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Objetivo Determinação do calor de dissolução do nitrato de potássio (KNO3) e hidróxido de potássio (KOH) partindo-se do pressuposto que o sistema solvente/soluto/calorímetro não troca calor com o ambiente (sistema adiabático). Resultados e Discussão Tabela 1. Calibração do calorímetro e sua capacidade térmica. Dados experimentais Resultados Tinicial 1 17 ºC Tinicial 2 90 °C Teq 36 °C Massa da água fria 24,96935 g Massa da água quente 35,0188 g Para calcular a massa da água fria foi usada a densidade da água quando ela esta em 16 °C, que esta demonstrado na tabela acima como temperatura inicial 1. ρ= 0,998774 = m= 24,96935 g Cálculo calibração do calorímetro: Qrecebido = Qperdido = 0 QC + QA fria + QA quente = 0 Ccalorímetro(Teq - Tinicial 1) + m água fria .cágua.(Teq - Tinicial 1) + mágua quente.cágua.(Teq – Tinicial2) = 0 Ccalorímetro= 1416,59755 / 19 Ccalorímetro= 74,6 cal. g-1.ºC-1 Tabela 2. Dados obtidos das medidas referentes a determinação da capacidade térmica do KNO3 Dados experimentais Resultados Tinicial 1 17 ºC Tinicial 2 (temperatura do metal) 16 °C Teq 15 ºC Massa da água 25,0800g MKNO3 do KNO3 4,5009g Através dos dados descritos na tabela 2 pode-se realizar o cálculo para determinar a capacidade térmica do calorímetro. Ccalorímetro (Teq - Tincicial 1 ) + mágua fria .c água.(Teq - Tinicial1 ) + mKNO3 .c KNO3 . (T eq - T inicial 2 )= 0 Ccalorímetro(15-17) + 24,96935.1.(15-17) + 4,5009.0,22 (15-16) = 0 Ccalorímetro= 25,46 cal. g-1.ºC-1 Cálculo Cmolar: 1mol de KNO3 – 101,1g 1 mol de KNO3 – 0,22 cal/g X mol de KNO3 – 4,5009 g 0,0445 mol de KNO3- X X = 0,0445 mol de KNO3 x= 9,79x10-3 cal. g-1.ºC-1 Cálculo do calor de dissolução molar do KNO 3 : Q = m KNO3 .cKNO3 .( T inicial 2 - T eq ) Q= 4,5009.9,79x10-3(16-15) Q= 0,044 cal/g = 4,4x10-5 cal/kg Valor encontrado de referência da dissolução foi de 85 cal/kg. Calculo do erro relativo: O erro relativo permite que haja uma comparação e estimativa do valor exato do calculado experimentalmente com os valores reais. Pode-se perceber um erro bastante significativo de 99,99 %, um dos motivos para os erros foram as impurezas observadas dentro do calorímetro, o ar condicionado ligado no quente pode também ter contribuído para que não variasse corretamente as temperaturas no calorímetro, ficando bem difícil então de o termômetro medir estas temperaturas adequadamente. Tabela 3. Dados obtidos das medidas referentes a determinação da capacidade térmica do KOH Dados experimentais Resultados Tinicial 1 14 ºC Tinicial 2 (temperatura do metal) 14 °C Teq 22°C Massa da água 24,8223g MKOH do KOH 2,1023g Através dos dados descritos na tabela 3 pode-se realizar o cálculo para determinar a capacidade térmica do calorímetro. Ccalorímetro (Teq - Tincicial 1 ) + mágua fria .c água.(Teq - Tinicial1 ) + mKOH .c KOH . (T eq - T inicial 2 )= 0 Ccalorímetro(22-14) + 24,8223.1.(22-14) + 2,1023. 0,2.(22-14) = 0 Ccalorímetro= 25,24 cal. g-1.ºC-1 Cálculo Cmolar: 1mol de KOH – 56 g 1 mol de KOH – 0,2 cal/g X mol de KOH – 2,1023 g 0,037 mol de KOH- X X = 0,037 mol de KOH x= 7,4X10-3 cal. g-1.ºC-1 Cálculo do calor de dissolução molar do KOH : Q = m KNO3 .cKNO3 .( Teq – Tinicial2 ) Q= 2,1023. 7,4X10-3 (22-14) Q= 0,12 cal/g Lei de Hess: Quando a variação de entalpia é negativa a reação libera calor e é chamada exotérmica, caso a variação de entalpia seja positiva a reação é endotérmica, absorvendo calor. A Lei de Hess é uma lei experimental e estabelece que a variação de entalpia de uma reação química depende apenas dos estados inicial e final da reação. A Lei de Hess pode ser denominada também de Lei da Soma dos Calores de Reação. Sendo uma forma de calcular a variação de entalpia através dos calores das reações intermediárias. Podem ser infinitas variações de entalpia. Sabemos então, que a lei de Hess é uma consequência da entalpia ser uma função de estado e da conservação de energia. Aspectos tóxicos e cuidados no manuseio de KNO3: Toxicidade aguda (DL = Dose Letal) DL 50 ou DL 0: 3.750 mg/kg Toxicidade crônica: Metahemoglobina, anemia e nefrite Efeitos específicos: -Não cancerígeno e mutagênico - Inalação pode ocorrer tosse e dor de garganta - Contato com a pele Irritação da pele (vermelhidão) - Após o contato com os olhos Irritação grave e dor - Após a ingestão Dor abdominal e de cabeça ,tontura, cianose, enjôo, vômito, convulsões e delírios mentais - Após absorção de grandes quantidades pode ocorrer gastroenterite grave. Precauções para manuseio seguro: Utilização de EPIs para evitar o contato com o produto. Lavar-se bem, com água e sabão, após o manuseio. Não fumar, beber ou comer no local de trabalho. Referências https://www.fca.unicamp.br/portal/images/Documentos/FISPQs/FISPQ-%20Nitrato%20de%20Potassio.pdf acesso em: 05/07/2018. https://books.google.com.br/books?id=pxEjgDdLIaoC&pg=PA666&lpg=PA666&dq=calor+especifico++KOH&source=bl&ots=wKkupwgiPj&sig=92ERjCu_LT4_km2P92dELV_nAPE&hl=ptBR&sa=X&ved=0ahUKEwjqp9rA4oncAhWKG5AKHdOoDM4Q6AEIdDAH#v=onepage&q=calor%20especifico%20%20KOH&f=false acesso em: 5/07/2018. https://www.fca.unicamp.br/portal/images/Documentos/FISPQs/FISPQ- %20Nitrato%20de%20Potassio.pdf Acesso em: 04/07/2018. http://www.soq.com.br/conteudos/em/termoquimica/p5.php Acesso em: 04/07/2018
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