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Válida a partir de
 edição
ABNT NBRNORMA 
BRASILEIRA
© ABNT 2013
ICS ISBN 978-85-07-
Número de referência 
134 páginas
14565
Quarta
28.11.2013
28.12.2013
Cabeamento estruturado para edifícios 
comerciais e data centers
Structured cabling for commercial buildings and data centers
29.060.20; 91.040.20 04662-2
ABNT NBR 14565:2013
© ABNT 2013 - Todos os direitos reservadosii
ABNT NBR 14565:2013
© ABNT 2013
Todos os direitos reservados. A menos que especifi cado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfi lme, sem permissão por 
escrito da ABNT.
ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
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www.abnt.org.br
© ABNT 2013 - Todos os direitos reservados iii
ABNT NBR 14565:2013
Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................xi
1 Escopo ...............................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos, defi nições, símbolos e abreviaturas .................................................................4
3.1 Termos e defi nições ..........................................................................................................4
4 Requisitos gerais .............................................................................................................16
5 Estrutura do sistema de cabeamento ............................................................................17
5.1 Geral ..................................................................................................................................17
5.2 Elementos funcionais ......................................................................................................17
5.3 Subsistemas de cabeamento ..........................................................................................18
5.3.1 Geral ..................................................................................................................................18
5.3.2 Subsistemas em edifícios comerciais ............................................................................19
5.3.3 Subsistemas de cabeamento em data centers ..............................................................21
5.4 Interconexão e hierarquia dos subsistemas ..................................................................22
5.4.1 Edifícios comerciais .........................................................................................................22
5.4.2 Data centers ......................................................................................................................23
5.5 Localização dos elementos funcionais ..........................................................................24
5.5.1 Edifícios comerciais .........................................................................................................24
5.5.2 Data centers ......................................................................................................................25
5.6 Interfaces ..........................................................................................................................26
5.6.1 Edifícios comerciais .........................................................................................................26
5.6.2 Data centers ......................................................................................................................27
5.7 Dimensionamento e confi guração ..................................................................................29
5.7.1 Infraestrutura de entrada ................................................................................................29
5.7.2 Cabeamento de serviços externos .................................................................................29
5.7.3 Distribuidores para edifícios comerciais .......................................................................29
5.7.4 Distribuidores em data centers .......................................................................................33
5.8 Aterramento e equipotencialização ................................................................................36
6 Desempenho do cabeamento balanceado .....................................................................36
6.1 Geral ..................................................................................................................................36
6.2 Confi guração ....................................................................................................................37
6.2.1 Edifícios comerciais .........................................................................................................37
6.2.2 Data centers ......................................................................................................................38
6.3 Desempenho de transmissão .........................................................................................40
6.3.1 Introdução .........................................................................................................................40
6.3.2 Classifi cação do cabeamento balanceado ....................................................................40
6.3.3 Cabeamento de fi bra óptica ............................................................................................40
6.4 Parâmetros de desempenho do cabeamento balanceado ...........................................41
6.4.1 Geral ..................................................................................................................................41
6.4.2 Perda de retorno (RL) .......................................................................................................41
6.4.3 Perda de inserção (IL) ......................................................................................................42
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ABNT NBR 14565:2013
6.4.4 NEXT (Paradiafonia) .........................................................................................................43
6.4.5 Relação atenuação paradiafonia na extremidade próxima (ACRN) .............................46
6.4.6 Relação atenuação telediafonia (ACRF) .........................................................................48
6.4.7 Resistência em corrente contínua (c.c.) ........................................................................50
6.4.8 Desequilíbrio resistivo em corrente contínua ...............................................................51
6.4.9 Capacidade de transmissão de corrente .......................................................................51
6.4.10 Isolação do dielétrico .......................................................................................................51
6.4.11 Atraso de propagação......................................................................................................51
6.4.12 Diferença de atraso de propagação (delay skew) .........................................................52
6.4.13 Perda de conversão transversal e atenuação de acoplamento ...................................52
6.4.14 Alien crosstalk ..................................................................................................................54
7 Implementação do cabeamento balanceado .................................................................59
7.1 Geral ..................................................................................................................................59
7.2 Cabeamento balanceado .................................................................................................597.2.1 Geral ..................................................................................................................................59
7.2.2 Cabeamento horizontal ....................................................................................................59
7.2.3 Cabeamento de backbone ...............................................................................................62
8 Desempenho do cabeamento óptico ..............................................................................63
8.1 Geral ..................................................................................................................................63
8.2 Escolha dos componentes ..............................................................................................64
8.3 Atenuação do canal .........................................................................................................64
8.4 Topologia do canal ...........................................................................................................64
8.5 Classifi cação segundo a largura de banda modal efetiva em canal de 850 nm 
para fi bras multimodo ......................................................................................................66
8.6 Classifi cação das fi bras monomodo .............................................................................66
9 Requisitos dos cabos ......................................................................................................67
10 Requisitos do hardware de conexão ..............................................................................67
10.1 Requisitos gerais .............................................................................................................67
10.1.1 Aplicabilidade ...................................................................................................................67
10.1.2 Localização .......................................................................................................................67
10.1.3 Projeto ...............................................................................................................................68
10.1.4 Ambiente de operação .....................................................................................................68
10.1.5 Montagem .........................................................................................................................68
10.1.6 Práticas de instalação ......................................................................................................68
10.1.7 Marcação e codifi cação por cores ..................................................................................69
10.2 Hardware de conexão para cabeamento balanceado ...................................................69
10.2.1 Requisitos gerais .............................................................................................................69
10.2.2 Identifi cação de desempenho .........................................................................................69
10.2.3 Características mecânicas ..............................................................................................70
10.2.4 Características elétricas ..................................................................................................71
10.2.5 Requisitos das tomadas de telecomunicações .............................................................78
10.2.6 Considerações de projeto para a instalação .................................................................79
10.3 Hardware de conexão para fi bra óptica .........................................................................79
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ABNT NBR 14565:2013
10.3.1 Requisitos gerais .............................................................................................................79
10.3.2 Marcação e código de cores ...........................................................................................80
10.4 Hardware de conexão para fi bra óptica .........................................................................80
10.4.1 Requisitos gerais .............................................................................................................80
10.4.2 Marcação e código de cores ...........................................................................................80
11 Práticas de blindagem .....................................................................................................82
11.1 Geral ..................................................................................................................................82
11.2 Compatibilidade eletromagnética ...................................................................................82
11.3 Aterramento ......................................................................................................................83
12 Gerenciamento .................................................................................................................83
13 Patch cords .......................................................................................................................83
13.1 Introdução .........................................................................................................................83
13.2 Perda de inserção .............................................................................................................83
13.3 Perda de retorno ...............................................................................................................83
13.4 NEXT ..................................................................................................................................84
Bibliografi a .......................................................................................................................................133
Anexos
Anexo A (normativo) Desempenho de enlace permanente e enlace do CP ..................................86
A.1 Geral ..................................................................................................................................86
A.2 Desempenho .....................................................................................................................87
A.2.1 Geral ..................................................................................................................................87
A.2.2 Perda de retorno ...............................................................................................................87
A.2.3 Perda de inserção .............................................................................................................88
A.2.4 NEXT ..................................................................................................................................90
A.2.4.1 NEXT par a par ..................................................................................................................90
A.2.4.2 Powersum NEXT (PS NEXT) ............................................................................................91
A.2.5 Relação atenuação paradiafonia (ACR) .........................................................................92
A.2.5.1 ACR par a par ....................................................................................................................92
A.2.5.2 Powersum ACR (PS ACR) ................................................................................................93
A.2.6 ELFEXT ..............................................................................................................................94
A.2.6.1 ELFEXT par a par .............................................................................................................94
A.2.6.2 PS ELFEXT ........................................................................................................................95
A.2.7 Resistênciade laço em corrente contínua (CC) ............................................................97
A.2.8 Desequilíbrio resistivo c.c. ..............................................................................................98
A.2.9 Atraso de propagação......................................................................................................98
A.2.10 Diferença de atraso de propagação (delay skew) .........................................................99
Anexo B (normativo) Procedimentos de ensaios ..........................................................................101
B.1 Geral ................................................................................................................................101
B.2 Ensaios de desempenho de canal e enlace .................................................................101
B.2.1 Ensaios de canais de cabeamento balanceado, enlaces permanentes e enlaces 
do CP ...............................................................................................................................101
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B.2.2 Ensaios dos canais de cabeamento em fi bra óptica ..................................................101
B.2.3 Sequência de ensaios em canais e enlaces ................................................................101
B.2.3.1 Ensaio de aceitação .......................................................................................................102
B.2.3.2 Ensaio de compatibilidade ............................................................................................102
B.2.3.3 Ensaio de referência ......................................................................................................102
B.3 Ensaios de transmissão de patch cords para cabeamento balanceado ..................103
B.4 Ensaios de transmissão de componentes para cabeamento ....................................103
B.4.1 Ensaios de transmissão em cabos de cobre para cabeamento balanceado ...........103
B.4.2 Ensaios de transmissão em hardware de conexão para cabeamento 
balanceado ......................................................................................................................103
B.4.3 Ensaios de transmissão em cabos para cabeamento óptico ....................................103
B.4.4 Ensaios de transmissão em conectores para cabeamento óptico ...........................103
Anexo C (informativo) Características eletromagnéticas ..............................................................104
C.1 Descrição ........................................................................................................................104
Anexo D (informativo) Aplicações suportadas ...............................................................................105
D.1 Aplicações suportadas em cabeamento balanceado .................................................105
D.2 Aplicações suportadas por cabeamento de fi bra óptica ............................................107
Anexo E (informativo) Enlace permanente e canal classe F/categoria 7 com duas conexões ..112
Anexo F (informativo) Melhores práticas para projeto e instalação de infraestrutura para 
data centers ....................................................................................................................113
F.1 Localização, dimensionamento e considerações sobre a estrutura civil .................113
F.2 Piso elevado e instalações sob o piso .........................................................................117
F.3 Racks, gabinetes e instalações aparentes ...................................................................118
F.4 Energia e iluminação .....................................................................................................119
F.5 Ar-condicionado .............................................................................................................120
F.6 Detecção e proteção contra incêndio ..........................................................................121
F.7 Segurança patrimonial ...................................................................................................122
F.8 Monitoramento da infraestrutura física ........................................................................122
F.9 Aterramento ....................................................................................................................123
F.10 Classifi cação de data center por camadas (Tier) ........................................................124
F.10.1 Data center Tier I: básico ...............................................................................................124
F.10.2 Data center Tier II: componentes redundantes............................................................124
F.10.3 Data center Tier III: sustentação simultânea ................................................................125
F.10.4 Data center Tier IV: tolerante a falhas ...........................................................................125
F.10.5 Classifi cação em termos de redundância e operação ................................................125
Anexo G (informativo) Sistemas de automação e controle em edifícios (BACS) ........................126
G.1 Descrição ........................................................................................................................126
G.2 Requisitos gerais ...........................................................................................................126
G.3 Estrutura do sistema de cabeamento genérico ..........................................................126
G.3.1 Geral ................................................................................................................................126
G.3.2 Elementos funcionais ....................................................................................................126
G.4 Localização dos elementos funcionais. .......................................................................127
G.4.1 Topologia ........................................................................................................................129
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ABNT NBR 14565:2013
G.4.2 Modelo de canal .............................................................................................................129
G.4.3 Cabeamento ...................................................................................................................129
G.4.4 Meios físicos reconhecidos ..........................................................................................129
G.4.5 Distâncias máximas .......................................................................................................129
G.4.6 Área de cobertura...........................................................................................................129
G.5 Requisitos para o desempenho do cabeamento .........................................................130
Anexo H (informativo) Simbologia para cabeamento estruturado em edifícios comerciais ......131
Figuras
Figura 1 – Estruturas do cabeamento .............................................................................................18
Figura 2 – Subsistemas de cabeamento .........................................................................................22
Figura 3 – Estrutura hierárquica de cabeamento em data center .................................................24
Figura 4 – Exemplos de localização dos elementos funcionais do cabeamento ........................25
Figura 5 – Modelo de interconexão .................................................................................................26
Figura 6 – Modelo de conexão cruzada ...........................................................................................26
Figura 7 – Interfaces de equipamentos de teste ............................................................................27Figura 8 – Interfaces de equipamento e ensaios ............................................................................28
Figura 9 – Exemplo de um cabeamento com distribuidor de edifício e de piso combinados ...30
Figura 10 – Inter-relação dos elementos funcionais em uma instalação com redundância ......30
Figura 11 – Conexão de elementos funcionais provendo redundância .......................................34
Figura 12 – Exemplos de conexões do cabeamento de serviços externos à interface 
de rede externa (ENI) .......................................................................................................35
Figura 13 – Canal, enlace permanente e enlace do ponto de consolidação de um cabeamento 
balanceado .......................................................................................................................36
Figura 14 – Exemplo de um sistema mostrando a localização de interfaces de cabeamento
e a extensão de canais interligados ...............................................................................38
Figura 15 – Exemplo de um canal com quatro conexões ..............................................................39
Figura 16 – Exemplo de um sistema mostrando a localização de interfaces de cabeamento
e a extensão de canais interligados no data center .....................................................39
Figura 17 – Modelos de cabeamento horizontal reconhecidos ....................................................60
Figura 18 – Modelo de cabeamento de backbone ..........................................................................62
Figura 19 – Canais combinados backbone/horizontal ...................................................................65
Figura 20 – Confi guração de terminação para tomadas de oito posições
(vista frontal) .....................................................................................................................78
Figura 21 – Confi guração de conectividade SC duplex .................................................................81
Figura 22 – Patch cord de fi bra óptica .............................................................................................82
Figura A.1 – Opções de enlaces ......................................................................................................86
Figura E.1 – Canal e enlace permanente com duas conexões ...................................................112
Figura F.1 – Paginação de piso elevado e alinhamento dos racks .............................................115
Figura F.2 – Exemplo de disposição dos racks e dos corredores quente e frio .......................115
Figura F.3 – Diagrama com os diversos componentes ................................................................116
Figura F.4 – Exemplo de leiaute de data center e salas de equipamentos ................................116
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ABNT NBR 14565:2013
Tabelas
Tabela 1 – Comprimento máximo do canal ....................................................................................29
Tabela 2 – Limites de perda de retorno para canal ........................................................................41
Tabela 3 – Valores de perda de retorno para canal em frequências críticas ...............................42
Tabela 4 – Perda de inserção para canal .........................................................................................43
Tabela 5 – Valores de perda de inserção para canal em frequências críticas ............................43
Tabela 6 – NEXT para canal ..............................................................................................................44
Tabela 7 – Valores informativos de NEXT para canal em frequências críticas ............................44
Tabela 8 – PS NEXT para canal ........................................................................................................45
Tabela 9 – Valores informativos de PS NEXT
para canal em frequências críticas .................................................................................46
Tabela 10 – Valores informativos de ACRN para canal
em frequências críticas ...................................................................................................47
Tabela 11 – Valores informativos de PS ACRN para canal
em frequências críticas ...................................................................................................47
Tabela 12 – Limites de ACRF para canal .........................................................................................48
Tabela 13 – Valores informativos de ACRF para canal em frequências críticas ..........................49
Tabela 14 – Limites de PS ACRF para canal ...................................................................................50
Tabela 15 – Valores informativos de PS ACRF
para canal em frequências críticas .................................................................................50
Tabela 16 – Resistência em corrente contínua para o canal .........................................................51
Tabela 17 – Atraso de propagação ...................................................................................................51
Tabela 18 – Valores informativos de atraso de propagação para o canal nas 
frequências críticas ..........................................................................................................52
Tabela 19 – Diferença do atraso de propagação para canal ..........................................................52
Tabela 20 – TCL para canais de cabeamento sem blindagem .......................................................53
Tabela 21 – ELTCTL para canais de cabeamento sem blindagem ................................................53
Tabela 22 – Atenuação de acoplamento para canais de cabeamento sem blindagem ...............54
Tabela 23 – PS ANEXT para canal ....................................................................................................55
Tabela 24 – Valores de PS ANEXT informativos para canal em frequências críticas ..................55
Tabela 25 – PS ANEXTmédio para canal .........................................................................................56
Tabela 26 – Valores de PS ANEXTmédio informativos para canal em frequências críticas .........56
Tabela 27 – PS AACRF para canal ...................................................................................................58
Tabela 28 – Valores informativos de PS AACRF para canal em frequências críticas .................58
Tabela 29 – PS AACRFmédio para canal ...........................................................................................58
Tabela 30 – Valores informativos de PS AACRFmédio para canal em frequências críticas.........59
Tabela 31 – Equações de comprimentos de enlaces horizontais .................................................61
Tabela 32 – Equações de comprimento para canal de backbone .................................................63
Figura F.5 – Exemplo de leiaute de data center e salas de equipamentos ................................117
Figura G.1 – Exemplo de cabeamento de BACS em um edifício comercial utilizando uma 
topologia estrela .............................................................................................................128
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Tabela 33 – Classifi cação das fi bras multimodo quanto à largura de banda ..............................66
Tabela 34 – Distâncias de transmissão de referência ....................................................................66
Tabela 35 – Classifi cação das fi bras monomodo ...........................................................................66
Tabela 36 – Características mecânicas do hardware de conexão para uso
em cabeamento balanceado ...........................................................................................70Tabela 37 – Características elétricas das tomadas de telecomunicações consideradas
para uso em cabeamento balanceado ...........................................................................72
Tabela 38 – Perda de retorno ............................................................................................................73
Tabela 39 – Perda de inserção ..........................................................................................................73
Tabela 40 – Paradiafonia (NEXT) ......................................................................................................74
Tabela 41 – Somatório de potências de ruído por paradiafonia (PS NEXT) .................................74
Tabela 42 – Telediafonia (FEXT) .......................................................................................................75
Tabela 43 – Somatório de potências de ruído por telediafonia (PS FEXT) .................................75
Tabela 44 – Resistência de entrada para saída ..............................................................................76
Tabela 45 – Desequilíbrio resistivo de entrada para saída ............................................................76
Tabela 46 – Capacidade de condução de corrente ........................................................................76
Tabela 47 – Atraso de propagação ...................................................................................................76
Tabela 48 – Diferença de atraso de propagação .............................................................................77
Tabela 49 – Perda de conversão transversal (TCL) – para especifi cação futura .........................77
Tabela 50 – Impedância de transferência (apenas para conectores blindados) .........................77
Tabela 51 – Resistência de isolação ................................................................................................78
Tabela 52 – Prova de tensão elétrica ...............................................................................................78
Tabela 53 – Matriz de desempenho de compatibilidade retroativa de conexão acoplada para 
conectores ........................................................................................................................79
Tabela 54 – Perda de retorno mínima para patch cord ..................................................................84
Tabela 55 – Valores de perda de retorno em frequências críticas para
categorias 5e, 6 e 7 ..........................................................................................................84
Tabela 56 – Valores de NEXT em frequências críticas para patch cords categorias 5e, 6 e 7 ...85
Tabela A.1 – Perda de retorno para enlace permanente ou enlace do CP ...................................87
Tabela A.3 – Perda de inserção para enlace permanente ou enlace do CP .................................89
Tabela A.4 – Valores informativos para perda de inserção para enlaces permanentes
completos em frequências críticas ................................................................................89
Tabela A.5 – NEXT para enlace permanente e enlace do CP ........................................................90
Tabela A.6 – Valores informativos para NEXT para enlaces permanentes completos
em frequências críticas ...................................................................................................90
Tabela A.7 – NEXT para enlace permanente e enlace do CP ........................................................91
Tabela A.8 – Valores informativos para PS NEXT para enlaces permanentes
completos em frequências críticas ................................................................................92
Tabela A.9 – Valores informativos para ACR para enlaces
permanentes completos em frequências principais .....................................................93
Tabela A.10 – Valores informativos para PS ACR para enlaces
permanentes completos em frequências críticas .........................................................93
Tabela A.11 – ELFEXT para enlace permanente e enlace do CP ..................................................95
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Tabela A.12 – Valores informativos para ELFEXT para enlaces
permanentes completos em frequências críticas .........................................................95
Tabela A.13 – PS ELFEXT para enlace permanente e enlace do CP ............................................96
Tabela A.14 – Valores informativos para PS ELFEXT para enlaces
permanentes completos em frequências críticas .........................................................97
Tabela A.15 – Resistência de laço CC informativa para enlace
permanente e enlace do CP ............................................................................................97
Tabela A.16 – Valores informativos para resistência de laço CC
para enlaces permanentes completos ...........................................................................98
Tabela A.17 – Atraso de propagação para enlace permanente e enlace do CP ..........................98
Tabela A.18 – Valores informativos para atraso de propagação para enlaces
permanentes completos em frequências críticas .........................................................99
Tabela A.19 – Diferença de atraso de propagação para enlace permanente e enlace do CP ....99
Tabela A.20 – Valores informativos para diferença de atraso de propagação
para enlaces permanentes completos em frequências críticas ................................100
Tabela B.1 – Características de ensaios de aceitação, compatibilidade e referência para 
cabeamento de pares balanceados e fi bra óptica ......................................................102
Tabela D.1 – Aplicações que utilizam cabeamento balanceado .................................................105
Tabela D.2 – Confi gurações de pinagem em função das aplicações .........................................107
Tabela D.3 – Aplicações que utilizam cabeamento de fi bra óptica .............................................108
Tabela D.5 – Comprimento máximo de canal suportado por aplicações em fi bras ópticas 
monomodo ......................................................................................................................111
Tabela E.1 – Valores de ACR e PS ACR para canal e enlace permanente,
classe F/categoria 7, com duas conexões em frequências críticas ..........................112
Tabela G.1 – Área de cobertura típica ...........................................................................................130
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, 
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que 
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser 
considerada responsável pela identifi cação de quaisquer direitos de patentes. 
