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Asma e DPOC

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Asma e d.p.o.c 
DPOC 
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 
É uma doença respiratória 
prevenível e tratável, que se 
caracteriza pela presença de 
obstrução crônica do fluxo aéreo, 
que não é totalmente reversível. Ou 
seja, somente estabiliza a doença 
Esta obstrução do fluxo aéreo é 
geralmente progressiva e está 
associada a uma resposta inflamatória 
anormal dos pulmões à inalação de 
partículas ou gases tóxicos, causada 
primariamente pelo tabagismo. 
Normalmente com 35/40 anos 
 
 
 
 
 
 
➢ Fatores de risco 
Principais 
• Tabagismo – 80 a 90% dos 
casos 
• Poeira ocupacional – mineração 
de carvão, fumaça de 
soldagem, uso de forno a lenha, 
etc. 
• Irritantes químicos; 
• Doenças genéticas: deficiência 
de alfa-1-antitripsina; 
• Doenças respiratórias graves na 
infância. Ex: tuberculose 
Fisiopatologia DPOC 
Persistente 
Agente externo 
 
 E com isso 
Aumento da Inflamação das Vias 
Aéreas 
 
 Que 
consequentemente 
Aumento do Tônus brônquico 
a inflamação faz 
Aumento do Edema da parede 
 
 Que causa 
Aumento da produção de muco 
 
 Ex: fumante 
Estímulo contínuo 
 
 Irá causar 
Processo inflamatório crônico 
(exsudato inflamatório luminal) 
 
 Que causa 
Hipertrofia muscular e fibrose 
peribrônquica Estreitamento Vias 
Aéreas engrossamento 
 
Acontece na maioria das 
vezes na vida adulta 
Asma e d.p.o.c 
 
Contração da musculatura lisa dos 
brônquios 
 
 
Leva a limitação do fl. Aéreo 
 
 
Aumenta o trabalho expiratório 
 
 
Anormal espaços alveolares – 
hiperinsuflação 
 
 
Destruição paredes alveolares – 
perda da retração elástica 
 
 
Alterações da relação V/Q 
 
 
hipoxemia e hipercapnia. 
Baixa O2 no sangue e muito CO2 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação 
Anamnese 
• História de exposição a fatores 
de risco. 
• História familiar de doença 
respiratória crônica 
 
➢ Avaliando a gravidade da 
DPOC. 
Primeiro passo: Estabelecer a 
intensidade da dispneia 
Perguntar se essa falta de ar 
interfere nas atividades diárias 
Segundo Passo: Conhecer 
quantas exacerbações por ano 
Perguntar se ele já foi 
internado 
✓ Numero de exacerbações 
por ano quantidade de 
compilações respiratórias/ 
hospital 
Maior ou igual a 2 episódios ao ano 
ou maior ou igual com necessidade 
de hospitalização 
 
Terceiro passo: Avaliação da 
Espirometria 
Por conta disso o paciente 
sente muita dificuldade para 
expirar 
Asma e d.p.o.c 
Esse exame qualquer pessoa 
capacitada pode fazer 
Qual a gravidade do distúrbio 
ventilatório 
 
Espirometria 
 
A espirometria permite medir o 
volume de ar inspirado e expirado e 
os fluxos respiratórios. 
Neste exame o paciente respira 
através de um pequeno tubo 
enquanto um computador registra 
vários parâmetros respiratórios que 
servem para o diagnóstico das 
doenças pulmonares. 
A espirometria consegue detectar 
a DPOC em estágios iniciais, 
mesmo antes do paciente notar 
sintomas. 
 
