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IMUNOLOGIA 2ª AVD

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IMUNOLOGIA 2ª AVD
Alergia: tem participação do sistema imune; é causada por uma substância; é uma hipersensibilidade; não tem cura, é possível amenizar a crise -> funciona melhor em criança que possui o sistema imunológico em formação. TODA alergia é de origem proteica.	
Intolerância: pode ser revertida; nenhuma intolerância em participação do sistema imunológico.
	 
Ex: é alergia ao leite e não a lactose, porque a lactose é açúcar e não proteína. A lactose é intolerância.
Introdução alimentar errada pode ser responsável por alergia ou intolerância.
Toda criança que não recebe leite materno tem grande chance de desenvolver alergia. Ex: não é indicado que ofereça peixe para a criança no primeiro ano de vida, se a mãe come peixe durante a gestação, o filho provavelmente não terá alergia ao comer antes de um ano. Se a mãe não é acostumada com peixe, pode causar alergia.
Outro fator responsável por alergia é o fator genético. O diagnóstico de alergia não é fechado até os 5 anos, porque o sistema imune está em formação.
A alergia é uma resposta produzida pelo sistema imunológico, você produz uma reação alérgica quando reconhece algum componente como agente agressor.
Qual seria a diferença de uma infecção para alergia? Na alergia, o componente que estou recebendo como agente agressor não é um ser vivo, e sim uma proteína que está fazendo essa reação. A alergia ativa o sistema imunológico de uma forma geral a produzir uma imunidade, que vai mostrar que você tem uma sensibilidade maior a um componente. A alergia é uma reação maior a um componente. Alergia é uma reação de hipersensibilidade imediata. Ex: se eu comer abacaxi, daqui 15 minutos já começar a coçar.
A reação de hipersensibilidade é um erro no reconhecimento do agente agressor/ativação do sistema imune. A reação de hipersensibilidade do tipo 1 é na alergia. A reação de tipo 2,3 e 4é induzida por uma doença autoimune (perda da capacidade de diferenciar o próprio do não-próprio).
Quem causa a infecção? Um antígeno.
Quem causa alergia? Um alérgino.
Toda alergia e alérgino tem que ser proteico.
Se não for na alimentação, qualquer produto sintético: posso ter alergia a perfume, a tinta de cabelo, a um medicamento, pois são derivados sintéticos.
Componentes não-sintéticos que não são industrializados diretamente tem que ser proteico.
Na infecção a célula do sistema imune que vai produzir essa resposta é o macrófago, que faz fagocitose liberando óxido nítrico, citocinas e proteínas C-reativa. Esses componentes vão causar vasodilatação.
Na alergia quem participa desse processo é o mastócito, quando é ativado libera 4 substâncias: grânulos de histamina, citocina (mediadores inflamatórios) e anafilaxia.
Hipersensibilidade tipo 1:
Mastócito histamina-> reação imediata 
 citocinas-> reação tardia (6 à 24h)
Se ocorre uma infecção generalizada, pode gerar sepse e ela pode matar. Se ocorre uma alergia generalizada, pode gerar uma anafilaxia ou choque anafilático.
Ex: comi abacaxi e só a língua está coçando, estou tendo uma reação alérgica. Comi abacaxi, a língua, corpo e rosto estão coçando e fiz edema na glote (vias aéreas estão fechadas) estou tendo um choque anafilático.
Ter pai e mãe alérgicos te da pré-disposição à ter alergia, não necessariamente a mesma substância indutora da reação alérgica.
Fatores que favorecem a alergia: fatores genéticos; falha na introdução dos alimentos na 1ª fase; falhas imunológicas.
8 alimentos que geram 90% das alergias: peixe; ovo; leite; nozes; trigo; amendoim; canela; 
Anticorpo = imunoglobulina (Ig)
5 tipos de anticorpos distintos: IgA, IgD, IgE, IgM e IgG
IgA = mucosa intestinal
 eosinófilos/ basófilos 
 alteração no trato gastrointestinal (diarreia, mal estar..)
IgE = tecidos
 mastócitos 
 alterações no corpo todo
O alérgino entrou, meu linfócito B pré-disposto reconheceu ele como um corpo estranho, produziu um anticorpo. Se ele for IgE vai se ligar ao mastócito. Em um segundo contato com a substância, o mastócito libera a substância causando a alergia. As citocinas que o mastócito liberar vai manter essa reação por até 48h.
Caiu na corrente sanguínea, mastócito liberou histamina, fez vasodilatação. Só que a histamina entra na corrente sanguínea, e com isso ativa os outros mastócitos no restante do corpo.
Você só produz alergia/ reação alérgica a partir do segundo contato. No primeiro contato, você vira alérgico, não faz reação. A partir do segundo é reação imediata.
O anti-histamínico impede que a histamina no sangue ative os mastócitos no meu corpo (bloqueio), mas não age na citocina, então essa vai fazer todo esse efeito da reação alérgica voltar. Para evitar isso, o médico tem que prescrever um corticoide que age nas citocinas.
