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casinho clinico (1)

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FICHA DE ACOMPANHAMENTO DOS ESTUDOS DE CASO 
 
Nome: Maria Luiza Machado da Silva Diagnóstico clínico: Pneumonia 
Data: 20/05/2018				 Idade: 3 anos 
Unid.: Hospital Distrital Gonzaga Mota de Messejana 		Leito: 3
 
Anamnese do Paciente (Exame Clínico) 
Identificação (nome, idade, gênero, naturalidade, procedência), Histórico social (estado civil, renda, profissão, moradia, escolaridade), História Familiar: 
 
Maria Luiza Machado da Silva, 3 anos, feminino, Fortaleza-Ce. Mora com a mãe e irmã mais velha, de 15 anos, passa os finais de semana na casa do pai, renda mensal da mãe é de 1 salário e meio, casa própria, passa o dia na creche. Histórico familiar de doença celíaca, prima por parte de pai, em relação a outras patologias não souberam dizer.
Queixa Principal, História da doença atual e História doença pregressa: 
QP – Pneumonia
HDA – Há uma semana em tratamento com Penicilina para pneumonia, com desaparecimento de febre e de falta de apetite, no entanto, teve pouca melhora e permanece presente os sintomas de tosse carregada, sendo evidente também sinais de anemia, como a palidez. Procurou por atendimento na noite do dia 20/05/2018, às 18 horas, na emergência do Hospital Distrital Gonzaga Mota de Messejana com de tosse carregada, secreção esverdeada. Sem febre há quatro dias. Foi internada com risco de complicações. 
HDP – Nega outras patologias. Alega intolerância ao glúten. 
 
Avaliações do Funcionamento dos Órgãos e Sistemas (pesquisar queixas relativas aos demais aparelhos e sistemas (Circulatório, Respiratório, Digestivo, Urinário, Muscular). 
A paciente não possui problemas circulatórios. Em relação ao sistema respiratório, apresenta tosse, secreção esverdeada. Em relação ao sistema digestivo a paciente não possuía nenhuma complicação, apresentando abdômen flácido e eliminações intestinais presentes. No sistema urinário paciente não apresentava anomalias, tendo as eliminações urinárias presentes. 
Exame Dietético 
 
2.1 Triagem Nutricional (NRS-2002/ASG/MAN). 
	Encontra-se com a capacidade funcional física boa, conseguindo deambular, ativa, comunicativa e eupneia em ar ambiente. Nos últimos quatro dias desapareceu a falta de apetite e a febre, permanecendo os sintomas de pneumonia. Não estava em risco nutricional, mas precisando ser internada para melhor tratamento da pneumonia, pois está com leve anemia. Apresenta intolerância ao glúten e não gosta de suco de caju. Tem uma aceitação boa de frutas e verduras.
 
2.2 Anamnese alimentar (Recordatório 24h / Recordatório hospital /
Preferências / Aversões) 
Recordatório 1 (Em casa)
	HORÁRIO
	PREPARAÇÃO
	ALIMENTOS
	MEDIDAS CASEIRAS
	GRAMATURAS
	DESJEJUM
	
