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Assistência Respiratória Profa. Michelle Cardoso Lima O que é oxigenoterapia? Finalidade Melhorar a oxigenação, a perfusão tecidual e corrigir acidose respiratória Oxigenoterapia Schelee (1772), Pristly (1774) e Chaussier (1780) Metas: Fornecer transporte adequado de O2 no sangue Facilitar a troca gasosa pulmonar Manter o metabolismo celular adequado Diminuir o trabalho respiratório Reduzir o estresse miocárdico Introdução Quando é necessário oxigenoterapia? Do ponto de vista clínico: Freqüências respiratórias acima dos limites Verificar presença e intensidade: - tiragens intercostais - retrações de fúrcula esternal - retrações subcostais e de apêndice xifóide - batimentos de aletas nasais - movimentos de vai-e-vem da cabeça (gravidade crescente) Sinais clínicos de hipoxia Alterações do comportamento: agitação, euforia, choro incessante Taquicardia Taquipneia, taquidispneia Cefaleia Hipertensão arterial Sudorese Cianose Depressão da consciência e coma Evolução para parada cardiorrespiratória Sinais clínicos de hipercapnia Alterações no comportamento: obnubilação progressiva, torpor, coma Taquicardia Taquipneia, taquidispneia Cefaleia Hipertensão arterial Sudorese Pele quente Pulsos amplos O2 Métodos Baixo fluxo Cateter Máscara simples Alto fluxo Máscara Venturi Halo (Hood) CPAP Ventilação Mecânica Oxigenoterapia Material: Bandeja Fluxômetro Umidificador Água destilada Luvas de procedimentos Cateter nasal Esparadrapo Gase Soro fisiológico Álcool a 70% manômetro fluxômetro umidificador torpedo de oxigênio Procedimento da técnica: Lavar as mãos; Reunir o material e levar para junto do paciente; Explicar ao paciente o procedimento; Monte o umidificador, colocando água destilada até o nível indicado no recipiente, e conecte-o a sonda extensora e ao cateter; Conecte o umidificador à rede de oxigênio, através do fluxômetro; Calce as luvas; Limpe as narinas do paciente com gaze umedecida em soro fisiológico; Introduza o cateter nasal na narina (4 a 6 cm), ou adapte o cateter tipo óculos; Limpe o nariz com álcool a 70%, para retirar a oleosidade, e fixe o cateter no nariz ou na face; Abra o fluxômetro, regulando a quantidade de oxigênio em litros por minutos (l/min), de acordo com prescrição, e verifique se há borbulhamento no frasco umidificador; Observe o paciente por alguns minutos e verifique a pressão arterial, o pulso e a frequência, o ritmo e a amplitude da respiração; Coloque a etiqueta no umidificador e no cateter de oxigênio constatando a data de instalação; Deixe o paciente confortável; Recolha o material do quarto, mantendo a unidade organizada; Encaminhe o material permanente para o expurgo; Lave a bandeja com água e sabão, seque com papel toalha e passe álcool a 70%; Retire as luvas; Lave as mãos; Cheque a prescrição e anote o procedimento realizado no prontuário. CATETER NASAL MÁSCARA FACIAL MÁSCARA DE VENTURI HALO (HOOD /CAPACETE) HALO INDICAÇÕES • Paciente respirando espontaneamente. Sem grande esforço respiratório. Hipoxemia sem hipercapnia. No desmame do CPAP CPAP NASAL O CPAP nasal é um dos dez avanços mais significativos da Neonatologia ( Nelson NMA, J pediatr 2000). O CPAP precoce diminui muito as chances de precisar de ventilação mecânica. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 2003 May;88(3):F168-72. Copo humidificador _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Complicações do CPAP nasal Obstrução nasal por secreções ou crostas. Erosões no septo e deformidades nasais. Distensão gástrica Hiperdistensão pulmonar Pneumotórax NEBULIZAÇÃO Nebulização Conceito Finalidade Procedimento DRENAGEM TORÁCICA Drenagem torácica Conceito Finalidade Procedimento
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