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TRABALHO SOBRE O GOVERNO LULA

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CAÍQUE FRANCA
CARLOS GOUVÊA
DYEGO MAGALHÃES
RAFAELA PEREZ
THALITA CARVALHO
GOVERNO LULA
SALVADOR
2014
CAÍQUE FRANCA
CARLOS GOUVÊA
DYEGO MAGALHÃES
RAFAELA PEREZ
THALITA CARVALHO
GOVERNO LULA
Trabalho apresentado como recurso avaliativo da disciplina de Economia Brasileira, ministrada pela professora Cristina Argiles Sanches.
SALVADOR
2014
RESUMO
Este trabalho tem por objetivo relatar o desenvolvimento do Brasil durante o governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva (Lula), de 2003 à 2010. Nele encontraremos desde os objetivos iniciais do presidente no momento de sua candidatura, até os planos criados durante o mandato com seus respectivos resultados. O trabalho cita fatos importantes ocorridos nesses oito anos, incluindo o caso histórico do Mensalão, e evoluções dos pontos econômicos do país e da vida do cidadão brasileiro.
Palavras chaves: Governo, Planos, PAC, Economia
1 INTRODUçÃO 
Depois da quarta tentativa de chegar a presidência, após derrotar o candidato José Serra, com seu antecessor Fernando Henrique Cardoso, seu legado já foi marcado por ser o primeiro ex-operário a ocupar o posto mais importante da historia do país.
Em 2006 foi reeleito derrotando Geraldo Alckmin do PSDB também, finalizando seu mandato em 2010 com aprovação de mais de 80% da população, marcado também pela estabilidade econômica , a retomada do crescimento do país, redução da pobreza e desigualdade social.
O governo de Lula era voltado para o assistencialismo, que também foi uma junção dos programas que FHC tinha iniciado, porém Lula expandiu com uma velocidade muito maior, possivelmente por razões eleitorais, já que também era tendência no governo de FHC, que ocorreu uma expansão na área social, não só através de programas, mas também de políticas sociais.
O simples fato da estabilização da economia implicou um ganho importantíssimo de renda, os juros foram mantidos no governo Lula e os pilares, no caso o TRIPÉ da economia eram os mesmos (graças a Deus), pois quando Lula falava em mudar a economia, os economistas ficavam de cabelo em pé e os mercados financeiros teriam evidentemente reagido de maneira imediata positiva para o Brasil se uma política populista, irresponsável, na área monetária tivesse sido adotada. 
Então desde o dia da posse ele sinalizou com bastante clareza que iria manter a política de estabilidade, fazendo muito bem. O combate à inflação, a ampliação das exportações e a contenção de despesas foram algumas das metas buscadas pelo governo.
2 RUPTURA E CONTINUIDADE DO GOVERNO LULA
2.1 Plano de governo e reformas 
Os planos do Governo Lula foram principalmente, colocar um fim na fome e na miséria no Brasil, promover o crescimento econômico do país, impedir a elevação das taxas inflacionárias, aprovação das reformas constitucionais e diminuir o desemprego e incentivar o primeiro emprego.
Uma reforma que se destacou no governo de Lula foi a aprovação de Emenda Constitucional 45, de 2004, com predominantes aspectos foram a inclusão do princípio da celeridade processual como direito fundamental; a criação do Conselho Nacional de Justiça, além de outras normas que objetivam desde um processo judicial mais célere até a moralização e a transparência do Poder Judiciário. 
Na área da educação foram criadas mais de 11 Universidades Federais, superando Juscelino Kubitschek, antigamente oferecia 113 mil vagas gratuitas, aumentando para mais de 250 milhões de vagas durante o governo Lula. Porém, os investimentos na educação foram considerados insuficientes, com o percentual parado em 0.6% do PIB. A evolução do governo foi para 4,7%, sendo que o esperado era de 8 à 12% do PIB. 
O Plano Nacional de Educação (PNE) estabeleceu 295 objetivos para nortear o planejamento da educação no Brasil, da creche à pós-graduação, até 2010. Mas às vésperas de chegar ao fim, muito deixou de ser cumprido. É o que avaliaram especialistas entrevistados pela Agência Brasil: O PNE determinava que o analfabetismo deveria ser erradicado até 2010, mas o Brasil ainda tem 14 milhões de pessoas que não sabem ler e escrever, cerca de 10% da população acima de 15 anos. De acordo com o plano, 30% das crianças de zero até 3 anos de idade deveriam estar matriculadas em creches. Mas segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), a taxa de atendimento está em 18%. Já na pré-escola (entre 4 e 5 anos), a meta foi atingida. 27. O MEC prevê que até o fim de 2010 o atendimento chegará a 80%, exatamente o que estava previsto no plano. Ao final do Governo Lula, o Brasil apresenta alta repetência e baixos índices de conclusão da educação básica, aponta o relatório "Monitoramento de Educação para Todos 2010", lançado pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura). Na região da América Latina e Caribe, a taxa de repetência média para todas as séries do ensino fundamental é de 4,4%. No Brasil, o índice é de 18,7%, o maior de todos os países da região. Apesar disso, o Brasil está no grupo de países intermediários em relação ao cumprimento de metas sobre acesso e qualidade de ensino estabelecidos pela organização. O país ocupa a 88ª posição em um ranking de 128 países. Entre as quatro principais metas estabelecidas pela UNESCO, o Brasil tem um bom desempenho na alfabetização, no acesso ao ensino fundamental e na igualdade de gênero. Mas tem um baixo desempenho quando se analisa o percentual de alunos que conseguem passar do 5º ano do ensino fundamental.
