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Bizu Estratégico de
Direito Processual
Penal
Bizu Estratégico p/ Polícia Federal
(Delegado)
Autores:
Bruna Caroline Biruel Caracho,
Gabriel Lourenço Carolino,
Waleska Alvarenga, Franco
Gomes Reginato, Danielle Pereira
Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli,
Kauê Salvaterra, Leonardo
Mathias
Bizu Estratégico de Direito
Processual Penal
19 de Outubro de 2020
 
 
 
 1 
38 
Bizu Estratégico de Direito Processual Penal- 
Delegado da Polícia Federal 
 
Olá, pessoal. Tudo certo? Neste material, trazemos uma seleção de bizus da disciplina 
de Direito Processual Penal, para o concurso de Delegado de Polícia Federal. 
Com a autorização de novo concurso para Delegado PF, o edital pode sair a qualquer 
momento. São previstas 300 vagas e queremos que esse material sirva na preparação para 
que uma das vagas seja sua! 
O objetivo é proporcionar uma revisão rápida e de alta qualidade aos alunos através 
de tópicos do conteúdo programático que possuem as maiores chances de incidência em 
prova. Todos os bizus destinam-se a alunos que já estejam na fase de revisão (que já 
estudaram o conteúdo teórico da disciplina). 
 Meu nome é Waleska Alvarenga. Pós-graduada em Direito Penal e Processo Penal. 
Graduada pela Faculdade de Direito de Ipatinga-FADIPA. Aprovada como Investigadora de 
Polícia, Delegada de Polícia Civil de Minas Gerais e Delegada de Polícia Civil do Rio Grande 
do Sul. 
Faço parte da equipe do Estratégia Concursos na área de Coaching, Estratégia 
Questões, Trilhas e Bizus estratégicos. Estou à disposição para o que vocês precisarem. 
Contem comigo. E lembrem-se: O segredo é não desistir!!! 
 
 
 
 
Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias
Bizu Estratégico de Direito Processual Penal
Bizu Estratégico p/ Polícia Federal (Delegado)
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ANÁLISE ESTATÍSTICA 
Pessoal, segue abaixo uma análise estatística dos assuntos mais exigidos em provas de 
Delegado de Polícia no âmbito da disciplina de Direito Processual Penal. Registre-se que 
foram cobradas 16 questões de Direito Processual Penal na nossa última prova. 
 
 
Direito Processual Penal 
Assunto 
 
% 
Introdução do Direito Proc. Penal 6,6% 
Inquérito Policial 18,8% 
Ação Penal. Ação Civil 12, 4% 
Jurisdição. Competência 9,8% 
Prova 15,7% 
Prisão e Liberdade Provisória 19, 3% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias
Bizu Estratégico de Direito Processual Penal
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CADERNO DE QUESTÕES 
Direito Processual Penal 
Assunto Bizus Caderno de Questões 
Introdução do Direito 
Proc. Penal 
1 a 4 
 
https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/fd039c53-2f09-4a49-8fb2-1e8f372378b1 
Inquérito Policial. 5 a 23 
 
https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/ac2e8b50-55a5-4f9d-947e-687cad759d71 
Ação Penal. Ação Civil 24 a 30 
 
https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/99bf059f-e207-463e-82a1-60f6f60b53c7 
Jurisdição e Competência 31 a 39 
 
https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/95d56ace-acb0-4f0d-99ad-54299f39207c 
Prova 40 a 58 
 
https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/c1a9e0a9-5db6-4b23-9963-70b52adbc489 
Prisão e Liberdade 
Provisória 
59 a 67 
https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/78032d81-3d62-4c0e-876f-ebb7d2168a13 
 
