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Alzheimer Psico 2015

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DOENÇA DE ALZHEIMER
A doença de Alzheimer é uma doença que provoca deficiência cognitiva, afetando principalmente a memória necessária para reter novas informações.
 À medida que a doença evolui, várias outras funções cognitivas, como orientação, linguagem, julgamento, função social e habilidade de realizar tarefas motoras também declinam. 
Essa doença esta fortemente associada à idade, sendo bastante incomum antes dos 50 anos, mas podendo afetar metade das pessoas na faixa dos noventa anos.
CONCEITO
DOENÇA CRÔNICA, PROGRESSIVA, IRREVERSÍVEL E DETERIORANTE CEREBRAL, ACOMPANHADA DE PROFUNDOS EFEITOS SOBRE A MEMÓRIA, A COGNIÇÃO E A CAPACIDADE DE AUTOCUIDADO.
INCIDÊNCIA
SEU INÍCIO PODE ACONTECER AOS 40 E/ OU 5O ANOS
 (DEMÊNCIA PRÉ-SENIL)
 Atinge 4% da pop. Acima de 65 anos de vida, e 20% aos 80 anos
 Expectativa de vida após diagnóstico de 6 a 20 anos.
Destaca-se
Que é uma das doenças mais temidas dos tempos modernos,
 Porque produz catastróficas conseqüências para a vítima e principalmente para seus familiares.
CAUSAS
DESCONHECIDA
IDADE
FATORES FAMILIARES(50%)
GENÉTICOS
ANORMALIDADES METABÓLICAS
VÍRUS
  Existem várias teorias que procuram explicar a causa da doença de Alzheimer, mas nenhuma delas está provada. Destacamos: 
 IDADE: quanto mais avançada a idade, maior a porcentagem de idosos com demência. Aos 65 anos, a cifra é de 2-3% dos idosos, chegando à 40%, quando se chega acima de 85-90 anos! 
 IDADE MATERNA: filhos que nasceram de mães com mais de 40 anos, podem ter mais tendência à problemas demenciais na terceira idade. 
 HERANÇA GENÉTICA: já se aceita, mais concretamente, que seja uma doença geneticamente determinada, não necessariamente hereditária (transmissão entre familiares). 
 TRAUMATISMO CRANIANO: nota-se que idosos que sofreram traumatismos cranianos mais sérios, podem futuramente desenvolver demência. Não está provado. 
 ESCOLARIDADE: talvez, uma das razões do grande crescimento das demências, nos países mais pobres. O nível de escolaridade pode influir na tendência a ter Alzheimer. 
 TEORIA TÓXICA: principalmente pela contaminação pelo alumínio. Nada provado.
FISIOPATOLOGIA 
Esta envolvido um certo número de sistemas neurônais
Ao microscópico apresenta um acúmulo de emaranhados de fibras anormais entrelaçadas
Ocorrência de placas senis
Acentuada perda de células. Nervosas no córtex cerebral (atrofia cerebral)
Redução do fluxo sanguíneo cerebral
Diminuição de uma enzima (acetilcolina) envolvida no aprendizado e na memória.
A acetilcolina controla a atividade de áreas cerebrais relacionadas à atenção, aprendizagem e memória.
 Pessoas que sofrem da doença de Alzheimer apresentam tipicamente baixos níveis de ACTH no córtex cerebral.
As drogas que aumentam sua ação podem melhorar a memória em tais pacientes.
 É liberada pelo sistema autônomo parassimpático.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 Início incidioso
 Familiares percebem acentuado esquecimento, alteração de memória
 Aos poucos a função cognitiva é comprometida com perda da capacidade de ler, escrever calcular e até de se comunicar.
Alterações de personalidade 
Distúrbios da função motora, incluindo alterações da marcha
Apresenta agitação, e negligência com seus próprios cuidados pessoais
Mostra-se muito confuso
Apresenta incontinência urinária
Quedas freqüentes
E episódios de raiva
 FASE INICIAL:
Distração 
Dificuldade de lembrar nomes e palavras 
Esquecimento crescente 
Dificuldade para aprender novas informações 
Desorientação em ambientes familiares 
Lapsos pequenos, mas não característicos de julgamento e comportamento 
Redução das atividades sociais dentro e fora de casa 
 FASE INTERMEDIÁRIA
Perda marcante da memória e da atividade cognitiva 
Deterioração das habilidades verbais, diminuição do conteúdo e da variação da fala 
Apresenta mais alterações de comportamento: frustração, impaciência, inquietação, agressão verbal e física 
Alucinações e delírios 
Incapacidade para convívio social autônomo 
Perde-se com facilidade, tendência a fugir ou perambular pela casa 
Inicia perda do controle da bexiga 
 FASE AVANÇADA
A fala torna-se monossilábica e, mais tarde, desaparece 
Continua delirando 
Transtornos emocionais e de comportamento 
Perda do controle da bexiga e do intestino 
Piora da marcha, tendendo a ficar mais assentado ou no leito 
Enrigecimento das articulações 
Dificuldade para engolir alimentos, evoluindo para uso de sonda enteral ou gastrostomia (sonda do estômago) 
Morte. 
DIAGNÓSTICO
Exame microscópico de tecido neural,geralmente na autópsia
Na tomografia computadorizada mostra uma redução progressiva do volume cerebral
Avaliações em série de testes neuropsicológicos.
CONT. DIAGNÓSTICO
Obs: A presença de dois ou mais déficits cognitivos progressiva; piora da memória, ausência de perturbações da consciência e de distúrbios sistêmicos podem sugerir a doença .
MINI-EXAME NEUROLOGICO
 1. Orientação temporal (0-5): ANO – ESTAÇÃO - MÊS – DIA - DIA DA SEMANA
 2. Orientação espacial (0-5): ESTADO – RUA - CIDADE - LOCAL – ANDAR
3. Registro (0-3): nomear: PENTE - RUA – CANETA
 4. Cálculo- tirar 7 (0-5): 100-93-86-79-65
5. Evocação (0-3): três palavras anteriores: PENTE – RUA - CANETA
6. Linguagem 1 (0-2): nomear um RELÓGIO e uma CANETA
 