Na saúde os investimentos também foram apontados como insuficientes pelos estudiosos. Os gastos com bens e serviços de saúde no Brasil foram de R$ 224,5 bilhões em 2007, o que equivale a 8.4% de PIB daquele ano, sendo 4,8% dos gastos e famílias e apenas 3,5/% do PIB de consumo da administração publica. O secretario-executivo substituto do Ministério da Saúde, Luiz Fernando Beskow, diz que os gastos públicos no país, na área de Saúde (41,6%) estão abaixo da média da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que é de 72%.
Na Infraestrutura também foi considerados insuficientes os investimentos, que com base no IBGE, que mesmo com o PAC (Programa de Aceleração ao Crescimento) criado em 2007, ocorreram problemas na execução, como os atrasos. 
A segurança a habitação e as telecomunicações foram reformuladas com sucesso apesar dos problemas atuais, e foram implementados programas de responsabilidade governamental.
2.2 Crises
A partir de 2004, o governo Lula enfrentou crises políticas, que atingiram seu grande desempenho em julho de 2005 quando denunciaram um suposto esquema de compra de votos de deputados no congresso e suposto financiamento de campanhas por "Caixa 2". Várias outras denúncias de escândalos foram sendo descobertas, como o caso da quebra de sigilo de um caseiro pelo do estado, que levou a demissão do ministro Antonio Palocci, além da tentativa de compra de um dossiê por parte de agentes da campanha do PT de São Paulo.
2.3 Corrupção nos correios
O banditismo: em maio de 2005, VEJA publicou reportagem sobre Maurício Marinho, um funcionário dos Correios flagrado em vídeo embolsando propina de 3 000 reais. A revista informou que Marinho fazia parte de uma rede de corrupção que arrecadava recursos para o PTB, de Roberto Jefferson, com o aval do PT. Outros órgãos federais, como o IRB, também estavam no esquema. 
A podridão: o ex-ministro José Dirceu classificou a reportagem como "golpismo das elites", afirmou que o governo Lula "não rouba nem deixa roubar" e garantiu que a corrupção nos Correios era "um caso isolado". O PT tentou impedir o Congresso de investigar o caso. 
O desfecho: funcionários das empresas confirmaram as denúncias. Todos os diretores dos Correios e do IRB foram afastados.RB foram afastados. 
O banditismo: em julho de 2005, José Adalberto Vieira da Silva foi preso no Aeroporto de Congonhas, em SãoPaulo, com 100 000 dólares e 200 000 reais escondidos na cueca. Ele era assessor do deputado cearense José Nobre Guimarães, irmão de José Genoino, ex-presidente do PT. 
A podridão: Adalberto tentou dizer que o dinheiro havia sido obtido com a venda de "legumes e verduras". Guimarães foi poupado de dar explicações. Sua única punição foi ser expulso da executiva do partido no Ceará. 
O desfecho: apesar de ter sido apanhado em flagrante, José Adalberto teve a prisão relaxada logo em seguida. Ninguém foi preso nem punido pelo episódio. 
O banditismo: em 3 de agosto de 2005, VEJA trazia uma informação que afetava diretamente o ex-ministro José Dirceu. A CPI dos Correios havia encontrado uma autorização de saque no valerioduto no valor de 50 000 reais em nome de Roberto Marques, conhecido como Bob, secretário particular de Dirceu. 
A podridão: José Dirceu disse que quem aparecia na lista era um homônimo do seu secretário. O ex-ministro se esforçou para esconder o nome de Bob Marques porque sabia que a autorização de saque em nome de seu assessor era a prova cabal de sua ligação com o dinheiro sujo do valerioduto. 
O desfecho: apesar de tentar ocultar suas relações com Marcos Valério, Dirceu foi cassado pela Câmara em novembro do ano passado e não poderá se candidatar a nenhum cargo público até 2015.
O banditismo: no fim de agosto, a revista informou que Antonio Palocci, então ministro da Fazenda, mantinha perigosas relações com um grupo de lobistas. Na semana seguinte, revelou que eles se encontravam em uma luxuosa mansão no Lago Sul de Brasília. 
A podridão:Antonio Palocci convocou uma entrevista coletiva naquele fim de semana para refutar todas as afirmações da revista. Também disse que não se encontrava com os lobistas e que, se tivesse ido à tal casa, deixaria seu cargo no governo. 
O desfecho: Palocci foi desmentido por Rogério Buratti, seu ex-assessor, e por Francenildo Costa, o caseiro da mansão. 
3 PAC (PROGRAMA DE AcELERAçÃO DO CRESCIMENTO)
Criado em 2007, no segundo mandato do presidente Lula (2007-2010), o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) promoveu a retomada do planejamento e execução de grandes obras de infraestrutura social, urbana, logística e energética do país, contribuindo para o seu desenvolvimento acelerado e sustentável.
Pensado como um plano estratégico de resgate do planejamento e de retomada dos investimentos em setores estruturantes do país, o PAC contribuiu de maneira decisiva para o aumento da oferta de empregos e na geração de renda, e elevou o investimento público e privado em obras fundamentais.
Nos seus primeiros quatro anos, o PAC ajudou a dobrar os investimentos públicos brasileiros (de 1,62% do PIB em 2006 para 3,27% em 2010) e ajudou o Brasil a gerar um volume recorde de empregos – 8,2 milhões de postos de trabalho criados no período.
Teve importância fundamental para o país durante a grave crise financeira mundial entre 2008 e 2009, garantindo emprego e renda aos brasileiros, o que por sua vez garantiu a continuidade do consumo de bens e serviços, mantendo ativa a economia e aliviando os efeitos da crise sobre as empresas nacionais.
