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RESUMO PARA ESTUDO SOBRE A UNIÃO

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RESUMO PARA ESTUDO SOBRE A UNIÃO 
 
A União é uma entidade federativa autônoma em relação aos estados-membros 
e municípios. 
Trata-se de pessoa jurídica de direito público interno, com competências 
administrativas e legislativas enumeradas no texto constitucional. 
Exerce as prerrogativas da soberania do Estado brasileiro, quando representa a 
República Federativa do Brasil nas relações internacionais. Nenhum outro ente da 
Federação tem esta competência para representar o Estado Federal brasileiro frente a 
outros Estados soberanos. A República Federativa é o todo, o Estado federal brasileiro, 
pessoa jurídica de direito público internacional, integrada pela União, estados, Distrito 
Federal e municípios. Ocorre que é por intermédio da União que a República Federativa do 
Brasil se apresenta nas relações internacionais, apenas representando o nosso Estado 
Federal perante outros Estados Soberanos. 
� A UNIÃO SOMENTE REPRESENTA O ESTADO FEDERAL NOS 
ATOS DE DIREITO INTERNACIONAL, ENTRETANTO QUEM 
PRATICA ATOS DE DIREITO INTERNACIONAL É A REPÚBLICA 
FEDERATIVA DO BRASIL, JURIDICAMENTE REPRESENTADA 
POR UM ÓRGÃO DA UNIÃO, QUE É O PRESIDENTE DA 
REPÚBLICA. O ESTADO FEDERAL – A REPÚBLICA 
FEDERATIVA DO BRASIL- É QUE É A PESSOA JURÍDICA DE 
DIREITO PÚBLICO INTERNACIONAL. A UNIÃO, PESSOA 
JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO INTERNO, É SOMENTE UMA 
DAS ENTIDADES QUE FORMAM ESSE TODO, O ESTADO 
FEDERAL, E QUE POR DETERMINAÇÃO CONSTITUCIONAL 
(ART 21, I, CF), TEM A COMPETENCIA EXCLUSIVA PARA 
REPRESENTÁLO NAS SUAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS. 
Lembrando-se sempre da lição do constitucionalista André Ramos Tavares, 
ficará mais fácil de fixar a ideia da União: 
“a União é uma pessoa jurídica de direito público interno. Assim 
embora não conte com a personalidade internacional- apenas atribuída ao Estado 
Federal brasileiro-, são as autoridades e órgãos da União que representam o Estado 
Federal nos atos e relações do âmbito internacional.” 
Resta claro que a União ora atua em nome próprio, internamente, na sua 
relação com os demais entes federados, ora atua em nome de toda a Federação, quando 
representa a República Federativa do Brasil perante outros estados soberanos. 
Os bens da União estão enumeradas no art. 20 da CF: 
1- as terras devolutas indispensáveis à defesa de das fronteiras, das 
fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à 
preservação ambiental, definidas em lei; 
2- os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou 
que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se 
estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os 
terrenos marginais e as praias fluviais; 
3- as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; os 
recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva; 
4- o mar territorial; 
5- os recursos minerais, inclusive os do subsolo; 
6- as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos; 
7- os terrenos de marinha e seus acrescidos; as praias marítimas; 
8- as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios; 
9- os potenciais de energia hidráulica; 
10- as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede 
de municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade 
ambiental federal, e as referidas no art. 26, II. 
A União tem uma competência não legislativa, como o próprio nome ajuda a 
compreender, determina um campo de atuação político-administrativa, tanto é que são 
também denominadas competências administrativas ou materiais, pois não se trata de 
atividade legiferante. Esta competência regulamenta o campo do exercício das funções não 
governamentais, podendo tanto ser exclusiva da União (caso conhecido como 
INDELEGABILIDADE) como COMUM (que são os casos que a competência não 
legislativa comum aos quatro entes federativos, quais sejam a União, Estados, Distrito 
Federal e Municípios, sendo assim entra o regimento do art. 23, paragrafo único, que 
permite atuar por meio de leis complementares, evitando os conflitos, como a dispersão de 
recursos, procurando-se estabelecer mecanismos de otimização dos esforços- exemplo: LC 
n. 140/2011) 
Sobre competência legislativa temos: 
1- PRIVATIVA: art.22,CF: apenas a União regulamenta as matérias em 
questão, ENTRETANTO ela pode “delegar” por meio de lei 
complementar, autorizando os Estados a legislar sobre questões específicas 
das matérias previstas no artigo elencado. 
2- CONCORRENTE: art. 24, CF: neste caso, concorre à União, Estados e 
Distrito Federal. Em relações as matérias, a competência da União limita-se 
a estabelecer NORMAS GERAIS. Em caso de inércia da União, 
inexistindo lei federal elaborada pela União sobre norma geral, os Estados 
e o Distrito Federal (art. 24, caput, c/c o art. 32,§ 1º) poderão suplementar 
a União e legislar, também sobre as normas gerais, exercendo a 
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PLENA. Se a União resolver legislar 
sobre norma geral, a norma geral que o Estado (ou Distrito Federal) havia 
elaborado terá a sua EFICÁCIA SUSPENSA, no ponto em que for 
contrária à nova lei federal sobre a norma geral. Caso não seja conflitante, 
passam a conviver, perfeitamente, a norma geral federal e a estadual (ou 
distrital). Lembrando que SUSPENSÃO É DIFERENTE DE 
REVOGAÇÃO, pois, caso a norma geral federal que suspendeu a eficácia 
da norma geral estadual seja revogada, por outra norma geral federal, que, 
por seu turno, não contrarie a norma geral feita pelo Estado, esta última 
voltará a produzir efeitos. 
3- COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA EXPRESSA: art.153 (matéria de direito 
tributário) 
4- COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA RESIDUAL: art. 154,I – instituição, 
mediante lei complementar de impostos não previstos no art. 153, desde3 
que sejam não cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo 
próprio dos discriminados na CF. 
5- COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA EXTRAORDINÁRIA: art. 154, II- 
instituição, na iminência ou no caso de guerra externa, de impostos 
extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os 
quais serão suprimidos gradativamente, cessadas as causas de sua criação. 
 