08:00
	TAPIOCCA COM OVO E SUCO DE MANGA
	GOMA DE TAPIOCA
	4 COL SOP
	50
	
	
	MANTEIGA
	2 PONTA DE FACA
	6
	
	
	OVO
	1 UNIDADE
	50
	
	
	SUCO DE MANGA
	1 COPO 
	250
	COLAÇÃO
	
	
	NÃO FAZ 
	
	
	ALMOÇO
	
12:00
	
	FRANGO COZIDO
	PED P
	80
	
	
	FEIJAO
	1 COL SOP
	17
	
	ARROZ COM FEIJÃO 
FRANGO FRITO
SALADA CRUA 
SALADA COZIDA
	ARROZ BRANCO COZIDO
	2 COL SOP
	50
	
	
	ALFACE
	1 FOLHA
	10
	
	
	CENOURA, COZIDA
	2 COL S CH
	50
	
	
	BETERRABA, COZIDA
	2 COL S CH
	40
	
	
	BATATA INGLESA COZIDA
	2 COL SOP
	60
	
	
	TOMATE
	1 RODELAS
	10
	LANCHE
	
15:00
	BAT GUT 
COM BOLINHO DE ARROZ
	BAT GUT DE MORANGO
	1 COPO 
	120 mL
	
	
	BOLINHO DE ARROZ
	1 UNIDADES
	40
	JANTAR
	
18:00
	SOPA DE FRANGO
	BATATA COZIDA
	2 COL CH
	60
	
	
	BETERRABA
	2 COL S CH
	40
	
	
	CHUCHU, COZIDO
	2 COL S CH
	40
	
	
	CENOURA, COZIDA
	2 COL S CH
	50
	
	
	ARROZ BRANCO COZIDO
	2 COL SOP
	50
	
	
	FRANGO COZIDO
	PED P
	80
	CEIA
	
21:00
	COPO DE LEITE
	LEITE INTEGRAL
	1 COPO 
	120 mL
 
	ANÁLISE DOS 
	%
	G
	Kcal
	MACRONUTRIENTES
	
	
	
	Carboidrato
	51,57
	149,15
	596,60
	Proteína
	26,48
	76,59
	306,36
	Lipídeo
	21,95
	28,22
	253,97
	Total
	100,00
	-
	1156,93
	ANÁLISE DOS MICRONUTRIENTES
	Recomendado
	Encontrado
	%
	Ca, mg
	1000,0
	352,9
	35,29
	P, mg
	700,0
	833,5
	119,07
	Fe, mg
	18,0
	7,7
	42,94
	Vitamina A, mcg
	700,0
	3588,0
	512,57
	Vitamina B1, mg
	1,1
	0,9
	78,96
	Vitamina B2, mg
	1,2
	0,9
	70,86
	Niacina, mg
	45,0
	28,4
	63,05
	Vitamina C, mg
	75,0
	97,2
	129,54
	Colesterol, mg
	300,0
	384,1
	128,05
	Fibras, g
	20,0
	21,2
	105,87
	Na, mg
	2400
	1645,58
	68,57
	ANÁLISE DO TIPO DE
	Em gramas
	Em %
	GORDURA E FIBRA
	
	
	Gordura Poliinsaturada
	5,5
	4,3
	Gordura Monoinsaturada
	5,8
	4,5
	Gordura Saturada
	4,6
	3,5
	Fibra Total
	21,2
	-
Analise crítica do Recordatório 1
A paciente encontra-se sem realizar uma refeição, porém como relatado pela mãe, acontece algumas vezes em casa, pois na semana ela faz todas as refeições pois passa o dia na creche. Esse recordatório residencial, a paciente está consumindo uma dieta com teor de calorias um pouco mais do que suas necessidades pedem (150kcal), em relação aos macronutrientes, encontra-se com a proteína e o colesterol acima do recomendado e em relação aos micronutrientes, encontra-se com o cálcio e ferro inadequados.
Recordatório 2 (No Hospital)
	HORÁRIO
	PREPARAÇÃO
	ALIMENTOS
	MEDIDAS CASEIRAS
	GRAMATURA
	CAFÉ DA MANHÃ
	
	
08:00
	
MINGAU DE ARROZINA 
	LEITE INTEGRAL
	1 COPO
	250 ml
	
	
	ARROZINA
	4 COL SOP
	50g
	LANCHE DA MANHÃ
	
	09:30
	SUCO
	1 POLPA DE MANGA
	1 COPO
	250ml
	ALMOÇO
	
	
12:00
	
	BIFE (PATINHO) COZIDO
	PED P
	80g
	
	
	FEIJAO
	1 COL SOP
	17
	
	ARROZ COM FEIJÃO
BIFE COZIDO
SALADA COZIDA
	ARROZ BRANCO COZIDO
	2 COL SOP
	50
	
	
	CENOURA, COZIDA
	2 COL S CH
	40
	
	
	CHUCHU, COZIDO
	2 COL S CH
	40
	
	
	BATATA INGLESA COZIDA
	2 COL SOP
	60
	LANCHE DA TARDE
	
	
15:00
	VITAMINA DE FRUTA
	LEITE INTEGRAL
	1 XICARA
	250
	
	
	POLPA DE ACEROLA
	4 COL SOP
	100
	JANTAR
	
	
18:00
	SOPA DE BIFE COZIDO
	BATATA COZIDA
	2 COL CH
	60
	
	
	CHUCHU, COZIDO
	2 COL S CH
	40
	
	
	CENOURA, COZIDA
	2 COL S CH
	40
	
	
	ARROZ BRANCO COZIDO
	2 COL SOP
	50
	
	
	BIFE COZIDO
	PED P
	80
	CEIA
	
	
21:00
	MINGAU DE ARROZINA
	LEITE INTEGRAL
	1 COPO
	250
	
	
	ARROZINA
	4 COL SOP
	50
	ANÁLISE DOS 
	%
	G
	Kcal
	MACRONUTRIENTES
	
	
	