 
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Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias
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Edital de 2018: 1 Direto processual penal. 1.1 Princípios gerais, conceito, finalidade, características. 1.2 Fontes. 
1.3 Lei processual penal: fontes, eficácia, interpretação, analogia, imunidades. 1.4 Sistemas de processo penal. 2 
Inquérito policial. 2.1 Histórico; natureza; conceito; finalidade; características; fundamento; titularidade; grau de 
cognição; valor probatório; formas de instauração; notitia criminis; delatio criminis; procedimentos 
investigativos; indiciamento; garantias do investigado; conclusão; prazos. 2.2 Atribuições da polícia federal na 
persecução criminal: Lei nº 10.446/2002; jurisdição; competência; conexão e continência; prevenção; questões e 
procedimentos incidentes. 2.3 Competência da justiça federal, dos tribunais regionais federais, do STJ e do STF, 
conflito de competência. 3 Processo criminal: finalidade, pressupostos e sistemas. 4 Ação penal. 4.1 Conceito, 
características, espécies e condições. 4.2 Sujeitos do processo: juiz, Ministério Público, acusado e seu defensor, 
assistente, curador do réu menor, auxiliares da justiça, assistentes, peritos e intérpretes, serventuários da justiça, 
impedimentos e suspeições. 5 Juizados especiais criminais: aplicação na justiça federal. 6 Termo circunstanciado 
de ocorrência; atos processuais; forma, lugar e tempo. 7 Provas. 7.1 Conceito, objeto, classificação e sistemas 
de avaliação. 7.2 Princípios gerais da prova, procedimento probatório. 7.3 Valoração. 7.4 Ônus da prova. 7.5 
Provas ilícitas. 7.6 Meios de prova: perícias, interrogatório, confissão, testemunhas, reconhecimento de pessoas 
e coisas, acareação, documentos, indícios. 7.7 Busca e apreensão: pessoal, domiciliar, requisitos, restrições, 
horários. 8 Prisão. 8.1 Conceito, espécies, mandado de prisão e cumprimento. 8.2 Prisão em flagrante. 8.3 
Prisão temporária. 8.4 Prisão preventiva. 8.5 Princípio da necessidade, prisão especial, liberdade provisória. 8.6 
Fiança. 9 Sentença criminal. 9.1 Juiz, Ministério Público, acusado e defensor, assistentes e auxiliares da justiça. 
9.2 Citação, intimação, interdição de direito. 9.3 Processos dos crimes de responsabilidade dos funcionários 
públicos. 9.4 Sentença: coisa julgada, habeas corpus, mandado de segurança em matéria criminal. 10 Processo 
criminal de crimes comuns. 10.1 Lei nº 11.343/2006 e suas alterações (Tráfico ilícito e uso indevido de 
substâncias entorpecentes). 10.2 Lei nº 12.850/2013 e suas alterações (Crime organizado). 10.3 Lei nº 
7.492/1986 e suas alterações (Crimes contra o sistema Financeiro Nacional). 10.4 Lei nº 8.137/1990 e suas 
alterações (Crimes contra a ordem econômica e tributária e as relações de consumo). 10.5 Lei nº 9.613/1998 e 
suas alterações (Lavagem de dinheiro). 10.6 Lei nº 8.072/1990 e suas alterações (Crimes hediondos). 10.7 Lei nº 
7.716/1989 e suas alterações (Crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor). 10.8 Lei nº 9.455/1997 e 
suas alterações (Crimes de tortura). 10.9 Lei nº 9.605/1998 e suas alterações (Crimes contra o meio ambiente). 
10.10 Crimes de responsabilidade (Decreto-Lei nº 201/1967 e suas alterações, Lei nº 1.079/1950 e suas 
alterações e Lei nº 8.176/1991). 10.11 Lei nº 11.101/2005 e suas alterações (Crimes falimentares). 10.12 Lei nº 
8.666/1993 e suas alterações (Crimes nas licitações e contratos da administração pública); Lei nº 12.037/2009 e 
suas alterações. 11 Lei nº 9.296/1996 (Interceptação telefônica). 12 Lei nº 4.898/1965 e suas alterações (Direito 
de representação e processo de responsabilidade administrativa civil e penal nos casos de abuso de 
autoridade). 13 Lei nº 10.826/2003 e suas alterações (Estatuto do desarmamento). 14 Lei nº 5.553/1968 e suas 
alterações (Apresentação e uso de documento de identificação pessoal). 15 Lei nº 8.078/1990 e suas alterações 
(Código de Proteção e Defesa do Consumidor). 16 Lei nº 6.001/1973 e suas alterações (Estatuto do Índio).17 
Lei nº 8.069/1990 e suas alterações (Estatuto da Criança e do Adolescente). 18 Lei nº 4.737/1965 e suas 
alterações (Código Eleitoral). 19 Lei nº 7.210/1984 e suas alterações (Execução Penal). 20 Lei nº 5.250/1967 e 
suas alterações (Lei de Imprensa). 21 Lei nº 9.099/1995 e suas alterações (Juizados especiais criminais). 22 Lei nº 
12.830/2013. 23 Lei nº 13.257/2016 e suas alterações. 24 Lei nº 12.737/2012 (Lei de Crimes Cibernéticos). 25 
Jurisprudência e Súmulas dos Tribunais Superiores. 
 
