Buscar

MEDICINA DE EQUINOS Apostila completa - Instagram @apostilasvet_danny_elis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 154 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 154 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 154 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MEDICINA DE EQUINOS 
Compilado de resumos e anotações. 
Danny Elis Simioni 
Dannyelis89@gmail.com 
Compilado no 1º semestre de 2018. 
Com desespero. 
 
1 
 
Sumário 
Sumário .......................................................................................................................................................................................... 1 
REVISÃO DA ANATOMIA DOS MEMBROS DO EQUINO .................................................................................................................. 4 
Artrologia do Dedo ..................................................................................................................................................................... 4 
Artrologia Membro Torácico ...................................................................................................................................................... 7 
Artrologia do Membro Pélvico ................................................................................................................................................... 8 
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DE LESÕES NOS MEMBROS EQUINOS (US) ................................................................................... 12 
LOCOMOTOR ................................................................................................................................................................................ 14 
Exame ....................................................................................................................................................................................... 14 
Graus de claudicação................................................................................................................................................................ 14 
Anestesias tronculares ............................................................................................................................................................. 14 
Aprumos do casco .................................................................................................................................................................... 22 
Aprumos dos Membros Anteriores .......................................................................................................................................... 22 
Aprumos dos Membros Posteriores ........................................................................................................................................ 23 
Patologias do Aparelho Locomotor .......................................................................................................................................... 23 
Membros anteriores................................................................................................................................................................. 32 
Membros posteriores ............................................................................................................................................................... 34 
Questões de prova → Sistema Locomotor ................................................................................................................................... 38 
REPRODUTOR MASCULINO .......................................................................................................................................................... 41 
Manejo de garanhões............................................................................................................................................................... 41 
Fisiologia Reprodutiva do Macho ............................................................................................................................................. 44 
Questões de prova → Sistema Reprodutor Masculino ................................................................................................................ 51 
REPRODUTOR FEMININO ............................................................................................................................................................. 55 
IMAGENS SISTEMA REPRODUTOR FEMININO.............................................................................................................................. 72 
Questões de prova → Sistema Reprodutor Feminino ................................................................................................................. 74 
Metabologia ................................................................................................................................................................................. 78 
Anemia e Linfagite ........................................................................................................................................................................ 81 
SISTEMA RESPIRATÓRIO ............................................................................................................................................................... 83 
Exame clínico ............................................................................................................................................................................ 83 
Trato Superior do Sistema Respiratório ................................................................................................................................... 85 
Cavidade nasal ......................................................................................................................................................................... 87 
Faringe ...................................................................................................................................................................................... 87 
Bolsa gutural ............................................................................................................................................................................ 89 
Laringe ...................................................................................................................................................................................... 89 
Traqueia ................................................................................................................................................................................... 90 
Epistaxe .................................................................................................................................................................................... 90 
Sistema respiratório → Trato Inferior ...................................................................................................................................... 91 
 
2 
Asma equina (antiga DPOC) ..................................................................................................................................................... 91 
Obstrução Recorrente das Vias Aéreas (ORVA) ........................................................................................................................ 91 
Questões de prova → Sistema Respiratório ................................................................................................................................ 95 
SISTEMA NERVOSO ....................................................................................................................................................................... 97 
Cabeça ...................................................................................................................................................................................... 97 
Postura e ambulação ................................................................................................................................................................ 98 
Pescoço e Membros anteriores................................................................................................................................................99 
Tronco e Membros posteriores ................................................................................................................................................ 99 
Cauda e Ânus ............................................................................................................................................................................ 99 
Exame clínico de potros ........................................................................................................................................................... 99 
Síndrome do desajuste neonatal ........................................................................................................................................... 100 
Traumatismo cranioencefálico ............................................................................................................................................... 100 
Doenças virais do SNC ............................................................................................................................................................ 102 
Questões de prova → Sistema Nervoso ..................................................................................................................................... 107 
Sistema Tegumentar .................................................................................................................................................................. 108 
Manejo de feridas .................................................................................................................................................................. 108 
Principais afecções de pele em equinos ................................................................................................................................. 111 
Sistema Urinário ......................................................................................................................................................................... 119 
Exame do trato urinário ......................................................................................................................................................... 119 
Principais afecções ................................................................................................................................................................. 120 
Enfermidades diversas do sistema urinário ........................................................................................................................... 121 
Sistema Digestivo ....................................................................................................................................................................... 122 
Síndrome da cólica equina ..................................................................................................................................................... 123 
Causas de Problemas no Aparelho Digestivo ......................................................................................................................... 124 
Cólica → apresentação, sintomatologia, dor, exame ............................................................................................................ 127 
Palpação retal ......................................................................................................................................................................... 129 
Coleta de líquido peritoneal ................................................................................................................................................... 130 
Doenças do TGI....................................................................................................................................................................... 131 
Patologias do esôfago ............................................................................................................................................................ 133 
Patologias do estômago ......................................................................................................................................................... 134 
Patologias do intestino delgado ............................................................................................................................................. 135 
Hérnias ................................................................................................................................................................................... 139 
Patologias de ceco .................................................................................................................................................................. 141 
Patologias de cólon maior - Ascendente ................................................................................................................................ 143 
Patologias do cólon menor – Descendente............................................................................................................................ 149 
Patologias cirúrgicas e não cirúrgicas ..................................................................................................................................... 150 
Quando decidimos fazer uma cirurgia? ................................................................................................................................. 150 
Decisão de fazer a cirurgia – Pré-cirúrgico – Pós-cirúrgico .................................................................................................... 150 
Dentes .................................................................................................................................................................................... 152 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apenas compilei todo o material teórico que eu tinha disponível. 
A base principal para fazer esse compilado foi o polígrafo que o Marcelo Barcelos Rocha fez em 2012-1 e que salvou a vida de 
vários alunos. 
A Marianna Bertolinni, que me passou seu caderno mágico com várias anotações de aula e fez muita diferença. <3 
Dominique Wenzen que me tirou várias dúvidas. 
Várias pessoas que digitaram áudios de aulas, mas não colocaram nome no arquivo, obrigadinha e que vocês tenham muita 
felicidade na vida! 
Pessoas que conseguiram provas antigas: meu eterno amor por vocês também. 
Importante lembrar que esse é um material feito por alunos, então pode ser que contenha erros. 
Por favor ignorem os erros de português e de digitação! 
 
 
4 
REVISÃO DA ANATOMIA DOS MEMBROS DO EQUINO 
Artrologia do Dedo 
Conteúdo retirado do atlas do professor Rui Campos. 
Conteúdo normalmente cobrado na prática, mas que caiu na prova teórica em 2018-1. Era uma foto do dedo do cavalo e 
tínhamos que nomear os tendões e ligamentos apontados. 
 
 
 
Danny Elis
Máquina de escrever
11: Tendão Extensor Digital;null12 e 12: Lig. Colaterais do Metacarpo.null14: Lig. Suspensor dos Sesamoides;nullnullnullnullnullnull15 e 16: Lig. Colaterais mediais interfalangicos proximal e distal;null17: Lig. Suspensor do Navicular;null18: Bolsa Articular;null19: Tendão Flexor Digital Superficial;null20: Tendão Flexor Digital Profundo;null21: Lig. Sesamoideo Proximal;null22: Bainha Digital;null23: Lig. Anular Palmar;null24 e 25: Lig. sesamoideos colaterais medial e lateral;null26 e 27: Lig. Anulares Digitais Proximal e Distal;null28: Cartilagem da Falange Distal;null29: Lig Palmares Intertalângica Proximal;null30: Tendão Musc. Flexor Superficial do Dedo.null31: Lig. meta. intersesamoideos;null32 e 33: Lig. Sesamoideos Distais Reto e Oblíquo;null34: Lig. Úngulo-Sesamoideo Ímpar. null 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
Danny Elis
Máquina de escrever
11: Tendão Extensor Digital;null12 e 12: Lig. Colaterais do Metacarpo.null14:Lig. Suspensor dos Sesamoides;null15 e 16: Lig. Colaterais mediais interfalangicos proximal e distal;null17: Lig. Suspensor do Navicular;null18: Bolsa Articular;null19: Tendão Flexor Digital Superficial;null20: Tendão Flexor Digital Profundo;nullnullnullnullnullnull21: Lig. Sesamoideo Proximal;null22: Bainha Digital;null23: Lig. Anular Palmar;null24 e 25: Lig. sesamoideos colaterais medial e lateral;null26 e 27: Lig. Anulares Digitais Proximal e Distal;null28: Cartilagem da Falange Distal;null29: Lig Palmares Intertalângica Proximal;null30: Tendão Musc. Flexor Superficial do Dedo.null31: Lig. meta. intersesamoideos;null32 e 33: Lig. Sesamoideos Distais Reto e Oblíquo;null34: Lig. Úngulo-Sesamoideo Ímpar. 
 
