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Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Curso de Pedagogia para Séries Iniciais do Ensino Fundamental UERJ/CEDERJ AD1 - 2010/1 Disciplina: Avaliação da Aprendizagem Equipe: Zacarias Jaegger Gama (coord.); Damires França Nome: Marcio Rodrigues Silveira Pólo: São Pedro da Aldeia Critérios observados para a correção: Leia atentamente e analise o enunciado de cada questão Situações de zero → avaliações com respostas iguais a de outro aluno; → desenvolvimento textual totalmente fora da temática; → texto com incoerência; → prova feita a lápis ou com letra ilegível; → outras situações que não contempladas nestes encaminhamentos serão discutidas com a coordenação Durante as várias aulas você percebeu que não é necessário justificar a existência da avaliação. Ela faz parte do cotidiano das instituições de ensino e da própria vida do homem e que o ato de avaliar deve sempre conduzir à reflexão crítica sobre o contexto em que se realiza na própria prática. Este será o contexto de nossa Avaliação Presencial. E para “esquentar” uma reflexão que nos parece bem atual: Questão 1 (valor 3,0) Iniciamos nosso curso explicitando os paradigmas, nesta perspectiva trouxemos para você a situação de uma professora: A professora Marina sabe que sua turma tem ainda muita dificuldade para redigir respostas às questões discursivas. Por isso realizou a seguinte avaliação, apresentada nas etapas desenvolvidas: - leitura individual de um texto; - discussão e resposta em grupo; - redação, pelos grupos, de um pequeno texto, a partir das respostas às questões e das conclusões obtidas; - apresentação à turma dos textos produzidos; - avaliação, pela turma, dos textos apresentados; - auto-avaliação dos grupos; - avaliação dos textos pelo professor Podemos dizer que a ação pedagógica da professora Marina está vinculada a que paradigma? E quais seriam suas características? RESPOSTA: Ela se calca no paradigma subjetivista ou qualificativo para desenvolver suas atividades. Podemos perceber que o conhecimento é constituído de forma participativa e que a professora em questão absorve o máximo de informações possíveis para completar sua avaliação. Questão 2 (valor 3,0 ) Na aula 5 aprendemos sobre a avaliação como operação de medida, dentre as funções apresentadas destacamos a função da avaliação como ação de estudar os efeitos imediatos da formação, considerando, por exemplo as modificações das atitudes e do comportamento dos indivíduos. Como por exemplo, os cursos que se utilizam de computadores permitindo que os alunos façam testes a cada lição, servindo as respostas como indicadores do conhecimento dominado pelo aluno. Vimos que neste caso é possível ocorrer o deslocamento do interesse avaliativo: a avaliação como instrumento ou meio de dinamização do processo de instrução/ formação; e a avaliação passa a comandar a formação dos estudantes. 2.1 Nesta perspectiva Perrenoud atribui oito dimensões, deixa transparecer outras funções da avaliação: regular as relações entre as famílias e a escola; favorecer a composição de turmas; selecionar a didática e métodos de ensino; regular a relação pedagógica alunos/ professores/ escola; orientar a política institucional; estruturar os planos de estudos; organizar os sistemas de seleção e de orientação; atender satisfações pessoais e profissionais Estão corretas as funções apresentadas acima: ( A ) I e IV ( B ) II e III ( C ) I, II e III ( D ) I, III, IV, VI e VII ( XE ) Todas as funções estão corretas 2.2 Das funções da avaliação apresentadas por Perrenoud ,escolha duas explicando-as. RESPOSTA: Favorecer a composição de turmas é de grande valia no processo avaliativo. Através da percepção do educador ele pode montar turmas mistas, fazendo uso da ZDP, separá-las sem segregá-las ou discriminar seus componentes, aprofundando um pouco mais os assuntos ministrados ou relaxando a cadência com aqueles que demonstrarem uma dificuldade maior ao aprendizado. Atender