Em 2011, o PAC entrou na sua segunda fase, com o mesmo pensamento estratégico, aprimorados pelos anos de experiência da fase anterior, mais recursos e mais parcerias com estados e municípios, para a execução de obras estruturantes que possam melhorar a qualidade de vida nas cidades brasileiras.
3.1 Medidas Institucionais e Econômicas
Durante a criação do PAC, promoveu-se um modelo de desenvolvimento econômico e social, que combina crescimento da economia com distribuição de renda e proporciona a diminuição da pobreza e a inclusão de milhões de brasileiros e brasileiras no mercado formal de trabalho.
A política econômica do governo federal conseguiu estabilizar a economia, criar um ambiente favorável para investimentos, manter o princípio da responsabilidade fiscal, reduzir a dependência de financiamento externo, ampliar substancialmente a participação do Brasil no comércio internacional e obter superávits recordes na balança comercial.
Com a criação do PAC foi possível caminhar em direção a um crescimento mais acelerado e de forma sustentável, uma vez que a economia brasileira passou a ter grande potencial de expansão. E tal desenvolvimento econômico beneficiou e deve beneficiar a muitos brasileiros, além de respeitar o meio ambiente.
O desafio da política econômica do governo federal é aproveitar o momento histórico favorável do país e estimular o crescimento do PIB e do emprego, intensificando ainda mais a inclusão social e a melhora na distribuição de renda.
Para tanto, o governo federal criou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que tem como um dos pilares, a desoneração de tributos para incentivar mais investimentos no Brasil. O PAC prevê a redução de tributos para os setores de semicondutores, de equipamentos aplicados à TV digital, de microcomputadores, de insumos e serviços usados em obras de infraestrutura, e de perfis de aço. O plano contempla também medidas fiscais de longo prazo, como é caso do controle das despesas com a folha de pagamento e a modernização do processo de licitação, fundamentais para garantir o equilíbrio dos gastos públicos.
As medidas econômicas para o crescimento econômico do país abrangem: Estímulo ao Crédito e ao Financiamento, Melhoria do Ambiente de Investimento, Desoneração e Administração Tributária, Medidas Fiscais de Longo Prazo e Consistência Fiscal
3.2 Investimento em Infra Estrutura
O objetivo é aumentar o investimento em infra-estrutura para:
Eliminar os principais gargalos que podem restringir o crescimento da economia;
Reduzir custos e aumentar a produtividade das empresas;
Estimular o aumento do investimento privado;
Reduzir as desigualdades regionais.
3.3 Estímulo ao Crédito e Financiamento
O desenvolvimento do mercado de crédito é parte essencial do desenvolvimento econômico e social.•Nos últimos anos o Governo Federal adotou uma série de medidas que resultaram na expansão do volume de crédito e do mercado de capitais.•O objetivo para os próximos anos é dar continuidade ao aumento do volume de crédito, sobretudo do crédito habitacionale do crédito de longo prazo para investimentos em infraestrutura.
Algumas Medidas foram adotadas tais como:
Concessão pela União de crédito à Caixa Econômica Federal para aplicação em Saneamento e Habitação (5,2 Bilhões). 
Ampliação do limite de crédito do setor público para investimentos em saneamento ambiental e habitação (7 Bilhões).
Criação do Fundo de Investimento em Infraestrutura com recursos do FGTS (5 Bilhões).
Elevação da liquidez do Fundo de Arrendamento Residencial.
Redução da TJLP (Taxa de Juros à Longo Prazo), de 9,75%, em dez/2005 para 6,5%, em jan/2007.
Redução dos spreads do BNDES.
3.4 Melhoria do Ambiente do Investimento
O aumento do investimento também depende de um ambiente regulatório e de negócios adequado. Nesse sentido, o PAC inclui:
Medidas destinadas a agilizar e facilitar a implementação de investimentos em infra-estrutura, sobretudo no que se refere à questão ambiental;
Medidas de aperfeiçoamento do marco regulatório e do sistema de defesa da concorrência; e
Incentivo ao desenvolvimento regional, via recriação da SUDAM e SUDENE.
3.5 Desoneração e Aperfeiçoamento do Sistema Tributário
O setor privado responde pela maior parcela do investimento no Brasil.
Nesse sentido, o PAC contempla medidas de aperfeiçoamento do sistema tributário, bem como medidas de desoneração do investimento, sobretudo em infra-estrutura e construção civil, para incentivar o aumento do investimento privado.
O PAC também inclui medidas de incentivo ao desenvolvimento tecnológico e ao fortalecimento das micro e pequenas empresas. 
Medidas foram adotadas para o cumprimento de tais metas, tais como:
Recuperação Acelerada dos Créditos de PIS e COFINS em Edificações (de 25 anos para 24 meses).
Desoneração de Obras deInfraestrutura (suspensão da cobrança de PIS/COFINS para novos projetos).
Desoneração dos Fundos de Investimento em Infraestrutura.
Programas de Incentivos ao Setor da TV Digital (Isenção de IPI, PIS/COFINS e CIDE – MP).
Programas de Incentivos ao Setor de Semicondutores (Isenção de IRPJ, IPI, PIS/COFINS e CIDE – MP)
Aumento do valor de isenção para Microcomputadores.
Desoneração da compra de perfis de aço (redução do IPI de 5% para zero). 
Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas (Lei Complementar nº 123/2006).
Reajuste da Tabela de IRPF.
Prorrogação da Depreciação Acumulada.