6 
 
 
 
 
 
7 
Artrologia Membro Torácico 
 
 
 
8 
Artrologia do Membro Pélvico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Danny Elis
Máquina de escrever
9: Fibrocartilagem Parapatelar;null10: Lig. Colateral Medial;null11: Lig. Femoropatelar Medial;null12, 13 e 14: Lig. Colaterais Medial, Intermédio e Lateral;null20: Lig. Colat. Lateral;null21: Lig. Femoropatelar Lateral;null25: Lig. Cruzado Caudalnull26: Lig. menisco-femoral do Menisco Lateral;null27: Lig. Caudal do Menisco Lateral;null30: Lig. Cruzado Cranial.null
 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Danny Elis
Máquina de escrever
9: Fibrocartilagem nullParapatelar;null10: Lig. Colat. Medial;null11: Lig. Femoropatelarnull Medial;null12, 13 e 14: Lig. Colat. nullMedial, nullIntermédio e Lateral;null20: Lig. Colat. Lateral;null21: Lig. Femoropatelar nullLateral;null25: Lig. Cruzado Caudalnull26: Lig. Menisco-Femoral nulldo Menisco Lateral;null27: Lig. Caudal do Menisco nullLateral;null30: Lig. Cruzado Cranial.
Danny Elis
Máquina de escrever
Prancha 30null13 e 14: Lig. Colat. Lat. nullCurto e Longo;null15 e 16: Lig. Colat. Med.nullCurto e Longo;null20: Tendão Calcâneo;null21: Lig. Plantar Longo do Tarso;null22: Lig. Tarso-Metat. Plantar;null23: Lig. Intermetatársico. 
 
10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Danny Elis
Máquina de escrever
13 e 14: Lig. Colat. Lat. nullCurto e Longo;null15 e 16: Lig. Colat. Med.nullCurto e Longo;null20: Tendão Calcâneo;null21: Lig. Plantar Longo nulldo Tarso;null22: Lig. Tarso-Metat. nullPlantar;null23: Lig. Intermetatársico. 
 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DE LESÕES NOS MEMBROS EQUINOS (US) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Siglas 
 SDF: Tendão Flexor Digital Superficial; 
 DDF: Tendão Flexor Digital Profundo 
 AL: Ligamento Anular 
 SL: Ligamento Suspensório 
 MC3: 
 SL – MED –BR: Ligamento Suspensório Medial 
 LS LAT – BR: Ligamento Suspensório Lateral 
 M: 
 DS: Ligam. Sesamoide Digital 
 SES: 
 IS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Danny Elis
Máquina de escrever
3º Metacarpo
 
14 
LOCOMOTOR 
Sistema mais importante no cavalo atleta. Lesões geralmente são causadas por: 
 Extrapolar os limites físicos do cavalo: 
o Excesso treinamento; 
o Raças improprias; 
o Treinamento em idade precoce. 
 Mau condicionamento físico: 
o Sobrepeso; 
o Falta aquecimento; 
o “Atleta de fim de semana”. 
 Problemas genéticos de conformação. 
 
Membros anteriores: 60% do peso apoiado, maior incidência de lesões; 
Membros posteriores: Propulsão; 
Maioria das lesões nas extremidades dos membros. 
 
Exame 
 Anamnese; 
 Inspeção; 
 Andadura; 
 Trote; 
 Andar em círculos; 
 Piso macio; 
 Monta; 
 Palpação; 
 Flexão.
 
Graus de claudicação 
+ não claudica ao passo, levemente no trote; 
++ Leve no passo, claudica no trote; 
+++ Claudicação no passo, claudicação grave no trote 
(movimentação da cabeça para diminuir o peso no 
membro afetado); 
++++ Relutância para trotar; 
+++++ Dificuldade total ao andar.
Anestesias tronculares 
→ objetiva-se anestesiar os membros de baixo para cima até o cavalo parar de claudicar; 
 → aplica-se lidocaína sem vaso constritor, medial e lateral, ao lado do nervo digital; 
→ o nervo digital desce pela canela entre os TFDS e TFDP, se divide em medial e lateral no boleto e quartela 
(acompanhando veia e artéria digital) e emite ramo dorsal que se dirige à terceira falange. Por causa dessa distribuição, 
o bloqueio vai ser em diagonal, sempre anestesiando menos a parte cranial/dorsal do membro; 
→ as anestesias tronculares não anestesiam tendões; 
→ após 10 minutos da aplicação, pôr o cavalo para trotar e depois flexionar o membro. 
 Muito baixa: 
o Entre a cartilagem alar e a articulação da 3ª falange; 
o Usa-se 1~2 mL; 
o Anestesia bem a sola, parte posterior do casco e sistema navicular; 
o Anestesia pouco a 3ª falange e a cartilagem alar. 
 
 Baixa (digital palmar): 
o Feita no meio da quartela; 
Danny Elis
Máquina de escrever
N. Digital Palmar Profundo
Danny Elis
Máquina de escrever
N. Digital Palmar Profundo
Danny Elis
Destacar
 
15 
o Usa-se 1~2 mL; 
o Anestesia-se todas as estruturas dentro do casco, exceto o processo extensor. 
 Abaxial: 
o Feita logo abaixo do boleto; 
o Usa-se 2~3mL; 
o Anestesia articulação da 2ª→3ª falange, processo extensor. 
 Alta: 
o Acima do boleto, antes de dividir o nervo; 
o Não anestesia o boleto. 
 Baixa 4 pontos: 
o É feita acima do boleto: 
o Infiltração no final dos metacarpianos (2º e 4º) e entre o ligamento suspensor e TFDP; 
o Usa-se 3~4mL; 
o Anestesia sesamoides e estruturas abaixo. 
 Alta de 4 pontos: 
o Abaixo do carpo; 
o Usa-se 5mL; 
o Anestesia tudo da canela para baixo. 
 Carpo: 
o É feita acima do carpo; 
o Usa-se 5~8mL em 3 pontos; 
o Anestesia ligamento flexor, ligamento suspensor e carpo (exceto parte anterior do carpo). 
 Jarrete: 
o É feita um palmo acima do calcâneo, entre dois músculos (bloqueia tibial caudal) e também bloqueio 
nervo peroneal ou fibular superficial e profundo; 
o Usa-se 15 mL e agulha 40; 
o Anestesia todo o jarrete. 
 Anestesias intra-articulares: 
o Geralmente não são usadas para diagnóstico; 
o Exceções → articulações podem ser infiltradas com AINE’s ou corticoides para reavaliar o cavalo depois: 
 Úmero-radial; 
 Escápulo-umeral; 
 Joelho; 
 Coxofemoral; 
 Exames complementares: 
o Raio-x → mínimo 4 projeções; 
o US → avalia tendões e líquido articular; 
o Termógrafo → localiza áreas de calor (inflamação). 
 Coluna vertebral: 
o Palpa-se da articulação atlanto-occiptal até as coccígeas: 
 Processos espinhosos e transversos; 
 Musculatura (longissimus dorsi); 
 Tuberosidade coxal, sacral e isquiática; 
 Inspecionar simetria óssea e muscular. 
 
 
 
 
 
Danny Elis
Máquina de escrever
N. Digital Palmar profundo.
Danny Elis
Destacar
Danny Elis
Destacar
Danny Elis
Destacar
Danny Elis
Destacar
Danny Elis
Destacar
Danny Elis
Destacar
Danny Elis
Destacar
 
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1718 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
Aprumos do casco 
 Melhor avaliar no chão duro, pq a maioria das afecções são de impacto; 
 Cavalo de corrida começa aos 2 anos, se não ganhar até os 5 anos = desgraça; 
 Idade adulta = aprox. 5 anos, (4 a 7 anos. Raças nórdicas são mais lentas no crescimento. PSI é adulto aos 4,5 
anos.); 
 Problemas de aprumo → desiquilíbrio → lesões articulares, estiramentos de ligamentos; 
 Melhor corrigir problemas de aprumos no potro (casqueamento aos 30-60 dias e correções mensais). Depois do 
fechamento das epífises (2anos) as correções são mais difíceis (casqueamento, ferraduras). 
 
 Casco cresce mais rápido na parte da frente: 
o Problemas de corte de casco, aprumo, 
etc. pode causar: 
 Casco achinelado; 
 Sola mais próxima do chão; 
 Força mais a parte de trás do 
casco. 
o Maior pressão no talão; 
 Mais força e menos impacto; 
 Estiramento do tendão flexor 
digital profundo; 
o Problemas no navicular; 
 Casco encastelado. 
 
Aprumos dos Membros Anteriores 
 
 “Dez para as duas”: Ambos cascos virados para fora 
 “Joelho de vaca”: Carpo para trás. Tendência de fraturas em corridas. 
 Carpo para frente: tendência de tropeçar; potros com encurtamento de tendão 
 Mão para trás: + força pra andar, tropeça. 
 Mão para frente: Estresse na parte de trás do casco, + força pra trás. 
 
23 
Aprumos dos Membros Posteriores 
 
 Jarrete fechado ou de vaca: tendão medial estendido e lateral encurtado. Defeito mais comum e difícil de corrigir. 
 Jarrete aberto: Propenso a problemas 
 Ângulos abertos: 
 Ângulos fechados: Pouca força, mais movimento, maior amplitude. (Ex: cavalo de corrida) 
 Ângulo reto: Maior angulação, muita força, menor amplitude de movimento. (Ex.: cavalos de tração) 
 Perna para trás: Não consegue carregar o peso do corpo, sobrecarregando a coluna. 
 Perna para a frente: Sustenta exageradamente o peso do corpo. Não consegue pegar impulso para correr. 
 