as satisfações pessoais e profissionais tem um enorme peso em todo o processo pedagógico. Professores bem remunerados ganham em qualidade de vida, isso se reflete na sua disposição ao educar e na sua convivência diária em seu ambiente de trabalho, ainda sem mencionar o caráter inclusivo da formação continuada oferecida através de cursos de reciclagem e extensão. Questão 3 (valor 4,0 ) Em nossa aula 8, percebemos que poucas são as teorias que, ao mesmo tempo, oferecem tantos exemplos concretos de sua validade e ao mesmo tempo são tão questionadas quanto a teoria do Capital Humano. Esta teoria foi desenvolvida por Theodor Schutz nos anos de 1950 e surge a partir de uma grande pesquisa em escala mundial desenvolvida pela UNESCO e por ele coordenada, a qual realiza um levantamento acerca da situação do ensino de países pobres e ricos de todos os continentes do planeta. Ao longo de vários anos de pesquisa, Schutz começa a constatar que quanto maior a riqueza de um país, maior o nível de instrução de sua população, e melhor conseqüentemente a sua situação de ensino (por exemplo: os índices de analfabetismo em países com melhor situação de ensino são sempre menores). Observando sistematicamente este dado em todos os países investigados, Schutz acaba por depreender que a Educação era o fator que fazia a diferença no que diz respeito à riqueza de um país, pois alguns dos países mais pobres possuíam grande volume de recursos e riquezas naturais (por exemplo: a África do Sul era o País com maior produção mundial de diamantes e sua renda per capita era muito inferior à da Suíça que não produz um diamante sequer). Com base nestas constatações, Schutz afirma que há efetivamente uma relação entre escolarização e riqueza. A partir destes estudos, alguns anos mais tarde ele (e alguns outros continuadores desta linha de pesquisas) decide investigar também a relação entre escolarização e riquezas e acaba por descobrir igualmente que, em muitos países do mundo, quanto mais anos de estudo maior a tendência para que o sujeito acumule um patrimônio individual, de forma que, por analogia ao capital econômico (que é um conceito que pode ser definido simplesmente como algum elemento produtor de riqueza que rende lucros periódicos para quem o possui) haveria um outro tipo de capital: o capital humano. O Capital Humano é assim a soma dos investimentos do indivíduo em aquisição de conhecimentos (capital este adquirido em sua quase totalidade nas escolas e universidades) e que a qualquer momento reverte em benefícios econômicos para o próprio indivíduo (por exemplo, na posse de melhores empregos e vantagens na aquisição de novas aprendizagens para o mercado de trabalho). Referência : A Educação e a Teoria do Capital Humano por Pablo Silva Machado Bispo dos Santos 2007 Desta forma explique: O que é educar para Ser e para Ter? Que características os sujeitos educados numa educação exclusivamente para o Ter assumem ? RESPOSTA: Educa-se para “ser” com o objetivo precípuo da satisfação pessoal no que diz respeito ao intelecto, ao ganho do conhecimento e sua auto-realização, ficando em um segundo plano o ganho de capital que sua instrução propicia. E educa-se para “ter” com o objetivo primeiro de se inserir no mundo do capital, usando o poder aquisitivo e as satisfações que ela proporciona, mesmo que tal rumo escolhido por ele vá de contra aos seus ganhos. Qual a relação da Teoria do Capital Humano e a avaliação por objetivos, competências e habilidades? RESPOSTA: Homem desprovido de quase toda sensibilidade, tido como cerne de um ser futurístico consumista. Ensino calcado em fontes científicas e concretas, explorando ao máximo sua pré-disposição ao aprendizado tecnicista,tornando-o senhor, feitor e escravo do sistema produtivo vigente. “A avaliação é um processo natural, que nos permite ter consciência do que fazemos, da qualidade do que fazemos e das conseqüências que nossas ações acarretam” JMAM �
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