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ORIENTAÇÕES AO ESTUDANTE SOBRE O ESTÁGIO NA DEFENSORIA 
PÚBLICA, ALERTANDO E CONSCIENTIZANDO SOBRE SEUS 
DIREITOS E DEVERES.
MANUAL DO ESTAGIÁRIOMANUAL DO ESTAGIÁRIO
ESTAGIÁRIO!
Para auxiliá-lo no desenvolvimento de suas atividades, 
elaboramos este material que apresenta a Defensoria Pública 
do Estado bem como os direitos e deveres bem como os 
procedimentos a serem adotados durante o estágio. 
Lembramos que, além da oportunidade do aprendizado a partir 
da prática jurídica, você estará desempenhando um importante 
papel social, auxiliando no atendimento às pessoas carentes 
assistidas pela Defensoria Pública.
Claudia Camargo Barros
Defensora Pública
Supervisora-Geral dos Estágios
O QUE É O ESTÁGIO?
Estágio é um conjunto de atividades úteis à solidificação 
do conhecimento do estudante, permitindo a aplicação 
dos conceitos teóricos às situações práticas e 
preparando o estagiário para o ingresso no mercado de 
trabalho. 
O Estágio desenvolvido na DPE é considerado serviço 
público relevante e como prática forense (art. 145, §3º, 
da LC 80/94), bem como é considerado válido para fins 
de inscrição no quadro de estagiários da OAB (art. 28 do 
Regulamento da OAB).
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
Lei nº. 11.788/2008 – Nova Lei de Estágios – Dispõe sobre o estágios 
de estudantes e dá outras providências. 
Lei nº. 8.906/94 - Estatuto da OAB - (art. 3º, §2º). 
Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB - (arts. 27 a 
29). 
LC 80/94 – Organiza a Defensoria Pública da União, do Distrito Federal, 
dos Territórios e prescreve normas gerais para sua organização nos 
Estados, e dá outras providências (art. 145). 
LC 10.194/94 - Cria a Defensoria Pública do Estado do RS e dispõe 
sobre sua competência, estrutura e funcionamento, e dá outras 
providências (art. 16).
MODALIDADES DE ESTÁGIO NA DPE
I – FORENSE: disponível para acadêmicos que estejam 
matriculados nos 04 (quatro) últimos semestres do Curso 
de Direito.
II – ADMINISTRATIVO: disponível para alunos de 
educação especial, ensino fundamental (anos finais na 
modalidade EJA), ensino médio regular, ensino médio 
profissionalizante e ensino superior (estudantes do curso 
de Direito abaixo do 7° semestre semestre e outros 
cursos). 
TERMO DE COMPROMISSO DE 
ESTÁGIO (TCE)
E
 É o documento (contrato) onde estão estabelecidas as 
condições do estágio, ou seja, onde estão informados 
os direitos e deveres acordados entre o Estudante, a 
Instituição de Ensino e a Empresa (Unidade 
Concedente).
 ATENÇÃO! Não inicie suas atividades de estágio sem 
que você tenha encaminhado os documentos para a 
confecção do TCE (contrato) e sem que você tenha 
recebido autorização da Supervisão de Estágios!
PASSO A PASSO PARA INÍCIO DO ESTÁGIO
Entrevista com o Defensor Público;
Juntada da documentação (imprimir formulários do site, preencher, assinar e 
anexar documentos da Instituição de Ensino);
Encaminhar, com urgência, a documentação para a Supervisão de Estágios;
Aguardar autorização da Supervisão de Estágios para o início de suas 
atividades;
Quando o TCE (contrato) estiver pronto, a Supervisão de Estágios encaminhará 
as 04 (quatro) vias para que você assine;
Leia atentamente o seu TCE (contrato);
Leve, imediatamente, as 04 (quatro) vias do seu TCE para que sua Instituição 
de Ensino assine;
A Instituição de Ensino ficará com 01 (uma) via do seu TCE (contrato) e 
devolverá as outras 03 (três) vias assinadas;
Uma das vias do TCE (contrato) deverá permanecer com o estudante, sendo 
que as outras 02 (duas) vias deverão ser devolvidas, imediatamente, para a 
Supervisão de Estágios;
Se o estudante desejar renovar seu TCE, deverá encaminhar a documentação 
para a renovação até 30 dias antes do vencimento do contrato.
