Buscar

ESCOLAS ANTROPOLÓGICAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade do Estado da Bahia – UNEB
Departamento de Educação – DEDC I
Curso de Ciências Sociais
Disciplina: Antropologia Clássica
Professor: Osvaldo Fernandez
Alunas: Camila Nascimento Barros / Deise Gabriela Carmo de Souza
ESCOLAS ANTROPOLÓGICAS
INTRODUÇÃO
As características básicas dos estudos evolucionistas explicam, sob diferentes óticas, seus métodos de pesquisa, sendo o mais recorrente na atualidade o etnocentrismo, que inicialmente estudava as culturas partindo do modelo da Inglaterra. Nesta perspectiva evolucionista, destaca-se o antropólogo Edward Taylor (1832-1881) que definiu, no formato que conhecemos hoje, o conceito de cultura e definiu religião como crença em seres espirituais; e Lewis Henry Morgan (1818-1881) o mais importante evolucionista cultural, realizou estudos etnográficos com índios norte-americanos  e construiu questionário sobre parentesco e organização social. 
Duas orientações que dominaram o evolucionismo foram o particularismo histórico, enfatizado pelo difusionismo, que explicava o fenômeno de quando uma cultura ou crença particular se espalhava em outras culturas de um mesmo espaço geográfico e o mais importante teórico dessa escola foi Franz Boas (1858-1942) que entendia que para compreender uma cultura era necessário começar pelo particular. Boas não usava o termo 'raça' em seus trabalhos e entendia a cultura como diversidade humana. Já no funcionalismo a figura mais emblemática é Radcliffe Brown (1881-1955) que embasado no pensamento social de Durkheim, reestruturou o conceito de antropologia social. Criticava o método evolucionista e entendia que as organizações sociais são resultado das necessidades dos povos. Destacou a necessidade e a importância do parentesco e da família por entender que a partir disso foram abertos campos para estudos de outras organizações da vida social.
 
 
 
EVOLUCIONISMO
Edward Taylor – de família rica e da religião quaker, cuja impedia o acesso à educação superior. Relacionado à Darwin, acreditava que a cultura era algo intrínseco ao organismo e era possível detectá-la em sociedades mais antigas através dos resquícios das práticas culturais anteriores que eram mantidas. Cunhou o tema cultura e a definiu, na forma como conhecemos e empregamos hoje, como conhecimento, crenças, arte, morais, leis, costumes e outras aptidões e hábitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade. Para Taylor, a religião primitiva seria o animismo. No ponto de vista evolucionista e etnocentrista, foi um racista contra os afroamericanos.
 Lewis Henry Morgan – foi um advogado norte-americano e um dos precursores da pesquisa de campo, além de enviar questionários para informantes em diversas partes do globo. Propôs uma terminologia e técnica de estudo do parentesco, mas concluiu que a complexidade social e tecnológica acompanhava a terminologia do parentesco, portanto repartiu a evolução humana nos estágios de selvageria (uso de fogo, arco e flecha, cerâmica), barbárie (domesticação dos animais, agricultura, metalurgia) e civilização (domínio da escrita, propriedade privada). 
James Frazer – foi um mitólogo e pesquisador das religiões e sugeriu a evolução de estágios dos sistemas de conhecimento: da magia à religião e da religião à ciência. Seu livro Ramo de Ouro (1890) fez uma alegoria de vários parâmetros em mitos. 
DIFUSIONISMO
Foi uma abordagem diacrônica para explanar sobre a diversidade cultural. Implicava uma falta de inventividade. As grandes invenções teriam local de origem certa e se alastraria por difusão, migração, apropriação, aculturação ou absorção, só para depois contrair conotações locais. Os difusionistas acreditavam que a civilização tomou proporção a partir da evolução do Egito.
Franz Boas – rompe com o evolucionismo por teorias racistas e se contrapondo ao termo “raça”, usa o termo etnia. Para ele a cultura não se desenvolvia da mesma forma em todas as sociedades. Cada uma era única.
FUNCIONALISMO
O Funcionalismo ou a Análise Funcional é uma vertente que elucida aspectos da sociedade em termos de funções atingidas por instituições e suas implicações para sociedade. É uma corrente teórica fundamentada no pensamento de Émile Durkheim. Cada instituição exerce uma função divergente na sociedade e o mau funcionamento acarreta no desregramento dela. Foi uma das primeiras teorias antropológicas do século XX, até o surgimento do Estrutural-funcionalista.
Bronislaw Kasper Malinowski – etnografia – pesquisa de campo. Buscava alcançar como instituições culturais particulares funcionavam na manutenção do indivíduo diante de ocasiões de dificuldade.  Apontava as necessidades fisiológicas do indivíduo como reprodução, alimentação, proteção e as instituições sociais para refugiar essas necessidades. Descreveu o kula, que era um mecanismo de troca entre as muitas ilhas da Melanésia, comprovando que não se tratava de atividade econômica isolada, mas um complexo aplicado de funções como religião, organização social, política. 
	
