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Mecanismos de defesa e agressão virais no organismo humano.

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Curso de Medicina
Situação Problema 1:
“A Dengue veio pra ficar?”
Camila Lima Guimarães
José Pires da Silva Neto
Kesley Vinicius de Alvarenga
Mariana de Souza Castro
Nadiny Paim Solano
Paula Jociane de Almeida Rabelo
Pedro Henrique Stival
Sabrina Enzo Alves e Lacerda
Wanduil Lucas Takagi Frazão
22/09/2017
Mineiros-Goiás
SUMÁRIO:
INTRODUÇÃO_______________________________________________ 3
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM (GERAL E ESPECÍFICOS) ______ 4
DESENVOLVIMENTO________________________________________ 5
CONCLUSÃO_______________________________________________ 20
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS_____________________________ 21
INTRODUÇÃO:
Introdução:
O tema abordado abrange os conhecimentos sobre a biologia viral, ou seja, sua estrutura e composição, formas de replicação, classificações e a patogênese desse microorganismo. Abordamos mais detalhadamente o vírus da dengue, evidenciando como este ataca o organismo e como é dividido os períodos da infecção viral. Foi discutido os mecanismos de defesa do organismo e como estes agem na presença de um agente viral e como é desempenhada a ação das imunoglobulinas.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
OBJETIVO GERAL:
“Compreender os mecanismos de defesa e agressão virais no organismo humano.”
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
 Discutir os aspectos sociais e econômicos secundários à uma epidemia de vírus;
 Reconhecer a biologia viral (replicação, formas de infecção, classificação, composição estrutural e patogênese);
 Descrever o agente causador da dengue e suas formas de transmissão;
 Explicar os mecanismos inatos e adquiridos na defesa contra os vírus e como se dá a apresentação de antígenos;
 Definir anticorpos e caracterizar os tipos de imunoglobulinas, citando os mecanismos de ação e de produção;
 Diferenciar as imunidades inatas e adquiridas;
 Definir o período de incubação e diferenciar do período de latência;
 Caracterizar o tropismo viral para determinados tecidos.
DESENVOLVIMENTO:
Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios, ou seja, para que haja sua perpetuação e replicação ele precisa do metabolismo da célula hospedeira. É constituído por material biológico, DNA ou RNA, envolvido por uma cápsula protéica camada de capsídio. Alguns vírus possui um envelope lipídico, os quais podem ser classificados de diversas maneiras como, pela forma do capsídio, se são envelopados ou não, o tipo de ácido nucleico e o mecanismo de ação.
Quando classificados pela forma do capsídio são divididos em duas classes, os vírus icosaedricos e os vírus helicoidais. Os icosaédricos possuem o capsídio arranjado em 20 triângulos formando uma figura geométrica, semelhante à uma esfera. Os vírus helicoidais possuem o capsídio disposto em uma espiral formando um bastão, pode ser rígido ou flexível dependendo do vírus em questão. Todos os vírus humanos que possuem capsídio helicoidal são envelopados (estrutura lipídica) enquanto os icosaédricos podem ser tanto envelopados ou não.
Outro método de classificação é quanto ao envelope viral que consiste em uma membrana lipoproteica composta por lipídeos derivados da membrana da célula hospedeira em conjunto com as proteínas vírus especificas. Também existem glicoproteinas, que se ligam aos receptores da célula hospedeira durante a entrada do vírus na célula. Outra proteína, a proteína matriz, medeia a interação entre as proteínas do capsideo e o envelope. O envelope viral é adquirido no momento em que o vírus deixa a célula, num processo chamado de brotamento conferindo instabilidade ao vírus, pois os envelopados são mais sensíveis ao calor, ao dessecamento, a detergentes e a solventes lipídicos como o álcool e o éter, quando comparados a vírus não envelopados. 
Vírus envelopados são transmitidos, principalmente por contato direto, como pelo sangue ou por transmissão sexual (HIV, hepatite B e C, vírus do herpes).
Já os vírus não envelopados são comumente transmitidos por via fecal e oral, logo precisam sobreviver no meio (hepatite A, poliomielite e rotavirus). 
Os vírus podem ser classificados em famílias baseados em seu tipo de material genético e morfologia: 
Figura 1 Famílias virais, Tortora p.375
Figura 2 Famílias virais, Tortora p.376
Outro meio de classificação viral é com base na disposição do material genético, essa é disposta em classes virais diferentes:
Classe I: DNA de fita dupla.
