Buscar

Online 1

Prévia do material em texto

Online 1
O CONTINENTE AMERICANO NAS PRIMEIRAS DÉCADAS DO SÉCULO XX E A REVOLUÇÃO MEXICANA
Introdução
Nesta aula, vamos analisar os principais aspectos que caracterizam o continente americano nas primeiras décadas do século XX, com destaque para a consolidação do modelo republicano na região e a consolidação da democracia. Analisaremos ainda a primeira revolução ocorrida no continente, a Revolução Mexicana, as lutas camponesas que ocorreram nessa revolução e seu legado para a história do continente no século XX. É inegável que os Estados Unidos tiveram forte influência na condução da política da região, assim como se consolidaram ao longo de todo o século XX como um país importante internacionalmente. Essa influência deixou marcas em todas as partes do mundo; na América Latina, foi exercida de forma intensa, sobretudo em virtude da proximidade territorial, o que fez com que os estadunidenses interviessem direta ou indiretamente em diferentes momentos da história latino-americana.
O continente americano no início do século XX
A história do continente americano sempre foi marcada por acontecimentos de suma importância. Para conhecermos um pouco mais a região, vamos destacar alguns aspectos que marcaram os países que fazem parte desse continente e algumas de suas especificidades.
Ele é formado por um conjunto de países que foram colonizados principalmente por Portugal, Espanha e Inglaterra.
Nele, a colonização inglesa deu origem aos Estados Unidos da América, formado por um conjunto de colônias que buscaram sua independência e se consolidaram ao longo dos séculos XIX e XX, e tiveram grande importância na configuração do continente americano nas primeiras décadas do século XX e a revolução mexicana.  
O processo de independência das colônias inglesas serviu de inspiração para que outras colônias também buscassem sua liberdade. Esse fator, aliado a outros, gerou uma onda de independências em toda a região latino-americana e culminou na formação de vários países independentes, que herdaram dos Estados Unidos o conceito de democracia e de república. As colônias da Espanha e a de Portugal deram origem, em grande parte, à região conhecida como América Latina.
Influência da religião
Quando analisamos o continente americano no início do século XX, percebemos algumas especificidades comuns à região, como a forte dominação econômica estadunidense que passou a fazer parte da localidade com os processos de independência latino-americanos.
A influência dos Estados Unidos se consolidou com a Doutrina Monroe e sua “América para os americanos” (1823).
Doutrina Truman
Outros fatores
O legado de um passado colonial também acompanhou a região, aliado a fortes dificuldades econômicas de estabilização financeira e à manutenção de interesses regionais. Fator que se consolidou na participação do país em diferentes acontecimentos, como a independência de Cuba, do Panamá e a Revolução Mexicana, todas essas como forma de garantir seus interesses na região.
No contexto das relações entre Estados Unidos e América Latina no início do século XX, destacamos alguns aspectos que merecem uma atenção especial de nossa parte.
Intervencionismo dos Estados Unidos
O intervencionismo estadunidense na América Latina durante o início do século XX foi um fator sólido e se consolidou por meio de algumas ações do país na área, como a Emenda Platt, que dava aos Estados Unidos o direito de intervirem militarmente na ilha para a garantia de seus interesses.
Estados Unidos x América Latina
Cuba era uma das principais colônias espanholas na América, mas sua economia, assentada na produção de açúcar, era dominada, em grande parte, pelos estadunidenses. Entre os anos de 1895 e 1898, a ilha lutou por sua independência. 
Um conflito entre Estados Unidos e Espanha, a Guerra Hispano-Americana, ocorrida por causa do afundamento de um navio estadunidense no porto de Havana, o USS Maine (1898), deu início à guerra. 