A ABNT NBR 14565 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão 
de Estudo de Redes Telefônicas Internas de Edifi cações, (CE 03:046.05). O Projeto circulou 
em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 25.10.2011 a 23.12.2011, com o número de Projeto 
ABNT NBR 14565. O seu Projeto de Emenda 1 circulou em Consulta Nacionalconforme Edital nº 08, 
de 19.08.2013 a 17.10.2013, com o número de Projeto de Emenda 1 ABNT NBR 14565.
Esta quarta edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14565:2012), a qual foi 
tecnicamente revisada.
Esta quarta edição incorpora a Emenda 1 de 28.11.2013 e cancela e substitui a edição anterior 
(ABNT NBR 14565:2012).
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês e o seguinte:
Scope
This Standard specifi es a cabling system for use within premises, which may comprise single or multiple 
buildings on a campus as well as for cabling systems infrastructure for data centers. It covers balanced 
cabling and optical fi bre cabling.
This Standard applies to Local Area Network (LAN) and Campus Area Network (CAN), when used 
as reference for the design and implementation of cabling systems for commercial buildings and data 
centers. In data centers, the application of this Standard is limited to indoor cabling distribution for 
connection of Information Technology (IT) equipment, security systems and building automation in data 
centers. Cabling systems defi ned by this Standard supports a wide range of services, including voice, 
image and automation systems.
This Standard specifi es directly or via references the:
 a) structure and minimum confi guration for cabling systems;
 b) interfaces at the telecommunications outlet (TO) and equipment outlet (EO);
 c) performance requirements for individual cabling links and channels;
 d) implementation requirements and options;
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ABNT NBR 14565:2013
 e) performance requirements for cabling components required for the maximum and minimum 
distances specifi ed in this Standard;
 f) conformance requirements and verifi cation procedures.
This Standard still brings recommendations for:
 a) best practices for design and installation of infrastructure for data centers;
 b) structured cabling systems for building automation and control;
 c) simbology for use in the design of structured cabling systems.
This Standard takes into account the requirements specifi ed in the applications listed in Annex D.
This Standard do not apply to electrical safety and protection, fi re detection and alarm, electromagnetic 
compatibility and other subject matters covered in other standards. However, recommendations 
presented in this Standard may be useful.
NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 14565:2013
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Cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers
1 Escopo
Esta Norma especifi ca um s istema de cabeamento estruturado para uso nas dependências de um 
único ou um conjunto de edifícios comerciais em um campus, bem como para a infraestrutura de 
cabeamento estruturado de data centers. Ela cobre os cabeamentos metálico e óptico. 
Esta Norma aplica-se a redes locais (LAN) e redes de campus (CAN), quando aplicada a edifícios 
comerciais e data centers. Nos ambientes de data centers, a aplicação desta Norma limita-se ao 
cabeamento interno para a conexão dos equipamentos de tecnologia da informação (TI), segurança 
e automação usados nos data centers. O cabeamento especifi cado nesta Norma suporta uma ampla 
variedade de serviços, incluindo voz, dados, imagem e automação.
Esta Norma especifi ca diretamente ou via referência:
 a) a estrutura e confi guração mínima para o cabeamento estruturado;
 b) as interfaces para tomadas de telecomunicações (TO) e tomadas de equipamentos (EO);
 c) os requisitos de desempenho para enlaces e canais individuais de cabeamento;
 d) as recomendações e requisitos gerais;
 e) os requisitos de desempenho para o cabeamento para as distâncias mínimas e máximas 
especifi cadas nesta Norma;
 f) os requisitos de conformidade e procedimentos de verifi cação.
Esta Norma traz ainda recomendações para:
 a) melhores práticas para projeto e instalação de infraestrutura para data centers;
 b) cabeamento para sistemas de automação e controle em edifícios;
 c) simbologia para projetos de cabeamento estruturado.
Esta Norma leva em consideração os requisitos especifi cados nas aplicações listadas no Anexo D.
Esta Norma não se aplica aos requisitos de proteção e segurança elétrica, proteção contra incêndio
e compatibilidade eletromagnética, que são cobertos por outras normas e regulamentos. Entretanto, 
recomendações desta Norma podem ser úteis.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên-
cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as 
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5410, Instalações elétricas de baixa tensão
ABNT NBR 5419, Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas
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ABNT NBR 14565:2013
ABNT NBR 6814, Fios e cabos elétricos – Ensaio de resistência elétrica
ABNT NBR 9130, Fios e cabos telefônicos – Ensaio de desequilíbrio resistivo
ABNT NBR 9131, Cabos para telecomunicações – Ensaio de diafonia 
ABNT NBR 9133, Cabos para telecomunicações – Atenuação de sinal de transmissão – Método 
de ensaio
ABNT NBR 13989, Cabo óptico subterrâneo – Determinação do desempenho quando submetido 
ao ensaio de coefi ciente de atrito estático – Método de ensaio
ABNT NBR 13990, Cabo óptico subterrâneo – Determinação do desempenho quando submetido 
à vibração – Método de ensaio
ABNT NBR 14103, Cabo óptico dielétrico para aplicação enterrada
ABNT NBR 14159, Cabo óptico com núcleo geleado protegido por capa APL – Especifi cação
ABNT NBR 14160, Cabo óptico aéreo dielétrico autossustentado
ABNT NBR 14161, Cabo óptico dielétrico de emergência – Especifi cação
ABNT NBR 14433, Conectores montados em cordões ou cabos de fi bras ópticas e adaptadores – 
Especifi cação
ABNT NBR 14566, Cabo óptico dielétrico para aplicação subterrânea em duto e aérea espinado
ABNT NBR 14584, Cabo óptico com proteção metálica para instalações subterrâneas – Verifi cação 
da suscetibilidade a danos provocados por descarga atmosférica – Método de ensaio
ABNT NBR 14589, Cabo óptico com proteção metálica para instalações subterrâneas – Determinação 
da capacidade de drenagem de corrente – Método de ensaio
ABNT NBR 14703, Cabos de telemática de 100 ohms para redes internas estruturadas – Especifi cação
ABNT NBR 14771, Cabo óptico interno – Especifi cação
ABNT NBR 14772, Cabo óptico de terminação – Especifi cação
ABNT NBR 14773, Cabo óptico dielétrico protegido contra ataque de roedores para aplicação 
em linhas de dutos – Especifi cação
ABNT NBR 14774, Cabo óptico dielétrico protegido contra ataque de roedores para aplicação enterrada 
– Especifi cação
ABNT NBR 15108, Cabo óptico com núcleo dielétrico e proteção metálica para aplicação em linhas 
de dutos
ABNT NBR 15110, Cabo óptico com núcleo dielétrico e proteção metálica para aplicação enterrada
IEC 60512-2-1, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 2-1: Electrical 
continuity and contact resistance tests – Test 2a: Contact resistance – Millivolt level method
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IEC 60512-3-1, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 3-1: Insulation 
tests – Test 3a: Insulation resistance
IEC 60512-4-1, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 4-1: Voltage 
stress tests - Test 4a: Voltage proof 
IEC 60512-5-2, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 5-2: 
Current-carrying capacity tests – Test 5b: Current-temperature derating
IEC 60512-25-1, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 25-1: Test 
25a – Crosstalk ratio
IEC 60512-25-2, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 25-2: Test 
25b – Attenuation (insertion loss)IEC 60512-25-4, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 25-4: Test 
25d – Propagation delay
IEC 60512-25-5, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 25-5: Test 
25e – Return loss
IEC 60603-7, Connectors for electronic equipment – Part 7: Detail specifi cation for 8-way, unshielded, 
free and fi xed connectors
IEC 60603-7-1:2002, Connectors for electronic equipment – Part 7-1: Detail specifi cation for 8-way, 
shielded free and fi xed connectors, 
IEC 60603-7-7:2002, Connectors for electronic equipment – Part 7-7: Detail specifi cation for 8-way, 
shielded, free and fi xed connectors, for data transmission with frequencies up to 600 MHz 
IEC 60793-2-50, Optical fi bres – Part 2-50: Product specifi cations – Sectional specifi cation for class B 
single-mode fi bres
IEC 60825 (all parts), Safety of laser products
IEC 60874-19-1, Fibre optic interconnecting devices and passive components – Connectors for optical 
fi bres and cables – Part 19-1: Fibre optic patch cord connector type SC-PC (fl oating duplex) standard 
terminated on multimode fi bre type A1a, A1b – Detail specifi cation 
IEC 61935-1, Specifi cation for testing of balanced and coaxial information technology cabling – Part 1: 
Installed cabling as specifi ed in ISO 11801 and related standards,
ISO/IEC 14763-1, Information technology – Implementation and operation of customer premises 
cabling – Part 1: Administration
ISO/IEC 14763-2, Information technology – Implementation and operation of customer premises 
cabling – Part 2: Planning and installation
ISO/IEC 14763-3, Information technology – Implementation and operation of customer premises 
cabling – Part 3: Testing of optical fi bre cabling
ISO/IEC 18010, Information technology – Pathways and spaces for customer premises cabling
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ISO/IEC 24702, Information technology – Generic cabling – Industrial premises
ASTM D 4566:2005, Standard test methods for electrical performance properties of insulations 
and jackets for telecommunications wire and cable
3 Termos, defi nições, símbolos e abreviaturas 
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos, defi nições, símbolos e abreviaturas.
3.1 Termos e defi nições 
3.1.1 
acoplador de fi bra óptica
dispositivo mecânico projetado para alinhar e unir conectores ópticos
3.1.2 
administração
metodologia que defi ne os requisitos de documentação para gerenciar o sistema de cabeamento 
e seus componentes, a identifi cação dos elementos funcionais, subsistemas de cabeamento e os 
processos que requerem alterações
3.1.3 
aplicação
sistema, incluindo seu método de transmissão, que é suportado pelo cabeamento estruturado
3.1.4 
área de cobertura
área atendida por um equipamento em um sistema de cabeamento para automação predial
3.1.5 
área de trabalho
espaço do edifício no qual seus ocupantes interagem com os serviços disponibilizados pelo cabeamento 
estruturado
3.1.6 
atenuação
perda de potência de um sinal devido à sua propagação por um meio físico qualquer
3.1.7 
atenuação de acoplamento
relação entre a potência transmitida através dos condutores e a potência de pico máxima irradiada, 
conduzida e gerada por correntes de modo comum
3.1.8 
backbone de campus
cabo que conecta o distribuidor de campus ao(s) distribuidor(es) de edifício
NOTA Os cabos de backbone de campus podem também conectar diretamente os distribuidores 
de edifício entre si.
3.1.9 
backbone de edifício
cabo que conecta o distribuidor de edifício ao distribuidor de piso
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3.1.10 
backbone do data center
cabo que conecta o distribuidor principal ao distribuidor de zona 
3.1.11 
blindagem
barreira física cuja principal função é reduzir as emissões eletromagnéticas indesejadas e melhorar 
a imunidade do cabo quanto a ruídos 
3.1.12 
cabeamento
sistema de cabos, patch cords e hardware de conexão, com capacidade para suportar um amplo 
espectro de aplicações de tecnologia da informação
NOTA O cabeamento pode ser instalado sem conhecimento prévio dos requisitos das aplicações.
3.1.13 
cabeamento centralizado de fi bra óptica
técnica de distribuição de cabeamento óptico que prevê o atendimento da área de trabalho com fi bras 
ópticas a partir de um único ponto centralizado no edifício
3.1.14 
cabo
conjunto de condutores agrupados, do mesmo tipo e categoria protegido por uma capa externa, com 
ou sem blindagem
3.1.15 
cabo balanceado
cabo constituído de dois ou mais condutores em arranjo simétrico (em pares ou quadras trançadas)
3.1.16 
cabo balanceado blindado
cabo balanceado com uma blindagem geral e/ou por pares
3.1.17 
cabo balanceado não blindado
cabo balanceado sem blindagem
3.1.18 
cabo de distribuição de zona
cabo que conecta, no data center, o distribuidor de zona à tomada de equipamento ou, se presente, 
ao ponto de distribuição local
3.1.19 
cabo de fi bra óptica (ou cabo óptico)
cabo composto por duas ou mais fi bras ópticas
3.1.20 
cabo do CP
cabo que conecta o ponto de consolidação à(s) tomada(s) de telecomunicações
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3.1.21 
cabo de acesso à rede
cabo que conecta, no data center, a interface de rede externa ao distribuidor principal ou ao distribuidor 
de zona
3.1.22 
cabo do ponto de distribuição local
cabo que conecta, no data center, o ponto de distribuição local à tomada de equipamento 
3.1.23 
cabo híbrido
conjunto de duas ou mais unidades de cabos e/ou cabos de diferentes tipos ou categorias, cobertos 
por uma capa externa, com ou sem blindagem
3.1.24 
cabo horizontal
segmento de cabo que conecta o distribuidor de piso ao ponto de consolidação (opcional) ou às 
tomadas de telecomunicações
3.1.25 
campus
conjunto de edifícios em uma área privada
3.1.26 
canal
modelo de ensaio de cabeamento estruturado para efeito de certifi cação, que inclui cabo, cordões 
de equipamentos, cordões da área de trabalho ou patch cords do distribuidor (opcional) e o hardware 
de conexão
3.1.27 
conector de fi bra óptica
dispositivo mecânico projetado para a terminação de fi bras ópticas
3.1.28 
conector óptico compacto
conector de fi bra óptica com dimensões reduzidas com o objetivo de oferecer maior densidade 
de terminação
3.1.29 
conexão
uma junção elétrica entre componentes, cabos ou elementos de cabos 
3.1.30 
conexão cruzada
arranjo que possibilita a manobra entre dois hardwares de conexão por meio de patch cords ou jumpers
3.1.31 
cordão
segmento de cabo com terminação em pelo menos uma de suas extremidades
3.1.32 
cordão da área de trabalho
cordão para conexão da tomada de telecomunicações ao equipamento do usuário
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3.1.33 
cordão de equipamento
cordão para a conexão do equipamento ativo ao distribuidor
3.1.34 
desvio de perda de inserção
diferença entre a atenuação estimada de um enlace ou canal e a atenuação medida
3.1.35 
diferença de atraso de propagação
diferença de atraso de propagação entre o par mais rápido e o mais lento, dentro de um mesmo cabo 
balanceado de quatro pares
3.1.36 
distribuidor de campus
hardware de conexão a partir do qual se origina o cabeamento de backbone de campus
3.1.37 
distribuidor de edifício
hardware de conexão a partir do qual se origina o cabeamento de backbone de edifício
3.1.38 
distribuidor de piso
hardware de conexão a partir do qual se origina o cabeamento horizontal
3.1.39 
distribuidor de zona
hardware de conexão no data center, a partir do qual se origina o cabeamento de distribuição de zona
3.1.40 
distribuidor principal
hardware de conexão no data center, a partir do qual se origina o cabeamento de backbone
3.1.41elemento do cabo
par, quadra ou fi bra em um cabo, com ou sem blindagem
3.1.42 
emenda
união de condutores metálicos ou de fi bras ópticas
3.1.43 
enlace do CP
segmento de cabo que conecta o ponto de consolidação à tomada de telecomunicações
3.1.44 
enlace permanente
segmento de cabo entre a tomada de telecomunicações e o distribuidor de piso
3.1.45 
equipamentos de automação
dispositivos conectados à tomada de telecomunicações e utilizados pelo sistema de automação
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3.1.46 
fanout
cordão óptico terminado em um conector multivias em uma extremidade e conectores individuais 
na outra
3.1.47 
guia de polarização
dispositivo para manter o posicionamento correto no acoplamento de conectores
3.1.48 
hardware de conexão
componente ou combinação de componentes usados para conectar cabos ou elementos do cabo
3.1.49 
infraestrutura de entrada
local de entrada de todos os serviços de telecomunicações do edifício e que inclui a interface de rede 
externa 
3.1.50 
interconexão
conexão direta entre o equipamento ativo e o subsistema de cabeamento
3.1.51 
interface
ponto no qual as conexões são feitas com o cabeamento
3.1.52 
interface de rede externa
ponto de demarcação entre as redes pública e privada
3.1.53 
jumper
segmento de cabo sem conectores, usado para interligação em uma conexão cruzada
3.1.54 
patch cord (cabo de manobra)
cordão com conectores em ambas as extremidades
3.1.55 
patch panel
painel com hardware de conexão usado para a distribuição dos subsistemas de cabeamento
3.1.56 
par trançado
elemento do cabo que consiste em dois condutores isolados e trançados, com passo de torção regular, 
para formar uma linha de transmissão balanceada
3.1.57 
perda de conversão longitudinal
relação entre as correntes de modo diferencial e comum, medidas entre pares adjacentes na mesma 
extremidade de um cabo
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3.1.58 
perda de conversão transversal
relação entre a potência de sinal de modo comum e a potência injetada do sinal de modo diferencial
3.1.59 
perda de inserção
atenuação em dB devido à inserção de componentes em um canal
3.1.60 
perda de transferência de conversão longitudinal
relação entre as correntes de modo diferencial e comum, medidas entre pares adjacentes 
em extremidades opostas de um cabo
3.1.61 
ponto de consolidação
ponto de conexão no subsistema de cabeamento horizontal situado entre o distribuidor de piso e a 
tomada de telecomunicações
3.1.62 
ponto de distribuição local
ponto de conexão, no data center, no subsistema de cabeamento de distribuição de zona entre 
o distribuidor de zona e a tomada de equipamento
3.1.63 
preenchimento total do núcleo 
um método de medição da largura de banda das fi bras multimodo; no qual o equipamento de medição 
simula um LED que excita todos os modos da fi bra, permitindo a medição de sua largura de banda
3.1.64 
quadra
elemento do cabo que compreende quatro condutores isolados trançados conjuntamente
3.1.65 
sala de equipamentos
espaço destinado a abrigar os equipamentos de uso comum de toda a rede
NOTA As salas de equipamentos diferem das salas de telecomunicações devido à natureza 
ou complexidade dos equipamentos.