Abordaremos até o conteúdo do tópico 10, já que a partir do tópico 10.1 está prevista a Legislação 
Especial, a qual será estudada em material próprio. 
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Bizu Estratégico de Direito Processual Penal
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Princípios Gerais e Sistemas de processo penal 
 
 
1) Princípios de Direito Processual Penal 
 
 Inércia - O Juiz não pode dar início ao processo penal, pois isto implicaria e violação 
da sua imparcialidade. Porém, não impede que o Juiz determine a realização de 
diligências que entender necessárias para elucidar questão relevante para o deslinde 
do processo. 
 Devido Processo Legal - Base principal do Direito Processual brasileiro. Trata-se da 
obediência ao rito previsto na Lei Processual (seja o rito ordinário ou outro), bem 
como às demais regras estabelecidas para o processo. 
 Presunção de não culpabilidade ou Presunção de inocência - Maior pilar de um 
Estado Democrático de Direito. Nenhuma pessoa pode ser considerada culpada (e 
sofrer as consequências disto) antes do trânsito em julgado se sentença penal 
condenatória. 
 Obrigatoriedade da fundamentação das decisões judiciais - Quando o Juiz indefere 
uma prova requerida, ou prolata a sentença, deve fundamentar seu ato, o que é 
determinado pela própria Constituição. 
 Publicidade - Os atos processuais e as decisões judiciais serão públicos. Essa 
publicidade NÃO É ABSOLUTA, podendo sofrer restrição, quando a intimidade das 
partes ou interesse público exigir (publicidade restrita). 
 Isonomia Processual - As pessoas são 
iguais perante a lei, sendo vedadas práticas discriminatórias. 
 Duplo grau de jurisdição - As decisões judiciais devem estar sujeitas à revisão por 
outro órgão do Judiciário. Tem previsão expressa no Pacto de San José da Costa Rica 
(Convenção Americana de Direitos Humanos), ratificado pelo Brasil. 
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 Juiz Natural - Toda pessoa tem direito de ser julgada por um órgão do Poder 
Judiciário brasileiro. Sendo assim, é vedada a formação de Tribunal ou Juízo de 
exceção. 
 Vedação às provas ilícitas - A Doutrina dominante admite a utilização de provas 
ilícitas quando esta for a única forma de se obter a absolvição do réu. Veda-se, 
também, a utilização de provas ilícitas por derivação (teoria dos frutos da árvore 
envenenada) 
2) Sistemas 
 
 
 
3) Interpretação e Integração da Lei Processual Penal 
 
A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o 
suplemento dos princípios gerais de direito. 
✓ Interpretação extensiva a lei disse menos do que deveria dizer. Por consequência, para 
que se possa conhecer a exata amplitude da lei, o interprete necessita ampliar o seu campo 
de incidência. 
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✓ Aplicação analógica decorre da analogia e somente será utilizada quando não houver 
norma disciplinando determinando caso. 
CUIDADO! - O CPP admite aplicação analógica. O CÓDIGO PENAL não admite a 
aplicação analógica (salvo se for em benefício do réu). 
 
4) Juiz de Garantia 
 
A figura do Juiz das Garantias está prevista nos artigos 3º-A a 3º-F do CPP. Estes artigos 
foram incluídos pela Lei 13.964/19 e tiveram a eficácia suspensa pelo STF em decisão liminar 
na ADI 6298 (Decisão do Relator, Min. Luiz Fux). No entanto, ainda que estejam 
temporariamente com eficácia suspensa, sugerimos que leiam esses artigos, pois estarão 
preparados caso alguma questão cobre conhecimento sobre a existência do instituto e 
eventual decisão do STF. 
 
Inquérito Policial. 
 
 
5) Conceito e característica do IP- Art. 4º ao art. 23 CPP 
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6) Notitia Criminis 
 
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7) Notitia criminis inqualificada(denúncia anônima) 
 
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8) Formas de Instauração do IP 
 
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9) Procedimentos Investigativos 
 
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10) Reprodução Simulada dos fatos( art. 7º) 
 
 
 
 
 
 
11) Outras incumbências da autoridade policial( art 13) 
 Fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e 
julgamento dos processos; 
 Realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público ( MP 
também pode requisitar diligência, isso já foi pegadinha de prova recente); 
 Cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias; 
 Representar acerca da prisão preventiva. 
 
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12) Prazo para conclusão do IP 
 
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 
 
 
 
13) Destinatário do IP 
 
 O IP concluído é remetido ao JUIZ. 
 Após, Juiz abre vista ao Ministério Público. 
 Cuidado: Se a questão afirmar que o IP concluído é remetido ao MP, estará errada! 
 
 
 
 
 
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14) Indiciamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 -
Info 785). 
 
 
15) Indiciamento de autoridade com foro por prerrogativa de função 
 
 Em regra, a autoridade com foro por prerrogativa de função pode ser indiciada. 
Existem duas exceções previstas em lei: 
 Magistrados (art. 33, parágrafo único, da LC 35/79); 
 Membros do Ministério Público (art. 18, parágrafo único, da LC 75/73 
e art. 40, parágrafo único, da Lei nº 8.625/93). Info 825 STF 
 
16) Desindiciamento 
 
 O Tribunal promove o desindiciamento quando constata constrangimento ilegal no 
indiciamento. 
 