Patologias do Aparelho Locomotor 
Problemas ósseos 
Doenças principalmente em epífises e osso subcondral 
 Reabsorção óssea 
o Acontece em pequenos ossos (osteodistrofia, fibrose, diagnóstico clínico, fonte de cálcio) 
o Égua prenha + aruana = BAITA PROBLEMA → deficiência de cálcio 
o Suplementação de cálcio com farinha de osso e ostra, carbonato de cálcio, suplementos comerciais 
o Difícil reverter cara inchada 
o Cavalo não tem muito problema renal e hepático 
o Difícil ocorrer osteossarcoma em membros 
 Fraturas intra-articulares e micro fraturas são mais comuns 
o Em ossos longos são por acidentes, estresse, coices, brigas 
o Cavalos com mais de 500Kg é difícil tratar fraturas altas 
 Sobreosso (exostose) 
o Proliferação óssea por fratura antiga ou lesão no periósteo. 
o Causas 
 Traumas 
 Excesso de trabalho 
 Remodelação óssea 
o Muito peso ou estresse para um lado altera a conformação óssea. 
 Epifisite: 
o Placa de crescimento se solta, podendo entortar ou inflamar 
o Doença de animais saudáveis 
 1º: Boleto 
 2º: Carpo/rádio 
o Causas 
 Crescimento rápido ou mal aprumado 
 
24 
 Excesso de alimentação → crescimento excessivo das metáfises → aumento de volume na 
região 
o Sintomas 
 Osso pode girar → defeito no aprumo e deformidades ósseas em metacarpo e rádio 
 Engrossa, desloca e gira placa de crescimento 
 Dor e inflamação 
o Tratamento 
 Manter membro reto 
 Casqueamento 
 Tratar inflamação com gelo e 
anti-inflamatórios 
 Alimentação sem excessos de 
proteínas que favorecem o 
crescimento 
 Evitar confinamento excessivo 
 Osteíte 
o Terceira falange e sesamoides proximais 
o Bordos irregulares 
o Causas 
 Lesões graves no periósteo e 
fraturas. 
 Ossos que recebem muita 
pressão 
 Processo inflamatório não 
infeccioso 
o Tratamento 
 Ferraduras com palmilhas 
 Osteomielite 
o Inflamação do osso e da medula óssea 
o Causas 
 Lesões que comunicam o osso com o meio externo 
 Fraturas 
 Cortes profundos 
o Sinais clínicos 
 Claudicação, dor a palpação, febre 
o Tratamento 
 Difícil 
 Curetagem tecido afetado 
 ATB e anti-inflamatórios 
 Limpeza diária 
 Osteocondrose dissecante (OCD) 
o Doença do osso subcondral 
o Soltam-se pedaços de ossos com 
cartilagem para dentro da articulação 
o Causas 
 Crescimento rápido 
o Sintomas 
 Inflamação e muita dor 
o Tratamento 
 Artroscopia para retirada do 
flap ósseo 
 Osteocondrite 
o Inflamação do osso secundário a OCD 
Problemas articulares 
 Cápsula articular 
o Região externa: fibrosa, evita entrada e 
saída de material 
o Membrana sinovial: produz o líquido 
sinovial 
o Cartilagem e osso subcondral: recebem 
impactos 
o Cartilagem 
 Não tem inervação 
 Cresce 1 mm/mês 
 Líquido sinovial: ácido 
hialurônico 
 Proteoglicanos e aminoglicanos 
nutrem a cartilagem 
 
 
 
 
Danny Elis
Máquina de escrever
Osteodistrofia Fibrosa: Desiquilíbrio na relação CA:PnullCausas: Alimentação rica em P e pobre em Ca (excesso de grãos), com quelantes de Ca e deficiência de volumoso. Desmineralização óssea na tentativa de aumentar a concentração sérica desse elemento.nullSintomas: cara inchada e perda de densidade óssea no R-x.nullTratamento: corrigir a alimentação para evitar a progressão, mas as lesões são irreversíveis.
Danny Elis
Máquina de escrever
Osteocondrose: Doença do osso subcondral e da cartilagem, que causa degeneração e necrose da placa de crescimento. nullCausas: Confinamento, alimentação de má qualidade e precocidade.nullSintomas: Pode ou não ter dor e claudicação. Quanto maior a articulação, maior a propensão. Necrose torna osso suscetível a microfraturas.nullTratamento: Atinge cavalos jovens -> exercitar o potro, evitar excesso de alimentação no crescimento,, correção de aprumos, e correção cirúrgica do cisto.
 
25 
 
 
o Agressões à capsula articular 
 ↑ produção de líquido = menos 
espesso e mais claro 
 Maior parte das lesões por 
desgaste 
 Reabilitação de lesão articular é 
complicado. 
 Quando as lesões são crônicas, 
medicamentos apenas 
estabilizam o caso (condroitina, 
ácido hialurônico) 
 
 Artrite 
o É a lesão mais comum 
o Inflamação de todos os componentes da articulação 
o ↑ Volume, líquido menos espesso 
o Céls inflamatórias atacam proteínas → líquido menos espesso ainda 
o Causas 
 Pequenas torções 
 Mau posicionamento dos 
membros 
 Pequenas rupturas de 
ligamentos 
 Esforços repetitivos 
 Excesso de infiltrações 
 Falta de aquecimento 
 Pancadas 
o Sinais clínicos 
 Aumento de volume 
 Edema 
 Redução da viscosidade do líquido sinovial e presença de cels inflamatórias 
 Pode evoluir para osteoartrite, que evolui para osteoartrose (deposição de osteófitos) 
o Prevenção 
 Gelo antes e depois de exercícios 
 Condroitina e ácido hialurônico 
o Tratamento 
 Gelo local (por 24-48h). Calor é 
melhor quandocrônico. 
 Infiltração de corticoides (Uso 
prolongado dificulta a cura e 
tem cristais que permanecem 
no liquido) 
 Analgésico 
 Condroprotetores → não 
curam, mas melhoram a 
qualidade da cartilagem 
 Boa alimentação 
 Exercício adequado e repouso 
 Terapia alternativa: injeção 
intra-articular de plaquetas e 
cels tronco 
 Capsulite 
o Inflamação da capsula → mais grossa e endurecida 
o Pancada ou estiramento 
 Luxação 
o Pode causar rupturas/estiramentos de ligamentos (min 2-3lig), rupturas de capsula articular 
 Subluxação 
o Ruptura/estiramento de 1 ligamento 
o Instabilidade local 
 
Danny Elis
Máquina de escrever
Não utilizar nenhum tipo de anti-inflamatório nullapós a aplicação de células-tronco.
 
26 
 Artrite infecciosa 
o Causas 
 Contaminação iatrogênica, fraturas expostas, ferimentos 
o Normalmente evolui para osteoartrose grave → comprometimento da recuperação 
o Grande risco de perder a articulação 
o Tratamento 
 Lavar a cartilagem por 4-5 dias 
 Antibióticos 
 Parenteral → altas doses 
 Intra-articular → risco de colite 
 Poliartrite em potros 
o Pode afetar uma ou várias articulações 
o Processo imunomediado = mais de uma articulação afetada. 
 Desmite 
o Inflamação do ligamento 
o Ligamento suspensor do boleto é o mais atingido 
o Causas 
 Estiramento leve do ligamento que leva a inflamação 
 Quando repetidamente tensionado, há formação de calo ósseo no local de inserção no osso ou 
ruptura do ligamento (nas inserções). 
o Desmite crônica 
 Comum em cavalos de esporte 
 AINE e gelo 
 PRP (preparado rico em plaquetas) cicatriz de boa qualidade, plasma autógeno, bons resultados 
ligamentares. 
 Tendinite 
o Inflamação do tendão 
o Tendões flexores superficial e profundo são os mais atingidos 
 Superficial: casco encastelado 
 Profundo: casco achinelado 
o Causas 
 Estiramento que leva a inflamação 
 Pode romper totalmente ou parcialmente. Quando não ocorre ruptura, há fibrose cicatricial 
devido a inflamação. 
o Diagnóstico 
 Palpação presume que rompeu 
 US avalia grau de ruptura 
o Tratamento 
 1º: Repouso e gelo, AINE’s 
 Quando ocorre ruptura: tratamento de eleição é com cels tronco. O tempo de cura é o mesmo, 
mas a qualidade do tendão é superior. Ideal é usar cels da medula e não utilizar AINE’s depois 
do tratamento. 
 Repouso prolongado e fisioterapia para evitar aderências. 
 Tempo de cicatrização depende do cavalo, mínimo de 6 meses. 
o Cavalo atleta não voltará a saltar como antes, mas poderá continuar saltando e alturas menores 
o Tendão 100%rompido não tem recuperação 
 Encurtamento de tendões 
o Normalmente é problema congênito 
o Crescimento rápido dos ossos não acompanhado pelos tendões causado por excesso de proteínas na 
dieta 
o Correção cirúrgica ou com fisioterapia nas 2 primeiras semanas de vida 
 
 
27 
 Bursite 
o Bursa é o amortecedor entre tendão e osso 
o Bursite é doença do mal-uso, trabalho excessivo 
o Ovas: bursites ou pequenas tendinites 
 Primeiro sinal, depois vem a lesão 
 Mais comum nos membros posteriores, nos membros anteriores é mais preocupante 
o Tratamento 
 Retira líquido e coloca corticoide 
o Causas 
 De calcâneo: traumas 
 De carpo: cavalos de salto que batem nos obstáculos (raro hj em dia pq obstáculos tem 
dispositivos que fazem com que o obstáculo caia ao menor toque para evitar essas lesões) 
 De cernelha: por causa da sela. 
Casco 
 Deve sempre estar nas melhores condições em cavalos de esporte 
 Estrutura córnea que reveste a terceira falange 
 Lâminas: nutrição e prende o casco ao corpo 
 Ranilha: tecido visco elástico: recebe impacto absorvido pelas falanges 
 Qualidade do casco: Casqueamento e ferraduras 
o Casqueamento mal realizado, ferraduras inadequadas e/ou mal colocadas, falta de cuidados 
adequados (higiene, umidade, ressecamento) são as principais causas de problemas de casco e 
aprumos. 
o Gordura vegetal/ mineral/ graxa 2 a 3 vezes/semana para manter impermeabilizante do casco: 
 Evita ressecamento no verão 
 Evita entrada de umidade excessiva no inverno 
o Evitar banhos frequentes 
o Manter cama seca 
o Alimentação equilibrada 
 Crescimento adequado 
 Se a alimentação está adequada, não há necessidade de suplementação de vitaminas. 
o Limpeza do casco 2 vezes ao dia 
o Troca da ferradura a cada 30 dias 
 
