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Coccidios Parasito

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� Toxoplasmose
� Neosporose
� Sarcocistoses
� Isosporoses
� Eimerioses
� Trichomonose Bovina
� Giardíase
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� Parasitos intracelulares obrigatórios
� Infectam vertebrados e invertebrados
� A maioria dos parasitos se multiplica nas células
epiteliais do intestino - causam doenças entéricas.
� Também podem infectar o fígado, rins, células
sangüíneas e outros tecidos
� Mais importantes protozoários em termos de
relevância econômica
� Maioria dos membros é monoxênica, alguns são
� heteroxênicos facultativos e outros heteroxênicos
obrigatórios
� Resistência física e química –
possui uma parede com duas 
camadas
� principais e composição 
diferente.
� • Garante resistência a 
diferentes agentes químicos.
� • Somente pequenas 
moléculas atravessam a 
parede: água, amônia,
� brometo de metila
� • Não resiste ao calor e 
desidratação
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� Zoonose
� Nos EUA, 1 criança infectada / 1000
� Soroprevalência em crianças e mulheres grávidas no 
Brasil é uma das maiores do mundo
� A prevalência no Brasil é 4 vezes maior que nos EUA 
� Crianças brasileiras tem 4 vezes mais risco de 
apresentar toxoplasmose severa que as
� Europeias
� RS risco de toxoplasmose severa é 10 vezes maior 
que nos EUA
� Especialmente em comunidades mais vulneráveis 
social e economicamente
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� Filo: Apicomplexa
� Ordem: Eucoccidiida
� Família: Sarcocystidae
� Gênero: Toxoplasma
Toxoplasma gondii
� Alimentos e Áreas contaminadas
◦ Oocisto esporulado
� Ingestão de carnes mal cozidas 
◦ Cistos teciduais (bradizoítos)
� Transfusão sanguínea e T. congênita
◦ Taquizoítos
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Heteroxênico. Ocorre em 2 fases:
* Fase assexuada: tecidos de vários 
hospedeiros.
* Fase sexuada: epitélio intestinal gatos 
jovens não imunes.
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� No hospedeiro definitivo:
� Gato ou outro felídeo ingere oocistos, cistos ou 
trofozoítos - digestão da capsula - penetração 
nos enterocitos- esporozoítos ou trofozoítos
sofrem esquizogonia = esquizontes e merozoítos
–macro e o microgameta – fecundação - zigoto –
oocisto - Rompe a célula parasitada e são 
eliminados com as fezes do gato.
No meio externo, o oocisto amadurece (meioses 
e mitose)e forma 2 esporocistos com 4 
esporozoítos.
� FASE ASSEXUADA:
� Hospedeiro intermediário - ingerindo ou entrando 
em contato com trofozoítos - Cada trofozoíto
entrará numa célula e se reproduzirá 
intensamente, até o rompimento da mesma -
Liberação de trofozoítos e disseminação para 
outros tecidos através do sangue e linfa -
indução de imunidade – diminuição do número de 
parasitos e surgimento de cistos -fase crônica -
latência até a reagudização da doença.
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� – População em geral: Soroprevalências entre 42,4 –
84%
� – Gestantes: Soroprevalência entre 36–92%
� Das crianças com sinais clínicos, 35% apresentam
sinais neurológicos, que incluem hidrocefalia,
microcefalia, retardo mental; aproximadamente 80%
apresentam lesões oculares e 40% perda de audição
� – 28,4% das gestantes infectadas durante a gestação
desenvolvem a doença (imunossupressão - OR=2,2),
porém a maior parte dos infectados (humanos e
animais) não apresentam sinais clínicos
� – Período de incubação: 5-23 dias. Dentre os sinais
clínicos destacam-se linfoadenopatia (59,8%), febre
(27,2%), dor de cabeça (10,7%), fraquesa (10%), perda
de peso (8,4%), mialgia (8%) e hepatoesplenomegalia
(1,5%)
� – O sinal clinico mais comumente relatado na
toxoplasmose severa adiquirida é a doença ocular
� Ganglionar ou febril aguda
� Ocular
� Cutânea ou exantemática
� Cérebro-espinhal ou meningoencefálica
� Generalizada
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� 1o trimestre: aborto
� 2o trimestre: aborto ou nascimento 
prematuro
� 3o trimestre: normal ou sintomas após 
parto
� Felinos são os únicos animais que excretam 
oocistos de T.gondii.
