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Direito Constitucional- 5 Fontes 
Aula 08–Nacionalidade e Direitos Políticos 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
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Na alínea "b" e "c" temos as exceções que levam em conta o iussanguini, onde a 
pessoa mesmo se nascer no estrangeiro poderá ser considerada brasileira nata. 
É o caso de: 
• Pai e/ou mãe sejam brasileiros a serviço da República Federativa do Brasil 
(deve ser entendido como "a serviço de qualquer entidade de direito público 
brasileira, ainda que da administração indireta, como as autarquias"). 
• Pai e/ou mãe sejam brasileiros que não estejam a serviço a serviço da 
República Federativa do Brasil, mas se: 
▪ Ocorrer registro em repartição competente; ou 
▪ Vier a residir no Brasil e optar por ser brasileiro após completar a 
maioridade. (Esta é a chamada nacionalidade "potestativa" pois 
depende da manifestação da vontade, depende do exercício do poder 
que a pessoa tem para optar) 
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OBS.: Antes de atingir a maioridade, o indivíduo não é capaz de optar, então 
será considerado brasileiro nato até fazer 18 anos e escolher. 
OBS.2: A EC 54/07 reabriu a possibilidade anterior do registro em repartição 
competente no estrangeiro, não necessitando mais vir obrigatoriamente a residir 
no Brasil. 
CF, ADCT, art. 95 → Os nascidos no estrangeiro entre 7 de junho de 1994 e a 
data da promulgação desta Emenda Constitucional (EC 54, de 20 de Setembro 
de 2007), filhos de pai brasileiro ou mãe brasileira, poderão ser registrados em 
repartição diplomática ou consular brasileira competente ou em ofício de registro, 
se vierem a residir na República Federativa do Brasil. 
 
 Se um brasileiro nato que mora nos EUA e possui o 
green card decidir adquirir a nacionalidade norteamericana, ele irá perder a 
nacionalidade brasileira. (STF. 1ª Turma. MS 33864/DF, Rel. Min. Roberto 
Barroso, julgado em 19/4/2016, Info 822). 
 
Segundo o julgado acima transcrito, não se pode afirmar que a presente situação 
se enquadre na exceção prevista na alínea “b” do § 4º do art. 12 da CF/88. Isso 
porque, como o nacional brasileiro já tinha o green card, não havia necessidade 
de ter adquirido a nacionalidade norte-americana como condição para 
permanência ou para o exercício de direitos civis, pois já poderia morar e 
trabalhar livremente nos EUA. Dessa forma, o STF entendeu que a aquisição da 
cidadania americana ocorreu por livre e espontânea vontade. 
 
Perdendo a nacionalidade, ele perde os direitos e 
garantias inerentes ao brasileiro nato. Assim, se cometer um crime nos EUA e 
fugir para o Brasil, poderá- após o devido processo legal, ser extraditado sem 
que isso configure ofensa ao art. 5º, LI, da CF/88. 
 
1. (FCC/ Procurador do Estado- PGJ-CE/ 2016) Juliana, brasileira nata, 
obteve a nacionalidade norte-americana, de forma livre e espontânea. 
Posteriormente, Juliana fora acusada, nos Estados Unidos da América, da prática 
de homicídio contra nacional daquele país, fugindo para o Brasil. Tendo ela sido 
indiciada em conformidade com a legislação local, o governo norte-americano 
requereu às autoridades brasileiras sua prisão para fins de extradição. Neste 
caso, à luz da Constituição Federal e da jurisprudência do Supremo Tribunal 
Federal, Juliana, 
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(A) poderá ser imediatamente extraditada, uma vez que a perda da 
nacionalidade brasileira neste caso é automática. 
(B) não poderá ser extraditada, por continuar sendo brasileira nata, mesmo 
tendo adquirido nacionalidade norte-americana. 
(C) poderá ter cassada a nacionalidade brasileira pela autoridade competente 
e ser extraditada para os Estados Unidos para ser julgada pelo crime que lhe é 
imputado. 
(D) não poderá ser extraditada, pois, ao retornar ao território brasileiro, não 
poderá ter cassada sua nacionalidade brasileira. 
(E) não poderá ser extraditada se optar a qualquer momento pela 
nacionalidade brasileira em detrimento da norte-americana. 
Comentários: 
Como a perda da nacionalidade se deu de forma espontânea, não há a incidência 
da exceção prevista na alínea “b” do § 4º do art. 12 da CF/88, de forma que 
Juliana perderá a nacionalidade brasileira e será extraditada, conforme decidido 
no julgamento do MS 33864/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 
19/4/2016, Info 822). 
Gabarito: Letra C. 
 
2. (FCC/ Técnico Ministerial- PGJ-CE/ 2013) De acordo com a 
Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República Federativa 
do Brasil será considerado brasileiro naturalizado, desde que qualquer de seus 
pais esteja a serviço de seu país. 
Comentários: 
Errado, nessa hipótese será estrangeiro, pois a situação se enquadra na exceção 
do (art. 12, I, “a”), pois um dos pais está à serviço do país de origem. 
Gabarito: Errado. 
 
3. (FCC/ Técnico Ministerial- PGJ-CE/ 2013) De acordo com a 
Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República Federativa 
do Brasil será considerado estrangeiro, em qualquer situação. 
Comentários: 
Errado, são brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda 
que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu 
país; (art. 12, I, “a”); Seria estrangeiro se um de seus pais estivessem a serviço 
de seu país de origem. 
Gabarito: Errado. 
 
4. (FCC/ Técnico Ministerial- PGJ-CE/ 2013) De acordo com a 
Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República Federativa 
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do Brasil será considerado brasileiro nato, desde que seus pais não estejam a 
serviço de seu país. 
Comentários: 
É isso aí, são brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Brasil, 
ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de 
seu país; (art. 12, I, “a”); 
Gabarito: Correto. 
 
5. (FCC/ Técnico Ministerial- PGJ-CE/ 2013) De acordo com a 
Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República Federativa 
do Brasil será considerado brasileiro naturalizado, desde que seus pais não 
estejam a serviço de seu país. 
Comentários: 
Errado, são brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda 
que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; 
(art. 12, I, “a”); 
Gabarito: Errado. 
 
6. (FCC/ Técnico Ministerial- PGJ-CE/ 2013) De acordo com a 
Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República Federativa 
do Brasil será considerado brasileiro nato, desde que qualquer de seus pais esteja 
a serviço de seu país. 
Comentários: 
Errado, são brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda 
que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu 
país; (art. 12, I, “a”); se estiverem a serviço de seu país não será brasileiro. 
Gabarito: Correto. 
 
7. (FCC/TJ Segurança - TRT 1ª/2011) A nacionalidade que se adquire por 
vontade própria, após o nascimento,e em regra pela naturalização, é classificada 
de 
a) secundária. 
b) primária. 
c) originária. 
d) primordial. 
e) funcional. 
Comentário: 
A nacionalidade pode ser de 2 formas: 
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Originária – Adquirida “por nascimento”, independente da vontade da pessoa. 
Derivada ou Secundária – Acontece independente do nascimento, pela vontade 
da pessoa, com a “naturalização”. 
Gabarito: Letra A. 
 
8. (FCC/Auditor - TCE-RO/2010) João reside em Portugal e é filho de um 
casal formado por pai estrangeiro e mãe nascida no estrangeiro de pais que 
estavam a serviço da República Federativa do Brasil. Para o ordenamento jurídico 
brasileiro, em relação à nacionalidade, João é considerado 
a) estrangeiro. 
b) português equiparado, desde que comprove residência fixa no Brasil por mais 
de um ano ininterrupto. 
c) brasileiro nato, se optar pela nacionalidade brasileira depois de atingida a 
maioridade, mesmo se continuar residindo em Portugal, independentemente de 
ter sido registrado ou não em repartição brasileira competente. 
d) brasileiro naturalizado com dupla cidadania, desde que retire seu título de 
eleitor em repartição brasileira competente, devendo, em eleições brasileiras, 
votar ou justificar sua ausência. 
e) brasileiro nato, desde que seja registrado em repartição brasileira competente 
ou venha a residir na República Federativa do Brasil e opte, em qualquer tempo, 
depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. 
Comentários: 
Questão bem interessante, pois faz uma pergunta "2 em 1". Primeiro, o candidato 
teria que ler o enunciado e saber que a mãe de João é considerada brasileira 
nata, já que seus pais estavam a serviço da República Federativa do Brasil. 
Sabendo disso, deveria saber a outra regra - já que um dos seus pais é brasileiro, 
ele também será se: 
▪ Ocorrer registro em repartição competente; ou 
▪ Vier a residir no Brasil e optar por ser brasileiro após completar a 
maioridade. 
Gabarito: Letra E. 
 