	Carboidrato
	57,58
	282,46
	1129,84
	Proteína
	12,36
	60,65
	242,59
	Lipídeo
	30,05
	65,52
	589,68
	Total
	100,00
	408,63
	1962,11
	ANÁLISE DOS MICRONUTRIENTES
	Recomendado
	Encontrado
	%
	Ca, mg
	1000,0
	917,5
	91,75
	P, mg
	700,0
	1080,0
	154,28
	Fe, mg
	18,0
	19,6
	109,01
	Vitamina A, mcg
	700,0
	4320,0
	617,14
	Vitamina B1, mg
	1,1
	1,1
	101,75
	Vitamina B2, mg
	1,2
	2,1
	171,73
	Niacina, mg
	45,0
	12,3
	27,26
	Vitamina C, mg
	75,0
	924,3
	1232,34
	Colesterol, mg
	300,0
	0,0
	0,00
	Fibras, g
	20,0
	21,0
	104,85
	Na, mg
	2400
	1909,03
	79,54
	ANÁLISE DO TIPO DE
	Em gramas
	Em %
	GORDURA E FIBRA
	
	
	Gordura Poliinsaturada
	15,4
	7,1
	Gordura Monoinsaturada
	13,3
	6,1
	Gordura Saturada
	25,2
	11,6
	Fibra Total
	21,0
	-
Analise crítica do Recordatório 2
A paciente encontra-se aceitando bem a dieta ofertada pelo hospital, onde está consumindo uma dieta com teor de calorias de acordo com o que o hospital calcula, mas adequadas para melhoria do seu quando. Seguindo as recomendações da DRI, sendo ofertadas calorias a mais do que a paciente necessita, pensando em uma justificativa para essa oferta, podemos chegar à conclusão de que ela recebe a mesma dieta geral que outros pacientes no hospital e visando evitar uma perda de massatanto adipócita quanto muscular dessa paciente que se encontra em crescimento. Sendo também todos os macro e micronutrientes adequados.
2.3 Antropometria 
 
	Parâmetros
	Data /05/18
	Peso atual:
	15,600 kg
	Altura:
	96 cm
	IMC:
	16,95 kg/m²
	P/I:
	ADEQUADO
	A/I:
	ADEQUADO
	IMC/I:
	EUTROFIA
 
Necessidade energética 
Fonte: DRI (IOM, 2005)
NEE para meninas de 3-8 anos (dentro do percentil 5-85 para IMC).
NEE = 135,3 – 30,8 x (idade) + AF x (10 x peso + 934 x altura) + 20 kcal (deposição de energia)
NEE = 135,3 – 30,8 x 3 + 1 x (10 x 15,6 + 934 x 0,96) + 20
NEE = 1.115,54 kcal
 
Fonte: IOM, 2002;2005 – para crianças e adolescentes 
	NUTRIENTES
	IOM (2002, 2005)
	CARBOIDRATO
	55-65%ioise do Recordatol
Catupiryficaç000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
	PROTEÍNA
	10-15%
	LIPÍDEO
	25-30%
	FIBRA
	20-30g 
 	 
CURSO DE NUTRIÇÃO 
 	 
CURSO DE NUTRIÇÃO 
 	 
CURSO DE NUTRIÇÃO 
 15 
 6 
 5 
2.4 Exame Físico Nutricional (SEMIOLÓGIA)
Paciente encontra-se ativa, comunicativa, deambulando, pouco hidratada , sem presença de edema, olhos e cabelo apresentando brilho, unhas em bom estado. A pele encontra-se pálida, o que pode-se justificar pela anemia confirmada pelos exames bioquímicos apresentados abaixo. Abdômen globoso.
2.6 Exames Bioquímicos 
 
