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CRIMINOLOGIA ASSOCIAÇÃO DIFERENCIAL definitivo (1)

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CRIMINOLOGIA: Escolas Sociológicas
Teoria da Associação Diferencial
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Teorias da aprendizagem social
Faz parte do grande grupo de teorias que denominamos teorias da aprendizagem social “social learning” (ocasião diferencial, identificação diferencial, reforço diferencial, teoria da neutralização) sustentam que o comportamento delituoso é aprendido na interação do indivíduo com outras pessoas mediante um complexo processo de comunicação. 
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É considerada uma teoria do consenso
Foi iniciada por Edwin Sutherland, um dos sociólogos que mais influenciou a Criminologia moderna, tendo se inspirado, nas ideias de Gabriel Tarde. Sutherland nasceu em 1883 e viveu até 1950. Teve o seu primeiro contato com a criminologia no início do século XX, com a escola de Chicago, sendo por ela influenciado. (escreveu um manual de criminologia).
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Inspiração:
Tarde afirmava que o delinquente era um tipo profissional que necessitava de um aprendizado, assim como todas as profissões precisam de um mestre. Todo comportamento tem sua origem social. Pode ser uma imitação por costume, por obediência ou por educação.
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Pensamento de Tarde
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Defendia que a vida social se desenvolvia mediante dois processos individuais. A imitação que assegura a continuidade e estabilidade e a invenção que permite a renovação. Na invenção Começa-se como uma moda, torna-se um hábito ou costume.
Leis da imitação: 
1- o indivíduo imita o outro na medida da proximidade ou contato. 
2- o sujeito de posição inferior costuma imitar aquele que se encontra em posição superior; 
3- quando as modas de comportamento se coincidem as mais novas costumam suplantar as mais velhas.
 O público é um produto dos meios de comunicação de massa. (ler uma mesma notícia permite criar uma nova forma de laço social ou de afinidade – A opinião e a multidão -1891.)
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Tal teoria assenta-se na consideração de que o processo de comunicação é determinante para a prática delitiva. Os valores dominantes no seio do grupo “ensinam” o delito.
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Questionamento?
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A teoria da associação diferencial pode ser resumida em nove afirmativas, formuladas de um modo geral pelo próprio Sutherland e organizadas por Pablos de Molina:
1) A conduta criminal se apreende da mesma forma do comportamento virtuoso ou qualquer outra atividade: os mecanismos são idênticos em todos os casos;
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postulados
2) O comportamento criminoso é aprendido em interação com outras pessoas, em processos de comunicação;
3) A parte principal da aprendizagem do comportamento criminoso ocorre dentro de grupos pessoais íntimos.
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Associação diferencial
4) A aprendizagem inclui: 
técnicas para o cometimento de delitos; 
motivações,
impulsos, 
racionalizações e atitudes;
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Postulados fundamentais
5) A direção dos motivos e impulsos é aprendida a partir de definições favoráveis ou desfavoráveis à violação da lei;
6) A pessoa se torna delinquente quando as definições favoráveis à violação da lei superam as desfavoráveis, isto é, quando por seus contatos diferenciais aprendeu mais modelos criminais que modelos respeitosos ao Direito.
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7) A associação diferencial pode variar em:
 
Frequência > quanto mais vezes ocorram. 
Duração > quanto mais durem no tempo. 
prioridade > quanto mais cedo apareçam na vida da pessoa.
Intensidade > quanto mais próximas ou importantes sejam para o indivíduo as pessoas envolvidas nas comunicações da definições.
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8) O processo de aprendizagem do comportamento considerado como criminoso utiliza os mesmos mecanismos da aprendizagem, do comportamento dito normativo;
 Não é bem isso =>
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ATENÇÃO:
9) O comportamento criminoso não é explicado pelas necessidades e valores gerais; => a perda de raízes pessoais e a falta de controle social informal sobre as pessoas é que fazem com que elas sintam-se inclinadas á prática do ato delitivo.
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Você já ouviu a expressão “Diga com quem andas e te direi quem és”? 
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Sutherland e a criminalidade da “alta sociedade”.
Qualquer grupo social poderia se enquadrar na aprendizagem criminal?