17) Trancamento do IP 
 
 Habeas Corpus (ou Mandado de segurança, no caso de porte de drogas para 
consumo pessoal), quando estivermos diante de: 
 
 Manifesta atipicidade formal ou material da conduta; 
 Presença de causa extintiva da punibilidade 
 
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 Instauração de inquérito policial em crime de ação penal de iniciativa 
privada ou de ação penal pública condicionada à representação, sem 
prévio requerimento do ofendido ou de seu representante legal; 
 
18) Valor probante de IP 
 
 
 O Juiz pode usar as provas obtidas no Inquérito para fundamentar sua decisão, o que 
o Juiz NÃO PODE é fundamentar sua decisão somente com elementos obtidos 
durante o IP. 
 Os elementos informativos colhidos no IP podem se somar à prova produzida em 
juízo e, assim, servir como mais um elemento na formação da convicção do órgão 
julgador.(Lima, Manual de Direito Processual Penal, pág. 112, ed. 220). 
 
19) Vícios no IP 
 
 O processo penal não pode ser anulado por suposta irregularidade no inquérito, pois 
as nulidades processuais estão relacionadas apenas a defeitos de ordem jurídica 
pelos quais são afetados os atos praticados ao longo da ação penal condenatória. 
(Info 824). 
 
 
20) Arquivamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
21) Arquivamento Implícito 
 
 
 
 
 
 
 
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22) Arquivamento Indireto 
 
 MP não oferece denúncia por entender que o juízo não é competente. Veja no 
quadro abaixo: 
 
 
 
23) Coisa Julgada no Arquivamento 
 
 
 
 
 
 
 
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 
 
 
 
 
 
 
Ação Penal 
 
24) Condição da Ação Penal 
 
 Possibilidade jurídica do pedido 
 Interesse de agir 
 Legitimidade ad causam ativa e passiva 
 Pertinência subjetiva para a demanda. 
 
25) Espécies da Ação Penal 
 
 
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 Pública 
 Incondicionada 
 Condicionada 
 Representação do ofendido 
 Requisição do Ministro da Justiça 
 Privada 
 Exclusiva 
 Personalíssima 
 Subsidiária da pública 
 
26) Ação Penal Pública 
 Titularidade 
 Ministério Público (MP) 
 
 
 Princípios 
 Obrigatoriedade 
 Havendo indícios de autoria e prova da materialidade do 
delito, o membro do MP deve oferecer a denúncia, não 
podendo deixar de fazê-lo, pois não pode dispor da ação 
penal. 
 Indisponibilidade 
 Uma vez ajuizada a ação penal pública, não pode seu titular 
dela desistir ou transigir. O Ministério Público não poderá 
desistir da ação penal. 
 Oficialidade 
 A ação penal pública será ajuizada por um órgão oficial. 
 
 
 Divisibilidade 
 
 Havendo mais de um infrator (autor do crime), pode o MP 
ajuizar a demanda somente em face um ou alguns deles, 
reservando para os outros, o ajuizamento em momento 
posterior. 
 
 Importante ressaltar que o membro do MP não está obrigado a ajuizar a 
denúncia sempre que for instaurado um inquérito policial. Ele só ajuizará a 
denúncia se estiverem presentes dois requisitos: 
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 Prova da materialidade 
 Indícios de autoria 
 
 
27) Representação do ofendido 
 
 Legitimidade para oferecer a representação 
 Ofendido 
 Representante legal 
 Sucessores (C.A.D.I.) 
 Cônjuge, ascendente, descendente, irmão (nessa ordem). 
 
 Destinatário da representação 
 Autoridade Policial 
 MP 
 Juiz 
 
 
 Formalidade 
 Escrita ou verbal. 
 Pessoalmente ou através de procurador com poderes específicos. 
 
 Prazo 
 06 meses! 
 A contar da ciência da autoria delitiva. 
 Sob pena de decadência. 
 
 Indivisibilidade 
 A representação não pode ser dividida quanto aos autores do fato. Ou se 
representa em face de todos eles, ou não há representação. 
 
 Retratação 
 Retratação da representação no CPP: Até o OFERECIMENTO da denúncia. 
 
 Lei Maria da Penha ( 11.340/06): Até o RECEBIMENTO da denúncia, em 
audiência designada especialmente para essa finalidade (ameaça, por 
exemplo). 
 Admite-se, ainda, a retratação da retratação. Ou seja, a vítima oferece a 
representação e se retrata (volta atrás). Posteriormente, a vítima resolve 
oferecer novamente a representação. 
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28) Requisição do Ministro da Justiça 
 
 O MP não fica vinculado à requisição do Ministro da Justiça. 
 Ministro da Justiça não sofre decadência. 
 
29) Ação Penal Privada 
 
 Titularidade 
 Ofendido 
 Representante legal 
 Sucessores (C.A.D.I.) 
 
