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artigo: A inclusão e os tipos de escola inclusiva

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A ESCOLA E OS TIPOS DE INCLUSÃO
Ruvinski, Joice Leal. RU 1158998
Monteiro, Maria das D. RU 1189417 
Monteiro, Railda. RU 1166168
POLO ARAUCÁRIA
UNINTER
Resumo
A inclusão de crianças e jovens com alguma deficiência no sistema regular de ensino é um desafio para as escolas, professores e também para as famílias. Para realizar nosso trabalho e conhecer mais sobre o assunto, pesquisamos sobre a síndrome de Dwon, entrevistamos a família de um aluno com essa síndrome e a escola em que ele estuda, com o objetivo de refletir sobre a real escola inclusiva, as dificuldades encontradas em incluí-los, as ações tomadas pela escola e as dúvida da família sobre lei que garante ao deficiente a inclusão para seu desenvolvimento e igualdade.
Palavras-chave: inclusão- adaptação- família. 
Introdução
 Sabe-se que a inclusão não se resume em simplesmente estar junto, caso contrário a criança ou jovem em tal condições, estariam apenas integradas e para isso exige que haja o ato ou efeito de incluir. Na Idade Média sob os dogmas religiosos, as pessoas com algum tipo de deficiência eram abrigadas em instituições longe do convívio dos seus familiares para não serem vistas pela sociedade, sendo desta forma, “separadas” ou seja, segregadas, passando pelo processo de exclusão segregação para uma possível reabilitação. A partir de 1994 com a declaração de Salamanca o conceito de educação inclusiva tornou-se amplamente conhecido. Porém, é percebível que anos depois, ainda há resistência encontrada pelas escolas regulares quando o assunto é inclusão. E isso vale para todo o sistema que precisa ser revisto, até mesmo para passar segurança as famílias das crianças a serem inclusas. As escolas demonstram claramente as dificuldades encontradas em se adaptar, para integrar efetivamente essas crianças com algum tipo de deficiência, de modo que venham atender suas individualidades. A lei de Diretrizes e Base da educação nacional 9394/96 (LDB) e o Estatuto da criança e do adolescente (ECA), afirma que é incumbência dos docentes é zelar pela aprendizagem do aluno com necessidades educacionais especiais na modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino. Nossa pesquisa de campo foi realizada na escola municipal Bento Gonçalves no município de Araucária Pr, essa escola foi fundada em 1972 e hoje conta com 220 alunos matriculados e atente do primeiro ao nono ano. A escola atende uma criança “Luís Gustavo” hoje com oito anos, com síndrome de dawn, cursando o segundo ano do ensino fundamental. Constatamos que para atender o Luís a escola possui uma professora de apoio, e por intermédio da sua mantenedora oferece cursos de formação continuada, e mesmo com poucos recursos a professora procura organizar materiais pedagógicos para trabalhar de forma menos abstrata com esse aluno, visando a apropriação do conhecimento para seu pleno desenvolvimento. Ao perguntar sobre o Luís a professora disse que é notório seu desenvolvimento, já não apresenta resistência em realizar as atividades, obedece regras, além de ser muito carinhoso, se relaciona muito bem com todos da escola, Em conversa com os pais do aluno buscamos conhecer melhor como foi sua trajetória inclusiva, a mãe nos relatou que buscou informações sobre as leis de inclusão, para que seu filho fosse atendido conforme a LDB, nos disse também que, durante um mês ficou acompanhando seu filho, até se adaptar com a professora e com os colegas, depois de adaptado ele ficou muito bem, a mãe percebeu que seu desenvolvimento foi muito significativo, sua evolução foi gradativa e satisfatória. Ao perguntar sobre acompanhamento médico, ela nos relatou que ele é assistido em contra turno por uma equipe multidisciplinar, composta por: neurologista, pediatra, fonoaudióloga e psicólogo. Buscando melhorar cada vez mais a relação família/escola foi organizado encontros mensais para falar sobre acompanhamento médico e sobre o desenvolvimento desse aluno. A escola por ser uma construção antiga, passou por reforma recentemente e atende parcialmente no quesito acessibilidade, mas consta no projeto mais melhorias para atender esse púbico. Nessa perspectiva, Carvalho (2000, p. 2) afirma, que uma escola é inclusiva quando: 
Respeita as peculiaridades e / ou potencialidades de cada aluno, organiza o trabalho pedagógico centrado na aprendizagem do aluno, onde este é percebido como o sujeito do processo e não mais como o objeto e o professor torna – se mais consciente de seu compromisso político de equalizar oportunidades, na medida em que a igualdade de oportunidades envolve também, a construção do conhecimento, igualdade fundamental na instrumentalização da cidadania. 
Entendemos ser assim a educação inclusiva que compreende a educação como um direito humano fundamental e a base para uma sociedade mais justa, que se preocupa em atender a todas as pessoas nas suas características, desvantagens, ou dificuldades e habilitar todas as escolas para o atendimento da sua comunidade, voltada para aqueles alunos que são excluídos das oportunidades educacionais. A contribuição primordial do trabalho realizado foi enfatizar a importância da família e da escola no processo ensino aprendizagem. 
Referências
Bergamo, Regiane Benzzatto. Educação Especial: pesquisa e prática. Curitiba: InterSaberes, p. 42, 2012.

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