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05. Direito Processual Penal e Processual Penal Militar


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PMPR - APMG – CFSd/PM - PLANO DE DISCIPLINA – DIREITO PROCESSUAL PENAL E PROCESSUAL PENAL MILITAR	
POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ
DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA
ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊ
	PLANO DE DISCIPLINA
	IDENTIFICAÇÃO
	CURSO:
	Curso de Formação de Soldados Policiais Militares
	DISCIPLINA:
	Direito Processual Penal e Processual Penal Militar
	CARGA HORÁRIA:
	30 horas
	AREA DO ENSINO:
	Fundamental
	REVISTO EM (DATA):
	Fevereiro de 2016
	EMENTA:
	Polícia judiciária militar: conceito, exercício, delegação do exercício e competência. Inquérito policial: investigação preparatória; início do inquérito; diligências. Prisão em Flagrante. Imunidades. Preservação do local de crime: prova; prova material; prova subjetiva; local de crime.
	OBJETIVOS:
	a. Empregar os princípios doutrinários preconizados pela legislação Processual Penal Militar.
b. Conhecer os aspectos técnico-jurídicos processuais, objetivando facilitar o entendimento e os seus significados.
c. Compreender os procedimentos processuais que deverão ser adotados em situações decorrentes de ações e/ou operações policiais militares.
d. Desempenhar as funções de escrivão em um inquérito policial militar e em autos de prisão em flagrante delito.
	ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS:
	- Dinâmicas de grupo com discussões e participação ativa dos discentes;
- Aulas expositivas dialogadas com apoio de audiovisuais;
- Projeção de vídeos e outras mídias;
- A avaliação de aprendizagem será composta por uma prova escrita com duração de 2 (duas) horas-aula, englobando as UDs I, II, III e IV.
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UNIDADES DIDÁTICAS
	UNIDADE DIDÁTICA I – DA POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR
	CARGA HORÁRIA 2 h/a
	ASSUNTOS
	OBJETIVOS ESPECÍFICOS
	Nº de
Sessões
	1. Conceito.
2. Exercício.
3. Delegação do Exercício.
4. Competência.
	- Conceituar Polícia Judiciária Militar.
- Identificar as autoridades que exercem a Polícia Judiciária Militar.
- Citar as condições de delegação do exercício de Polícia Judiciária Militar.
- Definir a competência da Polícia Judiciária Militar.
	2
	UNIDADE DIDÁTICA II – DO INQUÉRITO POLICIAL
	CARGA HORÁRIA 9 h/a
	ASSUNTOS
	OBJETIVOS ESPECÍFICOS
	Nº de
Sessões
	1. Da investigação preparatória:
- Inquérito policial e IPM.
- Finalidade do inquérito.
- Competência (rectius: atribuições).
- Incomunicabilidade.
	- Diferenciar Inquérito policial de Inquérito Policial Militar, caracterizando a finalidade e a natureza de cada um.
- Definir a competência para instaurar, presidir, solucionar e encaminhar Inquéritos.
- Identificar os aspectos legais quanto à incomunicabilidade de pessoas que devem prestar depoimentos nos inquéritos.
	2
	2. Início do inquérito:
- Notícia crime.
- Instauração de ofício.
- Instauração por meio de requisição.
- Instauração por meio de requerimento.
- Providências que o ofendido pode tomar.
	-	A hipótese de requisição do Ministério da Justiça.
	- Limite de tempo para ouvida (oitiva):
- Das testemunhas; Do ofendido; e Do acusado.
	- A ampla defesa dentro do inquérito policial.
	- Identificar as formas pelas quais um inquérito poderá ser iniciado.
- Reconhecer os requisitos para a instauração de inquérito policial pelo Ministério da Justiça
- Conceituar ampla defesa, citando suas implicações legais;
- Citar os prazos para a oitiva na fase de inquérito policial.
- Descrever as atribuições do escrivão de um inquérito policial militar.
	4
	3. Diligências:
	- Da busca e apreensão.
	- Apreensão de objetos e instrumentos do crime.
	- Do reconhecimento; Das acareações; Dos exames periciais; Reprodução simulada.
	- Conceituar diligência dentro de um processo penal; 
- Descrever as formas de buscas e apreensões e a conduta legal a ser observada;
- Reconhecer as formalidades legais para a realização de uma diligência
- Mencionar como podem ser requisitados e realizados os exames periciais
- Citar os pressupostos e condições para a reprodução simulada de fatos em apuração.
	3
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	UNIDADE DIDÁTICA III – DA PRISÃO EM FLAGRANTE
	CARGA HORÁRIA 8 h/a
	ASSUNTOS
	OBJETIVOS ESPECÍFICOS
	Nº de
Sessões
	1. Flagrante:
- Conceito.
- Fundamentos da prisão em flagrante.
- Espécies de flagrantes.
- Sujeito ativo.
- Sujeito passivo.
-	Infrações permanentes e habituais.
-	O auto de prisão em flagrante: formalidades, importância das formalidades, prazo para a lavratura do auto.
-	A nota de culpa.
-	Comunicação da prisão.
-	Infração praticada em presença da autoridade, ou contra esta, no exercício de suas funções
- Uso de Algema.
	- Conceituar flagrante delito.
- Citar as espécies de flagrantes.
- Citar quem pode realizar uma prisão em flagrante, e quais são os requisitos para a sua consecução.
- Reconhecer a natureza jurídica da prisão em flagrante delito.
- Identificar a importância da nota de culpa.
- Diferenciar testemunhas do ato e do fato.
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	2. Imunidades
- Parlamentares
- Diplomáticas.
	
