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MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO BRUNA ISABELE Hipersensibilidade • As reações de hipersensibil idade const i tuem uma resposta imune exagerada ou inadequada capazes de causar lesão tecidual e patologias. • Vai ocorrer uma resposta imunológica c o n t r a a n t í g e n o s e s t r a n h o s , microorganismos e antígenos ambientais não infecciosos causando lesão tecidual e patologia • As vezes pode ocorrer uma resposta imunológica contra antígenos próprios, causando as doenças autoimunes e levando a lesões teciduais e patologias • Existe autoimunidade fisiológica, o que ela não pode fazer é atacar as próprias células do corpo • Existem 4 tipos de hipersensibilidade que são classificadas de acordo com o m e c a n i s m o s q u e e l a o c o r r e e consequentemente como ela vai levar a reação tecidual • As doenças de hipersensibilidades são classificadas com base no mecanismo imunológico responsável pela lesão tecidual • "O golpe ta ai só cai quem tiver IgE” • Atopia = processo alérgico • não se sabe qual é a causa que levará o individuo a ter um processo alérgico • A substância que ira desencadear a alergia no indivíduo, ou seja a reação de hipersensibilidade tipo I é o alérgeno • quando solicitar um exame para procurar anticorpo é necessário analisar a fração Fc (fração cristalinizadora), pois essa parte que se liga aos anticorpos • Na reação de alergia tem mastócito e basófilos • Sequencia de eventos • O individuo que não é alérgico quando entra em contato com o alérgeno ativa resposta Th1 que não produz anticorpo e não faz formar anticorpo para produzir resposta alérgica num segundo contato • O individuo que é alérgico ao entrar em contato com o alérgeno ativa resposta Th2, que aumenta a produção de linfócito B que pode ou não produzir uma resposta alérgica num segundo contato, INTRODUÇÃO CLASSFICAÇÃO DA HIPERSENSIBILIDADE HIPERSENSIBILIDADE TIPO I MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO BRUNA ISABELE se ele produzir o anticorpo IgG ou outras classes não será um individuo alérgico, se produzir anticorpo IgE ele será um individuo alérgico a esse alérgeno que entrou em contato num primeiro momento • Na exposição ao alérgeno faz a ativação de células do sistema imune, o linfócito B que produz o anticorpo IgE • No pr ime i ro con ta to mastóc i tos apresentam receptores para se ligar a fração Fc do IgE que agora ja pode ser ativada contra alérgenos, nesse primeiro contato com o alérgeno não a reação ainda é a fase de sensibilização • No segundo contato há uma ligação dos alérgenos com o o mastócito ja ativado e então o mastócito que contém histamina libera ela e o mastócito desgranula (aqui começa os sintomas alérgicos) e há a ativação e recrutamento de eosinófilos que desencadeará uma resposta alérgica • 1º contato com o alérgeno, entra em contato com a célula dendrítica, que é a apresentadora de antígenos, apresenta o alérgeno aos linfócitos Th2 que soltam o IL-4 e IL-13 que estimulam o linfócito B a produzir o anticorpo IgE, e essa faz com que os l i n fóc i tos B se jam produzidos. Os linfócitos B produzem o IgE que leva a sensibilização do mastócito pelo anticorpo IGE, no primeiro contato não há ativação, apenas uma sensibilização, quando entra em contato novamente com o alérgeno esse alérgeno se liga no IgE e ativa ele fazendo o mastócito se desgranular, esse mastócito libera histamina e IL-5, o IL-5 vai gerar um influxo de eosinófilo que é ativado em reações alérgicas e parasitose e a histamina vai causar os sintomas alérgicas • Hipersensibilidade do tipo I é uma hipersensibilidade imediata porque o anticorpo ja foi sensibilizado antes • Hipersensibilidade imediata tem a liberação de histamina • Na hipersensibilidade tardia (acontece 2 a 4 horas para aparecer - ex asma) também tem liberação de histamina • Histamina provoca vasodilatação e permeabilidade vascular • O mastócito também produz mediadores lipídios que tem como função fazer a contração da musculatura l isa e inflamação • Na imediata há a produção de proteases que causa o dano tecidual • Na hipersensibilidade tardia tem como diferença a produção de citosina • A qu imi taqu ic ia / c i tos inas são substâncias liberadas que atraem células ao foco inflamatório • produzindo a IL-5, IL-4, TNF e quimiocinas que chamam leucócitos, neutrófilos, eosinófilos, basófilos… que intensificam ainda mais o processo alérgico MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO BRUNA ISABELE • Exemplos de inflamações alérgicas • É a forma mais grave de reação de h i p e r s e n s i b i l i d a d e ( a l e r g i a ) , desencadeada por diversos agentes. • Os sinais e sintomas podem ter início após segundos à exposição ao agente ou até uma hora depois. • É uma reação alérgica grave e potencialmente fatal • A interação do antígeno com IgE nos basófilos