SOBRE A ANTROPOLOGIA CULTURALISTA NORTE-AMERICANA
A antropologia culturalista Norte- Americana a identificação dos patterns oficial culture (padrões culturais) têm por objetivo a normatização do desenvolvimento das culturas, partindo do pressuposto que tem-se diversas culturas e existem características comum entre elas e padrões culturais. O culturalismo influenciou as Ciências Sociais no Brasil com Gilberto Freire o autor de Casa Grande e Senzala que foi discípulo de Franz Boas.
A escola culturalista define os padrões culturais como uma norma reguladora que estabelece os valores de aceitação e rejeição dentro de uma cultura. Franz Boas desenvolveu um trabalho de campo minucioso que tinha por objetivo fazer uma descrição precisa da realidade.
Alguns Representantes e obras de referência são: Franz Boas (“Os objetivos da etnologia” - 1888; “Raça, Língua e Cultura” - 1940). Margaret Mead (“Sexo e temperamento em três sociedades primitivas” - 1935). Ruth Benedict (“Padrões de cultura” - 1934; “O Crisântemo e a espada” - 1946). 
ANTROPOLOGIA ESTRUTURALISTA
O antropólogo francês Claude Lévi-Strauss foi um dos precursores da escola estruturalista, dentre as suas pesquisas está os princípios que regulam a organização da mente humana. Nessa perspectiva, Strauss desenvolveu diversas teorias como: a do parentesco, a lógica do mito, a relação natureza versus cultura, as formas primitivas de classificação. A sua grande influência também se dá em razão dos estudos realizados sobre as sociedades primitivas (arcaicas), e as teorias acerca do mito e das relações de parentesco. A escola estruturalista tinha por objetivo analisar as estruturas das culturas presentes na mente humana. Sua principal obra é Raça e Cultura.
ESTRUTURAL-FUNCIONALISMO
A escola antropológica denominada Estrutural-Funcionalismo foi fundada por Radcliffe Brown a partir de uma crítica as teorias evolucionistas, pois Brown acreditava que as organizações sociais não é algo do passado e só existem, pois são funcionais as necessidades do povo atualmente.
O enfoque principal da corrente estrutural- funcionalista é analisar as estruturas e relações sociais que contribuem para manter a sociedade integrada. Para analisar os temas culturais Brown utilizava o método comparativo das provas das pesquisas de campo. Nessa escola antropológica o parentesco foi um elemento bastante relevante, é definido como um sistema jurídico da relação de direitos e deveres presente em todas as sociedades, e a partir do estudo do parentesco que se dá as pesquisas em relação às outras instituições sociais.
REFERÊNCIAS
BARRETT, Stanley R. Anthropology: A Student's Guide to Theory and Method. University of Toronto, 2009. Tradução de Fábio Creder. Ed. Vozes, Rio de Janeiro.
https://ensaiosenotas.com/2015/12/15/evolucionismo-cultural-correntes-antropologicas-do-seculo-xix/
https://ensaiosenotas.com/2016/07/23/difusionismo-correntes-antropologicas-do-seculo-xix/
https://pensandoaantropologia.wordpress.com/escolas/funcionalismo/XAVIER. Juarez. TEORIAS ANTROPOLÓGICAS. Curitiba: IESDE, 2009.
ESTRUTURALISMO- estudos contemporâneos: A antropologia cultural. UOL. Disponível em: < https:// educação.uol.com.br>

Continue navegando