	
PARÂMETROS
	REFERÊNCIA
	ENCONTRADO
	CLASSSIFICAÇÃO
	Hemácias
	3,9 a 5,80
	4,34
	Adequado
	Hematócrito
	36 a 47
	34,3
	Baixo
	Hemoglobina
	11,5 á 16,4
	11,2
	Baixo
	VCM
	76 a 96
	79
	Adequado
	RDW
	11 a 15
	14,9
	Adequado
	HCM
	27 a 32
	25,8
	Baixo
	Plaquetas
	150.000 a 450.000
	504.400
	Alto
	Leucócitos
	6.000 a 15.000
	12.160
	Adequado
	Neutrófilos
	40 a 75
	49,7
	Adequado
 Hemoglobina baixa indicam deficiências crônicas de ferro, que podem levar a redução no tamanho das hemácias com concentração de hemoglobina.
Hematócrito – por está em um quadro baixo de anemia, esses valores acabam reduzindo também.
HCM (quantidade de hemoglobina nas hemácias): quando reduzidos podem indicar anemia.
Plaquetas : Valores reduzidos indicam sinais de anemia.
2.7 Diagnóstico Nutricional 
 
A paciente encontra-se, segundo os dados antropométricos, adequada para sua idade. Apresenta sinais físicos normais. Segundo seus exames bioquímicos, ela está em um quadro de anemia. E apresenta doença celíaca controlada, desde sua residência até a internação no hospital.
3. Fisiopatologia 
 
PNEUMONIA: 
A pneumonia é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em crianças menores de cinco anos de idade, em 95% dos casos ocorrendo em países em desenvolvimento. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a pneumonia costuma atingir mais de 1 milhão de pessoas no mundo e causa inúmeras mortes de crianças.
A pneumonia é definida como um infiltrado pulmonar, com sintomas de infecção respiratória aguda, é um acometimento em que ocorre anormalidade nas trocas gasosas a nível alveolar, acompanhada por inflamação do parênquima pulmonar. Na pneumonia, os quadros clínicos são muito variáveis, dependendo do agente infectante, bem como da idade e do estado imune do paciente. 
Basicamente, pneumonia é uma infecção nos pulmões. Assim como infecções em outras partes do corpo, pode ser causados por vários fatores, como vírus, bactérias, fungos e parasitas. Acontece quando o agente infeccioso entra no espaço alveolar, um tecido que sempre deve estar muito limpo, sem absolutamente nenhuma sujeira, já que é o local onde ocorrem as trocas gasosas – ou seja, onde o ar entra em contato com o sangue, levando oxigênio. 
Existem alguns tipos de pneumonias. Pneumonia viral: Costuma ser causada por vírus que atingem os alvéolos pulmonares. O problema costuma afetar com maior frequência indivíduos com HIV, bebês com o sistema imunológico debilitado (prematuros), pessoas com casos de doenças pulmonares ou que estão realizando tratamentos quimioterápicos. Pneumonia bacteriana: Causada por um tipo de bactéria, a pneumonia bacteriana pode ser muito grave. Entre os sintomas mais frequentes, estão: febre alta e dificuldade para respirar. E a pneumonia química: que é pouco conhecido, esse tipo costuma ser causado pela inalação de agentes tóxicos. Quando entram em contato com o organismo, essas substâncias nocivas (fumaça, produtos químicos e agrotóxicos) podem causar a irritação dos alvéolos pulmonares e inclusive dos pulmões. É essencial que o problema receba o tratamento adequado o quanto antes, pois a infecção em longo prazo pode prejudicar funções essenciais do organismo, como a troca de gases e a respiração.
Os sintomas mais frequentes são: febre alta (sinal presente em todos os casos), tosse, sensação de mal-estar, falta de ar, secreção amarelada proveniente dos pulmões, fraqueza, confusão mental, mudanças perceptíveis na pressão arterial e presença de toxinas na circulação sanguínea. É importante que o tratamento seja realizado o quanto antes, para evitar maiores complicações. Os sintomas costumam desaparecer entre 7 e 10 dias após a administração de antibióticos específicos.
DOENÇA CELÍACA: 
Doença celíaca (DC) é uma reação imunológica do intestino relacionada à intolerância ao glúten, cujo tratamento, é basicamente dietético, consiste na exclusão desta proteína da dieta. 
Nessa doença, ocorre um quadro de inflamação no organismo, causada por uma reação exagerada do intestino que não tolera o glúten. Este mecanismo é o mesmo da rinite alérgica, que se caracteriza por uma inflamação da mucosa nasal por conta de partículas alérgicas do ar. A diferença é que, na doença celíaca, quem sofre é o intestino por conta do glúten. O corpo de quem tem o problema não possui uma enzima responsável por quebrar o glúten, como a proteína não é processada direito, o sistema imune reage ao acúmulo e ataca a mucosa do intestino delgado. Isso causa lesões e prejudica o funcionamento do órgão.
Os principais sintomas da doença celíaca são: dor abdominal, diarreia, flatulência, distensão do abdômen, fraqueza, perda ou dificuldade para ganhar peso, queda de cabelo frequente, diminuição do apetite, lesões de pele, anemia, déficit de crescimento em crianças, infertilidade. Algumas pessoas com doença celíaca não apresentam sintomas ao diagnóstico. Os sintomas também podem variar muito e são diferentes entre adultos e crianças.
4. Interação Droga- Nutriente 
CEFTRIAXONA: Apresenta interação com o cálcio, comprometendo assim sua absorção. Por isso deve ser aplicado em horários longe das refeições.
PREDNISOLONA: Apresenta interação com alimentos que contém sódio, sendo inibido assim o efeito do medicamento. Ofertar em horários longe das refeições ou não consumir alimento com alto teor de sódio.
DIPIRONA: não há dados disponíveis até o momento sobre a interação entre alimentos e dipirona.
 
