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* Óleo Diesel Mistura Álcool ao Diesel Produção de Biocombustíveis Para Motores Diesel e Turbinas Aeronáuticas Profa. Yordanka Reyes Cruz * Óleo Diesel Fração com faixa de destilação entre 150 ºC e 400 ºC; Os hidrocarbonetos contém de 10 a 25 átomos de carbono; Constituído principalmente por hidrocarbonetos saturados (parafínicos e naftênicos) e aromáticos em menor concentração; No Brasil o diesel representa cerca de 38% em volume do barril de petróleo processado; Cerca de 6% do seu consumo no mercado interno é importado. * Produção – Combustível Diesel * O óleo diesel brasileiro é produzido em 13 refinarias, das 16 existentes, sendo que as refinarias FAFEN-SE e FAFEN-BA são produtoras de fertilizantes e a LUBNOR-CE produz principalmente óleo lubrificante, asfalto e gás natural. Produção – Combustível Diesel * Produção – Combustível Diesel * Aplicação - Óleo Diesel Consumo de óleo diesel: No Brasil cerca de 80% é utilizado no setor de transportes, dos quais 94% são destinados ao transporte rodoviário. Usado também para movimentar embarcações marítimas; Em unidades fixas de geração de energia; Sistemas de aquecimento residencial. * Dois mitos! Um revolucionário e um visionário... Rudolf Diesel (1858-1913) Robert Bosch (1861-1942) * Rudolf Diesel nasceu em Berlin – Alemanha, foi engenheiro e inventor. Desenvolveu o primeiro motor a óleo misto (óleo de amendoim e óleo de baleia), em Augsburgh – Alemanha (oficialmente em 10 de agosto de 1893). Tendo realizado uma apresentação inicial em São Petesburgo, 15 anos antes, sem grande êxito. A partir de 1895, este motor mais econômico encontrou grande aceitação em matéria de motores marítimos e estacionários. Mas Rodolf Diesel não conseguia resolver um inconveniente: o motor não atingia rotações elevadas. Sua câmara de combustão exigia que o combustível fosse injetado, na quantidade e momentos certos, através de ar comprimido; um processo complicado, lento e viável apenas para motores grandes e de baixa rotação. Rudolf Diesel * Robert Bosch Robert Bosh é o nome do revolucionário do sistema de injeção. Nascido em Stutgart – Alemanha, foi engenheiro e professor, foi amigo de Nicholaus Otto, e ajudou-o a desenvolver o motor ciclo Otto. É neste ponto que Robert Bosch dá a sua contribuição decisiva, viabilizando de uma vez por todas a limitação de combustível dos motores diesel de alta rotação. Em meados de 1923, após os primeiros testes, surgia um sistema de injeção pulverizado a pressão. Era mais compacto, mais leve e capaz de desenvolver maior potência. Em 1927, a primeira bomba injetora deixa a fábrica, fruto da experiência industrial que Robert Bosch acumulou no desenvolvimento do sistema de ignição do motor ciclo Otto. * Com a invenção do motor a óleo misto, o mesmo começou a ser chamado de motor diesel, em homenagem a seu inventor. Em meados de 1940, o óleo misto foi substituído por um óleo mineral, com consistência e características parecidas, e o combustível por conseqüência passou a se chamar então de óleo diesel. Óleo Diesel * Combustão Diferença fundamental entre a Ignição por Centelha (ICE) e a Ignição por Compressão (ICO) nos Motores de Combustão Interna: As máquinas de Ignição por Centelha normalmente possuem seus reagentes pré-misturados (mistura estequiométrica), enquanto que nas máquinas de Ignição por Compressão, os reagentes são misturados já na combustão, na câmara de queima. * Esquema ilustrativo do sistema de alimentação do motor Diesel * Conforme Resolução Nº 30 de 23/06/2016 – DOU 24/06/2016 da Agência Nacional do Petróleo – ANP, a PETROBRAS coloca à disposição do mercado três qualidades de óleo diesel, a saber: ♣ Óleo Diesel Automotivo S-10 – uso rodoviário; Óleo Diesel Automotivo Metropolitano S-500 – uso rodoviário; Óleo Diesel S-1800 – uso não rodoviário. ♣ ♣ Qualidades de Diesel BX a B30 no