Classe II: DNA de fita simples.
Classe III: RNA de fita dupla
Classe IV: Fita simples de RNA positivo (o RNA é imediatamente traduzido pelos ribossomos, atuando como RNAm)
Classe V: Fita simples de RNA negativo (é necessário transcrever a fita em RNAm)
Classe VI: Fita simples, positiva, de RNA, com DNA como intermediário na formação de proteínas. Ex: retrovírus (HIV)
Classe VII: Fita dupla de DNA com um RNA intermediário na replicação. Ex: Hepadnavírus.
Para que haja a replicação viral, este é necessário estar dentro de uma célula hospedeira, podendo ocorrer de duas formas, a fase lítica ou a fase lisogênica. Na replicação lítica, a célula hospedeira passa por processo de lise (destruição) quando o vírus se replica. Enquanto no processo lisogênico o vírus incorpora seu material genético no da célula hospedeira, sendo chamado de fago que continua inativado, ou seja, em período de latência até que haja um estímulo para sua ativação. O processo geral de replicação pode ser dividido em 06 etapas, sendo elas:
Adsorção: Ocorre a interação do vírus com a célula hospedeira por meio de receptores no sítio ativo da célula e as proteínas na superfície viral.
Penetração: Pode ocorrer de 3 diferentes formas, (1) direta, na qual o capsídio fica no exterior da célula enquanto o material genético entra, (2) fusão com a membrana plasmática na qual o envelope se funde à célula e o núcleocapsídio entra no citoplasma e (3) por endocitose na qual todo o virus entra por meio de uma envaginação da membrana celular.
Desnudamento: Ocorre a separação do material genético e do capsídio.
Replicação: O genoma viral é replicado usando as organelas e energia da célula hospedeira, diferenciando o processo de vírus de DNA para vírus de RNA.
Montagem: Ocorre a formação de um novo capsídio com proteínas estruturais e posteriormente sua junção com o material genético replicado.
Liberação: O vírus sai da célula hospedeira por duas formas: (1) os vírus envelopados saem por exocitose e (2) os não envelopados provocam lise na membrana plasmática.
O vírus pode ser transmitido de forma horizontal, ou seja, de um indivíduo para outro, ou de forma vertical, ou seja, da mãe para o filho por meio da placenta. Para que haja a infecção viral são necessárias algumas condições como: (1) patógeno suficiente, (2) acessibilidade física das células, suscetibilidade e permissividade e (3) condições da defesa local do hospedeiro. É necessário que haja o contado com o vírus pelas diversas portas de entrada do corpo como o trato respiratório, o trato gastrointestinal, o trato urogenital, a conjuntiva e a pele.
Quando as barreiras naturais do organismo estão danificadas, este se torna mais susceptível a infecções virais, como em queimaduras e cortes na pele, falta de muco e cílios nas cavidades do trato respiratório. Além disso, alterações de pH no trato gastrointestinal contribuem para que haja maiores chances de invasão de micro-organismos. A infecção viral pode ser potencializada conforme o número de micro-organismos presentes e sua capacidade de infecção, ou seja, a sua virulência. Em casos de indivíduos que se encontram com a imunidade reduzida, podendo ser imunodeprimidos ou pacientes que passaram por algum transplante de órgãos recentemente, as chances de infecção são relativamente aumentadas.
A disseminação no organismo ocorre por meio da liberação direcionada das partículas virais, por vias como: (1) via local, através do epitélio, (2) nervos periféricos, (3) vias linfáticas,(4) via sanguínea que causa viremia ativa, na qual a replicação viral leva o vírus até a corrente sanguínea ou viremia passiva, na qual as partículas virais são introduzidas nos vasos, (5) entre outros diversos tecidos. 
As infecções virais possuem três padrões, sendo eles:
Aguda: na qual á a produção rápida de vírus e resolução pelo sistema imune
Persistentes: na qual há a produção viral contínua, subdividida em, (1) crônica: vírus continuamente replicado e excretado, (2) Lenta: longo período entre infecção primária e sintomas, (3) Latente: vírus em forma não infecciosa com períodos de reativação.
Abortivas: vírus infecta o hospedeiro, mas não ocorre a replicação.
