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Universidade Federal do Oeste da Bahia – UFOB Centro de Ciências Exatas e das Tecnologias – CCET Relatórios de Física Moderna – Semestre Letivo 2016.2 9bEXPERIMENTO DE THOMSON RAZÃO CARGA MASSA PARA O ELÉTRON Autor(es): Marcio Moreira Lima. Curso: Física. Data: 31/01/2017 Introdução Neste relatório vamos tratar de um experimento que foi realizado pelo físico J.J Thomson no ano de 1897 para encontra a razão carga-massa do elétron, ele realizou o experimento usando os chamados tubos de raios catódicos nome dado aos feixes de elétrons para aquela época já que eles não conheciam as partículas que formavam os raios. Para realizar as medidas Thomson submeteu os raios catódicos a um campo magnético perpendicular aos raios fazendo com que esses raios mudassem a sua trajetória a partir, desse efeito Thomson usando a informação da força magnética e associando a essa uma força centrípeta foi e conhecendo o campo magnético foi capaz de encontrar a razão carga -massa essa descoberta foi de grande importância para aquela época. Ao fazer o experimento para vários tipos de gases diferentes ele chegou ele chegou nos mesmo resultados de e/m dentro das margens de erro levando ele a concluir que essas partículas estavam presentes em todas as substancias só então anos depois que Lorentz denominou essas partículas de elétrons e que possuíam cargas negativas. Com base no experimento de Thomson nós iremos realizar o mesmo procedimento só que com instrumento de medições com uma maior precisão, e fazer as análises de dados para ver se encontramos o mesmo valor que Thomson encontrou ou se vamos obter a razão carga-massa coerente ao valor atual recomendado pelo CODATA (”Committee on Data for Science and Technology”). Modelo Teórico Em 1896, Pieter Zeeman obteve as primeiras provas da existência de partículas atômicas onde mesmo observou uma relação definida entre a carga e massa a parti das linhas espectrais emitidas por átomos na presença de um campo magnético. Zeeman percebeu que as linhas espectrais se dividiam em três linhas com pequenas proximidades entre si, de frequências ligeiramente diferentes, onde os átomos eram submetidos ao campo magnético. Além disso, estudando a polarização das linhas espectrais, Zeeman chegou à conclusão de que as partículas responsáveis pela emissão de luz possuíam carga negativa. Pela teoria eletromagnética clássica, as diferenças de frequência entre as linhas espectrais estão relacionadas à razão carga massa das cargas oscilantes responsáveis pelas emissões. [1] Mas no ano seguinte ao trabalho de Zeeman, o J. J. Thomson conseguiu medir o valor de q/m para os chamados raios catódicos e observou que se a carga das partículas contidas nestes raios catódicos fosse igual à carga mínima estimada por Stoney a partir da lei de Faraday, a massa da partícula seria apenas uma pequena fração da massa do átomo de hidrogênio. Anos antes o J. Perrin havia recolhido raios catódicos em um eletrômetro e percebeu-se que os mesmo eram compostos por partículas de carga elétricas negativas. Desse modo ao medir o valor de q/m das partículas responsáveis pelos raios catódicos Thomson havia, na verdade, feito à descoberta do elétron. A medição da razão direta de e/m feito por J. J. Thomson para os elétrons em 1897 pode ser considerada como o inicio de nosso entendimento da estrutura atômica. [1] Medição feita por Thomson para determinar a razão e/m foi submetendo os raios catódicos a um campo magnético uniforme de intensidade B e perpendicular à direção de movimento das partículas carregadas, dessa forma as partículas passa a se mover em uma trajetória circular. O raio da trajetória pode ser calculado a partir da segunda lei de Newton. Sendo a força magnética da seguinte forma. [1] 𝑭𝑀 = 𝑞(𝒗 × 𝑩) (1) Fazendo a equação (1) na forma escalar temos que 𝐹𝑀 = 𝑒𝑣𝐵 e considerando a aceleração centrípeta já que os elétrons tem uma trajetória circular assim. 