3.1.66 
sala de telecomunicações
espaço destinado a abrigar o distribuidor de piso, podendo conter o distribuidor de edifício 
e equipamentos de rede
3.1.67 
tomada de equipamento
hardware de conexão, no data center, no qual o cabo proveniente do distribuidor de zona ou do ponto 
de distribuição local é terminado 
3.1.68 
tomada de telecomunicações
hardware de conexão no qual o cabo horizontal é terminado na área de trabalho
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3.1.69 
tomada de telecomunicações multiusuário
componente com várias tomadas de telecomunicações, com a fi nalidade de atendimento a usuários 
de diversas áreas de trabalho
NOTA Aplica-se quando são utilizadas instalações em ambientes abertos (tipicamente escritórios 
comerciais sem paredes divisórias).
3.2 Símbolos
3.2.1 Variáveis e constantes
Φ ângulo da fase em graus
β ângulo da fase no sinal propagado, em rad/m ou em radianos
α atenuação
e base de logaritmo natural (número de Euler = 2,7182818)
ϑ_coeff coefi ciente de temperatura na atenuação do cabo em porcentagem por grau Celsius
K coefi ciente do aumento da atenuação no cabo
F comprimento acumulado do cordão de conexão/jumper, cordão de equipamento e cordão 
 da área de trabalho
L comprimento do cabo
B comprimento do cabo de backbone ou coefi ciente da matriz de transmissão
C comprimento do cabo do ponto de consolidação ou designação para conector ou coefi ciente 
da matriz de transmissão
H comprimento máximo do cabo horizontal
π constante “pi” = 3,1
DRLo
 constante da perda de rotorno distribuída
γ constante de propagação complexa (y = α + jβ)
Kc constante para o coefi ciente de perda por inserção no conector
k1 constante para o primeiro coefi ciente de atenuação do cabo
k2 constante para o segundo coefi ciente de atenuação do cabo
k3 constante para o terceiro coefi ciente de atenuação do cabo
f frequência
Z0 impedância característica
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Z impedância complexa
i número do par interferente
k número do par interferido
n número total de pares
Ω ohm, unidade de medida de resistência ou impedância
j operador imaginário
X relação da atenuação do cordão da área de trabalho pela atenuação do cabo horizontal 
Y relação da atenuação do cabo do ponto de consolidação e a atenuação do cabo horizontal 
ϑ temperatura, em graus Celsius
t tempo
v velocidade de propagação
c velocidade de propagação da luz no vácuo
3.2.2 Índices
C2 característica medida a partir do conector até o distribuidor de piso (segundo 
 conector)
Cabo característica do cabo
Cabo do cordão tipo de cabo usado para cabos de manobra
Canal característica do canal
CH representa o canal
Conector característica do conector
CP representa o ponto de consolidação
In condição de entrada
Local característica medida localmente
PL característica do enlace permanente
Remoto característica medida remotamente
Term condição de terminação
TO característica medida a partir da TO
ϑ característica dependente da temperatura
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3.2.3 Unidades de medida e conversões (climatização)
TR: tonelada de refrigeração
BTU: unidade de medida de energia, usada para refrigeração
1 Watt = 3,412 BTU/h
1 kVA = 3,412 BTU/h = 0,2843 TR (se o fator de potência for igual a 1)
1 TR = 12 000 BTU/h
1 TR = 3 024 kcal/h
1 TR = 3 516,9 W
3.3 Abreviações
AACRF – Relação atenuação telediafonia – alien (Alien Attenuation to Crosstalk Ratio at the Far-End)
AC – Controle de acesso (do original em inglês, Access Control)
ACR – Relação atenuação paradiafonia (Attenuation to Crosstalk Ratio)
ACRF – Relação atenuação telediafonia (Attenuation to Crosstalk Ratio at the Far-End), substitui 
o ELFEXT
ACRN – Relação atenuação paradiafonia (Attenuation to Crosstalk Ratio at the Near-End)
AFEXT – Telediafonia, alien (Alien Far End Crosstalk)
ANC – Câmera de CFTV analógica (Analogic Camera)
ANEXT – Paradiafonia, alien (Alien Near End Crosstalk)
APC – Polimento de contato angular para conectores ópticos (Angled Physical Contact)
ATM – Modo de transferência assíncrono (Asynchronous Transfer Mode)
BACS – Sistema de automação e controle predial (Building Automation Control System) 
BCT – Tecnologias de comunicações e difusão (Broadcast and Communications Technologies), 
às vezes referido como HEM
BD – Distribuidor de edifício (Building Distributor)
B-ISDN – RDSI em banda larga (Broadband– Integrated Services Digital Network)
c.a. – Corrente alternada 
CAN – Rede de campus (Campus Area Network)
c.c. – Corrente contínua
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CD – Distribuidor de campus (Campus Distributor)
CFTV – Circuito Fechado de Televisão
CI – Circuito integrado
CP – Ponto de consolidação (Consolidation Point)
CSMA/CD – Acesso múltiplo sensível à portadora com detecção de colisão (Carrier Sense Multiple 
Access/Collision Detection)
DCE – Equipamento de terminação de circuito de dados (Data Circuit Terminating Equipment)
DRL – Perda de retorno distribuída (Distributed Return Loss)
DTE – Equipamento terminal de dados (Data Terminal Equipment)
EF – Infraestrutura de entrada (Entrance Facility)
ELFEXT – Perda de telediafonia de nível equalizado (Equal Level Far End Crosstalk), substituído pelo 
ACRF
ELTCTL – Perda de transferência de conversão transversal de nível equalizado (Equal Level Transverse 
Conversion Transfer Loss)
ENI – Interface de rede externa (External Network Interface)
EMC – Compatibilidade eletromagnética (Electromagnetic Interference)
EO – Tomada de equipamento (Equipment Outlet)
EQP – Equipamento (Equipment)
ER – Sala de equipamentos (Equipment Room)
f.f.s. – Para estudo posterior (For Further Study)
FD – Distribuidor de piso (Floor Distributor)
FDDI – Interface de dados distribuídos em fi bra óptica (Fiber Distributed Data Interface)
FEXT – Telediafonia (Far End Crosstalk)
FO – Fibra óptica (Fiber Optics)
FOIRL – Enlace inter-repetidores de fi bra óptica (Fiber Optic Inter-Repeater Link)
F/UTP – Cabo de par trançado com blindagem geral (Foiled/Unshielded Twisted-Pair) 
HEM – Entretenimento e multimídia residencial (Home Entertainment & Multimedia), ver BCT
HS – Sensor de umidade (Humidity Sensor)
ICT – Tecnologia de comunicações e informação (Information and Communications Technology)
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IDC – Conexão por deslocamento do isolante (Insulation Displacement Connection)
IEC – International Electrotechnical Commission
IL – Perda de inserção (Insertion Loss)
ILD – Desvio de perda de inserção (Insertion Loss Deviation)
IPC – Conexão por perfuração do isolante (Insulation Piercing Connection)
IPC – Câmera de CFTV-IP (Internet Protocol Camera), automação
ISDN – Rede digital de serviços integrados (Integrated Services Digital Network)
ISLAN – Rede local de serviços integrados (Integrated Services Local Area Network) 
ISO – International Organization for Standardization
JTC – Junta técnica (Joint Technical Committee)
LAN – Rede local (Local Area Network)
LCL – Perda de conversão longitudinal (Longitudinal Conversion Loss)
LCTL – Perda de transferência de conversão longitudinal (Longitudinal Conversion Transfer Loss)
LDP – Ponto de distribuição local (Local Distribution Point)
Máx. – M áximo
MD – Detector de movimento (Motion Detector), automação
MD – Distribuidor principal (Main Distributor), cabeamento 
Mín. – Mínimo
MS – Sensor magnético (Magnetic Sensor)
MUTO – Tomada de telecomunicações multiusuário (Multiuser Telecommunications Outlet)
N/A – Não aplicável
NEXT – Paradiafonia (Near End Crosstalk)
NVP – Velocidade nominal de propagação (dada como uma porcentagem da velocidade da luz no 
vácuo)
OF – Fibra óptica (Optical fi ber)
OFL – Preenchimento total do núcleo (Overfi lled Launch)
PBX – Central de comunicação privada (Private Branch Exchange)
PC – Polimento circular plano (não angular) para conectores ópticos (Physical Contact)
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PL – Enlace permanente (Permanent Link)
PMD – Interface dependente da camada física (Physical Layer Media Dependent) 
PS AACRF – Soma de potências de ruído por telediafonia, alien (Powersum Attenuation to Alien 
Crosstalk Ratio at the Far-End)
PS ACR – Relação atenuação PS NEXT (Powersum Attenuation to Crosstalk Ratio)
PS ACRF – Soma de perda de telediafonia de nível equalizado (Powersum Attenuation to Crosstalk 
Ratio at the Far-End), substitui o PS ELFEXT
PS AFEXT – Some de potências de ruído por telediafonia, alien (Powersum Alien Far End Crosstalk)
PS ANEXT – Soma de potências de ruído por paradiafonia, alien (Powersum Alien Near End Crosstalk)
PS ELFEXT – Soma de perda de potências de telediafonia de nível equalizado (Powersum Equal Level 
Far End Crosstalk), ver PS ACRF
PS FEXT – Soma de potências de ruído por telediafonia (Powersum Far End Crosstalk)
PS NEXT – Soma de potências de ruído por paradiafonia (Powersum Near End Crosstalk)
PVC – Policloreto de vinila (Polyvinil Chloride)
RL – Perda de retorno (Return Loss)
SC – Tipo de conector óptico
SC-D – Conector SC duplex
SD – Detector de fumaça (Smoke Detector), automação
SFF – Conector óptico compacto (Small Form Factor)
S/FTP (Screened/Foiled Twisted-Pair) – Cabo de par trançado com blindagem por par (lâmina) e geral 
(malha)
TCL – Perda de conversão transversal (Transverse Conversion Loss)
TCTL – Perda de transferência de conversão transversal (Transverse Conversion Transfer Loss)
TE – Equipamento terminal (Terminal Equipment)
TI – Tecnologia da informação
TO – Tomada de telecomunicações (Telecommunications Outlet)
TP-PMD – Interface dependente do meio físico de par trançado (Twisted-Pair Physical Medium 
Dependent)
TR – Sala de telecomunicações (Telecommunications Room)
TS – Sensor de temperatura (Temperature Sensor) 
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UTP – Cabo de par trançado não blindado (Unshielded Twisted-Pair Cable)
WA – Área de trabalho
ZD – Distribuidor de zona (Zone Distributor)
4 Requisitos gerais
4.1 Para os efeitos desta Norma, consideram-se as seguintes aplicações:
 a) a confi guração e a estrutura do cabeamento devem estar em conformidade com as especifi cações 
descritas na Seção 5;
 b) o desempenho dos canais balanceados deve ser medido conforme os requisitos especifi cados na 
Seção 6. Isto deve ser obtido por uma das seguintes condições:
 1) um canal projetado e implementado deve assegurar o desempenho previsto;
 2) os componentes apropriados utilizados para um enlace permanente ou enlace do CP são 
especifi cados por classe de desempenho na Seção 6 e no Anexo A. O desempenho do canal 
deve ser assegurado inclusive com o acréscimo de patch cords nas terminações de um enlace 
permanente, conforme os requisitos da Seção 6 e do Anexo A;
 3) usando as implementações referenciadas na Seção 7 e os componentes do cabeamento 
compatíveis com os requisitos da ABNT NBR 14703, bem como as Seções 10 e 13, com base 
em uma aproximação estatística do modelo de desempenho;
 c) os requisitos específi cos de infraestrutura do cabeamento estão descritos na ISO/IEC 18010;
 d) a implementação e o desempenho do cabeamento óptico devem atender aos requisitos da 
Seção 8;
 e) as interfaces com o cabeamento na tomada de telecomunicações devem estar em conformidade 
com os requisitos da Seção 10;
 f) todo e qualquer hardware de conexão do cabeamento, incluindo a tomada de telecomunicações, 
deve atender aos requisitos da Seção 10;
 g) se presentes, as blindagens devem ser tratadas de acordo com a Seção 11;
 h) a administração do sistema deve atender aos requisitos da Seção 12;
 i) os regulamentos de segurança e compatibilidade eletromagnética aplicáveis no local da instalação 
devem ser atendidos.
NOTA Na ausência do canal, o desempenho do enlace permanente pode ser usado para verifi car 
a conformidade com esta Norma.
4.2 Os ensaios da Seção 6 devem ser utilizados nos seguintes casos: 
 a) enlaces ou canais com comprimentos superiores aos especifi cados em 7.2 ou com mais 
componentes que o especifi cado na Seção 7;
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 b) enlaces ou canais que usam componentes cujo desempenho de transmissão seja inferior àqueledescrito na ABNT NBR 14703 e na Seção 10;
 c) avaliação de um cabeamento instalado para determinar sua capacidade de suportar as aplicações 
descritas no Anexo D;
 d) verifi cação de desempenho de um sistema instalado conforme a ABNT NBR 14703 e nas Seções 
7 e 10.
5 Estrutura do sistema de cabeamento
5.1 Geral
Esta Seção identifi ca os elementos funcionais do cabeamento para edifícios comerciais e data centers, 
descrevendo como são interconectados para formar subsistemas, e identifi ca interfaces com as quais 
componentes de aplicações específi cas são conectados ao cabeamento.
As aplicações listadas no Anexo D desta Norma são suportadas conectando-se equipamentos 
ativos às interfaces de redes externas, tomadas de telecomunicações, tomadas de equipamentos 
e distribuidores.
O sistema de cabeamento estruturado especifi cado nesta Norma restringe o uso de patch cords 
para conexões ponto a ponto, por ser prejudicial à sua administração e operação. Em data centers, 
exceções são permitidas em condições especiais: entre equipamentos localizados próximos ou que 
não podem se comunicar utilizando o sistema de cabeamento defi nido nesta Norma.
5.2 Elementos funcionais
Em edifícios comerciais, os elementos funcionais do cabeamento são:
 a) distribuidor de campus (CD);
 b) backbone de campus;
 c) distribuidor de edifício (BD);
 d) backbone de edifício;
 e) distribuidor de piso (FD);
 f) cabeamento horizontal;
 g) ponto de consolidação (CP);
 h) cabo do ponto de consolidação (cabo do CP);
 i) tomada de telecomunicações multiusuário (MUTO);
 j) tomada de telecomunicações (TO).
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Em data centers, os elementos funcionais do cabeamento são:
 a) interface de rede externa (ENI);
 b) cabo de acesso à rede;
 c) distribuidor principal (MD);
 d) cabeamento de backbone;
 e) distribuidor de zona (ZD);
 f) cabeamento horizontal;
 g) ponto de distribuição local (LDP);
 h) cabo do ponto de distribuição local (cabo do LDP);
 i) tomada de equipamento (EO).
Grupos destes elementos funcionais são interconectados para formar subsistemas de cabeamento.
5.3 Subsistemas de cabeamento
5.3.1 Geral
Os sistemas de cabeamento em edifícios comerciais contêm até três subsistemas: backbone 
de campus, backbone de edifício e cabeamento horizontal. A composição desses subsistemas está 
descrita em 5.3.2.1 a 5.3.2.3. 
Os subsistemas são interconectados para formar um sistema de cabeamento como a estrutura 
ilustrada na Figura 1a. Os distribuidores oferecem os meios de confi gurar o cabeamento para suportar 
diferentes topologias, como barramento, estrela e anel.
Para data centers, os sistemas de cabeamento contêm até três subsistemas: cabeamento de acesso 
à rede, cabeamento de distribuição principal, cabeamento de distribuição de zona e cabeamento de 
equipamento. A composição desses subsistemas está descrita em 5.3.3.1 a 5.3.3.3.
TE
Subsistema de 
cabeamento de 
backbone de campus
Subsistema de 
cabeamento de 
backbone de edifício
Subsistema de 
cabeamento horizontal
Cordão da área de 
trabalho
Subsistema de cabeamento genérico
CD BD FD CP TO
Figura 1a – Estrutura do cabeamento em edifícios comerciais
Figura 1 – Estruturas do cabeamento
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Os subsistemas são interconectados para criar um sistema de cabeamento em data centers como a 
estrutura ilustrada na Figura 1b.
Subsistema de
cabeamento de
acesso à rede 
HorizontalBackbone
Cordão
de
Equipa-
mento 
EQP
EOLDPZDMDENI
Distrbuidor
(CD.BD.FD)
Figura 1b – Estrutura do cabeamento em data Center
Figura 1 (continuação)
As conexões entre subsistemas de cabeamento em edifícios comerciais podem ser passivas ou ativas 
quando utilizadas com equipamentos de aplicações específi cas. As conexões de equipamentos para 
aplicações específi cas adotam a abordagem tanto de interconexão como a de conexão cruzada (ver as 
Figuras 5 e 6). As conexões passivas entre subsistemas de cabeamento são geralmente executadas 
usando conexões cruzadas por meio de patch cords ou jumpers.
No caso de um cabeamento centralizado, as conexões passivas nos distribuidores são executadas por 
conexões cruzadas ou interconexões. Além disso, para cabeamento óptico centralizado, é possível criar 
conexões nos distribuidores usando emendas, apesar de isto reduzir a possibilidade do cabeamento 
de suportar reconfi gurações.
5.3.2 Subsistemas em edifícios comerciais
5.3.2.1 Subsistema de cabeamento de backbone de campus 
O subsistema de cabeamento de backbone de campus estende-se do distribuidor de campus até os 
distribuidores de edifício. Quando presente, este subsistema inclui:
 a) os cabos de backbone de campus;
 b) qualquer componente de cabeamento dentro da infraestrutura de entrada;
 c) jumpers e patch cords no distribuidor de campus;
 d) o hardware de conexão no qual os cabos de backbone de campus são terminados (tanto no 
distribuidor de campus como no distribuidor de edifício).
Apesar de cordões de equipamento serem usados para conectar equipamentos de transmissão ao 
subsistema de cabeamento, eles não são considerados parte do subsistema de cabeamento porque 
têm uma aplicação específi ca. Onde o distribuidor de edifício não existe, o subsistema de cabeamento 
de backbone de campus estende-se desde o distribuidor de campus até o distribuidor de piso. É 
possível para o cabeamento de backbone de campus oferecer conexão direta entre distribuidores de 
edifícios. Quando utilizada, esta conexão deve estar em conformidade com o requerido pela topologia 
hierárquica básica.
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5.3.2.2 Subsistema de cabeamento de backbone de edifício
Um subsistema de cabeamento de backbone de edifício estende-se desde o(s) distribuidor(es) de 
edifício até o(s) distribuidor(es) de piso. Quando presente, esse subsistema inclui:
 a) os cabos de backbone de edifício;
 b) os jumpers e patch cords no distribuidor de edifício;
 c) o hardware de conexão no qual os cabos do backbone de edifício são terminados (em ambos os 
distribuidores, de piso e de edifício).
Apesar de cordões de equipamento serem usados para conectar equipamentos de transmissão 
ao subsistema de cabeamento, eles não são considerados parte do subsistema de cabeamento porque 
têm uma aplicação específi ca. É possível para o cabeamento de backbone de edifício oferecer conexão 
direta entre os distribuidores de piso. Quando utilizada, essa conexão deve estar em conformidade 
com o requerido pela topologia hierárquica básica.
