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UNIOESTE – Universidade Estadual do Oeste do Paraná Campus Foz do Iguaçu / Centro de Ciências Exatas Engenharia Mecânica Prática 2: Movimento Retilíneo Uniforme (MRU) Alunos: Andressa Caroline Cavanhol Isabela Valmórbida Nantes Vinicius Prestes Yasmyn Gallert Gimenez Professor: Fernando J. Gaiotto Data (12/06/2018) SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2 2. OBJETIVOS 3 3. MATERIAIS E MÉTODOS 4 3.1 Materiais 4 3.2 Métodos 4 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 5 5. CONCLUSÃO 6 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 6 INTRODUÇÃO Neste experimento será tratado do Movimento Retilíneo Uniforme (MRU). O mundo e tudo que nele existe, está sempre em movimento. Mesmo objetos aparentemente estacionários, como uma estrada, estão em movimento por causa dos movimento da Terra em seu próprio eixo, de sua órbita ao redor do Sol, da órbita do Sol em torno do centro da galáxia e do movimento da Via Láctea em relação à outras galáxias. Localizar um objeto significa determinar sua posição em relação a um ponto de referência. A mudança da posição de um objeto em determinado momento para um momento anterior ou posterior é chamada de deslocamento. Associando estas ideias dizemos que um objeto está se movimento quando este, ao longo do tempo, muda sua posição em relação ao observador. Essa relação de deslocamento e tempo de deslocamento chama-se velocidade. Se, ao longo do tempo, este corpo continua se movendo com a mesma velocidade, é possível compreender que seu movimento é uniforme. Assim, a cada intervalo igual de tempo, seu deslocamento espacial será o mesmo. Assim, o MRU é descrito como um movimento de um móvel em relação a um referencial, movimento este ao longo de uma reta de forma uniforme, ou seja, com velocidade constante e aceleração nula. Tendo como equação: Onde: V : velocidade ∆S : Variação de espaço ∆t : Variação de tempo O movimento pode ser caracterizado como progressivo ou retrógrado. Sendo progressivo quando o corpo se movimenta no mesmo sentido que a trajetória e no retrógrado o contrário. 2. OBJETIVOS O objetivo deste experimento é o estudo do movimento retilinio uniforme, e a partir desse estudo obter a posição inicial e a velocidade de uma partícula, da forma mais exata possível, sabendo o tempo que ela leva para realizar o movimento e seu ponto de partida, através de um trilho de ar devidamente orientado. 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 Materiais 01 trilho de 120 cm; 01 Unidade de fluxo de ar; 01 Carrinho para trilho; 01 Eletroímã; 01 chave liga-desliga; 01 Cronômetro digital com display de LED; 01 Sensor Fotoelétrico (S 1 ) Cabos de conexão. 3.2 Métodos Verificou-se a estabilidade e o alinhamento do trilho de ar, em seguida foi colocado o carrinho sobre este e um aluno foi direcionado para o computador para assim controlar o cronometro. O trilho foi ligado e o carrinho aproximado do eletroímã, outro aluno então acionou o eletroímã logo após o acionamento do cronometro digital. Tal procedimento foi repetido 3 vezes para buscar maior certeza nos calculo. Por fim, anotou-se os valores de tempo obtidos em cada posição a cada 18mm, através do software do computador utilizado. O carrinho utilizado tem subdivisões de 18mm cada, com 10 intervalos do mesmo, para um deslocamento máximo de 180mm. Tabela 1: Medidas experimentais do MRU, obtidas com o trilho de ar de Cidepe N ∆S(10-3)(m) t1(s) t2(s) t3(s) 0 0±0,5 0,000 0,000 0,000 1 18±0,5 0,068 0,070 0,069 2 36±0,5 0,138 0,143 0,141 3 54±0,5 0,210 0,217 0,215 4 72±0,5 0,283 0,292 0,289 5 90±0,5 0,357 0,369 0,364 6 108±0,5 0,432 0,447 0,441 7 126±0,5 0,507 0,525 0,518 8 144±0,5 0,584 0,606 0,597 9 162±0,5 0,662 0,687 0,667 10 180±0,5 0,741 0,770 0,759 RESULTADOS E DISCUSSÕES A princípio partiu-se da ideia que o carrinho estava em repouso, sendo assim sua velocidade é igual à zero, tem-se também que por ser um movimento retilinio uniforme sua aceleração será nula e a velocidade constante. Para calcular a relação espaço-tempo será utilizada a equação horaria da posição (equação do movimento), que foi encontrada a partir da equação (1): Obtemos o tempo calculando a media dos tempos (t1, t2, t3) e os seus desvios, sendo assim chegamos a seguinte tabela: Tabela 2: Tempo médio para cada posição e seus respectivos desvios. N° ∆S± δS(10-3)(m) ṫ±δṫ(s) 1 0±0,5 0±0,001 2 18±0,5 0,069±0,001 3 36±0,5 0,140±0,002 4 54±0,5 0,214±0,004 5 72±0,5 0,288±0,005 6 90±0,5 0,363±0,006 7 108±0,5 0,440±0,007 8 126±0,5 0,516±0,009 9 144±0,5 0,596±0,011 10 162±0,5 0,672 ±0,013 11 180±0,5 0,756±0,014 Gerando, assim, o gráfico (S x t) tendo t como o tempo médio, este anexado no final em um papel milimetrado, em escala. Despois de ajustar os pontos pelo método dos mínimos quadrados, percebeu-se que ele segue uma linearidade crescente, caracterizando assim, o movimento como progressivo. A equação é do primeiro grau, pois o sistema não apresenta aceleração pelo fato do aparelho diminuir radicalmente o atrito. A equação foi encontrada a partir da equação I, a genérica a seguir: Onde: A : posição inicial B : Velocidade Encontramos A e B com a ajuda da calculadora cientifica, no modo regressão linear colocando os pontos (t , ∆S), obtendo assim o resultado: Tabela 3: Pontos ajustados pelo método dos mínimos quadrados N° t(s) ∆S(10-3)(m) 1 0 0 2,29 2 0,069 18 18,71 3 0,140 36 35,61 4 0,214 54 53,22 5 0,288 72 70,83 6 0,363 90 88,68 7 0,440 108 107,00 8 0,516 126 125,09 9 0,596 144 144,13 10 0,672 162 162,22 11 0,756 180 182,21 CONCLUSÃO O experimento realizado proporcionou, na prática, a interpretação do conhecimento adquirido previamente sobre o movimento retilíneo uniforme (MRU). Como já dito, o MRU é caracterizado pela velocidade constante, ou seja, um movimento sem atrito ou aceleração. Em geral os dados da prática coincidiram com a teoria sem grandes divergências do esperado. Lembrando sempre que estes são sucessíveis a erros já que podem sofrer com a presença da gravidade, desnível do aparelho de medida, montagem inadequada, retardo ao processar os dados por parte do aparelho, entre outros vários. Sendo assim, o experimento atingiu os objetivos de forma geral, proporcionando maior entendimento sobre o conteúdo, além de trazer uma perspectiva de possíveis erros e resultados. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS :https://www.infoescola.com/fisica/movimento-retilineo-uniforme/ Acesso em: 24/06/18. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física. 8. ed. vol 1. ANEXOS Trilho e ar
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