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Casos Descorna Plástica Bovinos

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CASOS CLÍNICO-CIRÚRGICOS
Descorna plástica em bovinos
CASO Nº 1
A descorna plástica em bovinos melhora a estética do animal, agrega valor no momento da sua comercialização, facilita o manejo especialmente durante o arraçoamento, vacinações e manejo conjunto de diferentes categorias, permite o transporte de um maior número de animais por caminhão e minimiza danos ao couro. A intervenção cirúrgica é empregada em animais saudáveis, mas também pode ser usada em casos de fraturas de cornos, na remoção de tumores na base dos cornos, correção de atipias e para remover “brocas de chifre”. Ainda que a melhor opção seja a mochação com ferro candente, a descorna plástica é praticada em várias propriedades rurais que exploram a bovinocultura. A cirurgia requer jejum completo do animal, no mínimo por 12 horas, é realizada com o animal sedado, contido em decúbito esterno-abdominal deixando boca e narinas livres. Como ações complementares é fundamental realizar a antissepsia e bloqueio anestésico das principais terminações nervosas localizadas na base dos cornos. Para efetuar o procedimento, pode-se empregar a técnica convencional ou a de Alexander, modificada por Silveira em 1984. Ambas requerem experiência do cirurgião durante a incisão de pele, amputação da base óssea cornual e dermorrafia. O pós-operatório deve ser rigoroso para minimizar a ocorrência de complicações. No entanto, algumas intercorrências podem ter relação direta com o trans-operatório. Do exposto, pergunta-se:
Após descornar um bovino, no quinto dia do pós-operatório, o animal morreu. O diagnóstico foi pneumonia por corpo estranho, possivelmente devido a algum descuido ocorrido na fase de preparação do animal para o procedimento cirúrgico. Analisando o caso, quais os principais equívocos que o profissional pode ter cometido e que teriam contribuído para a morte do animal? 
Tendo em vista que na dermorrafia o cirurgião usou fio de náilon No 0,50, preparado artesanalmente e em padrão de sutura Reverdin, descreva a fisiopatogenia de uma eventual deiscência da ferida cirúrgica. 
Caso a descorna plástica resulte em sinusite, descreva o protocolo terapêutico mais adequado para se tratar a afecção. 
Elabore uma prescrição para o caso, considerando que o peso corporal do animal é de 300 kg e que o antibiótico disponível é uma associação de penicilinas (Benzilpenicilina benzatina 3.000.000 UI; Benzilpenicilina procaína 1.500.000 UI; Benzilpenicilina sódica 1.500.000; Estreptomicina 2.500 mg e diluente de 20 mL). Utilize 30.000 UI por kg/peso corporal. Ainda que todos esses medicamentos não sejam usualmente recomendados, considere ainda que o profissional tem à sua disposição iodopovidona, matabicheira e unguento. 
CASO NO 2
Um bovino foi descornado cirurgicamente e a dermorrafia foi realizada com fio de náilon em padrão de sutura Reverdin. Após 24 horas da realização da intervenção cirúrgica, ainda era observado um líquido avermelhado fluindo pelas narinas. No 10o dia do pós-operatório, ocorreu deiscência parcial da ferida cirúrgica no local em que um dos cornos foi amputado. No lado contralateral, decorridos dois meses da cirurgia, foi diagnosticada a presença de fistula. Para tratar ambas as intercorrências, foi prescrita antibioticoterapia parenteral, higienização da ferida cirúrgica/seio frontal e borrifar matabicheiras ao redor da ferida. A reparação da ferida cirúrgica com deiscência ocorreu em aproximadamente 45 dias. Mas a fístula apresentou episódios de melhora intercalando com recrudescimento do processo durante 90 dias. Do exposto e fundamentando-se nas aulas teórico-práticas, pergunta-se:
Considerando que em ambas as narinas, durante 24 horas após a realização da intervenção cirúrgica foi observada a presença de corrimento sanguinolento, qual seria a explicação para o achado?
Caso o líquido que fluía pelas narinas fosse vermelho vivo, qual seria o diagnóstico mais provável e a conduta a ser adotada? 
Explique a fisiopatogenia mais provável para a fístula.
Aliste os fatores possíveis de desencadear a deiscência da ferida cirúrgica pós-descorna plástica em bovinos, relacionados ao animal, conduta pós-operatória e ao ambiente.
CASO NO 3
Um médico veterinário realizou mochação com ferro candente em dez bezerros de raças leiteiras, com idade variando entre 15 dias e cinco meses. Em todos os animais foi realizado o bloqueio anestésico e, em quatro bezerros, foi necessário remover parcialmente o botão germinativo córneo com auxílio de bisturi ou outro dispositivo com lâmina afiada. Para a surpresa do profissional, essa manobra resultou em uma comunicação entre o seio frontal e o exterior, em dois animais. Acrescente-se que a cauterização foi demorada na tentativa de destruir toda a região de crescimento córneo e o mochador empregado foi o modelo martelo. Primeiramente, utilizou-se o lado côncavo do equipamento e na sequência o lado plano. Ao final do procedimento, foi borrifado matabicheiras sobre a ferida. O repelente foi aplicado diariamente até a cicatrização clínica se completar. Mas em um animal (10%) cujo seio frontal ficou aberto e em dois animais (20%) com 15 dias de idade houve formação de fistulas bilaterais recorrentes. Do exposto, pergunta-se:
Explique a mais provável fisiopatogenia das fistulas. 
Tendo em vista a formação de fistulas, tanto nos bezerros recém-nascidos como nos animais com cinco meses de idade, quais seriam os principais cuidados para se evitar essa complicação?
Faça uma análise pontual e prospectiva da mochação com fero candente e da descorna plástica, dando ênfase às vantagens, desvantagens e ao custo/benefício. 
	O bloqueio anestésico é fundamental para minimizar o sofrimento dos bezerros durante a mochação com ferro candente. Além disso, a anestesia diminui o desconforto no pós-operatório e auxilia na recuperação dos bezerros. Baseado no texto acima, na aula teórica e na aula prática, descreva o bloqueio anestésico para se realizar mochação com ferro candente em bezerros.
	
	
	
	
	
	
	
QUESTÕES DIVERSAS
O que é considerado atipia de cornos? 
Quais as implicações da atipia de cornos para o animal?
No pós-operatório da descorna plástica em bovinos, quais as principais recomendações relacionadas ao manejo e a remoção dos pontos que o proprietário deve seguir?
Cite as principais vantagens de se fazer a mochação com ferro candente até 15 dias de idade. 
Faça uma análise comparativa entre a técnica convencional e a de Alessandro/Silveira empregadas na descorna plástica de bovinos

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