O art. 43, caput, da CF estabelece que para efeitos administrativos a União 
poderá articular sua ação em um mesmo complexo geoeconômico e social, visando ao seu 
desenvolvimento e à redução das desigualdades regionais, por meio de Lei Complementar, 
que disporá sobre: 
1- As condições para integração de regiões em desenvolvimento 
2- A composição dos organismos regionais que executarão, na forma da lei, 
os planos regionais integrantes dos planos nacionais de desenvolvimento 
econômico e social, aprovados juntamente com estes 
Entretanto dentre os incentivos regionais, destaca-se na forma da lei: 
1- Igualdade de tarifas, fretes, seguros e outros itens de custos e preços de 
responsabilidade do Poder Público 
2- Juros favorecidos para financiamento de atividades prioritárias 
3- Isenções, reduções ou DIFERIMENTO temporário de tributos federais 
devidos por pessoas físicas ou jurídicas 
4- Prioridade para aproveitamento econômico e social dos rios e das massas 
de água represadas ou represáveis nas regiões de baixa renda, sujeitas a 
secas periódicas, no qual a União incentivara a recuperação das terras áridas 
e cooperará com os pequenos e médios proprietários rurais para o 
estabelecimento, em suas glebas, de fontes de água e de pequena irrigação. 
A união aplicará, durante 25 anos, do montante de recursos destinados à 
irrigação, 20% na Região Centro-Oeste e 50% na Região Nordeste, 
preferencialmente no semiárido. Respeitando o PRINCÍPIO DAS 
DISCRIMINAÇÕESPOSITIVAS, ou AÇÕES AFIRMATIVAS. 
 
Espero ter ajudado! Bons estudos!

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