 Princípios 
 Oportunidade 
 O ofendido não é obrigado a oferecer queixa-crime. 
 Compete ao ofendido ou aos demais legitimados proceder à 
análise da conveniência do ajuizamento da ação. 
 Disponibilidade 
 O titular da ação penal (ofendido) pode desistir da ação penal 
proposta 
 Indivisibilidade 
 O ofendido, embora não seja obrigado a ajuizar a queixa, deve 
representar contra o fato e não pode escolher representar 
contra apenas um dos infratores. 
 
 Ação Penal Privada Exclusiva 
 Legitimidade para ajuizar a queixa-crime 
 Ofendido 
 Representante legal 
 Sucessores (C.A.D.I.) 
 
 Prazo para ajuizar a queixa-crime 
 06 meses! 
 A contar da ciência da autoria delitiva. 
 Sob pena de decadência. 
 
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 Renúncia 
 Anterior ao ajuizamento da ação penal 
 Tácita ou expressa 
 Indivisível 
 A renúncia em favor a um dos infratores se entende a todos os 
demais. 
 Unilateral 
o Não depende de aceitação por parte do infrator. 
 
 Perdão do ofendido 
 Posterior ao ajuizamento da ação penal 
 Tácito ou expresso 
 Indivisível 
o O perdão em favor a um dos infratores se entende a todos 
os demais. 
 
 
 Bilateral 
o Depende de aceitação. 
 Judicial 
o Quando oferecido pelo querelante dentro do processo. 
 Extrajudicial 
o Quando o querelante oferece o perdão fora do processo 
(não o faz em manifestação processual). 
 
 Perempção (tema recorrente em prova) 
 
prosseguir na ação como punição ao querelante que foi inerte ou 
negligente no processo. 
 Somente cabível nas ações privadas. Atenção: Não cabe na ação 
penal privada subsidiária da pública. 
 
 Hipóteses 
 Querelante deixar de promover o andamento do processo 
durante 30 dias seguidos. 
 Falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não 
comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do 
prazo de 60 dias, qualquer legitimado. 
 
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 Querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a 
qualquer ato do processo a que deva estar presente. 
 Querelante deixar de formular o pedido de condenação nas 
alegações finais. 
 Sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar 
sucessor. 
 
 Ação Penal Privada Personalíssima 
 Mesmas regras da ação penal privada exclusiva, com uma diferença: só o 
próprio ofendido pode ajuizar a ação penal. 
 Não há sucessão processual. Única hipótese = art. 236, CP (Induzimento a 
erro essencial e ocultação de impedimento. 
 
 Ação Penal Privada Subsidiária Pública 
 Legitimidade para ajuizar a queixa-crime subsidiária 
 Ofendido 
 Representante legal 
 Sucessores (C.A.D.I.) 
 
 Somente na inércia do MP 
o Não cabe, se o MP: 
▪ Ajuíza a denúncia; 
▪ Requer o arquivamento do IP; 
▪ Requisita novas diligências. 
 
 
 
 
30) Acordo de não persecução penal ( art. 28-A) 
 
 Trata-se de um possível ajuste, no qual o MP formulará uma proposta ao 
investigado, e se ele aceitar e cumprir as condições impostas, terá extinta sua 
punibilidade, sem que tenha havido processo criminal. 
 Art. 28-A do CPP, incluído pela Lei 13.964/19(Pacote anticrime) 
 Pressupostos: 
 Reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade de 
fazê-lo; 
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 Renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo Ministério 
Público como instrumentos, produto ou proveito do crime; 
 Prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas; 
 Pagar prestação pecuniária; 
 Cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo Ministério 
Público, desde que proporcional e compatível com a infração penal 
imputada. 
 Deve ser homologado pelo juiz. 
 
JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA 
 
31) Conceito de Jurisdição 
 
 Jurisdição é a atuação do Estado consistente na aplicação do Direito vigente a um 
caso concreto, resolvendo-o de maneira definitiva, cujo objetivo é solucionar uma 
crise jurídica e proporcionar a paz social. 
 
32) Da Competência 
 
 A Competência é a medida da Jurisdição, ou, o limite da Jurisdição, isto é, o 
conjunto de regras que estabelecem os limites em que cada Juiz pode exercer, de 
maneira válida, o seu Poder Jurisdicional. 
 Classificação da Competência: 
 
 Em razão da matéria (ratione materiae) É definida a partir da natureza ou 
espécie do crime praticado. 
 Ratione personae ou ratione funcionae: Foro por prerrogativa de função, de 
acordo com a função desempenhada pela pessoa, o cargo por ela ocupado. 
 Territorial (ratione loci) Considera-se o local onde ocorreu a infração (ou 
outros critérios territoriais) para que seja definida a competência. 
 Competência funcional: refere-se à distribuição de funções entre os juízes. 
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33) Competência em razão da matéria 
 