9. (FCC/Técnico- TCE-GO/2009) São brasileiros natos, nos termos da 
Constituição, os: 
a) nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros que 
estejam a serviço de seu país. 
b) nascidos no estrangeiro, filhos de pais brasileiros, desde que ambos estejam 
a serviço da República Federativa do Brasil. 
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c) nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que sejam 
registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República 
Federativa do Brasil e optem, a qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, 
pela nacionalidade brasileira. 
d) que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos 
originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano 
ininterrupto e idoneidade moral. 
e) estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa do 
Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que 
requeiram a nacionalidade brasileira. 
Comentários 
Letra A - Contraria o art. 12, I, a. Se os pais estiverem a serviço de seu país, não 
será nato. 
Letra B - Errado. Ao falar "desde que ambos", a questão exagerou, basta 1 deles. 
Letra C - Correto. É a alínea C do art. 12, I, com redação dada pela EC 54/07. 
Letra D e E - São hipóteses de naturalização, e a questão quer somente os 
"natos". 
Gabarito: Letra C. 
 
10. (CESPE/ Téc. Judiciário- TCE-GO/ 2015) São brasileiros natos os 
nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira que esteja no exterior 
a serviço do Brasil ou de organização internacional. 
Comentários: 
A questão só erra ao afirmar que será brasileiro nato o filho de pai brasileiro ou 
mãe brasileira que esteja a trabalho de organização internacional. Fique esperto, 
somente será brasileiro nato se um dos pais estiver serviço da República 
Federativa do Brasil (art. 12, I, ”b”). 
Gabarito: Errado. 
 
11. (CESPE/AJAJ - STM/2011) O filho de um embaixador do Brasil em Paris, 
nascido na França, cuja mãe seja alemã, será considerado brasileiro nato. 
Comentários: 
Estamos falando de um filho que nasceu de um brasileiro no exterior que está a 
serviço do Brasil, logo, pode ser enquadrado na alínea "b" do art. 12, para fins 
de reconhecimento da nacionalidade brasileira de forma originária. 
Gabarito: Correto. 
 
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12. (CESPE/AJ-Taquigrafia-TJES/2011) São brasileiros natos os nascidos 
no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam 
registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República 
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a 
maioridade, pela nacionalidade brasileira. 
Comentários: 
Ela está correta pois cobrou a alínea “c” do art. 12, I da Constituição, com redação 
dada pela EC 54/07, que diz serem brasileiros natos os nascidos no estrangeiro 
de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição 
brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e 
optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade 
brasileira. 
Gabarito: Correto. 
 
13. (CESPE/ANAC/2009) São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de 
pai brasileiro ou de mãe brasileira que vierem a residir no Brasil e optarem pela 
nacionalidade brasileira, desde que essa opção ocorra até a maioridade. 
Comentários: 
A opção pela nacionalidade brasileira deve ser feita após a maioridade. Até a 
maioridade, não terá capacidade para fazer a escolha, sendo assim, possuirá os 
direitos inerentes ao brasileiro nato. 
Gabarito: Errado. 
 
14. (CESPE/SECONT-ES/2009) É considerado brasileiro originalmente nato 
aquele nascido em solo estrangeiro, filho de brasileiros. Porém, esse direito 
personalíssimo depende de potestatividade do titular, caso contrário carece de 
eficácia. 
Comentários: 
A questão foi incompleta, deveria dizer que a pessoa não foi registrada em 
qualquer repartição brasileira competente. Porém, foi considerada certa pela 
banca. A banca tentou expressar o seguinte: se a pessoa, que é filha de 
brasileiros, nasceu no exterior e não foi registrado em nenhum repartição 
brasileira competente, só será considerada brasileira caso venha a residir no 
Brasil e opte após atingida a maioridade pela nacionalidade brasileira, nos termos 
do art. 12, I, "c" da Constituição Federal, por este motivo falou-se em 
"potestavidade" que é a manifestação da vontade, é o exercício do poder que a 
pessoa tem para optar. 
Gabarito: Correto. 
 
15. (ESAF/AFRFB/2009) Nos termos da Constituição Federal de 1988, são 
brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, 
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desde que sejam registrados em repartição brasileira competente e optem, em 
qualquer tempo, depois de residirem no Brasil, pela nacionalidade brasileira. 
Comentários: 
A questão possui 2 erros. O primeiro erro é o fato de que é preciso fazer uma 
coisa "ou" outra, e não as duas coisas. Outro erro é que após a EC 54/07, a 
escolha será a qualquer tempo, mas, somente após atingida a maioridade. Estas 
disposições são encontradas na CF, art. 12, I. 
Gabarito: Errado. 
 
16. (ESAF/AFT/2010) A nacionalidade pode ter repercussões na vida de 
brasileiros e estrangeiros. Nos termos da Constituição Brasileira, é brasileiro 
nato: 
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros 
e mesmo que estes não estejam a serviço de seu país. 
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, ainda que 
nenhum deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil. 
c) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que 
sejam registrados em repartição brasileira competente, ou venham residir na 
República Federativa do Brasil antes da maioridade e, alcançada esta, opte, em 
qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira. 
d) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que 
venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, 
pela nacionalidade brasileira. 
e) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que 
sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na 
República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida 
a maioridade, pela nacionalidade brasileira. 
Comentários: 
Essa questão é bem polêmica... Mas em se tratando de ESAF não se podia esperar 
outra coisa. 
A literalidade da norma é encontrada somente na letra E. Isso não resta dúvidas. 
A letra A descabelou muita gente (eu mesmo orientei diversos recursos), no 
entanto, a banca parece ter considerado que ao dizer "mesmo que estes não 
estejam a serviço de seu país", estaria substituindo erroneamente a condição 
"desde que", e desta forma seríamos induzidos a pensar que "tanto faz" estar ou 
não a serviço do seu país, o que é incorreto. 
Gabarito: Letra E. 
 
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17. (ESAF/AFT/2006) Não é considerado brasileiro nato o nascido na 
República Federativa do Brasil, filho de um estrangeiro, a serviço de seu país no 
Brasil, com uma brasileira. 
Comentários: 
Ele será brasileiro nato, já que a segundo o art. 12, I, “a”, da CF, essa condição 
só não seria aceita se ambos os pais estivessem a serviço do seu país. Porém, 
pelas regras do direito internacional, ele possuirá dupla nacionalidade (analogia 
ao disposto na CF 12, I, “b”, que bastando um a serviço do país, já é suficiente 
para ser nacional nato). 
Gabarito: Errado. 
 
18. (ESAF/CGU/2006) Serão brasileiros natos, independentemente de 
manifestação da vontade, todos os nascidos de pai ou mãe brasileiro. 
Comentários: 
A regra no Brasil é que serão natos aqueles nascidos no solo brasileiro, 
independente da nacionalidade dos pais. 
Gabarito: Errado. 
 
19. (ESAF/AFRF/2005) Os nascidos no Brasil, ainda que de pais 
estrangeiros, serão sempre brasileiros natos, porque o Brasil adota, para fins de 
reconhecimento de nacionalidade nata, o critério do jus solis. 
Comentários: 
Não se pode falar em “sempre”, já que se os pais estiverem a serviço de seu país, 
o filho não será brasileiro nato. 
Gabarito: Errado. 
 
20. (ESAF/TRF/2006) Ao adotar o jus solis como critério para aquisição da 
nacionalidade brasileira nata, a Constituição Federal assegura que todos os filhos 
de estrangeiros nascidos no Brasil serão brasileiros. 
Comentários: 
O jus solis - nascer em solo brasileiro - é a regra, porém admite-se exceções, por 
exemplo, se os pais estrangeiros estiverem a serviço de seu país (CF, art. 12, I, 
a). 
Gabarito: Errado. 
 