PARA CONFECÇÃO DO TCE 
Estudantes do ensino superior
Documentos necessários que deverão ser encaminhados à Supervisão 
de Estágios antes do início de suas atividades para a confecção do 
TCE (contrato):
ENSINO SUPERIOR
Cópia do CPF e RG
Cópia de comprovante de residência
2 fotos 2x2
Histórico acadêmico original
Atestado de semestralidade original
Ficha cadastral preenchida e assinada (no site – Cód. SE009)
Ficha de apresentação de estagiário (no site – Cód. SE010)
Ficha de dados bancários (no site – Cód. SE011)
PARA CONFECÇÃO DO TCE
Estudantes do ensino médio e/ou profissionalizante
Documentos necessários que deverão ser encaminhados à 
Supervisão de Estágios antes do início de suas atividades para a 
confecção do TCE (contrato):
ENSINO MÉDIO/PROFISSIONALIZANTE
Cópia do CPF e RG
Cópia de comprovante de residência
2 fotos 2x2
Comprovante de matrícula original
Ficha cadastral preenchida e assinada (no site – Cód. SE009)
Ficha de apresentação de estagiário (no site – Cód. SE010)
Ficha de dados bancários (no site – Cód. SE011)
 
RENOVAÇÃO DO TCE (contrato)
ATENÇÃO! Os documentos para renovação deverão ser encaminhados 
para a Supervisão de Estágios com antecedência mínima de 30 dias do 
término do contrato anterior, sob pena de não recebimento do valor da 
bolsa-auxílio.
ENSINO SUPERIOR
Atestado de semestralidade original
Atestado de aprovação original do semestre anterior
Relatório semestral de atividades (Código SE018)
Avaliação de Estágio fornecida pela sua Instituição de Ensino/ Caso 
sua Instiuição de Ensino não possua formulário próprio, utilize a 
Avaliação de Estágios da FDRH (Código SE019)
ENSINO MÉDIO/PROFISSIONALIZANTE
Comprovante de matrícula original
Avaliação de Estágio da FDRH (no site – Cód. SE019)
BOLSA-AUXÍLIO
Bolsa-auxílio não é salário. É uma ajuda em dinheiro que, 
sem constituir contraprestação financeira pelas atividades 
desenvolvidas, tem por finalidade auxiliar o estagiário a 
cobrir parte de seus gastos pessoais. 
A condição necessária para o pagamento da bolsa-auxílio 
é a apresentação mensal da efetividade, após a 
regularização da situação do estudante e confecção do 
contrato.
Somente serão computadas as horas efetivamente 
desenvolvidas nas dependências da Defensoria Pública. 
CARGA-HORÁRIA
A jornada de atividade em estágio, a ser cumprida pelo 
estudante, deverá compatibilizar-se com o seu horário escolar e 
com o horário da unidade concedente (conforme art. 10 da L. 
11.788/2008), observando-se o seguinte: 
Estudantes de educação especial e ensino fundamental (EJA): 
máximo de 20 (vinte) horas semanais, não podendo exceder 04 
(quatro) horas diárias.
 
Estudantes do ensino superior, educação profissional e ensino 
médio regular: máximo de 30 (trinta) horas semanais, não 
podendo exceder a 06 (seis) horas diárias.
DURAÇÃO DO ESTÁGIO
O período mínimo de estágio é de 06 (seis) meses,
podendo haver renovação do TCE. O estágio terá 
duração máxima de 02 (dois) anos (conforme art. 11 da 
Lei n°. 11.788/2008) na mesma unidade concedente, 
exceto quando se tratar de pessoa com deficiência.
ATIVIDADES DOS ESTAGIÁRIOS
Executar serviços de digitação, correspondência, 
escrituração, protocolo, registro, arquivo e pesquisa de 
doutrina e jurisprudência.
Auxiliar os Defensores Públicos no atendimento ao 
público.
Realizar atendimento aos assistidos na presença e sob 
a orientação do Defensor Supervisor local.
Desempenhar quaisquer outras atividades compatíveis 
com sua condição acadêmica desde que não envolvam 
atividades privativas do Defensor Público.
DIREITOS DOS ESTAGIÁRIOS
Receber bolsa e auxílio-transporte no caso de estágio não-
obrigatório.