𝐹𝑐 = 𝑚 𝑣² 𝑟 (2) Onde 𝑟 e o raio da curvatura e 𝑚 é massa do elétron, e a única foça que atua no elétron e a foca magnética, então a equação (1) e (2) pode ser combinadas da seguinte forma. 𝐹𝑀 = 𝐹𝑐 → 𝑒 𝑚 = 𝑣 𝐵𝑟 (3) Percebe se que só precisa conhecer a velocidade e campo magnético e o raio de curvatura dos raios catódicos. Thomson realizou dois experimentos para medir o valor de e/m usando métodos diferentes, o segundo experimento foi o mais confiável, pois ele ajustou os valores de campo magnéticos B e um campo elétrico E, mutuamente perpendiculares, para que os raios não sofresse uma deflexão. Isso permitiu que determinasse a velocidade dos elétrons igualando a foça magnética à força elétrica. [1] 𝑞𝑣𝑏 = 𝑞𝐸 → 𝑣 = 𝐸 𝐵 (4) Em seguida, Thomson desligou o campo elétrico e mediu o valor de r a partir da deflexão sofrida pelos elétrons na presença do campo magnético, uma vez conhecidos os valores de v e r, o mesmo usou a equação (3) para determinar a razão e/m.[1] O experimento de Thomson pode se considerado um marco na historia da ciência, pois ele conseguiu medir e/m para uma partícula subatômica usando apenas um voltímetro e um amperímetro e uma régua, obtendo o valor de 0,7 × 10¹¹ C/kg. Repetindo o experimento usando gases diferentes no interior do tubo e catodos feitos de diferentes metais, Thomson obteve o mesmo valor para e/m (dentro do erro experimental), o que levou a concluir que as mesma partículas estavam presentes em todas as substâncias. A concordância dos resultados com os obtidos por Zeeman o levou a conclusão de que as partículas (que Thomson chamava de corpúsculos e mais tarde Lorentz denominou de elétrons) tinha uma unidade de carga negativa, cerca de 2.000 vezes menos que o átomo e mais leve e era parte integrante de todo o átomo. [1] Experimento Universidade Federal do Oeste da Bahia – UFOB Centro de Ciências Exatas e das Tecnologias – CCET Relatórios de Física Moderna – Semestre Letivo 2016.2 Neste experimento foram utilizados os seguintes instrumentos: 1 tubo de feixe estreito; 1 par de bobinas de Helmholtz; 1 fontes de tensão variável, 0 – 600V DC; 1 fonte de tensão universal; Cabos de conexão diversos; Primeiro fizemos a verificação do equipamento, se a montagem estava de acordo com a figura 1, logo após ligamos as duas fontes; a de tensão variável e a de tensão universal para realizar o experimento. Em seguida ligou-se o canhão de elétrons que funciona pelo efeito termiônico que consiste na emissão de elétrons por um catodo aquecido, a figura 2, mostra como é o circuito do canhão de elétrons, onde temos basicamente dois eletrodos eletricamente isolados e montados no interior de uma ampola evacuada. O catodo (eletrodo negativo) e aquecido por um filamento de tungstênio submetido a uma tensão baixa. Devido ao efeito de aquecimento a superfície do catodo emite elétrons que são acelerados até o anodo (eletrodo positivo) de potencial U, e são ejetados no interior da ampola evacuada. Com uma diferença de potencial variando de 100 a 300V de 20 em 20V usando fonte de tensão variável e ajustado a corrente elétrica na bobina de Helmholtz para que pudesse observar a trajetória do feixe luminoso em curva e também focalizar o raio da orbita para quecoincidisse