5. Objetivos Dietoterápicos:
O objetivo é ofertar para a paciente uma dieta que continue mantendo o controle de sua intolerância ao glúten, promovendo um bom estado nutricional e que a paciente continue com seus parâmetros de crescimento dentro do adequado e promover uma melhor ingestão de alimentos para a paciente, depois que saia da internação, afim de que não tenha esses quadros patológicos novamente. 
Planejado
	HORÁRIO
	PREPARAÇÃO
	ALIMENTOS
	MEDIDAS CASEIRAS
	CAFÉ DA MANHÃ
	
08:00
	
TAPIOCA COM QUEIJO E SUCO
	TAPIOCA
	3 COL SOP
	
	
	QUEIJO
	1 FATIA PEQUENA
	
	
	GOIABA
	1 UNIDADE
	
	
	AÇUCAR
	1 CAFÉ CH
	LANCHE DA MANHÃ
	09:30
	FRUTA 
	BANANA PRATA
	1 UNIDADE PEQ
	
	
	MELÃO
	1 FATIA PEQUENA
	ALMOÇO
	
12:00
	
	FRANGO COZIDO
	PED P
	
	
	FEIJAO
	2 COL SOP
	
	ARROZ COM FEIJÃO
FRANGO COZIDO
SALADA COZIDA
	ARROZ BRANCO COM CENOURA
	3 COL SOP
	
	
	ALFACE
	1 FOLHA
	
	SOBREMESA: LARANJA
	CENOURA, COZIDA
	2 COL S CH
	
	
	CHUCHU, COZIDO
	2 COL S CH
	
	
	BETERRABA, COZIDA
	2 COL SOP
	
	
	LARANJA
	1 UNIDADELANCHE DA TARDE
	
15:00
	VITAMINA DE MAMÃO
	LEITE INTEGRAL
	1 COPO 
	
	
	MAMÃO
	1 FATIA PEQUENA
	JANTAR
	
18:00
	SOPA DE FRANGO
	BATATA, COZIDO
	2 COL CH
	
	
	CHUCHU, COZIDO
	2 COL S CH
	
	
	CENOURA, COZIDA
	2 COL S CH
	
	
	ARROZ BRANCO COZIDO
	3 COL SOP
	
	
	FRANGO COZIDO
	PED P
	CEIA
	
21:00
	MINGAU DE 
	LEITE INTEGRAL
	1 COPO
	
	MAISENA
	MAISENA
	2 COL SOP
 
	ANÁLISE DOS 
	%
	G
	Kcal
	MACRONUTRIENTES
	
	
	