Os vírus agem no organismo por meio de alguns mecanismos desencadeando a infecção viral, por exemplo, pode agir por meio de efeitos citopáticos diretos, matando as células hospedeiras, impedem a produção de moléculas pelo hospedeiro, produzem enzimas degradativas e toxinas e até mesmo induzem a apoptose. Podem agir impossibilitando a translação de RNAm da célula hospedeira e mantendo a translação de RNA viral e produzem proteínas que inibem a síntese de DNA e RNAm celular.
Os vírus podem causar danos ao organismo por meio das respostas imunes geradas para destruir o vírus, por exemplo, o sistema imune pode reconhecer as proteínas virais presentes na superfície da célula durante o processo de replicação e os Linfócitos T atacam essas, causando dano celular. Podem também transformar as células hospedeiras em células tumorais benignas ou malignas, por meio de vírus oncogênicos, estimulando o crescimento e sobrevivência dessas células por meio da inserção do DNA viral no DNA celular, por meio da replicação lisogênica.
A infecção viral é dividida em períodos, desde a infecção até a eliminação do agente viral do organismo, sendo dividida em:
Período de incubação: Período correspondente entre o início da infecção até o aparecimento dos primeiros sintomas, senda na maioria das viroses, um período de 2 a 15 dias, mantendo uma proporcionalidade com o período de transmissibilidade, ou seja, quanto maior o período de incubação, maior será o período de transmissibilidade. Diferente do período de latência que é definido como um período, na evolução clínica de uma doença parasitária, no qual os sintomas desaparecem, apesar de o hospedeiro estar ainda infectado, e de já ter sofrido o ataque primário, ou uma ou várias recaídas.
Período Prodrómico: Período da infecção em que há a presença de sintomas generalizados e inespecíficos (febre, mal-estar, dor de cabeça, náuseas, enjoos e mialgia)
Período de Transmissão: Período no qual o indivíduo infectado permanece excretando e transmitindo o vírus.
Período Específico: Período em que há a presença de sintomas específicos da ação de cada vírus.
Período de Recuperação
Durante a reprodução lisogênica, o vírus mistura seu material genético ao genoma da célula hospedeira. Diante disso, as ações desempenhadas por essa célula infectada são alteradas, na maioria das vezes, esta se torna inativada, dependendo de estímulos para sua ativação, como uma baixa na capacidade imunitária do organismo. Entretanto, durante esse período, chamado de Latência, a célula continua se replicando e reproduzindo o material genético infectado.
Para que haja a infecção viral, é necessária uma relação entre os receptores da célula hospedeira e os antígenos presentes nos micro-organismos, chamado Tropismo. Tropismo é sinônimo de afinidade, dessa forma é a especificidade de um vírus infectar determinado tipo de célula ou tecido.
O vírus da dengue, Arbovírus, tem o material genético constituído de RNA, ele pertence ao gênero Flavivírus e à família Flavivicidae. São conhecidos quatro tipos de sorotipos: DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4. O modo de transmissão se faz pela picada dos mosquitos Aëdes aegypti infectado pelo vírus. Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem por intermédio de fontes de água ou alimentos.
Para deter a ação dos agentes infecciosos, possui o sistema imunológico, constituído de diversas estruturas e células responsável pelo combate aos invasores. Sistema Imunológico são todos os mecanismos pelos quais um organismo multicelular se defende de invasores externos, quer sejam esses biológicos, a exemplo bactérias, vírus, protozoários e fungos, quer sejam esses elementos químicos, como peçonhas, venenos etc. Reconhece e distingue o que é próprio do organismo do que lhe é estranho.
Linhas de combate do sistema imunológico:
Resposta Inata (inespecífica):
1° linha de combate: barreiras naturais, mucosa, secreções, peristaltismo e flora normal.
2° linha de combate: inflamação-células fagocitárias, substância antimicrobiana (impede a proliferação) e febre (tentativa do organismo de não deixar a vírus proliferar).
Resposta Adaptativa/Adquirida (específica): 
3° linha de combate: resposta humoral (anticorpos) e resposta celular (linfócitos T)
Imunidade Inata:
A defesa contra microrganismos é mediada por reações da imunidade inata e por respostas tardias da imunidade adaptativa. A Imunidade Inata (também chamada Natural ou Nativa) proporciona a linha de defesa inicial contra microrganismos. Consiste em mecanismos de defesa celulares e bioquímicos, que já existem até mesmo antes da infecção e que estão prontos para responder rapidamente a infecções. 
Primeira linha de defesa. 
Está disponível para ativação antes do ataque do patógeno. 
Componente não-específico. 
