Grátis
82 pág.
Capítulo 7 Sistemas de Reação II Condições Operacionais
Denunciar
Pré-visualização | Página 3 de 11
2 Pn ➔ 14 Para P = 1 bar 4,4597 x 105 = 16X2 2− X( ) 2 27 1− X( ) 4 X = 0,97 Solução: 7.2 Equilíbrio de Reação 7.2.3 Reações Heterogêneas P ro f. H u m b e rt o M o li n a r H e n ri q u e (h u m b e rt o @ u fu .b r) S is te m a s d e R e a ç ã o I I C o n d iç õ e s O p e ra c io n a is Capítulo 7: Sistemas de Reação II – Condições Operacionais ➔ ➔ c. A composição dos produtos da reação no equilíbrio H2 N2 NH3 Moles na mistura inicial 3 1 0 Moles convertidos em termos de X 3X X 2X Moles no equilíbrio em termos de X 3 – 3X 1 - X 2X Fração molar no equilíbrio em termos de X 3 – 3X 4 – 2X 1 – X 4 – 2X 2X 4 – 2X Fração molar no equilíbrio com X = 0,97 0,0437 0,0146 0,9418 O problema foi resolvido considerando a mistura como um gás ideal, o que pode ser uma boa aproximação devido à baixa pressão. A constante de equilíbrio foi determinada com base nos dados termodinâmicos disponíveis de energia livre de Gibbs padrão de formação. Dados termodinâmicos são críticos e deve-se ter bastante cautela ao usá-los mesmo de fontes com boa reputação. 15 Efeito da temperatura na conversão de equilíbrio: dG = -SdT + VdP 0 P = cte G = H +T G T P G T P = G T − H T G T P = −S G = H - TS Mas como no estado padrão G e H não são dependentes da pressão, por definição, a equação anterior pode ser reescrita para mudanças finitas de G e H no estado padrão como: dG0 dT P = G0 T − H0 T 7.3 Temperatura do Reator P ro f. H u m b e rt o M o li n a r H e n ri q u e (h u m b e rt o @ u fu .b r) S is te m a s d e R e a ç ã o I I C o n d iç õ e s O p e ra c io n a is Capítulo 7: Sistemas de Reação II – Condições Operacionais ➔ Mas como: ➔ d dT G0 T = 1 T dG0 dT + G0 d 1 T( ) dT = 1 T dG0 dT − G0 T 2 A derivada de ΔG0/T é dada pela regra da cadeia como: d dT G0 T = 1 T G0 T − H0 T − G0 T 2 ➔ 16 d dT G0 T = 1 T G0 T − H0 T − G0 T 2 d dT G0 T = − H0 T 2 G0 = −RT lnK a Mas como: d lnK a dT = H0 RT 2 7.3 Temperatura do Reator P ro f. H u m b e rt o M o li n a r H e n ri q u e (h u m b e rt o @ u fu .b r) S is te m a s d e R e a ç ã o I I C o n d iç õ e s O p e ra c io n a is Capítulo 7: Sistemas de Reação II – Condições Operacionais ➔ ➔ Integrando a equação anterior entre as temperaturas T1 e T2: lnK a2 − lnK a1 = 1 R H0 T 2 dT T 1 T 2 Em casos em que ΔH0 é independente da temperatura, tem-se: ln K a2 K a1 = − H0 R 1 T 2 − 1 T 1 Em que Ka2 é a constante de equilíbrio na temperatura T2, Ka1 é a constante de equilíbrio na temperatura T1 e ΔH 0é a entalpia de formação quando reagentes e produtos estão no estado padrão. H0 = sH S 0 + tH T 0 + ...( )− bHB0 + cHC0 + ...( ) Normalmente, ΔH0 é conhecido na temperatura de formação (298,15 K). ➔ 17 d lnK a dT = H0 RT 2 lnK a = − H0 RT + cte para ΔH0 independente da temperatura Se: ΔH0 > 0 Reação Endotérmica 1/T ln Ka T cresce -ΔH0/R Se: ΔH0 < 0 Reação Exotérmica 1/T ln Ka T cresce -ΔH0/R 7.3 Temperatura do Reator P ro f. H u m b e rt o M o li n a r H e n ri q u e (h u m b e rt o @ u fu .b r) S is te m a s d e R e a ç ã o I I C o n d iç õ e s O p e ra c io n a is Capítulo 7: Sistemas de Reação II – Condições Operacionais ➔ 18 Normalmente, a equação anterior é usada para calcular a constante de equilíbrio em uma temperatura quando se tem a informação da constante de equilíbrio em outra temperatura e a informação do calor de reação na condição padrão. Neste caso, ΔH0 é dado na temperatura padrão T0. Se houver informação sobre capacidade térmica, a constante de equilíbrio pode ser mais precisa ao se calcular o calor de reação pelo seguinte caminho termodinâmico: 7.3 Temperatura do Reator P ro f. H u m b e rt o M o li n a r H e n ri q u e (h u m b e rt o @ u fu .b r) S is te m a s d e R e a ç ã o I I C o n d iç õ e s O p e ra c io n a is Capítulo 7: Sistemas de Reação II – Condições Operacionais o 19 H T 0 = H T 0 0 + Cp prod dT T 0 T − Cpreag dTT 0 T Em que ΔH0 é a entalpia padrão de formação a T0 ,Cpprod é a capacidade térmica dos produtos em função da temperatura e Cpreag é a capacidade térmica dos reagentes em função da temperatura. 7.3 Temperatura do Reator P ro f. H u m b e rt o M o li n a r H e n ri q u e (h u m b e rt o @ u fu .b r) S is te m a s d e R e a ç ã o I I C o n d iç õ e s O p e ra c io n a is Capítulo 7: Sistemas de Reação II – Condições Operacionais o 20 Cp é normalmente dado em função da temperatura numa forma polinomial como a seguinte: Cp R = 0 + 1 T + 2 T 2 + 3 T 3 + 4 T 4 Em que α0, α1, α2, α3, α4 são constantes determinadas por um ajuste com dados experimentais. Rearranjando: H T 0 = H T 0 0 + Cp prod dT T 0 T − Cpreag dTT 0 T H T 0 = H T 0 0 + CpdT T 0 T 7.3 Temperatura do Reator P ro f. H u m b e rt o M o li n a r H e n ri q u e (h u m b e rt o @ u fu .b r) S is te m a s d e R e a ç ã o I I C o n d iç õ e s O p e ra c io n a is Capítulo 7: Sistemas de Reação II – Condições Operacionais ➔ Para a reação genérica pode-se escrever:bB + cC + ... ➔ sS + tT + ... Cp R = 0 + 1 T + 2 T 2 + 3 T 3 + 4 T 4 0 = s 0 + t 0 + ...−b 0 − c 0 − ... 1 = s 1 + t 1 + ...−b 1 − c 1 − ... 2 = s 2 + t 2 + ...−b 2 − c 2 − ... 3 = s 3 + t 3 + ...−b 3 − c 3 − ... 4 = s 4 + t 4 + ...−b 4 − c 4 − ... 21 Como: Cp R = 0 + 1 T + 2 T 2 + 3 T 3 + 4 T 4 H T 0 = H T 0 0 + CpdT T 0 T H T 0 = H T 0 0 +R 0 T −T 0( )+ 1 T 2 −T 0 2( ) 2 + 2 T 3 −T 0 3( ) 3 + 3 T 4 −T 0 4( ) 4 + 4 T 5 −T 0 5( )