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Projeto de Lei Gabriela Leite

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ASSOCIAÇÃO CARUARUENSE DE ENSINO SUPERIOR
PROJETO DE LEI GABRIELA LEITE
ALUNOS: JULIANA LINS BRITTO
JULYANA LUCENA SANTOS
TIAGO FÉLIX LEAL MARQUES
PARECER
Lei Gabriela Leite – Regulamenta a atividade dos profissionais do sexo. 
 
Relatório
	A prostituição é uma profissão que remonta à antiguidade, que sofre preconceito até os dias atuais. Possui como critérios a espontânea vontade, os lucros voltados para si e que sejam maiores de idades com absoluta capacidade mental. Ao contrário desses critérios, deixa de ser uma profissão e passa a ser exploração sexual. 
	Um tema bastante polêmico, já que inúmeras pessoas da sociedade não acreditam que ser profissional do sexo, seja uma maneira digna de se ganhar dinheiro em uma sociedade, por isso olham com preconceito para as pessoas que atuam nessa área. E a distinção entre profissão e exploração é o que falta nos atuais artigos do Código Penal, pois está descrito de uma forma que repassa a ideia de que prostituição e exploração sexual sejam a mesma coisa. 
	Mas sabe-se que existe uma enorme diferenciação entre os mesmos, pois o primeiro remete a uma atividade que não é criminosa e sim profissional, já o segundo é um crime contra a dignidade sexual da pessoa, pelo fato de na maioria das vezes, o campo de atuação se dá com indivíduos menores de idade, quando são obrigados a praticar o ato através de violência e ameaças. Por isso, se faz necessário a alteração dos termos nos atuais artigos para que seja possível a punição para quem cometer tamanho crime. 
	Outra modificação é sobre o termo “Casa de prostituição”, o que não é crime, pois se a profissão for regularizada será exercida de forma cooperada. No entanto a forma como o Código aborda, deixa a ideia de que essas casas devem ser punidas, que na realidade, devem ser punidas aquelas que tem como caráter a obrigação do ato sexual. 
	Com o projeto realizado, será possível efetivar aos profissionais do sexo, seus direitos iguais garantidos como os direitos de toda sociedade e consequentemente será um combate eficaz à exploração sexual, principalmente contra crianças e adolescentes, pois dará a possibilidade de fiscalização do Estado sobre o serviço. 
 
				 
Fundamentação
	O projeto de lei Gabriela Leite é constitucional, diante da ausência de uma norma presente no ordenamento jurídico que criminalize a prostituição, tendo em vista que tal projeto seria um cumprimento do direito fundamental do livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, previstos no art. 5º, XIII da Constituição Federal de 1988. Entretanto, os locais em que ocorram exploração sexual são proibidos por lei, para ser mais exato, na lei 12.015/09. 	Neste contexto, conteúdos legislativos como o art. 233 do Código Penal, proíbem a ocorrência de atos obscenos, ou até mesmo importunação ofensiva ao pudor, como aborda o art. 61 da Lei de Contravenções Penais. Diante disso, está claro que a Constituição Brasileira não especifica nenhuma lei em que trate a prostituição como uma atividade ilícita.
	Este projeto de lei trás um conteúdo polêmico que vem gerando controvérsias na sociedade. Uma parcela dos deputados repugnam este projeto por acharem ser uma afronta aos princípios morais e éticos dos quais são seguidores. Mas ao abordar a perspectiva do neoconstitucionalismo à situação, o Direito contemporâneo deve acompanhar os avanços sociais, incentivando a defesa da dignidade da pessoa humana dos profissionais do sexo, cessando assim os preconceitos sociais.	 
	O deputado Jean Wyllys criou este projeto no intuito de reduzir os casos de exploração sexual de menores, aumentando assim a fiscalização nos locais em que ocorra a prostituição, como consta no art. 2º deste projeto de lei. Sendo assim, tal profissão caberá aos indivíduos totalmente capazes, que voluntariamente, prestarão serviços sexuais legalmente remunerados, como é estabelecido em seu art. 1º.
	Está contido nos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, a erradicação da marginalização, prevista no art. 3º, inciso III, da Constituição Federal, assim como a Promoção do bem de todos, dever do Estado dianto do art. 3º, inciso IV. 
	No conteúdo normativo da CF/88, pelo artigo 5º, não deverão ser violadas a liberdade, igualdade e segurança dos indivíduos. O atual ordenamento jurídico não reconhece como legítimo os trabalhadores do sexo como profissionais, que tratando-se desta inconstitucionalidade, é notório que a situação gera exclusão social e marginalização das ações de prostitutas e prostitutos, que sofrem preconceitos pela sociedade alienada, não sendo destinatários de políticas públicas da saúde, fato que o Estado deveria garantir a todos, independente de profissão, sexo, cor, raça e origem. 
	Apesar de sofrerem a exclusão social e normativa, ainda são condenados pela moral e religião. Esta injustiça social resulta na negação dos direitos que foram formulados em prol de todos, o que caracteriza a contrafacticidade normativa, ou seja, normas que são válidas e ao mesmo tempo são violadas. 	Sendo assim, a proposta de uma lei que promova mudança e mais alteridade, pauta a efetivação da dignidade humana contra o preconceito e a falta de respeito pelos seres humanos que são merecedores de inclusão, como por exemplo das questões previdenciárias e a Justiça, para garantir o recebimento monetário de seus honorários, e assegure-se o exercício de seus direitos em vigor.
	O Princípio da Efetividade está pautado na prática dos Direitos Fundamentais, aplicando-se ao presente caso diante do fato de que o trabalho social é componente da efetividade da dignidade da pessoa humana, inerente aos profissionais do sexo, tendo o Estado o dever de assegurar o direito do povo realizar qualquer tipo de trabalho.
					Conclusão
 	O projeto de lei Gabriela Leite visa garantir a dignidade aos profissionais do sexo, objetivando a legitimidade de seus direitos trabalhistas, uma vez que os mesmos não possuem tais privilégios. Muitas prostitutas não realizam suas atividades voluntariamente, são forçadas e ameaçadas, fato que caracteriza o abuso e a exploração. Portanto, com a aprovação desta lei será possível garantir direitos trabalhistas em um ambiente seguro e legal. Através desta lei, pretende-se diminuir a exploração sexual de crianças e adolescentes, que não é divulgado midiaticamente. 
	A prostituição será uma atividade exercida por uma pessoa adulta e totalmente capaz. Dessa forma, quando houver situações em que incapazes e relativamente capazes exercem atividades sexuais em troca de algo, será considerado exploração sexual e abuso, tipificados como crime. 
	Diante de tudo que foi exposto, é notório que o projeto de lei Gabriela Leite é constitucional, e com fiscalização, as casas de prostituição que praticam tais atos ilegais serão extintas. Com o projeto de lei Gabriela Leite aprovado, se tornará possível um regulamento destes exercícios através da legalidade e prevenção da violência contra prostitutas e outros problemas relacionados ao assunto.
Referências
http://direito.folha.uol.com.br/blog/prostituio-no-crime" http://direito.folha.uol.com.br/blog/prostituio-no-crime
http://wsaraiva.com/2013/08/05/prostituicao-crime-profissao-federal-brasileira-de-1988-legalizacao-trabalho-sexual/
http://jus.com.br/artigos/39688/lei-gabriela-leite-a-legalizacao-da-prostituicao-sob-uma-nova-perspectiva-no-direito-penal-brasileiro" http://jus.com.br/artigos/39688/lei-gabriela-leite-a-legalizacao-da-prostituicao-sob-uma-nova-perspectiva-no-direito-penal-brasileiro

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