Prorrogação da Comulatividade do PIS e da COFINS na Construção Civil, de acordo com a Lei nº 11.434/2006.
Criação da Receita Federal do Brasil (PL nº 6.272/2005).
Implantação do Sistema Público de Escrituração Digital e Nota Fiscal Eletrônica.
Reforma Tributária.
Medidas Fiscais de Longo Prazo
A sustentação do crescimento depende do aperfeiçoamento da política fiscal, com manutenção das conquistas sociais dos últimos anos.Nesse sentido o PAC inclui medidas voltadas à sustentabilidade fiscal de longo prazo, com destaque para o controle das despesas de pessoal, a criação da Política de Longo Prazo de Valorização do Salário Mínimo e a instituição do Fórum Nacional da Previdência Social.O PAC inclui, ainda, medidas de aperfeiçoamento da gestão pública.
Medidas de Sustentabilidade Fiscal
Controle de expansão das Despesas de Pessoal para cada um dos Poderes da União.
Política de Longo Prazo de Valorização do Salário Mínimo.
Medidas de Aperfeiçoamento da Previdência Social.
Melhora ma Gestão da Previdência Social e Combate as Fraudes (PLS nº 261/2005).
Fórum Nacional da Previdência Social.
Medidas de Gestão Pública
Agilização do Processo Licitatório (Reforma da Lei nº 8.666/1993 – Projeto de Lei.)
Aperfeiçoamento da Governança Coorporativa nas Estatais (Criação do Conselho Interministerial).
Extinção das Empresas Estatais Federais em Processo de Liquidação.
Regulamentação da Previdência Complementar do Servidor Público Federal
3.6 10º Balanço do PAC 2
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) completa três anos e quatro meses cumprindo o compromisso de realizar a infraestrutura que eleva a competitividade do País, gerar empregos, resgatar o papel do estado como indutor do desenvolvimento, incentivar os investimentos públicos e privados e reduzir as desigualdades regionais do Brasil.
O PAC 2 está batendo metas e realizando suas entregas. O programa já concluiu 95,5% das ações previstas para o 2011-2014 e executou 84,6% dos recursos previstos até o final deste ano. 
Com mais de 40 mil empreendimentos, o PAC tem sido fundamental para o Brasil manter baixas taxas de desemprego, 5% em abril de 2014 (PME). O emprego na área de infraestrutura, contudo, cresceu o dobro do crescimento do emprego total no país, desde o lançamento do PAC em 2007. Enquanto o emprego total cresceu 4,2% ao ano, o emprego em infraestrutura cresceu 8,5% ao ano.
Os investimentos em infraestrutura impactaram também na renda do trabalhador. Houve elevação de 10,4%, em termos reais, do salário médio daqueles que trabalham da infraestrutura, aumentando seu poder de compra. 
Em todos os setores houve avanços significativos. 
O Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) completou cinco anos e já contratou 3,4 milhões de moradias. Dessas, 1,7 milhão de unidades já foram entregues à população. São mais de 6,4 milhões de pessoas beneficiadas, o que equivale a toda a população do Rio de Janeiro, segunda maior cidade do País. O MCMV beneficia em média 876 famílias beneficiadas por dia ou três famílias a cada cinco minutos.
Atento a voz das ruas, o Pacto da Mobilidade, lançado em 2013, incorporou R$ 50 bilhões ao maior programa de investimentos em obras de transporte público. No total, são R$ 143 bilhões para empreendimentos que agilizam os deslocamentos em grandes centros urbanos.
Os recursos anunciados por meio do Pacto já beneficiam 35 municípios, com 114 obras e 78 estudos e projetos que podem alavancar investimentos outros R$ 21 bilhões para o transporte público. O PAC 2 já concluiu 14 obras de mobilidade como o trecho Lapa - Acesso Norte da Linha 1 do metrô de Salvador (BA) e BRTs no Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Distrito Federal (DF), Recife (CE) e Curitiba (PR).
Desde o início do PAC, o Brasil aumentou em 32% a capacidade instalada de geração de energia elétrica. Com os investimentos do programa e a diversificação da matriz energética, só o PAC 2 aumentou a capacidade do parque gerador brasileiro em quase 13 mil MW, sendo 2,5 mil MW em 2014. Neste período, entraram em operação, as Usinas Hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio (RO), Estreito (MA/TO) e Mauá (PR).
O programa Luz para Todos, beneficiou mais de 15 milhões de pessoas com a realização de três milhões de ligações de energia elétrica.
No PAC 2, foram concluídas obras em mais de três mil quilômetros de rodovias e realizadas concessões em mais de 1,4 mil, em todo o Brasil. Os investimentos em manutenção e ampliação de rodovias resultaram em melhora permanente na qualidade da malha que passou de 53% em estado ótimo e bom (2010) para 74% em (2014), de acordo com dados do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes.
Nos aeroportos, os avanços também são significativos. Com a melhora na infraestrutura e o aumento da renda média da população, houve um crescimento de 89% na movimentação de passageiros nos aeroportos brasileiros, desde 2006. Só nos últimos três anos, esse aumento foi de 25%. Nesse mesmo período, foram concluídas 24 obras em aeroportos, como em Guarulhos (SP), Galeão (RJ), Foz do Iguaçu (PR), Curitiba (PR). Essas e outras intervenções ampliaram a capacidade dos aeroportos em mais de 15 milhões de passageiros por ano.
Com os investimentos do PAC na ampliação de capacidade e melhorias operacionais houve um aumento de 36% na movimentação de cargas nos portos brasileiros, nos últimos sete anos. Desde o PAC 2 esse aumento foi de 11%, quando também foram concluídos 22 empreendimentos como nos portos de Santos (SP), Fortaleza (CE), Vitória(ES) e São Francisco do Sul (SC).