 
 
 Hematoma de sola 
o Pisada excessiva naquele local ou ferradura muito apertada 
o Hematomas na parte da frente (pinça) indicam dor na parte de trás (talão) e vice-versa. 
 Abcesso de casco – INFECÇÃO BACTERIANA (no RS também conhecido como broca) 
o Claudicação súbita, sem histórico de acidentes, normalmente ferrado há pouco tempo 
 
28 
o Causas 
 Penetração de corpo estranho na sola 
o Sintomas 
 Claudicação gradual e progressiva, dor vai aumentando, até não apoiar mais o membro. 
o Diagnóstico 
 Limpeza e pressão com pinça no casco. Nos locais onde há dor procurar áreas escuras ou de 
volume aumentado 
o Tratamento 
 Romper abcesso com rinete e limpar com PVPI o máximo possível 
 Retirar todo o tecido necrosado 
 Pedilúvio com sulfato de cobre 
 Sempre drenar abscesso pela sola 
 Fazer ‘botinha’ diária até cicatrizar 
 ATM sistêmico não atinge adequadamente o local da lesão 
 AINE 
 Vacina antitetânica 
 Broca – Infecção fúngica 
o Penetração de fungos no casco através de rachaduras e destruição do tecido córneo 
o Fungo só se aloja em tecido morto e não atinge tecidos moles = AUSÊNCIA DE DOR 
o Tratamento 
 Remoção de parte do casco e limpeza 
 Fechamento com cola, ferradura de colar ou resina. Material de boa resistência, aderência e 
maleabilidade. 
 Estimular crescimento do casco com exercícios leves 
 Rachaduras 
o Graves quando afetam zona de crescimento = porta de entrada para infecções 
o Causas 
 Deformidades naturais 
 Defeitos de aprumos 
 Laterais: lesão na área de crescimento. 
o Tratamento 
 Rachadura pequena e não tratada pode evoluir e chegar até a linha de crescimento 
 Retirar todo o tecido morto para que a zona de crescimento consiga se desenvolver. 
 Ferradura fechada para evitar movimentação do casco e cola. 
 
 
 
 
 
 
 
29 
Terceira falange 
 Osteíte podal 
o Inflamação da terceira falange 
o Reabsorção óssea → bordos irregulares 
o Causas 
 Encastelados: osteíte podal → má circulação 
 Falta de exercícios → má circulação 
 Sola mole, achinelados, ferradura malfeita, casqueamento excessivo → impacto demais 
o Sintomas 
 Processo ativo e sintomatologia clínica 
 Normalmente bilateral, MA e crônica 
 Cavalo começa a apoiar o peso nos talões (pode acontecer hematoma de sola na região dos 
talões), encurta andadura, recusa movimentos laterais, claudicação. 
o Diagnóstico 
 Teste da pinça, flexão negativo, anestesia muito baixa ou baixa positivo 
o Tratamento 
 Correção do casco, ferradura fechada com sola, caminhar com cavalo → melhora circulação sg 
 AINE’s 
 Gelo na fase inicial (inflamatória), anticoagulante (aas, isoxsuprine) → melhorar circulação sg na 
terceira falange. 
 Repouso até diminuir a dor e volta GRADUAL ao trabalho. 
 Fraturas de terceira falange 
o Prognóstico reservado ou ruim 
 Se envolve articulação → prognóstico ruim. 
 Região articular → prognóstico reservado. 
o Raras → irregularidades no solo ou queda alta 
o Confunde com abcesso 
o Sinais clínicos 
 Imediatos 
 Grau IV de claudicação 
 Dor intensa, teste da pinça positivo 
o Diagnóstico 
 Histórico, sinais clínicos Confirmação: raio-x 
o Tratamento 
 Ferradura fechada, gesso acrílico 
 Estimular calo ósseo ou fibrose 
 Repouso prolongado (3 ~ 6meses) 
 Reavaliação periódica com raio-x 
 Calcificação de cartilagens alares 
o Sempre secundária → PROCURAR CAUSA PRIMÁRIA 
 Lesões, excesso de trabalho, defeitos genéticos. 
 Cavalos pesados, achinelados, após lesão 
 ↓qualidade óssea da terceira falange 
 Processo crônico por pressão 
o Aumentar estabilidade → compensação de forças (normalmente não dói, a não ser que expanda muito 
ou que inflame) 
o Formação óssea para enrijecer a falange, compensar excesso de peso e aumentar a resistência 
o Normalmente bilateral 
o Processo inflamatório inicial → dor. Depois de calcificada para de doer. 
 
Danny Elis
Máquina de escrever
casco e estruturas internas precisam do null"bombeamento" feito pela sola durante andadura.
Danny Elis
Máquina de escrever
Teste da pinça positivo na região da terceira falange.
Danny Elis
Máquina de escrever
Cavalo não aceita trotar.
 
30 
o Sinais clínicos 
 Redução da mobilidade 
 Inflamação, claudicação grau I ~ II 
o Diagnóstico 
 Raio-x 
 Fratura de navicular 
o Trauma, cisto, reabsorção óssea 
o Não calcifica, só fibrosa 
 Doença do navicular (síndrome navicular) 
o Doença crônica que afeta o navicular, sua articulação com a terceira falange, bursa e tendão flexor 
profundo. 
o Reabsorção e remodelamento ósseo 
o Causas 
 Irritação navicular por processos adjacentes (bursite, osteocondrose dissecante, lesão de 
ligamentos e tendões, tombos) 
 Problemas de aprumos e conformação 
 Os mais propensos são os encastelados (redução da circulação sg local), achinelados 
(maior pressão no talão), mãos abertas ou fechadas, mal aprumados. 
 Falta de condicionamento físico 
o Principal lesão nos MA’s e principal motivo de afastamento de animais de esporte. 
o Irrigação local muito importante → constância no trabalho 
o Sintomas 
 Claudicação (grau I a II) 
 Cavalo anda nas pinças e encurta o passo 
o Diagnóstico 
 Sensível ao teste das pinças 
 Flexão: nem sempre é positivo → pode haver deslocamento durante a flexão das falanges 
 Anestesia troncular: responde a anestesia muito baixa ou baixa 
 Raio-x: reabsorção osso navicular, cistos (trombos), neoformação nas bordas 
 Teste da tábua: colocar numa tabua inclinada forçando os talões: claudicação estará clara. 
o Tratamento 
 Equilibrar o casco 
 Casqueamento correto, ferro fechado, pinça quadrada e rolada 
 Gelo 
 AINE’s (infiltração) 
 Anticoagulantes para melhorar circulação 
 Ácido hialurônico 
 Constância de exercícios 
 Neurolíticos e neurectomia → discutível 
 Irreversível, pode causar neuroma e não apresentará dor numa patologia futura 
o Prevenção 
 Constância de exercícios sem exageros 
 Manter aprumos e casqueamento corretos 
 Laminite 
o Inflamação das lâminas do casco 
o Isquemia e necrose nas lâminas, causando o desprendimento das estruturas internas. 
o Pode afetar os 4 membros 
 Normalmente afeta os 4 membros 
 Mais grave nos MA 
 Cavalos maiores e mais pesados → mais complicações e pior prognóstico 
 Rotação da 3ª falange em 48hrs 
 
Danny Elis
Máquina de escrever
 
31 
o Fases 
 Fase de desenvolvimento: início da isquemia. Assintomático → 12 ~ 24h 
 Fase aguda: Sintomática. Desprendimento das lâminas do casco e descida da terceira falange 
para a sola. Calor no casco, pulso forte, teste da pinça positivo com sensibilidade uniforme, 
claudicação grau III ~ IV. 
 Fase crônica: rotação da terceira falange. TFDP tensiona naturalmente a terceira falange e não 
encontra resistência. 
o Causas 
 Excesso de carboidratos na dieta → Rabdomiólise → acidose → morte bacteriana → liberação 
de toxinas → endotoxemia. 
 Processos endotóxicos 
 Processos digestivos graves (cólica) 
 Processos respiratórios (pneumonia) 
 Retenção de placenta 
 Dieta com excesso de grãos 
 Excesso de trabalho 
 Compensatória 
 Lesão em outros membros, especialmente MA 
 Corticoides: altas doses ou tratamento prolongado (↓ aporte sg nas extremidades) 
o Sinais clínicos 
 Sentado nos posteriores com os anteriores esticados 
 Caminha sobre os talões, crescimento exagerado da pinça, claudicação grau IV ~ V. 
o Diagnóstico 
 Fase aguda: sensibilidade uniforme ao teste da pinça 
 Fase crônica: Raio-x para identificar rotação da terceira falange. 
 Até 8º de rotação → prognóstico reservado 
 De 9º a 13º → prognóstico ruim 
 Acima de 13º → prognóstico péssimo. 
o Tratamento 
 Fase de desenvolvimento 
 Melhor ação dos anticoagulantes 
 Fase aguda 
 Gelo por até 48h 
 Altas doses de anti-inflamatórios potentes 
 Baias com cama alta 
 Evitar grãos → estimular pastagem 
 Casqueamento corretivo 
 Retirar ferradura → drenagem de líquidos 
 Fluidoterapia intensa → eliminação de toxinas circulantes 
 Fase crônica 
 Eutanásia indicada 
 Ferradura em forma de coração com aumento de talão 
o Prevenção 
 Fluidoterapia intensa em processos que podem gerar toxemia 
 AINE’s 
 Gelo 
 Acepromazina e heparina → melhorar circulação periférica 
 Evitar isquemia e/ou agir na fase de desenvolvimento é a melhor solução 
 Fratura do processo extensor da 3ª falange 
o Claudicação clara e prognóstico reservado 
o Neoformação óssea com calcificação do tendão extensor digital comum. 
 
