Buscar

ARTIGO COMUNICAÇÃo A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA POLÍTICA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ESCOLA SUPERIOR DA AMAZÔNIA
ESPECIALIZAÇÃO EM COMUNICAÇÃO INTEGRADA
ESTUDOS E FERRAMENTAS DE MÍDIAS DIGITAIS
PROFESSORA: ALINE FREITAS
ALINE SEABRA
ALINE BARBOSA
ANA CLAUDIA TRAMONTIN
EDIJANE FRANÇA
SHIRLEY MACKLANE
COMUNICAÇÃO: A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA POLÍTICA
BELÉM – PA
2017
Comunicação: A Influência da Mídia na Política
Aline Seabra[1: Bacharel em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduanda da especialização de Comunicação Integrada (ESAMAZ). E-mail: alineseabra@outlook.com]
Aline Barbosa[2: Bacharel em Comunicação Social - Publicidade, pós-graduanda da especialização de Comunicação Integrada (ESAMAZ). E-mail: barbosaa23@gmail.com]
Ana Claudia Tramontin[3: Bacharel em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduanda da especialização de Comunicação Integrada (ESAMAZ). E-mail: aninha_tramontin22@hotmail.com]
Edijane França[4: Bacharel em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduanda da especialização de Comunicação Integrada (ESAMAZ). E-mail: edijane20lima@hotmail.com]
Shirley Macklane[5: Bacharel em Comunicação Social - Relações Públicas, pós-graduanda da especialização de Comunicação Integrada (ESAMAZ). E-mail: shirley.lane@gmail.com]
Resumo: Este artigo vem mostrar a ligação entre mídia e política, e a importância das tecnologias midiáticas na comunicação. Os papeis e as suas funções representadas através da comunicação (jornalistas e publicitários) na construção do político e na base midiática da política. O processo de comunicação vem colocar um desafio de grande proporção para mídia brasileira, como cumprir adequadamente sua função social que é informar e discutir interesses do próprio setor. Desta forma, se torna imprescindível para o jornalismo moderno.
Palavra-Chave: Comunicação, Mídia, Política, jornalismo, marketing.
INTRODUÇÃO
Desde sua origem a comunicação tem estabelecido uma relação entre política e cultura. Visto que, as relações sociopolíticas, desde os tempos primórdios na oralidade, passando pelas técnicas mais modernas como gravação e impressão, até os dias de hoje se consolidando na atualidade.
Na televisão o processo de reprodução de maneira efetiva e simbólica que foi determinante na indústria cultural. No final do século XX surgiu a internet e se configurou um novo cenário.
De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), se isto já ocorria através de endereços eletrônicos, com páginas pessoais de cada senador ou mensagens enviadas por e-mail para a caixa de entrada dos parlamentares, tal iniciativa foi ampliada de forma significativa com a maior popularização das redes sociais online, notadamente o Twitter e o Facebook.
Neste contexto, a televisão (analógica e digital) teve um ponto de partida técnico, cultural, intelectual e social, que foi determinante na mudança no sentido do que representa a humanidade.
A midiatização das relações sociais com base nas tecnologias da comunicação se confirma pelo capitalismo cultural. Sendo assim, o governo atual sustenta os grandes capitais surgidos da implicação entre a mídia e ação governamental.
 Para Timothy Cook (1989) realizou uma pesquisa inovadora sobre como os membros da Casa dos Representantes dos Estados Unidos criam (ou tentam criar) notícias e como essa atividade afeta o trabalho deles e o funcionamento do Parlamento. 
O estudo do cientista político norte-americano elucidou os benefícios mútuos e as limitações da relação entre mídia e Parlamento. Para Cook, os repórteres precisam das notícias e os parlamentos podem fornecê-las. Por seu lado, os parlamentares precisam da cobertura para favorecer suas estratégias legislativas e eleitorais. O autor concluiu que fazer notícias tem-se tornado parte do trabalho de se fazer leis ou, como um assessor de imprensa comentou: ‘O trabalho da imprensa é uma extensão da política’ (Cook, 1989: vii).