	2
	UNIDADE DIDÁTICA IV – PRESERVAÇÃO DO LOCAL DO CRIME
	CARGA HORÁRIA 9 h/a
	ASSUNTOS
	OBJETIVOS ESPECÍFICOS
	Nº de
Sessões
	1. Prova
Classificação:
Material; Subjetiva; Elemento de prova, Meio de Prova, Instrumento de Prova, Produção de prova, Aspectos legais, Atribuições e competências nas fases policial e judicial.
	Diferenciar a classificação de provas.
Identificar os diferentes tipos de Prova.
Descrever as competências nas fases policial e judicial
	2
	2. A Prova Material
- Vestígios, evidências e indícios;
- Tipos de vestígios ou evidências;
- Características especiais de vestígios encontrados na cena de crime.
Preservação da prova material.
	Diferenciar Vestígios, Evidências e Indícios.
Conhecer os tipos de vestígios ou evidências.
Conhecer as características especiais de vestígios na cena do crime.
- Conhecer os métodos da Preservação da prova material.
	2
	3. A Prova Subjetiva
- Conceito e valor jurídico;
- Abordagem de testemunha, vítimas e suspeitos;
- Técnicas de Abordagem;
- Circunstâncias e condições especiais a serem consideradas;
- Preservação da prova subjetiva. 
	Conceituar valor jurídico.
Conhecer as técnicas de abordagem.
Identificar prova subjetiva.
	2
	4. Local de Crime
- Definição de local de crime
- Classificação de local de Crime
- Técnicas de isolamento de local de crime
- Técnicas de preservação de local de crime
- Protocolos de procedimentos de cada organização de Segurança Pública.
- A relação entre diferentes profissionais de Segurança Pública na cena do crime
- Trato com a imprensa, parentes da vítima e/ou populares em geral.
	Identificar local de crime.
Entender a classificação de local de crime.
Conhecer as técnicas e preservação de isolamento de local de crime
Identificar protocolos e procedimentos de cada organização de Segurança Pública
Conhecer as técnicas para o tratamento com a imprensa, parentes da vitima e/ou populares em geral. .
	3
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
	PROCESSO DE
AVALIAÇÃO
	INSTRUMENTOS DE MEDIDA
	UD
AVALIADAS
	
	TIPOS DE PROVA
	TEMPO DESTINADO
	
	VERIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM ÚNICA
	Escrita
	2 h
	Unidades Didáticas I,II, III e IV
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	BIBLIOGRAFIA
	