O motivo alegado pelos Estados Unidos para a guerra era proteger os interesses cubanos junto à Espanha, o que na prática se revelou em uma mudança de controle na ilha, que passou a ser uma espécie de protetorado estadunidense. É importante destacar que os Estados Unidos tinham grande interesse em Cuba, pois ela se localizava estrategicamente perto do Golfo do México. O fato de ter se tornado um protetorado consolida-se por meio da Emenda Platt (1901), presente na Constituição estadunidense e que serviu para garantir os interesses do país na região. Essa emenda garantiu ainda aos estadunidenses o direito de possuírem uma base naval na ilha, Guantánamo. A Emenda Platt foi revogada em 1930, mas a ilha continuou sob forte influência dos Estados Unidos até a Revolução Cubana, em 1959. 
Para fortalecer ainda mais seu poder na região, os Estados Unidos, por meio da figura do presidente Theodore Roosevelt, iniciou a política do Big Stick, ou Grande Porrete, uma consolidação da Doutrina Monroe. O objetivo dessa política era proteger os interesses econômicos dos Estados Unidos na região da América Latina utilizando, se necessário, a força para a garantia de seus interesses, assumindo o papel de polícia internacional na região.
Diplomacia do dólar e a criação do Panamá
Outro fator que consolidou a posição estadunidense na América Latina foi a implementação da diplomacia do dólar, criada pelo presidente William Taft. Ela tinha o objetivo de aumentar a influência dos Estados Unidos na região pela concessão de empréstimos, visando fortalecer a dependência econômica da América Latina e iniciando um imperialismo econômico que caracterizou a ação dos Estados Unidos nessa região ao longo de quase todo o século XX.
Tivemos ainda a participação efetiva dos Estados Unidos na criação do Panamá. O país, que inicialmente era controlado pela Colômbia, obteve apoio estadunidense para lutar por sua independência. O objetivo inicial dos Estados Unidos era a construção de um canal marítimo que ligasse os oceanos Atlântico e Pacífico, um ponto importante para o comércio na região. As obras para o canal iniciaram-se em 1880, parando depois por questões financeiras. Os Estados Unidos assumiram a continuidade da obra, encerrada em 1913, e estimularam os panamenhos a buscarem sua independência junto à Colômbia, o que se consolidou em 1903. Após a independência, o Panamá concedeu aos estadunidenses o controle sobre a zona do Canal do Panamá. O controle do canal voltou para o Panamá em 1999.
Ainda sobre a presença estadunidense na região da América Latina, Leandro Karnal (2007, p. 169) afirma que:
Entre 1900 e 1920, os EUA intervieram nos assuntos internos de pelo menos seis países do Hemisfério. Sob William Howard Taft (1909-1913), sucessor de Roosevelt, o intervencionismo norte-americano assumiu uma conotação claramente econômica, ao passo que, mais tarde, sob Woodrow Wilson (1913-1921), assumiu a forma de “imperialismo missionário”: os norte-americanos se reservavam o direito de “esclarecer e elevar povos”, pela força, se necessário. O presidente Wilson fazia discursos anticolonialistas e, apesar disso, interveio em Cuba, estabeleceu protetorados norte-americanos no Haiti e na República Dominicana e ainda apoiou uma ditadura na Nicarágua. O conflito mais visível entre princípios e práticas ocorreu durante a Revolução Mexicana, quando levou os Estados Unidos à beira da guerra a fim de “ensinar o conturbado México a eleger boa gente”.
Revolução Mexicana- 
Miguel Hidalgo
A primeira revolução no continente americano no século XX ocorreu no México e marcou a história das lutas camponesas na região.
José Maria Moleros
O México se tornou um país independente e proclamou-se república em 1824, após uma guerra empreendida contra sua metrópole, a Espanha. 
Essa guerra foi liderada pelos religiosos Miguel Hidalgo y Costilla e José María Morelos, que lutavam sobretudo contra a elite hispânica existente na região e contra os criollos, filhos de espanhóis nascidos na América e que também ocupavam altoscargos na administração regional.
