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DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO Objeto: Várias concepções; Vertente francesa: Nacionalidade; - Vínculo (horizontal) do nacional com o Estado; - Formas originárias e derivadas de aquisição da nacionalidade; - Perda nacionalidade e reaquisição; - Conflitos positivos e negativos de nacionalidade; - Dupla nacionalidade; - Apátridas; - Efeitos do casamento; - Restrições aos nacionais por naturalização; Condição jurídica do estrangeiro; - Direitos do estrangeiro de entrar e permanecer no país; - Domiciliado ou residente no território nacional; -Direitos no plano econômico (civil, comercial); social (trabalhista, previdenciário); público (funcionalismo); político (eleitoral). Conflito de leis e conflito de jurisdições; - Conflito Leis: Relações humanas ligadas a dois ou mais sistemas jurídicos cujas normas não coincidem, cabendo-lhe determinar qual dos sistemas será aplicado; - Conflito Jurisdição: Definir a competência do Judiciário de cada país na solução dos conflitos que envolvem pessoas, coisas ou interesses que extravasam os limites de uma soberania; ------------------------------------------------------------------------------------- Mais uma corrente: direitos adquiridos na sua dimensão internacional (Antoine Pillet); - Versa sobre a mobilidade das relações jurídicas, que às vezes nascem em uma jurisdição, repercutindo seus efeitos em outra, sujeita a legislação diversa; DIFERENÇAS DIPúblico e diprivado: Mancini (Século XIX): Não são diferentes; eles se inter-relacionam; - Modernamente se estuda a interação entre o Direito Internacional Público e o Direito Internacional Privado; - O fundamento então seria a interdependência entre as disciplinas; NORMAS: Classificam-se segundo a fonte, natureza e estrutura; Quanto a Fonte: Legislativa Doutrinária Jurisprudencial Quanto a Natureza: É geralmente conflitual, indireta, não solucionadora da questão jurídica em si, mas indicadora do direito interno aplicável dai ser classificado como sobredireito. Nacionalidade: “Vinculo jurídico-político que liga o individuo ao Estado, ou em outras palavras, o elo entre a pessoa física e um determinado Estado”. Para Paul Lagarde, a nacionalidade comporta duas dimensões: Dimensão Vertical: ligação do individuo com o Estado; noção de hierarquia; relações recíprocas; direitos e deveres; proteção; Dimensão Jurídico-Política; Dimensão Horizontal: faz do nacional membro de uma comunidade, da população que constitui o Estado; identidade cultural; jurídica; social com seus semelhantes; Dimensão Sociológica; Cidadania x Nacionalidade: Cidadania pressupõe a nacionalidade, ou seja, para ser titular dos direitos políticos, há de ser nacional, enquanto que o nacional pode perder ou ter seus direitos políticos suspensos, deixando de ser cidadão; Por outro lado a nacionalidade acentua o aspecto internacional, ao distinguir entre nacionais e estrangeiros, enquanto que a cidadania valoriza o aspecto nacional. Artigos 12 ao 15 da C.F.; Artigo 15: trata da perda ou suspensão dos direitos políticos; Perda de nacionalidade (cancelamento da naturalização); Nacionalidade originária não se perde!!! Somente a derivada; Perde a nacionalidade por ter adquirido outra nacionalidade, por naturalização voluntária – também se dará a perda dos direitos políticos, eis que perdida a nacionalidade perdida fica a cidadania; Outras 4 hipóteses: só tratam de perda da cidadania, mas não de perda da nacionalidade; Nacionalidade é direito fundamental! Direito de primeira geração (direitos civis e políticos); Aquisição de Nacionalidade: Originária: É atribuída ao individuo ao nascer, seja pelo fato de ter nascido em determinado território (ius soli), seja em decorrência da nacionalidade dos pais a época do nascimento (ius sanguinis). Pode ser alterada se o Estado de origem deixa de existir; Ius soli = típico de países de imigração; Ius sanguinis = típico de países de emigração; Não existe nacionalidade atribuída pela lei; Também não existe no Brasil a aquisição da nacionalidade derivada pelo casamento;
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