A exploração pré-sal é uma realidade que produz 470 mil barris por dia nas bacias de Santos e de Campos. Com a aprovação da lei dos Royalties do Pré-Sal todos os recursos serão destinados à saúde (75%) e à educação (25%).
O volume de negócios gerado pelo pré-sal impulsiona o desenvolvimento de toda a cadeia de bens e serviços, trazendo tecnologia, capacitação profissional e grandes oportunidades para a indústria. Além disso, com a política de conteúdo local, a demanda de navios, plataformas, sondas e tudo que envolve a exploração e produção na área do pré-sal conta com o máximo a capacidade da indústria nacional de bens e serviços. Neste ano, o PAC 2 colocou em operação a P-58 (ES) e P-62 (RJ), plataformas construídas no Brasil e com capacidade de produção de 180 mil barris de petróleo por dia cada uma.
O Projeto de Integração do Rio São Francisco, maior obra hídrica do Brasil, emprega mais de 11 mil trabalhadores e mobiliza cerca de três mil e seiscentas máquinas nos estados do Ceará, Paraíba e Pernambuco. Todos os lotes dos eixos Norte e Leste estão em obras. Outras importantes obras de infraestrutura hídrica foram concluídas no PAC 2, como as primeiras etapas da Adutora do Pajeú (PE) e do Sistema Integrado de Abastecimento de Água Siriji (PE), beneficiando mais de 200 mil habitantes no estado do Pernambuco. Juntos, esses empreendimentos já beneficiam mais de 4,4 milhões de pessoas com melhores condições de abastecimento de água.
O PAC significa a retomada de programas de investimento, planejamento e de execução de grandes obras de infraestrutura em todo país, após mais de duas décadas de paralisia. O programa consolidou uma nova forma de realizar grandes empreendimentos, na qual promove a parceria entre governo federal, estados e municípios e com a iniciativa privada. Esse novo modelo está realizando uma transformação estrutural no Brasil que eleva a competitividade,movimenta a economia, gera empregos e reduz as desigualdades regionais. 
O PAC cria um Brasil de oportunidades.
COMITÊ GESTOR DO PAC
27 de junho de 2014
4 OUTROS PROGRAMAS
4.1 Bolsa família
O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa do Governo Lula (2003) de transferência direta de renda com condicionalidades, que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza, criado para integrar e unificar ao Fome Zero os programas implantados no Governo Fernando Henrique Cardoso: o Bolsa Escola, o Auxílio Gás, o Bolsa Alimentação e o Cartão Alimentação.
De acordo com o governo, no mês de abril de 2014 o Bolsa Família foi pago a 14.145.274 famílias, atingido cerca de 50 milhões de pessoas.
O programa oferece às famílias quatro tipos de benefícios: o Básico, o Variável, o Variável para Jovem.
O Básico, concedido às famílias em situação de extrema pobreza, é de 70 reais mensais, independentemente da composição familiar.
Já o Variável, no valor de 32 reais, é concedido às famílias pobres e extremamente pobres que tenham crianças e adolescentes entre 0 e 15 anos, gestantes ou nutrizes, e pode chegar ao teto de cinco benefícios por família, ou seja 160 reais. As famílias em situação de extrema pobreza podem acumular o benefício Básico e o Variável, até o máximo de 230 reais por mês.
O benefício Variável para Jovem, de 38 reais, é concedido às famílias pobres e extremamente pobres que tenham adolescentes entre 16 e 17 anos, matriculados na escola. A família pode acumular até dois benefícios, ou seja, 76 reais.
As famílias em situação de extrema pobreza podem acumular o benefício Básico, o Variável e o Variável para Jovem, até o máximo de 306 reais por mês.
Podem receber o benefício as famílias em situação de extrema pobreza, com renda per capita de até 70 reais por mês; aquelas que são consideradas pobres, renda per capita entre 70,01 reais e 140 reais por mês; e as que são pobres ou extremamente pobres e tenham em sua composição gestantes, nutrizes, crianças ou adolescentes entre 0 e 17 anos (sendo nesses últimos casos um valor maior do que o fornecido às famílias sem crianças, adolescentes ou gestantes).
4.1.1 Críticas ao programa
Ao retirar a palavra “escola” do Programa, o Governo tirou a ênfase dada à educação, princípio básico para o desenvolvimento econômico e social.
O Programa gera dependência e desestimula a busca por emprego.
4.2 Erradicação ao trabalho escravo
O combate à escravidão e ao trabalho degradante foram fortificados do governo do presidente Lula. Quando Lula assumiu, FHC tinha deixado um Plano Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo, uma base sobre a qual o governo Lula poderia trabalhar. 
4.2.1 Implementação
No ano de 2004, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República solicitou à Organização Internacional do Trabalho em parceria com a Repórter Brasil, que fosse realizado um grande estudo de identificação das cadeias produtivas do trabalho escravo. Oito pesquisadores mapearam, durante um ano, o relacionamento comercial de 100 fazendas da "lista suja" do trabalho escravo - cadastro do Ministério do Trabalho e Emprego que reúne os empregadores que incorreram nesse crime. O resultado foi uma rede de 200 empresas nacionais e estrangeiras que comercializam produtos dessas fazendas.
Com o estudo pronto, o Instituto Ethos, a OIT e a Repórter Brasil coordenaram reuniões com as empresas detectadas na pesquisa. As conversas iniciadas evoluíram, levando ao lançamento do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, em maio de 2005, para enfrentar economicamente o trabalho escravo no país.