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CRIME DE COLARINHO BRANCO
A partir da formulação dessa teoria, de caráter mais geral, Sutherland passa a mostrar como é que se opera um novo conceito, desta feita específico para aquelas pessoas que, por determinadas características, não se espera que venham a praticar certos crimes. EX: CRIMES DO COLARINHO BRANCO.
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Aspetos relevantes a partir dessa definição:
O crime de colarinho branco é um crime. E o é por que suas consequências são tão gravosas como quaisquer condutas criminais. Algumas vezes até mais gravosas. É cometido por pessoas respeitáveis, com elevado status social e é geralmente praticado no exercício da sua profissão. Ocorre, em regra, com uma violação de confiança.
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Cifra Negra: (“cifra dourada”).
Um outro aspecto é a grande dificuldade na elaboração de estatísticas, pois a cifra negra é alta e conta com certa proteção das autoridades governamentais na ocultação de certos fatos. A própria comunidade, mediante opinião pública, traduz alguma perplexidade em identificar tais fatos como delituosos.
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Colarinho branco
Um terceiro fator a que normalmente se recorre para tratar diferencialmente o criminoso do colarinho-branco diz respeito às consequências de tais delitos não serem diretamente sentidas pela comunidade.
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Colarinho Branco
Para expor a sua tese quanto o delito de colarinho branco, Sutherland estudou as 70 principais corporações americanas por vários anos (dos anos 20 a 44) demonstrando que elas haviam sido processadas por infringirem diversas leis, especialmente aprovadas após a grande depressão de 29, quando já havia mecanismos específicos para controle da produção e distribuição de bens. Os atos nocivos à comunidade tinham sido praticados por todas as corporações e 91,7% eram reincidentes.
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Outras perspectivas
No próprio momento em que sua teoria era concebida, formulações de outros campos científicos foram editadas aos pensamentos da teoria da associação diferencial. A partir dos experimentos com cães, realizados por Pavlov, (seguido posteriormente por Watson, Skiner e Bandura) sabe-se que o comportamento pode ser de dois tipos: o reativo e o operante. O primeiro é produzido como resposta a certos estímulos e gera na esfera automática do sistema nervoso. O comportamento operante interessa ao sistema nervoso central e adquirido em função dos aspectos ambientais passados e presentes. Quando um comportamento operante é seguido de certo tipo de estímulo, aquele é aumentado no futuro. 
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Comportamento apreendido
A teoria original resulta modificada, introduzindo-se como determinante o estímulo de reforço: se o comportamento criminal é aprendido segundo os princípios do comportamento operante, essa aprendizagem terá lugar tanto em situações não sociais que sejam reforçadoras ou discriminadoras, como também quando outras pessoas venham a cumprir esse papel de reforço em face da função determinante das relações humanas desviadas e do seu entorno social.
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Estimulo e reforço
Segundo Akers as ações humanas podem resultar:
1. fortalecimento positivo: um fato tenderá a se repetir quando conduz a resultados ou reações positivas.
2. fortalecimento negativo: quando o resultado evitar algo desagradável.
3. castigo direto: quando as consequências de um fato forem desagradáveis por si só.
4. Castigo indireto: quando as consequências de um fato sejam deixar de conseguir algo agradável. 
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Comportamento operante
A experiência cotidiana mostra que a imitação tem, de fato, uma força poderosa sobre o crime. Casos de crimes, tratados de forma sensacionalista pela mídia, são, ocasional e rapidamente reproduzidos por outras pessoas que se espelham no “sucesso” encorajador do ato criminal.
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Escola Tasso da Silveira: Realengo (12 mortes)
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O PAPEL DA MÍDIA
Freixo
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Os meios de comunicação de massa se amoldam a semelhantes noções de valor da opinião pública, mas também modificam e a formam. Formam e deformam o comportamento social. Aqui, imagem e acontecimento são faces de uma mesma moeda e o imaginário se sobrepõe ao real; o real se alça na condição de imaginário. A verificação da violência na TV transformou-a em um objeto universal de fascinação, um espetáculo planetário.
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BOM DESCANÇO
DEUS SEJA LOUVADO
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CRIMINOLOGIA: ESCOLAS SOCIOLÓGICAS
Teoria da subcultura delinquente
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Contexto:
As teorias subculturais surgiram na década de 50 tendo como “pano de fundo” a problemática existente com conflito crescente dentro de grupos sociais considerados marginalizados, especialmente nos Estados Unidos, considerando o fator imigração constante.
