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OSM - Processos, Organização e Métodos

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Prof. Marco Aurélio Benevides de Pinho
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Hoje não falamos mais de O&M ou OSM, nem nada parecido com isso!
Se O&M não existe mais, o que substituiu O&M?
O que substituiu Organização & Métodos ou Organização, Sistemas e Métodos nas empresas atuais atende pelo nome de melhoria, reorganização e reengenharia de processos e os antigos analistas de O&M são hoje chamados de ANALISTAS DE PROCESSOS.
Existem hoje três tipos de analistas: analista de negócios, analista de processos e analista de sistemas. No universo de negócios, não devem ser confundidos entre si.
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Analista de Negócios
Apesar dos três papéis parecerem iguais para algumas pessoas, eles possuem nuances distintas. Cada um deles tem regras próprias, porém, os três papéis são complementares, pois enquanto um se preocupa com:
	O que fazer (o analista de negócios);
O outro se preocupa em
	como fazer (o analista de processos);
e o terceiro se preocupa em
	como aplicar a TI ao processo (o analista de sistemas).
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O analista de negócios é aquele responsável por buscar as melhores oportunidades de negócio, analisar tendências, pode criar novos produtos ou também recriar produtos existentes. O analista de negócios está sempre preocupado em encontrar novos caminhos para a empresa.
Ele é um profissional que está sempre em contato com o mercado consumidor, por um lado, e com os donos do negócio, por outro, pesquisando quais são as oportunidades que ainda não foram exploradas para poder fazê-lo antes que outros o façam.
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O analista de negócios é qualquer pessoa que executa atividades de análise de negócios, não importa qual o seu cargo ou função organizacional.
Praticantes de Análise de Negócios não estão limitados a pessoas com o cargo de “Analista de Negócios”, mas mesmo analistas de sistemas, analistas de processos, engenheiros de requisitos, responsáveis por produtos ou desenvolvedores de softwares, entre outros
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Analista de Processos
O profissional que substituiu o antigo analista de O&M dentro das empresas é o analista de processos. Este profissional não trabalha mais isolado, mas garantindo a interligação entre todos os setores da organização.
A mudança de papel do antigo analista de O&M fez surgir um novo tipo de profissional, cuja preocupação principal é criar um processo produtivo para o negócio que foi idealizado.
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Pode-se dizer que não há nenhuma possibilidade de qualquer tipo de negócio dar certo sem processo. Não há como melhorar a maneira de fazer, perde-se a produtividade e a empresa paga um preço alto e desnecessário pela desorganização.
Por pior, por mais desorganizado, por mais improdutivo que seja o jeito de produzir qualquer coisa, um processo existirá sempre. 
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O analista de processo tem como principal objetivo de atuação do cargo a criação, implantação e melhoria do processo que vai suportar o negócio. Tornou-se o ponto de ligação entre todos os profissionais que desempenham atividades ligadas ao negócio, além de fazer com que todos, sem exceção, estejam concentrados em atingir os mesmos resultados.
Ele é quem formaliza o início, o meio e o fim do conjunto de atividades que produzem, transformam ou montam o produto, ou serviço, que a empresa vende. Entre suas atribuições, a mais importante talvez seja procurar fazer com que cada atividade, além de necessária, agregue valor ao bem ou serviço produzido, a fim de fazer com que o preço cobrado por ele valha o lucro.
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Uma das funções do analista de processos é analisar a cadeia de valores com vistas a determinar a real necessidade de cada um de seus elos, sejam eles internos ou externos, assegurando que o produto final tenha o mesmo tratamento e a mesma preocupação com custo e qualidade ao longo de toda a cadeia de produção.
A cadeia de valores explica como clientes e fornecedores interagem e como o conjunto por eles formado influencia o preço final do bem ou serviço produzido. Assim, não adianta controlar o processo apenas no âmbito interno da empresa, o que conta é toda a cadeia produtiva ser eficiente e cuidar de todo o macropocesso gerador do produto.
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Analista de Sistemas
Esse é o profissional que além de definir o sistema, eventualmente também escreve os programas.
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Analista de Sistemas
O analista de sistemas deve ser capaz de compreender as disciplinas de engenharia de software e as das atividades da organização. A relação existente entre essas duas áreas e o nível corrente de tecnologia determinam a interação entre o exeqüível e o desejável. Cada aplicação em potencial deverá ser submetida a uma séria de exames para se verificar se, de fato, a função solicitada apresentará a qualidade de desempenho almejada pelo usuário. Se a melhoria em questão parecer ser viável, e havendo os recursos necessários à elaboração da aplicação, o projeto recebe a permissão para prosseguir.
O Analista de Sistemas deve saber as melhores práticas de desenvolvimento, conhecer técnicas de desenvolvimento e levantamento de requisitos, mas não precisa conhecer de todos os ramos e nichos de mercado. Isso é para o (a) analista de negócio.
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PROCESSOS
Embora toda empresa tenha um processo para produzir bens ou serviços, na maioria das vezes ela é puramente informal. Não existe organização, documentação ou qualquer registro ou vestígio de tarefas e procedimentos escritos.
Hoje, as atividades do analista de processos são:
ENTENDER
LEVANTAR
ANALISAR
DESENVOLVER
IMPLANTAR 
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ENTENDER O PROCESSO
PROCESSO é a forma pela qual um conjunto de atividades cria, trabalha ou transforma insumos com a finalidade de produzir bens ou serviços, que tenham qualidade assegurada, para serem adquiridos pelos clientes.
Esta definição define um processo com aquilo que ele tem de essencial, sua função de produzir bens ou serviços de forma organizada, repetitiva e sempre com a mesma qualidade.
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Levantar os dados do processo
Todo processo é composto de elementos e objetivos.
Os elementos são:
Insumos: Conjuntos de fatores que entram na produção de bens ou serviços.
Que entram na produção de forma direta;
Que entram na produção de forma indireta.
Recursos: Elementos que dão suporte à produção.
Atividades: Menores partes de qualquer processo. Contêm dois tipos de informação:
O primeiro tipo, identificação, diz qual é a forma da atividade.
O segundo tipo, procedimentos, diz qual é a mecânica da atividade. Os procedimentos dividem-se em:
FORMAIS
INFORMAIS
Informações: Aqui também é o primeiro tipo de informação, a que define o processo.
Tempo: Componente fundamental de todo e qualquer processo.
Os objetivos são:
Metas
Clientes
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FERRAMENTAS PARA LEVANTAR E DOCUMENTAR O PROCESSO
Primeira fase – Levantamento das atividades
Muitas das ferramentas que O&M usava para levantar as atividades no passado são válidas, ainda hoje, para levantar e documentar os processos. Basicamente, existem três instrumentos para levantar e documentar o processo:
ENTREVISTA
QUESTIONÁRIO
OBSERVAÇÃO EM CAMPO
Segunda fase – Documentação das atividades
Essa segunda fase é dividida em:
Documentar o processo;
Documentar as funções que fazem parte do processo;
Listar as atividades que fazem parte do processo;
Documentar as informações de identificação de cada atividade;
Documentar as informações de procedimentos de cada atividade;
Documentar as entradas e saídas das atividades de um processo;
Desenhar o fluxograma do processo.
Analisar o processo
Desenvolver as soluções

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