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Fichamento de Estudo de Caso - Consultoria

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO MOBILE 
 
 
 
 
Fichamento de Estudo de Caso 
 
Weldon Rafael Correia da Silva Souza 
 
Trabalho da disciplina Consultoria, 
 Tutor: Prof. Jonas da Silva Abreu 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maceió/AL 
2018 
 
Weldon Rafael
Destacar
 
 
 
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Estudo de Caso de Harvard: Amazon, Apple, Google and Facebook 
 
Referência: Deighton, John, and Leonora Kornfeld. Amazon, Apple, Facebook, and 
Google. Harvard Business School Publishing, 2013. 
 
Texto do Fichamento: Amazon, Apple, Google and Facebook 
 
 O governo americano desenvolveu um projeto de defesa na década de 1950, era um 
sistema de alerta de bomba nuclear que foi transformado em uma rede de agências de 
pesquisas do departamento de defesa americano. Seu desenvolvimento sabe-se no que deu, 
à rede mundial de computadores, denominada internet. No começo pertencia exclusivamente 
ao governo americano, mas em 1995 o congresso privatizou e a partir daí resultou numa 
explosão de inovações. 
 No princípio não foi projetada para ser uma plataforma de marketing, mas após a 
privatização, a internet, vira uma fonte de empreendimentos. Empreendedores focaram suas 
atividades em ações de marketing, as quais foram: 1-Geração deleads; 2-Transações; 3-
Compartilhamento de informações e 4-Persuasão. Destacaram-se quatro empresas em 
quatro campos de marketing: o Google dominou a propaganda online; Amazon as vendas no 
varejo; o Facebook destacou-se nas redes sociais enquanto a Apple liderou os padrões para 
dispositivos móveis. Vejamos os espaços da internet e quais empresas disputavam, 
respectivamente: 1-Propaganda digital: Google e Facebook; 2-Conteúdo digital: 
Apple(iTunes), Google Play e Amazon; 3-Venda de smartphone: Apple, Google; 4-TV Digital: 
Apple, Google e Amazon. Todas essas empresas tentavam estabelecer padrões e 
consequentemente dominar o marketing online. A Amazon no ano de 1990, começa como 
uma livraria online, somente após 6 anos de perdas consegue obter lucro de US$ 5 milhões. 
 A venda de livros e mídia digital gerava 37% da receita líquida, enquanto as demais 
mercadorias representavam 59%. A Amazon desenvolveu a Web Services: um conjunto de 
serviços de computação, no modo “nuvem”, foram ofertadas as empresas que necessitavam 
desses serviços. A Web Services, apesar de proporcionar pouca receita, beneficiava a 
Amazon por fornecer-lhe visibilidade nas vendas de varejistas que compartilhavam sua 
plataforma. Outra grande máquina de marketing foi a AdWeek, esta consistia em marcar um 
cliente com cooks rastreadores, caso demonstrasse interesse por um produto e não 
 
 
 
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comprasse, este cliente estaria exposto à oferta do produto pesquisado em outros websites e 
locais da net por onde passasse. Em 2013, a Amazon consegue receita no varejo de US$ 31 
bilhões, tornando-se a gigante no varejo da internet. O Google foi criado apenas para 
demonstração do potencial do seu algoritmo de pesquisa, e sua licença seria vendida a 
outros portais. Em 2000, o site Yahoo adotou o Google como seu mecanismo de pesquisa. A 
partir desse momento dois fatores importantes ocorrem: 1-O algoritmo de pesquisa foi 
treinado depois de passar a processar alto fluxo de informações; 2- Forma-se uma nova fonte 
de renda com esse grande tráfego de pesquisa, além da taxa de licenciamento concedida ao 
Yahoo. O Google criou um serviço chamado AdWords, este gerava propaganda para os 
pesquisadores, baseado em palavras chaves das pesquisas dos usuários. Para gerar mais 
tráfego, a empresa, cria o AdSense, um mecanismo que ofertava propaganda não apenas 
nas páginas de resultados de buscas do Google e de portais parceiros, mas em qualquer 
página contextualmente relevante por toda a internet. Para agregar valor aos pesquisadores 
o Google criou o Gmail, onde também dispunha seus anúncios, disponibilizou milhares de 
copias de livros, dúzias de páginas de conteúdo, Froogle, Blogger, Picassa, um serviço de 
agenda e um tradutor. Em 2006 fez uma grande compra, o YouTube um site de visualização 
de vídeos, custou US$ 1,65 bilhão. Em 2007, realizou outra grande aquisição com o objetivo 
de melhorar a eficiência na exposição de propagandas, o DoubleClick, uma plataforma 
dominante de exposição de propaganda online, custou US$ 3,1 bilhões. A próxima aquisição 
foi a AdMob, um servidor dominante de anúncios para dispositivos móveis. Outra fonte de 
receita provinha de cliques que geravam compras nos sites afiliados, especializados nas 
seguintes áreas: passagens aéreas, finanças, saúde, filmes, mapas e notícias. 
 Em 2011, o Google compra a Motorola Mobility, fábrica de telefone móvel, a maior 
aquisição já realizada, custou US$ 12,5 bilhões. No mesmo ano mais um lançamento, o 
Google Play, um serviço online de armazenamento de música. Lançou um novo sistema de 
pagamento por smartphone, chamado de Wallet. Começa a trabalhar com varejistas, e neste 
objetivo oferta um serviço de busca de consumidores por meio de pesquisa. Em 2011 lança o 
Google +, uma rede social que integra suas ofertas de pesquisa, foto e vídeo. Apesar de 
todas essas ações, investimento e lançamentos, 97% do lucro do Google ainda era 
proveniente das pesquisas. A Apple, fundada em 1976, torna-se a empresa de capital aberto 
dos EUA mais valiosa de todos os tempos, com capital de US$ 600 bilhões em 2013. Iniciou 
suas atividades como fabricante de hardware e chega a assumir a liderança na economia da 
 