com os raios definidos pelos traços luminosos na escala que tem raios pré- definidos 2,3,4 e 5 cm. Para cada valor de tensão usada ajustava a corrente sem ultrapassar o valor de 5A para manter o raio do feixe luminoso fixo com raio da escala. E assim sucessivamente para todos os raios da escala. Já que os valores dos raios são fixos, então para esta condição foram coletados os valores de corrente para cada valor de potencial acelerador. A variação de tesão e os valores de correntes foram obtidos através dos multímetros utilizados no decorrer do experimento. Para os valores de tensão o multímetro foi ajustado em 750V para ter uma melhor precisão do valor da tensão sendo a precisão de ±(0,5%+3D). Já para a corrente ajustado em 20A para que fosse possível tirar as medidas sem danificar o aparelho com uma precisão de ±(2,0%+5D). Figura 01: Esquema Experimental para a determinação da relação e/m. Fonte: Fonte: manual Phywe ² Figura 2. Diagrama do circuito do canhão de eletrons. Fonte: Fonte: manual Phywe² Figura 2. Circuito do canhão elétrico. E por fim montamos o circuito com forme a figura 3, onde usamos o campo elétrico e magnético para usar o método de compensação, mantendo a tensão do canhão constante e variando o potencial das placas e depois ajuntando o valor de corrente no o feixe de elétrons até fica paralelo à direção de propagação. Resultados Para que o experimento fosse realizado com sucesso o feixe de elétrons tem que ser projetado perpendicular ao campo magnético devido as bobinas de Helmholtz. De acordo que aumenta a diferença de potencial no canhão de elétrons faz com que aumenta aceleração dos elétrons deixando o feixe de elétrons mais intensos. Para que pudéssemos obter uma curvatura do feixe de forma que, conseguíssemos medir o raio de curvatura, é só submeter o feixe ao campo magnético onde a força magnética atua sobres os elétrons alterando a direção da velocidade dos mesmos, mas sem altera o seu modulo, a força magnética neta situação atual como a força centrípeta a figura 3 nos mostra um diagrama onde pode-se Filamento Catodo 𝑈𝐴 𝑈𝐹 Anodo Ampola evacuada Universidade Federal do Oeste da Bahia – UFOB Centro de Ciências Exatas e das Tecnologias – CCET Relatórios de Física Moderna – Semestre Letivo 2016.2 observar direção e sentido do campo, corrente e força magnética. Já que o objetivo é fixar um determinado raio e variar os valores de tensão para o mesmo e depois fazer isso para outros valores de raios. Mas isso só possível se variamos a corrente na bobina aumentando a intensidade do campo magnético para manter curvatura em um determinado raio. Podemos ver os dados obtidos para diferente tamanhos de raios nas tabelas abaixo. Raio (cm) Tensão (V) Corrente (A) 2 100 2.33 2 120 2.80 2 140 2.97 2 160 3.09 2 180 3.35 2 200 3.63 2 220 3.78 2 240 3.93 Raio (cm) Tensão (V) Corrente (A) 3 140 1.90 3 160 2.06 3 180 2.20 3 200 2.31 3 220 2.43 3 240 2.54 3 260 2.65 3 280 2.75 3 300 2.85 Raio (cm) Tensão (V) Corrente (A) 4 120 1.23 4 140 1.37 4 160 1.53 4 180 1.58 4 200 1.67 4 220 1.81 4 240 1.90 4 260 1.97 4 280 2.00 4 300 2.11 Raio (cm) Tensão (v) Corrente (A) 5 120 0.98 5 140 1.09 5 160 1.19 5 180 1.27 5 200 1.32 5 220 1.45 5 240 1.52 5 260 1.57 5 280 1.60 5 300 1.69 As tabelas nos mostra que para certos valores de raio não conseguimos fazer todas as medidas de tensões e correntes. Como podemos ver que para raio igual 2 não conseguimos medir valores de correntes para tensões maiores que 240V, foi observado que intensidade do campo magnético não é suficiente para curva o feixe de elétrons e como o as bobinas não pode