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RESUMÃO DA APROVAÇÃO!!! ATENÇÃO À SAÚDE II FAMÍLIA: UNIDADE DE BASE PARA O TREINAMENTO SOCIAL TIPOS DE FAMÍLIA FAMÍLIA NUCLEAR: PAI + MÃE + FILHOS FAMÍLIA EXTENSA: PAI + MÃE + FILHOS + PARENTES FAMÍLIA ABRANGENTE: PAI + MÃE + FILHOS + PARENTES + Ñ PARENTES O MFC DEVE: Usar a família como fonte de dados para diagnóstico; Aprender recursos para traçar estratégias e condutas para o enfrentamento das adversidades e demandas de seus membros. Fazer uma leitura sistêmica e relacional para conhecer e integrar as partes que compõem a família. QUANDO CHAMAR A FAMÍLIA PARA PARTICIPAR DE UMA CONSULTA: Nas doenças crônicas com não aderência ao tratamento. Na recusa de tratamento. Na puericultura e pré-natal. Nos problemas mentais e naqueles com baixo intelecto. Nos casos de problemas interpessoais familiares. COMO TRAZER A FAMÍLIA: Convencendo o paciente da importância da presença da família. Orientando a família sobre a importância da participação na atenção à saúde, mostrando os benefícios para ambos. O MFC deve insistir, persuadir caso a família recuse. CONTRA-INDICADO A PRESENÇA DA FAMÍLIA QUANDO HOUVER RISCO DE VIOLÊNCIA! DIFERENÇA ENTRE TERAPIA FAMILIAR X ABORDAGEM FAMILIAR: Terapia Familiar: a família percebe um problema e procura um terapeuta, especialista nesse tipo de tratamento. Acompanhamento Familiar: o médico percebe um problema e aciona a família e o paciente para juntos resolverem o problema. CUIDADOS GERAIS PARA CONDUZIR A CONSULTA COM FAMÍLIA: Criar laços harmoniosos que possam dar continuidade ao cuidado. Manter um relacionamento empático e não crítico com cada pessoa. Buscar interesses comuns e o melhor entrosamento. Evitar tomar partido. Organizar a entrevista. Encorajar uma pessoa por vez a falar. Afirmar a importância de cada membro da família. Reconhecer e agradecer qualquer emoção expressada. Enfatizar os próprios recursos da família. Solicitar aos membros da família que sejam específicos. Ajudar a organizar os pensamentos de cada membro. Bloquear interrupções se insistentes. Não oferecer conselhos ou interpretações precoces. Não fornecer brechas a revelações de confidencialidades da pessoa. Como facilitador da entrevista, o MFC dá o tom para a discussão a medida que realiza sua fala. ETAPAS PARA A CONSULTA COM PARTICIPAÇÃO FAMILIAR: 1. Apresentação social: cumprimente cada pessoa individualmente. 2. Aproximação: buscar pontos de aproximação, conhecer o cotidiano das pessoas e perceber a diferentes formas de comunicação, tanto verbal, quanto não verbal. 3. Entendimento da situação: solicite a cada um que mostre seu ponto de vista, ouvir atentamente. 4. Discussão: encoraje a família a conversar. Organize esta conversa evitando desentendimentos. 5. Estabelecimento de um plano terapêutico: a partir da discussão vá introduzindo orientações médicas e conhecimentos científicos e embasamentos técnicos que juntamente com os pontos de vista dos familiares e pessoa que consulta possibilite a elaboração de um plano terapêutico, encoraje a família a participar da elaboração, da execução e avaliação deste. BOA COMUNICAÇÃO EXIGE: POSTURA, CONTATO VISUAL, POSTURA ATIVA DE COMPREENSÃO SOBRE O QUE ESTÁ CONVERSANDO! CICLO DE VIDA FAMILIAR: é uma sequência de transformações na história do desenvolvimento da família. As mudanças de cada família trazem desafios e reações tanto emocionais como funcionais. Os períodos de maior vulnerabilidade são aqueles onde há a passagem de uma fase do ciclo de vida familiar para outra fase! FASES: 1. Saíndo de casa, jovens solteiros. 2. O novo casal. 3. Família com filhos pequenos. 4. Família com adolescentes. 5. Lançando os filhos e seguindo em frente. 