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síntese kierkegaard

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Faculdade Nobre de Feira de Santana
Direito 1° semestre noturno turma: C
Prof. Marcos Matos. Disciplina: Introdução a filosofia
Alunos: Cristian Rosa; Jennefer Oliveira; Michelle Gomes; Loyze Hellen.
KIERKEGAARD E O IRRACIONALISMO
Feira de Santana, 2018.
Síntese – Kierkegaard: 
Nascido em Copenhague, na Dinamarca, em 1813. Filho caçula entre sete filhos, de país crentes pela igreja Luterana, onde a fé é passada pelas gerações como o valor principal da vida, sempre teve envolvimento com a vida religiosa, um dos propósitos que o levou a estudar teologia na universidade. Ele foi considerado o primeiro filosofo existencialista, ele não acreditava no irracionalismo que Hegel propalava. Mesmo com sua tendência religiosa, ele não seguiu a carreira eclesiástica como seu irmão, pelo contrario ficou noivo de Regine Olsen, porém seu noivado não durou muito, pois para ele viver para sempre com ela era o mesmo que matar todo o amor que o atraiu para ela. No leito de morte de seu pai, descobriu um dos maiores pecados do mesmo e ficou desolado. Partiu para Alemanha para tentar se reencontrar e ao voltar para Copenhague se estabeleceu como escritor e filosofo, porém, não teve uma boa resposta do público, por conta de seus ataques aos pastores e políticos locais.
Sua filosofia existencialista é baseada e descrita pela sua existência, por isso é dividida em três dimensões. Pois para Kierkegaard, a existência humana tem por essência a autorrelação que determina o modo de o homem estar no mundo. Ora numa posição de pura exterioridade, dimensão estética (a questão do prazer), ora numa dimensão ética (a questão da liberdade) mediando o exterior e o interior, ora numa dimensão religiosa (questão da fé), de profunda interioridade, onde o eu se auto relaciona com Deus.
* “ter fé é perder a sua mente e ganhar Deus”. – O desespero Humano (1849).
Como uma genética, de certa forma, frágil (aos seus 22 anos já havia perdido 5 dos seus 6 irmãos) a questão da morte sempre lhe cercou, o que lhe levou a buscar uma salvação na filosofia, onde se isolou do mundo para escrever suas obras, apesar disto a morte para ele não era o pior dos males, mas sim o desespero humano.
Partindo do conceito de que existencialismo é uma corrente filosófica e literária, que destaca a liberdade individual, a subjetividade e a responsabilidade. E que cada homem é um ser único e mestre dos seus atos e de seu destino. Kierkegaard sustenta a ideia de que o homem é o único responsável em dar significado a sua vida e vive-la de maneira sincera e apaixonada independentemente da existência de obstáculos e distrações como o desespero, a ansiedade, o absurdo, a alienação e o tédio.
 Em sua obra “O Desespero Humano”, ele oferece a autoanalise como ferramenta para entender o problema do desespero, que ele acreditava derivar, não da depressão, mas da alienação do eu. Para se chegar a resolução da alienação do eu (estado em que alguém ou algo se torna estranho para si mesmo) ele desenvolveu um esquema mental: “Desejo ser outro que não “eu”, ser um “eu” diferente. Tento, portanto, me tornar alguém diferente. Fracasso e me desprezo por não conseguir. Ou tenho êxito e abandono o meu verdadeiro “eu”. Seja como for, me desespero devido ao meu verdadeiro “eu”. Para fugir do desespero preciso aceitar meu verdadeiro “eu”. Ser quem se é realmente é na verdade o contrário de desespero.”. Ele também caracteriza vários graus de desespero, o grau aumenta de acordo com sua consciência e nível se saber sobre a definição do “eu”.
Kierkegaard morreu aos 42 anos, não se sabe ao certo a causa da morte, mas há relatos de que foi devido a uma queda durante uma caminhada.

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