Primeiros obstáculos aos patógenos: rompimento de barreiras que protegem o hospedeiro 
Os principais componentes da Imunidade Inata são: 
As Barreiras:
Oferecem a primeira linha de defesa contra a entrada de microrganismos e de moléculas tóxicas ao ambiente asséptico e rico em nutrientes de nossos tecidos:
Barreiras Físicas:
Pele e mucosa inactadas, Flora microbiana normal, Ácidos graxos na pele, ácido noestômago, Lençol muco ciliar na traquéia, Enzimas no intestino, salivas e lagrimas, tosse, espirros, vômito, diarreia e Febre. 
Barreiras Químicas: pH (pele, estômago e vagina) e moléculas microbicidas (catelicidina, RNAses, DNAses, lizosima, psoriasina). 
2) Células:
Fagocitárias (neutrófilos, macrófagos): fagocitose e destruição de bactérias, vírus, fungos e protozoários.
Neutrófilos: população mais abundante de leucócitos circulantes. São os primeiros a responder à maioria das infecções. Os grânulos específicos dos neutrófilos possuem enzimas como lisozima, colagenase e elastase.
Macrófagos: células fagocíticas derivadas dos monócitos. Respondem aos microorganismos quase tão rapidamente quanto os neutrófilos, mas persistem por mais tempo no local da inflamação. São as células efetoras dominantes nos estágios mais tardios da resposta imunológica natural.
Dendríticas: relacionadas à linhagem dos fagócitos mononucleares, projeções membranosas que lembra espinhos. Eficientes na apresentação de antígenos aos linfócitos Thelper (TH) (APC). Sua função é carregar os antígenos da epiderme até o linfonodo mais próximo, onde a resposta imune se inicia. Elas auxiliam na diferenciação dos linfócitos B em  plasmócitos. São as mais importantes na ativação das células T virgens, têm longas projeções membranosas e capacidade fagocítica, as células dendríticas tem alto grau de especificidade reconhecendo moléculas produzidas por parasitas, mas não derivadas de mamíferos, em respostas à ativação induzida por microrganismos as células dendríticas da pele, parênquima dos órgãos ou mucosas tornam-se móveis e migram para os gânglios linfáticos lá apresentam os antifenos microbianos para os linfócitos T.
Eosinófilos, Basófilos / Mastócitos: inflamação, aumento da permeabilidade vascular e destruição de helmintos.
Células NK (natural killer): Linfócitos grandes granulares. Principal função é destruir células parasitadas por vírus e células neoplásicas. Mecanismo de reconhecimento se dá através da presença de glicoproteínas de alto peso molecular que aparecem na superfície das células infectadas. A destruiçãoda célula-alvo pelas células NK é provocada pela indução da morte celular (apoptose). 
Interferons: O termo “interferon” denota a capacidade dessa molécula em interferir na replicação viral.
3) Proteínas do Sangue:
Membros do Sistema Complemento: recrutamento celular, lise de bactérias e vírus. 
Proteína C Reativa: opsonização e produção de citocinas. 
4) Citocinas
Recrutam e ativam leucócitos e produzem alterações sistêmicas, incluindo aumento na síntese de células efetoras e proteínas que potencializam as respostas antimicrobianas. Principal fonte de citocinas: macrófagos, neutrófilos, células NK, mas células endoteliais e algumas células epiteliais como queratinócitos produzem algumas destas proteínas. Estimulam a imunidade adaptativa e influenciam a natureza da imunidade adaptativa.
A interleucina 12 (IL 12) é o principal mediador de resposta imune natural no início da infecção viral. É uma citocina secretada os Linfócitos B, neutrófilos e células dendríticas, tendo como função aumentar a secreção de IFN-ᵧ pelas células NK aumentando as respostas citotóxicas.
Resposta dos fagócitos na defesa do hospedeiro
Recrutamento: 
Recrutamento de Leucócitos para o sítio de Infecção: Neutrófilos e Monócitos são recrutados para o sítio de infecção por se ligarem a moléculas de adesão nas células endoteliais e por substâncias quimiotáticas produzidas na resposta à infecção. Processam múltiplas etapas, envolvendo aderência dos linfócitos circulantes à superfície das células endoteliais nas vênulas pós-capilares e migração através da parede do caso. Cada etapa orquestrada por diferentes tipos celulares.
Adesão do leucócito no endotélio: transmigração dos Leucócitos. 
Quimiotaxia: processo de locomoção de células em direção a um gradiente químico, podendo ser positiva ou negativa a certa substância.