Brasil * Especificações do Diesel BX a B30 * Especificações do Diesel BX a B30 * Especificações do Diesel BX a B30 (1) Em caso de disputa ou para efeito de fiscalização, nas autuações por não conformidade no Aspecto, deverão ser realizadas as análises de teor de água e contaminação total, para o óleo diesel BX a B30 (S10) e teor de água e água e sedimentos para o óleo diesel BX a B30 (S500), e somente teor de água no óleo diesel BX a B30 (S1800). O Aspecto será considerado não conforme caso ao menos um desses parâmetros esteja fora de especificação. (2) Límpido e isento de impurezas, com anotação da temperatura de ensaio. (3) Incolor a amarelada, podendo apresentar-se ligeiramente alterada para as tonalidades marrom e alaranjada devido à coloração do biodiesel. (4) O corante vermelho deverá ser especificado conforme a Resolução ANP nº 50/2013, ou outra que venha substituí-la. (5) Coloração de amarelo a alaranjado, podendo apresentar-se ligeiramente alterado para a tonalidade marrom devido à coloração do biodiesel. (6) As normas NBR 14065 e ASTM D4052 devem ser utilizadas como referência. (7) As normas ASTM D445 e NBR 10441 devem ser utilizadas como referência. (8) Será admitida variação de ± 0,5% em volume para misturas de óleo diesel com teor de biodiesel inferior a 20% e variação de ± 1,0% em volume para óleo diesel B20 a B30. A norma EN 14078 deve ser utilizada como referência. (9) Aplicável somente para mistura de óleo diesel A com até 20% de biodiesel. (10) Para óleo diesel BX a B20, somente os métodos NBR 9619 e ASTM D86 devem ser utilizados. O método ASTM D1160 deve ser utilizado para óleo diesel B21 a B30, sendo neste caso os limites "anotar" para as temperaturas de 10% e 50% recuperados. (11) Limites conforme Tabela II. (12) Deverá ser utilizada somente a versão da norma de 1998 ou 2008 (EN 12662:1998 ou EN 12662:2008) (13) Limite requerido no momento e na temperatura do carregamento/bombeio do combustível pelo distribuidor. (14) Caso a condutividade elétrica medida seja inferior a 25 (pS/m) deverá ser dado destaque do resultado no certificado da qualidade para que o distribuidor seja alertado quanto à adoção de medidas de segurança. * Especificações do Diesel BX a B30 Tabela II - Ponto de Entupimento de Filtro a Frio. * Número de Cetano EMISSÕES MELHOR PARTIDA À FRIO MENOR EROSÃO DOS PISTÕES MENOR TENDÊNCIA A ACÚMULOS MENOR TENDÊNCIA A PÓS-IGNIÇÃO REDUÇÃO DO CONSUMO MENORES EMISÕES DE HC MENORES EMISÕES DE ALDEÍDOS E PARTICULADOS MOTOR MAIOR NÚMERO DE CETANO QUALIDADE DE IGNIÇÃO NÚMERO DE CETANO CONDUZ CONTROLA * Densidade ������������������������������������� MENOR CONSUMO* MAIOR POTÊNCIA* COMBUSTÃO DIFICULDADE DE VAPORIZAÇÃO* * DEVE SER CONTROLADA EM UMA FAIXA, PARA EVITAR GRANDES VARIAÇÕES AUMENTO DE CO AUMENTO DE RESÍDUO MOTOR MAIORES DENSIDADES MASSA DE DIESEL QUEIMADA DENSIDADE CONDUZEM EMISSÕES CONTROLA * Volatilidade AUMENTO DA FULIGEM AUMENTO NOx AUMENTO DE RESÍDUOS DIFICULDADE DE VAPORIZAÇÃO EMISSÕES MOTOR MAIOR TEOR DE PESADOS MOTOR EMISSÕES MAIOR TEOR DE LEVESFACILIDADE DE VAPORIZAÇÃO DESTILAÇÃO REDUÇÃO DAS EMISSÕES DE HC MENOR NÚMERO DE CETANO CONTROLA * Viscosidade Dispersão e Penetração * Estabilidade química do Diesel Oxidação (envelhecimento) - um processo natural: azeite de cozinha escurece. Retorno diesel para tanque (T). Oxidação do diesel sedimentos de origem química. ·Solução: reduzir presença de compostos instáveis e/ou adição de aditivos para melhorar esta propriedade. * 2 meses após Estabilidade Os Efeitos da Degradação Química * FOTOS DE AMOSTRAS DE ÓLEO DIESEL IMPORTADOS ANO 2000: ANO 2001: Estabilidade Os Efeitos da Degradação Química * ÓLEO DIESEL PETROBRAS – JUNHO / 2016 FOTO COMPARATIVA DA COR ASTM DOS ÓLEOS DIESEL APÓS 4 A 6 MESES DE AMOSTRAGEM Estocagem em fracos de vidro âmbar a temperatura ambiente Estabilidade Os Efeitos da Degradação Química * Formação de Depósito