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�PAGE �1� PMPR - APMG – CFSd/PM - PLANO DE DISCIPLINA – DIREITO PROCESSUAL PENAL E PROCESSUAL PENAL MILITAR POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA ACADEMIA POLICIAL MILITAR DO GUATUPÊ PLANO DE DISCIPLINA IDENTIFICAÇÃO CURSO: Curso de Formação de Soldados Policiais Militares DISCIPLINA: Direito Processual Penal e Processual Penal Militar CARGA HORÁRIA: 30 horas AREA DO ENSINO: Fundamental REVISTO EM (DATA): Fevereiro de 2016 EMENTA: Polícia judiciária militar: conceito, exercício, delegação do exercício e competência. Inquérito policial: investigação preparatória; início do inquérito; diligências. Prisão em Flagrante. Imunidades. Preservação do local de crime: prova; prova material; prova subjetiva; local de crime. OBJETIVOS: a. Empregar os princípios doutrinários preconizados pela legislação Processual Penal Militar. b. Conhecer os aspectos técnico-jurídicos processuais, objetivando facilitar o entendimento e os seus significados. c. Compreender os procedimentos processuais que deverão ser adotados em situações decorrentes de ações e/ou operações policiais militares. d. Desempenhar as funções de escrivão em um inquérito policial militar e em autos de prisão em flagrante delito. ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS: - Dinâmicas de grupo com discussões e participação ativa dos discentes; - Aulas expositivas dialogadas com apoio de audiovisuais; - Projeção de vídeos e outras mídias; - A avaliação de aprendizagem será composta por uma prova escrita com duração de 2 (duas) horas-aula, englobando as UDs I, II, III e IV. � UNIDADES DIDÁTICAS UNIDADE DIDÁTICA I – DA POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR CARGA HORÁRIA 2 h/a ASSUNTOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS Nº de Sessões 1. Conceito. 2. Exercício. 3. Delegação do Exercício. 4. Competência. - Conceituar Polícia Judiciária Militar. - Identificar as autoridades que exercem a Polícia Judiciária Militar. - Citar as condições de delegação do exercício de Polícia Judiciária Militar. - Definir a competência da Polícia Judiciária Militar. 2 UNIDADE DIDÁTICA II – DO INQUÉRITO POLICIAL CARGA HORÁRIA 9 h/a ASSUNTOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS Nº de Sessões 1. Da investigação preparatória: - Inquérito policial e IPM. - Finalidade do inquérito. - Competência (rectius: atribuições). - Incomunicabilidade. - Diferenciar Inquérito policial de Inquérito Policial Militar, caracterizando a finalidade e a natureza de cada um. - Definir a competência para instaurar, presidir, solucionar e encaminhar Inquéritos. - Identificar os aspectos legais quanto à incomunicabilidade de pessoas que devem prestar depoimentos nos inquéritos. 2 2. Início do inquérito: - Notícia crime. - Instauração de ofício. - Instauração por meio de requisição. - Instauração por meio de requerimento. - Providências que o ofendido pode tomar. - A hipótese de requisição do Ministério da Justiça. - Limite de tempo para ouvida (oitiva): - Das testemunhas; Do ofendido; e Do acusado. - A ampla defesa dentro do inquérito policial. - Identificar as formas pelas quais um inquérito poderá ser iniciado. - Reconhecer os requisitos para a instauração de inquérito policial pelo Ministério da Justiça - Conceituar ampla defesa, citando suas implicações legais; - Citar os prazos para a oitiva na fase de inquérito policial. - Descrever as atribuições do escrivão de um inquérito policial militar. 4 3. Diligências: - Da busca e apreensão. - Apreensão de objetos e instrumentos do crime. - Do reconhecimento; Das acareações; Dos exames periciais; Reprodução simulada. - Conceituar diligência dentro de um processo penal; - Descrever as formas de buscas e apreensões e a conduta legal a ser observada; - Reconhecer as formalidades legais para a realização de uma diligência - Mencionar como podem ser requisitados e realizados os exames periciais - Citar os pressupostos e condições para a reprodução simulada de fatos em apuração. 3 � UNIDADE DIDÁTICA III – DA PRISÃO EM FLAGRANTE CARGA HORÁRIA 8 h/a ASSUNTOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS Nº de Sessões 1. Flagrante: - Conceito. - Fundamentos da prisão em flagrante. - Espécies de flagrantes. - Sujeito ativo. - Sujeito passivo. - Infrações permanentes e habituais. - O auto de prisão em flagrante: formalidades, importância das formalidades, prazo para a lavratura do auto. - A nota de culpa. - Comunicação da prisão. - Infração praticada em presença da autoridade, ou contra esta, no exercício de suas funções - Uso de Algema. - Conceituar flagrante delito. - Citar as espécies de flagrantes. - Citar quem pode realizar uma prisão em flagrante, e quais são os requisitos para a sua consecução. - Reconhecer a natureza jurídica da prisão em flagrante delito. - Identificar a importância da nota de culpa. - Diferenciar testemunhas do ato e do fato. 6 2. Imunidades - Parlamentares - Diplomáticas. 2 UNIDADE DIDÁTICA IV – PRESERVAÇÃO DO LOCAL DO CRIME CARGA HORÁRIA 9 h/a ASSUNTOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS Nº de Sessões 1. Prova Classificação: Material; Subjetiva; Elemento de prova, Meio de Prova, Instrumento de Prova, Produção de prova, Aspectos legais, Atribuições e competências nas fases policial e judicial. Diferenciar a classificação de provas. Identificar os diferentes tipos de Prova. Descrever as competências nas fases policial e judicial 2 2. A Prova Material - Vestígios, evidências e indícios; - Tipos de vestígios ou evidências; - Características especiais de vestígios encontrados na cena de crime. Preservação da prova material. Diferenciar Vestígios, Evidências e Indícios. Conhecer os tipos de vestígios ou evidências. Conhecer as características especiais de vestígios na cena do crime. - Conhecer os métodos da Preservação da prova material. 