5.3.2.3 Subsistema de cabeamento horizontal
O subsistema de cabeamento horizontal estende-se desde o(s) distribuidor(es) de piso até a(s) 
tomada(s) de telecomunicações conectada(s) a ele. Esse subsistema inclui:
 a) os cabos horizontais;
 b) os jumpers e patch cords no distribuidor de piso;
 c) as terminações mecânicas dos cabos horizontais nas tomadas de telecomunicações;
 d) as terminações mecânicas dos cabos horizontais nos distribuidores de piso, incluindo o hardware 
de conexão, por exemplo: as interconexões ou as conexões cruzadas;
 e) um ponto de consolidação (opcional);
 f) as tomadas de telecomunicações.
Apesar de cordões de equipamento e da área de trabalho serem usados para conectar terminais 
e equipamentos de transmissão ao subsistema de cabeamento horizontal, eles não são considerados 
parte desse subsistema. Cabos horizontais devem ser contínuos desde o distribuidor de piso até a 
tomada de telecomunicações, a não ser que haja um ponto de consolidação (ver 5.7.3.5).
5.3.2.4 Objetivos de projeto
O cabeamento horizontal deve ser projetado para suportar a maior parte das aplicações existentes 
e emergentes e deve fornecer uma vida operacional de no mínimo dez anos. Isto minimiza as 
interrupçõese o alto custo de reinstalações nas áreas de trabalho.
O backbone de edifício deve ser projetado para suportar a vida útil do sistema de cabeamento. Entretanto, 
é comum que sejam adotadas soluções provisórias para suportar aplicações correntes ou previstas, 
particularmente onde o acesso físico aos encaminhamentos é fácil. A seleção do cabeamento de 
backbone de campus pode necessitar de uma solução mais duradoura que a adotada no cabeamento 
de backbone de edifício, particularmente se o acesso físico aos encaminhamentos for mais limitado.
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5.3.3 Subsistemas de cabeamento em data centers
5.3.3.1 Subsistema de cabeamento de acesso à rede
O subsistema de cabeamento de acesso à rede se estende de um distribuidor principal (MD) ou 
distribuidor de zona (ZD) às interfaces de rede externa (ENI) e/ou outros distribuidores a ele conectados.
O subsistema inclui:
 a) os cabos de acesso à rede;
 b) a terminação mecânica dos cabos de acesso à rede nas interfaces de rede externa (ENI);
 c) a terminação mecânica dos cabos de acesso à rede no distribuidor principal (MD), distribuidor 
de zona (ZD) e/ou outros distribuidores.
Não são considerados parte do subsistema de cabeamento de acesso à rede os cordões de 
equipamentos que venham a ser utilizados para conectá-los a este subsistema. 
5.3.3.2 Subsistema de cabeamento de backbone
O subsistema de cabeamento de backbone se estende do distribuidor principal (MD) aos distribuidores 
de zona (ZD) a ele conectados.
O subsistema de cabeamento de backbone inclui:
 a) os cabos de backbone;
 b) a terminação mecânica dos cabos de backbone no distribuidor principal (MD), mais os patch 
cords e/ou jumpers associados no distribuidor principal (MD);
 c) a terminação mecânica dos cabos de backbone nos distribuidores de zona (ZD).
Não são considerados parte do subsistema de cabeamento de backbone os cordões de equipamentos 
que venham a ser utilizados para conectá-los a este subsistema.
5.3.3.3 Subsistema de cabeamento horizontal
O subsistema de cabeamento horizontal se estende de um ZD a uma EO. O subsistema de cabeamento 
horizontal inclui:
 a) os cabos do cabeamento horizontal;
 b) a terminação mecânica dos cabos horizontais nas tomadas de equipamentos (EO) e no distribuidor 
de zona (ZD), mais os patch cords e/ou jumpers associados ao distribuidor de zona (ZD);
 c) os pontos de distribuição local (LDP) opcionais;
 d) os cabos de pontos de distribuição local (LDP) opcionais;
 e) as tomadas de equipamentos (EO).
Os cabos do subsistema de cabeamento horizontal devem ser contínuos do distribuidor de zona (ZD) 
até as tomadas de equipamentos (EO), a não ser que existam pontos de distribuição local (LDP), 
conforme defi nido por esta Norma.
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Não são considerados parte do subsistema de cabeamento horizontal os cordões de equipamentos 
que venham a ser utilizados para conectá-los a este subsistema.
5.3.3.4 Objetivos do projeto
De forma a prover maior vida operacional, menos interrupções e menores custos associados com 
reinstalações, o cabeamento instalado deve ser projetado para:
 — suportar a mais ampla gama de aplicações existentes e emergentes;
 — permitir o crescimento esperado, em volume de aplicações atendidas, por toda a vida útil da 
instalação.
Além disso, deve ser considerada a existência de redundância no projeto de cabeamento (ver 5.7.1).
5.4 Interconexão e hierarquia dos subsistemas
5.4.1 Edifícios comerciais
Os elementos funcionais dos subsistemas de cabeamento em edifícios comerciais são interconectados 
para formar uma estrutura hierárquica, como mostrado nas Figuras 2, Figuras 2a e 2b.
Em instalações em que dois ou mais distribuidores utilizem o mesmo espaço físico (ver 5.7.1), não 
são necessárias interligações.
TO TO TO TO TO TO TO TO TO TO
BD
CD
BD
FDFD FD
Cabos opcionais
Subsistema de
cabeamento de
backbone de
campus
Subsistema de
cabeamento de
backbone de edifício
Subsistema de
cabeamento
horizontal
FD
CP
CP CP
CP
Figura 2a – Estrutura hierárquica do cabeamento
Figura 2 – Subsistemas de cabeamento
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TO TO TO
CP
TO TO
CP
TO TO TO
CP
TO TO
CP
FD
BD
CD
BD
FDFD FD
Subsistema de
cabeamento de
backbone de
campus
Subsistema de
cabeamento de
backbone de edifício
Subsistema de
cabeamento
horizontal
Cabo opcional Distribuidor opcional
 
Figura 2b – Estruturas para cabeamento centralizado 
Figura 2 (continuação)
As estruturas para cabeamento centralizado, como mostrado na Figura 2b, criam backbones/canais 
horizontais combinados. Os canais são formados por conexões passivas nos distribuidores. As cone-
xões são obtidas utilizando-se tanto interconexões como conexões cruzadas. Além disso, para cabe-
amento óptico centralizado, é possível criar conexões nos distribuidores usando emendas, apesar de 
isto reduzir a capacidade do cabeamento de suportar reconfi gurações.
5.4.2 Data centers
Os elementos funcionais dos subsistemas de cabeamento em data centers são interconectados para 
formar uma topologia hierárquica básica conforme mostrado na Figura 3.
Onde as funções dos distribuidores são combinadas (ver 5.7.1), os subsistemas de cabeamento 
intermediários não são necessários. Conexões entre subsistemas de cabeamento podem ser passivas 
ou ativas, quando utilizados equipamentos de aplicações específi cas. Conexões a equipamentos 
de aplicações específi cas em um distribuidor principal (MD) ou distribuidor de zona (ZD) adotam 
uma confi guração de interconexão ou de conexão cruzada. Conexões a equipamentos de aplicações 
específi cas em uma interface de rede externa (ENI) ou em tomadas de equipamentos (EO) adotam 
uma confi guração de interconexão. Conexões passivas entre subsistemas de cabeamento adotam 
uma confi guração de conexão cruzada, por meio de patch cords ou jumpers.
O cabeamento de acesso à rede é também usado para conectar a interface de rede externa (ENI) 
ao distribuidor de zona (ZD).
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Subsistema de
cabeamento de
acesso à rede
Subsistema de
cabeamento de 
distribuição
principal
Subsistema de
cabeamento de
distribuição por
zonas
Cabos opcionais
Distribuidor
(CD, BD e FD)
EO EO EO EO EO EO EO EO EO EO
LDP LDP LDP LDP
ZD
MD
ENI ENI ENI
ZD
NOTA O acabamento de acesso à rede também é utilizado para conectar o ENI ao ZD.
Figura 3 – Estrutura hierárquica de cabeamento em data center
5.5 Localização dos elementos funcionais
5.5.1 Edifícios comerciais
A Figura 4a mostra um exemplo de localização dos elementos funcionais do cabeamento em edifícios 
comerciais.
Distribuidores podem ser colocados na sala de equipamentos ou nas salas de telecomunicações. 
As diretrizes para o posicionamento dos distribuidores estão descritas na ISO/IEC/TR 14763-2.
Os cabos são lançados usando-se encaminhamentos que podem ser canaletas, eletrodutos, bandejas, 
entre outros. 
Os requisitos para os encaminhamentos e os sistemas de organização de cabos são descritos 
na ISO/IEC 18010.
As tomadas de telecomunicações (TO) são localizadas na área de trabalho. 
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TO
TO
TO
TO
CP
FD
FD
FD
FD
CD/BD
Infra-estrutura de entrada
Sala de telecomunicações
Sala de equipamentos
Cabo do backbone de campus 
Rede externa
Figura 4a – Exemplo de localização dos elementos funcionais do cabeamento em edifícios 
comerciais
5.5.2 Data centers
A Figura 4b mostra um exemplo de localização dos elementos funcionais do cabeamento em data 
centers.
O distribuidor principal (MD), o distribuidorde zona (ZD), o ponto de distribuição local (LDP) e a 
interface de rede externa (ENI) devem ser instalados em locais permanentes e acessíveis dentro do 
data center.
Sala de equipamentos/
telecomunicações
Distribuidor
(CD, BD e FD)
Data Center
ENI MD ZD
EF
EO
LDP
Figura 4b – Exemplo de localização dos elementos funcionais do cabeamento em data center
Figura 4 – Exemplos de localização dos elementos funcionais do cabeamento
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5.6 Interfaces
5.6.1 Edifícios comerciais
5.6.1.1 Interfaces de equipamentos e interfaces de ensaio 
As interfaces de equipamento para cabeamento são localizadas nas extremidades de cada subsistema. 
Os distribuidores podem ter uma interface de equipamento para um serviço externo em qualquer 
porta, e podem usar tanto interconexões, como mostrado na Figura 5, como conexões cruzadas, como 
mostrado na Figura 6. O ponto de consolidação não oferece uma interface de equipamentos para o 
sistema de cabeamento genérico.
Equipamento ativo de rede
TO
Área de trabalho
Patch Cord
Figura 5 – Modelo de interconexão
Equipamento ativo de rede
TO
Patch Cord
Área de trabalho
Patch cord
Figura 6 – Modelo de conexão cruzada
As interfaces de ensaio para o cabeamento são localizadas nas extremidades de cada subsistema 
e no ponto de conexão (CP ou LDP), quando presente. A Figura 7 mostra as interfaces de ensaio 
possíveis para o subsistema de cabeamento horizontal e de backbone.
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EQP
Subsistema de 
cabeamento 
horizontal TE
EI
TI
TO
TI
EI
EI: Interface de equipamento
TI : Interface de teste
EQP
Subsistema de 
cabeamento de
backbone EQP
TI TI TI
EI
TI
EIEI
TITI
EIEI
TI
Legenda
Figura 7 – Interfaces de equipamentos de teste
5.6.1.2 Canal e enlace permanente
O desempenho de transmissão de um cabeamento entre interfaces específi cas está detalhado nas 
Seções 6 e 8 em termos de canal e enlace permanente e no Anexo A.
O canal é o caminho de transmissão entre o equipamento ativo de rede e o equipamento terminal. 
Um canal típico consiste em um subsistema horizontal com uma área de trabalho e os cordões dos 
equipamentos. Para serviços de longa distância, o canal pode ser construído pela conexão de dois 
ou mais subsistemas (incluindo a área de trabalho e os cordões de equipamentos). O desempenho 
do canal exclui as conexões dos equipamentos de aplicação específi ca.
O enlace permanente consiste na tomada de telecomunicações, no cabo horizontal, em um ponto 
de consolidação opcional e na terminação do cabo horizontal no distribuidor de piso. O enlace 
permanente inclui as conexões nas extremidades do cabo instalado.
5.6.1.3 Interfaces externas à rede
Conexões a redes externas, para o fornecimento de seus respectivos serviços de telecomunicações, 
são feitas na ENI.
5.6.2 Data centers
5.6.2.1 Interfaces de equipamentos e interfaces de ensaio
Interfaces de equipamentos para data centers estão localizadas nas extremidades dos subsistemas 
de cabeamento (Figura 8). Um ponto de distribuição local (LDP) não provê uma interface de equipamento 
para o sistema de cabeamento.
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EQP EQP
EI EI EI
TITITITITI
ZD
TO
Figura 8a – Cabeamento horizontal
EQP EQP
EI EI EI EI
TITITITI
MD ZD
Figura 8b – Cabeamento de backbone
EQP EQP
EI EI EI EI
TITITITI
MD
Distribuidor 
principal
Figura 8c – Cabeamento de acesso à rede do MD ao distribuidor principal
EQP EQP
EI EI EI
TITITITI
MD
ENI
Figura 8d – Cabeamento de acesso à rede do MD à ENI
NOTA Quando o equipamento (EQP) conectado à interface de rede externa (ENI) estiver fora do edifício 
que contém o data center, o cordão de interconexão será composto por uma combinação de cabos fi xos 
e cordões, os quais estão fora do escopo desta Norma. Nesses casos, a conexão ao equipamento (EQP) 
pode não prover uma interface de ensaio.
Figura 8 – Interfaces de equipamento e ensaios
Interfaces de ensaio para data centers estão localizadas nas extremidades dos subsistemas 
de cabeamento e no ponto de distribuição local (LDP), se presente (Figura 8).
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5.6.2.2 Canais e enlaces
O desempenho de transmissão do cabeamento é detalhado na Seção 6 para canais e no Anexo A 
para enlaces.
O canal é o caminho de transmissão entre equipamentos ativos (Figura 7). Um canal típico em um 
data center consiste no subsistema de cabeamento horizontal e em patch cord em cada extremidade. 
Em um subsistema de cabeamento horizontal, o enlace permanente consiste na EO, em um cabo 
do LDP, se presente, no cabo horizontal e na sua terminação no ZD. O enlace permanente inclui as 
conexões nas extremidades do cabeamento instalado, exceto os patch cords.
5.7 Dimensionamento e confi guração
5.7.1 Infraestrutura de entrada 
Compreende a interface com os serviços externos ao edifício, complexo de edifícios ou data center, 
e o encaminhamento dos cabos aos distribuidores internos. 
A infraestrutura de entrada é necessária quando o backbone de campus e os cabos de redes públicas 
e privadas (incluindo antenas) entram no edifício e necessitam de uma transição para cabos internos. 
Normas locais podem requerer infraestrutura especial onde os cabos externos são terminados. Neste 
local de terminação, a mudança de cabos externos para cabos internos deve ser feita.
5.7.2 Cabeamento de serviços externos
A distância entre a EF/ENI e o distribuidor correspondente pode ser signifi cativa. O desempenho 
do cabo entre esses pontos deve ser considerado parte do projeto inicial e da implementação 
das aplicações do cliente. 
5.7.3 Distribuidores para edifícios comerciais
A quantidade e o tipo de subsistemas que fazem parte do cabeamento dependem da distribuição 
e extensão do campus ou edifício. Recomenda-se que seja implementado um único distribuidor 
de campus para cada campus, um distribuidor de edifício para cada edifício e um distribuidor de piso 
para cada piso.
Recomenda-se que no projeto dos distribuidores de piso o comprimento de patch cords e jumpers seja 
o menor possível para a operação.
Os distribuidores devem ser posicionados de tal maneira que os comprimentos de cabos sejam 
coerentes com os requisitos de desempenho de canal das Seções 6 e 8.
Os distribuidores de piso devem ser posicionados para garantir que o comprimento do canal não 
exceda 100 m, independentemente do meio físico utilizado. Entretanto, para aplicações específi cas 
o comprimento máximo vai depender do meio físico utilizado (ver Tabela 1).
Tabela 1 – Comprimento máximo do canal
Canal Comprimento 
m
Horizontal 100
Horizontal + backbone de edifício + backbone de 
campus Ver Anexo D
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Pelo menos um distribuidor de piso deve ser instalado para cada piso. Considerar no mínimo 
um distribuidor de piso para cada 1 000 m2 de área reservada para escritórios (área útil). Se a 
área de piso for pouco ocupada (por exemplo, um saguão), permite-se servir este piso por meio 
de um distribuidor localizado em um piso adjacente. O mesmo espaço físico pode conter diferentes 
subsistemas de cabeamento. 
A Figura 9 mostra um exemplo de cabeamento em edifício comercial onde: no edifício A temos cada 
distribuidor localizado separadamente e no edifício B as funções de distribuidor de piso e distribuidor 
de edifício foram combinadas no mesmo espaço físico.
FD
FD
FD
FD
FD
FD
FD
BD
BD/
CD
FD
Edifício A
Edifício B
TO
TO
TO
TO
CP
TO
TO
Figura 9 – Exemplo de um cabeamento com distribuidor de edifício e de piso combinadosEm certas circunstâncias, por razões de segurança ou confi abilidade, redundâncias podem ser 
consideradas no projeto do cabeamento. A Figura 10 apresenta um exemplo de conexão de elementos 
funcionais para oferecer proteção contra falhas em uma ou mais partes da infraestrutura de cabeamento. 
Esta pode ser a forma básica para um projeto de cabeamento em edifícios comerciais, para oferecer 
alguma proteção contra danos causados por fogo, falhas nos cabos das redes pública ou interna.
TO TOTOTOTO TO
TO TOTOTOTO TO
FD2FD1
FD1 FD2
BD2BD1
2º andar
1º andar
Térreo
Cabo de 
entrada
Cabo de 
entrada
Figura 10 – Inter-relação dos elementos funcionais em uma instalação com redundância
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5.7.3.1 Cabos
Para detalhes da utilização dos tipos recomendados de cabos, ver a ABNT NBR 14703. O hardware 
de conexão de cabos deve oferecer a conexão direta para cada condutor e não pode permitir contatos 
entre mais de um condutor (derivações não podem ser usadas).
5.7.3.2 Cordões da área de trabalho e cordões de equipamento
Os cordões da área de trabalho conectam as tomadas de telecomunicações ao equipamento terminal.
Os cordões de equipamento conectam equipamentos aos distribuidores do cabeamento. Eles não são 
permanentes e podem ser utilizados para aplicações específi cas. Nesses casos, devem ser levados 
em consideração o comprimento e o desempenho de transmissão desses cordões. 
A contribuição desses cordões para o desempenho deve ser levada em consideração no projeto 
do canal. A Seção 7 oferece diretrizes para comprimentos de cordões como referência na implementação 
de cabeamento em edifícios comerciais.
5.7.3.3 Patch cords e jumpers
Os patch cords e os jumpers são utilizados na implementação de conexões cruzadas nos distribuidores.
A contribuição desses cordões para o desempenho deve ser levada em consideração quando do 
projeto do canal. A Seção 7 oferece diretrizes para os comprimentos dos patch cords/jumpers como 
referência na implementação de cabeamento em edifícios comerciais.
5.7.3.4 Tomadas de telecomunicações
5.7.3.4.1 Requisitos gerais
O projeto de um cabeamento para edifícios comerciais deve assegurar que as tomadas de telecomunicações 
sejam instaladas em toda a área utilizável do piso. Uma alta densidade de tomadas de telecomunicações 
melhora a capacidade do cabeamento de acomodar mudanças. As tomadas de telecomunicações 
podem estar presentes em grupos, por exemplo, em áreas de trabalho de usuário, ou individualmente, em 
aplicações específi cas (automação, sensores etc.).