Desfecho
A luta pela independência foi árdua. Terminou com a vitória dos revolucionários, mas não garantiu um México igualitário e com condições melhores para os mexicanos. Houve uma ampliação da autonomia das elites que já dominavam a região, e o sonho de um México independente e mais justo acabou não se consolidando.
A Revolução Mexicana foi o movimento de contestação mais violento e de maior amplitude ocorrido nas Américas. Teve, como traços peculiares, o intenso envolvimento popular, sobretudo camponês, e um processo de institucionalização que a faz presente até os nossos dias.
Questão da terra
Para melhor compreendermos a revolução, voltaremos nossos olhos para a questão da terra, fator de imensa importância no contexto da revolução, e para a luta contra o grande latifúndio.
Muitas comunidades indígenas haviam recebido suas terras por meio de doações da Coroa sob a forma de propriedade comunal. Em virtude disso, a maioria não tinha registro dessas terras. Sem ter como provar ao governo a propriedade de suas terras, os indígenas perderam-nas por meio do confisco de terras empreendido em nome do Estado. Isso gerou a desapropriação de milhares de hectares em todo o México e levou à formação de enormes latifúndios, com as comunidades indígenas passando a servir como mão de obra.
Esse alto índice de concentração de terras gerou revoltas entre os camponeses em todo o país. Expulsos de suas terras em decorrência de uma ocupação fraudulenta, a única alternativa era trabalhar nas minas ou nas plantations. 
 Ao contexto da questão agrária no México somamos ainda a questão política. Dentro de um quadro de disputas de poder, temos o embate entre os centralistas e os federalistas, que disputavam entre si o controle do país. Os primeiros defendiam a centralização do poder na capital do México; os últimos, mais autonomia local e dos interesses regionais. Os federalistas se associaram aos estadunidenses; os centralistas, aos ingleses.
Expansão dos Estados Unidos
Não podemos deixar de destacar que os Estados Unidos avançaram bastante sobre o território mexicano, conforme o mapa ao lado, no qual vemos o expansionismo do país no século XIX, culminando na diminuição do território mexicano.
Sobre a guerra entre Estados Unidos e México, um conflito sangrento iniciado em 1846 e que se estendeu por toda a região mexicana, Mariza de Carvalho Soares (2000, p. 20) afirma que..
 A guerra durou dois anos e terminou com a derrota dos mexicanos, que concordaram com a assinatura do Tratado de Guadalupe Hidalgo. De acordo com esse tratado, o México cedia aos Estados Unidos o Novo México e a Califórnia por U$$ 15 milhões. Ficava estabelecido ainda que o Rio Grande passaria a ser a nova fronteira entre os dois países. Com esse acordo, os Estados Unidos ganharam cerca de 800.000 Km2 de novos territórios que hoje formam os estados da Califórnia, Nevada, Utah, Novo México, Arizona e ainda parte do Colorado e de Wyoming. No ano seguinte os americanos descobriram ricas minas de ouro na Califórnia.
Pelo mapa, pudemos perceber que o território estadunidense avançou bastante sobre o território mexicano, ampliando suas fronteiras em um momento estratégico de expansão do país e garantindo ganho financeiro com a descoberta do ouro.
A POLÍTICA INTERNA MEXICANA
Nesta questão, a aliança dos centralistas com o capital inglês acabou conduzindo ao governo Porfírio Díaz, que governou entre 1877 e 1910.
Díaz era um general do Exército mexicano que iniciou um movimento contra a permanência do então presidente Benito Juárez.
Após a morte de Juárez, Díaz se elegeu presidente do México, dando início ao que ficou conhecido como porfiriato.
Nos primeiros anos do século XX, iniciou-se um processo de contestação do governo de Díaz, desencadeando um movimento revolucionário no âmbito nacional que contou com forte adesão popular. Com intensas manifestações de oposição que partiram, inicialmente, do operariado, insatisfeito com as péssimas condições de trabalho a que eram submetidos.
Para enfrentar politicamente Díaz, foi lançado como candidato à presidência Francisco Madero, um advogado pertencente a uma das famílias mais ricas do México.