	Carboidrato
	53,38
	151,86
	607,46
	Proteína
	26,42
	75,15
	300,61
	Lipídeo
	20,20
	25,54
	229,85
	Total
	100,00
	252,56
	1137,92
	ANÁLISE DOS MICRONUTRIENTES
	Recomendado
	Encontrado
	%
	Ca, mg
	1000,0
	731,0
	73,10
	P, mg
	700,0
	1021,4
	145,91
	Fe, mg
	18,0
	17,3
	96,11
	Vitamina A, mcg
	700,0
	2382,4
	340,34
	Vitamina B1, mg
	1,1
	0,9
	84,20
	Vitamina B2, mg
	1,2
	1,3
	109,07
	Niacina, mg
	45,0
	43,5
	96,67
	Vitamina C, mg
	75,0
	81,1
	108,14
	Colesterol, mg
	300,0
	202,0
	67,32
	Fibras, g
	20,0
	14,6
	73,19
	Na, mg
	2400
	1367,43
	56,98
	ANÁLISE DO TIPO DE
	Em gramas
	Em %
	GORDURA E FIBRA
	
	
	Gordura Poliinsaturada
	3,1
	2,4
	Gordura Monoinsaturada
	6,8
	5,3
	Gordura Saturada
	8,1
	6,4
	Fibra Total
	14,6
	-
Recomendações nutricionais.
ALIMENTOS PROIBIDOS
Alimentos que contenham trigo, aveia, centeio e cevada
na sua composição;
Farinhas e farelos; pão, miolo de pão, bolachas, panquecas e roscas;
Carnes enlatadas, carne à milanesa, patês enlatados, frios com farináceos (salame, salaminho, salsichas);
Molhos comerciais de saladas (maionese, catchup, mostarda);
Bolos, massas, sopas industrializadas, pudim engrossado com trigo, caldos em tabletes; sorvetes comerciais;
Leite maltado, cafés misturados com cevada, achocolatados; 
Ler os rótulos das embalagens verificando a presença do trigo, aveia, centeio e cevada ou a expressão.
ALIMENTOS PERMITIDOS
Leite e derivados (queijo, iogurte, creme de leite, leite condensado e manteiga), ovos;
Sopas puras, de vegetais, engrossados com creme de
Maizena ou batata;
Pão de arroz, milho, batata, soja (isento de glúten); farinhas de milho, arroz, tapioca, sagú e puba; Milho: cuscuz, canjica, pipoca;
Inhame, aipim, banana-da-terra, batata doce, fruta pão; vegetais sem restrição;
Frutas à vontade;
Sobremesas: gelatinas, refrescos de frutas, pudins de
arroz e maizena, geleias, doces e sorvetes caseiros;
Uma alimentação balanceada, rica em fibras, vegetais, pobres em gordura, esta se consistindo principalmente de gordura insaturada; 
Substituição de açucares simples e amidos refinados por carboidratos com alto teor de fibras, integrais;
Fracionar as 6 refeições/dia;
Coma sempre frutas e verduras;
Use sal e açúcar em quantidades moderadas;
Evitar os alimentos industrializados e optar sempre por alimentos naturais;
Beber, diariamente, bastante água;
Prepare sempre a alimentação com bastante higiene;
Manter os hábitos de higiene regulares.
Evolução Nutricional 
 
	 20/05/2018
	Evolui ativa, comunicativa, afebril, eupneia em ar ambiente, pouco hidratada e tosse com secreções esverdeadas e com obstrução das vias aéreas. Aceitando bem a dieta, com eliminações fisiológicas presentes.
	25/05/2018
	Ativa, alerta, afebril no momento, aceita bem a dieta. Melhora da obstrução nasal, melhora na tosse. Diurese e evacuações presentes. Paciente recebe alta e terminará medicamento em sua residência.
REFERÊNCIAS
FIGUEREIDO, L. T. M. Pneumonia viral: aspectos epidemiológicos, clínicos, fisiopatológicos e terapêuticos. J Bras Pneumol. v.35, p.9. 2009
LOPES, E. M. et al. Interações fármaco-alimento/nutriente potenciais em pacientes
pediátricos hospitalizados. Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, v. 34, n. 1, p. 131-135, 2013.
SDEPANIAN, V. L. et al. DOENÇA CELÍACA:avaliação da obediência à dieta isenta de glúten e do conhecimento da doença pelos pacientes cadastrados na Associação dos Celíacos do Brasil (ACELBRA). Arq Gastroenterol V. 38 - no. 4 - out./dez. 2001
VILLELA, N. B. e ROCHA, R. Manual básico para atendimento ambulatorial em nutrição. 2nd ed. rev. and enl. Salvador: EDUFBA, 2008. 120 p.

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