Danny Elis
Máquina de escrever
Excesso de carboidratos: Animais que se alimentam de grãos ricos em carboidratos, como o milho, podem desenvolver a laminite, pois o excesso desse alimento irá causar a redução do pH no ceco e consequentemente a morte das bactérias que ali atuam. Com a morte dessas bactérias há a liberação de toxinas que entram na corrente sanguínea e terão a mesma ação da endotoxemia.
Danny Elis
Máquina de escrever
A acidose no ceco resulta em lesão da mucosa intestinal, aumentando sua permeabilidade, causando endotoxemia e acidose sistêmica. Essa acidose causa lesão nas cels musculares causando rabdomiólise e liberação de mioglobulina.nullA endotoxemia e a acidose causam vasoconstrição periférica (tentativa do corpo em direcionar o sg para órgãos filtradores), prejudicando muito o aporte sanguíneo nas lâminas do casco, que acabam necrosando.nullA mioglobulina causa lesão renal, reduzindo sua capacidade em filtrar o sangue. Com isso as toxinas acabam se acumulando ainda mais na corrente sg.
Danny Elis
Máquina de escrever
Carboidratos e rabdomiólise.
Danny Elis
Máquina de escrever
Reduz trocas gasosas, reduzindo saturação de O2.
Danny Elis
Máquina de escrever
Placenta retida causa proliferação bacteriana. mesmo mecanismo que problemas intestinais.
Danny Elis
Máquina de escrever
Liberação de ácido lático na corrente sanguínea, leva a rabdomiólise (dano renal) e fragilização de diversos tecidos (permeabilid intestinal); e/ou por trauma direto (especialm. mal aprumados, mal casqueados, c/ casco de má qualidade, com sobre peso e/ou que trabalham em piso duro).
Danny Elis
Máquina de escrever
Mecanismo da cólica é semelhante a dieta rica em carboidratos.
 
32 
Membros anteriores 
Falanges 
 Ring bone – osteoartrose interfalangeana 
o Processo degenerativo crônico → artroses interfalangeanas e aparece como um anel na quartela 
o Graus I a III 
o Intermitentes 
o Animais idosos (10~12 anos) 
o Não tem muitas opções de tratamento → difícil acesso + resultados ruins. Pode-se estimular anquilose 
em articulação de pouco movimento. 
Boleto 
 Acometido por muitas lesões. Maior problema é início precoce do treinamento. 
 Artrite infecciosa, fraturas, neoformações (ruptura/estiramento de tendão), cistosde osteocondrose, osteíte 
sesamoides), microfraturas. 
 Ovas de boleto → excesso de trabalho ou tensão 
Sesamoides 
 Fraturas 
o Nos sesamoides proximais → tensão exagerada no LEB. Fraturas de estresse. 
 Sesamoidite 
o Dor a palpação, excesso de tensão, remodelamento/calo ósseo 
Ligamento anular do boleto 
 Firmeza ao boleto 
 Recobre 
o Suspensório 
o TFDS 
o TFDP 
 Constrição excessiva 
o Congênita 
o Secundária 
 Processos inflamatórios adjacentes 
o Tratamento é cirúrgico → abertura do ligamento 
 Poderá causar problemas futuros pela mobilidade dessa articulação 
 Instabilidade →→→ artrite → artrose 
Metacarpiano 
 Metacarpiano 
o Fissuras 
 Traumas em cavalos de corrida 
o Fratura 
 Maior causa de eutanásia em cavalos de corrida 
 Estresse, exaustão. 
 Cavalo galopando fissura o osso → antes de conseguir parar, galopa mais 3 a 4 vezes → faz com 
que a fissura vire uma fratura, muitas vezes exposta → dilaceração de estruturas adjacentes. 
Metacarpiano acessório 
 Podem ou não provocar claudicação 
 Proximal → mais grave → desestabiliza ossos do carpo 
 
33 
 Distal → pode-se remover fragmento. Pode-se retirar até 2/3 distais dos metacarpos acessórios sem prejuízo ao 
equino. 
 Formação de calo ósseo → remoção para que não comprima estruturas adjacentes 
Carpo 
 Espaço articular 
o Maior → rádio-cárpica 
o Média → intercárpica 
o Menor → cárpica-metacárpica 
 Lesões são comuns em raças de corrida 
 Varus e Valgus 
o Todo potro nasce ligeiramente valgo, 
mas corrige conforme aumenta o peso 
o Gesso, cirurgia, bandagem especial. 
o No adulto: exostose cirúrgica 
 Incisão medial no varo 
 Incisão lateral no valgo 
 
 Fraturas intercapianas 
o Cavalos de corrida jovens 
o Precocidade predispõe 
 
 “Joelho inchado” 
o Cavalos de salto que batem o joelho nos obstáculos 
o Edema e muito aumento de volume 
o Hoje é pouco frequente porque as barras não são fixas (caem ao menor toque) 
o Gelo, anti-inflamatório 
Rádio 
 Fraturas 
o Completas e em cavalos pesados (400Kg) não devem ser corrigidas → Eutanásia 
 Paralisia do nervo radial 
o Abcessos ou decúbito lateral longo (2~3h) → compressão do nervo 
o Normalmente se recuperam, mas tem dificuldade em levantar. 
Ulna 
 Fraturas 
o Normalmente por coices 
o Correção cirúrgica → bom resultado, bom prognóstico, exceto para retorno aos esportes. 
Úmero 
 Fraturas 
o Raras, pois o osso é muito forte 
o Quando ocorre → eutanásia 
 Articulações 
o Osteoartrites e osteoartroses 
 Lesões e rupturas musculares 
o Ruptura do aparato de fixação do braço 
o Braço fica solto 
o Ocorre por excesso de abdução 
 
 
34 
Escápula 
 Osteocondrose 
 Fraturas de escápula e ruptura de ligamentos 
o Também deixam o membro afetado solto 
o Quando muito grave e/ou cavalo muito grande → eutanásia. 
Membros posteriores 
→ mesmas lesões até o boleto, mas em número bem menor. 
→ Maior parte das lesões são causadas por acidentes, pancadas, batidas... 
→ parte superior é mais forte 
→ desgaste mais lento e imperceptível 
→ correções de aprumo no membro posterior são mais difíceis 
→ cascos das patas traseiras são mais ovais e das patas dianteiras são mais quadrados 
→ articulações menos móveis → doenças degenerativas 
Tarso 
 Má formação 
o Defeito congênito → Má formação ou ausência 
o Colapso da articulação 
o Raro 
Jarrete 
 Osteocondrose 
o Fragmentos ossos desprendidos da crista da tíbia ou tróclea 
o Maior incidência de osteocondrose 
o Remoção cirúrgica do fragmento 
 Hidroma do jarrete 
o Aumento de volume por aumento de líquido na articulação 
 Bursite do calcâneo 
o Cavalos que viajam muito tempo 
 Encostam membros posteriores na parede do reboque/caminhão. 
o Pancadas 
o Tratamento 
 Gelo 
 Drenagem 
 Corticoides 
 Repouso 
 
 Esparavão 
o Osteoartrose degenerativa da articulação metatarso-tarso-intertarsianos 
o Destruição da cartilagem articular → neoformação óssea → anquilose. 
o Sinais clínicos 
 Cavalo encurta a pata 
 Evita giros e saltos 
 Claudicação 
o Patologia mais comum do jarrete 
o Cavalos mal aprumados, de rédeas, saltos ou atividades que diminuam o espaço articular (giros, 
lateralidades) 
 
35 
o Diagnóstico 
 Raio-x → jarrete com depósito de osteófitos 
 Nem sempre a visualização de osteófitos indica Esparavão, pois a maioria tem e não 
apresenta sinais clínicos. 
o Tratamento 
 AINE’s 
 Artrodese → estimular formação de anquilose para diminuir a dor. 
 Remoção de espaços intertarsianos 
o Prevenção 
 Correção de aprumos 
 AINE’s 
 Corticoides 
 Ac. Hialurônico 
 Trabalho constante para não 
agudizar 
Joelho 
 Ruptura do músculo terceiro fibular 
o Geralmente nas inserções em cavalos de salto 
o Lesão de arranchamento (muito bruscamente) 
o Perna fica solta podendo puxar para frente e para trás 
o Ruptura 
 100% → sutura músculo 
 Parcial → até recupera, mas poucos voltam 100% do que era. 
 Luxação de patela 
o Ocorre por flacidez muscular 
 Patela fica presa medialmente 
o Predisposição genética 
 Potros no início da doma 
o Sinais clínicos 
 Perna enrijecida e esticada para trás 
o Diagnóstico 
 Palpação 
 Tentar recolocar ou deslocar a patela e ver se há luxação 
o Tratamento 
 Normalmente é auto limitante, 
desaparecendo aos 4 anos 
 Injeção de aminoglicosídeos 
 Fisioterapia 
 Subir e descer morro 
 Tenotomia pouco indicada 
porque causa instabilidade no 
joelho em 2~3 anos 
 Em animal solto a tendência é 
que o problema desapareça 
o Prevenção 
 Deixar potro solto em piquetes, evitar confinamento 
 Exercitar o movimento de subida e descida de lombas para fortalecer os ligamentos 
Coxal 
 Subluxação sacroilíaca 
o Ruptura dos ligamentos sacroilíacos por 
queda lateral ou sentada 
o Cavalos jovens 
o Alteração permanente 
 Lado mais baixo na região 
sacral 
o Achado incidental e não prejudica o 
cavalo 
 Se muito grande pode causar 
luxação muita dor 
o Repouso de 3 a 6 meses 
 Fraturas de tuberosidade do coxal 
o Quando o cavalo atravessa portas, cocheiras, se choca contra a parede em movimentos de alta 
velocidade 
Danny Elis
Máquina de escrever
*arrancamento
Danny Elis
Riscar
 