21. (FGV/Procurador - TCM-RJ/2008) O critério adotado pelo direito 
brasileiro para atribuir a nacionalidade é: 
(A) o do jus soli, com exceções. 
(B) o do jus sanguinis, com exceções. 
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(C) o do jus soli, sem exceções. 
(D) o do jus sanguinis, sem exceções. 
(E) critério misto: jus soli e jus sanguinis. 
Comentários: 
O Constituição de 1988 prevê em seu art. 12, I as hipóteses de aquisição da 
nacionalidade originária. Na alínea "a" do art. 12, I temos a regra: "basta nascer 
em solo brasileiro que será considerado brasileiro nato", esta regra é o que se 
chama de "jus soli". Existem, porém, exceções: na própria alínea "a" temos uma 
quebra desta regra caso os pais sejam estrangeiros e estejam a serviço de seu 
país; nas alíneas "b" e "c" temos hipóteses de aplicação do "jus sanguinis" onde 
a pessoa será considerada brasileira nata ainda que não tenha nascido em solo 
brasileiro, mas tenha vínculo com o país através de laços de sangue com 
nacionais. 
É correto dizermos então que adotamos em regra o "jus soli" - nasceu em solo 
brasileiro é brasileiro -, mas de forma relativa, havendo exceções. 
Gabarito: Letra A. 
 
Nacionalidade derivada: 
Segundo o art. 12, II da Constituição, teríamos duas formas de naturalização: 
1- Ordinária - vale para os estrangeiros oriundos de países de língua 
portuguesa. Requisitos: 
• residir no Brasil por 1 ano ininterrupto; e 
• ter idoneidade moral. 
 
2 - extraordinária ou quinzenária - vale para estrangeiros oriundos de 
qualquer outro país. Requisitos: 
• residir no Brasil por 15 anos ininterruptos; e 
• não ter condenação penal; e 
• requerer a nacionalidade brasileira. 
Embora somente para naturalização extraordinária seja previsto o 
"requerimento de naturalização", entendemos que ele deve existir para 
qualquer tipo de naturalização. Não podemos falar em naturalização tácita, 
pois não se pode obrigar que alguém se torne nacional do país contra a sua 
vontade. 
Outro tipo de naturalização ordinária, criada para facilitar a naturalização de 
estrangeiros que não são oriundos de países de língua portuguesa, poderá ser 
encontrado na lei nº 6.815/80, art. 112, porém, pouco cobrado em provas de 
constitucional. Requisitos: 
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• Capacidade civil; 
• Visto permanente no Brasil; 
• Residência contínua no Brasil por no mínimo 4 anos antes de pedir a 
naturalização; 
• Ler e escrever em português; 
• Boa saúde 
• Profissão ou bens suficientes para manter a família; 
• Bom procedimento; 
• Inexistência de denúncia, pronúncia ou condenação no Brasil ou no exterior 
por crime doloso ao qual se aplique pena abstrata de prisão por mais de 1 
ano. 
 
22. (FCC/AJEM - TRT 8º/2010) A naturalização extraordinária tem por 
requisitos 
a) residência contínua no país pelo prazo de quatro anos; ler e escrever em 
português; e bom procedimento. 
b) residência fixa no país há mais de quinze anos; ausênciade condenação penal; 
e requerimento do interessado. 
c) residência contínua no país pelo prazo de cinco anos; ler e escrever em 
português; e bom procedimento. 
d) residência contínua no país pelo prazo de cinco anos; exercício de profissão; 
e bom procedimento. 
e) residência contínua no país pelo prazo de cinco anos; posse de bens suficientes 
próprios e da família; e ausência de condenação penal. 
Comentários: 
Só de lembrar que a naturalização extraordinária também é chamada de 
quinzenária, respondia-se à questão - só a letra B colocou o prazo de 15 anos. 
Vamos relembrar como a naturalização funciona: 
1- Ordinária - vale para os estrangeiros oriundos de países de língua 
portuguesa. Requisitos: 
• residir no Brasil por 1 ano ininterrupto; e 
• ter idoneidade moral. 
2 - extraordinária ou quinzenária - vale para estrangeiros oriundos de 
qualquer outro país. Requisitos: 
• residir no Brasil por 15 anos ininterruptos; e 
• não ter condenação penal; e 
• requerer a nacionalidade brasileira. 
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Gabarito: Letra B. 
 
23. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) No que diz respeito à nacionalidade, é 
correto afirmar que são considerados brasileiros naturalizados os: 
a) estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do 
Brasil há cinco anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram 
a nacionalidade brasileira. 
b) nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, 
desde que estes não estejam a serviço de seu país. 
c) nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que 
qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil. 
d) que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos 
originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano 
ininterrupto e idoneidade moral. 
e) nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam 
registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República 
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, antes de atingida a 
maioridade, pela nacionalidade brasileira. 
Comentários: 
Letra A - Errado. Precisaria de 15 anos e não de 5 anos. 
Letra B - Errado. Esses seriam natos. 
Letra C - Errado. Esses também seriam natos. 
Letra D - Correto. 
Letra E - Errado. A questão viajou pois colocou "antes de atingida a maioridade". 
Antes de atingir a maioridade, sequer poderá optar, a opção é feita somente após 
a maioridade... e mesmo assim, seria caso de ser nato e não naturalizado. 
Gabarito: Letra D. 
 
24. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São considerados brasileiros 
naturalizados os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, 
desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil. 
Comentários: 
Errado. Neste caso eles serão natos, nos termos da Constituição em seu art. 12, 
I, b. 
Gabarito: Errado. 
 
25. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São considerados brasileiros 
naturalizados os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, 
exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um 
ano ininterrupto e idoneidade moral. 
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Comentários: 
Correto. Diferentemente dos originários de outras nacionalidades, que precisam 
esperar 15 anos (nos termos da Constituição), os originários de países de língua 
portuguesa necessitam de apenas 1 ano ininterrupto de residência no Brasil, caso 
comprovem idoneidade moral, para adquirir a nacionalidade brasileira (CF, art. 
12, II,a). 
Gabarito: Correto. 
 
26. (CESPE/AJAA-TRE-BA/2010) Como forma de aquisição da 
nacionalidade secundária, de acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF), é 
possível o processo de naturalização tácito ou automático, para todos aqueles 
estrangeiros que se encontram no país há mais de dez anos e não declararam a 
intenção de conservar a nacionalidade de origem. 
Comentários: 
A Constituição de 1988 não previu a aquisição de nacionalidade tácita. Para que 
o estrangeiro se torne brasileiro, precisa-se de um ato volitivo (requerimento) do 
mesmo. 
Gabarito: Errado. 
 
27. (CESGRANRIO/Advogado Jr. - Petrobrás/2010) A Constituição 
Federal reconhece a condição de brasileiro naturalizado aos originários de países 
de língua portuguesa que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, 
exigindo, nesse caso, apenas 
(A) residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral. 
(B) residência há mais de quinze anos ininterruptos e ausência de condenação 
penal. 
(C) residência permanente no País e reciprocidade de tratamento em favor de 
brasileiros no país de origem. 
(D) residência na República Federativa do Brasil e opção expressa, depois de 
atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. 
(E) prestação de serviço à República Federativa do Brasil e maioridade legal. 
Comentários: 
Essa é "naturalização ordinária", ela vale para os estrangeiros oriundos de países 
de língua portuguesa. São necessários os seguintes requisitos: 
• residir no Brasil por 1 ano ininterrupto; e 
• ter idoneidade moral. 
Gabarito: Letra A. 
 
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Correto. Pois segundo a Constituição, em seu art. 12 §2º, a lei não poderá 
estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos 
previstos na própria Constituição. 
Gabarito: Correto. 
 
33. (ESAF/Técnico-ANEEL/2005) O estrangeiro naturalizado brasileiro pode 
exercer todos os direitos previstos constitucionalmente para os brasileiros natos. 
Comentários: 
Embora a lei não possa diferenciar o nato do naturalizado, a Constituição 
resguarda alguns direitos somente aos natos, como o de exercer os cargos 
previstos no art. 12 §3º da CF. 
Gabarito: Errado. 
 
34. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7º/2005) São brasileiros naturalizados todos 
quantos requeiram a nacionalidade brasileira, a qualquer tempo, e sem limitações 
substanciais, dado que nosso texto constitucional não estabelece distinções entre 
brasileiros natos e naturalizados. 
Comentários: 
Para se naturalizar, eles devem cumprir as condições impostas no art. 12, II da 
CF, além disso, a Constituição pode fazer e faz distinção entre nato e 
naturalizado. Quem não pode fazer tal distinção é a lei (CF, art. 12 §2º). 
Gabarito: Errado. 
 
Cargos privativos de brasileiros natos: 
A Constituição, em seu art. 12, §3º, diz que são privativos de brasileiro nato os 
cargos: 
I - de Presidente e Vice-Presidente da República; 
II - de Presidente da Câmara dos Deputados; 
III - de Presidente do Senado Federal; 
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; 
V - da carreira diplomática; 
VI - de oficial das Forças Armadas. 
VII - de Ministro de Estado da Defesa 
 
 
 
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carreira que possa se confundir com “carreira diplomática”, e se a Constituição 
não impõe essa restrição, não poderá fazê-la a lei, pois a Constituição ordena: a 
lei não fará distinção entre o nato e o naturalizado. 
 
35. As irmãs Catarina e Gabriela são brasileiras naturalizadas. Ambas possuem 
carreira jurídica brilhante, destacando-se profissionalmente. Catarina almeja 
ocupar o cargo de Ministra do Supremo Tribunal Federal e Gabriela almeja ocupar 
o cargo de Ministra do Tribunal Superior do Trabalho. Neste caso, com relação ao 
requisito nacionalidade, 
(A) nenhuma das irmãs poderá alcançar o cargo almejado 
(B) ambas as irmãs poderão alcançar o cargo almejado, independentemente de 
qualquer outra exigência legal. 
(C) apenas Gabriela poderá alcançar o cargo almejado 
(D) apenas Catarina poderá alcançar o cargo almejado. 
(E) ambas as irmãs só poderão alcançar o cargo almejado se tiverem mais de 
quinze anos de naturalização. 
Comentários: 
O único cargo do judiciário que não pode ser ocupado por brasileiro naturalizado 
é o de Ministro do Supremo, de forma que somente Gabriela poderá alcançar seu 
sonho de ser Ministra do Superior Tribunal do Trabalho. 
Gabarito: Letra C. 
 
36. (FCC/Procurador- Pref. São Luís/2016) Ao nacional português com 
residência permanente no Brasil NÃO será dado, em qualquer circunstância, 
(A) ter acesso a cargos públicos, mediante concurso público. 
(B) ocupar cargo de oficial das Forças Armadas. 
(C) ocupar cargo de Ministro de Estado. 
(D) exercer função de magistério em Universidade pública. 
(E) candidatar-se a mandato de Deputado Federal ou Senador. 
Comentários: 
Dos cargos acima enumerados, o único que não é acessível aos estrangeiros e 
consequentemente aos portugueses, o oficialato das forças armadas... 
Gabarito: Letra B. 
 
37. (CESPE/AJAJ - STM/2011) Um brasileiro naturalizado pode exercer a 
carreira diplomática. 
Comentários: 
Carreira diplomática só pode ser exercida por brasileiros natos, de acordo com o 
disposto no art. 12 §3º da Constituição Federal. 
Gabarito: Errado. 
 
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38. (CESPE/AJAA-TJES/2011) Um brasileiro naturalizado pode exercer o 
cargo de coronel da polícia militar de um estado-membro. 
Comentários: 
Segundo o art. 12 §3º da CF, os oficiais das Forças Armadas deverão ser 
brasileiros natos, no entanto, a polícia militar não é considerada no conceito de 
Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica), não havendo assim qualquer 
exigência para que o cargo de Coronel da PM seja exercido por um brasileiro nato. 
Gabarito: Correto. 
 
39. (CESPE/MMA/2009) Um brasileiro naturalizado pode ser ministro do STJ. 
Comentários: 
No judiciário, somente o cargo de Ministro do STF é privativo de brasileiro nato. 
Gabarito: Correto. 
 
40. (CESPE/MPS/2009) O cargo de senador da República é privativo de 
brasileiro nato. 
Comentários: 
Não há obrigatoriedade para que um senador seja brasileiro nato, ele poderá ser 
naturalizado. A única restrição é o fato de que não poderá tal senador ocupar o 
cargo de Presidente do Senado. 
Gabarito: Errado. 
 
41. (VUNESP/ Delegado- PC-SP/ 2014) Casal de haitianos, que entrou 
irregularmente no território brasileiro, consegue chegar à cidade de Belém, do 
Estado do Pará. Estabelece-se o casal na cidade, passando ambos a trabalhar, 
ainda que de modo informal. A mulher engravida e a criança nasce em Belém. 
Nos termos da Constituição Federal de 1988, a criança, filha do casal de 
estrangeiros haitianos, nascida no Brasil, 
(A) possuirá nacionalidade haitiana. 
(B) será considerada apátrida. 
(C) não poderá adquirir a nacionalidade brasileira. 
(D) será brasileira naturalizada. 
(E) será brasileira nata. 
Comentários: 
Como o Brasil adota em regra o critério jus solis, nasceu aqui, é brasileiro, e a 
Constituição não faz distinção em decorrência da forma como a qual o estrangeiro 
entrou aqui, logo, a criança será brasileira nata. 
Gabarito: Letra E. 
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42. (VUNESP/ Escrevente TJ-SP/ 2015) Ricardo, cuja mãe é brasileira e 
cujo pai é chileno, nasceu no México, durante uma viagem de sua mãe a esse 
país, a serviço do Brasil. Nos termos da Constituição Federal, Ricardo 
(A) não poderá naturalizar-se brasileiro, uma vez que seu pai é chileno. 
(B) poderá naturalizar-se brasileiro caso opte, a qualquer tempo, pela 
nacionalidade brasileira, ainda que resida no estrangeiro. 
(C) será considerado brasileiro nato, desde que sua mãe retorne ao Brasil 
imediatamente após o término do serviço. 
(D) poderá naturalizar-se brasileiro caso venha a residir por pelo menos 1 ano 
ininterrupto no Brasil. 
(E) é brasileiro nato. 
Comentários: 
Ricardo será brasileiro nato, nos termos do art. 12, I, “b”, que diz: São brasileiros 
natos: (...) b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, 
desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; 
Letra E. 
 
43. (VUNESP/ Delegado- PC-SP/ 2014). Segundo a Constituição da 
República Federativa do Brasil, são brasileiros natos: 
(A) os nascidos no estrangeiro, de pai e mãe brasileiros, desde não estejam a 
serviço da República Federativa do Brasil e independentemente de qualquer outra 
condição. 
(B) os nascidos no estrangeiro, de pai e mãe brasileiros, desde que ambos 
estejam a serviço da República Federativa do Brasil e optem antes da maioridade 
pela nacionalidade brasileira. 
(C) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais 
estrangeiros, mesmo que estejam a serviço de seu país. 
(D) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais 
estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país. 
Comentários: 
Letra A. Errado, são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai e mãe 
brasileiros, desde não estejam a serviço da República Federativa do Brasil e 
independentemente de qualquer outra condição (art. 12, I, b). 
Letra B. Errado, basta que um esteja a serviço do país. 
Letra C. Neste caso, como um dos pais está a serviço de outro país, a criança a 
princípio não será brasileira. 
Letra D. Correto, é a regra do art. 12, I a, que diz: São brasileiros natos a) os 
nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde 
que estes não estejam a serviço de seu país; 
Gabarito: Letra D. 
 
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23 
44. (VUNESP/ Escrivão- PC-CE/ 2015) Considerando as disposições 
constitucionais a respeito da nacionalidade, assinale a alternativa correta. 
(A) São brasileiros naturalizados os que, na forma da lei, adquiram a 
nacionalidade brasileira, exigido aos originários de países de língua portuguesa 
apenas idoneidade moral. 
(B) São brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que 
de pais estrangeiros,desde que estes estejam a serviço de seu país. 
(C) Aos estrangeiros com residência permanente no País, se houver reciprocidade 
em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro. 
(D) São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe 
brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do 
Brasil. 
(E) São brasileiros naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade, 
residentes na República Federativa do Brasil há mais de dez anos ininterruptos e 
sem condenação penal. 
Comentários: 
Letra A. Errado, segundo o art. 12, II, “a”, além da idoneidade moral, é também 
exigido a residência por um ano ininterrupto. 
Letra B. Errado. São brasileiros natos os nascidos na República Federativa do 
Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes NÃO estejam a serviço 
de seu país. 
Letra C. Aos PORTUGUESES, somente, com residência permanente 
no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os 
direitos inerentes ao brasileiro. 
Letra D. Correto. 
Letra E. Errado. O tempo que a Constituição estipula é 15 anos, e não 10. 
Gabarito: Letra D. 
 