Ter contratado para si seguro contra acidentes pessoais.
Período de recesso de 30 dias, sempre que o estágio tenha 
duração igual ou superior a dois semestres.
Carga horária reduzida pelo menos à metade nos períodos de 
avaliação escolar.
Obter, ao final das atividades, Termo de Realização de 
Estágio.
Desenvolver suas atividades de acordo com ascondições 
estabelecidas no TCE.
Receber orientação e acompanhamento no estágio.
DEVERES DOS ESTAGIÁRIOS
Cumprir horários e registrar diariamente sua freqüência ao estágio.
Permanecer no local de trabalho durante o horário estabelecido, usando 
crachá de identificação.
Manter sigilo referente às informações a que tiver acesso
Trajar-se de modo compatível com o decoro da atividade.
Ter lealdade à Instituição onde está estagiando.
Portar-se com urbanidade, respeito e cordialidade.
Somente iniciar suas atividades após regularizar sua situação, com a 
entrega da documentação necessária e devida autorização da SE.
Encaminhar, 30 dias antes do vencimento, a documentação necessária 
para a renovação do TCE, sob pena de não recebimento da bolsa-auxílio.
Remeter, mensalmente, à Divisão de Pessoal, a folha de efetividade 
preenchida e assinada, sob pena de não recebimento da bolsa-auxílio.
VEDAÇÕES
Praticar atos privativos de Defensor Público ou qualquer outro ato a 
que não esteja expressamente autorizado. 
Exercer, simultaneamente, outras atividades (cargo eletivo, funções 
judiciárias ou policiais e advocacia) incompatíveis com o estágio.
Usar papéis com timbre da instituição em atividades alheias ao serviço
Valer-se do estágio para captar clientela ou obter vantagem para si, ou 
para outrem.
Prestar atendimento à parte, sem a presença e orientação do Defensor 
Público Supervisor.
Assinar petições sem possuir a carteira de estagiário da OAB. 
Ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização 
do supervisor.
Permanecer nas dependências da DPE sem a devida regularização de 
sua situação e autorização da SE.
ÉTICA DO ESTAGIÁRIO
O estagiário deverá manter um padrão de ética, buscando obter 
familiaridade com sua futura postura profissional. Veja como seguir esse 
padrão:
Cumpra seu papel com responsabilidade, procedendo com lealdade e 
boa-fé.
Porte-se com urbanidade, respeito e cordialidade.
Respeite as partes, tratando-as com urbanidade e cordialidade, ainda 
que suas pretensões sejam equivocadas.
Seja sempre pontual. Evite faltar ao estágio. Caso haja necessidade, 
comunique com antecedência o seu orientador. 
Procure vestir-se de maneira discreta durante suas atividades na DPE.
Zele pelos equipamentos e bens em geral da Instituição.
Tenha iniciativa e mostre motivação no desenvolvimento de suas 
atividades.
Procure aperfeiçoar sua comunicação oral e escrita.
Racionalize o uso do material, evitando desperdício.
DESLIGAMENTO DO ESTAGIÁRIO
O estagiário será desligado nas seguintes hipóteses:
I- a pedido da parte interessada, mediante requerimento;
II – de ofício:
a) ao término do período de 02 (dois) anos;
b) pela interrupção, reprovação ou conclusão do curso;
c) por prática de ato que justifique seu desligamento;
d) por interesse e conveniência da Administração. 
COMO INGRESSAR NO QUADRO DE 
ESTAGIÁRIOS DA DPE
Para ingressar no quadro de estagiários forenses é 
necessário estar matriculado nos 04 últimos semestres do 
curso de Direito e ser aprovado em teste objetivo sobre as 
matérias de Direito Civil, Direito Penal e Língua Portuguesa.
Informações referentes a outras modalidades de estágio 
devem ser obtidas no escritório da Defensoria de sua cidade 
(interior). Em Porto Alegre, os estudantes devem dirigir-se à 
Supervisão de Estágios (Rua Sete de Setembro, 666, 1o
andar, Centro) ou, ainda, através do site www.dpe.rs.gov.br
ou enviar o currículo para estagioforense@dpe.rs.gov.br.
 
O QUE É A DEFENSORIA PÚBLICA?
A Defensoria Pública é instituição essencial à função 
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação 
jurídica e defesa, em todos os graus, dos 
necessitados na forma da lei (art. 134 da CF/88).