Formação de Depósitos por Microorganismo no Diesel Presentes no ambiente. Se multiplicam em presença de água à temperaturas moderadas. Ação semelhante às dos detergentes. Localizam-se na interface. Alimentam-se do diesel. Geram biomassa. Água turva; ácida; cheiro ruim; grande velocidade de crescimento da borra. Provocam corrosão. Provocam obstrução de filtros e formam depósitos. Solução do problema: Evitar a presença da água. * Formação de Depósito Solubilizada no próprio diesel: só se separa do diesel quando se resfria. Umidade do ar: também aparece por resfriamento. Acidental: tanques enterrados ou a céu aberto, mal vedados - água de chuva ou do solo. Drenar tanques de diesel nas primeiras horas da manhã Presença de água ������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ PORTA FILTRO TUBO DE AERAÇÃO VARETA DE NÍVEL CAIXA DE INSPEÇÃO DECLIVIDADE ENCHIMENTO VÁLVULA ABASTECIMENTO BALDE VÁLVULA DE DRENO SUPORTE * Formação de Depósito BICO INJETOR COM E SEM DEPÓSITO * O filme lubrificante é formado pela adsorção na superfície metálica de moléculas de substâncias polares, incorporadas ao combustível como aditivos, conforme figura: Formação do filme lubrificante pela adsorção de moléculas de substâncias polares O metal é considerado como uma superfície eletrostática, onde existe uma nuvem eletrônica, portanto está carregado negativamente, atraindo substâncias polares como os ésteres. Esta atração ocorre pelo átomo de carbono, da ligação carbonílica do éster (C=O), que tem densidade de carga δ(+). A fixação na superfície metálica das moléculas polares ocorre baixo o mecanismo de adsorção física. Lubricidade * Cicatriz de desgaste (amostras baixo carga de 32 kg durante 10 seg.) Lubricidade * Aditivos Melhorador do número de cetano: São oxidantes instáveis, que se decompõem em radicais livres, favorecendo a auto-ignição. Usados, geralmente, peróxidos e nitratos, sendo o mais comum o nitrato de 2 etilhexila (NEH). Termicamente instável, se decompõe na câmara de combustão, reduzindo o tempo necessário ao início da ignição do combustível. O ganho obtido no número de cetano depende do diesel e é tanto menor quanto mais baixo for o número de cetano. * Efeito do Aditivo melhorador do NC Fonte: Wauquier, J.P., 1995 * Aditivos Para operação em baixas temperaturas: Melhoram o escoamento de diesel a baixas temperaturas. São, em geral, polímeros que atuam sobre as parafinas e devem ser adicionados antes do início da formação de cristais. O polímero reduz o efeito dos cristais de parafina, modificando o seu tamanho, a forma e/ou o seu grau de aglomeração. Alguns atuam sobre o PEF e o ponto de fluidez e outros sobre o ponto de névoa. Estes últimos são copolímeros de eteno e acetato de vinila e o ganho é modesto, 2 a 4ºC para 250 a 1000 ppm. * Aditivos Antioxidantes: Atuam bloqueando uma das etapas das reações de oxidação. São fenóis bloqueados ou aminas, como fenileno diamina, usado em concentrações que variam de 10 a 80 ppm. Reduzem a formação de goma que pode entupir os bicos injetores e os filtros. Normalmente atuam melhor quando adicionado logo após a produção. Estabilizadores: Bloqueiam reações ácido-base, reagindo com os ácidos orgânicos presentes no diesel, e são em geral aminas com elevada basicidade e usadas em concentrações entre 50 e 150 ppm. * Aditivos Dispersantes: Geralmente presentes junto com os aditivos estabilizadores e usados em concentrações entre 15 e 100 ppm, atuam dispersando as partículas formadas, evitando que elas se depositem nas paredes e filtros. Detergentes removedores de goma: Possuem a estrutura de um detergente convencional, tem uma parte polar e outra apolar e são usados em concentrações entre 50 e 300 ppm.. Melhoradores de lubricidade: Contêm um grupamento polar que adere à superfície metálica, formando um filme protetor, podem ser ácidos e ésteres. Os ácidos graxos são usados em