Em uma implementação geral de um cabeamento em edifícios comerciais, cada área de trabalho para 
usuário deve ser atendida por um mínimo de duas tomadas de telecomunicações.
5.7.3.4.2 Tomada de telecomunicações 
Para diretrizes sobre a dimensão da área de trabalho, ver a ISO/IEC/TR 14763-2. A primeira tomada 
deve ser para a terminação de um cabo balanceado de quatro pares de acordo com 10.2.1, e a 
segunda deve ser para a terminação de:
 — cabo óptico com no mínimo duas fi bras, ou;
 — cabo de quatro pares balanceado de acordo com 10.2.1.
Cada tomada de telecomunicações deve ter um meio permanente de identifi cação que seja visível 
ao usuário.
Dispositivos como baluns, splitters (adaptadores Y) e casadores de impedância, se usados, devem ser 
externos ao hardware de conexão.
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O comprimento dos cordões da área de trabalho deve ser o menor possível, respeitando o comprimento 
do canal. A implementação da topologia do cabeamento deve ser selecionada entre as opções de 
confi guração descritas em 7.2.2.2 (para cabos balanceados) e em 8.4 (para cabos ópticos). A tomada 
de telecomunicações deve ser instalada em local acessível.
A contribuição dos cordões da área de trabalho e dos patch cords deve levar em consideração 
os requisitos da Seção 6 (cabos balanceados) e da Seção 8 (cabos ópticos), a fi m de garantir 
o desempenho do canal.
5.7.3.4.3 Tomada de telecomunicações multiusuário (MUTO)
Em um ambiente de escritórios abertos, um conjunto de tomadas de telecomunicações, denominado 
tomada de telecomunicações multiusuário, pode ser usado para atender a mais de uma área 
de trabalho. A implementação da topologia deve ser selecionada entre as opções descritas em 7.2.2.2 
(cabos balanceados) e 8.4 (cabos ópticos).
Além disso:
 a) uma tomada de telecomunicações multiusuário deve ser instalada em área aberta, para atender 
a um grupo de áreas de trabalho;
 b) uma tomada de telecomunicações multiusuário deve atender a no máximo 12 áreas de trabalho;
 c) uma tomada de telecomunicações multiusuário deve ser instalada em local de fácil acesso, como 
pilares ou paredes permanentes, e estar a uma distância mínima de 15 m do distribuidor de piso;
 d) uma tomada de telecomunicações multiusuário não pode ser instalada em áreas obstruídas;
 e) a contribuição dos patch cords deve levar em consideração os requisitos da Seção 6 (cabos 
balanceados) e da Seção 8 (cabos ópticos), a fi m de garantir o desempenho do canal;
 f) o comprimento do cordão da área de trabalho deve ser limitado para garantir o gerenciamento, 
expresso em metros sendo determinado pela aplicação da seguinte expressão:
l H
k
=
−
+
⎛
⎝⎜
⎞
⎠⎟ −
102
1
5
 (m) (1)
onde 
l é o comprimento máximo do cordão expresso em metros (m) utilizado na área de trabalho;
H é o comprimento do cabo horizontal expresso em metros (m);
K é fator de correção (0,2 para cabos UTP/24AWG e 0,5 para cabos blindados balanceados 
 de 26AWG).
O limite máximo do comprimento do cordão na área de trabalho é de 20 m para cabos UTP/24AWG 
e 15 m para cabos blindados 26 AWG. A soma dos comprimentos dos patch cords e jumpers utilizados 
no distribuidor de piso não pode exceder 5 m.
5.7.3.5 Ponto de consolidação (CP)
É permitida a instalação de um ponto de consolidação no cabeamento horizontal, entre o distribuidor 
de piso e a tomada de telecomunicações, sendo útil em escritórios abertos onde a fl exibilidade 
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de realocação das tomadas de telecomunicações é uma necessidade. O ponto de consolidação deve 
conter apenas hardware de conexão e não pode utilizar conexões cruzadas. Quando utilizado, o ponto 
de consolidação deve:
 a) ser instalado de maneira que cada grupo de áreas de trabalho seja atendido por no mínimo um 
ponto de consolidação;
 b) limitar-se ao atendimento de no máximo 12 áreas de trabalho;
 c) ser instalado em locais que possibilitem o acesso para manutenção;
 d) fi car a uma distância de no mínimo 15 m do distribuidor de piso para cabos balanceados;
 e) fi car a uma distância de no mínimo 5 m da tomada de telecomunicações;
 f) fazer parte do sistema de gerenciamento;
 g) estar localizado em espaço físico próximo às áreas de trabalho atendidas, não sendo permitido 
seu uso como emenda ou extensão do cabeamento, nem mesmo localizar-se no espaço que 
contém o distribuidor de piso.
5.7.3.6 Sala de equipamentos e salas de telecomunicações
A sala de equipamentos é a área dentro do edifício ou de um complexo de edifícios onde 
os equipamentos de uso comum a todos os usuários da rede são instalados. A sala de equipamentos 
recebe um tratamento diferente das salas de telecomunicações devido à natureza ou complexidade 
dos equipamentos (PABX, servidores, roteadores, switches principais etc.). Deve haver uma única sala 
de equipamentos para cada edifício ou campus podendo conter mais de um distribuidor (de campus, 
de edifício ou de piso).
A sala de telecomunicações é a área dentro do edifício localizada em cada um dos pavimentos que 
contém o distribuidor de piso, bem como os equipamentos ativos dedicados a atender aos usuários 
desse pavimento. As salas de telecomunicaçõesdevem oferecer todas as facilidades (espaço, 
alimentação elétrica, controle ambiental etc.) para a instalação dos componentes passivos, dispositivos 
ativos e interfaces com o sistema de cabeamento de backbone. Cada sala de telecomunicações deve 
ter acesso direto ao subsistema de cabeamento de backbone.
Em uma instalação de campus, os distribuidores de edifício devem ser instalados em salas 
de telecomunicações (Figuras 4a e 9). 
No caso da existência de um data center no edifício comercial, a sala de equipamentos deve ser a ele 
conectada, conforme a Figura 4b.
5.7.4 Distribuidores em data centers
A quantidade e o tipo de subsistemas incluídos em uma implementação de cabeamento no 
data center dependem de sua confi guração e tamanho. Os elementos funcionais do cabeamento devem 
ser posicionados para garantir que o comprimento do canal não exceda 100 m, independentemente 
do meio físico utilizado. 
O projeto dos distribuidores deve assegurar que o comprimento dos patch cords e jumpers seja 
minimizado e o gerenciamento deve garantir que os comprimentos projetados sejam mantidos durante 
a operação e que os requisitos da Seção 8 sejam observados, com relação aos tipos de fi bra óptica 
utilizados nos distribuidores. Os distribuidores devem ser localizados de forma que o comprimento 
resultante dos cabos esteja em conformidade com os requisitos de desempenho de canal das 
Seções 6 e 8.
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Onde os componentes das Seções 9, 10, 11 e 13 forem utilizados, os distribuidores devem ser locali-
zados de acordo com as implementações de referência das Seções 7 e 8. Onde outros componentes 
forem utilizados, os distribuidores devem ser localizados de forma que o desempenho desejado de 
cada classe, especifi cado nas Seções 6 e 8, seja obtido.
O mesmo espaço físico pode conter diferentes subsistemas de cabeamento. As funções de um 
distribuidor principal e de um distribuidor de zona podem ser combinadas no mesmo espaço físico, 
contudo cada data center deve possuir pelo menos um distribuidor principal.
5.7.4.1 Redundância
Considerações devem ser feitas a respeito da capacidade de recuperação de um data center com 
relação à infraestrutura de cabeamento. Ela pode ser melhorada com a inclusão de distribuidores, 
cabeamento e encaminhamentos redundantes. 
Em certos casos, por motivo de segurança ou confi abilidade, a redundância pode ser adotada 
no projeto de cabeamento. A Figura 11 mostra um dos vários exemplos possíveis de conexão de 
elementos funcionais dentro da estrutura para prover tal proteção contra falha em uma ou mais partes 
da infraestrutura de cabeamento. Isso pode formar a base para o projeto de cabeamento genérico de 
um data center provendo alguma proteção contra danos causados por incêndio ou falha em uma rede 
externa.
Distribuidor de piso (FD)
do cabeamento
estruturado do edifício
ENI ENI
MD
ZD ZD
LDPLDP
MD
EO EO EO EO EO EO EO EO EO EO EO EO
Figura 11 – Conexão de elementos funcionais provendo redundância
Adicionalmente, a redundância pode ser provida com a utilização de diversos cabos entre distribuidores, 
seguindo diferentes rotas.
NOTA Conexões entre ZD são um complemento, e não uma substituição à conexão entre o MD e o ZD.
5.7.4.2 Interface de rede externa (ENI)
A interface de rede externa provê uma terminação do cabeamento de acesso à rede que permite a sua 
conexão aos serviços externos, como mostrado na Figura 12.
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NOTA Recomenda-se que os provedores de serviços tenham rotas diversas para cada uma das várias 
interfaces de rede externa.
A interface de rede externa deve estar de acordo com a Seção 10.
Onde componentes das Seções 9, 10, 11 e 13 forem usados, as interfaces de rede externa (ENI) 
devem ser localizadas de acordo com as implementações de referência das Seções 7 e 8.
EQP
Cabeamento de serviço externo 
(fora do escopo desta Norma)
Conexão do cabeamento de acesso à rede 
ao cabeamento de serviço externo 
(pode incluir equipamento ativo ou passivo)
 
Figura 12 – Exemplos de conexões do cabeamento de serviços externos à interface de rede 
externa (ENI)
5.7.4.3 Cabos
Tipos de cabos usados em implementações de referência das Seções 7 e 8 são especifi cados na 
Seção 9. 
Para cabeamento balanceado, o requisito mínimo de desempenho deve ser Categoria 6A e para 
cabeamento de fi bras ópticas deve ser OM3.
5.7.4.4 Cordões de equipamento
Cordões de equipamento não são permanentes e podem ser específi cos por aplicação.
5.7.4.5 Patch cords e jumpers
Patch cords e jumpers são usados em implementações de conexões cruzadas em distribuidores. 
A contribuição de desempenho desses cordões deve ser levada em consideração no projeto do canal. 
As Seções 7 e 8 provem orientação sobre comprimentos de cordões/jumpers para implementações de 
referência de cabeamento em data center.
5.7.4.6 Tomadas de equipamento
O projeto de cabeamento em data center deve prover a instalação de EO em alta densidade e em 
grande proximidade aos equipamentos específi cos de aplicações aos quais são conectadas. Não há 
restrição quanto ao número de EO no projeto de data center.
Um grupo de EO pode ser servido por diversos ZD, diretamente, ou por meio de vários LDP.
A interface da tomada de equipamento apresentada deve estar em conformidade com a Seção 10.
5.7.4.7 Ponto de distribuição local (LDP)
A instalação de um LDP no cabeamento de distribuição de zona, entre o ZD e a EO, pode ser útil onde 
acréscimos ou mudanças de equipamentos são frequentes. O LDP deve ser uma interconexão e não 
uma conexão cruzada. Não pode haver equipamentos ativos no LDP.
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O LDP, se utilizado, deve ser capaz de suportar a área do data center a ser atendida durante sua 
vida operacional. A área atendida pode ser defi nida em termos de quantidade de racks ou gabinetes 
a serem suportados e deve-se considerar expansão futura. 
Desde que os requisitos de 5.5.2 sejam atendidos, os LDP podem ser instalados em espaços de teto 
ou sob o piso elevado.
Para cabeamento balanceado, o efeito de diversas conexões próximas no desempenho de transmissão 
deve ser levado em consideração ao se planejar o comprimento dos cabos entre o ZD e o LDP.
5.8 Aterramento e equipotencialização
Consultar as ABNT NBR 5419 e ABNT NBR 5410.
6 Desempenho do cabeamento balanceado
6.1 Geral
Esta Seção especifi ca o desempenho mínimo de um cabeamento balanceado para canal, enlace 
permanente e enlace do CP (ver Figura 13).
FD
EQP
Cordão do
equipamento
Patch cord/
Jumper
Cabo do CP TO
Cordão da
área de trabalho
TE
Canal ≤ 100 m
Enlace permanente ≤ 90 m
Enlace do CP ≥ 15 m
Figura 13 – Canal, enlace permanente e enlace do ponto de consolidação de um cabeamento 
balanceado 
Quando usado o compartilhamento do cabo por diferentes aplicações, requisitos adicionais de diafonia 
(especifi cados na ABNT NBR 14703) devem ser levados em consideração para o cabeamento 
balanceado.
As especifi cações de desempenho são estabelecidas por categorias para cabeamento balanceado. 
Isto garante a transmissão de aplicações sobre os canais de acordo com o Anexo D, que lista as 
aplicações e os requisitos mínimos de cada categoria.
Os requisitos de desempenho do canal descritos nesta seção podem ser usados para o projeto e 
verifi cação em qualquer implementação desta Norma. Onde exigidos, os métodos de ensaio defi nidos 
ou referenciados nesta seção devem ser aplicados. Além disso, estes requisitos podem ser usados 
para desenvolvimento de aplicações e diagnósticos.
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Os requisitos de desempenho do enlace permanente e do enlace do ponto de consolidação são 
descritos noAnexo A e podem ser usados como ensaio de aceitação de qualquer implantação desta 
Norma. Onde exigidos, os métodos de ensaio defi nidos e referenciados pelo Anexo A devem ser 
aplicados.
As especifi cações nesta seção permitem a transmissão de classes de aplicações defi nidas sobre 
distâncias diferentes daquelas especifi cadas em 7.2 e/ou usando meio físico e componentes com 
diferentes desempenhos em relação àqueles especifi cados na ABNT NBR 14703 e nas Seções 
10 e 13 desta Norma.
As especifi cações de desempenho de canal, enlace permanente e enlace do CP de uma determinada 
categoria devem ser atendidas para a faixa de temperatura de operação do cabeamento.
Deve haver margens adequadas que levem em conta a dependência da temperatura dos componentes 
do cabeamento conforme especifi cações e instruções de seus fabricantes. Atenção especial deve 
ser dada à medição de desempenho em temperaturas de pior caso ou à estimativa de desempenho 
de pior caso, com base em medições feitas em outras temperaturas.
A compatibilidade entre os cabos usados no mesmo canal ou enlace permanente deve ser mantida 
ao longo de todo o sistema de cabeamento. Assim sendo, não podem ser feitas conexões entre cabos 
com impedâncias nominais diferentes.
6.2 Confi guração
6.2.1 Edifícios comerciais
Nos edifícios comerciais, o desempenho de um canal é especifi cado nas conexões e entre conexões 
ao equipamento ativo.
O canal compreende apenas as seções passivas de cabo, o hardware de conexão, os cordões da área 
de trabalho, os cordões de equipamentos e jumpers. As conexões do equipamento ativo ao hardware 
de conexão não são consideradas.
A implementação de diferentes aplicações depende apenas do desempenho do canal que, por sua vez, 
depende do comprimento do cabo, do número de conexões, das práticas de terminação do conector 
e da qualidade da instalação. É possível conseguir um desempenho equivalente sobre comprimentos 
maiores de canal usando menos conexões ou usando componentes com níveis de desempenho 
superiores (ver Anexo A).
Os limites de desempenho para canais de cabeamento balanceado dados em 6.4 são derivados dos 
limites de desempenho de componentes da ABNT NBR 14703 e da Seção 10, assumindo que o canal 
é composto de 90 m de cabo de condutor sólido, 10 m de cordões e quatro conexões (ver Figura 13).
A maioria dos canais classe F é implementada com apenas duas conexões. Informação adicional 
a respeito desta implementação é dada no Anexo E.
A Figura 14 mostra um exemplo de um equipamento terminal na área de trabalho conectado ao equi-
pamento de transmissão usando dois canais com meios físicos diferentes, interligados. De fato, há um 
canal de fi bra óptica (ver Seção 8) conectado por um componente ativo no FD a um canal de cabea-
mento balanceado.
Há quatro interfaces de canal; uma em cada extremidade do canal balanceado e uma em cada 
extremidade do canal de fi bra.
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Patch cord/
Jumper
Patch cord/
Jumper
Cordão do
equipamento
Conexão opcional
Conexão opcional
Conexão opcional
Canal em cabeamento metálicoCanal em fibra óptica
EQP
EQP: Equipamento
TE: Equipamento terminal
EQP OE: Equipamento Óptico/metálico
OE
TE
FD
CD
BD
EQP
Legenda:
Figura 14 – Exemplo de um sistema mostrando a localização de interfaces de cabeamento
e a extensão de canais interligados
O desempenho de um enlace permanente é especifi cado entre a TO e o primeiro hardware de conexão 
na outra extremidade do cabo horizontal, contendo um CP opcional. O desempenho de um enlace 
do CP é especifi cado entre este e o primeiro hardware de conexão na outra extremidade do cabo 
horizontal. Para o cabeamento de backbone, o enlace permanente é especifi cado entre os hardwares 
de conexão em cada extremidade do cabo de backbone. O enlace permanente e o enlace do CP 
compreendem apenas as seções passivas de cabo e hardware de conexão.
Os limites de desempenho para enlaces permanentes do cabeamento balanceado e enlaces do CP 
são dados no Anexo A.
Os limites de desempenho para enlaces permanentes do cabeamento balanceado com implementação 
máxima são dados no Anexo A. Estes limites são derivados dos limites de desempenho de componentes 
da ABNT NBR 14703 e da Seção 10, assumindo que o enlace permanente é composto de 90 m de 
cabo de condutor sólido e três conexões (ver Figura 13).
A maioria dos enlaces permanentes classe F é implementada com apenas duas conexões. Informação 
adicional a respeito desta implementação é dada no Anexo E.
6.2.2 Data centers
Em data centers, o desempenho de um canal é especifi cado para componentes e entre conexões 
ao equipamento ativo. O canal compreende apenas as seções passivas de cabo, o hardware 
de conexão, os patch cords e jumpers. As conexões do equipamento ativo ao hardware de conexão 
não são consideradas, como mostrado na Figura 15.
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EQP
Cordão de 
equipamento
Patch Cord/
Jumper
EQP
Cordão de 
equipamento
Patch Cord/
Jumper
Canal
Figura 15 – Exemplo de um canal com quatro conexões
A implementação de diferentes aplicações depende apenas do desempenho do canal que, por sua vez, 
depende do comprimento do cabo, do número de conexões, das práticas de terminação do conector 
e da qualidade da instalação. É possível conseguir um desempenho superior no canal usando um 
número menor de conexões ou componentes com níveis de desempenho superiores (ver Anexo A).
Os canais são implementados utilizando-se:
 — cabeamento de acesso à rede;
 — o cabeamento de backbone;
 — o cabeamento horizontal ou;
 — a combinação destes itens.
A Figura 16 mostra um exemplo de um equipamento no MD conectado a outro equipamento na EO por 
meio de dois canais, um canal de cabeamento em fi bra óptica e um canal de cabeamento balanceado. 
Os canais de fi bra óptica e de cabeamento balanceado são interligados utilizando-se um conversor 
de fi bra óptica para cabeamento balanceado. Há quatro interfaces de canal; uma em cada extremidade 
do canal balanceado e uma em cada extremidade do canal de fi bra. 
EQP
ZD
Cordão de 
equipamento
Patch Cord/
Jumper
MD
EQP
OE
Canal em fibra óptica
Canal em cabeamento 
metálico
FD
Conexão opcional
Conexão opcional
EQP OE: Equipamento Óptico/metálico
TE: Equipamento terminal
EQP: Equipamento
TO
EQP
Legenda
Figura 16 – Exemplo de um sistema mostrando a localização de interfaces de cabeamento
e a extensão de canais interligados no data center
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6.3 Desempenho de transmissão
6.3.1 Introdução
As especifi cações de desempenho do canal de transmissão são divididas em classes de aplicações 
(ver Anexo D).