A preocupação com a influência da cultura na questão criminal é mais antiga. 
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Aspectos sociológicos do crime: subcultura delinquente
O Pioneiro dessa abordagem foi o sociólogo norte-americano Albert K. Cohen e teve como marco inicial o lançamento do livro “Delinquente boys” em 1955. A tese de Cohen é inequivocamente sociológica embora admita uma pluralidade de “tipos” delinquentes juvenis. 
Cohen defendeu que a subcultura é uma cultura associada a sistemas sociais e categoria de pessoas que fazem parte de sistema mais vastos, tais como organizações formais, comunidades ou sociedades.
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O que entendemos como cultura
A cultura é objeto de estudo de várias ciências tais como antropologia, filosofia, sociologia, formando-se um arcabouço de incontáveis definições. 
O termo cultura parece derivar do vocábulo “colere” que transmite a idéia de cultivar.
 Segundo figueiredo Dias “todos os modelos de ação identificáveis nas palavras e na conduta dos membros de uma comunidade dinamicamente transmitidos de geração para geração e dotados de certa durabilidade” 
Dentre as várias definições podemos optar pela abordagem sociológica de cultura definindo como a herança social e total de toda a coletividade. 
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Mas o que é a subcultura?
Em uma abordagem subcultural podemos afirmar que a cultura, como um todo, compõe-se de grande número de outras culturas, em que cada uma é característica de um certo grupo de indivíduos.
O conceito de subcultura é ambíguo, havendo grande divergência sobre o seu real significado. Alguns autores o utilizam como sinônimo de “subsociedade”; outros para designar a mera “diferenciação de papeis” ou, inclusive, para expressar a bem distinta acepção de “contracultura”. => que é uma subcultura específica criada como produto de um pensamento que visa contestar a cultura e valores estabelecidos. 
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Subgrupos sociais
Estes subgrupos compartilham frequentemente de linguagens, ideias e práticas culturais que diferem das seguidas pela comunidade geral, mas, ao mesmo tempo sofrem pressão para conformar-se em certo grau, a cultura mais vasta na qual está enraizada a subcultura. 
A subcultura pode ser observada em sistemas sociais menores, como grandes empresas, departamentos de governo ou unidades militares, que se aglutinam em torno de laços criados por interações diárias e interdependência mútua.
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Sub cultura delinquente
Cohen como também Whyte concluíram que as “delinquency areas”, onde se concentra a criminalidade não são ambitos socialmente desorganizados carentes de normas ou de controle social, mas zonas nas quais vigoram normas distintas das oficiais. 
O conflito cultural provoca no jovem a sua integração em uma subcultura separada da sociedade ou cultura oficial, subcultura esta compreendida pelo autor como “negativa e não utilitária”, provida de um sistema de valores próprio e conflitante com o sistema oficial. 
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Sub cultura delinquente
Cohen analisando as estatísticas criminais americanas concluiu que os elevados índices de criminalidade dos bairros pobres representa um protesto contra as normas culturais impostas pelas classe média norte americana, haja vista que a estrutura social impede os jovens das classes baixas de ter acesso ao bem estar. 
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O CRIME
A conduta delitiva, ao contrário do que sustentavam as teorias anteriores, seria reflexo e expressão de outros sistemas de normas e valores distintos. O autor do delito, em última análise, com o seu comportamento, o que faz é refletir o grau de aceitação e interiorização dos valores da cultura ou subcultura a qual pertence.
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CARACTERÍSTICAS DA SUBCULTURA DELINQUENTE
 
MALÍCIA INTRÍSECA AO ATO, 
NEGATIVISMO DO VALORES GERAIS;
 
NÃO UTILITÁRISMO DAS PRÁTICAS ADOTADAS; 
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Significado simbólico
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Sub cultura delinquente
A mencionada aceitação não ocorre por decisão própria, mas por mecanismos e valores que se interiorizam – reforçam e transmitem – mediante idênticos processos de aprendizagem e socialização, tanto no caso da conduta normal ou regular como no caso da conduta desviada. 