concentrações entre 10 e 50 ppm e os ésteres entre 50 e 250 ppm. * Aditivos Desativadores de metais: Neutralizam o efeito de metais, como o cobre e o ferro, que são catalisadores para as reações de oxidação. Inibidores de corrosão: Evitam o ataque aos tanques e tubulações, decorrente da presença de água no diesel. Atuam na superfície do metal, formando uma película protetora, são usados em concentrações entre 5 e 15 ppm. Biocidas: Evitam a contaminação do diesel por microorganismos que se desenvolvem na presença de ar ou água. O desenvolvimento de microorganismos também depende de nutrientes presentes no diesel como enxofre, nitrogênio e fósforo. Produzem ácidos que causam corrosão e biomassa. São usado em concentrações entre 200 e 600 ppm. * Motivações adição de Etanol Diminuir as importações de combustível Diesel. Aspecto Econômico Aspecto Ambiental A questão ambiental é a verdadeira força motriz da produção de combustíveis limpos. Aspecto Social Geração de empregos, a produção de álcool é responsável por mais de 770.000 empregos diretos, e mais de 2 milhões de empregos nas atividades industriais relacionadas. Ano 2015 Importou aproximadamente 6.940,10 mil m de óleo diesel Diminuiu 38,45% em relação a 2014 3 * Em janeiro de 2005, a O2 Diesel Corporation recebeu aprovação da ANP para iniciar o uso da mistura de diesel com 15% de etanol, conhecida como O2 Diesel®, na frota de 300 caminhões da Usina Coruripe Açúcar e Álcool S/A (CORURIPE). A experiência brasileira no desenvolvimento das misturas álcool ao diesel Portaria 180, de 3 de dezembro de 1998 que autoriza a Prefeitura de Curitiba, a utilizar em testes em ônibus a mistura óleo diesel (89,4%), álcool etílico anidro (8,0%) e o aditivo á base de soja AEP 102 (2,6%) Instituto de Tecnologia do Paraná – TECPAR: Mistura de 3% de AEAC ao óleo Diesel, convencionada como sigla MAD3, começou a ser avaliada no ano 2000. Em Abril de 1999 foram feitos testes em Piracicaba com 2 ônibus, consumindo a mistura de diesel com 7% de AEAC e 2% do aditivo inglês BIO7 Na Usina São Martinho uma frota de 11 caminhões consumiu o combustível diesel misturado com 10% de etanol anidro sem aditivos, durante a safra do ano 2002. Nas safras do 2003 ao 2005 ampliaram o consumo da mistura a 40 equipamentos, nesta ocasião a mistura foi formulada com 5% de etanol anidro sem aditivos Em 2004: O Grupo Dedini Agro realizou testes em caminhões de serviço da UsinaSão Luis em Pirassununga, consumindo a mistura de diesel com 10% de etanol anidro y 0,5% do aditivo Octimise D 7001. LADETEL: A mistura ternária MD-AA5-BE5 é constituída de diesel (90%), álcool anidro (5%) e ésteres etílicos de soja (5%) * Adição de Etanol Misturas de Etanol Anidro ao Óleo Diesel Desvantagens Menor estabilidade; Redução no número de cetano; Deterioração da lubricidade. ♥ ♥ ♥ Menor poder calorífico; ♥ * Aditivos promotores da mistura álcool – diesel: Co-solvente Os co-solventes possuem: Grupos doadores de hidrogênio (OH, SH, NH, o NH2) e/ou Grupos que aceitam hidrogênio (≡N, =N-, =O, =S, -NH-, -O-, -S- ou -N<). * Associações por Ligação de Hidrogênio entre a extremidade polar do co-solvente e as moléculas de etanol e água E: Molécula de etanol * Por outra parte, a cadeia hidrocarbônica apolar do co-solvente e os hidrocarbonetos do diesel atraiam-se pelas chamadas forças de Van der Waals, presentes nas moléculas de muito baixa polaridade. Estas forças devem-se a dipolos transitórios que se formam nas moléculas como resultado dos movimentos dos elétrons. Em certo instante uma parte da molécula torna-se ligeiramente negativa, entretanto na outra região aparece uma carga positiva equivalente. Baixo a teoria destas forcas de atração intermoleculares manterem-se a solubilidade entre as moléculas do co-solvente e os hidrocarbonetos do diesel. Solubilidade entre as moléculas do co-solvente e os hidrocarbonetos do diesel * Desempenho