4.2.2 Resultado
O resultado foi que, entre 1995 a 2002 houve o resgate de 5.893 pessoas do trabalho escravo e entre 2003 a 2009, o Brasil resgatou 32.986 mil pessoas da condição de trabalho escravo, a maioria no Governo Lula. 
4.2.3 Punições
Porém, as punições ao trabalho escravo no Brasil, algumas vezes, se restringem a indenizações trabalhistas, como as assumidas pelo Grupo Votorantim, mas já há evolução e condenações contra tal crime. Segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho), até hoje houve no país apenas uma condenação com efetivo cumprimento de pena de prisão, sendo aplicadas normalmente apenas multas, indenizações às vítimas e bloqueio de ficha de empresas para o recebimento de financiamentos.
4.3 Programa Fome Zero
4.3.1 O que é o Programa Fome Zero?
É um conjunto de políticas e ações voltadas para garantir a segurança alimentar da população brasileira, oferecendo condições para que todos possam se alimentar, com qualidade, todos os dias. O Programa Fome Zero foi criado para combater a fome e as causas mais profundas que geram a exclusão do indivíduo da sociedade.
4.3.2 Como foi criado o Programa Fome Zero?
O programa foi criado por Betinho, através da sua ONG e FHC tentou implanta-lo no seu governo, mas na época o PT não deixou aprovar.
O Projeto Fome Zero foi lançado no dia Mundial da Alimentação, em 16 de outubro de 2001, pelo Instituto Cidadania, uma ONG coordenada então por Luiz Inácio Lula da Silva. Este projeto envolveu diversas entidades, sindicatos, ONG, pesquisadores de todo Brasil e atualmente é um programa do governo.
4.3.3 Quais são as Políticas Estruturais do Programa Fome Zero?
Geração de emprego e renda;
Previdência Social Universal;
Incentivo à agricultura familiar;
Reforma Agrária;
Bolsa-Escola e Renda Mínima;
Atenção básica à saúde.
4.3.4 Quem serão os beneficiados pela Política de Alimentos emergenciais?
Serão beneficiadas as famílias vítimas de calamidades naturais (tais como enchentes e secas), as pessoas que estão em risco quanto à segurança alimentar, como famílias acampadas, comunidades indígenas, quilombolas e pessoas que se alimentam dos lixões.
4.3.5 Qual o número de famílias a serem beneficiadas pelo Programa Fome Zero?
Ao final de quatro anos, espera-se atingir cerca de 10 milhões de famílias que estão em situação de insegurança alimentar.
4.4 Programa Primeiro Emprego
O Governo Lula lançou, em 2003, o programa Primeiro Emprego, bandeira de campanha da eleição de Lula em 2002. Porém, o programa não deslanchou: em 2004, nove meses depois de lançado, o programa, que tinha a meta de criar 70 mil empregos para jovens carentes até o fim do ano, só criou 1.308. O programa foi extinto em 2006, tendo conseguido empregar 3.936 jovens, quando o plano inicial era 260 mil vagas por ano - o que daria 715 mil jovens empregados nesses 33 meses. 
Em 2007, o programa, que dava vantagens a empresas que oferecessem vagas a jovens de 16 a 24 anos, foi excluído do projeto do PPA (Plano Plurianual) 2008-2011. Como o PPA orienta os Orçamentos a cada quadriênio, isso significava o fim da verba para o Primeiro Emprego a partir de 2008. Em 2009, o Governo estudou ressuscitar o programa, porém, até o momento não houve um consenso sobre o assunto.
4.5 Prouni
O Programa Universidade para Todos (Prouni) é um programa do Governo Federal do Brasil criado com o objetivo conceder bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de ensino superior.1 . Ele foi criado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 20052 , quando Tarso Genro era Ministro da Educação.
4.5.1 Tipos de bolsas
 
O ProUni oferece dois tipos de bolsas: integral e parcial (50% da mensalidade). A bolsa integral é para estudantes com renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. A bolsa parcial é destinada aos estudantes com renda familiar, por pessoa, de até três salários mínimos.
As bolsas do ProUni valem para toda a duração do curso, mas para continuar recebendo o benefício o estudante precisa ser aprovado, no mínimo, em 75% das disciplinas cursadas em cada período letivo.
Atendendo aos requisitos: Além de ter a nota mínima no Enem, para ter a bolsa do ProUni o estudante precisa:
- ter renda familiar, por pessoa, de até três salários mínimos;
- tercursado todo o Ensino Médio em escola pública ou ter cursado parte ou todo o Ensino Médio em escola privada com bolsa integral;
- ser portador de deficiência física;
- ser professor da rede pública de ensino básico, concorrendo a vagas em cursos de licenciatura, normal superior ou pedagogia.
4.5.2 Maior Programa de Bolsas de Estudo?
Na área do ensino superior, o ProUni (Programa Universidade Para Todos) foi, segundo as declarações do MEC, o maior programa de bolsas de estudo da história da educação brasileira. De 2005 a 2009, o ProUni ofereceu quase 600 mil bolsas de estudo em aproximadamente 1,5 mil instituições de ensino em todo o país, que receberam para isto o benefício da isenção de tributos.
4.6 Programas relacionados a política externa
No plano internacional, o Brasil sob a administração de Lula exerceu uma posição de destaque no grupo de países emergentes frente aos mais ricos no G20, destacou-se como sendo membro ativo no Conselho de Direitos Humanos; nas operações de paz no Haiti; e na Comissão de Construção da Paz na Guiné-Bissau em 2010.