Ou seja, para a crise alérgica tem que tomar um anti-histamínico e um corticoide. E se tiver um quadro de anafilaxia tem que tomar adrenalina, pois ela faz vasodilatação.
Alergia que não envolve alimento-> produção de IgE
Só alergia alimentar que poderá ser IgA ou IgE
Diagnóstico: teste cutâneo. Positivo em 60% dos casos, raramente são negativos em reações mediadas por IgE.
Tratamento: alimentos -> medicamentos-> resistência imunológica 
Papel do nutricionista: orientação alimentar na intridução dos alimentos na 1ª fase da infância; aleitamento sólidos após o 6º mês; leite de vaca após o 1º anp; ovos após o 2º ano; nozes, amendoim e peixes após o 3º ano.
07/05/2018 – 
SISTEMA COMPLEMENTO: é o conjunto de proteínas que o fígado produz; proteínas de imunidade inata.
As proteínas estão na corrente sanguínea. Essas são secretadas pelo fígado, ficam passeando na corrente sanguínea aguardando um estimulo para serem ativadas.
DESENHOS
Via clássica 
Entrada do antígeno foi reconhecido como corpo estranho. 
Ativou o linfócito B (produz anticorpo contra o antígeno). 
Sinaliza dizendo que é um corpo estranho. 
As proteínas estão no sangue, uma dessas reconhece a sinalização. Proteína C1 (3 partes: C1q, C1r, C1s). Primeira a ser ativada -> C1q; segunda-> C1r e terceira-> C1s.
A reação só será ativada quando todo o corpo tiver ativado (a proteína se liga ao anticorpo que está ligado ao antígeno). Quando C1 se liga ao anticorpo, ativa duas outras proteínas do sistema complemento, C2 e C4.
-> Se a proteína C1 não ligar a anticorpo, C2 e C4 não serão ativadas, reação em cadeia, uma depende da outra.
-> Ativar C4 significa quebrar a proteína em C4a, C4b, C2a, C2b. A parte C4a sai da reação e estimula a reação inflamatória. É um mediador inflamatório.
-> C2b sai da reação, mas não tem função reconhecida.
-> C4b2a – capaz de quebrar outra proteína que está circulando no sangue, C3 ativa C3 quebrando em C3a e C3b, porque foi ativado C4b2a – C3 convertase. Só acontece porque C1 foi ativado.
-> C3a- mediador inflamatório: estimula a reação da inflamação com migração celular.
 C3b- se liga a proteína que o quebrou – C4b2a3b- capacidade de quebrar outra proteína, C5.
 C5 convertase: enzima que quebra a C5.
 C5a- mediador inflamatório
 C5b- ativa C6789 -> essas ligações descem até a estrutura do anticorpo até chegar na membrana do antígeno, quando essa membrana se liga a várias proteínas C9 (de 1 a 12 proteínas C9) – C5b6789N- forma um poro na membrana do antígeno, quando mais C9, maior o diâmetro desse poro. Esses poros permitem um desequilíbrio osmótico. Lise celular – poro – MAC (complexo de ataque a membrana) formado pelo sistema complemento.
Via clássica: mecanismo de adaptação da imunidade adaptativa, apesar de serem proteínas da imunidade inata.
Via das lectinas
Proteínas também do sistema complemento.
Na superfície da membrana do antígeno há açúcar e esse é reconhecido como corpo estranho, as lectinas se ligam a esse açúcar (manose).
-> MBC- Manose ligada a lectina. O MBC é capaz de ativar a proteína C4 e C2, ativando toda a via clássica, menos o C1. Formando o poro causando desequilíbrio osmótico (lise celular).
Via alternativa
Vem da era clássica ou nasce sozinha(alternativa da produção do poro).
C3b se liga a outra proteína -> fator B = C3bB.
O fator B é quebrado em duas partes Ba e Bb. A parte Ba sai e não tem função conhecida.
-> C3bBb fica, capacidade de quebrar C3 em C3a e C3b (convertase).
-> C3a mediador inflamatório.
-> C3b volta e se liga a quem o quebrou formando uma estrutura C3bBb3b. Essa estrutura vira uma C5 convertase que quebra C5 convertase.
-> C5b forma a MAC.
-> C5a mediador inflamatório.
-> Quanto mais C3, mais C5b será formado, produzindo esporos.
-> Macrófago fagocita e libera citocinas, quebra C3 em C3a e C3b -> origem da via alternativa ou vem da via clássica.
Entrou um antígeno, sistema imunológico reconhece como corpo estranho e produziu anticorpo.
Houve a formação do complexo Ag-ac (antígeno-anticorpo), o anticorpo desse complexo sinaliza e a proteína C1 deposita no anticorpo.
Essa via alternativa tem dois caminhos diferentes: quando ela vem da via classe, C1 quebra C4 (C4a e C4b) e C2 em C2a e C2b.
Houve a formação da C3 convertase.
C3 convertase quebrou C3 em C3a e C3b, o C3b se liga a quem o quebrou.
C3b tem a função de se ligar a uma proteína chamada fator B= C3Bb.
Fator D quebra a proteína B em Ba e Bb.
A parte Ba sai e não tem função conhecida. Fica o C3bBb (C3 convertase), pode converter C3 em C3a e C3b.
C3a sai como mediador inflamatório.
C3b volta e se liga a quem o quebrou.
Qual a sub proteína que mais aparece na via alternativa? C3B.
Quanto mais C3B maior a quantidade de poros formados.
Objetivo do sistema complemento: formar C3B (matando o antígeno); formar poros.
Ligou o antígeno -> anticorpo sinaliza e diz que C1 tem que se ligar.

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