e consumo de combustível em motor Diesel com bomba injetora rotativa Norma Brasileira NBR ISSO 1585 “Veículos rodoviários - Código de ensaio de motores - Potência líquida efetiva”, Laboratório de Máquinas Térmicas da Escola Politécnica da UFRJ, Motor MWM Modelo 4.10TCA equipado com bomba de injeção rotativa, consumindo as seguintes qualidades de combustível: Combustível diesel S-500 (com 2% biodiesel) Mistura de combustível diesel S-500 (com 2% biodiesel) + 8% de etanol anidro Gráf1 57.5 52.7 550.7 510.2 74.1 67.2 580.8 529.3 87.7 80.4 598.7 546.5 101.4 91.1 610.5 548.5 102.4 95.5 547.9 513.6 111.8 103.2 532.6 488.5 114.2 104.1 496.7 450.9 109 98.1 436.5 393.5 Potencia: Consumindo diesel com 2% biodiesel Potencia: Consumindo a mistura Torque: Consumindo diesel com 2% biodiesel Torque: Consumindo a mistura Rotacao, rpm Potencia, kw Torque N/m Plan1 Corrida realizada el 1/Julio/2005 em el motor CUMMINS modelo BTAA 5.9, consumiendo Combustible Diesel. Composición de los gases de emisión RPM Torque Potencia Tempratura del combustible Temperatura Temperatura de salida O2 CO CO2 Hidrocarburos NOX que regresa al tanque after coolerafter cooler de los gases de emisión N/m kw ºC ºC ºC % % % ppm ppm 1000 550.7 57.5 27 74 391 10 0.16 7.6 7 823 1200 580.8 74.1 29 88 430 11.5 0.03 6.4 7 867 1400 598.7 87.7 31 106 430 12.2 0.02 6 7 892 1600 610.5 101.4 31 122 418 11.8 0.02 6.7 8 895 1800 547.9 102.4 34 131 405 12.1 0.02 6.7 7 760 2000 532.6 111.8 39 137 395 12.1 0.02 6.5 7 575 2200 496.7 114.2 40 150 418 11.9 0.03 6.5 6 472 2400 436.5 109 44 156 431 12.1 0.03 6.5 8 365 RPM Consumo Específico Consumo Específico Combustible Diesel Mezcla g/kw h g/kw h 1000 260 318 1200 247 259 1400 248 250 1600 248 263 1800 258 273 2000 260 279 2200 278 294 2400 305 318 2600 365 Promedio 274 282 Incremento de 2.8 Consumo, % Corrida realizada el 1/Julio/2005 em el motor CUMMINS modelo BTAA 5.9, consumiendo Combustible Diesel + 8% Etanol Anhidro + 2% de Biodiesel de Sebo + 0,5% SPAN 80. Composición de los gases de emisión Rotación Torque Potencia Tempratura del combustible Temperatura Temperatura de salida O2 CO CO2 Hidrocarburos NOX que regresa al tanque after coolerafter cooler de los gases de emisión RPM N/m kw ºC ºC ºC % % % ppm ppm 1000 510.2 52.7 32 68 186 11.1 0.11 8.3 6 688 1200 529.3 67.2 33 82 285 12.4 0.02 7.2 5 679 1400 546.5 80.4 34 97 309 13.1 0.01 6.6 6 682 1600 548.5 91.1 35 113 325 12.4 0.02 6.9 4 728 1800 513.6 95.5 38 124 329 12.3 0.02 6.6 3 622 2000 488.5 103.2 40 136 335 12.6 0 6.8 4 454 2200 450.9 104.1 42 146 342 12.2 0 6.9 6 368 2400 393.5 98.1 44 152 355 12.4 0 6.8 6 275 Rotación Pérdida de Potencia RPM % 1000 7.3 1200 8.86 1400 8.71 1600 10.15 1800 6.2 2000 8.28 2200 9.22 2400 9.85 Promedio 8.57 Plan1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Potencia: Consumindo diesel com 2% biodiesel Potencia: Consumindo a mistura Torque: Consumindo diesel com 2% biodiesel Torque: Consumindo a mistura Rotacao, rpm Potencia, kw Torque N/m Plan2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Increase of consumption: 2,8% Consuming diesel fuel Consuming blend fuels Speed, RPM Specific fuel consumtion, g/kw h Plan3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Concentración de NOx em los gases de emisión del motor consumiendo Combustible Diesel Concentración de NOx em los gases de emisión del motor consumiendo la Mezcla Rotación, RPM Concentración de NOx, ppm * Perda de Potência do Motor ao Consumir a Mistura A potência do motor se reduziu praticamente proporcionalmente ao teor de etanol adicionado na mistura, com perda média de 8,6%±2%. * Consumo específico de combustível * Média das emissões expelidas na descarga do motor CUMMINS MOD BTAA 5.9 As emissões médias de óxidos de nitrogênio (NOx) e hidrocarbonetos reduziram-se 20,41% e 7,01%, respectivamente.
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