Os requisitos de desempenho do canal descritos nesta seção devem ser utilizados para projetos 
e podem ser usados para a verifi cação do cabeamento instalado de acordo com esta Norma, 
utilizando-se os métodos de ensaio defi nidos ou referenciados nesta seção. Além disso, estes 
requisitos podem servir para o desenvolvimento de novas aplicações, bem como para a determinação 
de problemas. 
Os requisitos de desempenho do enlace permanente estão especifi cados no Anexo A.
6.3.2 Classifi cação do cabeamento balanceado
Esta Norma especifi ca as seguintes classes para cabeamento balanceado:
 a) classe A: especifi cada até 100 kHz;
 b) classe B: especifi cada até 1 MHz;
 c) classe C/Categoria 3: especifi cada até 16 MHz;
 d) classe D/Categoria 5e: especifi cada até 100 MHz;
 e) classe E/Categoria 6: especifi cada até 250 MHz;
 f) classe EA/Categoria 6A: especifi cada até 500 MHz; 
 g) classe F/Categoria 7: especifi cada até 600 MHz.
Um canal classe A é especifi cado de modo a oferecer um desempenho mínimo de transmissão para 
suportar aplicaçõesclasse A. Similarmente, os canais classes B, C, D, E, EA e F oferecem desempenho 
de transmissão para suportar as aplicações de classes B, C, D, E, EA e F, respectivamente. Enlaces 
e canais de uma dada classe suportam todas as aplicações de uma classe inferior. A classe A 
é considerada a menor.
Canais, enlaces permanentes e enlaces do CP no cabeamento horizontal devem ser instalados 
para oferecer um desempenho mínimo de classe D/categoria 5e. Em data centers, o cabeamento de 
distribuição principal deve ser instalado para oferecer um desempenho mínimo de classe EA/categoria 
6A, e o cabeamento de distribuição de zona deve ser instalado para oferecer um desempenho mínimo 
de classe E/categoria 6. O Anexo D apresenta as aplicações conhecidas por classes.
6.3.3 Cabeamento de fi bra óptica
O cabeamento de fi bra óptica deve ser projetado utilizando-se cabos especifi cados nas 
ABNT NBR 13989, ABNT NBR 13990, ABNT NBR 14103, ABNT NBR 14159, ABNT NBR 14160, 
ABNT NBR 14161, ABNT NBR 14433, ABNT NBR 14566, ABNT NBR 14584 ABNT NBR 14589, 
ABNT NBR 14771, ABNT NBR 14772, ABNT NBR 14773, ABNT NBR 14774, ABNT NBR 15108 
e ABNT NBR 15110.
No caso de utilização de fi bras ópticas multimodo, o cabeamento de distribuição principal e de zona 
deve oferecer um desempenho de canal considerando, no mínimo, fi bras OM3 e hardware de conexão, 
conforme especifi cado nesta Norma.
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6.4 Parâmetros de desempenho do cabeamento balanceado
6.4.1 Geral
Os parâmetros especifi cados nesta subseção aplicam-se a canais com elementos de cabos blindados 
ou sem blindagem, com ou sem uma blindagem geral, exceto especifi cação contrária.
A impedância nominal dos canais é de 100 Ω e deve ser garantida por meio do uso de cabos 
e componentes cuja impedância característica seja de 100 Ω, de modo a apresentar o melhor 
casamento de impedâncias possível nas conexões. 
Os requisitos desta subseção são dados por limites calculados com uma casa decimal de precisão, 
usando a equação para uma faixa defi nida de frequências. Os limites para atraso de propagação 
e diferença de atraso de propagação são calculados com três casas decimais de precisão. As tabelas 
adicionais são apenas para informação e têm seus limites derivados destas equações em frequências 
críticas.
6.4.2 Perda de retorno (RL)
Os requisitos de perda de retorno aplicam-se às classes C, D, E, EA e F.
A RL de cada par em um canal deve atender aos requisitos determinados de acordo com as equações 
apresentadas na Tabela 2, e os valores de RL para canal em frequências críticas são apresentados 
na Tabela 3.
Os requisitos de perda de retorno devem ser atendidos em ambas as extremidades do canal. 
Em frequências nas quais a IL for inferior a 3,0 dB, os valores de RL são apenas informativos.
Quando necessário, a RL deve ser medida de acordo com a IEC 61935-1. Terminações de 100 Ω 
devem ser conectadas aos elementos do cabeamento sob ensaio na extremidade remota do canal.
Tabela 2 – Limites de perda de retorno para canal
Classe FrequênciaMHz
Perda de retorno mínima 
dB
C 1 ≤ f ≤ 16 15,0
D
1 ≤ f ≤ 20 17,0
20 ≤ ≤ 100 30 – 10log(f)
E
1 ≤ f < 10 19,0
10 ≤ f < 40 24 – 5log(f)
40 ≤ f ≤ 250 32 – 10log(f)
EA
1 ≤ f < 10 19,0
10 ≤ f < 40 24 – 5log(f)
40 ≤ f ≤ 398,1 32 – 10log(f)
398,1 ≤ f ≤ 500 6,0
F
1 ≤ f < 10 19,0
10 ≤ f < 40 24 – 5log(f)
40 ≤ f < 251,2 30 – 10log(f)
251,2 ≤ f ≤ 600 8,0
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Tabela 3 – Valores de perda de retorno para canal em frequências críticas
Frequência
MHz
Perda de retorno mínima
dB
Classe C Classe D Classe E Classe EA Classe F
1 15,0 17,0 19,0 19,0 19,0
16 15,0 17,0 18,0 18,0 18,0
100 N/A 10,0 12,0 12,0 12,0
250 N/A N/A 8,0 8,0 8,0
500 N/A N/A N/A 6,0 8,0
600 N/A N/A N/A N/A 8,0
6.4.3 Perda de inserção (IL)
O termo perda de inserção é adotado para descrever uma atenuação de sinal ao longo dos canais, 
enlaces e componentes. Diferentemente da atenuação, a IL não é linearmente proporcional
ao comprimento do cabo. Outras normas usam o termo atenuação, o qual é ainda usado largamente 
na indústria de cabeamento. Entretanto, devido ao descasamento de impedâncias em sistemas 
de cabeamento, especialmente em altas frequências, esta característica é melhor descrita como perda 
de inserção.
O termo “atenuação” está mantido para os seguintes parâmetros:
 a) relação atenuação paradiafonia (ACR) (ver 6.4.5, A.2.5. e Tabela E.1);
 b) desequilíbrio de atenuação (ver 6.4.15.2 e 15.3);
 c) atenuação de acoplamento (ver 6.4.15.4).
Para o cálculo de ACR, PS ACR, ELFEXT e PS ELFEXT, o valor correspondente para IL deve ser 
usado.
A IL de cada par em um canal deve atender aos requisitos determinados de acordo com as equações 
apresentadas na Tabela 4, e os valores de IL para canal em frequências críticas são apresentados 
na Tabela 5.
Quando requerido, a IL deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133.
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Tabela 4 – Perda de inserção para canal
Classe/
Categoria
Frequência
MHz
Perda de inserção máxima a
dB
A f – 0,1 16,0
B
f – 0,1 5,5
f – 1 5,8
C/3 1 ≤ f ≤ 16 1 05 3 23 4 0 2, , ,× ( ) + ×f
D/5e 1 ≤ f ≤ 100 1 05 1 910 8 0 022 2 0 2 4 0 04, , , , ,× + × +( ) + × ×f f f f
E/6 1 ≤ f ≤ 250 1 05 1 82 0 0169 0 25 4 0 02, , , , ,× + × +( ) + × ×f f f f
EA /6A 1 ≤ f ≤ 500 1 05 1 82 0 0091 0 25 4 0 02, , , , ,× + × +( ) + × ×f f f f
F/7 1 ≤ f ≤ 600 1 05 1 8 0 01 0 2 4 0 02, , , , ,× + × +( ) + × ×f f f f
a IL em frequências correspondentes a valores calculados menores que 4,0 dB reverterá para o requisito 
máximo de 4,0 dB.
Tabela 5 – Valores de perda de inserção para canal em frequências críticas
Frequência
MHz
Perda de inserção máxima
dB
Classe A Classe B Classe C/Categoria 3
Classe D/
Categoria 5e
Classe E/
Categoria 6
Classe EA/
Categoria 6A
Classe F/
Categoria 7
0,1 16,0 5,5 N/A N/A N/A N/A N/A
1 N/A 5,8 4,2 4,0 4,0 4,0 4,0
16 N/A N/A 14,4 9,1 8,3 8,2 8,1
100 N/A N/A N/A 24,0 21,7 20,9 20,8
250 N/A N/A N/A N/A 35,9 33,9 33,8
500 N/A N/A N/A N/A N/A 49,3 49,3
600 N/A N/A N/A N/A N/A N/A 54,6
6.4.4 NEXT (Paradiafonia)
6.4.4.1 NEXT par a par
O NEXT entre cada combinação de pares de um canal deve atender aos requisitos determinados 
de acordo com as equações apresentadas na Tabela 6, e os valores informativos de NEXT para canal 
em frequências críticas são apresentados na Tabela 7.
Os requisitos de NEXT devem ser atendidos em ambas as extremidades do canal. Os valores 
de NEXT nas frequências em que a IL é inferior a 4,0 dB são somente informativos.
Quando requerido, o NEXT deve ser medido de acordo com a ABNT NBR 9131.
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Tabela 6 – NEXT para canal
Classe/
Categoria
Frequência
MHz
NEXT mínimo a 
dB
A f = 0,1 27,0
B 0,1 ≤ f ≤ 1 25 – 15log(f)
C/3 1 ≤ f ≤ 16 39,1 – 16,4log(f)
D/5e 1 ≤ f ≤ 100 −
− ( )
−
+ ×
− ( )
−
⎛
⎝⎜
⎞
⎠⎟20 10
65 3 15
20
20 10 83 20
20
log log log, f f
E/6 1 ≤ f ≤ 250 −
− ( )
−
+ ×
− ( )
−
⎛
⎝⎜
⎞
⎠⎟20 10
74 3 15
20
20 10 94 20
20
log log log, f f
EA/6A 1 ≤ f ≤ 500 −
− ( )
−
+ ×
− ( )
−
⎛
⎝⎜
⎞
⎠⎟20 10
74 3 15
20
2 10 94 20
20
log log log, ,f f b c
F/7 1 ≤ f ≤ 600 −
− ( )
−
+ ×
− ( )
−
⎛
⎝⎜
⎞
⎠⎟20 10
102 4 15
20
2 10 102 4 15
20
log log log, ,f f
a O NEXT em frequências correspondentes a valores calculados maiores que 65,0 dB deve reverter para 
o requisito mínimo de 65,0 dB.
b Quando a perda de inserção para um canal classe EA for inferior a 12 dB em 450 MHz, subtrair o termo 
1,4 ((f-450)/50) da equação apresentada acima para uma escala de frequências entre 450 MHz e 500 
MHz.
c A equaçãoaplica-se ao desempenho do cabeamento e não pode interferir no desempenho do componente 
individualmente.
Tabela 7 – Valores informativos de NEXT para canal em frequências críticas
Frequência
MHz
NEXT mínimo para canal 
dB
Classe A Classe B Classe C/Categoria 3
Classe D/
Categoria 5e
Classe E/
Categoria 6
Classe EA/ 
Categoria 6A
Classe F/
Categoria 7
0,1 27,0 40,0 N/A N/A N/A N/A N/A
1 N/A 25,0 39,1 60,0 65,0 65,0 65,0
16 N/A N/A 19,4 43,6 53,2 53,2 65,0
100 N/A N/A N/A 30,1 39,9 39,9 62,9
250 N/A N/A N/A N/A 33,1 33,1 56,9
500 N/A N/A N/A N/A N/A 27,9 52,4
600 N/A N/A N/A N/A N/A N/A 51,2
6.4.4.2 Powersum NEXT (PS NEXT)
Os requisitos de PS NEXT são aplicáveis às classes D, E, EA e F.
O PS NEXT de cada par de um canal deve atender aos requisitos determinados de acordo com 
as equações apresentadas na Tabela 8, e os valores informativos de PS NEXT para canal em 
frequências críticas são apresentados na Tabela 9.
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Os requisitos de PS NEXT devem ser atendidos em ambas as extremidades do canal. Os valores 
de PS NEXT em frequências nas quais a IL é menor que 4,0 dB são somente informativos.
PS NEXTk de um par k é calculado como a seguir:
PS NEXT NEXT
i i k
n
k
iklog= − −
= ≠
∑10 10 101, (2)
onde
i é o número do par interferente;
k é o número do par interferido;
n é o número total de pares;
NEXTik é a paradiafonia acoplada no par k, a partir do sinal interferente no par i.
Tabela 8 – PS NEXT para canal
Classe/
Categoria
Frequência
MHz
PS NEXT mínimo a 
dB
D/5e 1 ≤ f ≤ 100 − − ( )
−
+ ×
− ( )
−
⎛
⎝⎜
⎞
⎠⎟20 10
62 3 15
20
2 10 80 20
20
log log log, f f
E/6 1 ≤ f ≤ 250 − − ( )
−
+ ×
− ( )
−
⎛
⎝⎜
⎞
⎠⎟20 10
72 3 15
20
2 10 90 20
20
log log log, f f
EA /6A 1 ≤ f ≤ 500 −
− ( )
−
+ ×
− ( )
−
⎛
⎝⎜
⎞
⎠⎟20 10
72 3 15
20
2 10 90 20
20
log log log, ,f f b c
F/7 1 ≤ f ≤ 600 − − ( )
−
+ ×
− ( )
−
⎛
⎝⎜
⎞
⎠⎟20 10
99 4 15
20
2 10 99 4 15
20
log log log, ,f f
a PS NEXT em frequências que correspondem a valores calculados maiores que 62,0 dB deve reverter 
para o requisito mínimo de 62,0 dB.
b Quando a IL para um canal classe EA for inferior a 12 dB em 450 MHz, subtraia o termo [1,4 ((f-450)/50)] 
da equação apresentada acima para uma escala de frequências entre 450 MHz e 500 MHz.
c A equação aplica-se ao desempenho do cabeamento e não pode interferir no desempenho do 
componente individualmente.
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Tabela 9 – Valores informativos de PS NEXT
para canal em frequências críticas
Frequência
MHz
PS NEXT mínimo 
dB
Classe D/
Categoria 5e
Classe E/
Categoria 6
Classe EA/ 
Categoria 6A
Classe F/
Categoria 7
1 57,0 62,0 62,0 62,0
16 40,6 50,6 50,6 62,0
100 27,1 37,1 37,1 59,9
250 N/A 30,2 30,2 53,9
500 N/A N/A 24,8 49,4
600 N/A N/A N/A 48,2
6.4.5 Relação atenuação paradiafonia na extremidade próxima (ACRN)
Os requisitos de ACRN aplicam-se às classes D, E, EA e F.
Na edição anterior desta Norma utilizou-se o termo (ACR) relação atenuação paradiafonia. Com 
exceção do nome, tanto a defi nição quanto a determinação de limites continuam as mesmas.
6.4.5.1 ACRN par a par
A relação atenuação paradiafonia na extremidade próxima par a par é a diferença entre a paradiafonia 
(NEXT) par a par e a IL do par interferido, medida em decibéis (dB).
O ACRN de cada combinação de pares de um canal deve atender à diferença entre os requisitos de 
NEXT da Tabela 6 e os requisitos de IL da Tabela 4 para a respectiva classe (ver Tabela 10). Os valores 
informativos PS ACR para canal em frequências críticas são apresentados na Tabela 11.
Os requisitos de ACRN devem ser atendidos em ambas as extremidades do canal.
O ACRN dos pares i e k é calculado conforme a equação abaixo:
ACRNik = NEXTik – ILk (3)
onde
i é o número do par interferente;
k é o número do par interferido;
NEXTik é a paradiafonia acoplada no par k a partir do sinal interferente no par i;
ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, a IL deve ser medida de acordo com 
a ABNT NBR 9133.
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Tabela 10 – Valores informativos de ACRN para canal
em frequências críticas
Frequência 
MHz
ACRN mínimo
dB
Classe D/
Categoria 5e
Classe E/
Categoria 6
Classe EA/
Categoria 6A
Classe F/
Categoria 7
1 56,0 61,0 61,0 61,0
16 34,5 44,9 45,0 56,9
100 6,1 18,2 19,0 42,1
250 N/A – 2,8 – 0,8 23,1
500 N/A N/A – 21,4 3,1
600 N/A N/A N/A – 3,4
6.4.5.2 Powersum ACR (PS ACRN)
O PS ACRN de cada par de um canal deve atender à diferença entre os requisitos de PS NEXT 
da Tabela 8 e os requisitos de IL da Tabela 4 para a respectiva classe (ver Tabela 11).
O requisito de PS ACRN deve ser atendido em ambas as extremidades do canal.
O PS ACRN do par k é calculado conforme a equação a seguir:
PS ACRNk = PS NEXTk – ILk (4)
onde
k é o número do par interferido;
PS NEXTk é o PS NEXT do par k;
ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com a 
ABNT NBR 9133.
Tabela 11 – Valores informativos de PS ACRN para canal
em frequências críticas
Frequência 
MHz
PS ACRN mínimo
dB
ClasseD/
Categoria 5e
Classe E/
Categoria 6
Classe EA
Categoria 6A
Classe F/
Categoria 7
1 53,0 58,0 58,0 58,0
16 31,5 42,3 42.4 53,9
100 3,1 15,4 16,2 39,1
250 N/A – 5,8 – 3,7 20,1
500 N/A N/A – 24,5 3,9
600 N/A N/A N/A - 6,4
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6.4.6 Relação atenuação telediafonia (ACRF)
A telediafonia (FEXT) é uma interferência por diafonia proveniente de um dado par, medida sobre um 
par adjacente (interferido) na extremidade oposta do canal. O ACRF é a diferença entre a telediafonia 
medida em um dado par do cabo e sua IL. Os termos ACRF e PS ACRF substituem os parâmetros 
ELFEXT e PS ELFEXT, respectivamente, anteriormente defi nidos e especifi cados na edição anterior 
desta Norma. Embora o ELFEXT seja determinado com base na IL do par interferente, o ACRF é 
determinado com base na IL do par interferido. Devido a ambos os pares estarem sujeitos aos mesmos 
requisitos de IL (ver Tabela 4), os requisitos especifi cados nas Tabelas 12 e 14 para as classes D, E e 
F não mudaram. 
Os requisitos de ACRF aplicam-se às classes D, E, EA e F.
6.4.6.1 ACRF par a par
O ACRF de cada combinação de par de um canal deve ser obtido conforme as equações da Tabela 12
O ACRFik dos pares i e k é calculado conforme a equação a seguir:
ACRFik = FEXTik – ILk (5)
onde
i é o número do par interferente;
k é o número do par interferido;
FEXTik é a telediafonia medida sobre o par k a partir do sinal interferente do par i. Quando 
requerido, o FEXT deve ser medido de acordo com a ABNT NBR 9131;
ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com a 
ABNT NBR 9133.
NOTA A relação entre a IL do par interferido e a telediafonia é pertinente para uma indicação da relação 
sinal-ruído. Os resultados calculados com base nas defi nições acima cobrem todas as combinações possíveis 
de IL dos pares e suas telediafonias correspondentes.