6. Família no estágio tardio da vida. GENOGRAMA É uma das formas de descrever a história das pessoas e de suas famílias, serve para mapear e ampliar o conhecimento sobre a família facilitando a realização de cuidados pelos profissionais de saúde. Inicia-se a partir da geração da pessoa que é o problema da família (pessoa índice). Grifada com dupla linha em sua forma gráfica. As pessoas que moram juntas são circuladas por um traçado. Leitura do genograma: Horizontal: como a família se move no tempo e como lida com as mudanças nas fases do ciclo da vida familiar. Vertical: sinaliza as conexões que afetam a família e o indivíduo naquele momento de vida, mostrando as conseqüências que o padrão familiar das outras gerações causou sobre as pessoas. Todo genograma deve ser dinâmico, ou seja, pode ser modificado a qualquer momento. ECO MAPA É outro instrumento gráfico de avaliação familiar, onde se identifica todos os sistemas envolvidos e relacionados com a pessoa, com a família em questão e o meio onde vivem. A princípio foi usado por assistentes sociais. Ele registra a rede social, do momento a que se refere o informante na consulta. FIRO (ORIENTAÇÕES FUNDAMENTAIS NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS) BASEIA-SE EM 3 DIMENSÕES: 1. INCLUSÃO: Quem está dentro e fora da família, aqueles que tem ou não influência. 2. CONTROLE: Quem pode ser considerado dominante, reativo ou colaborativo. 3. INTIMIDADE: Como são os relacionamentos de intimidade da família, os maiores laços. Útil em famílias com doenças graves e agudas. Útil em crises familiares. Útil em mudanças do ciclo de vida familiar. Desvenda os que estão dentro e fora do contexto familiar. Mostra como os membros da família interagem, se organizam e compartilham. QUANDO USAR O FIRO: 1. Quando as interações na família podem ser estudadas quanto às suas relações de poder, comunicação e afeto. 2. Quando a família sofre mudanças importantes, ou ritos de passagem, tais como descritos no ciclo de vida, e vai ser necessário novos padrões de inclusão, controle e intimidade. 3. Quando a inclusão, o controle e a intimidade constituem uma sequência inerente ao desenvolvimento para o manejo de mudanças da família. 4. Quando as três dimensões anteriores constituem uma sequência lógica de prioridades para o tratamento: inclusão, controle e intimidade. OS TIPOS DE CONTROLE: CONTROLE DOMINANTE: quando um exerce influència sobre os demais. CONTROLE REATIVO: quando há reações contrárias ao que quer tornar-se dominante. CONTROLE COLABORATIVO: quando há divisão de influèncias entre os familiares. P.R.A.C.T.I.C.E. Realizado durante a entrevista familiar. Fornece informações sobre as intervenções que podem ser utilizadas para manejar aquele caso específico que pode ser de ordem médica, comportamental, ou de relacionamento. Deve ser usado em casos mais difíceis e aplicado em uma conferência familiar e pode se dar em diversas aproximações. Problem – PROBLEMA Qual o problema gerou a entrevista? Roles – PAPÉIS E ESTRUTURA Quais os papéis de cada um dentro da família e qual a estrutura desta família? Affect – AFETO Observa-se as manifestações de afeto entre os familiares e como essa troca afetiva pode interferir, positivamente ou negativamente. Comunication – COMUNICAÇÃO Observa-se a comunicação verbal e não verbal dentro da família. Time – TEMPO Qual a fase do ciclo de vida familiar? I – ILLNESS Como a família sente aquela doença, como eles a entendem? Copy with stress – ESTRESSE A doença criou que tipo de estresse para a família, como este influenciou? (+ ou -). Ecology – ECOLOGIA Como est família se relaciona com outras famílias e com o meio em que ela vive? PARADIGMAS Padrões de conduta para explicar os fenômenosque afetam a saúde e o adoecimento. PARADIGMA CARTESIANO (ANÁTOMO-CLÍNICO) – concepção mecanicista e reducionista do mundo, correlaciona o quadro clínico com achados anatomopatológicos - Modelo ineficiente pois possibilita iatrogenicidades, dificuldades na efetividade e eficiência. Caro. - Baseia-se no exame clínico: anamnese, exame físico, hipótese diagnóstica, exames complementares e terapia para restituir a normalidade orgânica. - Tem efetividade quando necessário agir focal e intensamente, como nos casos de eventos agudos ou na agudização de patologias crônicas PARADIGMA DE INTEGRALIDADE BIOPSICOSSOCIAL - considera que inúmeros fatores multidimensionais afetam o processo saúde-adoecimento se interelacionando e interpenetrando. - Combinação entre: situação apresentada / o contexto sociocultural / estrutura psicológica / dinâmica biológica do indivíduo / suas emoções e suas conotações simbólicas e cognitivas. O modelo biomédico não é suficiente para entender e resolver o adoecimento, pois separa o ser humano em partes, não percebendo que a soma das partes não é a totalidade do indivíduo. O modelo cióptico social resgata a integralidade do indivíduo e suas relações consigo mesmo, com o outro, com os outros seres vivos, com o ambiente e com o meio sócio cultural no qual está inserido. ABORDAGEM COMUNITÁRIA – GRUPOS AO FORMAR UM GRUPO, DEVEMOS: Planejar e ter objetivos; Ter conhecimento técnico; Avaliar o tempo disponível e as características dos membros do grupo. Ser coerentes; Manter a identidade pessoal e de coordenação; Ser firme e ser rígido, flexível sem ser frouxo; Ser bom sem ser condescendente, ter paciência sem ser passivo. Ter capacidade de sintetizar os denominados comuns em cada encontro. Podem ser usadas práticas como ioga, exercícios respiratórios, relaxamento, reeducação sexual, técnicas audiovisuais ou escritas, além de infinitas outras. Toda abordagem deve ser centrada na pessoa! PORQUE FAZER UM GRUPO? Por representar melhor uma réplica da realidade social do dia a dia; Oferece melhores oportunidades de aprendizagem e transmissão de normas sociais; Compartilhamento de experiências em um ambiente de reflexão compreensiva. Abre-se o caminho para a conversa e para a consequente mudança em conjunto. TIPOS DE GRUPOS QUANTO À CONSTITUIÇÃO: Abertos ou Fechados – permite ou não o ingresso de novos membros após seu início. Grupos homogêneos – faixa etária, sexo, situação de risco, vulnerabilidades específicas. Grupos heterogêneos - São aqueles onde temos diferenças quanto a tipos de doenças ou outros dados, mas mantém outras homogeneidades, como faixa etária por exemplo. EXEMPLOS: o Grupos com crianças – principal canal de comunicação será a linguagem motora e lúdica. o Grupos com pré-adolescentes – difícil de ser mantido pela alta rotatividade, deve ter imensa atividade motora. o Grupos de pessoas com somatização – pessoas com sintomas físicos que a medicina não consegue explicar a origem. (emocional) o Grupos de pessoas com nível psicótico - deve ter homogeneidade no nível diagnóstico e nas capacidades cognitivas dos integrantes. o Grupos de pessoas com depressão – o facilitador servirá de modelo. QUANTO À FINALIDADE, OS GRUPOS PODEM SER: Grupos de ajuda mútua – área médica em geral, área psiquiátrica. Grupos operativos – ensino-aprendizagem, institucionais, comunitários. EXEMPLOS: o Grupos psicoeducativos o Laboratórios de relações interpessoais CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DE ALGUNS GRUPOS GRUPOS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE: Usar metodologias mais variadas possíveis; Deve compartilhar o saber de todos Utilizar técnicas de diálogo e problematização, não respondendo perguntas de forma objetiva. TERAPIA COMUNITÁRIA: Forma de intervenção em redes, consistindo em compartilhar essas narrativas de vida, temores, aflições, conflitos ou padecimentos GRUPOS DE PROFISSIONAIS: Deve-se trabalhar de forma coerente e lógica, trazendo novamente o prazer do trabalho e do convívio com os colegas. Deve-se refletir sobre o processo e a participação de cada um nele (não excluíndo a própria), e dar-se o tempo para agir.
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