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Supervisão de Terapia Cognitivo Comportamental com a professora Luciana

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Universidade Estácio de Sá
Curso de graduação em Psicologia
Vitória Rôças dos Santos 201602120455
Relatório apresentado a disciplina de Estágio básico I, do curso de Psicologia da Universidade Estácio de Sá, proposto pela professora Cristiane Guimarães
Nova Iguaçu,2018
Supervisão de Terapia Cognitivo Comportamental com a professora Luciana no dia 24/05/2018
Casos tratados e orientações do supervisor:
1° caso: Trata-se de um rapaz com problemas em um relacionamento passado, onde a ex-namorada tenta se reaproximar. Neste dia ela ligou para ele e houve uma discussão. 
A professora orientou o aluno a usar o RPD (Registro de comportamentos disfuncionais) que é uma técnica da terapia cognitiva comportamental que tem o objetivo de fazer com que o indivíduo saiba identificar e analisar de forma consciente os seus pensamentos, emoções e comportamentos conflituosos, levando o indivíduo a pensar em respostas adaptativas em relação às suas cognições negativas, para que assim o indivíduo passe a se tornar seu próprio terapeuta, conseguindo lidar com seus conflitos.
Simulação do quadro:
	SITUAÇÃO
	PENSAMENTO
	EMOÇÃO
	COMPORTAMENTO
	Tentativa de reaproximação.
	Invasão de privacidade.
“Será que vai acontecer de novo?”
	Raiva, inquietação.
	Brigou pelo telefone e desligou.
A professora explica que o rapaz perpetua a história com a ex-namorada, pois ele poderia dizer que não quer mais contato com ela e bloqueá-la no telefone. Só que isso não acontece e o terapeuta tem que descobrir o que está motivando essa perpetuação. O terapeuta deve explorar essa questão e perguntar sobre o pensamento dele “Será que vai acontecer de novo?” fazer uso da descoberta guiada, onde o terapeuta vai ensinar o paciente a pensar sobre essa questão. Pode fazer perguntas do tipo: “O que você acha que pode acontecer de novo?”, “Você está pensando em dar uma chance?” e assim tentar entender o que está atrás desse pensamento, ajudando o paciente a descobrir coisas que ele mesmo não se dá conta. 
A partir dessa pergunta pode-se desdobrar diversas outras como: “Voltar com ela é algo que passe pela sua cabeça ou não?”, “O que você sente quando ela chega perto?”.
São inúmeras as respostas que não se tem conhecimento que só serão respondidas com calma no decorrer das seções. A professora discutiu sobre os dados trazidos no RPD e fez suas colocações a respeito, orientou ao aluno não usar dessa técnica na próxima seção.
2° caso: Trata-se um rapaz que sente tremores, o rosto quente, visão escura, cabeça pesada. A terapeuta aplicou um teste no rapaz (BAI) que é um teste que vai ajudar a entender quais são as situações que estão gerando essas alterações físicas. O BAI avalia se existe a presença de sintomas ansiosos e a intensidade desses sintomas, depois dessa avaliação o próximo passo é entender quais são as situações que estão gerando essas sensações para que se possa fazer o RPD e contextualizar as crises de ansiedade. 
A professora explica que se for um paciente com crise de ansiedade especificas, ataques de pânico, crises de ansiedade relacionadas ao local, vai se focar na resolução dos sintomas a partir das técnicas comportamentais (respiração diafragmática, relaxamento muscular progressivo) se for uma pessoa com ansiedade generalizada, o relaxamento muscular progressivo é mais indicado. A partir da contextualização dos sintomas conseguimos traçar metas, estratégias para se reduzir os sintomas e depois descobrir as causas do sintoma que é a terapia propriamente dita. 
A professora explica que enquanto não se entende o funcionamento do paciente não conseguimos dar força, até porque não é o terapeuta que dá força é ele que compra a força que tem. 
A terapeuta trás uma outra questão do paciente que seria um problema de ereção e diz que não conseguiu aprofundar sobre e a professora explica que ela ainda está muito no início e que ela deve analisar o que já tem e contextualizar que situações estão gerando essas crises e se for necessário vai encaminha-la para a psicanálise. A professora explica que contextualizando esses sintomas talvez descubra futuramente que eles estão relacionados a impotência.
Analise da supervisão:
Creio que todas as orientações dadas pela professora foram coerentes, ela intervia nos momentos adequados. Algo que achei muito interessante foi ela fazer o papel de terapeuta e o aluno como se fosse o paciente para responder o RPD. Gostei bastante dessa supervisão de estágio pois foi meu primeiro contato com a TCC. Tenho interesse em participar de outras supervisões de TCC e também das demais abordagens para que eu possa ter um maior conhecimento sobre todas e também decidir qual vou seguir quando for fazer meu estágio supervisionado.

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