Madero defendia a democratização e o respeito à Constituição, sendo um liberal por formação e preocupado com as liberdades políticas. Contou com o apoio de diferentes setores, entre eles vários líderes rurais mexicanos, sendo os mais conhecidos Pancho Villa e Emiliano Zapata. Clique aqui e saiba o que aconteceu a Madero.( FOLHAS IMPRESSAS)
Um México após revolução
Acompanhamos as diferentes forças que se organizam em torno do projeto de um novo México.
No México, muitos líderes falaram em nome da revolução, que assumiu numerosas vertentes ao longo de sua história, adquirindo diferentes significados para os envolvidos.
Fator de maior destaque nesse processo foi a luta do campesinato e sua defesa da reforma agrária. Um milhão de mexicanos, a maioria camponeses pobres, perdeu a vida entre 1910 e 1920 lutando em prol de um país mais justo e igualitário.
A Revolução Mexicana foi caracterizada por não ter um projeto aglutinador que unisse todos os integrantes do movimento na luta por algo maior. Havia interesses imediatos, e a possibilidade de vê-los supridos foi algo desagregador de todo o processo.
Para a história das lutas na região, a Revolução Mexicana levantou uma bandeira que, durante muito tempo, acompanhou a América Latina: a reforma agrária.
O alto índice de concentração de terras foi um fator marcante na região e gerou movimentos de contestação em diferentes partes. Ainda hoje há uma luta pela distribuição de terras e por um olhar diferenciado para o campesinato, tão sofrido em toda a região.
A Guerra de Secessão  foi um conflito entre estados do norte e estados do sul dos Estados Unidos determinante para o destino do país.
No decorrer do século XIX, as regiões norte e sul do país assumiram características diferenciadas. A diferença se tornou tamanha que levou a um conflito direto entre as regiões. O norte dos Estados Unidos recebeu um grande número de imigrantes que se tornou mão-de-obra para os empreendimentos industriais que vinham se expandindo. Logo os investimentos se transformaram em uma grande industrialização que resultaram em um enorme crescimento econômico da região norte. O poderio obtido pela burguesia industrial naturalmente se converteu em representatividade política e disputa por interesses. Por outro lado, a região sul dos Estados Unidos desenvolvia um sistema tradicional de produção baseada em grandes propriedades e, sobretudo, na utilização de mão-de-obra escrava. Assim, os interesses da burguesia industrial do norte do país entraram em choque com os interesses da aristocracia agrária do sul do país, convertendo-se em grandes tensões políticas e sociais.
O ambiente ficou mais acirrado nos Estados Unidos quando, em 1861, Abraham Lincoln  venceu as eleições presidenciais. O novo presidente era um republicano contrário à escravidão ainda praticada no sul do país. Naquela época, os Estados Unidos eram formados por 24 estados, dos quais 15 adotavam a escravidão como prática legal. Em função da clara diferença de interesses entre os grupos, onze estados defensores da escravidão como elemento dos meios de produção uniram-se e declararam-se independentes do restante do país. A secessão criou um novo país com o nome de Estados Confederados da América. Mais do que nunca, estava declarada a divergência entre as regiões e evidente a fragmentação do país. No dia 12 de abril de 1861, forças armadas representantes dos estados confederados do sul que haviam fundado um novo país atacaram o Fort Sumter, posto militar dos estados do norte, na Carolina do Sul. Seria o estopim para o início efetivo de uma guerra.
