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Surto alimentar

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Universidade Federal De Ouro Preto
 Departamento De Nutrição Clinica E Social Princípios De Epidemiologia Discente:Victor Matos Docente:Camilo Adalton Ouro Preto Maio 2016
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SURTOS ALIMENTARES 
 
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 AÇÕES À SURTOS DE DTA
1985 - Descentralização das ações de Vigilância Epidemiológica
1992 - Descentralização das ações de Vigilância Sanitária
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Principais Agentes 
Casos e Surtos de Infecções gastrintestinais: 
–Virais: NOROVIRUS (NoV) Rotavirus 
–Bacterianas: Clostridium difficile, Bacillus cereus, 
Escherichia coli, Clostridium perfringens, Salmonella spp.
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		A vigilância das doenças transmitidas por alimentos e água é uma ação essencial na vigilância à saúde da população, constituindo-se num trabalho onde a integração entre as vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental é fundamental.
CONTEÚDO
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Orientar de modo prático, o processo de investigação de surtos das doenças transmitidas por alimentos e água;
Padronizar os métodos e procedimentos técnicos, permitindo avanços no controle e prevenção das doenças transmitidas por alimentos.
OBJETIVOS
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1º PASSO
CONHECIMENTO DA OCORRÊNCIA
Anotar as informações em ficha própria de registro de surtos. 
O responsável pelo recebimento deve orientar o notificante sobre as primeiras medidas a serem tomadas, conforme consta do verso da ficha de registro de surtos. 
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2º PASSO
NOTIFICAR OUTROS SETORES E DEFINIR NECESSIDADE DE INVESTIGAÇÃO
 A chefia ou técnico responsável do setor notificará outros setores envolvidos na investigação imediatamente, por telefone e envio da ficha de registro de surtos via fax. 
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Confirmação da existência do surto
 O responsável (Coordenador de Vigilância em Saúde) avalia os dados por telefone ou pessoalmente no menor tempo possível, para buscar mais dados a fim de confirmar e definir as ações.
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  3º PASSO PLANEJAMENTO INICIAL DA INVESTIGAÇÃO
 O planejamento deverá ser no menor tempo possível, e a vigilância epidemiológica distrital coordenará a investigação.
	 
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4º PASSO ATIVIDADE DE CAMPO
	 A equipe desloca-se, com a maior brevidade, para os locais onde se encontram os doentes e não doentes e para os locais onde ocorreu a exposição e a comercialização do produto suspeito. 
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 5º PASSO  ANÁLISE PRELIMINAR
Direcionar as medidas de controle imediatas e a continuidade das ações da investigação. 
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6º PASSO CARACTERIZAÇÃO DO SURTO 
Definir o tempo provável de exposição dos casos aos alimentos contaminados.
Definir o provável modo de transmissão do agente causal.
Definir se a fonte é única ou múltipla.
Identificar os grupos expostos ao risco, segundo tempo e lugar.
Determinar o período de incubação.
Determinar o provável agente causal.
Avaliar a gravidade da enfermidade e o prognóstico.
Levantar o número de expostos e o número de doentes.
Identificar a refeição e o alimento suspeito.
Identificar os prováveis fatores determinantes e outros aspectos relevantes.
FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES
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    MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE IMEDIATAS: 
 Evitar que os alimentos suspeitos continuem a ser consumidos, distribuídos e comercializados.
Orientar ou intimar o responsável pelo estabelecimento envolvido, quanto ao cumprimento das medidas corretivas na cadeia produtiva (armazenagem, manipulação, transporte, produção, distribuição, acondicionamento e conservação de alimentos). 
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7º PASSO  PROCESSAMENTO E ANÁLISE DE DADOS   
 A partir dos dados disponíveis na ficha de inquérito coletivo determina-se:
A frequência de sinais e sintomas.
A mediana do período de incubação.
 A refeição ou alimento suspeito através do cálculo de taxa de ataque específica.
Medidas de associação enfermidade - exposição: Risco Relativo-RR-(estudos de coorte) e Risco Atribuível; Odds ratio (estudos de caso-controle) .
A curva epidêmica.
O agente etiológico presumível.
 A magnitude e transcendência.
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8º PASSO ANÁLISE E CONCLUSÃO 
  Com a totalidade dos dados analisados, reúne-se a equipe de trabalho envolvida e a gerência (chefias, coordenador), para fazer a interpretação global e extrair as conclusões finais sobre o surto.
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Cabe ao nível central (CE e CSA) definir quanto a divulgação à mídia e à população, dos casos e surtos ocorridos, para que tomem conhecimento da importância da investigação dos casos de doenças transmitidas por alimentos. 
 
9º PASSO DIVULGAÇÃO PÚBLICA 
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Referências:
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/svs
http://www.anvisa.gov.bro/

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