e mastócitos desencadeia a liberação de histamina, leucotrienos e ou t ros med iadores que causam contração difusa do músculo liso (p. ex., resultando em broncoconstrição, vômitos ou diarreia) e vasodilatação com extravasamento de plasma (p. ex., resultando em urticária ou angioedema). • Brônquio normal para um que está em reação de hipersensibilidade tipo I • O brônquio com a hipersensibilidade tem a passagem de ar estreitada levando a passagem mais dificultosa e de menos ar • Inoculação de pequenas quantidades do antígeno suspeito logo abaixo da epiderme. A sensibilidade ao antígeno é indicada por uma rápida reação inflamatória que produz vermelhidão, inchaço e i r r i tação no loca l de inoculação. ANAFILAXIA DOENÇAS DE HIPERSENSIBILIDADE I TESTE QUE IDENTIFICA ANTÍGENO TRATAMENTO - DESSENSIBILIZAÇÃO MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO BRUNA ISABELE • Processo de dessens ib i l i zação : Administração de doses repetidas e muito baixas doses de alérgenos • Induz a tolerância de células T • Reduz a ativação do sistema imune contra o alérgeno • A le rg ia ao le i te é d i fe ren te de intolerância, a intolerância é uma deficiência enzimática a lactase e a alergia ela desencadeia todo nesse processo acima • Anticorpos de classe IgG ou IGM, que são direcionados a superfícies celulares ou contra a matriz extracelular contra antígenos • Linfócito B produz IgG e IgM • Quando você t iver uma doença autoimune terá anticorpos reagindo contra agentes do nosso próprio corpo • Algumas doenças autoimunes terão uma reação de hipersensibilidade tipo II • O sistema complemento tem três vias, uma delas é a imunidade adaptativa, que é a via clássica, que diz que toda vez que tiver um anticorpo ligado a uma superfície (antígeno + anticorpo), isso é uma resposta para que ative o sistema complemento • Ativou sistema complemento a célula lisou, porque abre um poro na célula permitindo a entrada de água até lidar • Opsomizar (célula f ica cheia de anticorpo) é uma marcação para potencial izar a fagocitose que o macrófago será responsável por fazer • A via do sistema complemento é ativada e as proteínas para serem ativadas sofrem lise e as outras proteínas do complemento fazem o processo inflamatório acontecer • A ativação do complemento leva a hipersensibilidade do tipo II • O tipo sanguíneo ABO de uma pessoa depende da presença ou ausência de glicoproteínas localizados na membrana das hemácias • Pessoas do sangue tipo A tem na superfície da hemácia a glicoproteína A • Pessoas do sangue tipo B tem na superfície da hemácia a glicoproteína B • Pessoas do sangue tipo AB tem na superfície da hemácia a glicoproteína B e glicoproteínas A • Pessoas do sangue tipo O não tem glicoproteínas na superfície da hemácia • Exis tem ant icorpos natura is por exemplo, o individuo tipo A mesmo sem nunca entrar em contato com o tipo B, possui anticorpos contra a glicoproteína B • Se o individuo que é A e tem anticorpo contra B e esse individuo recebe sanguede B os anticorpos pré formados vão atacar essas hemácias do sangue B e aglutinar. Por isso não pode acontecer • Isso acontece com indivíduos tipo A também • Indivíduos AB não tem anticorpos contra A e nem B se não ele destruirá as próprias hemácias dele • Indivíduos O produzem anticorpos contra A e B então se ele receber hemácias de sangue A, B ou AB ele terá uma reação de hipersensibilidade II • No primeiro contato que o individuo tiver com o sangue errado ocorrerá apenas a sensibilização, não causando mal algum para o paciente, porem em um próximo contato a hipersensibilidade terá sido a t i v a d a p o d e n d o h a v e r s é r i a s consequências se o erro for repetido HIPERSENSIBILIDADE TIPO II SISTEMA PÓS TRANFUSÃO MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO BRUNA ISABELE • Eristroblastose fetal • Pai Rh +, tem a presença de um antígeno D na hemácia • Mãe Rh -, não tem a presença de um antígeno D na hemácia • Quando a mulher fica grávida e o bebê Rh +, ou seja esse Rh + vai sensibilizar a mãe e a mãe produzirá anticorpo contra o Rh positivo, a primeira sensibilização não da problema pois não ativa a hipersensibilidade II ainda • Ao engravidar de novo o bebê também é Rh +, ao nascer e entrar em contato com esses antígeno D novamente o anticorpo produzido na outra gravidez vai reagir e causar uma reação de hipersensibilidade ,além disso ela vai transferir via placenta esses anticorpos contra o antígeno D e vai lidar as hemácias do bebê, causando uma reação de hipersensibilidade tipo II • Podendo causar um acúmulo de bilirrubina • Daria o Rh negativo, pois esse Rh não tem antígeno podendo ser doado tanto para pessoas de Rh - e Rh+, ao dar o Rh positivo os anticorpos transferidos ao bebê lisariam novamente suas hemácias DOENÇA HEMOLÍTICA DO RECÉM-NASCIDO DOENÇAS DE HIPERSENSIBILIDADE
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