 Para o autor Cook, o trabalho dos parlamentares esta intrinsecamente ligada com a mídia, favorecendo suas estratégias legislativas e eleitorais. Analisando especificamente a conjuntura latino-americana, Sarlo (2000) aponta que todas as práticas culturais são reconfiguradas pela transmissão eletrônica de imagens e de sons. Pobres, ricos, campo, cidade, crianças, jovens, adultos, velhos, todos os elementos da sociedade contemporânea circulam, numa temporalidade sincronizada, pelo “sistema linfático dos meios de comunicação de massa”.
A MÍDIA NO VAZAMENTO DA CARTA DO MICHEL TEMER 
O autor Sarlo (2000) diz que as práticas culturais são transmitidas a todas as classes sociais incluindo a sociedade campesiana, ao mesmo tempo pelo sistema de comunicação de massa. Neste contexto os jornalistas assumem o papel relevante, isto é, criam mensagens consumidas pela grande população ao redor do mundo.
As notícias são dadas em tempo real em todo planeta, ou seja, atualmente as redes sociais estão mais invisíveis, as reportagens ou matéria particulares vieram a se tornar públicas, como o caso da Carta do Michel Temer.
Temer escreve que passou o primeiro mandato de Dilma como um “Vice-decorativo” que perdeu “todo protagonismo político” que teve no passado e que só era chamado “para resolver as votações do PMDB e as Crises Políticas”.
Na Carta, ele cita inclusive o caso de Eliseu Padilha, ex-ministro da Aviação Civil que pediu demissão nesta segunda-feira após dias de especulação. Na coletiva de imprensa na qual explicou os motivos da saída do governo, Padilha mencionou, entre outros fatores, a indicação de um técnico para o comando da Agência Nacional de Aviação Civil, feita por ele, e barrada pelo governo. Nesta ação a mídia não teve como conter o documento, pois vazou para a sociedade. 
A política sempre foi um espetáculo a parte, não é somente uma tendência do mundo atual, ao longo dos tempos a política nunca foi só razão e sim construída de argumentos.
Sendo assim, a preocupação dos protagonistas com a imagem, ou seja, a mídia vem sendo de grande importância na política, um exemplo disso é quando os políticos contratam a publicidade e o marketing para cuidar da sua imagem pessoal. 
No mundo contemporâneo a política tem que se adaptar aos ditames do universo midiático, acabando em certo modo por perder a sua essência. Diferentes das outras mídias como rádio, televisão e jornal, as revistas produzem textos interpretativos sem se preocupar na construção do lide “igual ao modelo típico dos veículos que narram fatos 
relativos aos acontecimentos da atualidade”. (LUSTOSA, p.103), tendo em vista sua logística de produção semanal e o tipo de leitor padrão. 
Sempre que possível a revista procura mostrar que os dados não são fortuitos, acidentais, mas estão ligados a uma cadeia de outros acontecimentos. Com a investigação e o estabelecimento da relação de um fato atual com vários outros históricos, a revista constrói o que os jornalistas tradicionalmente chamam de um texto redondo, expressão usada nas redações para indicar uma matéria em que não falta nada para o leitor entender tudo o que existe em torno do assunto. O texto da revista é ou deve ser redondo, pois trata o fato de rotina com o cuidado que é exigido na elaboração de uma grande reportagem (LUSTOSA, p.104).
As revistas analisadas foram a Veja, Carta Capital, Isto é, e Época. Duas das revistas dão ênfase à saída do governo, Carta Capital com a saída de Dilma e a Veja com um apanhado mais histórico da saída do PT, partido no governo desde 2003. Istoé e Época com um foco no governo interino estampando o Presidente Michel Temer, porém com abordagens mais favoráveis e contidas respectivamente sobre o novo governo. 