receber uma corrente superior que 5A não podemos obter essas medidas. Já no caso dos outros valores de raios aconteceu o contrário só conseguimos medir valores de correntes para tensões a partir de 120V com exceção do raio igual a 3 que foi acima de 140V, nesta situação aconteceu porque o mínimo de corrente foi o suficiente para produzir um campo magnético muito intenso fazendo o feixe ter uma curvatura de raio inferior a três centímetros e a velocidade do feixe de elétrons também não foi suficiente para competir com a força magnética. Figura 3. Diagrama da força magnética. Após fazer essas observações realizaremos o processo para estimar a razão de e/m, que o nosso principal objetivo neste relatório. Vamos agora a partir de cálculos matemáticos deduzir a equação para calcular tal razão. Partindo a da equação (1), (2) e (3) podemos construir a equação, sabendo que um potencial acelerador V que atual sobre o feixe de elétrons aumentando a sua energia cinética, então podemos dizer que: 𝑉𝑒 = 1 2 𝑚𝑣2 → 𝑉𝑒 = 1 2 𝑚 ( 𝑒𝐵𝑟 𝑚 ) 2 (4) Manipulando a equação (4) temos que: 𝑒 𝑚 = 2𝑉 𝐵2𝑟2 (5) Precisamos conhecer o campo magnético para chegar no resultado desejado. Como o campo magnético é gerado por duas espiras simétricas de raio R e separadas Bobina de helmholtz 𝐹𝑀 𝐼𝑏 Universidade Federal do Oeste da Bahia – UFOB Centro de Ciências Exatas e das Tecnologias – CCET Relatórios de Física Moderna – Semestre Letivo 2016.2 por uma distância a. E são submetidas a uma corrente I. Assim o campo magnético pode ser expresso a partir da lei de Biot-Savart. 𝑑𝑩 = 𝜇0𝐼 4𝜋 𝑑𝒍 𝑥 𝑹 𝑅3 (6) Como a perpendicularidade entre o campo e a corrente e força magnética e também o feixe de elétrons e perpendicular ao campo. Pela equação (6) podemos concluir que o campo magnético produzido pelas bobinas de Helmholtz será na direção da coordenada z então temos que: 𝐵𝑧 = 𝜇0𝐼𝑅 2 2 {[𝑅2 + (𝑧 − 𝑎 2 ) 2 ] − 3 2 + [𝑅2 + (𝑧 + 𝑎 2 ) 2 ] − 3 2 } No arranjo das espiras temos que a distância a entre elas é igual ao raio das mesmas. Então se 𝑅 = 𝑎 e as espiras tem os mesmos números de volta logo temos que 𝐵𝑧 = 𝐵 e assim. 𝐵 ( 𝑅 2 ) = ( 4 5 ) 3 2 µ0𝑁 𝑅 𝐼 (7) Combinando as equações (5) e (7) temos que: 𝑒 𝑚 = 2𝑉( 5 4 )³𝑅² (𝑛𝜇0𝐼𝑟)² (8) Sendo os valores de R = 0,2m onde esse valor é o raio da bobina de Helmholtz e 𝜇0= (4𝜋 ×10 −7), a partir desses dados e com os valores de tensões e de correntes podemos calcular a razão carga-massa (e/m). Como também podemos calcular os erros associados as medidas usando a seguinte expressão: 𝛔 = √( 𝐝𝐲 𝐝𝐕 ) 𝟐 (𝛔𝐕)𝟐 + ( 𝐝𝐲 𝐝𝐈 ) 𝟐 (𝛔𝐈)𝟐 + ( 𝐝𝐲 𝐝𝐑 ) 𝟐 (𝛔𝐑)𝟐 + ( 𝐝𝐲 𝐝𝐫 ) 𝟐 (𝛔𝐫)𝟐 Onde 𝜎 é o erro associado a e/m e 𝐲 = 𝐞 𝐦 , 𝛔𝐕 = 𝟎. 𝟏 , 𝛔𝑰 = 𝟎. 𝟎𝟏 , 𝛔𝑹 = 𝟎. 𝟎𝟓 , 𝛔𝐫 = 𝟎. 𝟎𝟎𝟎𝟑 Segue abaixo as tabelas com os valores de e/m para cada valor de raio r. Valores de r =2 Tensão (v) Corrente (A) e/m (As/kg) 100 2.33 (1.92 ± 0.01) x 1011 120 2.80 (1.59 ± 0.01) x 1011 140 2.97 (1.65 ± 0.01) x 1011 160 3.09 (1.74 ± 0.01) x 1011 180 3.35 (1.67 ± 0.01) x 1011 200 3.63 (1.58 ± 0.01) x 1011 220 3.78 (1.60 ± 0.01) x 1011 240 3.93(1.62 ± 0.01) x 1011 Valores r = 3 Tensão (V) Corrente (A) e/m (As/kg) 140 1.90 (1.797 ± 0.02) x 1011 160 2.06 (1.747 ± 0.01) x1011 180 2.20 (1.724 ± 0.01) x 1011 200 2.31 (1.737 ± 0.01) x 1011 220 2.43 (1.727 ± 0.01) x 1011 240 2.54 (1.724 ± 0.01) x 1011 260 2.65 (1.716 ± 0.01) x 1011 280 2.75 (1.716 ± 0.01) x 1011 300 2.85 (1.712 ± 0.01) x 1011 Valores r = 4 Tensão (v) Corrente (A) e/m (As/kg) 120 1.23 (2.06 ± 0.03) x 1011 140 1.37 (1.94 ± 0.03) x1011 160 1.53 (1.78 ± 0.02) x 1011 180 1.58 (1.88 ± 0.02) x 1011 Universidade Federal do Oeste da Bahia – UFOB