 A competência em razão da matéria se divide da seguinte forma: 
 
 
 
 Compete à Justiça Eleitoral julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhes forem 
conexos. Cabe à Justiça Eleitoral analisar, caso a caso, a existência de conexão de 
delitos comuns aos delitos eleitorais e, em não havendo, remeter os casos à Justiça 
competente. STF. (Info 933); 
 Competência à Justiça Militar os crimes dolosos contra a vida praticados por 
militares contra civis cobrado em concursos recentes (Lei 13.491/2017); 
 Crimes contra agência correios: 
 Justiça Federal: Agência Própria 
 Justiça Estadual: Agência Franqueada 
 Justiça Federal: Agência Comunitária 
 
34) Competência em razão do lugar 
 
 Regra geral, a competência será determinada pelo lugar em que se consumar a 
infração ( art. 70), mas há exceções. Vejamos: 
 
 
 
 
 
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35) Foro por prerrogativa de Função 
 
 Tem por finalidade observar a relevância de determinados cargos ou funções 
públicas; 
 
 Apenas incidirá nos crimes cometidos durante o cargo ou mandato eletivo e em 
razão deles, conforme AP 937/RJ. 
 
 O despacho para intimação das partes para apresentação de alegações finais orais 
representa marco a partir do qual a competência não mais será alterada, mesmo que 
a autoridade deixe o cargo que lhe conferia foro especial. 
 
 Tratando-se de investigado titular de foro por prerrogativa de função, a autoridade 
policial não pode proceder ao indiciamento sem prévia autorização do Ministro-
Relator, sendo que esta autorização também é necessária para a própria instauração 
do inquérito originário. 
 
 Súmula Vinculante 45. A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece 
sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela 
constituição estadual. 
 
 
processo legal a atração por continência ou conexão do processo do corréu ao foro 
 
 
 
36) Em razão do domicílio do réu 
 
 Não sendo conhecido o lugar da infração Será regulada pelo lugar do domicílio ou 
residência do réu. 
 Se o réu tiver mais de uma residência Prevenção. 
 
 Se o réu não tiver residência ou for ignorado seu paradeiro - juiz que primeiro tomar 
conhecimento do fato. 
 Se for hipótese de crime de ação exclusivamente privada Poderá o querelante 
escolher ajuizar a queixa no lugar do domicílio ou residência do réu, ainda que 
conhecido o lugar da infração.Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias
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37) Da Conexão e Continência 
 
 São fenômenos que importam na modificação da competência previamente estabelecida, 
dispostos nos arts. 76 a 82 do CPP( leia todos eles). 
 
 
38) Competência da Justiça Federal 
 
 Previstos no art. 109 da CF; 
 Infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou 
de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e 
ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral. 
 Compete à Justiça Federal o julgamento dos crimes de contrabando e de 
descaminho, ainda que inexistentes indícios de transnacionalidade na conduta (STJ- 
Info 635). 
 Compete à Justiça Federal o julgamento do crime de redução à condição análoga à 
de escravo (art. 149 do CP). 
 Compete à Justiça Estadual o julgamento de crimes ocorridos a bordo de balões de 
ar quente tripulados.( (Info 648 do STJ). 
 
39) Atribuições da Polícia Federal ( art. 144 da CF) 
 
 § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União 
e estruturado em carreira, destina-se a: 
 
 
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I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e 
interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras 
infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, 
segundo se dispuser em lei; 
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, 
sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; 
 III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; 
 IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. 
 
Provas 
 
 
40) Diferença entre meios de prova, meios de obtenção de prova e fonte de 
prova 
 
 
 Fonte de prova é tudo de onde provém/emana a prova. São anteriores ao processo. 
 Meios de prova: São os instrumentos com os quais se leva ao processo um elemento 
útil para a decisão. 
 Meios de obtenção de prova: São instrumentos para a colheita de fontes ou 
elementos de prova. 
 
 
 
 
 
 
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41) Classificação e terminologia das provas 
 
 Direta: aquela que, por si e com uma única operação inferencial, demonstram o fato 
objeto da investigação. 
 
 Indireta: não demonstra o fato diretamente, exige dedução, raciocínio lógico (ex. 
álibi). 
 
 Plena: completa e convincente acerca dos fatos, permitindo juízo de certeza. 
 
 Não plena: ou semiplena, é a prova mais tênue que gera juízo de probabilidade. 
 
 Real: decorre de coisas materiais (ex. arma), com os sinais nelas deixados. 
 
 Pessoal: decorre de pessoas (ex. interrogatório, testemunha) e suas impressões. 
 
 Positiva: procura demonstrar a existência do fato. 
 
 Negativa: visa demonstrar a inexistência do fato é a contraprova. 
 