Talcott parsons trabalhava com a idéia que o desenvolvimento de diferentes culturas em sociedades diferenciadas pode impedir um perfeito sistema de comunicações entre grupos distintos se tal mecanismo não for corrigido pode fazer com que haja um distanciamento cultural com grande diversidade de consequências. 
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APLICAÇÃO DAS TEORIAS DA SUBCULTURAIS
Caso das gangues: ao participar de uma gangue, o jovem passa a aceitar os valores daquele grupo, fazendo-os valer para si, em muitos casos, mais que os valores sociais dominantes.
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POSTULADOS FUNDAMENTAIS
1- Caráter pluralista e atomizado da ordem social;
2- Cobertura normativa da conduta desviada;
3- Semelhança estrutural em sua gênesis do comportamento regular e irregular.
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Outras abordagens subculturais
	Clovard e Ohlin “oportunidade diferencial” > para os mencionados autores as classes sociais baixas não têm entre si, idênticas organização e estabilidade e tampouco oferece as mesmas oportunidades aos seus membros, distinguindo assim três tipos de subcultura: “criminal gangs” < subcultura criminal; “conflict gangs” < sub cultura conflitiva e a retreatist gangs < subcultura evasiva.
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Outras abordagens
Miller “relevância do fator classe social” => para o autor o sistema cultural que exerce uma influência mais direta sobre a conduta dos jovens das classes baixas é o da sua comunidade, sendo este um sistema estruturado e sedimentado há muito tempo distinto do classe média assim sendo a oposição ao sistema de valores preponderante seria uma exigência cultural automática. Assim sendo a cultura criminal seria um subproduto da cultura das classes sociais mais baixas fiel aos seus valores. 
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Outras abordagens
Conflito intergeracional => Bloch entende que a criminalidade juvenil tem uma explicação intergeracional, não de classe, pois os bandos constituem, para este autor, um fenômeno próprio da juventude de todas as classes sociais. Mannheim também conclui que a subcultura não é um fenômeno privativo dos jovens de classe baixa, senão comum a todos os estratos sociais. 
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Cultura DE MASSA
“A cultura de massa é o principal agente de um consenso social manipulado que nega os reais interesses humanos”. Robert Macuse. 
A informação insistentemente repetida pelos meios comunicacionais, anestesia e em seguida manipula a consciência das pessoas a tal ponto que estas passam a acolher os mandamentos do mercado como verdades incontestáveis dando reforço ao pensamento único 
Manipulação econômica. Cultura dominante e dominada
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conclusões
As teorias subculturais contribuíram decisivamente para o enriquecimento da análise do fenômeno criminal sob o ponto de vista sociológico e foram completadas depois, com esquemas psicológicos.
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críticas
Pretenderam oferecer uma explicação generalizadora da criminalidade, supervalorizando algumas conclusões válidas, em princípio, somente para determinadas manifestações da delinquência juvenil nos grandes centros
urbanos. 
O risco destas teorias deriva da tendência de conferir espaço demasiadamente valorativo, legitimando qualquer comportamento (subcultural) desviado e retirando legitimidade da própria reação punitiva do estado. 
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CRÍTICAS:
Existe também uma significativa criminalidade nas classes médias e nas mais privilegiadas.
Muitos jovens delinquentes das classes baixas abandonam o comportamento delinquente quando adultos.
Nem todos os jovens da lower class rechaçam os meios ou procedimentos de acesso a bens culturais, em sentido contrário, muitos jovens da classe média abandonam o mencionado procedimento. 
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BOA SEMANA.
DEUS OS ABENÇOE.
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Aspectos sociológicos do crime: subcultura delinquente
O criador dessa teoria foi o sociólogo norte-americano Albert K. Cohen e teve como marco inicial o lançamento do livro “Delinquente boys” em 1955. A tese de Cohen é inequivocamente sociológica embora admita uma pluralidade de “tipos” delinquentes juvenis. 
Cohen defendeu que a subcultura é uma cultura associada a sistemas sociais e categoria de pessoas que fazem parte de sistema mais vastos, tais como organizações formais, comunidades ou sociedades.
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Subgrupos sociais
Estes subgrupos compartilham frequentemente de linguagens, ideias e práticas culturais que diferem das seguidas pela comunidade geral, mas, ao mesmo tempo sofrem pressão para conformar-se em certo grau, a cultura mais vasta na qual está enraizada a subcultura. 