36 
 Fraturas de ísquio 
o Ocorre quando o cavalo cai sentado, principalmente quando estão amarrados e querem se soltar 
o Pode ocorrer luxação sacroilíaca 
 Fraturas completas de bacia 
o Impedem que o cavalo se levante, impossibilitando o tratamento 
o Diagnóstico difícil → US e palpação retal 
o Eutanásia 
Coluna vertebral 
→ maior parte das fraturas e fissuras ocorrem entre C3 
e C4 → local de maior movimentação 
→ torácicas, lombares e sacrais → pouca movimentação 
→ poucas lesões 
→dores na coluna tem a ver com processo de iniciação, 
peso e equilíbrio de cavaleiro 
→ no trabalho o cavalo deve mudar sua posição, 
mantendo o ligamento nucal tenso, evitando 
sobrecarga das vértebras torácicas e lombares. 
Fraturas de vértebras 
 Causas 
o Ocorrem depois de algum trauma (atropelamento, queda) 
 Difícil diagnosticar → tratar tbm para doenças de sintomatologias semelhantes 
 Tratamento 
o Impedir que o edema faça compressão da medula espinhal 
o Cuidados intensos, pois o cavalo não consegue se levantar 
 Fluidoterapia 
 Cama macia 
 Alimentação 
 Cuidados com escaras 
o DMSO 
o Manitol 
o Corticoides 
Dor nas costas – Kissing spins 
 Sinais clínicos 
o Dor muscular, dor nosprocessos espinhais dorsais → fusão → periostite constante 
 Sela deve apoiar-se sobre o musculo longuissimus dorsi, nunca sobre o ligamento nucal e processos espinhosos 
o Quando o cavalo é montado, o peso da pessoa pressiona a coluna pra baixo e faz com que os processos 
transversos espinhosos de qualquer região da coluna se encostem. Mais comum em cavalos com 
musculatura mal trabalhada/desenvolvida. 
o Cavalos que são trabalhados com a cabeça muito levantada acabam desenvolvendo flacidez do 
ligamento nucal, que encurta causando retração de todas as fáscias, levando a claudicação. 
o Recomenda-se colocar o cavalo a pasto para que não ocorra encurtamento do ligamento nucal e para 
que a postura do animal seja ajustada. 
o Usar selas ajustadas de acordo com as costas do cavalo 
Ligamento nucal 
 Vai da cabeça até a cola, sustentando fáscias e musculatura externas 
 Quando mal trabalhada, afeta principalmente os processos espinhosos torácicos 
 2 primeiros anos de trabalho → engajamento → cabeça baixa, pouco esticada 
o Muda centro de equilíbrio → passa um pouco do peso dos membros anteriores para os membros 
posteriores, trazendo mais leveza. 
 
 
 
37 
Medicações 
 Torções, machucados, pancadas → repouso, 
gelo, AINE’s, US 
 AINE’s: fenilbutazona, flunixin, cetoprofeno, 
meloxican, diclofenaco 
 AIE: evitar uso prolongado → supressão 
resposta imune e adrenal 
o Únicos que podem ser utilizados intra-
articulares 
o Hidrocortisona: curtíssima ação 
o Dexametasona: curta ação (até 4h) 
o Triancinolona: droga de eleição para 
uso intra-articular 
o Prednisolona (8 a 12h) 
o DMSO: absorvido pela pele, retira água 
da célula (reduz edema). Carcinogênico 
para humanos 
 Dentro da cavidade abdominal: 
diminui aderências 
 Ataxias 
 IV: pura causa hemólise → 
diluir a no máximo 10% 
o Tildren: tilunato →usado em 
articulações, alta performance → inibe 
reabsorção e remodelamento ósseo. 
Melhor usar antes que ocorra a lesão, 
depois só protela os danos
Músculos 
 Miosites são comuns, rompimento de músculos não 
 Rabdomiólise → excesso de grãos na alimentação: 
o Acúmulo de glicogênio nos músculos → animal é trabalhado → degradação glicogênio e produção de 
ácido lático → lesão da fibra muscular → liberação de mioglobulina 
o Doença muscular aguda mais ou menos grave: pode ocorrer azotúria ou mioglobinúria. 
 Mioglobulina pode destruir o néfron em grandes quantidades → pode levar à morte por 
insuficiência renal aguda 
o Sintomas 
 Cavalo cai quando trabalha, duro ao trabalhar e/ou a final do trabalho. Crises pequenas tendem 
a se repetir. 
o Diagnóstico 
 Testes enzimáticos: 
 CK 
o Repouso: 100u 
o Atividade: até 
1000u 
o Lesão: até 
100000 
o Tratamento 
 AINE’s 
 Fluidoterapia (ringer SEM 
lactato) 
 Diurético para eliminar 
mioglobulina 
o Prevenção 
 Evitar dietas com muitos grãos 
 Suplementar vitamina E e 
selênio 
 Diminuir carboidratos quando 
animal não está trabalhando 
 Tying-up 
o Semelhante a Rabdomiólise, com menos liberação de ácido lático, menos severa e não ocorre 
mioglobinúria. Cavalo duro depois do trabalho (câimbra??) 
 Stringhalt ~ Arpejamento 
o Intoxicação por planta (Dente de Leão → Hypochaeris radicata) 
o Andar anormal com hiperflexão articular do tarso involuntária (uni ou bilateral) → SEM TREMORES 
o Degeneração das cels de Schwann → desmielinização do nervo. 
o Forma australiana → cura espontânea após vários meses. 
o Forma convencional → equinos não se recuperam sem intervenção cirúrgica 
 Correção → miotenectomia do extensor digital lateral 
 Não há garantia de melhora. 
 Shivers 
o Neurológico 
 
38 
o Causas desconhecidas 
o Parece ser hereditário, maior acometimento de cavalos de tração 
o Flexão articular do tarso, lento, COM TREMORES, 
o Evolução lenta 
Questões de prova → Sistema Locomotor 
 
1- Dos tratamentos abaixo, qual é o indicado para equinos com Laminite? 
a. ATB, anti-inflamatórios, ferradura com palmilha 
b. Ferradura oval, descanso, ATB, anticoagulantes 
c. Anti-inflamatórios, ferradura em coração, anticoagulantes, descanso 
d. Anti-inflamatórios, ferradura do coração, trabalho leve, anticoagulantes 
e. Anti-inflamatórios, tirar ferradura, descanso, ATB 
 
2- Quais os sintomas mais comuns da osteíte podal 
a. Pulso digital aumentado 
b. Claudicação leve a moderada 
c. Pinça de casco positiva 
d. A e B estão corretas 
e. B e C estão corretas 
3- Alimentação com excesso de grãos podem causar vários problemas em equinos, inclusive no aparelho 
locomotor. 
a. Laminite e Rabdomiólise 
b. Rabdomiólise e OCD 
c. Kissing Spins e Laminite 
d. A e B estão corretas 
e. B e C estão corretas 
4- Ao realizar o exame do sistema locomotor, a cronologia correta é 
a. Anamnese, palpação, avaliação parado e andando, flexões dos membros, exames complementares, 
anestesia tronculares 
b. Anamnese, avaliação parado e andando, flexão dos membros, palpação, exames complementares, 
anestesias tronculares 
c. Avaliação parado e andando, anamnese, palpação, flexões dos membros, anestesias tronculares, 
exames complementares 
d. Anamnese, avaliação parado e andando, palpação, flexões dos membros, anestesias tronculares, 
exames complementares 
e. Anamnese, avaliação parado e andando, palpação, anestesias tronculares, flexões dos membros, 
exames complementares 
5- Qual prognóstico abaixo seria dado ao encontrar uma ruptura de 30% do tendão flexor superficial no exame 
ultrassonográfico? 
a. Favorável 
b. Desfavorável 
c. Reservado 
d. Desfavorável para prática esportiva 
e. Reservado para prática esportiva 
6- Marque V ou F 
(F ) Kissing spins pode ocorrer em qualquer equino, inclusive em animais que não são montados 
(V ) Após uma Subluxação sacroilíaca o equino não terá sequelas depois de algum tempo 
(V ) Nas artrites o tratamento aconselhado é infiltração com corticoide e trabalho moderado 
(F ) A Rabdomiólise é uma patologia que ocorre normalmente por mau condicionamento físico 
(F ) A luxação de patela é muito rara em equinos e deve ser operado o mais rápido possível com a desmotomia 
(F ) A anestesia abaxial desliga o boleto e todas as estruturas abaixo 
 
39 
(V ) A maioria dos problemas ligados à coluna vertebral tem relação com a iniciação do cavalo no trabalho 
 
7- Quais os sinais clínicos de um abcesso de casco e qual o tratamento? 
Dor e claudicação gradual até não apoiar mais o membro no chão 
Teste da pinça positivo próximo do abscesso, aumento de volume e mudança de cor 
8- Síndrome Navicular e Osteíte podal ocorrem dentro do casco. Como diferenciar quanto aos sinais clínicos e ao 
exame de claudicação as duas patologias. 
Na osteíte podal o cavalo anda nos talões, o teste de flexão é sempre negativo; na síndrome navicular o cavalo 
anda nas pinças e o teste de flexão pode dar positivo. 
 