 
42) Das Provas Ilícitas 
 
 São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim 
entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais. 
 
 Fruto da árvore envenenada: 
 Teoria que surgiu no direito norte-americano e que estabelece que todas as 
provas que sejam derivadas (no sentido de provenientes, consequenciais) das 
ilícitas também não poderão ser aceitas/admitidas no processo. 
 Provas ilícitas por derivação: 
 São aquelas que, embora lícitas na própria essência, decorrem exclusivamente 
de uma outra prova, considerada ilícita, ou de uma situação de ilegalidade, 
restando, portanto, contaminadas. Deve existir nexo de causalidade, relação de 
dependência. 
 Fonte independente: 
 Aquela que por si só, seguindo os trâmites típicos e de praxe, próprios da 
investigação ou instrução criminal, seria capaz de conduzir ao fato objeto da 
prova. 
 
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 Provas Ilícitas: Violam direito material; 
 
 Provas Ilegítimas: Violam direito processual. 
 
 Inutilização da prova ilícita: art. 157, § 3º. Preclusa a decisão de desentranhamento da 
prova declarada inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às 
partes acompanhar o incidente. 
 
 Admite-se a prova seja ilícita, se for a única que possa conduzir à absolvição do réu, 
ou comprovar fato importante para sua defesa, em razão do princípio da 
proporcionalidade, deverá ser utilizada no processo. 
 
 Segundo STJ, é necessária autorização judicial para acesso as conversas de 
WhatsApp, ainda que na hipótese de prisão em flagrante do indivíduo. (Info 583) 
 
 
43) Do Exame de Corpo de Delito 
 
 Conceito: 
 O exame de corpo de delito é a perícia cuja finalidade é comprovar a 
materialidade das infrações que deixam vestígios. 
 Nos termos do art. 158 do CPP: 
Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de 
corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do 
acusado. 
 
 
44) Crime Transeunte e não-transeunte 
 
 Crime Transeunte: É aquele que não deixa vestígios 
 
 Crime Não-transeunte: É aquele que deixa vestígios. 
 
 
45) Exame de Corpo de Delito Direito e Indireto 
 
 Direto: Realizado pelo perito diretamente sobre o vestígio deixado. 
 
 Indireto: O perito realiza o exame com base em informações verossímeis fornecidas 
a ele. 
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46) Prioridade na realização 
 
 
 Prioridade para realização do exame de corpo de delito quando se tratar 
de crime que envolva: 
 
 Violência doméstica e familiar contra a mulher; 
 
 Violência contra criança adolescente, idoso ou pessoa com 
deficiência. 
 
47) Realização do Exame de Corpo de Delito 
 
 Um perito oficial; 
 
 Dois peritos não oficiais, os quais devem ser: 
 Pessoas idôneas; 
 Portadoras de diploma de curso superior, preferencialmente na área 
específica; 
 Deverão prestar compromisso de bem e fielmente prestar o serviço. 
 
 
48) Dos Assistentes Técnicos 
 
 São profissionais indicados pelas partes e não estão sujeitos a impedimento ou 
suspeição. 
 
 Possuem conhecimento técnico, a fim de auxiliar as partes na fase de produção 
pericial. 
 
 Atuará somente após admissão do juiz e, após, a conclusãodo ludo dos peritos 
oficiais. 
 
 
49) Prazo do laudo pericial 
 
 Prazo máximo de 10 dias, podendo ser prorrogado. 
 
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50) Cadeia de Custódia(NOVIDADE) 
 
 Conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a 
história cronológica do vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para 
rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte.( art. 
158-A). 
 
 Novidade incluída pela Lei 13.964/19(pacote anticrime). 
 
51) Início da Cadeia de Custódia 
 
 Preservação do local de crime; ou 
 Procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de 
vestígio 
 Art. 158-A (...) § 2º O agente público que reconhecer um elemento 
como depotencial interesse para a produção da prova pericial fica 
responsável por suapreservação. 
 
52) Etapas da Cadeia de Custódia 
 
 A cadeia de custódia possui 10 etapas (art. 158-B): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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53) Interrogatório do acusado 
 
 
recepcionada pela CF. Assim, não se pode fazer a condução coercitiva do 
investigado, ou réu, para interrogatório sobre os fatos. (ADPF 395/DF e ADPF 
444/DF). 
 
 Caso descumpra, o agente público responsável fica sujeito: 
 Responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade que 
determinou. 
 Ilicitude das provas obtidas. 
 Responsabilidade civil do Estado. 
 Nulidade do ato jurídico. 
 
 STF também decidiu que o interrogatório deve ser o último ato da instrução, para 
que não haja violação ao contraditório e à ampla defesa. 
 