	Na Carta Capital, não há titulo, apenas o nome dos jornalistas que escreveram a matéria principal e as entrevistas feitas, a revista colocou uma foto desfocada da ex-presidente Dilma Rousself caminhando com expressão triste para a saída do Palácio da Alvorada. E com o nome “Edição Especial da Crise” com uma tarja branca, em cima da foto, e acima uma foto do Michel Temer sorrindo com expressão de deboche. 
Já a revista IstoÉtraz uma foto de Michel Temer sentado no gabinete, cheio de livros em voltae com a bandeira do Brasil atrás, no canto superior está escrito “especial novo governo” e a manchete “dois anos para reconstruir o Brasil” e com o subtitulo “Com Dilma e o PT fora do governo, Michel Temer assume presidencia e renova a esperança dos brasileiros, confirmando o impeachment, ele terá pouco tempo para colocar o país no rumo”
A revista Veja é a única que não contém “Edição Especial”, e também a única que não traz a imagem de Michel Temer, a capa cita o nome de Temer ao lado de Dilma e acima uma imagem esculpida de Lula, com a manchete “Ruína do PT”. 
Por último, na revista Época, a foto de Michel Temer em seu primeiro discurso apos tomar posse, e a revista também dá enfase ao novo governo com a manchete “o presidente acidental”. E com uma frase da entrevista feita com o Temer, “Não vou fazer milagres”. 
Para Jurgen Habermas, a passagem do modelo político baseado no absolutismo para o representativo, especialmente na Europa, com forte influência no Brasil, traz como uma de suas principais características a necessidade da experiência política ser também pública, ou seja, uma atividade que tem como condição para o seu funcionamento a adesão do público. E assim, a visibilidade gerada a partir da publicidade passa a desempenhar um papel central no campo político. 
No Brasil essa passagem se dá na transição da condição da colônia da metrópole para a de país independente que, apesar de manter o regime monárquico, esboça a criação de mecanismos semelhantes, ao menos em fachada, aos sistemas políticos representativos de parte da Europa. Desta forma, no Senado do período Imperial e do início da República, a preocupação com a comunicação já era constante. 
Nesta situação o autor vem mostrar a importância da mídia na política visto que no regime absolutista era uma política centralizada e fechada, com a transição da política onde o Brasil passou a ser um País independente, a mídia se tornou de grande relevância para a política.
A mídia trás grande influência na população modificando alguns contextos de forma amenizar alguns problemas e dissimular certos escândalos políticos, quando isso é do interesse do candidato. Por outro lado intensifica alguns casos, amplia dimensão dos fatos de maneira a prejudicar a imagem de um político.
A MÍDIA DESDE A DITADURA MILITAR 
Na Ditadura Militar essa relação entre comunicação e política foi um pouco conturbada, portanto não há como negar o papel da imprensa no contexto atual. No entanto, os autores políticos passam pela necessidade de uma adaptação as novas realidades sendo assim a política têm que se adaptar aos meios de comunicação e não o meio de comunicação a política. 
Ao longo do século os jornalistas se colocam como porta voz privilegiados intermediários entre a sociedade e a classe política, que fazem reportagem baseado nas ideologias capitalistas que se vinculam aos meios de comunicação de massa.
Para Bourdieu, a comunicação direta entre mídia e público, cada vez mais central à sociedade de hoje, faz com que a influência incessantemente ampliada do campo jornalístico contribua para enfraquecer a autonomia do combalido campo politico e, por conseguinte, a capacidade concedida aos representantes políticos, ou quaisquer outros, de invocar sua competência de guardiães de valores coletivos ou de especialistas. 
De fato os jornalistas são muito importantes para a classe política, pois invocam alta competência para medias as ideologias sociais. Não se pode esquecer que as autoridades do jornalista para produzir um discurso aceito pelo público baseado na objetividade neutralidade. Nenhum jornalista é imparcial, ou seja, todos colocam um pouco de suas idéias. Mas a objetividade faz parte do objeto do jornalista e deve-se entender como estratégia política e econômica dos meios de comunicação.