Reconhecimento de Microrganismos:
Neutrófilos e macrófagos expressam receptores de superfície que reconhecem microrganismos e quando ativados induzem as células a produzirem citocinas, substâncias microbicidas e estimulam a migração das células para os locais da infecção.
Fagocitose: 
É o englobamento e digestão de partículas sólidas e microrganismos por fagócitos ou células amebóides. Na corrente sanguínea ocorre quando o sistema imunológico identifica um corpo estranho que será englobado e digerido pelos leucócitos. Um grande aumento de leucócitos no sangue indica processo infeccioso. Estas células de defesa têm a importante função de eliminar agentes agressores ao nosso organismo.
Imunidade Adaptativa:
Além da Imunidade Inata, existem outras respostas imunológicas que são estimuladas pela exposição a agentes infecciosos, cuja magnitude e capacidade de defesa aumentam com cada exposição sucessiva a determinado organismo. Como essa forma de imunidade desenvolveu-se em resposta à infecção e adapta-se a ela, é denominada Imunidade Adaptativa (Adquirida). Uma característica notável é a especificidade para moléculas distintas e sua capacidade de “lembrar” e responder com mais intensidade em exposições repetidas ao mesmo micro-organismo. 
Os principais componentes da imunidade adquirida consistem em células denominadas Linfócitos e seus produtos secretados, tais como os Anticorpos. 
Existem dois tipos de resposta imune adaptativa, denominados Imunidade humoral e Imunidade celular, as quais são mediadas por diferentes componentes do sistema imunológico e cuja função é eliminar diferentes tipos de microrganismos. 
Imunidade Humoral: é mediada por moléculas no sangue e nas secreções das mucosas, denominadas Anticorpos, que são produzidos pelos Linfócitos B (células B). É o principal mecanismo de defesa contra microrganismos extracelulares e suas toxinas, visto que os anticorpos secretados podem ligar-se a esses microrganismos e toxinas e ajudar na sua eliminação. 
Imunidade Celular: é mediada pelos Linfócitos T (células T). Os microrganismos intracelulares, como os vírus e algumas bactérias, sobrevivem e proliferam no interior dos fagócitos e de outras células do hospedeiro, onde são inacessíveis aos anticorpos circulantes. A defesa contra essas infecções constitui uma função da imunidade celular, que promove a destruição dos microrganismos que residem nos macrófagos ou a destruição das células infectadas para eliminar os reservatórios da infecção.
Principais características da Resposta Imune Adaptativa:
Especificidade e Diversidade: As partes de antígenos que são reconhecidas especificamente pelos linfócitos são denominadas Determinantes Antigênicos ou Epitopos. Essa especificidade apurada ocorre porque os linfócitos expressam receptores de membrana que são capazes de distinguir diferenças sutis na estrutura de diferentes epítopos. 
Memória imunológica: Deve-se ao fato de que cada exposição a um antígeno gera células de memória de longa vida específicas para o antígeno que são mais numerosas que as células T virgens específicas para o antígeno, as quais já existem antes da exposição ao antígeno específico.
Especialização: Cada tipo de resposta imunológica protege o hospedeiro contra aquela classe de microosganismo. As respostas são específicas e distintas para cada antígeno, maximizando a eficiência dos mecanismos de defesa.
Principais componentes da Imunidade Adaptativa (adquirida):
Linfócitos T e B 
Células apresentadoras de Antígenos 
Células Efetoras 
Linfócitos:
Células que reconhecem e respondem especificamente a antígenos estranhos. Existem vários subtipos que diferem em sua forma de reconhecimento de antígeno e em suas funções. 
Linfócitos B: 
Provenientes da medula 
Reconhecem antígenos extracelulares 
Quando ativados, diferenciam-se em plasmócitos - células secretoras de imunoglobulinas (anticorpos). São as únicas células capazes de produzir Anticorpos 
Mediadores da imunidade humoral 
Linfócitos T: 
Amadurecem no timo 
Reconhecem antígenos intracelulares 
Células da Imunidade Celular 
Possuem receptores de células T (TCR) 
Apresentam uma especificidade restrita para antígenos 
Reconhecem apenas peptídeos antigênicos ligados
Células Apresentadoras de antígenos:
Captura e apresentação de antígenos a leucócitos específicos 
Fornecer sinais para proliferação e diferenciação dos linfócitos 
APCs com maior grau de especialização são as células dendríticas
Outros tipos celulares desempenham esse papel em diferentes estágios das respostas imunológicas.
