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31/03/2014 
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ATENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA 
 NA DOENÇA PULMONAR 
OBSTRUTIVA CRÔNICA 
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul 
Saúde do Adulto I 
Karla Luciana Magnani 
DPOC 
Doença respiratória prevenível e tratável, sem tratamento 
curativo. Caracterizada pela presença de obstrução crônica 
do fluxo aéreo, parcialmente reversível. 
Geralmente progressiva; 
Associada a uma resposta anormal dos pulmões à inalação 
de partículas ou gases tóxicos, sendo causada 
primariamente pelo tabagismo. 
 
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DPOC 
Epidemiologia 
 
http://www.sbpt.org.br/downloads/arquivos/COM_DPOC/FACT%20SHEET%20-%20Fatos%20sobre%20DPOC_2013.pdf 
DPOC 
Epidemiologia 
 
http://www.sbpt.org.br/downloads/arquivos/COM_DPOC/FACT%20SHEET%20-%20Fatos%20sobre%20DPOC_2013.pdf 
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DPOC 
Epidemiologia 
 
http://www.sbpt.org.br/downloads/arquivos/COM_DPOC/FACT%20SHEET%20-%20Fatos%20sobre%20DPOC_2013.pdf 
DPOC 
Epidemiologia 
 
http://www.sbpt.org.br/downloads/arquivos/COM_DPOC/FACT%20SHEET%20-%20Fatos%20sobre%20DPOC_2013.pdf 
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DPOC 
Epidemiologia 
 
http://www.sbpt.org.br/downloads/arquivos/COM_DPOC/FACT%20SHEET%20-%20Fatos%20sobre%20DPOC_2013.pdf 
Etiologia da DPOC 
Fatores de risco 
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INFLAMAÇÃO NA DPOC 
Doença das pequenas 
vias aéreas 
Inflamação das vias aéreas 
Remodelamento das vias 
aéreas 
Destruição do parênquima 
Ruptura das ligações alveolares 
Redução do recolhimento elástico 
LIMITAÇÃO AO FLUXO AÉREO 
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Patogênese da DPOC 
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Hipóxia crônica 
Vasoconstricção pulmonar 
Musculatura lisa 
Hiperplasia da íntima 
Fibrose 
Obliteração vascular 
Hipertensão pulmonar 
Cor pulmonale 
Morte 
Edema 
Hipertensão Pulmonar na DPOC 
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Quadro clínico DPOC 
 
 Idade>40 anos 
 Tabagismo longa data: 1maço/dia por + 20 anos 
 Sintomas respiratórios crônicos: 
• Tosse, dispneia, sibilância 
Programa organizado 
- Instituto de Coração Pulmão e Sangue dos EUA 
(NHLBI) e pela OMS 
Objetivo: sistematizar, padronizar e orientar o 
diagnóstico e o tratamento da DPOC. 
Criado em 1997 reunindo especialistas em DPOC do 
mundo inteiro, e vem, ultimamente, divulgando uma série de 
documentos relacionados a essa condição, procurando 
fornecer, sempre que possível, informações baseadas em 
evidências. 
www.goldcopd.org 
www.golddpoc.com.br 
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20/nov 
Programa nacional combate ao tabagismo 
 
Ministério da Saúde ->Secretarias Municipais de Saúde: 
 adesivo transdérmico de nicotina, 
 goma de mascar de nicotina e 
 cloridrato de bupropiona 
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Diagnóstico da DPOC 
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J Bras Pneumol. 2009;35(11):1112-1115 
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Índice BODE na DPOC 
Caracterização multissitêmica da doença 
Indicador de sobrevida na DPOC 
B= body mass index (IMC) 
O= airway obstrution (VEF1) 
D= dispneia (índice MRC) 
E= exercise capacity (TC6) 
J Bras Pneumol. 2009;35(11):1112-1115 
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J Bras Pneumol. 2006;32(2):161-71 
CICLO SEDENTARISMO-DISPNEIA-SEDENTARISMO 
Atividades 
dinâmicas 
↑ demanda 
ventilatória 
sedentarismo 
Perda força e de 
massa muscular = 
redução cap. 
aeróbica 
Mais dispneia para 
realizar uma 
mesma atividade 
 
Lesão celular, 
hipersecreção 
mucosa, 
inativação de 
anti-proteases 
e aumento da 
inflamação 
pulmonar 
J Bras Pneumol. 2006;32(2):161-71 
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Disfunção muscular esquelética na DPOC 
 
 ↓condicionamento físico por limitação ventilatória 
 Perda FM principalmente MMII 
 ↓capacidade oxidativa, capacidade glicolítica 
 normal ou ↑ e metabolismo anaeróbio aláctico ↓ 
 Inflamação sistêmica e estresse oxidativo, 
 Uso de corticoides esteroides 
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Reabilitação 
 pulmonar 
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Reabilitação pulmonar 
 
Definição: 
Programa multiprofissional de cuidados a portadores de 
pneumopatias crônicas, formulado individualmente para 
otimizar o desempenho físico e social e a autonomia de 
cada doente (ATS). 
 