� Um gato pode eliminar milhões de oocistos, que 
podem sobreviver no ambiente por meses
� Período pré-patente: 10 dias; esporulação de 1- 5 
dias
� Período de eliminação: 1-2 semanas 
� Neste período, raramente apresentam a doença e 
não apresentam anticorpos contra T. gondii
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� – Grande parte dos animais domésticos criados 
no Brasil apresentam anticorpos anti-T. gondii
� – Suínos (até 90%); caprinos (92%); ovinos 
(59%); bovinos (até 71%; RS: 2 – 8%); equinos
(17%);
� Aves caipiras (40,4%); cães (17,3% - sentinelas)
� Comer carne crua ou mal passada
� Atividades no solo
� Água não originária de abastecimento público
� Nível sócio-econômico baixo
� Menor nível educacional
� Viagens durante a gestação (cepas diferentes)
� Toxoplasmose cerebral (neurotoxoplasmose) foi 
diagnosticada em 8 – 34% dos pacientes HIV+ no 
Brasil
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� Sinais clínicos + sorologia
� Aumento de anticorpos IgG 1:2048 Infecção Ativa
� Acompanhamento IgM e IgA (indicadores de fase 
aguda)
� IgG baixos (1 : 2 a 1: 500) Infecções crônicas
� Teste negativo após repetição Descarta suspeita
� Controle de roedores e o fornecimento de ração 
aos gatos
� Higiene na manipulação das liteiras
� Não comer carnes cruas ou mal cozidas
� Higiene (instalações e manipulação de alimentos)
� Posse responsável
� Manejo ambiental (água e solo)
� Pré-natal em gestantes
� Vigilância epidemiológica
� * * NÃO COMER COCO DE GATO**
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� Filo: Apicomplexa
� Classe: Sporozoea
� Subclasse: Coccidia
� Ordem: Eucoccidiida
� Subordem: Eimeriina
� Família: Eimeriidae
� Gênero: Isospora
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� Oocistos ovais a esféricos
� 19,4-22,5 µ de diâmetro, com uma suave cápsula 
de camada única de 1,5 µ espessura.
� Contêm dois esporocistos, cada um com quatro 
esporozoítos
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� E. bovis
� E. zuernii (bovinos e búfalos)
� E. ahsata
� E. bakuensis
� E. ovinoidalis (ovinos)
� E. arloingi
� E. alijevi
� E. hirci
� E. christenseni
� E. ninakolhyakimovae (caprinos)
� Coccidiose Aviária: Doença causada por 
coccídeos do gênero Eimeria. Intracelular (epitélio 
intestinal) e conforme a espécie, se localiza em 
segmentos específicos do intestino
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� Espécies:
�
◦ E. Acervulina
◦ E. Maxima
◦ E. Necatrix
◦ E. tenella 
� Considerada a doença mais importantes na avicultura industrial
� Reduz a eficiência metabólica e imunológica das aves
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Meronte de Eimeria
� Causam diarréias (alta morbidade e mortalidade) 
� Alta disseminação ambiental 
� Ciclos biológicos diretos e curtos 
� Causam alteração da microbiota
� Tratamento de casos clínicos com seqüelas 
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� Forma infectante => oocisto esporulado 
� Período pré-patente => 7 dias 
� Contaminação = 
� fecal – oral: fezes, água e ração contaminados 
� Vetores: Alphitobius diaperinus
Periplaneta spp
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� Infestação:
Exclusivamente ingestão oocistos esporulados 
viáveis 
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� Epitélio absortivo => cicatricial 
�
� diarréia = ↓açucares e desidratação; 
� Aumento dos índices de conversão alimentar 
E. acervulina
E. necatrix
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E. acervulina E. maxima E. necatrix E. tenella
� Higiene. 
� Eliminar portadores. 
� Controle de insetos. 
� Manejo de aviário, pocilga, canil, curral, etc
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� Reino Protista
� Phylum Protozoa
� Subphylum Sarcomastigophora
� Classe Mastigophora
� Genero Trichomonas
� Species
� Trichomonas feotus
� T.vaginalis
� T.gallinae
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� Doença de severidadevariável nos touros
� Balanopostite moderada que cronifica e 
desaparece
� Permanece portador
� Metrite cataral ou purulenta
� Morte fetal e aborto
� Sem lesões especificas no feto
� Diagnostico
Diferencial
Campilobacter
Lepstopirose
IBR/DBV
Neospora
Aborto Viral
...
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CystoisosporaCystoisospora sppspp..
Hospedeiros: 
Cães (C. canis e C. ohioensis)
Gatos (C. felis e C. rivolta)
Suínos (I. suis)
Localização: 
Células do epitélio do intestino delgado e grosso
Distribuição: cosmopolita
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� Protista
Protozoa
Apicomplexa
Coccidia
Eimeriidae
Isospora
� Ciclo evolutivo:
� Difere do ciclo do gênero Eimeria em 3 aspectos:
◦ O oocisto esporulado possui 2 esporocistos com 4
esporozoítos cada
◦ Nos suínos, estágios extra-intestinais (no baço, fígado
e linfonodos) podem reinvadir a mucosa intestinal e
causar sintomatologia clínica
◦ Roedores podem ser reservatórios de estágios
assexuados, após a ingestão de oocistos do cão e do
gato (ciclo heteroxênico facultativo)
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1. Monoxeno, podendo ser heteroxeno facultativo 
(corpo de Stieda ausente) ; 
2. Algumas espécies de isospora (Cystoisospora) 
podem infectar um hosp. adicional (paratênico), onde 
o esporozoíto cruza a parede intestinal indo ficar em 
estado dormente até a predação (hipnozoíto);
3. No hosp. preferencial, o esporozoíto é liberado, 
penetrando nas cls. epiteliais do intestino, iniciando 
reprodução assexuada e sexuada, culminando em 
formação de oocistos;
4. Ciclo vital e especificidade pelo hosp. similar a 
Eimeria spp., contudo diferente estrutura dos 
oocistos (dispórico-tetrazóico).
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� Cão: Isospora canis (oocistos >33 µm); 
I.ohioensis; I. burrowsi; I. neorivolta (oocistos 
<30 µm-complexo ohioensis)
� Gato: I. felis; I. rivolta (oocistos 19x18 µm)
� Suino: I. suis (22x19 µm) diarréia neonatal
� Humanos: I. belli
� Água e alimentos contaminados
� Hospedeiros paratênicos
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