Neste contexto, pesquisando e narrando historias para o censo comum, os jornalistas constituem uma comunidade interpretativa sobre o fato da vida do cotidiano. A capacidade do jornalista de atuar sobre a informação e as mensagens da mídia torna-se uma ferramenta fundamental.
De acordo com Castells (1999, p.368), as mídias digitais tornaram-se o espaço privilegiado para a política. ‘Não que toda política possa ser reduzida de imagens, sons ou manipulações simbólicas. Contudo, sem mídia, não há meios de adquirir ou exercer o poder. Tudo o que fica fora do alcance da mídia assume a condição de marginalidade política’.
O uso da tecnologia digitais da informação estabelece o modo de ação e expressão político governamental de base midiática. Cabe ressaltar que a tecnologia sozinha não faz política, ela é um processo socioeconômico, cultural e político.
Para Nardin, o ideal tecnicista privilegia uma abordagem que pretende fixar na sociedade a percepção de que a tecnologia é capaz de promover mudanças significativas no meio social, na cultura, inclusive do comportamento político. Segunda essa percepção, quanto mais o político puder ser classificada como interativa, online e se encontrar em um estágio técnico mais avançado, teríamos por conseqüência o pleno desenvolvimento também qualitativo das práticas políticas. Da mesma forma, quanto mais cidadãos, os representados estiverem conectados de forma permanente com os representantes, mais a política poderia configurar-se como transparente, observada e monitorada pela mobilização da população.
O governo só se torna legitimo se puder contar na sua equipe com profissional de boa formação e certa sensibilidade social. O jornalista deve ter um caráter interdisciplinar e ser envolvido em projetos de publicação de sites, deve ter várias competências entre elas estão o design gráfico, engenharia, sociologia e antropologia. No entanto, numa empreitada política com base na mídia pode se disser que tem que ser um profissional competente para lidar com a tecnologia e a formação de interfaces comunicacionais.
Conforme aponta Habermas, “O Senado Federal, que possui canal próprio de televisão, emissora de rádio, site, jornal e perfis institucionais nas chamadas redes sociais online. Esse processo de ampliação das formas de dar publicidade e visibilidade ao parlamento foi desenvolvido ao longo de décadas, ocorrendo paralelamente diversas iniciativas de comunicação por conta própria pelos senadores, de forma individual, numa comunicação mais personalista e que se diferencia da institucional adotada pelo Senado Federal”.
A comunicação por iniciativa dos políticos esteve no dia a dia interagindo, mas em períodos diferentes, com a preocupação de adquirir uma linguagem e ação significativa sob a responsabilidade do sistema político. Com o mundo das tecnologias e das redes sociais online, tivemos um aperfeiçoamento nessa lógica, aprofundados através das mídias digitais. Sendo assim, é fundamental atuação da cultura nos meios dos veículos gerados nos meios técnicos. Porém, a veiculação das redes sociais em contato com a relação direta ocorre com maior abrangência do que nas estratégias de comunicação. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
[PARTE QUE FALTA] 
RFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999;
COOK, Timothy. Governando com a notícia: a mídia como uma instituição política. The University of Chicago Press, 1997.
HABERMAS, Jürgen. Mudança estrutural da esfera pública. Rio de Janeiro, Biblioteca Tempo Universitário, 1984.
LUSTOSA, Jeová Gomes. O comportamento informacional de pesquisadores e gerentes. In: TARGINO, M. G.; CASTRO, M. M .R. N. Desafiando os domínios da informação. Teresina, PI : EDUFPI, 2002.
NARDIN, Daniel. QUIROGA, Tioga. O reforço do “homem cordial” nas conexões entre senadores e cidadãos nas redes sociais online. Revista do instituto de estudos brasileiros, Brasil, n 60, p.110-128, abr. 201
SARLO, Beatriz. Cenas da vida pós– moderna: intelectuais, arte e videocultura na Argentina. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2000.

Outros materiais