Centro de Ciências Exatas e das Tecnologias – CCET Relatórios de Física Moderna – Semestre Letivo 2016.2 200 1.67 (1.87 ± 0.02) x 1011 220 1.81 (1.75 ± 0.02) x 1011 240 1.90 (1.73 ± 0.02) x 1011 260 1.97 (1.74 ± 0.02) x 1011 280 2.00 (1.82 ± 0.02) x 1011 300 2.11 (1.75 ± 0.01) x 1011 Valores r = 5 Tensão (V) Corrente (A) e/m (As/kg) 120 0.98 (2.08 ± 0.04) x 1011 140 1.09 (1.96 ± 0.03) x1011 160 1.19 (1.88 ± 0.03) x 1011 180 1.27 (1.86 ± 0.02) x 1011 200 1.32 (1.81 ± 0.02) x 1011 220 1.45 (1.74 ± 0.02) x 1011 240 1.52 (1.73 ± 0.02) x 1011 260 1.57 (1.76 ± 0.02) x 1011 280 1.6 (1.82 ± 0.02) x 1011 300 1.69 (1.75 ± 0.02) x 1011 Já que encontramos o valor da razão carga-massa para cada variação de tensão e corrente para os respectivos raios como nos mostra as tabelas acima. Agora vamos determinar um valor e/m a partir dos coeficientes angulares das retas para cada valor de raios e usando a maior estimativa de erro referente ao mesmo. Para isso construiremos a seguintes gráficos. y = 1,48E+11x + 1,80E+01 R² = 9,88E-01 0 100 200 300 0 5E-10 1E-09 1,5E-09 2E-09 P O TE N C IA L V ' CORRENTE I' Gráfico de r=2 y = 1,66E+11x + 8,68E+00 R² = 1,00E+00 0 50 100 150 200 250 300 350 0 5E-10 1E-09 1,5E-09 2E-09 P O TE N C IA L V ' CORRENTE I' Gráfico r=3 y = 1,61E+11x + 2,28E+01 R² = 9,92E-01 0 50 100 150 200 250 300 350 0 5E-10 1E-09 1,5E-09 2E-09 P O TE N C IA L V ' CORRENTE I' Gráfico r=4 Universidade Federal do Oeste da Bahia – UFOB Centro de Ciências Exatas e das Tecnologias – CCET Relatórios de Física Moderna – Semestre Letivo 2016.2 A partir dos coeficientes angulares dos gráficos podemos estimar os valores de e/m para cada raio como podemos observar na tabela abaixo. Raios (m) e/m (As/kg) 2 (1.48 ± 0.04) x 1011 3 (1.66 ± 0.04) x 1011 4 (1.61 ± 0.04) x 1011 5 (1.59 ± 0.04) x 1011 Fazendo um média de todos os valores de e/m encontrado podemos estimar que um média de e/m = (158 ± 0.04) x 1011 As/kg. Usando a maior estimativa de erro. Conclusão Pode-se observar que para raios maior ou igual a três e tensões superior a 140V temos uma maior precisão das medidas do raio isso é devido ao potencial de aceleração que faz com que o feixe de elétrons, sejam mais intensos e com uma energia cinética maior. E quando esse feixe atinge a grande no tubo responsável por medir o valor do raio de curvatura do feixe podemos observar que ele tem uma luminescência que garante que o feixe está no alvo. Não podemos observar o mesmo para tensões baixas. O valor médio encontrado de e/m= (1.58 0.04) x !0¹¹. Não está tão próximo do valor teórico considerado pelo Committee on Data for Science and Technology que é de e/m=(1.758820150± 0.000000044)×1011C.kg−¹ mesmo dentro da margens de erro. Mas observando os valores individuais e/m nas tabelas podemos perceber que eles estão de acordo com o valor teórico. Podemos concluir que essas diferenças estão associadas ao procedimento de medidas que não tem como eliminar tantos erros durante o experimento e também o ajuste feito no gráfico não é tão preciso. Mas pode-se dizer que todos os resultados encontrados foram satisfatórios. Referências Disponível em http://repository.phywe.de/files/versuchsanle itungen/p2510200/e/p2510200e.pdf. Acesso em 31 janeiro 2017 EISBERG, R., RESNICK, R. Física Quântica, Rio de Janeiro, 1979 – 35° reimpressão. TIPLER, Paul A., LLEWELLYYN, Ralph A. Física Moderna, Rio de Janeiro, 2012. y = 1,59E+11x + 2,69E+01 R² = 9,93E-01 0 50 100 150 200 250 300 350 0,00E+00 5,00E-10 1,00E-09 1,50E-09 2,00E-09 P O TE N C IA L V ' CORRENTE I' Gráfico r=5
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