Em resumo: o Defensor Público é o defensor dos 
direitos daquele cidadão que não pode pagar por 
um advogado. 
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
Constituição Federal - Art. 5º, inciso LXXIV e art. 134.
Constituição Estadual - Art. 120.
LC 80/94 (Federal).
LC 9.230/94 (Estadual).
Lei n.° 1.060/50.
MISSÃO DA DEFENSORIA PÚBLICA
Garantir os princípios constitucionais de ACESSO À 
JUSTIÇA e IGUALDADE ENTRE AS PARTES bem como 
o direito à efetivação de direitos e liberdades 
fundamentais (O DIREITO DE TER DIREITOS).
DEFENSORIA PÚBLICA - Art. 134 da CF/88 - A 
Defensoria Pública é instituição essencial à função 
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação 
jurídica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados, 
na forma do Art. 5º, LXXIV.
MINISTÉRIO PÚBLICO - Art. 127 da CF/88 - O Ministério 
Público é instituição permanente, essencial à função 
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem 
jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e 
individuais indisponíveis.
A DP é essencial à própria Justiça, do mesmo modo que o 
Ministério Público. 
A está tratada constitucionalmente no mesmo plano de 
importância que o Ministério Público.
PODERES DE ESTADO: EXECUTIVO
 LEGISLATIVO 
 JUDICIÁRIO
INSTITUIÇÕES DE ESTADO: DEFENSORIA PÚBLICA
 MINISTÉRIO PÚBLICO
 
DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
Na Defensoria Pública da União(DPU) estão os 
Defensores Públicos que atuam na Justiça Federal, 
Eleitoral, Trabalhista e Militar. Assim, quando uma pessoa 
precisa resolver um problema com o Governo Federal, o 
INSS, a CEF, INCRA, Universidades Federais e demais 
órgãos federais, é o Defensor Público da União quem vai 
representá-la.
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO
No Rio Grande do Sul, a Defensoria Pública foi criada 
em 1994, com o objetivo de assegurar o acesso à 
Justiça ao cidadão carente, fortalecendo o princípio 
da igualdade, prestando assistência jurídica integral e 
gratuita. 
QUEM SÃO OS DEFENSORES 
PÚBLICOS?
São pessoas formadas em Direito.
O ingresso se dá através de CONCURSO PÚBLICO 
(art. 37, inciso II, c/c art. 134, par. único, da CF) de 
provas e títulos.
Possuem as seguintes GARANTIAS: inamovibilidade, 
independência funcional e irredutibilidade de 
vencimentos (art. 43 da LC n° 80/94 ).
ÁREAS DE ATUAÇÃO DA DPE
A Defensoria Pública do Estado atua em matéria cível, penal e 
administrativa na esfera judicial e extrajudicial, em todos os 
graus de jurisdição, exclusivamente perante a Justiça Estadual. 
Área Cível
Área Penal 
Sistema Prisional 
Direito Administrativo
QUEM PODE SER ATENDIDO 
PELA DPE?
AÇÕES CÍVEIS: renda mensal líquida familiar igual ou inferior a 03 
(três) SM, deduzindo-se 1/2 SM por dependente, parcelas do INSS, IPE, 
IR, IPTU, aluguel, pensão alimentícia, água, luz e/ou condomínio.
JUIZADO ESPECIAL: renda familiar de 05 (cinco) SM.
JUIZADO DA INFÂNCIA E JUVENTUDE E VARAS DE FAMÍLIA onde 
há interesse de crianças e adolescentes, idosos e mulheres vítimas de 
violência, aplica-se o limite de renda familiar líquida de 05 (cinco) SM.
DEFESA CRIMINAL - nas defesas criminais não há limite de renda, por 
força do princípio da Ampla Defesa. Réus com condições econômicas, 
será fixado honorários ao FADEP (Fundo de Aparelhamento da 
Defensoria Pública). 
COLOCAMO-NOS À DISPOSIÇÃO 
PARA DÚVIDAS QUE SURGIREM!
Supervisão de Estágio Forense
 
 Rua Sete de Setembro, 666, 1o andar, Centro, Porto Alegre/RS
 estagioforense@dpe.rs.gov.br
 Telefones: (51) 3211-2233 Ramal 2051 e 2072
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