 7. Linguagem 2 (0-1): repetir: NEM AQUI, NEM ALI, NEM LÁ
 8. Linguagem 3 (0-3): siga o comando: Pegue o papel com a mão direita, dobre-o ao meio, coloque-o em cima da mesa.
 9. Linguagem 4 (0-1): ler e obedecer: FECHE OS OLHOS
 10. Linguagem 5 (0-1): escreva uma frase completa
 11. Linguagem 6 (0-1): copiar um desenho
TRATAMENTO
Tratamento dos distúrbios de comportamentos: para controlar a confusão, a agressividade e a depressão, muito comuns nos idosos com demência .
É usado calmante e neurolépticos (haldol, neozine, neuleptil, risperidona, melleril,entre outros).
 Tratamento específico:
 Dirigido para tentar melhorar o déficit de memória, corrigindo o desequilíbrio químico do cérebro. 
 Drogas como a rivastigmina (Exelon ou Prometax), donepezil (Eranz), galantamina (Reminyl), entre outras, podem funcionar melhor no início da doença, até a fase intermediária. 
Porém seu efeito pode ser temporário, pois a doença de Alzheimer continua, infelizmente, progredindo. Estas drogas possuem efeitos colaterais (principalmente gástrico) que podem inviabilizar o seu uso. 
Outra droga, recentemente lançada, é a memantina (Ebix ou Alois), É mais usado na fase intermediária para avançada, melhorando, em alguns casos, a dependência do portador para tarefas do dia-a-dia.
ORIENTAÇÕES AOS FAMILIARES E AO PCTE
DESTACAMOS: O ESCLARECIMENTO SOBRE A DOENÇA E AS POSSÍVEIS VARIAÇÕES DA SUA EVOLUÇÃO, PARA SE TORNAREM CAPAZES DE LIDAR COM AS MUDANÇAS E ASSIM TRAÇAREM PLANOS.
SEGURANÇA FÍSICA
AMBIENTE SEGURO
REMOVER RISCOS PARA EVITAR QUEDAS E OUTROS INCIDENTES
USAR CAMAS BAIXAS E COM GUARDAS
TRANCAR PORTAS E SUPERVISIONAR SEMPRE O FAMILIAR
IDENTIFICA-LO CASO SE AFASTE DA FLIA.
REDUZINDO A ANSIEDADE E A AGITAÇÃO
PROPORCIONAR RECREAÇÃO E INCENTIVÁ-LO A PARTICIPAR DE ATIVIDADES SIMPLES
PASSATEMPOS E ATIVIDADES COMO ANDAR, EXERCÍCIOS, SOCIALIZAÇÃO PODEM MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA
NUTRIÇÃO ADEQUADA
A REFEIÇÃO DEVE SER SIMPLES E TRANQÜILA ,SEM CONFRONTAÇÕES
CORTAR SEMPRE O ALIMENTO EM PEQUENOS PEDAÇOS
PODE OCORRER INCOORDENAÇÃO,SUFOCAÇÃO,
 DESINTERESSE E ESQUECIMENTO
DISTÚRBIOS DO SONO
PROPORCIONAR AMBIENTE CALMO E TRANQÜILO
NÃO PERMITIR QUE DURMA LONGOS PERÍODOS AO DIA
APOIO AOS FAMILIARES
CARGA EMOCIONAL ENORME
PERMITIR AO CUIDADOR PERÍODOS DE DESCANSO FORA DO AMBIENTE EM QUE SE ENCONTRA O DOENTE 
PROMOVER GRUPOS DE APOIO AO FAMILIAR E CONTATO COM PESSOAS QUE VIVENCIAM O MESMO 
 PROBLEMA.
MENSAGEM
AOS FAMILIARES QUE CONVIVEM COM ESTÁ DOENÇA, FICA APENAS UMA MENSAGEM – O TOQUE E O CARINHO É FUNDAMENTAL PARA ESTE PACIENTE TER UMA QUALIDADE DE VIDA MELHOR.
MAS HÁUMA ESPERANÇA
USO DAS CÉLULAS TRONCOS

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