 
 
 
 
• Espirometria deve ser realizada 
pré e pós-administração de 
broncodilatador (prova 
broncodilatadora) para 
determinar a responsividade da 
via aérea. O diagnóstico de 
DPOC é confirmado quando o 
índice de Tiffeneau (VEF1/CVF) 
<0.7 
• Índice de Tiffeneau (VEF1/CVF): 
• Volume expiratório forçado no 
1º segundo (VEF1): O percentual 
de VEF1 medido após 
broncodilatador em relação ao 
esperado para o paciente 
determina a gravidade da 
limitação ao fluxo aéreo e, 
1° Irá ser feito sem o 
broncodilatador e depois 
com o broncodilatador 
Asma e d.p.o.c 
consequentemente, a 
classificação do DPOC. 
• VEF1<80% do previsto, e não 
há outra explicação para os 
sintomas indica obstrução do 
fluxo aéreo 
• CVF - Capacidade vital forçada: 
representa o volume máximo 
de ar exalado com esforço 
máximo, a partir do ponto de 
máxima inspiração. 
 
Sintomas 
• Dispneia - inicialmente ausente, 
agravada com 
esforço/agudizações 
progressiva e com a evolução 
da doença torna-se persistente; 
é valorizada apenas quando 
compromete atividades do 
cotidiano, conduzindo a um 
atraso no diagnóstico. 
 
Escala de dispneia modificada 
 medical Research Council 
(mMRC) 
 
 
• Tosse com expectoração 
mucosa - primeiro sintoma a se 
desenvolver, de predomínio 
matutino no início, tornando-se 
progressivamente presente 
durante todo o dia. 
alteração na cor (purulenta) ou no 
volume da expectoração sugerem 
exacerbação infecciosa. 
 
Seca e depois com muita secreção 
 
Exame Físico 
 
 
Inspeção 
• Tórax: tipo tonel/ ou tórax 
longilíneo 
• Taquipneia; 
• Tempo expiratório prolongado; 
• Respiração com lábios 
semicerrados; 
Asma e d.p.o.c 
• Uso dos músculos respiratórios 
acessórios. 
• Postura típica – inclina-se para 
frente e usa os músculos 
acessórios 
• cianose central; 
• hipocratismo digital; 
• ingurgitamento jugular; 
• edema dos membros 
inferiores; 
• emagrecimento/caquexia 
 
Percussão pulmonar 
• Hipersonoridade 
Excesso de ar 
Palpação 
• Bordo hépatico palpável 
• Deslocamento devido à 
hiperinsuflação 
• Hepatomegalia devido à cor 
pulmonale (IC a D) 
• FTV diminuído N°33 
 
Auscultação pulmonar 
• Sibilos, sobretudo na expiração 
forçada característica principal 
• Tempo expiratório prolongado 
• Diminuição global do Múrmuros 
Vesiculares 
• Roncos 
• Crepitações inspiratórias 
 
Diagnóstico DPOC 
• RX de tórax 
• TC 
• Espirometria - considerada 
pelo GOLD como padrão-
ouro para o diagnóstico do 
DPOC, sendo parâmetro o 
índice de Tiffenaud 
VEF1/CVF (Ventilação da 
expiração Final / Capacidade 
Vital Forçada) < 0,7. 
• Gasometria arterial – 
hipercapnia e hipoxemia 
 
➢ Diagnóstico Raio X 
Alterações radiológicas 
• espessamento da parede 
brônquica 
• hipertransparência pulmonar 
Excesso de ar 
• retificação do diafragma ele 
perde sua curvatura 
• verticalização da sombra 
cardíaca 
• aumento dos espaços 
intercostais 
 
Geralmente só são visíveis numa 
fase mais avançada da doença 
Asma e d.p.o.c 
Útil na exclusão de outras patologias 
neoplasia, tuberculose, doença 
intersticial pulmonar, insuficiência 
cardíaca 
 
Tratamento não farmacológico 
1. Medidas educativas em sala de 
espera, grupos terapêuticos, 
visitas domiciliares: 
• Estimular a autonomia, orientar 
fatores de risco, sobre a 
doença, metas de tratamento. 
2. Cessação tabágica 
• intervenção farmacológica 
(nicotina, veraniclina, 
bupropriom, rimonabant); 
3. Medidas de redução do 
impacto de poeiras e produtos 
químicos 
ocupacionais/domésticos 
4. Prevenção das infecções 
• Vacinação (gripe, 
pneumococos) 
 