4.6.1 Destaques
Integração da América do Sul através da expansão do MERCOSUL, através da adesão de novos membros plenos, associados e observadores como: (Venezuela, Egito, Israel, Guiana, Suriname).
Promoveu a abertura de novas rotas comerciais com países os quais o Brasil pouco se relacionava: China, Índia, Rússia e África do Sul, entre outras bem como uma associação entre o Mercosul e a União Européia e da valorização das organizações internacionais (especialmente a ONU). [BRIC].
O Governo Brasileiro também fez a doação de 172 milhões de dólares para o Haiti reconstruir seu país depois do Sismo do Haiti de 2010 que devastou o país.
Entre 2005 e 2009, Cuba recebeu cerca de 33,5 milhões de reais em ajuda humanitária do governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No mesmo período, o Brasil também forneceu ajuda humanitária ao Território Palestino, com o destino de 19 milhões de reais (ou 12%) dos recursos.
4.6.2 Derrotas
O reconhecimento da China como economia de mercado, o que derrubou diversas barreiras comerciais impostas aos produtos chineses, facilitando sua entrada no mercado brasileiro, e como a balança comercial era favorável às importações de produtos chineses, haveria prejuízo a produção nacional de alguns setores, visto que o produto chinês chega ao mercado brasileiro bem mais barato e esta tendência se seguiu até o Governo Dilma.
Depois de investir 3,5 bilhões de dólares na Bolívia, a Petrobrás teve suas usinas nacionalizadas por Evo Morales, sem a devida resposta diplomática.
Cedeu também ao Paraguai, quando o recém aleito presidente Fernando Hugo decidiu não mais cumprir o contrato assinado com o Brasil, a respeito da energia elétrica de Itaipú. Com isto, o Brasil triplicou a quantia que paga ao vizinho pela energia elétrica com a qual o Paraguai abastece a região sudeste brasileira.
5. INDICADORES ECONÔMICOS 
5.1 Inflação
O Governo Lula caracterizou-se pela baixa inflação, que ficou controlada[12] , redução do desemprego e constantes recordes da balança comercial.[13] Na gestão do presidente Lula observou-se o recorde na produção da indústria automobilística em 2005, e o maior crescimento real do salário mínimo.
Nos oito anos do Governo Lula, a taxa de inflação oficial do País, representada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em sete oportunidades dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A exceção ficou por conta justamente do primeiro ano da gestão, em 2003, quando o IPCA, mesmo mostrando uma alta menor, de 9,30%, ante a taxa de 12,53% de 2002, ficou acima da meta ajustada de 8,5% anunciada pelo Banco Central.
Em 2004, depois de o CMN estipular uma meta de inflação acumulada de 5,5% para aquele ano, com tolerância de 2,5 pontos porcentuais para baixo ou para cima, o IPCA atingiu uma taxa final de 7,60%, bem próxima do teto estabelecido.
 5.2 Produto Interno Bruto
O PIB no Governo Lula apresentou expansão média de 4% ao ano, entre 2003 e 2010. O desempenho superou o do governo anterior, Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), que mostrou expansão média do PIB de 2,3% ao ano. O número médio dos oito anos ficou, porém, abaixo da média de crescimento da economia brasileira do período republicano, de 4,55%, e colocou o Governo Lula na 19ª posição em ranking de 29 presidentes, conforme estudo do economista Reinaldo Gonçalves, professor da UFRJ. 
5.3 Índice de Desenvolvimento Humano
Entre 2002 e 2007, o Brasil, embora tenha melhorado seu IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de 0,790 para 0,813, caiu da 63º posição para a 75ª posição no ranking dos países do mundo. O estudo é divulgado pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), que esclareceu o recuo do País para 75ª posição com dois fatores: a entrada de novos países no levantamento e a atualização de dados, que beneficiaram países como a Rússia. Países considerados de "Alto Desenvolvimento Humano" são aqueles com IDH superior a 0,800. No levantamento referente a 2007, uma nova categoria de países foi incluída no ranking: o IDH "Muito Elevado", com número superior a 0,900.
No levantamento referente a 2010, último ano do Governo Lula, o Brasil ficou ainda na distante 73ª posição entre 169 países. Por conta de mudanças na metodologia, os organizadores do levantamento enfatizaram que o IDH de 2010 não pode ser comparado ao IDH de anos anteriores, que utilizavam uma metodologia diferente. Conforme o relatório, o IDH do Brasil apresenta "tendência de crescimento sustentado ao longo dos anos"
5.4 Dívidas
Durante a gestão de Lula, a liquidação do pagamento das dívidas com o FMI contraídas em governos anteriores foram antecipadas. Esta ação resultou em melhor prestígio internacional e maior atenção do mercado financeiro para investir no Brasil. A dívida externa brasileira, passou de US$ 214,93 bilhões no ano de 2003, para em dezembro de 2010, US$ 255,664 bilhões. Em dezembro de 2010, o valor referente ao estoque da dívida pública mobiliária federal interna (DPMFI) atingiu nível recorde, depois de subir para R$ 1,603 trilhão ante o valor de R$ 1,574 trilhão de novembro do mesmo ano.
5.5 Taxa de Juros
Em janeiro de 2003, primeiro mês de Luiz Inácio Lula da Silva, a taxa estava em 25,5% ao ano, quando Lula tomou posse, em fevereiro, a taxa ainda teve uma alta e atingiu o pico de 26,5%. A partir daí foi caindo gradativamente, até chegar em 8,75% ao ano em julho de 2009 (no segundo mandato de Lula), a mais baixa da história.
