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Febre Maculosa apresentação

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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL 
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 
DISCIPLINA DE PARASITOLOGIA VETERINÁRIA 
DOCENTE: DOUTORA MICHELLE DA SILVA GONÇALVES 
Febre Maculosa 
Acadêmicas: Aline Fávero, Greici Ramos, Olívia Boone Ferrari e Tâmis Dantas 
Febre maculosa 
❏ 1906 - Howard Taylor Ricketts 
identificou Rickettsia rickettsii- 
bactéria intracelular; 
❏ 1929 - Primeiro caso confirmado de 
Febre Maculosa no BR; 
❏ No mundo: EUA, Canadá, México, Panamá, 
Costa Rica, Argentina, Colômbia e 
Brasil; DEL FIO et al., 2010 
Google, 2018. 
Febre maculosa 
❏ Zoonose; 
❏ Tifo e Febre Petequimal; 
❏ Carrapato estrela - Amblyomma 
cajennense; 
❏ Região sudeste BR - junho a 
outubro); 
❏ Reconhecida 1° nos EUA, século XIX 
- Febre Maculosa das Montanhas 
Rochosas. 
Google, 2018. 
Vetor - carrapato Amblyomma cajennense 
❏ Pode ser encontrado em 
cães, capivaras, bois, 
cavalos, aves domésticas 
e roedores; 
❏ Faz mudas fora do 
hospedeiro; 
❏ Ciclo exige três 
hospedeiros - ciclo 
trioxênico. 
MONTEIRO, 2007. 
Cenários de Transmissão 
OPAS/OMS, 2018 
Transmissão 
HEMATOFAGIA: Carrapato 
Amblyomma cajennense inocula saliva 
e Rickettsia rickettsii 
 
Rickettsia rickettsii 
invade células 
Células se multiplicam 
Migram para corrente 
sanguínea 
Rickettsia rickettsii 
acometem células 
endoteliais 
Provocam vasculites = 
lesão vasos 
sanguíneos 
Carrapato precisa ficar 4h em 
contato com hospedeiro (ou 
se for esmagado e houver 
lesões na pele). 
Aspectos clínicos e sintomatologia 
❏ Sintomas abruptos e 
inespecíficos; 
❏ Febre elevada, cefaleia, 
mialgia fraca ou intensa, mal-
estar generalizado, náuseas e 
vômitos; 
❏ Entre o 2°-6° dia: erupções 
cutâneas na região palmar e 
plantar do corpo, chamadas de 
máculas. 
MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009 
Erupções cutâneas - máculas em humano 
Google, 2018. 
Aspectos clínicos e sintomatologia 
❏ A partir do 7° dia da doença, 
sem tratamento = quadro 
irreversível - óbito; 
 
❏ Demora no diagnóstico = SNC 
comprometido = encefalite, 
confusão mental, delírios, 
ataxia, convulsões e até mesmo 
coma. 
Google, 2018. 
Canino apresentando máculas, principalmente na região 
abdominal Canino apresentando petéquias e equimoses, por Febre 
Maculosa 
Imagens: Google, 2018. 
Aspectos clínicos e sintomatologia 
❏ Aumento da permeabilidade vascular = 
desidratação, insuficiência renal e 
perda protéica, causando quadros de 
edemas generalizados; 
 
❏ Envolvimento pulmonar = tosse, 
podendo causar edema pulmonar e 
diminuição da função respiratória. 
Google, 2018. 
Aspectos clínicos e sintomatologia - Casos + graves 
❏ Edema nos membros inferiores; 
❏ Hepatoesplenomegalia; 
❏ Diarréia; 
❏ Manifestações renais, 
insuficiência renal aguda; 
❏ Vômito e náuseas; 
❏ Tosse, infiltrado alveolar, 
déficit neurológico, meningite 
e sangramento digestivo e 
pulmonar. 
OPAS/OMS, 2018. 
Diagnóstico 
❏ Hemograma e testes 
enzimáticos; 
❏ Reação de Imunofluorescência 
Indireta (IFI) - há 
anticorpos anti-Rickettsia; 
❏ PCR - presença do material 
genético da bactéria; 
❏ Histopatologia/imuno-
histoquímica. 
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, 2014. 
Google, 2018. 
OPAS/OMS, 2018. 
Tratamento 
❏ Tetraciclinas e cloranfenicol; 
❏ Ideal: tetraciclinas 
endovenosas (não há no BR, é 
dada prioridade para a 
utilização de cloranfenicol de 
6 em 6 horas durante 7 dias, 
principalmente em casos mais 
severos, porque o agente 
destrói vasos sanguíneos). 
OPAS/OMS, 2018. 
Tratamento 
❏ Casos menos graves: tratamento V.O 
com doxiciclina (da família da 
tetraciclina) por 7 dias; 
❏ Efeito colateral: alterações no 
esmalte dentário, como por exemplo, 
coloração acastanhada. 
❏ Gestantes: recomendado o uso do 
fármaco, já que as mesmas não podem 
fazer uso de cloranfenicol 30 dias 
antes do parto. 
DEL FIO et al., 2010. 
OPAS/OMS, 2018. 
Vacina 
“Embora exista vacina para a febre 
maculosa, a sua utilização não é indicada 
considerando a sua proteção parcial e a 
falta de indicação de vacinação para o 
controle de uma doença que responde muito 
bem ao tratamento antimicrobiano.” 
 