Tabela 12 – Limites de ACRF para canal
Classe/
Categoria
Frequência
MHz
ACRF mínimo a,b 
dB
D/5e 1 ≤ f ≤ 100 − − ( )
−
+ ×
− ( )
−
⎛
⎝⎜
⎞
⎠⎟20 10
63 8 20
20
4 10 75 1 20
20
log log log, ,f f
E/6 1 ≤ f ≤ 250 − − ( )
−
+ ×
− ( )
−
⎛
⎝⎜
⎞
⎠⎟20 10
67 8 20
20
4 10 83 1 20
20
log log log, ,f f
EA/6A 1 ≤ f ≤ 500 −
− ( )
−
+ ×
− ( )
−
⎛
⎝⎜
⎞
⎠⎟20 10
67 8 20
20
4 10 83 1 20
20
log log log, ,f f
F/7 1 ≤ f ≤ 600 − − ( )
−
+ ×
− ( )
−
⎛
⎝⎜
⎞⎠⎟20 10
94 20
20
4 10 90 15
20
log log logf f
a Os valores de ACRF em frequências que correspondem aos valores calculados de FEXT maiores que 
70,0 dB são apenas informativos.
b O limite de ACRF em frequências que correspondem aos valores calculados maiores que 65,0 dB deve 
ser convertido para o requisito mínimo de 65,0 dB.
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Os valores informativos de ACRF para canal em frequênicas críticas são mostrados na Tabela 13.
Tabela 13 – Valores informativos de ACRF para canal em frequências críticas
Frequência 
MHz
ELFEXT mínimo
dB
Classe D/
Categoria 5e
Classe E/
Categoria 6
Classe EA
Categoria 6A
Classe F/
Categoria 7
1 57,4 63,3 63,3 65,0
16 33,3 39,2 39,2 57,5
100 17,4 23,3 23,3 44,4
250 N/A 15,3 15,3 37,8
500 N/A N/A 9,3 33,4
600 N/A N/A N/A 31,3
6.4.6.2 Powersum ACRF (PS ACRF)
O PS ACRF de cada combinação de par de um canal deve ser calculado conforme as equações da 
Tabela 14. Os valores informativos de PS ACRF para canal em frequências críticas são apresentados 
na Tabela 15.
O PS ACRFk do par k é calculado conforme a equação a seguir:
PS ACRF IL
i i k
n FEXT
k klog
ik
= −
⎛
⎝⎜⎜
⎞
⎠⎟⎟ −= ≠
−
∑10 10
1
10
,
 (6)
onde
i é o número do par interferente;
k é o número do par interferido;
n é o número total de pares;
ACRFik é o FEXT acoplado sobre o par k a partir do sinal interferente do par i;
ILk é a perda de inserção do par k.
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Tabela 14 – Limites de PS ACRF para canal
Classe/
Categoria
Frequência
MHz
PS ACRF mínimo a,b
dB
D/5e 1 ≤ f ≤ 100 − − ( )
−
+ ×
− ( )
−
⎛
⎝⎜
⎞
⎠⎟20 10
60 8 20
20
4 10 72 1 20
20
log log log, ,f f
E/6 1 ≤ f ≤ 250 − − ( )
−
+ ×
− ( )
−
⎛
⎝⎜
⎞
⎠⎟20 10
64 8 20
20
4 10 80 1 20
20
log log log, ,f f
EA/6A 1 ≤ f ≤ 500 −
− ( )
−
+ ×
− ( )
−
⎛
⎝⎜
⎞
⎠⎟20 10
64 8 20
20
4 10 80 1 20
20
log log log, ,f f
F/7 1 ≤ f ≤ 600 − − ( )
−
+ ×
− ( )
−
⎛
⎝⎜
⎞
⎠⎟20 10
91 20
20
4 10 87 15
20
log log logf f
a Os valores de PS ACRF em frequências que correspondem aos valores calculados de PS FEXT maiores 
que 67,0 dB são apenas informativos.
b O limite de PS ACRF em frequências que correspondem aos valores calculados maiores que 62,0 dB 
deve ser convertido para o requisito mínimo de 62,0 dB.
Tabela 15 – Valores informativos de PS ACRF
para canal em frequências críticas
Frequência
MHz
PS ACRF mínimo
dB
Classe D/
Categoria 5e
Classe E/
Categoria 6
Classe EA
Categoria 6A
Classe F/
Categoria 7
1 54,4 60,3 60,3 62,0
16 30,3 36,2 36,2 54,5
100 14,4 20,3 20,3 41,4
250 N/A 12,3 12,3 34,8
500 N/A N/A 6,3 29,6
600 N/A N/A N/A 28,3
6.4.7 Resistência em corrente contínua (c.c.)
A resistência em corrente contínua de cada par de um canal deve atender aos requisitos da Tabela 16.
Quando requerido, a resistência em corrente contínua deve ser medida conforme a 
ABNT NBR 6814 e/ou IEC 61935-1.
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Tabela 16 – Resistência em corrente contínua para o canal
Resistência em corrente contínua (máxima)
Ω
Classe A Classe B Classe C/Categoria 3
Classes D, E, EA e F/
Categorias 5e, 6, 6A e 7
560 170 40 25
6.4.8 Desequilíbrio resistivo em corrente contínua
Para todas as classes de cabeamento, o desequilíbrio resistivo em corrente contínua entre dois 
condutores de cada par de um canal não pode exceder 3 % ou 0,2 Ω, o que for maior. Este requisito 
deve ser atendido no projeto e se aplica a todas as classes conforme a ABNT NBR 9130.
6.4.9 Capacidade de transmissão de corrente
A capacidade mínima de condução de corrente para canais classes D, E e F deve ser 0,175 A em 
corrente contínua por condutor para todas as temperaturas nas quais o cabeamento seja utilizado.
6.4.10 Isolação do dielétrico
A isolação do dielétrico para canais de classes D, E, EA, e F deve ser de 1 000 V c.c. no mínimo para 
as seguintes confi gurações:
 a) entre condutores;
 b) entre condutor e terra;
 c) entre condutor e blindagem (para cabos blindados).
6.4.11 Atraso de propagação
O atraso de propagação de cada par do canal deve atender aos requisitos derivados das equações 
da Tabela 17.
Quando requerido, o atraso de propagação deve ser medido de acordo com a IEC 61935-1.
Tabela 17 – Atraso de propagação
Classes/
Categorias
Frequência
MHz
Atraso máximo de propagação
μs
A f = 0,1 20 000
B 0,1 ≤ f ≤ 1 5 000
C, D, E, EA 
e F 1 ≤ f ≤ NOTA 0 534 0 036 4 0 0025, , ,+ + ×f
NOTA A equação para atraso de propagação se aplica à maior frequência da 
classe de interesse.
Os valores informativos de atraso de propagação para canal em frequências críticas são apresentados 
na Tabela 18.
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Tabela 18 – Valores informativos de atraso de propagação para o canal nas 
frequências críticas
Frequência
MHz
Atraso máximo de propagação
μs
Classe A Classe B Classe C/Categoria 3
Classe D/
Categoria 
5e
Classe E/
Categoria 6
Classe EA/
Categoria 6A
Classe F/
Categoria 7
0,1 20,000 5,000 N/A N/A N/A N/A N/A
1 N/A 5,000 0,580 0,580 0,580 0,580 0,580
16 N/A N/A 0,553 0,553 0,553 0,553 0,553
100 N/A N/A N/A 0,548 0,548 0,548 0,548
250 N/A N/A N/A N/A 0,546 0,546 0,546
500 N/A N/A N/A N/A N/A 0.546 0,546
600 N/A N/A N/A N/A N/A N/A 0,545
6.4.12 Diferença de atraso de propagação (delay skew)
A diferença de atraso de propagação entre todos os pares do canal deve atender aos requisitos 
da Tabela 19.
Quando requerido, a diferença de atraso de propagação deve ser medida conforme a ASTM D 4566.
Tabela 19 – Diferença do atraso de propagação para canal
Classe/
Categoria
Frequência
MHz
Diferença de atraso de propagação 
(máximo)
μs
A f – 0,1 N/A
B 0,1 ≤ f ≤ 1 N/A
C/3 1 ≤ f ≤ 16 0,050 a
D/5e 1 ≤ f ≤ 100 0,050 a,c
E/6 1 ≤ f ≤ 250 0,050 a,c
EA/6A 1 ≤ f ≤ 500 0,050 a
F/7 1 ≤ f ≤ 600 0,030 b,c
a Este é o resultado do cálculo 0,045 + (4 × 0,00125).
b Este é o resultado do calculo 0,025 + (4 × 0,00125).
c A diferença de atraso de propagação de qualquer canal de cabeamento instalado 
não pode variar mais que 0,010 ms com base nos requisitos especifi cados aqui. Isso 
é devido à variação de temperatura ambiente diária. 
6.4.13 Perda de conversão transversal e atenuação de acoplamento
6.4.13.1 Geral
Esta Norma especifi ca os parâmetros TCL e ELTCTL para sistemas de cabeamento sem blindagem 
e a atenuação de acoplamento para sistemas de cabeamento blindados. 
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6.4.13.2 Perda de conversão transversal na extremidade próxima
A TCL deve atender aos requisitos especifi cados na Tabela 20. Os requisitos da perda de conversão 
transversal devem ser atendidos em ambos os extremos do canal. 
Os requisitos de desempenho da TCL se aplicam às classes A, B, C, D, E, EA e F e devem ser 
obtidos de acordo com o projeto do sistema de cabeamento, bem como por sua instalação adequada 
conforme instruções do fabricante.
Tabela 20 – TCL para canais de cabeamento sem blindagem
Classe Frequência
MHz
TCL Mínima a
dB
A f = 0,1 30
B
f = 0,1
f = 1
45
20
C 1 ≤ f ≤ 16 30 – 5log(f)
D, E, EA e F
1 ≤ f < 30
30 ≤ f ≤ NOTA b
53 – 15log(f)
60,3 – 20log(f)
NOTA Esta equação para TCL se aplica às frequências 
superiores de cada classe.
a A TCL em frequências que correspondem aos valores calculados 
maiores de 40,0 dB deve ser convertida ao requisito mínimo de 
40,0 dB.
b A TCL em frequências acima de 250 MHz é informativa.
A perda de conversão transversal pode ser avaliada por medição de laboratório, usando-se amostrasrepresentativas de canais. A avaliação de campo da TCL não é um requisito desta Norma.
6.4.13.3 Perda de conversão transversal na extremidade distante
A perda de conversão transversal na extremidade distante é medida como ELTCTL. A ELTCTL de um 
canal deve atender aos requisitos da Tabela 21. Os requisitos de perda de transferência de conversão 
transversal devem ser atendidos em ambos os extremos do canal.
Os requisitos de desempenho da ELTCTL se aplicam às classes D, E, EA e F e devem ser obtidos de 
acordo com o projeto do sistema de cabeamento, bem como por sua instalação adequada conforme 
instruções do fabricante.
Tabela 21 – ELTCTL para canais de cabeamento sem blindagem
Classe Frequência
MHz
ELTCTL Mínima
dB
D, E, EA e F 1 ≤ f < 30 30 – 20log(f)
A perda de transferência de conversão transversal pode ser avaliada por medição de laboratório 
usando-se amostras representativas de canais. A avaliação de campo da ELTCTL não é um requisito 
desta Norma.
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6.4.13.4 Atenuação de acoplamento
A atenuação de acoplamento de um canal deve atender aos requisitos da Tabela 22. 
Os requisitos de desempenho da atenuação de acoplamento se aplicam às classes D, E, EA e F e 
devem ser obtidos de acordo com o projeto do sistema de cabeamento, bem como por sua instalação 
adequada conforme instruções do fabricante.
Tabela 22 – Atenuação de acoplamento para canais de cabeamento sem blindagem
Classe Frequência
MHz
Atenuação de 
acoplamento 
mímima a
D, E, EA e F 30 ≤ f ≤ NOTA 80 – 20log(f)
NOTA A atenuação de acoplamento é medida em 1 000 MHz, mas o limite 
se aplica à frequência mais alta da classe sob teste.
a Valores calculados maiores que 40 dB devem ser convertidos no requisito 
mínimo de 40 dB.
A atenuação de acoplamento pode ser avaliada por medição de laboratório usando-se amostras 
representativas de canais. A avaliação de campo da ELTCTL não é um requisito desta Norma.
6.4.14 Alien crosstalk
6.4.14.1 Geral
Os requisitos de alien crosstalk especifi cados nesta Norma se aplicam apenas à Classe EA.
6.4.14.2 Powersum alien NEXT (PS ANEXT)
O PS ANEXT de cada par de um canal deve atender aos requisitos das equações da Tabela 23. 
Os requisitos de PS ANEXT devem ser atendidos em ambos os extremos do canal. 
O PS ANEXTk do par k é calculado da seguinte equação:
PS NEXT
i
n ANEXT
l
N
k
l,i,k
=
⎡
⎣
⎢⎢
⎤
⎦
⎥⎥
=
−
=
∑∑ 10
1
10
1
 (7)
onde
k é o número do par interferido no canal interferido;
i é o número do par interferente no canal interferente l;
l é o número do canal interferente;
N é o número de canais interferentes;
n é o número de pares interferentes no canal interferente l;
ANEXTl,i,k é a perda de ANEXT acoplada do par i do canal interferente (l) sobre o par k do canal 
interferido.
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Tabela 23 – PS ANEXT para canal
Classe Frequência
MHz
PS ANEXT mínimo a
dB
EA b,c 1 ≤ f < 100 80 – 10log(f)100 ≤ f ≤ 500 90 – 15log(f)
a Valores de PS ANEXT em frequências que correspondem a valores calculados 
maiores que 67,0 dB devem ser convertidos ao requisito mínimo de 67,0 dB. 
b Se a IL média de todos os pares interferidos na frequência de 100 MHz 
(IL100MHzmédio) for menor que 7 dB, o seguinte fator dever ser subtraído para 
f ≥ 100 MHz:
100MHZ médio
100MHZ médio
7100 100mínimo 7 6
400 400
ILf f,
IL
−⎧ ⎫
− −⎪ ⎪
× × ×⎨ ⎬⎪ ⎪⎩ ⎭
onde
f é a frequência, expressa em megahertz (MHz);
IL IL
i
100 100
1
41
4MHZ médio MHZ,i
=
=
∑
IL100MHZ, i é a perda de inserção de um par I em 100 MHz.
c Se a atenuação de acoplamento for pelo menos 10 dB melhor que os requisitos 
especifi cados na Tabela 22, o cálculo especifi cado em b não é necessário.
Tabela 24 – Valores de PS ANEXT informativos para canal em frequências críticas
Frequência
MHz
PS ANEXT 
mínimo
dB
Classe EA
1 67,0
100 60,0
250 54,0
500 49,5
6.4.14.3 PS ANEXTmédio
O PS ANEXTmédio de um canal deve atender aos requisitos das equações da Tabela 25. Os requisitos 
de PS ANEXTmédio devem ser atendidos em ambos os extremos do canal.
O PS ANEXTmédio é calculado conforme a expressão abaixo:
PS ANEXT
n
PS ANEXT
k
n
médio k=
⎡
⎣
⎢⎢
⎤
⎦
⎥⎥
=
∑1
1
 (8)
onde
k é o número dos pares interferidos no canal interferido;
n é o número dos pares interferidos no canal interferido;
PS ANEXTk é a perda de powersum alien NEXT acoplado ao par k do canal interferido.
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Tabela 25 – PS ANEXTmédio para canal
Classe Frequência
MHz
PS ANEXT médio a, b, c
dB
EA
1 ≤ f < 100 82,25 – 10log(f)
100 ≤ f ≤ 500 92,25 – 15log(f)
a Valores de PS ANEXTmédio em frequências que correspondem a valores calculados 
maiores que 67,0 dB devem ser convertidos no requisito mínimo de 67,0 dB. 
b Se a IL média de todos os pares interferidos na frequência de 100 MHz 
(IL100MHzmédio) for menor que 7dB, o seguinte fator deve ser subtraído para 
f ≥ 100 MHz:
mínimo MHZ médio
MHZ médio
7 100
400
7
6 100
400
100
100
×
−
×
−
×
−
⎧⎨ f ILIL
f,
⎩⎩
⎫⎬⎭
onde
f é a frequência expressa em megahertz (MHz);
IL IL
i
100 100
1
41
4MHZ médio MHZ,i
=
=
∑
IL100MHZ, i é a perda de inserção de um par I em 100 MHz.
c Se a atenuação de acoplamento for pelo menos 10 dB melhor que os requisitos 
especifi cados na Tabela 22, o cálculo especifi cado em b não é necessário.
Tabela 26 – Valores de PS ANEXTmédio informativos para canal em frequências críticas
Frequência
MHz
PS ANEXTmédio
dB
Classe EA
1 67,0
100 62,3
250 56,3
500 51,8
6.4.14.4 Powersum alien ACRF (PS AACRF)
O PS AACRF de cada par de um canal deve atender aos requisitos da Tabela 27. Os requisitos de PS 
AACRF devem ser atendidos em ambos os extremos do canal. 
O PS AACRF é determinado com base no AFEXT e nas perdas de inserção dos canais interferente 
e interferido.
6.4.14.5 PS AFEXT para canais de Classe EA
O PS AFEXT para um canal de Classe EA é calculado da seguinte forma: 
 a) se a atenuação de acoplamento for pelo menos 10 dB melhor que os requisitos da Tabela 22, 
o PS AFEXT será determinado pela equação (13).
 b) os valores de AFEXT medidos par a par em um condutor do par k no canal interferido devido 
ao canal interferente são normalizados pela diferença entre as perdas de inserção dos canais 
interferente e interferido.
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O AFEXTnormalizado é calculado por meio das equações (9) a (12), conforme a seguir:
Se ILk – ILl,i > 0 (9)
então, AFEXT AFEXT IL IL
IL
ILnormalizado l.i.k l,i,k l,i k
k
l,i
log= − + −
⎛
⎝10 ⎜⎜
⎞
⎠⎟ (10)
Se ILk – ILl,i ≤ 0 (11)
então, AFEXTnormalizado l,i,k = AFEXTl,i,k (12)
onde
k é o número do par interferido no canal interferido;
i é o número do par interferente no canal interferente l;
l é o número do canal interferente;
AFEXTl,i,k é a perda de AFEXT acoplada devido ao par i do canal interferente (l) sobre o par k 
do canal interferido;
ILk é a perda de inserção do par k medida no canal interferido;
ILl,i é a perda de inserção do par i medida no canal interferente l.
O PS AFEXT é determinado de acordo com a equação (13).
PS AFEXT
AFEXT
i
n
l
N
k
normalizado l, i, klog= −
− ( )⎡
⎣
⎢⎢
⎤
==
∑∑10 10 1011 ⎦⎦
⎥⎥
 (13)
onde
N é o número de canais interferentes;
n é o número de pares interferentes no canal interferente l;
k é o número do par interferido no canal interferido;
i é o número do par interferente no canal interferente l;
l é o número do canal interferente.
AFEXTl,i,k é a perda de AFEXT acoplada devido ao par i do canal interferente(l) sobre o par k do 
canal interferido.
6.4.14.6 PS AACRF para canais de Classe EA
Para a Classe EA, o PS AACRFk do par interferido k é determinado de acordo com a equação (14). 
Os requisitos de PS AACRF devem ser atendidos em ambos os extremos da canal.
PS AACRFk = PS AFEXTk – ILk (14)
onde
ILk é a perda de inserção do par k medida no canal interferido;
PS AFEXTk é a perda de PS AFEXT acoplada no par k.