45. (VUNESP/ Delegado- PC-SP/ 2014) É privativo de brasileiro nato o 
cargo de 
(a) Ministro do Supremo Tribunal Federal. 
(b) Senador. 
(c) Juiz de Direito. 
(d) Delegado de Polícia. 
(e) Deputado Federal. 
Comentários: 
Dos cargos acima listados, somente o cargo de Ministro do Supremo é de 
ocupação exclusiva de brasileiro nato. 
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25 
II - adquirir outra nacionalidade, salvo no casos: 
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; 
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro 
residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em 
seu território ou para o exercício de direitos civis; 
O inciso I, obviamente, só se aplica ao naturalizado, não poderá o brasileiro 
nato perder a nacionalidade brasileira por sentença judicial, em virtude de 
atividade nociva ao interesse nacional 
Só existe uma hipótese de perda da nacionalidade pelo brasileiro nato: se ele 
adquirir outra nacionalidade. (vale tanto para o nato quanto para o naturalizado) 
Ainda que adquira outra nacionalidade, ele não perde caso essa aquisição seja 
por motivo de: 
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; 
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro 
residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu 
território ou para o exercício de direitos civis. 
Sabemos que no Brasil a regra é o ius soli, quem nasceu em solo brasileiro, em 
princípio, é nato, mas em alguns outros países a regra é o ius sanguini, quem é 
filho de nacional daquele país será nato daquele país. Pode, então, a pessoa 
possuir duas nacionalidades originárias não perdendo a brasileira. 
 
47. (CESPE/ Auditor – SEFAZ-ES/ 2013) A perda da nacionalidade 
brasileira pode ocorrer por ato voluntário de brasileiro que adquire outra 
nacionalidade. Nessa situação, uma vez configurada a perda, a nacionalidade 
brasileira não será passível de recuperação. 
Comentários: 
A primeira parte da assertiva está correta, conforme se extrai da leitura do Art. 
12, §4º, II, “b” da Constituição, que prevê a perda da nacionalidade do brasileiro 
que adquirir voluntariamente outra nacionalidade. No entanto, segundo 
Alexandre de Morais, a reaquisição se daria através do processo de naturalização, 
tornando-se, inclusive o ex-brasileiro nato, agora, naturalizado. No entanto, José 
Afonso da Silva entende que a reaquisição da nacionalidade opera a partir do 
decreto que a conceder, não tendo efeito retroativo, sendo que o readquirente 
recupera a condição que perdera: se era 
brasileiro nato, voltará a ser brasileiro nato; se naturalizado, retomará essa 
qualidade. 
Independente da tese adotada, podemos afirmar que o “ex-brasileiro” pode voltar 
a ser brasileiro. 
Gabarito: Errado. 
 
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48. (CESPE/Procurador-BACEN/2009) A perda da nacionalidade brasileira 
pode decorrer de ato do ministro da Justiça ou de decisão judicial e tem como 
consequência o retorno do indivíduo à situação de estrangeiro. 
Comentários: 
Não se pode falar em perda da nacionalidade por ato do Ministro da Justiça, já 
que segundo a Constituição art.12§4º, será declarada a perda da nacionalidade 
do brasileiro que: 
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de 
atividade nociva ao interesse nacional; 
II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: 
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; 
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro 
residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu 
território ou para o exercício de direitos civis; 
Gabarito: Errado. 
 
49. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) Será declarada a perda da 
nacionalidade do brasileiro que tiver cancelada a sua naturalização, por decisão 
administrativa, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional, desde que 
devidamente comprovada no respectivo processo administrativo. 
Comentários: 
Para declarar a perda precisa de decisão judicial transitada em julgado, nos 
termos da Constituição em seu art. 12§4º, I. 
Gabarito: Errado. 
 
50. (CESPE/Procurador-BACEN/2009) Uma vez perdida a nacionalidade 
brasileira, por decisão judicial transitada em julgado, o indivíduo poderá 
readquiri-la por meio de decisão favorável em ação rescisória ou por intermédio 
de novo procedimento de naturalização. 
Comentários: 
Só é admitida a reaquisição de nacionalidade, segundo a lei 818/49, no caso da 
perda ser voluntária (CF, art. 12, §4º, II). Não é razoável que o indivíduo que 
teve a sua naturalização cancelada por sentença judicial faça novamente um 
requerimento e adquira de novo a nacionalidade. A hipótese de novo 
procedimento de naturalização é, então, descabida. A hipótese da ação rescisória 
poderia ser um meio válido, já que assim, se alterariam os efeitos da decisão 
passada em julgado, mas só seria admitida com a superveniência de fatos novos 
não conhecidos à época da decisão. 
Gabarito: Errado. 
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27 
Idioma e símbolos nacionais: 
Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa 
do Brasil. 
§ 1º - São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o 
hino, as armas e o selo nacionais. 
§ 2º - Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ter 
símbolos próprios. 
 
DIREITOS POLÍTICOS: 
Os direitos políticos, direitos considerados de primeira dimensão, são aqueles 
usados pelo povo para direcionar os rumos do país sendo expressão da "soberania 
popular". O art. 14 da Constituição dispões: 
A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto 
direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termosda lei, 
mediante: 
I - plebiscito; 
II - referendo; 
III - iniciativa popular. 
 
 Veja que a Constituição tratou sufrágio e voto como 
conceitos diferentes. Para a doutrina, temos que: 
• Sufrágio - Direito a participar do pleito eleitoral, ele será universal, não 
havendo restrições de cunho econômico ou intelectual. 
• Voto: Meio pelo qual se exerce o sufrágio. O voto é direto, secreto, 
periódico, e com valor igual para todos (estas características, bem como 
a universalidade, são cláusula pétreas, não podendo ser abolidas por 
emenda constitucional). A Constituição também diz que o voto também 
é obrigatório para aqueles que estiverem entre 18 e 70 anos de idade, e 
não forem analfabetos ou conscritos no serviço militar obrigatório. O 
voto obrigatório, no entanto, não é uma cláusula pétrea. 
A Constituição diz que além do sufrágio e do voto, a soberania se exerce pelo 
plebiscito, referendo e iniciativa popular. Segundo a Lei nº 9.709/98, art. 2º: 
plebiscito e referendo são consultas formuladas ao povo para que delibere 
sobre matéria de acentuada relevância, de natureza constitucional, 
legislativa ou administrativa. Segundo a mesma lei, temos: 
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• Plebiscito - é convocado com anterioridade a ato legislativo ou 
administrativo, cabendo ao povo, pelo voto, aprovar ou denegar o que lhe 
tenha sido submetido. 
• Referendo - é convocado com posterioridade a ato legislativo ou 
administrativo, cumprindo ao povo a respectiva ratificação ou rejeição. 
É competência exclusiva do Congresso Nacional: autorizar o referendo e 
convocar o plebiscito (art. 49, XV) e isso se faz por decreto legislativo (ainda 
segundo a Lei nº 9.709/98) pois é matéria que independe da sanção do 
Presidente da República. 
Já a iniciativa popular é o poder que o povo possui para levar ao Poder 
Legislativo uma proposta de lei (ordinária ou complementar). A iniciativa 
popular também pode ser exercida para feitura de leis federais, estaduais ou 
municipais, através do cumprimento dos seguintes requisitos: 
 FEDERAL (CF, art. 61 §2º) será proposta na Câmara dos Deputados e 
subscrito por, no mínimo: 
▪ 1% do eleitorado nacional; 
▪ De pelo menos 5 estados; e 
▪ Ao menos 0,3% dos eleitores de cada um deles; 
 ESTADUAL (CF, art. 27 §4º) deverá ser regulada por uma Lei Ordinária; 
 MUNICIPAL (CF, art. 29 XIII) será subscrita por no mínimo 5% do 
eleitorado. 
 