Elba Lemos - Chefe do Laboratório de Hantaviroses e 
Rickettsioses do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), 
que atua como Serviço de Referência junto ao Ministério 
da Saúde (MS) para rickettsioses. 
 
Prevenção e profilaxia 
❏ Evitar áreas onde a doença é 
endêmica e evitar também 
contato com o carrapato 
Amblyomma cajennense; 
❏ Utilizar roupas brancas que 
cubram braços e pernas, e 
que possuam vedação com fita 
adesiva entre a roupa e 
calçado. 
❏ Visualização de carrapatos. 
Inspeção a cada 3 horas = verificar se há carrapatos, quanto 
menos tempo houver contato, < o risco de infecção. 
OPAS/OMS, 2018. 
Prevenção e profilaxia 
❏ Não esmagar o carrapato, pois 
está contaminado com a bactéria 
Rickettsia rickettsii, que pode 
fazer infecção via microlesões 
nas unhas e assim um novo ciclo 
da doença começa. 
❏ Correto: retirar o carrapato com 
uma pinça e incinerar para que 
não haja a proliferação dos 
ovos, caso este seja fêmea. 
Google, 2018. 
Prevenção e profilaxia 
OPAS/OMS, 2018. 
OPAS/OMS, 2018. 
ÚLTIMAS NOTÍCIAS SOBRE FEBRE MACULOSA 
Casos confirmados de febre maculosa. Brasil, Grandes Regiões e Unidades Federadas. 2010 a 2018* 
Região 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018* 
Norte 0 0 0 0 0 2 2 0 0 
Nordeste 1 0 2 4 2 3 0 1 0 
Sudeste 78 106 92 80 107 125 104 92 0 
Sul 27 28 41 36 56 26 29 29 0 
Centro-Oeste 1 0 3 1 0 4 5 1 0 
Brasil 107 134 138 121 165 160 140 123 0 
FONTE: SINAN – atualizado em 01/02/2018 
UF 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018* 
Minas Gerais 11 14 7 15 11 16 21 31 0 
Espírito Santo 4 7 5 4 13 5 7 3 0 
Rio de Janeiro 5 13 6 4 22 14 13 13 0 
São Paulo 58 72 74 57 71 90 63 54 0 
*dados sujeito a revisão 
Região 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018* 
Norte 0 0 0 0 0 0 0 0 0 
Nordeste 0 0 0 0 0 1 0 0 0 
Sudeste 26 45 52 40 65 64 52 48 0 
Sul 1 0 0 0 0 2 0 1 0 
Centro-Oeste 0 0 0 0 0 0 0 0 0 
Brasil 27 45 52 40 65 67 52 49 0 
FONTE: SINAN – atualizado em 01/02/2018 
UF 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018* 
Minas Gerais 1 5 4 6 4 4 5 16 0 
Espírito Santo 0 1 5 2 0 3 3 2 0 
Rio de Janeiro 1 4 2 1 7 2 7 2 0 
São Paulo 24 35 41 31 54 55 37 28 0 
Óbitos de febre maculosa. Brasil, Grandes Regiões e Unidades Federadas. 2010-2018* 
 
 
*dados sujeito a revisão 
Região UF 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018* 
Nordeste Pernambuco 0 0 0 0 0 1 0 0 0 
Sul Paraná 1 0 0 0 0 2 0 1 0 
AGRADECIMENTO 
 
● Stefan Vilges de Oliveira 
Consultor Técnico da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS/OMS) 
http://lattes.cnpq.br/8869553181466970 
 
 
Referências 
 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de Vigilância 
Epidemiológica. Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de 
Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 7. ed. – Brasília : 
Ministério da Saúde, 2009. 
 
MONTEIRO, Sílvia Gonzalez – Parasitologia Veterinária UFSM - Livro didático 2ª edição -
2007. 
 
OPAS/OMS. Epidemiologia da febre maculosa e outras doenças transmitidas por carrapatos no 
Brasil-II Simpósio Nacional de Doenças Transmitidas por Carrapatos. Disponível em:. Acesso 
em: 01 jul. 2018. 
 
PINTER, A., FRANÇA, AC., SOUZA, C.E., et al. Febre maculosa brasileira.Bol Epidemiol 
Paulista. v.8, n.1, p. 3-31, 2011. 
 
SOUZA, W., coordenador. Doenças negligenciadas. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de 
Ciências, 2010. 
 
 
Referências 
DEL FIO, F.S. et al. A febre maculosa no Brasil. Rev Panam Salud Publica. v. 27, n.6, p.461–
466, 2010. 
 
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Especialista esclarece dúvidas sobre a febre maculosa, transmitida pelo 
carrapato-estrela. Disponível em: <https://portal.fiocruz.br/noticia/especialista-esclarece-
duvidas-sobre-febre-maculosa-transmitida-pelo-carrapato-estrela>. Acesso em: 22 jun. 2018. 
 
GUEDES, Elizangela. Estudo biomolecular de Rickettsia rickettsii (Ricketts, 1909) em Amblyomma 
cajennense (Fabricius, 1787) e Amblyomma dubitatum (Neumann, 1899) (Acari: ixodidae) em 
Coronel Pacheco, Minas Gerais. 2004. Disponível em: 
<http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/handle/1843/BUDB-8BSJ5K>. Acesso em: 18 mai. 
2018. 
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Febre Maculosa. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-
z/febre-maculosa>. Acesso em: 18 de mai. 2018. 
 
 
 
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!

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