 
 
 DPOC 
MED 
FIT 
TO 
PSICOL ENF 
ASSIST 
SOCIAL 
NUTRI 
Reabilitação pulmonar 
 
Indicações 
 
 
 
Contra-indicações 
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Reabilitação pulmonar 
 
Objetivos: 
 Redução dispneia 
 Melhora da cap de exerc e ativ física 
 Melhora da higiene brônquica 
 Melhora conhecimento, autocuidado, autoeficácia 
 
Avaliação: 
 Médica 
 Fisioterapêutica: 
1. Anamnese 
2. Exame Físico 
3. Avaliação Função Pulmonar: PImáx, PImáx, ESPIROMETRIA (CVF, 
VVM, CVL) 
4. Capacidade Funcional: TC6’, teste da caminhada com carga 
progressiva, Glittre, entre outros. 
5. Qualidade de vida: qqv específicos 
6. Limitações nas AVD- 
7. Aplicação escala dispneia 
8. Análise de exames complementares: (RX,hemograma, 
gasometria, ECG) 
 
 
Reabilitação pulmonar 
 
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Caracterização do 
programa de 
Reabilitação 
 pulmonar na DPOC 
Reabilitação pulmonar 
 
1- Educação do paciente e autocuidado 
2-Treinamento de endurance (contínuo) para melhora do 
condicionamento cardiorrespiratório ou treinamento 
intervalado 
3- Treinamento de força de MMII e MMSS 
4- Eletroestimulação neuromuscular 
5- Recursos higiene brônquica 
6- Estratégias adicionais: 
 
 
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Reabilitação pulmonar 
 
1- Educação do paciente e autocuidado em relação à doença 
e seu tratamento multiprofissional e interdisciplinar 
 
 
 
Reabilitação pulmonar 
 
2-Treinamento de endurance (contínuo) para 
melhora do condicionamento 
cardiorrespiratório: 
 
Recomendado todos estágios DPOC 
• Intensidade: 60% capacidade máxima, seguir guias para 
populações idosas; 
• Duração: mínima de 20’ 
• Nível de esforço: 5-6 Escala modificada Borg 
• Frequência; 3-5X/semana 
• Ergômetros + utilizados: esteira e cicloergômetro 
 
 
 
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Reabilitação pulmonar 
 
2-Treinamento de endurance (contínuo) para 
melhora do condicionamento 
cardiorrespiratório: 
 
 
 
 
Escala de Borg Modificada (DISPNEIA) 
0- absolutamente nada 
0,5- pouquíssima, quase nada 
1- muito pouca 
2- pouca 
3- média, regular 
4- um pouco forte 
5- forte 
6 
7- muito forte 
8- 
9- fortíssima 
10- máxima 
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Reabilitação pulmonar 
 
2- Treinamento intervalado 
 Indicado para pacientes que não conseguem realizar o 
trein. Contínuo. 
 
 Blocos de exercício de 30-60” 
 Intensidade= 90-100% carga máx teste incremental 
máx cicloergômetro 
 Intervalos de trabalho/descanso: 1:2 
 
 Blocos de 2-3’ (70% carga máx) 
 Intervalos de trabalho/descanso: 2:1 
 
 
 
 
 
Reabilitação pulmonar 
 
 
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Reabilitação pulmonar 
 
3- Treinamento de força de MMII e MMSS 
 
 • Intensidade: 60-80% 1RM 
• 2-3 séries 8-12 repetições por grupo 
muscular 
• 2-3x/semana 
 
http://www.cefid.udesc.br 
Reabilitação pulmonar 
 
4- Eletroestimulação neuromuscular 
 
 • DPOC grave e disfunção muscular esquelética 
significativa 
• Pacientes com dispneia intensa, incapazes 
realizar atividades extremamente leves 
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Reabilitação pulmonar 
 
5- Recursos higiene brônquica 
 Incentivar os autocuidados 
 
 
 
Reabilitação pulmonar 
 
5- Recursos higiene brônquica 
 Incentivar os autocuidados 
 
 
 
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Reabilitaçãopulmonar 
 
6- Estratégias adicionais: 
• Exercícios respiratórios 
• TMI 
• Posicionamento corporal (crises) 
• Exercícios relaxamento 
• Suplementação O2 
• Respiração com gás hélio-O2 
• VNI 
• Técnicas de conservação de energia 
 
 
 
 
 
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Indicação Oxigenoterapia durante exercício: 
 
PaO2 ≤ 55mmHg ou SpO2 ≤ 90% durante a 
atividade física 
 
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Ventilação não invasiva (VNI) durante o exercício 
 
Diminui a carga dos músculos respiratórios, 
Previne a compressão dinâmica das vias aéreas, 
Reduz o trabalho respiratório, 
Aumenta o volume corrente, 
Diminui a frequência cardíaca, 
Aumenta a endurance e também reduz os níveis séricos de 
lactatos durante o exercício. 
 
 
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TÉCNICAS DE CONSERVAÇÃO DE ENERGIA

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