 
 
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internet, destacando-se, principalmente, como fabricante de iPhone, iPad e notebook de alta 
qualidade. A Apple conseguiu vencer o embate com a Google em acesso móvel à e-
commerce. 
 Os smartphones tornaram-se fonte poderosa de marketing online, pois hospedavam 
aplicativos personalizados que combinados com informações armazenadas no dispositivo do 
usuário proporcionavam uma gama de serviços comerciais, tais como: banco, viagens, 
compras, notícias, vídeos, esportes, blogs, jogos, mídias sociais, mapas e músicas. Neste 
ponto a Apple prevalecia sobre o Google. De todo aplicativo distribuído gratuitamente, a 
Apple distribuía 60%. Facebook: É uma rede social que foi disponibilizada ao público em 
2005, mas só cresce em alta velocidade em 2009. Quatro anos mais tarde, em 2011, 153 
milhões de pessoas visitavam o site pelo menos uma vez por mês. Uma característica do 
Facebook foi a quantidade de tempo que os usuários gastavam online, mas apesar deste 
fato, esta rede social levava mais tempo para atrair os anunciantes online em relação ao 
Google. Apesar disso, o Facebook gerava a maior parte de suas receitas na venda de 
anúncios. 
 Em 2012, foi criado o Facebook Exchange, uma rede de oferta de anúncios por 
segmentação, e os membros desta rede podiam colocar cookies de rastreamento nos 
navegadores dos visitantes de suas páginas e cada vez que o usuário acessasse o 
Facebook receberia ofertas. Como os usuários do Facebook passava mais tempo acessando 
do que os usuários de outros anunciantes, portanto as estatísticas eram mais favoráveis para 
anúncios deste site. Metade dos acessos ao Facebook era realizada por dispositivos móveis, 
forma de acesso desfavorável a propagandas, mas o sistema de propaganda reversa, 
desenvolvido pela mesma, permitia-lhe lucrar com anúncios. 
 O mercado americano de marketing gastava mais com mídias off-line (televisão, rádio e 
impressos) e propaganda direta. Apesar do tempo de mídia das pessoas serem em torno de 
26% com mídia online, as empresas americanas gastavam apenas 20% do seu orçamento 
com essas. Após o ano de 2007, os dispositivos móveis também passam a ter acesso
à 
internet e isso muda as estatísticas, a partir de então a metade das mídias sociais passaram 
a vir deste meio. 
 O Google dominava o mercado de propaganda de busca móvel. Apesar de todo 
crescimento de vendas online, esta, ainda representava 5% de todas as vendas nos EUA. 
Conclusivamente as quatro grandes empresas da era da internet são extraordinárias, 
 
 
 
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conforme anunciou a revista The Economist, são exemplo de empresas que cresceram numa 
velocidade extraordinária, trouxeram enormes benefícios a consumidores e aos negócios, 
promoverão a liberdade de expressão e a expansão da democracia por onde passam. 
 Se olharmos para as grandes empresas da internet, sobre determinada ótica, 
despertaremos dois sentimentos: admiração e medo. Em relação ao medo, essas grandes 
empresas querem viciar as pessoas em suas plataformas, combinando serviços online e 
aplicativos usados nos smartphone, computadores e tablets. 
 Assim como as grandes transformações no mundo alterou o comportamento dos 
consumidores do século XX, a nova plataforma de marketing também transformaria o jeito 
dos profissionais de marketing desenvolver seus projetos. 
 Adendo à inserção das pessoas no mundo virtual, as mudanças são tantas e tão 
profundas que nos deixam reflexivos sobre as formas de fazer marketing e realizar 
pesquisas. Apreensivos a televisão, os bancos e as telecomunicações observam seus 
usuários experimentarem novas práticas, radicalizando muitas vezes os hábitos e costumes 
passados, assim adquirindo novas experiências e quebrando velhos paradigmas. Entretanto, 
a única certeza que todos temos, é a de que o mundo, os mercados e o marketing ainda 
passarão por profundas e inimagináveis mudanças advindas da tecnologia de informática.

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