Terapêutica- Reabilitação 
1. Intervenção multidisciplinar 
• inclui fisioterapia, exercícios 
regulares, intervenção 
psicossocial e comportamental, 
terapia nutricional 
2. Reduzir os sintomas 
• dispnéia, fadiga 
3. Melhora a qualidade de vida 
4. Melhora a condição física 
• melhora a tolerância ao 
exercício (Melhorar a qualidade 
de vida) 
 
Tratamento Farmacológico 
• Orientação GOLD 2020: uso 
dos beta-agonistas de ação 
prolongada (LABA), 
antagonistas muscarínicos de 
longa duração (LAMA) e 
corticosteroides inalatórios 
(ICS). 
 
Os pacientes são classificados nos 
grupos 
• A (baixo risco e poucos 
sintomas) - leve 
Asma e d.p.o.c 
• B (baixo risco e mais 
sintomas) - moderado 
• C (alto risco e poucos 
sintomas) - grave 
• D (alto risco e mais sintomas) 
– muito grave 
 
CLASSE FARMACOS 
LAMA: 2 - 
agonistas de 
longa ação 
Formoterol 
(Foradil) 
Salmeterol 
(Serevent) 
 
LABA : 
Antimuscarínicos 
de longa ação 
Brometo de 
Tiotrópio 
(Spiriva) 
Umeclidinio 
 
Corticosteroides 
inalatórios 
Beclometasona 
Budosenida 
Fluticasona 
 
 
 
Terapêutica 
DPCO agudizada(exacerbações) 
quando ocorre alguma complicação 
1. Antibioterapia 
Caso haja clínica de infecção: 
• Febre 
• Aumento do volume/mudança 
de cor da expectoração 
2. Oxigenioterapia 
• Tem como objetivo manter 
PaO2 > 60 mmHg e SaO2 > 
90%. 
3. Ventilação não-invasiva: 
• Melhora gases arteriais e o pH; 
• Diminui a mortalidade hospitalar; 
• Diminui a necessidade de 
intubação/ventilação mecânica 
invasiva; 
• Diminui a duração internamento 
hospitalar 
 
Asma 
A asma é uma doença heterogênea, 
geralmente caracterizada por 
inflamação crônica das vias aéreas. 
Ela é definida pela história de 
sintomas respiratórios, tais como 
sibilos, dispneia, opressão torácica 
retroesternal e tosse, os quais variam 
com o tempo e na intensidade, 
sendo esses associados à limitação 
Asma e d.p.o.c 
variável do fluxo aéreo. Acontece 
mais na infância e é reversível 
 
Causa 
Resulta de uma interação entre 
genética, exposição ambiental a 
alérgenos e irritantes, e outros 
fatores específicos que levam ao 
desenvolvimento e manutenção dos 
sintomas. 
Fatores predisponentes 
1. Alergias: 
• Alergenos sazonais: grama, 
pólen de árvores, ervas 
silvestres. 
• Alergenos perenes (exposição 
contínua): mofo, poeira, 
baratas, pêlos de animais. 
• Irritantes das vias aéreas: 
poluentes, frio, calor, mudanças 
de tempo, perfumes, fumaças. 
2. Outros: exercício, estresse, 
desconforto emocional, sinusite, 
medicamentos, infecções virais 
do trato respiratório, refluxo 
gastroesofágico 
Sintomas 
Depende da gravidade 
• Pode estar normal; 
• Dispneia 
• Pressão torácica; 
• Sibilos 
• Murmúrio vesicular diminuído 
• Taquipneia 
• Taquicardia; 
• Uso da musculatura acessória; 
• Tiragem intercostal; 
• Dificuldade de falar frases 
longas; 
• Insuficiência respiratória – 
cianose 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico 
Deve ser baseado na anamnese, 
exame clínico e nas provas de 
função pulmonar e avaliação da 
alergia. 
Espirometria: 
Determina limitação ao fluxo de ar 
Estabelece diagnóstico de asma 
 
• Testes cutâneos/laboratoriais: 
A sensibilização alérgica pode ser 
confirmada através de provas in vivo 
(testes cutâneos) ou in vitro 
Asma e d.p.o.c 
(determinação de concentração 
sanguínea de IgE específica). 
 