9- Cite duas causas comuns de Laminite e descreva o processo. 
Toxemia por excesso de grão na dieta: aumenta a concentração de ácido lático, diminuindo o pH sanguíneo, 
levando a lesão celular. 
Uso prolongado de corticoide: reduz perfusão sanguínea nas extremidades 
10- Esparavão, o que é e onde ocorre? 
Osteoartrose degenerativa da articulação metatarso-tarso-intertarsiana, que causa a destruição da cartilagem 
articular, neoformação óssea e aniquilose 
11- Um equino de competição claudica durante a prova. O exame de palpação realizado logo após indicou aumento 
de volume do tendão flexor superficial. Descreva quais os passos a seguir para realizar: diagnóstico, prognóstico 
e tratamento imediato. 
Diagnóstico: US para ver se rompeu/estirou o tendão.Se ocorreu rompimento parcial, o prognóstico é 
reservado, se rompeu 100% o prognóstico é ruim. 
Tratamento: repouso, gelo local, AINE’s, células-tronco, preparado rico em plaquetas, fisioterapia 
12- Cite 4 patologias de boleto, com causa, sinais e diagnóstico diferencial. 
 
13- Um equino com claudicação aguda no MAD, pinça de casco positiva, flexão positiva e anestesia baixa positiva. 
Cite as possíveis patologias e como diferencia-las. 
Osteíte podal e síndrome navicular (idem ao nº 8) 
14- Cite os possíveis tratamentos para osteoartrose, osteocondrose dissecante, tendinite aguda e sesamoidite. 
Osteoartrose dissecante: remoção do flap ósseo 
Osteoartrose: AINE’s, estimular aniquilose em articulações de pouca movimentação 
Tendinite aguda: gelo, AINE’s, repouso, 
Sesamoidite: repouso, gelo, anti-inflamatórios 
 
15- Qual a fratura mais comum em equinos e por que? 
16- Diferenciar osteíte podal e síndrome navicular 
17- Descrever todo o exame de claudicação para patologias no casco 
18- Quais os sinais clínicos de abscesso de casco e qual o tratamento? 
19- Quais as duas causas mais comuns de laminite e descreva o processo. 
20- Esparavão: o que é e onde ocorre? 
21- Um equino de competição claudica durante a prova. O exame de palpação realizado logo após indicou aumento 
de volume do tendão flexor superficial. Descreva quais os passos a seguir para realizar: diagnóstico, prognóstico 
e tratamento imediato. 
22- Cite 4 patologias de boleto, com causa, sinais e diagnóstico diferencial. 
23- Um equino com claudicação aguda no MAD, pinça de casco positiva, flexão positiva e anestesia baixa positiva. 
Cite as possíveis patologias e como diferencia-las. 
24- Cite os possíveis tratamentos para osteoartrose, osteocondrose dissecante, tendinite aguda e sesamoidite. 
25- Quais as patologias mais comuns de jarrete? Descreva-as 
26- Membro anterior e posterior. Quais as patologias mais comuns? 
27- Descreva quais os sintomas apresentados por um equino com doença do navicular, como seriam realizados o 
diagnóstico e quais tratamentos poderiam ser utilizados. 
28- Ataxias. O que são? Quais as causas mais comuns e quais os tratamentos? 
Danny Elis
Máquina de escrever
Retenção de placenta, pneumonia, cólicas, excesso de trabalho, etc. 
Danny Elis
Máquina de escrever
não usar anti-inflamatórios após terapia com céls tronco.
 
40 
29- Problemas nutricionais e de aprumos em potros levam muitas vezes ao aparecimento de lesões em animais 
jovens e adultos. Quais os problemas mais frequentes (nutrientes), quais as lesões mais frequentes, qual ou 
quais são as doenças características? 
30- 
 
 
 
41 
REPRODUTOR MASCULINO 
Manejo de garanhões 
→ valor principal é o que pode ser trazido para o esporte 
→ Espécie que mais gera empregos 
→ Preservação do cavalo (filosofia europeia) 
→ o que importa é o valor intrínseco (filosofia americana) 
 
Seleção de reprodutores → potencial reprodutivo não é considerado 
 Pedigree 
 Conformação 
 Desempenho atlético (+ importante) 
Monta a campo → conhecer o comportamento 
 Cavalos formam haréns em agrupamentos 
o Primeiros dias se estranham, mantém distância até a ocorrência da estabilidade do grupo 
 Com 4 dias se aproximam 
 Diminuição da distância 
 Diminuição do “snacking” 
 Haréns → grupo de solteiros 
o 1 garanhão cobre e cavalos solteiros ficam em volta do grupo 
o Capacidade física do cavalo determina o número de fêmeas no harém 
o Muitas vezes é a égua quem toma as iniciativas de comando 
 Eliminação e monta 
o Confronto 
o Monta 
 Processo de traição 
o 25% das éguas reproduzem com cavalos de outras manadas, mas sempre retornam para a sua 
o Garanhões fazem marcação com urina e fezes para despistar outros machos 
 Machos com idades diferentes 
o Em manada 
 Garanhões mais novos tomam mais iniciativas que as éguas 
 Garanhões mais velhos → éguas tomam mais iniciativas 
 Número de prenhes é mais ou menos o mesmo 
 Coberturas ocorrem mais quando o macho se aproxima 
Nutrição 
 Garanhão com 500Kg 
 2~3% do peso vivo, >50% volumoso 
o 7~10 Kg de feno 
o 3~5 Kg de concentrado 
 Vitamina A → reprodução 
o Não há necessidade de suplementação se tem bom manejo e acesso a pastagens de qualidade 
 PB: 8~10% 
 Obesidade → reduz libido e monta 
 Nenhum nutriente aumenta a produção ou melhora a qualidade do sêmen 
o Com AG’s pode melhorar um pouco 
 
 
42 
Exercício 
 Intensidade adaptada à personalidade do cavalo 
o Solto no piquete de 4 a 24h/dia 
o Montado 2~4Km/dia 
 Mantém boa condição física e mental 
 Diminui problemas de casco 
 Diminui tédio 
o Diminui problemas de aerofagia 
 Sugam ar, pode causar problemas digestivos 
o Diminui coprofagia 
o Animal entediado caminha muito na cocheira 
Medicina preventiva 
 Vermifugação (60 dias): ivermectina, pamoato de pirantel, febendazole 
 Cuidar dos cascos (6~8semanas) 
 Exames dentários (2x/ano) 
 Vacinação 
 60 dias antes da estação de monta 
 Repetir a cada 6meses 
o Influenza 
o Rinopneumonite 
o Encefalomielite 
o Tétano 
o Raiva 
Testículos 
 Crescem até os 7 anos 
 17 anos: atrofia testicular, fibrose 
 Depende do fotoperíodo 
o ↓[Melatonina] → ↑[LH] e ↑ [FSH] 
o Fotoperíodo: níveis de LH, tamanho dos testículos, níveis de testosterona, tempo de reação, volume de 
ejaculação, de gel, nº total de sptz. 
o Fotoperíodo artificial 
 Não altera ritmo circanual, aumenta quantidade de espermatozoides na estação de monta (↑: 
LH, testosterona, tamanho testicular, NTE) 
 60 dias antes do início da estação de monta 
 10w/m² 
 Luz fluorescente ou led 
 15h luz / 9h escuridão 
 Testículo já estará crescido quando chegar estação de monta 
Número de éguas 
 Depende 
o Valorização do mercado 
o Produção e qualidade do sêmen 
o Idade 
o Método de cobertura 
o Libido 
o Duração da temporada 
o Fertilidade e distribuição das éguas 
o Manejo das éguas 
Danny Elis
Máquina de escrever
já começa a estação de monta com grande quantidade de espermatozoides, aumentando a taxa de concepção.
 