Lembrando que a taxa de juros atual é de 11,25% 
5.6 Crise de 2009
O Brasil sofreu pouco com a crise econômica de 2008-2009, e isso foi reconhecido internacionalmente por outros países. De acordo com estudos da fundação da Alemanha Bertelsmann publicados em 2010, o Brasil foi um dos países que melhor reagiram perante a crise. Segundo os relatórios publicados, a fundação elogia os programas sociais do país e o controle austero sobre as instituições financeiras, e revela que o país alcançou posições econômicas melhores.
5.7 Privatizações
O governo Lula foi responsável pela concessão de cerca de 2,6 mil quilômetros de rodovias federais, que foram a leilão em 9 de outubro de 2007. O vencedor do leilão para explorar por 25 anos pedágios nas rodovias foi o grupo espanhol OHL. Houve também a privatização de 720 quilômetros da Ferrovia Norte-Sul para a Vale do Rio Doce pelo valor de R$ 1,4 bilhão. Entre outras privatizações do governo Lula, estão a da Hidrelétrica Santo Antônio, Usina Hidrelétrica de Jirau e a linha de transmissão Porto Velho – Araraquara
5.8 Redução da pobreza e distribuição de renda
Em 2010, o Bird afirmou que o país avançou na redução da pobreza e distribuição de renda. Segundo a entidade, apesar da desigualdade social ser ainda elevada, conseguiu-se reduzir a taxa de pobreza de 40% em 1990 para 9,1% em 2006, graças aos avanços perpetrados pelos governos Collor, Itamar, FHCe Lula. Alguns dos motivos para a redução teriam sido a inflação baixa e os programas de transferência de renda.
Redução da pobreza no Governo Lula ultrapassou os 34 milhões em número de pessoas, segundo dados do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
A maioria dos brasileiros que vivem em situação de extrema pobreza é negra ou parda, jovem e vive na Região Nordeste. É o que mostra um levantamento feito pelo governo federal, com base em dados preliminares do Censo Demográfico de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
5.9 Acusações de corrupção
O governo Lula teve 101 casos de corrupção ou escândalos, fora os que não catalogados, dentre tantas, estão:
Escândalo de Corrupção dos Ministros
Escândalo do Mensalinho
Escândalo das Sanguessugas
Crise no Setor Aéreo Brasileiro
Caso Renan Calheiros
Escândalo da Usina de Itaipu
Escândalo dos Gastos Públicos dos Ministros
CPI do Banestado
5.10 Escândalo do Mensalão
As crises políticas tiveram seu ápice em julho de 2005 quando denunciaram o esquema de compra de votos de deputados no Congresso e o financiamento de campanhas por "Caixa 2". Conhecido como o "Escândalo do Mensalão", foi o momento mais crítico da gestão Luiz Inácio Lula da Silva e considerado o pior escândalo de seu governo e resultou na cassação do mandato de José Dirceu em dezembro de 2005, detentor do principal posto de coordenação política do país naquele momento, sendo tratado pela imprensa como o verdadeiro homem forte da administração federal, a quem caberia as decisões. E os desdobramentos das investigações se estenderam até 2008 na Operação Satiagraha. 
Em 2011, já depois do fim dos dois mandatos do presidente Lula, reportagem de capa da Revista Época trouxe a informação de que um relatório final da Polícia Federal confirmou a existência do mensalão. O documento de 332 páginas foi a mais importante peça produzida pelo governo federal para averiguar o esquema de desvio de dinheiro público e uso para a compra de apoio político no Congresso durante o Governo Lula.A reportagem da Revista Época foi contestada uma semana depois pela revista Carta Capital, que destacou que não havia "uma única linha no texto" da PF que confirmava a existência do esquema de pagamentos mensais a parlamentares da base governista em troca de apoio a projetos do governo no Congresso Nacional.
Até o final do primeiro mandato de Lula, outras denúncias de escândalos foram sendo descobertas, como o caso da quebra de sigilo de um caseiro pelo do estado, que levou a demissão do ministro Antônio Palocci, além de a tentativa de compra de um dossiê por parte de agentes da campanha do PT de São Paulo.
6. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
PAC 2. 10° Balanço do PAC 2. Disponível em: http://www.pac.gov.br/sobre-o-pac/divulgacao-do-balanco. Acesso em 05 Nov. 2014
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO. PAC 2. Disponível em: http:/www.planejamento.gov.br. Acesso em: 01 Nov. 2014.
BOLSA FAMÍLIA. Fome zero. Disponível em http://bolsa-familia.info/fome-zero.html. Acesso em 30 Out. 2014.
EM DIREITA BRASIL. Escândalo do PT em 9 anos. Disponível em: http://www.emdireitabrasil.com.br/index.php/politica/426-escandalos-do-pt-em-9-anos.html. Acessado em 05 No. 2014.
REDE BRASIL ATUAL. Economia. Disponível em : http://www.redebrasilatual.com.br/economia/2011/03/governo-lula-teve-crescimento-medio-de-4-do-pib-e-superou-fhc. Acessado em 09 Nov. 2014.
O GLOBO. Economia. Disponível em : http://oglobo.globo.com/economia/media-de-expansao-do-pib-no-governo-lula-foi-de-4-taxa-ficou-abaixo-do-padrao-historico-dos-2956712. Acessado em 26 Out. 2014.
FPA DE FATO. Número de pessoas pobres: 1994/2002 redução para 2003/2013, redução para 41 milhões. Disponível em: http://www.fpabramo.org.br/fpadefato/?p=192. Acessado em 09. Nov. 2014.

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