A subcultura pode ser observada em sistemas sociais menores, como grandes empresas, departamentos de governo ou unidades militares, que se aglutinam em torno de laços criados por interações diárias e interdependência mútua.
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POSTULADOS FUNDAMENTAIS
1- Caráter pluralista e atomizado da ordem social;
2- Cobertura normativa da conduta desviada;
3- Semelhança estrutural em sua gênesis do comportamento regular e irregular.
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Sub cultura delinquente
Cohen como também Whyte concluíram que as “delinquency areas”, onde se concentra a criminalidade não são ambitos socialmente desorganizados carentes de normas ou de controle social, mas zonas nas quais vigoram normas distintas das oficiais. 
O conflito cultural provoca no jovem a sua integração em uma subcultura separada da sociedade ou cultura oficial, subcultura esta compreendida pelo autor como “negativa e não utilitária”, provida de um sistema de valores próprio e conflitante com o sistema oficial. 
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Significado simbólico
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Sub cultura delinquente
Cohen analisando as estatísticas criminais americanas concluiu que os elevados índices de criminalidade dos bairros pobres representa um protesto contra as normas culturais impostas pelas classe média norte americana, haja vista que a estrutura social impede os jovens das classes baixas de ter acesso ao bem estar. 
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APLICAÇÃO DAS TEORIAS DA SUBCULTURAIS
Caso das gangues: ao participar de uma gangue, o jovem passa a aceitar os valores daquele grupo, fazendo-os valer para si, em muitos casos, mais que os valores sociais dominantes.
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O CRIME
A conduta delitiva, ao contrário do que sustentavam as teorias anteriores, seria reflexo e expressão de outros sistemas de normas e valores distintos. O autor do delito, em última análise, com o seu comportamento, o que faz é refletir o grau de aceitação e interiorização dos valores da cultura ou subcultura a qual pertence.
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Sub cultura delinquente
A mencionada aceitação não ocorre por decisão própria, mas por mecanismos e valores que se interiorizam – reforçam e transmitem – mediante idênticos processos de aprendizagem e socialização, tanto no caso da conduta normal ou regular como no caso da conduta desviada. 
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Mas o que é a subcultura?
O conceito de subcultura é ambíguo, havendo grande divergência sobre o seu real significado. Alguns autores o utilizam como sinônimo de “subsociedade”; outros para designar a mera “diferenciação de papeis” ou, inclusive, para expressar a bem distinta acepção de “contracultura”. 
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Outras abordagens subculturais
Clovard e Ohlin “oportunidade diferencial” > para os mencionados autores as classes sociais baixas não têm entre si, idênticas organização e estabilidade e tampouco oferece as mesmas oportunidades aos seus membros, distinguindo assim três tipos de subcultura: “criminal gangs” < subcultura criminal; “conflict gangs” < sub cultura conflitiva e a retreatist gangs < subcultura evasiva.
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Outras abordagens
Miller “relevância do fator classe social” => para o autor o sistema cultural que exerce uma influência mais direta sobre a conduta dos jovens das classes baixas é o da sua comunidade, sendo este um sistema estruturado e sedimentado há muito tempo distinto do classe média assim sendo a oposição ao sistema de valores preponderante seria uma exigência cultural automática. Sendo a cultura criminal um subproduto da cultura das classes sociais mais baixas fiel aos seus valores. 
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Outras abordagens
Conflito intergeracional => Bloch entende que a criminalidade juvenil tem uma explicação intergeracional, não de classe, pois os bandos constituem, para este autor, um fenômeno próprio da juventude de todas as classes sociais. Mannheim também conclui que a subcultura não é um fenômeno privativo dos jovens de classe baixa, senão comum a todos os estratos sociais. 
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CRÍTICAS:
Existe também uma significativa criminalidade nas classes médias e nas mais privilegiadas.
Muitos jovens delinquentes das classes baixas abandonam o comportamento delinquente quando adultos.
Nem todos os jovens da lower class rechaçam os meios ou procedimentos de acesso a bens culturais, em sentido contrário, muitos jovens da classe média abandonam o mencionado procedimento. 
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