2 3. A Prova Subjetiva - Conceito e valor jurídico; - Abordagem de testemunha, vítimas e suspeitos; - Técnicas de Abordagem; - Circunstâncias e condições especiais a serem consideradas; - Preservação da prova subjetiva. Conceituar valor jurídico. Conhecer as técnicas de abordagem. Identificar prova subjetiva. 2 4. Local de Crime - Definição de local de crime - Classificação de local de Crime - Técnicas de isolamento de local de crime - Técnicas de preservação de local de crime - Protocolos de procedimentos de cada organização de Segurança Pública. - A relação entre diferentes profissionais de Segurança Pública na cena do crime - Trato com a imprensa, parentes da vítima e/ou populares em geral. Identificar local de crime. Entender a classificação de local de crime. Conhecer as técnicas e preservação de isolamento de local de crime Identificar protocolos e procedimentos de cada organização de Segurança Pública Conhecer as técnicas para o tratamento com a imprensa, parentes da vitima e/ou populares em geral. . 3 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM PROCESSO DE AVALIAÇÃO INSTRUMENTOS DE MEDIDA UD AVALIADAS TIPOS DE PROVA TEMPO DESTINADO VERIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM ÚNICA Escrita 2 h Unidades Didáticas I,II, III e IV � BIBLIOGRAFIA Decreto-Lei nº 3.689, de 3 Out 941 – Código de Processo Penal (CPP). Decreto-Lei nº 1.002, de 21 Out 69 - Código de Processo Penal Militar (CPPM). Modelos de Formulários para os processos e procedimentos no âmbito da PMPR - PORTARIA DO COMANDO-GERAL Nº 1.300, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2009. Súmula Vinculante nº 11 do Supremo Tribunal Federal, de 13 Ago 2008. ACOSTA, Walter P. O processo penal. 22. ed. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 1995. ALBERGARIA, Jason. Manual de direito penitenciário. Rio de Janeiro: Aide, 1993. ALBERGARIA, Jason. Das penas e daexecução penal. Belo Horizonte: Del Rey, 1995. AZKOUL, Marco Antônio. A polícia e sua função constitucional. São Paulo: Oliveira Mendes, 1998. BATISTA, Weber Martins. Liberdade provisória. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1985. BATISTA, Weber Martins; FUX, Luiz. Juizados especiais cíveis e criminais e suspensão condicional do Processo Penal. Rio de Janeiro: Forense,1996. BENETI, Sidnei Agostinho. Execução penal. São Paulo: Saraiva, 1996. BITTENCOURT, Cézar Roberto. Juizados especiais criminais e alternativas à pena de prisão. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1995. ESPÍNOLA FILHO, Eduardo. Código de processo penal brasileiro anotado. 5. ed. Rio de Janeiro: Borsoi, 1954. 9 v. GOMES, Luiz Flávio. Suspensão condicional do processo penal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1995. GRECO FILHO, Vicente. Manual de processo penal. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 1995. GRINOVER, Ada Pellegrini. A polícia à luz do direito. São Paulo: Vertice, 1991. GRINOVER, Ada Pellegrini; GOMES FILHO, Antônio Magalhães; FERNANDES, Antônio Scarance. As nulidades no processo penal. 6. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1997. 316 p. GRINOVER, Ada Pellegrini; GOMES FILHO, Antônio Magalhães; FERNANDES, Antônio Scarance. Recursos no processo penal. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1997. 446 p. (2ª tiragem: 1998). GRINOVER, Ada Pellegrini; GOMES FILHO, Antônio Magalhães; FERNANDES, Antônio Scarance et. al. Juizados especiais criminais: comentários à Lei n. 9.099/95. 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999. 416 p. JARDIM, Afrânio Silva. Direito processual penal. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1992. LEAL, Antônio Luiz da Câmara. Comentários ao código de processo penal brasileiro. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1942. 4 v. MARQUES, José Frederico. Elementos de direito processual penal. Campinas: Bookseller, 1997. 4 v. MIOTTO, Armida Bergamini. Curso de direito penitenciário. São Paulo: Saraiva, 1975. 2 v. Bases curriculares - 111 CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 17 ed. São Paulo: Saraiva, 2010. MIRABETE, Julio Fabbrini. Execução penal. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2006. MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo penal. 18. ed. São Paulo: Atlas, 2006. MIRABETE, Julio Fabbrini. Código de processo penal interpretado. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2003. NORONHA, Edgard Magalhães. Curso de direito processual penal. São Paulo: Saraiva, 1989. PITOMBO, Sérgio Marcos de Moraes. Inquérito policial: novas tendências. Belém: Cejup, 1987. TORNAGHI, Hélio. Instituições de processo penal. 2. ed. São Paulo, 1977. 4 v. TORNAGHI, Hélio. A relação processual penal. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 1987. TORNAGHI, Hélio. Curso de processo penal. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1987. 2 v. TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo penal. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 1986. 4 v. TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Prática de processo penal. 13. ed. Bauru: Jalovi, 1989. TUCCI, Rogério Lauria. Persecução penal, prisão e liberdade. São Paulo: Saraiva, 1980. VARGAS, José Cirilo de. Processo penal e direitos fundamentais. Belo Horizonte: Del Rey, 1992. �PAGE �