Pacientes maiores de 12 anos 
• CI: corticoide inalatório; 
• LABA (β2 -agonista de longa 
duração); 
• SABA: (β2 -agonista de curta 
duração); 
• CO: corticoide oral; 
• FORM: fumarato de formoterol. 
 
CLASSE FARMACOS 
2 -agonistas de 
curta ação 
: Salbutamol 
(aeroliln) 
Fenoterol 
(berotec) 
Terbutalina 
LABA: 2 -
agonistas de 
longa ação 
Formoterol 
(Foradil) 
Salmeterol 
(Serevent) 
Anticolinérgico 
de curta ação 
SABA Brometo 
de Ipratrópio 
(atrovent) 
Anticolinérgico 
de longa ação 
Brometo de 
Tiotrópio 
(Spiriva) 
Corticoide 
inalatório 
Beclometasona 
Budesonida 
 
 
Diagnóstico Asma e DPOC 
• Troca de gases prejudicada 
relacionada com a desigualdade 
ventilação perfusão, 
caracterizada pela dispneia. 
• Eliminação traqueobrônquica 
ineficaz relacionada com a 
broncoconstrição, caracterizada 
pela produção aumentada de 
muco, tosse ineficaz e infecção 
broncopulmonar; 
• Padrão respiratório ineficaz 
caracterizada pela respiração 
curta, e presença de muco 
relacionada a broncoconstrição 
e irritantes das vias aéreas; 
• Déficit de autocuidado 
relacionado com fadiga 
secundária ao trabalho 
aumentado da respiração e 
com oxigenação e ventilação 
insuficientes; 
• Intolerância à atividade, 
caracterizada pela fadiga, 
relacionada a hipoxemia. 
• Ansiedade relacionada à 
respiração difícil e à 
intervenção médica. 
• Processos familiares alterados 
em virtude da enfermidade 
crônica (DPOC) 
Asma e d.p.o.c 
• Distúrbios da autoestima 
relacionados às restrições nas 
atividades e ao 
acompanhamento médico 
frequente. 
 
Prescrição Asma e DPOC 
• Posicionar na posição Fowler 
para permitir o máximo de 
expansão pulmonar; 
• Administrar O2 para ajudar a 
prevenir a hipóxia (2 a 4 litros 
de acordo com os resultados 
da gasometria); 
• Atentar a saturação de 
oxigênio e resultados da 
gasometria arterial; 
• Instituir monitorização 
cardíaca/respiratória e avaliar, 
com frequência, os sinais vitais. 
• Limpar as vias aéreas através 
da drenagem postural, 
aspiração, tapotagem e 
estímulo da tosse; 
• Avaliar sinais de desidratação; 
• Incentivar a ingestão moderada 
de líquidos orais (se 
desidratação); 
• Observar sinais de 
hiperidratação e edema 
pulmonar relacionados com 
pressão pleural negativa alta 
gerada durante o 
broncoespasmo e acumulo de 
líquidos. 
• Eliminar ou minimizar a 
exposição a todos os irritantes 
pulmonares; 
• Evitar os narcóticos, sedativos e 
tranqüilizantes, o que pode 
causar depressão respiratória 
posterior; 
• Ensinar exercícios respiratórios, 
modificação da atividade e uso 
correto da medicação a fim de 
promover o controle da asma 
e a sensação de confiança. 
• Encorajar o repouso no 
momento da crise: posição 
confortável (semi-Fowler) e 
evitar esforços que possam 
exacerbar os sintomas 
• Avaliar quanto a alergias 
medicamentosas; 
• Promover educação ao 
paciente e a família.

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