43 
 Cobertura do cio do potro 
 Fotoperíodo artificial 
 Controle reprodutivo 
 Controle hormonal 
Frequência 
 Garanhão suporta vários ejaculados, mas a qualidade e concentração tende a diminuir com o tempo 
o No 2º ejaculado já cai 50% o nº de sptz 
o 8bi em média no 1º ejaculado 
o 5º ejaculado é 10% do total de sptz 
 No garanhão jovem 
o Maior número de saltos 
o Menor número de sptz já no primeiro ejaculado 
o Pode ter esgotamento e infertilidade 
o Frequência de cobertura: > 6 anos → 2 saltos/dia, 7 dias da semana 
 Garanhões mais velhos 
o Maior capacidade e reserva espermática 
o Maior número de coletas → menor número de sptz 
 Varia com idade, fatores individuais → alguns suportam mais e outros menos 
o Frequência de cobertura: <5 ~ >17 → 1 salto/dia, 5 dias/semana 
Índice de prenhes 
 Bom → 50~60%/ciclo 
 Baixo índice exige que aumente o nº de coberturas → caro! 
 Tratamentos iniciam 30d antes do período de cobertura e vão até 30d após o parto 
 Tratamentos hormonais na égua ↑ índice 
Inseminação Artificial 
 Melhores índices de prenhes que monta natural (se bem feita) 
 Podem ocorrer perdas R$ por mau manejo, preparação, armazenagem, etc. 
Lavagem peniana 
 Recomendada antes da coleta 
 Pode causar alterações na flora peniana 
o Ao retirar a flora natural do pênis há o crescimento de uma nova flora que pode ser patogênica 
 Streptococcus, Pseudomonas, Klebsiela → ENDOMETRITES NA ÉGUA 
o Não lavar em excesso nem com produtos detergentes antissépticos 
 Podemalterar as características do sêmen (congelamento, etc.) 
o Lavagens estratégicas 
Fertilidade do garanhão 
 Frequência de saltos 
 Éguas (situação, problemas) 
 Momento da cobertura 
o Depende do tipo de sêmen 
 IA ou sêmen fresco 
o Pré-ovulação (até 48hrs antes) 
o Ovula nas últimas 24h do estro 
o ↑Verão → ↓tempo de estro 
o Oócito viável ±6h após a ovulação 
o Espermatozoide viável por 48h até 7d 
 
44 
 
Fisiologia Reprodutiva do Macho 
→ GnRH: fator de liberação de gonadotrofinas. Estimula a produção e liberação de FSH e LH 
→ Células de Sertoli: Sustentação. Estimuladas pelo FSH fazem a espermatogênese. 
→ Células de Leydig: Estimuladas pelo LH, produzem testosterona 
→ Grande produção de testosterona inibe a liberação de FSH, por isso o uso de anabolizantes pode causar degeneração 
testicular. 
→→ A espermatogênese dura 57 dias 
→ Armazenamento de sptz é no epidídimo e ampola 
→Espermatogênese: espermatogônia → espermatócito I → espermatócito II → espermátides → Espermatozoides 
→ espermatogênese (57 dias) → espermatocitogênese (19,4 dias) → meiose (19,4 dias) → espermiogênese (18,6 dias) 
→ maturação final: no epidídimo, a passagem pela cabeça independe da atividade sexual do animal → 4,1 dias 
→ passagem pela cauda: em atividade essa passagem dura de 2 a 3 dias; fora de atividade dura 10 dias. Por isso a 
espermatogênese pode durar 67 dias. 
→ relações hormonais: 
 → testosterona → feedback negativo com GnRH → reduz LH 
 → FSH tem feedback negativo com inibina 
 → LH e Estradiol possuem feedback positivo 
 
Exame andrológico 
 Saúde hereditária – análise do fenótipo 
 Saúde geral 
 Saúde genital – exame do ap. reprodutor 
 Potência Coeundi: capacidade de realizar a cópula completa 
 Potência Generandi: capacidade de produzir gametas viáveis 
 Resenha 
 Anamnese 
 Exame geral 
o Condição corporal, pelo 
o Boca (bragnatismo e tique aerofágico) 
o Hemiplegia de laringe 
o Olhos (catarata) 
o Aprumos 
 Artrites 
 Artrose 
 Coluna 
 Desmite (principalmente membros posteriores) 
 Problemas de aprumo podem afetar a potência Coeundi. 
Exame genital 
 Morfológico genital 
 Funcional 
 
45 
 Morfológico do sêmen 
 Microbiológico do sêmen 
 Presença ou não do órgão 
 Desenvolvimento de acordo com raça e idade 
 Pênis 
 Saco escrotal 
o Epidídimo 
 Cauda deve estar 1 a 2ºC abaixo da temperatura corporal 
 Posição ideal: vertical com 60º de inclinação 
 Cabeça cranial, corpo dorso medial, e a cauda é caudal 
 Quanto maior a cauda, maior a capacidade de armazenar os espermatozoides 
o Simétricos, indolores e consistência 3 
o Tamanho testicular: quanto maior o parênquima testicular → maior a produção espermática → maior o 
índice de concepção. 
 Glândulas bulbouretrais e vesículas não são examinadas rotineiramente porque raramente causam problemas. 
 Idade: 
o Testículos crescem até 7 anos, em média. 
o Aos 17 anos começam a diminuir. 
o Crescimento testicular é sazonal, relacionado com a luminosidade 
 Durante a primavera e o verão ocorre aumento no tamanho testicular 
 Fotoperíodo positivo: ↓[melatonina] → ↑[GnRH] = ↑[LH] + ↑ [FSH] = ↑[testosterona] 
 Tamanho varia entre 8 e 10 cm (9 x 4,5 x 4,5 cm) 
 Hipoplasia < 3,4 ~ 8,3 > Tumor 
 Com a sazonalidade o tamanho do testículo varia 0,5cm → não resolve Hipoplasia 
 Qualidade no sêmen aumenta na primavera = sazonalidade + estímulo éguas entrando 
em estro. 
 Alterações do Exame Genital 
o Atrofia testicular por senilidade 
 Endurecimento, nódulos, fibrose (deposição de Ca) = perda de parênquima. 
o Torção testicular 
 180º → cabeça caudal e cauda cranial e com temperatura aumentada. Reduz a qualidade do 
sêmen. 
 360º → URGÊNCIA: interrupção da circulação sanguínea. Necrose → liberação de toxinas. 
Tratamento é a remoção do testículo torcido 
 Perde a capacidade de afastamento e aproximação do saco escrotal e do músculo cremáster. 
o Atrofia (cresceu e diminuiu) / Hipoplasia (não cresceu) – quadros sem tratamento. 
 Na atrofia o testículo e o epidídimo cresceram, o testículo atrofiou e o epidídimo não → 
tamanho desproporcional entre os 2. 
 Na Hipoplasia nem o testículo nem o epidídimo se desenvolveram → tamanhos proporcionais. 
 Anabólicos: stanazolol, boldenolona, laurabolin 
 Degeneração testicular 
 Artrite viral equina 
 A Hipoplasia pode ser genética: 4% em 1000 garanhões hanoverianos 
o Orqueíte / periorquite 
 Infecciosa ou traumática 
 Lesões traumáticas são mais comuns 
 Lesões infecciosas são raras 
 Aumento de temperatura, volume e diminuição da fertilidade 
 Pode haver rompimento de porções testiculares → fibrose. Nesse caso é indicado a 
hemicastração → evita futuras infecções, necrose, toxemia. 
 Tratamento: Resfriamento, antibiótico, anti-inflamatório. 
o Hérnias escrotais 
Danny Elis
Máquina de escrever
 e época do ano (influencia do fotoperíodo sobre as gônadas)
 
46 
 Congênito e hereditário → CASTRAÇÃO e fechamento do canal inguinal!! 
 Aumento rápido da temperatura e tamanho do saco escrotal 
 Pode ocorrer sinais de cólica pelo encarceramento de alças intestinais 
o Tumores 
 Seminomas → Retirar o testículo! 
 Teratomas / teratocarcinomas → aumento de volume indolor. Assimetria testicular. 
 Remoção do testículo afetado. O que fica sofre hiperplasia para compensar a ausência do outro. 
Antes produzia 50% do total de espermatozoides, agora produz 75% do total. 
o Varicocele 
 Não há dor porque não é inflamatório 
 Dilatação do plexo pampiniforme → não ocorre o resfriamento sanguíneo → aumento da 
temperatura testicular 
 Causas possíveis 
 Strongylus em formas erráticas. 
 Hereditariedade não pode ser descartada 
 Sinais clínicos 
 Aumento de volume na região do plexo 
 Afastamento testicular mesmo no inverno 
 Aumento de volume (mole) 
 Piora na qualidade do sêmen com subfertilidade 
 Cronicidade: degenerações testiculares e alterações na consistência. 
 Diagnóstico 
 US → Alterações na ecogenicidade por maior quantidade de sangue 
 Tratamento 
 Exercício 
 Adequar temperatura ambiente 
 Cirúrgico (questionável) 
o Hidrocele 
 Acúmulo patológico de líquido entre as túnicas própria e vaginal 
 Compromete a termorregulação → ↑temperatura → subfertilidade 
 Causas 
 Neoplasias 
 Traumas 
 Sedentarismo (prejudica a drenagem linfática) 
 Tratamento 
 Exercício 
 Hidroterapia 
 Gelo 
 Anti-inflamatórios (AIE’s ou AINE’s) 
o Edemas escrotais 
 Causas 
 AIE 
 Lesões por pasto alto 
 Ascite, hidroperitônio, uroperitônio, hemoperitônio 
o Criptorquidismo 
 Genético e altamente transmissível → não usar na reprodução!!! 
 Descida do testículo ocorre entre 2,5 e 3 anos 
 Em animais de até 1,5 ano o testículo é retrátil 
 ECG: gonadotrofina produzida pela placenta da égua prenhe → função semelhante ao FSH 
 HCG: gonadotrofina produzida pela placenta de mulheres grávidas → função semelhante a do 
LH 
 
47 
 A aplicação dessas substâncias não funciona, elas apenas causam edema testicular e não o 
aumento testicular verdadeiro. 
 Testículo que permanece no saco escrotal é de tamanho aumentado porque tem mais espaço 
→ mecanismo compensatório 
 Testículo que permanece no abdômen produz testosterona → cavalo tem libido 
 Tratamento cirúrgico. 
 Alterações do pênis 
o Traumas de pênis 
 Principal causa é a monta controlada 
 No manejo a campo → garanhões jovens → falta de experiência 
 Coices, coberturas através de cerca 
 Tratamento 
 Ducha, recolhimento do pênis para o interior do prepúcio para

Outros materiais