Células Efetoras:
A eliminação do antígeno frequentemente exige a participação de células denominadas Células Efetoras, tendo em vista o fato de que medeiam o efeito final da resposta imunológica: eliminar o microorganismo. Os linfócitos T ativados, os fagócitos mononucleares e outros leucócitos atuam como Células Efetoras em diferentes respostas imunológicas.
Anticorpos são grupos de glicoproteínas que representam o sistema imune humoral, são produzidos pelos plasmócitos, abrangendo os líquidos corporais (plasma, linfa, líquido céfalorraquidiano, líquido peritoneal, lágrima e saliva). As imunoglobulinas podem ser classificadas por meio da sua estrutura, sendo elas: IgG, IgA, IgM, IgE e IgD, ordem essa feita com base nas concentrações no organismo, da mais concentrada para a menos concentrada. Podem ser classificas como Monômeros, Dímeros e Pentâmeros.
IgG: 
Monomérica
70 - 75%
Transplacentária
Efeito contra toxinas
Ativação do sistema complemento
Subdivididas em IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4.
IgA:
Dimérica
15 - 20%
Presente na saliva, leite materno e principais mucosas
Imunoglobulina protetora das mucosas protegendo esses locais dos invasores.
Subdividida em IgA1 e IgA2
IgM:
Pentaméricas
5 - 10%
Resposta imune primária humoral
Ativação do sistema complemento
Ajuda na memória imunológica dos linfócitos
IgD:
Monomérica
0,25 - 1%
BCR (receptor de linfócitos B)
Ativação dos linfócitos B
IgE:
Monomérica
1 - 3%
Responsável pelas alergias (hipersensibilidade tipo I)
Atrai eosinófilos para o combate
Responsável pelo reconhecimento de parasitas
Presente na superfície de mastócitos e basófilos.O organismo pode adquirir anticorpos por meio de dois mecanismos, sendo eles, a imunidade passiva e a imunidade ativa. Por meio da imunidade ativa, o organismo produz os próprios anticorpos seja mediante contato com um micro-organismo sintetizando os anticorpos necessários em certo tempo, ou por meio de uma vacina, composta de micro-organismo inativados ou até mesmo partes destes. A outra maneira é por meio da imunidade passiva, que consiste na transferência de anticorpos de um organismo para o outro, como é o caso da transferência de IgG através da placenta e IgA pela amamentação, ou por meio de um soro composto de anticorpos produzidos e retirados de outros animais como o soro antiofídico e o soro antitetânico. Os anticorpos correspondem aos antígenos quando eles estão em nosso organismo. Antígenos são substancias que ativam a resposta imune indiretamente, atraindo a ação dos anticorpos. Eles agem da seguinte forma:
Epidemias virais podem se desenvolver rapidamente e o sistema imunológica da população não é preparado para lidar com tais situações, essa situação acoplado a aspectos sociais e econômicos precários atuam como potencializadores para a ação e propagação viral. A falta de conhecimento acerca de formas básicas de prevenção e cuidados para como esses eventos acabam por influenciar na saúde de toda uma população, associando o alto custo de tratamentos, vacinas, soros e exames ao medo que acomete a população temos um quadro que amplifica imensamente os danos gerados por essas epidemias.
CONCLUSÃO:
A situação problema foi de extrema importância para o entendimento de ocorrência dos processos inflamatórios, crônico e agudo, as células atuantes contra os agentes agressores na defesa do organismo. 
Os mecanismos de ação dos antinflamatórios na inibição da enzima COX-1 e COX-2. Conclui-se a necessidade de conhecer o sistema imunológico e suas defesas no organismo, a importância de cada célula e seus mecanismos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
[1]http://disciplinas.famerp.br/Patologia/Documentos%20%20Inflamao%20aguda%20e%20mediadores%20qumicos%20da/Resumo%20-%20Inflama%C3%A7%C3%A3o%20aguda%20e%20mediadores%20qu%C3%ADmicos%20das%20inflama%C3%A7%C3%B5es.pdf
[2] http://www.epsjv.fiocruz.br/sites/default/files/cap1.pdf
[3] ROITT, I. ; BROSTOFF, J. ; MALE, D. Imunologia. 6. ed. S„o Paulo: Manole, 2003.
[4]Abbas, A.K. e Lichtman, H. Imunologia Celular e Molecular. Editora Elsevier, 2005.

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