51. (FCC/AJAA - TRE-AM/2010) Constitui meio de exercício da soberania 
popular, previsto na Constituição Federal, dentre outros, 
a) a lei delegada. 
b) o plebiscito. 
c) a resolução. 
d) a medida provisória. 
e) a lei ordinária. 
Comentários: 
A democracia brasileira é mista ou semidireta. Ele tem traços de democracia 
representativa (ou indireta) já que temos representantes eleitos para agir em 
nome do povo. Mas, temos também traços de democracia direta, que é o uso dos 
instrumentos "Plebiscito, Referendo e Iniciativa Popular". 
Destes 3 instrumentos, a questão elencou o plebiscito. 
Gabarito: Letra B 
 
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29 
52. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Percebe-se que o sufrágio universal, o 
voto e o escrutínio são sinônimos que integram a teoria dos direitos políticos 
positivos e a idéia nuclear da democracia. 
Comentários: 
Errado. A doutrina costuma diferenciar tais institutos. Assim, o voto seria o 
exercício da manifestação da vontade, o sufrágio seria o direito ao voto, e o 
escrutínio o modo pelo qual se exerce o voto (secreto, aberto...). 
Gabarito: Errado. 
 
53. (CESPE/Assistente – CNPq/2011) Embora a CF estabeleça que todo o 
poder emana do povo, a CF não prevê hipótese em que o poder seja exercido 
diretamente pelo povo, mas apenas por meio de seus representantes eleitos para 
tal finalidade. 
Comentários: 
A República Federativa do Brasil é uma democracia mista (ou semi-direta). Ou 
seja, em regra temos uma democracia representativa (indireta), com o poder do 
povo sendo exercido por meio de seus representantes eleitos. No entanto, há 
institutos de democracia direta expressamente previstos no texto constitucional, 
são eles: o plebiscito, o referendo e a iniciativa popular. 
Gabarito: Errado 
 
54. (VUNESP/ Oficial Administração- PC-SP/ 2014) A soberania popular 
pode ser exercida, dentre outros instrumentos previstos na Constituição 
Federal, pelo(a ) 
(A) veto popular a projeto de lei. 
(B) plebiscito. 
(C) protesto. 
(D) manifestação pública. 
(E) ato de improbidade administrativa. 
Comentários: 
Segundo o art. 18 da Constituição, a soberania popular será exercida pelo 
sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos 
termos da lei, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III - iniciativa popular. 
Gabarito: Letra B. 
 
Direitos Políticos Positivos X Negativos: 
Os direitos políticos podem ser classificados basicamente em "positivos" e 
"negativos". 
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31 
▪ Conscritos (aqueles que forem alistados ou recrutados) 
enquanto estiverem no serviço militar obrigatório; 
▪ 
 
 
 
 
56. (FCC/AJEM - TRT 8º/2010) A alistabilidade se trata de capacidade 
eleitoral classificada por 
a) linear. 
b) formal. 
c) funcional. 
d) ativa. 
e) perpendicular. 
Comentários: 
A FCC adora fazer isso, coloca um monte de termo totalmente "doido" que não 
significa nada, e a resposta é sempre a coisa mais óbvia. Só para confundir os 
candidatos. 
O alistamento eleitoral é o procedimento pelo qual a pessoa se torna eleitora, e 
assim, adquire a sua capacidade eleitoral ativa - capacidade de votar. 
Gabarito: Letra D. 
 
57. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O alistamento eleitoral e o voto são 
obrigatórios para os: 
a) analfabetos. 
b) maiores de dezoito anos. 
c) maiores de setenta anos. 
d) maiores de dezesseis anos e menores de dezoito. 
e) conscritos, durante o período do serviço militar obrigatório. 
Comentários: 
Somente a letra B traz hipótese de voto obrigatório. 
Gabarito: letra B. 
 
58. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O alistamento eleitoral e o voto são 
obrigatórios para os maiores de setenta anos. 
Tanto os analfabetos quanto os inalistáveis, são também 
inelegíveis. E os outros casos de inelegibilidade serão 
estabelecidos em uma lei complementar que trará 
também os prazos da cessação deste impedimento. 
 
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32 
Comentários: 
Errado. O voto é obrigatótio apenas para aqueles que estão na faixa de 18 a 70 
anos. Após os 70 anos, é facultativo (CF, art. 14 §1º). 
Gabarito: Errado. 
 
59. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O alistamento eleitoral e o voto são 
obrigatórios para os conscritos, durante operíodo do serviço militar obrigatório. 
Comentários: 
Errado. Os conscritos, durante o serviço militar obrigatório, são inalistáveis, logo 
não podem votar nem serem votados (CF, art. 14 §2º). 
Gabarito: Errado. 
 
60. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) O alistamento eleitoral é facultativo 
para os conscritos, durante o período do serviço militar obrigatório. 
Comentários: 
Errado. Não se tratada de faculdade e sim de proibição. Durante o período do 
serviço militar obrigatório, os conscritos são inalistáveis (CF, art. 14 §2º). 
Gabarito: Errado. 
 
61. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) São relativamente inelegíveis os 
inalistáveis e os analfabetos. 
Comentários: 
Não devia falar em "relativamente" (CF, art.14 §4). Eles são "absolutamente" 
inelegíveis, não há exceção. 
Gabarito: Errado. 
 
62. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Os analfabetos são alistáveis, razão pela 
qual dispõem de capacidade para votar e ser votado. 
Comentários: 
Segundo a Constituição, em seu art. 14 §4º são inelegíveis os inalistáveis e os 
analfabetos. 
Gabarito: Errado. 
 
63. (CESPE/AJAJ-TRE-BA/2010) Os conscritos, durante o período do 
serviço militar obrigatório, são inalistáveis e inelegíveis. 
Comentários: 
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A Constituição estabelece que os conscritos são inalistáveis, durante o serviço 
militar obrigatório (CF, art. 14 §2º). Por serem inalistáveis, são por consequência 
inelegíveis, já que a capacidade eleitoral passiva pressupõe a capacidade eleitoral 
ativa, a qual os conscritos ficam impedidos de exercer. 
Gabarito: Correto. 
 
64. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Os estrangeiros podem alistar-se como 
eleitores. 
Comentários: 
A Constituição versa em seu art. 14 § 2º que não podem alistar-se como eleitores 
os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos. 
Gabarito: Errado. 
 
65. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) É vedado aos 
estrangeiros, ainda que naturalizados brasileiros, o alistamento como eleitores. 
Comentários: 
Os naturalizados possuem os mesmos direitos políticos dos natos, ressalva se faz 
apenas aos cargos que são privativos de natos (CF, art. 12 §3º). 
Gabarito: Errado. 
 
66. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Não são alistáveis os brasileiros 
conscritos, durante o serviço militar obrigatório, e os policiais militares. 
Comentários: 
Não há qualquer proibição no tocante aos policiais militares, embora esteja 
correta quanto a proibição para os conscritos (CF, art. 14 §2º). 
Gabarito: Errado. 
 
67. (VUNESP/Oficial Administrativo-PC-SP/ 2014) Considerando o que 
dispõe a Constituição Federal a respeito dos direitos políticos, é correto afirmar, 
a respeito dos analfabetos, que 
(A) não podem se alistar como eleitores. 
(B) podem ser eleitos apenas para o cargo de Vereador. 
(C) podem candidatar-se apenas para o cargo de Prefeito. 
(D) não podem votar. 
(E) são inelegíveis. 
Comentários: 
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Como dica, podemos reunir as seguinte informações: 
• 18 anos = só vereador; 
• 30 anos = É a exigência somente para Governadores e Vice-Governadores. 
• 35 anos = É necesário aos cargos que demandam experiência, sabedoria... 
Senador, Presidente e Vice-Presidente da República. 
• O que sobrou? 21 anos, aplicável aos cargos de Deputado Federal, Deputado 
Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz. 
 
69. (FCC/ Técnico Controle Externo- TCE-CE/ 2015) Considere: 
I. A nacionalidade brasileira. 
II. O domicílio eleitoral na circunscrição. 
III. A idade mínima de trinta e cinco anos para Presidente. 
IV. A idade mínima de trinta anos para Prefeito. 
De acordo com a Constituição Federal, são condições de elegibilidade, na forma 
da lei, as indicadas APENAS em 
(A) II e IV. 
(B) I, II e IV. 
(C) III e IV. 
(D) I, II e III. 
(E) I e III. 
Comentários: 
Segundo o art. 14, § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei: I - a 
nacionalidade brasileira; II - o pleno exercício dos direitos políticos; III 
- o alistamento eleitoral; IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; V - a filiação 
partidária; Regulamento VI - a idade mínima de (...) 
Gabarito: Letra D. 
 
70. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Dentre as condições de elegibilidade para 
o cargo de Deputado Estadual, exige-se a idade mínima de 
a) vinte e um anos. 
b) dezoito anos. 
c) vinte e cinco anos. 
d) trinta anos. 
e) trinta e cinco anos. 
Comentários: 
A Constituição exige neste caso: 21 anos. É a regra geral. 
Gabarito: Letra A. 
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71. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) É uma das condições de elegibilidade, 
de acordo com a Constituição Federal de 1988, para concorrer aos cargos de 
Vice-Governador, Senador, Deputado Estadual e Vice- Prefeito possuir, 
respectivamente, a idade mínima de: 
a) 21, 35, 21 e 18 anos. 
b) 30, 30, 18 e 18 anos. 
c) 30, 35, 21 e 21 anos. 
d) 35, 30, 21 e 18 anos. 
e) 35, 35, 30 e 21 anos. 
Comentários: 
Essa faz um resumão... 
Gabarito: Letra C. 
 
72. (FCC/Analista - Câmara dos Deputados/2007) Mário tem 28 anos de 
idade e preenche todas as condições necessárias para elegibilidade. De acordo 
com a Constituição Federal de 1988, Mário poderá concorrer, em um pleito 
eleitoral, aos cargos de Senador, Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador 
(Certo/Errado). 
Comentários: 
Para Senador exige-se 35 anos (CF, art. 14 §3º, a). 
Gabarito: Errado. 
 
73. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) No próximo ano haverá eleição para os 
cargos de Presidente da República, Vice-Presidente da República, Senador, 
Deputado Federal, Governador de Estado, Vice-Governador de Estado e Deputado 
Estadual. Assim, Ahmed Abdel (brasileiro naturalizado, com 37 anos de idade); 
Yokama Yoshi ( brasileiro naturalizado, com 30 anos de idade ) e Tício Brutus ( 
brasileiro nato, com 29 anos de idade ) poderão além de outros cargos 
candidatar-se, respectivamente, a 
a) Deputado Federal; Vice-Governador de Estado e Presidente da República. 
b) Governador de Estado; Senador e Governador do Distrito Federal. 
c) Presidente da República; Vice-Presidente da República e Vice-Governador. 
d) Vice-Presidente da República; Senador e Governador. 
e) Senador; Governador de Estado e Deputado Federal. 
Comentários: 
Letra A - Errado. Ahmed pode ser Deputado, Yokama pode ser Vice-governador, 
mas Tício NÃO pode ser Presidente já que precisaria de 35 anos de idade. 
Letra B - Errado. Ahmed pode ser Governador, mas Yokama NÃO pode ser 
Senador, pois não possui 35 anos. Tício, também NÃO pode ser Governador já 
que precisaria de 30 anos de idade. 
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Letra C - Errado. Presidente da República precisaser nato, logo Ahmed está fora! 
Letra D - Errado. O Vice-Presidente também precisa ser nato! Tchau Ahmed!!! 
Letra E - Correto. Nesta aqui não há restrições não observadas pelos candidatos. 
Gabarito: Letra E. 
 
74. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Dentre as condições de elegibilidade para 
o cargo de Deputado Estadual, exige-se a idade mínima de vinte e um anos. 
Comentários: 
Correto. O art. 14 §3º, VI da Constituição traz as idades mínimas que devem 
possuir os candidatos ao cargos políticos. Neste dispositivo, podemos observar 
que a idade mínima para Deputado Estadual é de 21 anos. 
Gabarito: Correto. 
 
75. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a Constituição Federal 
de 1988, para concorrer ao cargo de Deputado Estadual, é necessário a idade 
mínima de 21 anos. 
Comentários: 
Correto. Como dica, podemos reunir as seguinte informações: 
- 18 anos = só vereador; 
- 30 anos = É a exigência somente para Governadores e Vice-Governadores. 
- 35 anos = É necessário aos cargos que demandam experiência, sabedoria... 
Senador, Presidente e Vice-Presidente da República. 
- O que sobrou? 21 anos, aplicável aos cargos de Deputado Federal, Deputado 
Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz. 
 
76. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a Constituição Federal 
de 1988, para concorrer ao cargo de Vice-Governador, é necessário a idade 
mínima de 30 anos. 
Comentários: 
Correto. O cargo de Governador e de Vice-Governador exige uma idade mínima 
de 30 anos, segundo o art. 14 §3º, VI, b da Constituição. 
Gabarito: Correto. 
 
77. (ESAF/AFT/2006) Podem concorrer a cargo eletivo todos aqueles a 
quem a Constituição Federal reconhece capacidade eleitoral ativa. 
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Comentários: 
Embora a capacidade eleitoral passiva, pressuponha a ativa, a recíproca não é 
verdadeira, já que os analfabetos podem votar, mas são inelegíveis (CF, art. 14 
§§ 3º e 4º). 
Gabarito: Errado. 
 
78. (CESPE/TJAA- TRt-8ª/2016) Acerca dos direitos políticos, assinale a 
opção correta. 
(A) Brasileiros naturalizados podem votar e concorrer a quaisquer cargos 
políticos. 
(B) Senadores e governadores de estado e do Distrito Federal se equiparam no 
que se refere à idade mínima exigida como condição de elegibilidade. 
(C) O voto, obrigatório para maiores de dezoito anos de idade, é facultativo para 
aqueles cujos direitos políticos tenham sido suspensos em decorrência de 
condenação criminal transitada em julgado. 
(D) O voto é obrigatório para analfabetos maiores de dezoito anos de idade. 
(E) Embora possam exercer o direito ao voto, os analfabetos são impedidos de 
concorrer nas eleições. 
Comentários: 
Letra A. Errado, naturalizados não podem concorrer à Presidência da República. 
Letra B. Errado. Para governador a idade mínima é de 30 anos ao passo que para 
senador é 35. 
Letra C. Errado. Quem está com os direitos políticos suspensos não tem a 
faculdade de votar ou não, ele não pode votar temporariamente. 
Letra D. Errado. para os analfabetos é facultativo, obrigatório para os maiores de 
dezoito até os setenta anos, quando também passa a ser facultativo. 
Letra E. Correto. Os analfabetos, de fato, são inelegíveis. 
Gabarito: Letra E. 
 
79. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) A capacidade eleitoral ativa é 
suficiente para a aquisição da capacidade eleitoral passiva. 
Comentários: 
A capacidade eleitoral ativa é um requisito necessário, mas não suficiente para a 
capacidade eleitoral passiva. Esta pressupõe o atendimento dos demais requisitos 
do art. 14 §3º. Por exemplo, um analfabeto pode votar, mas não é elegível (CF, 
art.14 §4). 
Gabarito: Errado. 
 
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80. (CESPE/Técnico Administrativo - PRECIC/2011) A CF determina como 
condição de elegibilidade para o cargo de presidente e vice-presidente da 
República a idade mínima de trinta anos. 
Comentários: 
Presidente da República e seu Vice são cargos que demandam muita experiência 
e "sabedoria", por isso, a Constituição estabeleceu a idade de 35 anos (a maior) 
da relação para estes cargos. 
Essa idade também é a necessária para o cargo de Senador. 
Gabarito: Errado. 
 
81. (CESPE/MPS/2010) Como condição de elegibilidade para o cargo de 
governador de estado e do DF, a CF exige a idade mínima de trinta e cinco anos. 
Comentários: 
Basta o candidato possuir 30 anos de idade para ser Governador do DF. 
Gabarito: Errado. 
 
82. (CESPE/TRE-GO/2009) Não são elegíveis para os cargos de presidente 
e vice-presidente da República e senador aqueles que contarem com menos de 
trinta e cinco anos de idade. 
Comentários: 
É uma condição de elegibilidade imposta pelo art. 14 §3º. Segundo tal dispositivo, 
somente a partir dos 35 anos é que o cidadão pode se candidatar a Presidente e 
Vice da República, ou Senador. 
Gabarito: Correto. 
 
83. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Não é considerado elegível o nacional que 
esteja submetido à suspensão ou à perda de direitos políticos. 
Comentários: 
A Constituição ao trazer os requisitos para elegibilidade em seu art. 14 §3º, 
dispõe no inciso II que é requisito para se eleger: o pleno exercício dos direitos 
políticos. 
Gabarito: Correto. 
 
84. (VUNESP/ Oficial Administrativo- PC-SP/ 2014) A idade mínima para 
alguém eleger-se ao cargo de Vereador é de 
(A) 16 anos. 
(B) 21 anos. 
(C) 18 anos. 
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(D) 25 anos. 
(E) 35 anos. 
Comentários: 
A idade mínima para se ter capacidade eleitoral passiva é dezoito anos, e é 
justamente para poder concorrer à vaga de vereador. 
Gabarito: Letra C. 
 
 
Reeleição e candidatura a outro cargo para os Chefes do Executivo. 
Por "chefes do executivo" entenda-se: Presidente da República, Governadores e 
Prefeitos. 
§ 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito 
Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no 
curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período 
subsequente. 
Este parágrafo se aplica basicamente ao vice-presidente ou a quem, porventura, 
vir a assumir o cargo de chefe do Executivo em no caso de dupla vacância. Não 
se aplica àqueles casos onde o Pres. da Câmara, do Senado e etc. assumem 
temporariamente a função do Presidente da República. 
§ 6º - Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os 
Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem 
renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito. 
É o que chamamos de desincompatibilização, ou seja, desvencilha-se do cargo 
para não incorrer em inelegibilidade. 
 
85. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) Para concorrerem a outros cargos, o 
Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os 
Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do 
pleito. 
Comentários: 
Correto. É a chamada "desincompatibilização". Sempre que o chefe do executivoquiser concorrer a outros cargos (não se aplica à reeleição) ele precisa se 
desincompatibilizar em até 6 meses antes do pleito, nos termos da Constituição 
em seu art. 14 §6º. 
Gabarito: Correto. 
 
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86. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) Perseu, Prefeito Municipal de 
Poseidon, está terminando seu segundo mandato, decorrente de uma reeleição. 
Nesse caso, sua inelegibilidade, em geral, é relativa. 
Comentários: 
Correto. No caso em tela, Perseu será inelegível para o cargo de Prefeito de 
Poseidon, já que a reeleição só pode ocorrer para um único período subsequente. 
Porém, ele poderá concorrer a outros cargos, não sendo para estes inelegível, 
desde que se desincompatibilize em até 6 meses antes do pleito. 
Gabarito: Correto. 
 
87. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) O Presidente da República, os 
Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos, para concorrerem a 
outros cargos, devem renunciar aos respectivos mandatos até quatro meses 
antes do pleito. 
Comentários: 
Errado. A desincompatibilização deve ocorrer em até 6 meses antes do pleito e 
não quatro meses (CF, art. 14 §6º). 
Gabarito: Errado. 
 
88. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008 - Adaptada) O Presidente da República, 
os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos, para concorrerem 
a outros cargos, devem renunciar aos respectivos mandatos até quatro meses 
antes do pleito (Certo/Errado). 
Comentários: 
A desincompatibilização deve ocorrer em até 6 meses antes do pleito e não quatro 
meses (CF, art. 14 §6º). 
Gabarito: Errado. 
 
89. (CESPE/TRE-GO/2009) Para concorrerem a outros cargos, os 
governadores e os prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis 
meses antes do pleito, salvo se já estiverem exercendo os mandatos pela 
segunda vez seguida. 
Comentários: 
Ainda que ele esteja exercendo o mandato pela segunda vez seguida ele deverá 
se descompatibilizar do cargo, renunciando 6 meses antes do pleito, já que não 
há ressalvas no art. 14 §6º da CF. 
Gabarito: Errado. 
 
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90. (CESPE/TRE-GO/2009) O presidente da República, os governadores de 
estado e do Distrito Federal e os prefeitos poderão ser reeleitos para apenas um 
período subsequente, o que não impede que, antes do término do segundo 
mandato consecutivo, eles renunciem e sejam eleitos novamente para o mesmo 
cargo. 
Comentários: 
Ainda que renunciem, eles não poderão ocupar o mesmo cargo por três vezes 
seguidas. Esta renúncia, chamada de desincompatibilização, deve ocorrer caso 
eles queiram concorrer a outros cargos. 
Gabarito: Errado. 
 
91. (CESPE/TRE-GO/2009) Para concorrerem aos mesmos cargos, o 
presidente da República, os governadores de estado e do Distrito Federal e os 
prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do 
pleito. 
Comentários: 
No caso de reeleição, não há necessidade de desincompatibilização (CF, art. 14 
§6º), essa só é necessária para candidatura a outros cargos. 
Gabarito: Errado. 
 
92. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Para concorrerem a outros cargos, o 
presidente da República, os governadores de estado e do Distrito Federal e os 
prefeitos não precisam renunciar aos respectivos mandatos antes do pleito. 
Comentários: 
Segundo a Constituição em seu art. 14 § 6º, para concorrerem a outros cargos, 
o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os 
Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do 
pleito. É o que chamamos de desincompatibilização, ou seja, desvencilha-se do 
cargo para não incorrer em inelegibilidade. 
Gabarito: Errado. 
 
93. (CESPE/OAB-SP exame nº 136/2008) Conforme dispõe a CF, os 
prefeitos municipais podem ser reeleitos para até dois períodos subsequentes ao 
do primeiro mandato. 
Comentários: 
Eles podem ser reeleitos para apenas 1 período subsequente (CF, art. 14 §5º). 
Gabarito: Errado. 
 
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94. (CESPE/OAB-SP exame nº 136/2008) Conforme dispõe a CF, os 
prefeitos municipais devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses 
antes do pleito, caso desejem se candidatar à reeleição. 
Comentários: 
Tal regra, chamada "descompatibilização" (CF, art. 14 §6º), se aplica somente 
no caso de candidatura à outro cargo. No caso de reeleição não precisa renunciar. 
Gabarito: Errado. 
 
Inelegibilidade reflexa 
§ 7º - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e 
os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, 
do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do 
Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos 
seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e 
candidato à reeleição. 
Dá-se o nome de reflexa, pois é uma inelegibilidade que ocorre indiretamente, 
essas pessoas somente são inelegíveis porque são parentes de um chefe do 
Executivo. 
O objetivo desta inelegibilidade é impedir o uso da máquina pública em prol das 
candidaturas pessoais, e após a emenda 16/97 - que abriu a possibilidade de 
reeleição - passa a ter objetivo de impedir que uma mesma família continue por 
anos à frente do governo. Vamos analisar calmamente este importante parágrafo. 
Como entender esta inelegibilidade pela 
Constituição e pela jurisprudência: 
1- Um chefe do Executivo pode se reeleger? Sim. Desde que ele esteja no seu 
primeiro mandato 
2- Um chefe do Executivo pode se candidatar a outro cargo eletivo? Sim, porém 
ele deverá se desincompatibilizar até 6 meses antes do pleito, por força do § 
6º. 
3- Um parente até 2º grau do chefe do executivo pode se candidatar? Sim, 
porém, se o cargo escolhido for no território da circunscrição onde o chefe do 
Executivo, parente seu, mantém o mandato, esta candidatura só poderá 
ocorrer caso este chefe do Executivo se desincompatibilize em até 6 meses 
antes do pleito. 
Até aqui podemos entender pela própria leitura do texto constitucional. Porém, 
com o advento da EC 16/97 que criou a possibilidade da reeleição, este parágrafo 
§ 7º precisou tomar um novo entendimento, que foi dado pelo TSE e 
posteriormente ratificado pelo STF. O entendimento é o seguinte: 
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1- Se o chefe do Executivo estiver em seu primeiro mandato, ele poderá se 
reeleger? Sim, da mesma forma, a inelegibilidade reflexa não ocorrerá para 
seus parentes caso este chefe do executivo se desincompatibilize do cargo 6 
meses antes da eleição. Assim seus parentes serão elegíveis a cargos políticos 
inclusive na circunscrição de seu mandato. 
2- Se o chefe do Executivo estiver em seu segundo mandato, ele terá o direito 
à reeleição? Não,