A Guerra de Secessão, que é também chamada de Guerra Civil Americana, colocou em conflito armado os onze estados confederados do sul do país contra os estados do norte. Os sulistas defendiam interesses aristocráticos, latifundiáriose escravistas, práticas que determinavam a economia e o modo de produção da região. Por outro lado, os habitantes do norte do país já haviam desenvolvido significativa capacidade industrial e, em geral, descartavam o uso da mão-de-obra escrava como opção correta para o crescimento econômico. Estas diferenças seriam fundamentais para se determinar o progresso econômico do país e as causas da guerra. A região norte estava interessada em expandir o mercado interno e implementar barreiras protecionistas para que seus produtos tivessem vasão e a industrialização continuasse em crescimento. Já o sul acompanhava o modelo semelhante ao desenvolvido no Brasil, defendendo a abertura para as agro-exportações em uma produção sedimentada no trabalho escravo de negros africanos.
A Guerra de Secessão durou até o dia 28 de junho de 1865, quando tropas remanescentes dos estados confederados do sul assinaram a rendição. Foi o conflito que mais mortes causou entre os estadunidenses, matando aproximadamente 970 mil pessoas. O resultado da guerra foi a demonstração do poder dos estados do norte, que já eram mais desenvolvidos do que os estados do sul. Ao fim do conflito, com os interesses da região sul derrotados, os Estados Unidos aboliram por completo a escravidão no país e assumiram uma postura econômica na linha dos interesses do norte, guiada para o desenvolvimento industrial e expansão do mercado interno. Elementos que permitiram o enorme desenvolvimento tecnológico e econômico do pais e criaria as condições necessárias para que os Estados Unidos assumissem posição de destaque no mundo na época da Primeira Guerra Mundial.
Tratado de Versalhes foi um tratado de paz que determinou os termos de paz na Europa pondo fim oficialmente àPrimeira Guerra Mundial. A data de sua assinatura é 28 de junho de 1919 e teve lugar na cidade de Versalhes, antiga residência do monarca da França. Além do acerto da paz entre os beligerantes, este documento abordava também a criação da Liga das Nações, organização destinada a promover a paz e a prevenir conflitos entre seus membros.
���O tratado foi negociado durante cerca de seis meses de deliberações, contados a partir do armistício  de novembro de 1918, que pôs fim aos combates propriamente ditos. O ponto principal do tratado estipulava que a Alemanha seria apontada como a responsável pelo início da guerra, e assim sendo, deveria cumprir uma série de reparações destinadas aos integrantes da Tríplice Entente, o nome da coalização adversária de Alemanha e seus aliados. Entre tais reparações estava a obrigação de ceder partes de seu território aos países fronteiriços, perda de seu império colonial na África, Ásia e no Pacífico, a ser dividido entre os vencedores do conflito, além de diminuição do exército, cessão de exploração de recursos econômicos de regiões estratégicas do país, além de uma soma absurda de indenizações a ser paga.
A assinatura de um tratado tão severo causou choque e imensa desilusão na Alemanha. A população em geral descrevia como humilhação e desonra a aceitação por parte de seu próprio governo de tão severas e opressivas condições, sem ao menos um maior esforço em conduzir negociações de paz mais detalhadas ou planejadas. Claro, que ante tal clima de revolta, não faltaram os protestos e turbulências de ordem político-social ameaçando a própria estrutura do país.
É consenso entre a maioria dos historiadores que, nas exigências exacerbadas do Tratado de Versalhes podemosencontrar as sementes da Segunda Guerra Mundial, pois, uma nação humilhada e aparentemente sem rumo como a Alemanha foi claramente presa fácil de uma doutrina heterodoxa, autoritária e delirante como a do Nazi-facismo.
Além disso, é creditado ao Tratado de Versalhes uma série de desarranjos e focos de crise, como por exemplo, o conflito entre israelenses e árabes, que não aceitam as decisões do tratado com respeito ao delineamento de suas respectivas fronteiras, resultado da divisão das áreas do então extinto Império Otomano.
A questão dos curdos também deve muito a Versalhes, pois foi-lhes prometido direito à autodeterminação, a qual este povo ainda aguarda. Até países distantes do conflito como Ruanda e Burundi devem sua existência ao Tratado de Versalhes, pois foram desmembrados da antiga colônia alemã da África Oriental e entregues à administração belga.

Continue navegando