 
54) Das Testemunhas 
 
 Procedimento comum ordinário: 8 (oito) testemunhas (CPP, art. 401, caput); 
 
 Procedimento comum sumário: 5 (cinco)testemunhas (CPP, art. 532); 
 
 Procedimento sumaríssimo (Lei n° 9.099/95): 3 (três) testemunhas; 
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 Primeira fase do procedimento do júri: 8 (oito) testemunhas (CPP, art. 406, § 3°); 
 
 Segunda fase do procedimento do júri: 5 (cinco) testemunhas (CPP, art. 422); 
 
 Procedimento da Lei de drogas: 5 (cinco) testemunhas (Lei n° 11.343/06, art. 54, 
inciso III); 
 
 Procedimento ordinário do CPPM: 6 (seis) testemunhas (CPPM, art. 77, alínea "h''). 
 
 
58) Busca e apreensão 
 
 Lembre-se do conceito de casa, previsto no artigo 150, §4º, CP; 
 Serendipidade( cobrado 2ª fase Delegado PC-GO e PC-RS) : Encontro fortuito de 
provas relativas a fato delituoso diverso daquele que é objeto das investigações.. 
 A busca em mulher deve ser realizada, preferencialmente, por outra mulher. 
 A apreensão de documentos no interior de veículo automotor constitui uma espécie 
de "busca pessoal" e, portanto, não necessita de autorização judicial quando houver 
fundada suspeita de que em seu interior estão escondidos elementos necessários à 
elucidação dos fatos investigados. 
 
 Exceção: será necessária autorização judicial quando o veículo é destinado à 
habitação do indivíduo, como no caso de trailers, cabines de caminhão, barcos, 
entre outros, quando, então,se inserem no conceito jurídico de domicílio. (Info 
843) 
 
 A determinação de busca e apreensão nas dependências da Câmara dos Deputados 
ou do Senado Federal pode ser decretada por juízo de 1ª instância se o investigado 
não for congressista. (Info 945 do STF) 
 Segundo STJ, é ilegal decisão judicial que autoriza busca e apreensão coletiva em 
residências, feita de forma genérica e indiscriminada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Prisão e Liberdade Provisória 
 
59) Conceitos Iniciais 
 
 Prisão Penal: 
 Decorrente de sentença penal transitada em julgado. 
 
 Prisão Cautelar 
 Medida cautelar, objeto do processo. 
 
 
 Direitos e garantias individuais do preso: 
 Direito ao silêncio, comunicação da prisão, assistência de advogado e audiência 
de custódia. 
 
60) Execução Provisória da Pena 
 
 STF mudou entendimento no final de 2019, passando a vedar a execução provisória 
da pena. 
 Portanto, não é possível a execução provisória da pena mesmo em caso de 
condenações pelo Tribunal do Júri. (Info 960 STF). 
 
61) Prisão em flagrante 
 
 
 
 
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 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 - 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
62) Lavratura do auto de prisão em flagrante- APF 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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63) Audiência de Custódia(art. 310) 
 
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64) Fiança 
 
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Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias
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 BIZU: Lembre-se que o crime previsto no art. 24-A da Lei 11.340/06(Descumprimento 
de Medidas Protetivas de Urgência), embora tenha pena máxima cominada em 02 
anos, prevê que apenas o juiz poderá arbitrar a fiança. 
 
 
65) Prisão preventiva- Art. 311 a art. 318 CPP 
 
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 - 
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66) Prisão Domiciliar 
 
 O juiz poderá substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for: 
 Maior de 80 (oitenta) anos; 
 Extremamente debilitado por motivo de doença grave; 
 Imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de6 
(seis) anos de idade ou com deficiência 
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 Gestante 
 Mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos. 
 Homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de 
até 12 (doze) anos de idade incompletos. 
 Em regra, deve ser concedida prisão domiciliar para todas as mulheres presas que 
sejam: 
 Gestantes 
 puérperas (que deram à luz há pouco tempo) 
 mães de crianças (isto é, mães de menores até 12 anos incompletos) 
 mães de pessoas com deficiência. 
 Mas há exceções, nas quais não pode ser deferida a prisão domiciliar: 
 A mulher tiver praticado crime mediante violência ou grave ameaça; 
 A mulher tiver praticado crime contra seus descendentes (filhos e/ou 
netos); 
 Em outras situações excepcionalíssimas, as quais deverão ser 
devidamente fundamentadas pelos juízes que denegarem o benefício. 
 
67) Prisão temporária- Lei 7.960/89 
 
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i. , . 
ii. 
 
 Requisitos: 
 Deve haver a conjugação dos incisos: 
 
 
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iii. 
iv. 
 
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Vamos ficando por aqui. 
 
Esperamos que tenha gostado do nosso Bizu! 
 
Bons estudos! 
 
 
Charles Chaplin 
 
 
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