Decreto-Lei nº 3.689, de 3 Out 941 – Código de Processo Penal (CPP).
Decreto-Lei nº 1.002, de 21 Out 69 - Código de Processo Penal Militar (CPPM).
Modelos de Formulários para os processos e procedimentos no âmbito da PMPR - PORTARIA DO COMANDO-GERAL Nº 1.300, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2009.
Súmula Vinculante nº 11 do Supremo Tribunal Federal, de 13 Ago 2008.
ACOSTA, Walter P. O processo penal. 22. ed. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 1995. 
ALBERGARIA, Jason. Manual de direito penitenciário. Rio de Janeiro: Aide, 1993. 
ALBERGARIA, Jason. Das penas e daexecução penal. Belo Horizonte: Del Rey, 1995. 
AZKOUL, Marco Antônio. A polícia e sua função constitucional. São Paulo: Oliveira Mendes, 1998. 
BATISTA, Weber Martins. Liberdade provisória. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1985. 
BATISTA, Weber Martins; FUX, Luiz. Juizados especiais cíveis e criminais e suspensão condicional do Processo Penal. Rio de Janeiro: Forense,1996. 
BENETI, Sidnei Agostinho. Execução penal. São Paulo: Saraiva, 1996. 
BITTENCOURT, Cézar Roberto. Juizados especiais criminais e alternativas à pena de prisão. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1995. 
ESPÍNOLA FILHO, Eduardo. Código de processo penal brasileiro anotado. 5. ed. Rio de Janeiro: Borsoi, 1954. 9 v. 
GOMES, Luiz Flávio. Suspensão condicional do processo penal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1995. 
GRECO FILHO, Vicente. Manual de processo penal. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 1995. 
GRINOVER, Ada Pellegrini. A polícia à luz do direito. São Paulo: Vertice, 1991. 
GRINOVER, Ada Pellegrini; GOMES FILHO, Antônio Magalhães; FERNANDES, Antônio Scarance. As nulidades no processo penal. 6. ed. 
São Paulo: Revista dos Tribunais, 1997. 316 p. 
GRINOVER, Ada Pellegrini; GOMES FILHO, Antônio Magalhães; FERNANDES, Antônio Scarance. 
Recursos no processo penal. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1997. 446 p. (2ª tiragem: 1998). 
GRINOVER, Ada Pellegrini; GOMES FILHO, Antônio Magalhães; FERNANDES, Antônio Scarance et. al. Juizados especiais criminais: comentários à Lei n. 9.099/95. 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999. 416 p. JARDIM, Afrânio Silva. Direito processual penal. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1992. 
LEAL, Antônio Luiz da Câmara. Comentários ao código de processo penal brasileiro. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1942. 4 v. 
MARQUES, José Frederico. Elementos de direito processual penal. Campinas: Bookseller, 1997. 4 v. 
MIOTTO, Armida Bergamini. Curso de direito penitenciário. São Paulo: Saraiva, 1975. 2 v. 
 Bases curriculares - 111 
CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 17 ed. São Paulo: Saraiva, 2010. 
MIRABETE, Julio Fabbrini. Execução penal. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2006. 
MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo penal. 18. ed. São Paulo: Atlas, 2006. 
MIRABETE, Julio Fabbrini. Código de processo penal interpretado. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 
NORONHA, Edgard Magalhães. Curso de direito processual penal. São Paulo: Saraiva, 1989. 
PITOMBO, Sérgio Marcos de Moraes. Inquérito policial: novas tendências. Belém: Cejup, 1987. 
TORNAGHI, Hélio. Instituições de processo penal. 2. ed. São Paulo, 1977. 4 v. 
TORNAGHI, Hélio. A relação processual penal. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 1987. 
TORNAGHI, Hélio. Curso de processo penal. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1987. 2 v. 
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo penal. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 1986. 4 v. 
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Prática de processo penal. 13. ed. Bauru: Jalovi, 1989. 
TUCCI, Rogério Lauria. Persecução penal, prisão e liberdade. São Paulo: Saraiva, 1980. 
VARGAS, José Cirilo de. Processo penal e direitos fundamentais. Belo Horizonte: Del Rey, 1992.
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