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Tabela 27 – PS AACRF para canal
Classe Frequência
MHz
PS AACRF mínimo a,b
dB
EA 1 ≤ f ≤ 500 77 – 20log(f)
a Valores de PS AACRF em frequências que correspondem a valores 
calculados maiores que 67,0 dB devem ser convertidos no requisito 
mínimo de 67,0 dB. 
b Valores dePS AACRF em frequências que correspondem a valores 
calculados de PS AFEXT maiores que 67,0 dB ou 102-15log(f) dB são 
informativos. 
Tabela 28 – Valores informativos de PS AACRF para canal em frequências críticas
Frequência
MHz
PS AACRF mínimo
dB
Classe EA
1 67,0
100 37,0
250 29,0
500 23,0
6.4.14.7 PS AACRFmédio para canais de Classe EA
O PS AACRFmédio de um canal deve atender aos requisitos da Tabela 29. Os requisitos de 
PS AACRFmédio devem ser atendidos em ambas as extremidades do canal. 
O PS AACRFmédio é calculado como a seguir:
PS AACRF
n
PS AACRF
k
n
médio k=
⎛
⎝⎜⎜
⎞
⎠⎟⎟=∑
1
1
 (15)
onde
k é o número do par interferido no canal interferido;
n é o número de pares interferidos no canal interferido;
PS AACRFk é a perda PS AFEXT acoplada sobre o par k de um canal interferido relativa à IL 
do par k do canal interferido.
Tabela 29 – PS AACRFmédio para canal
Classe Frequência
MHz
PS AACRF mínimo a,b
dB
EA 1 ≤ f ≤ 500 81 – 20log(f)
a Valores de PS AACRF em frequências que correspondem a valores 
calculados maiores que 67,0 dB devem ser convertidos no requisito mínimo 
de 67,0 dB. 
b Valores de PS AACRF em frequências que correspondem a valores 
calculados de PS AFEXT maiores que 67,0 dB ou 102-15log(f) dB são 
informativos. 
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Tabela 30 – Valores informativos de PS AACRFmédio para canal em frequências críticas
Frequência
MHz
PS AACRFmédio
dB
Classe EA
1 67,0
100 41,0
250 33,0
500 27,0
7 Implementação do cabeamento balanceado
7.1 Geral
Esta seção descreve implementações de cabeamento balanceado que utilizam materiais e produtos 
referenciados nas Seções 9, 10 e 13. Esta referência de implementação está em conformidade com 
os requisitos da Seção 5 e também está em conformidade com os requisitos de desempenho de canal 
da Seção 6, quando instalado de acordo com a ISO/IEC/TR 14763-2.
7.2 Cabeamento balanceado
7.2.1 Geral
Os componentes balanceados mencionados nas Seções 9 e 10 são defi nidos em função da impedância 
e da categoria. Na referência de implementação desta seção, os componentes usados em cada canal 
de cabeamento devem ter a mesma impedância nominal, isto é, 100 Ω ou 120 Ω para as classes A até 
C e 100 Ω para as classes D até F.
As implementações são baseadas no desempenho dos componentes a 20 °C. O efeito da temperatura 
sobre o desempenho dos cabos deve ser considerado pela degradação do comprimento, conforme 
mostrado nas Tabelas 31 e 32.
Os cabos e o hardware de conexão de diferentes categorias podem ser misturados dentro de um canal. 
Contudo, o desempenho resultante do cabeamento é determinado pela categoria de desempenho 
mais baixa dos componentes utilizados.
7.2.2 Cabeamento horizontal
7.2.2.1 Escolha dos componentes
A seleção dos componentes de cabeamento é determinada pela classe de aplicações a serem 
suportadas.
Para mais detalhes ver Anexo D.
Usando as confi gurações de 7.2.2.2:
 a) componentes de categoria 5e oferecem um desempenho de cabeamento balanceado classe D;
 b) componentes de categoria 6 oferecem um desempenho de cabeamento balanceado classe E;
 c) componentes de categoria 7 oferecem um desempenho de cabeamento balanceado classe F.
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7.2.2.2 Confi gurações
A Figura 17 (Figuras 17a a 17d) mostra os modelos de confi guração usados para o cabeamento 
horizontal especifi cados nesta seção correlacionados com as especifi cações de canal da Seção 6.
 a) Interconexão – Modelo TO
EQP TE
FD
Canal = 100 m máximo
Cabo horizontal
Cordão de 
equipamento Cordão da área
de trabalho
TO
no
Figura 17a – Interconexão – Modelo TO
 b) Conexão cruzada – Modelo TO
TE
FD
Canal = 100 m máximo
Cabo horizontal
Cordão da área
de trabalho
TO
EQP
Cordão de 
equipamento
Patch Cord/
Jumper
no
Figura 17b – Conexão cruzada – Modelo TO
 c) Interconexão – Modelo CP-TO
EQP TE
FD
Canal = 100 m máximo
Cabo horizontal permanente
Cordão de 
equipamento Cordão da área
de trabalho
TO
Cabo do CP
no
Figura 17c – Interconexão – Modelo CP-TO
 d) Interconexão – Modelo CP-TO
TE
FD
Canal = 100 m no máximo
Cabo horizontal permanente
Cordão da aréa
de trabalho
TO
EQP
Cordão de 
equipamento
patch cord/
jumper
Cabo do CP
 
 
Figura 17d – Conexão cruzada – Modelo CP-TO
Figura 17 – Modelos de cabeamento horizontal reconhecidos
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A Figura 17a mostra um canal contendo apenas uma interconexão e uma tomada de 
telecomunicações (TO).
A Figura 17b contém uma conexão cruzada adicional. Em ambos os casos o cabo horizontal conecta 
o distribuidor de piso (FD) à tomada de telecomunicações (TO) ou MUTO (tomada de telecomunicações 
multiusuário). O canal inclui patch cords/jumpers, cordões de equipamento e de área de trabalho.
A Figura 17c mostra um canal contendo uma interconexão, um ponto de consolidação (CP) e uma 
tomada de telecomunicações (TO). A Figura 17d contém uma conexão cruzada. Em ambos os casos o 
cabo horizontal conecta o distribuidor de piso (FD) ao ponto de consolidação (CP). O canal inclui patch 
cords/jumpers, cordões de equipamento e de área de trabalho.
Além dos cordões, os canais mostrados nas Figuras 17c e 17d contêm o cabo do CP. A especifi cação 
de IL para o cabo do ponto de consolidação pode ser diferente daquela para o cabo horizontal e 
patch cords. Para acomodar cabos usados para os cordões de áreas de trabalho, cabos de pontos 
de consolidação, patch cords, jumpers e cordões de equipamento com perdas de inserção diferentes, 
os comprimentos dos cabos usados no canal devem ser determinados por meio das equações 
mostradas na Tabela 32.
Tabela 31 – Equações de comprimentos de enlaces horizontais
Equação de implementação
Modelo Figura
Canais classe D 
usando 
componentes 
Categoria 5e
Canais classe E 
usando componentes 
Categoria 6
Canais classe F usando 
componentes
Categoria 7
Interconexão – TO 12a H = 109 – FX H = 107 – 3 a – FX H = 107 – 2 a – FX
Conexão cruzada – TO 12b H = 107 – FX H = 106 – 3 a – FX H = 106 – 3 a – FX
Interconexão – CP-TO 12c H = 107 – FX – CY H = 106 – 3 a – FX – CY H = 106 – 3 a – FX – CY
Conexão cruzada – CP-TO 12d H = 105 – FX – CY H = 105 – 3 a – FX – CY H = 105 – 3 a – FX – CY
Legenda
H comprimento máximo do cabo horizontal (m)
F comprimento combinado de patch cords/jumpers, cordões de equipamento e de área de trabalho (m)
C comprimento do cabo do CP (m)
X relação entre a perda de inserção do cabo do cordão (dB/m) e a perda de inserção do cabo horizontal (dB/m) – ver 
Seção 9
Y relação entre a perda de inserção do cabo CP (dB/m) e a perda de inserção do cabo horizontal (dB/m) – ver Seção 9
NOTA Para temperaturas operacionais acima de 20 °C, convém que H seja reduzido em 0,2 % por grau Celsius para cabos 
blindados; 0,4 % por grau Celsius (entre 20 °C e 40 °C) e 0,6 % por grau Celsius (>40 °C a 60 °C) para cabos sem blindagem.
a Esta redução do comprimento é para permitir uma margem para acomodar o desvio da perda de inserção.
Para os propósitos de cálculos da Tabela 31, é assume-se que:
 a) o cabo fl exível dentro destes cordões tem uma IL maior do que aquela usada para os cabos 
horizontais;
 b) todos os patch cords no canal têm uma única especifi cação de IL.
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Aplicam-se as seguintes restrições gerais:
 a) o comprimento físico do canal não pode exceder 100 m;
 b) o comprimento físico do cabo horizontal não pode exceder 90 m. Quando o comprimento total 
dos patch cords, cordões de equipamento e de áreas de trabalho ultrapassar 10 m, o comprimento 
total do cabo horizontal deve ser reduzido de acordo com a Tabela 31;
 c) o ponto de consolidação deve estar localizado a uma distância mínima de 15 m do distribuidor de 
piso e a uma distância mínima de 5 m da tomada de telecomunicações;
 d) onde uma tomada de telecomunicações multiusuário for utilizada, o comprimento do cordão 
de área de trabalho não pode exceder 20 m;
 e) o comprimento dos cabos de patch cords/jumpers não pode exceder 5 m.
O comprimento máximo do cabo horizontal depende do comprimento total dos patch cords a serem 
instalados no canal. Durante a execução da instalação do cabeamento, um sistema de administração 
deve ser utilizado para garantir que os patch cords, cabos de jumpers e, onde apropriado, os cabos 
dos pontos de consolidação utilizados para compor o canal estejam em conformidade com as regras 
de construção para pisos, edifícios ou instalação.
7.2.3 Cabeamento de backbone
7.2.3.1 Escolha dos componentes
A seleção dos componentes é determinada pelo comprimento requerido para o canal e para a classe 
de aplicações a serem suportadas. Ver mais detalhes no Anexo D.
7.2.3.2 Confi gurações
A Figura 18 mostra o modelo usado para confi gurar o cabeamento especifi cado nesta seção com as 
especifi cações de canal da Seção 6. O canal de backbone mostrado (seja edifício ou campus) contém 
uma conexão cruzada em cada extremidade, incluindo patch cords/jumpers adicionais e cordões de 
equipamento. Isto representa a confi guração máxima para as classes D, E e F.
EQP
BD ou FD
Cordão de 
equipamento
EQP
BD ou FD
Cordão de 
Equipamento
patch cord /
jumper
Cabo de backbone
Canal
patch cord /
jumper
Figura 18a – Canal combinado “comutado”
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EQP TE
EQP
FD
TE
Canal
Cabo de Backbone permanente
Cabo horizontal permanente
C
emenda óptica
ordão de 
equipamento
CP
Cabo
do CP
Cordão da área
de trabalho
TO
TO
S
S
S
Cabo horizontal
Legenda
patch cord /
jumper
NOTA Confi guração válida para canal de fi bra óptica
Figura 18b – Canal combinado “emendado”
E
BD
QP TE
EQP
FD
TE
Canal
Cordão de 
equipamento
patch cord/
jumper
CP
Cabo
do CP
Cordão da área
de trabalho
TO
TO
Cabo de backbone / horizontal permanente
Cabo de backbone / horizontal permanente
Figura 18c – Canal combinado “direto”
Figura 18 – Modelos de cabeamento de backborne
Na Tabela 32 é assume-se que:
 a) o cabo fl exível usado em patch cords pode ter uma IL maior que a de cabos rígidos do backbone;
 b) todos os patch cords no canal têm uma única especifi cação de IL.
Para acomodar cabos com maior IL usados em patch cords, jumpers e cordões de equipamento, 
o comprimento dos cabos usados no canal de uma dada classe deve ser determinado pela equação 
mostrada na Tabela 32.
As seguintes restrições gerais se aplicam às classes D, E e F:
 a) o comprimento total do canal não pode exceder 100 m;
 b) quando quatro conexões forem utilizadas no canal, o comprimento físico do cabo de backbone 
deve ter um comprimento mínimo de 15 m.
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O comprimento máximo do cabo de backbone depende do comprimento total dos patch cords a serem 
instalados no canal. O comprimento máximo dos patch cords deve ser defi nido durante a fase de projeto 
e um sistema de administração é requerido para garantir que estes comprimentos não ultrapassem os 
limites durante a operação do sistema de cabeamento. 
Tabela 32 – Equações de comprimento para canal de backbone
Classe
Categoria do 
componente A 
a B a C a D a E e EA a F a
5e 2 000 B = 250 – FX B = 170 – FX B = 105 – FX – –
6 2 000 B = 260 – FX B = 185 – FX B = 111 – FX B = 105 – 3 b – FX –
7 2 000 B = 260 – FX B = 190 – FX B = 115 – FX B = 107 – 3 b – FX B = 105 – 3 b – FX
onde
B é o comprimento máximo do cabo de backbone expresso em metros (m);
F é o comprimento combinado de patch cords e jumpers expresso em metros (m);
X é arelação entre a IL dos patch cords (dB/m) e a IL do cabo de backbone (dB/m) – ver ABNT NBR 14703.
NOTA 1 Onde o canal tiver um número diferente de conexões daquele mostrado na Figura 13, recomenda-se que o 
comprimento do cabo seja reduzido (onde houver mais conexões) ou pode ser aumentado (onde houver menos conexões) em 
2 m por conexão para cabos categoria 5e e em 1 m por conexão para cabos categorias 6 e 7. Além disso, convém verifi car o 
desempenho de NEXT, RL e ELFEXT.
NOTA 2 Para temperaturas operacionais acima de 20 °C, B recomenda-se que seja reduzido em 0,2 % por grau Celsius para 
cabos blindados; 0,4 % por grau Celsius (entre 20 °C e 40 °C) e 0,6 % por grau Celsius (> 40 °C a 60 °C) para cabos sem 
blindagem.
b Aplicações limitadas pelo atraso de propagação ou diferença de atraso de propagação (delay skew) podem não ser 
suportadas se o comprimento do canal exceder 100 m.
c Esta redução do comprimento é para permitir uma margem para acomodar o desvio da IL.
8 Desempenho do cabeamento óptico
8.1 Geral
A defi nição de um projeto de cabeamento de fi bra óptica para uso em um sistema de cabeamento 
estruturado deve ser feita considerando as informações contidas no Anexo D. Esta Norma especifi ca 
as seguintes classes e tipos para cabeamento de fi bra óptica:
 a) classe OF-300 – canais que suportam aplicações em tipos de fi bras ópticas mencionados 
na Seção 9 para um comprimento máximo de 300 m;
 b) classe OF-500 – canais que suportam aplicações em tipos de fi bras ópticas mencionados 
na Seção 9 para um comprimento máximo de 500 m;
 c) classe OF-2000 – canais que suportam aplicações em tipos de fi bras ópticas mencionados 
na Seção 9 para um comprimento máximo de 2 000 m;
 d) tipos OM1, OM2, OM3 e OM4 (ver Tabela 34);
 e) tipo OS1 (ver Anexo D) e OS2 (ver Tabela 35). 
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Os canais de fi bra óptica devem ter componentes que estejam em conformidade com as Seções 9 e 10.
Estas seções especifi cam a construção física (diâmetro do núcleo, do revestimento e abertura 
numérica) e o desempenho de transmissão. Com relação às confi gurações de implementação desta 
seção, as fi bras ópticas utilizadas em cada canal de cabeamento devem ter a mesma especifi cação.
8.2 Escolha dos componentes
O comprimento de canal necessário, as aplicações a serem suportadas e a expectativa de vida 
do cabeamento determinam a seleção dos componentes de fi bra óptica. Os requisitos de desempenho 
para canais de fi bra óptica são baseados no uso de um único comprimento de onda em cada janela 
de transmissão especifi cada.
Os requisitos para os componentes de multiplexação e demultiplexação de comprimento de onda 
são encontrados em aplicações padronizadas. Não há qualquer requisito especial para cabeamento 
estruturado com relação à multiplexação de comprimento de onda.
8.3 Atenuação do canal
A atenuação do canal não pode exceder os valores das aplicações listadas no Anexo D. 
A atenuação do canal deve ser medida de acordo com a ISO/IEC14763-3.
8.4 Topologia do canal
Os modelos das Figuras 18 e 19 (Figuras 19a a 19c) são aplicáveis ao subsistemas horizontal 
e de backbone em fi bra óptica, respectivamente.
A distribuição de fi bras ópticas até as TO geralmente não requer equipamentos de transmissão no 
FD (a menos que o projeto do subsistema de cabeamento de backbone de fi bra óptica seja diferente 
daquele adotado para o subsistema de cabeamento horizontal). Isto permite a criação de um canal 
backbone/horizontal combinado conforme mostrado na Figura 19. Os três diagramas mostram um 
canal com patch cords, um canal com emenda e um canal direto (o qual não requer o uso do FD). 
Projetos de canais com emendas e com patch cords são também aplicáveis a canais de backbone 
de campus/edifício combinados e é possível considerar um canal campus/edifício/horizontal combinado.
Emendas permanentes e canais diretos podem ser usado como uma forma de reduzir a atenuação 
do canal e centralizar a distribuição de aplicações. A centralização da distribuição, no entanto, pode 
causar a redução da fl exibilidade do cabeamento estruturado como um todo.
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EQP TE
EQP
FD
TE
Canal
Cabo de Backbone Cabo horizontal
permanente
Cordão de 
equipamento
Patch Cord/
Jumper
Patch Cord/
Jumper
CP
Cabo
do CP
Cordão da área
de trabalho
TO
TO
Cabo horizontal
permanente
Figura 19a – Canal combinado “comutado”
S = Emenda óptica
Configuração valida para canal de fibra óptica 
EQP TE
EQP
FD
TE
Canal
Cabo de Backbone Cabo horizontal
permanente
Cordão de 
equipamento
Patch Cord/
Jumper
CP
Cabo
do CP
Cordão da área
de trabalho
TO
TO
Cabo horizontal
permanente
S
S
Legenda
Figura 19b – Canal combinado “emendado”
Canal
FD
TE
TE
BD
Cordão de
equipamento Cordão da áreade trabalho
TO
CP
Cabo
do CP
TO
Patch Cord / 
Jumper
EQP
EQP
Cabo de Backbone / horizontal permante
Cabo de Backbone / horizontal permante
Figura 19c – Canal combinado “direto”
Figura 19 – Canais combinados backbone/horizontal
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Para permitir um aumento das quantidades de conexões acopladas e emendas usadas em um canal 
para uma dada classe, o comprimento total pode ser reduzido para compensar a atenuação adicional.
8.5 Classifi cação segundo a largura de banda modal efetiva em canal de 850 nm para 
fi bras multimodo
A classifi cação permite defi nir as fi bras do tipo multimodo com relação à largura de banda disponível 
para transmissões em comprimento de onda de 850 nm. Isso se refl ete nas distâncias alcançadas 
pelas fi bras para aplicações em diferentes velocidades de transmissão, quanto melhor a classifi cação, 
maior a distância obtida.
Tabela 33 – Classifi cação das fi bras multimodo quanto à largura de banda
Classifi cação Norma aplicada Largura de banda modal efetiva (850 nm) Núcleo
OM1 TIA-492AAAA 200 MHz.km 62,5/125 μm
OM2 TIA-492AAAB 500 MHz.km 50/125 μm
OM3 TIA-492AAAC 2 000 MHz.km 50/125 μm
OM4 TIA-492AAAD 4 700 MHz.km 50/125 μm
Tabela 34 – Distâncias de transmissão de resistência
Classifi cação 100 Mb/s 1Gb/s 10 Gb/s 100 Gb/s
OM1 2 km 275 m 32 m –
OM2 2 km 550 m 82 m –
OM3 2 km 800 m 300 m 100 m
OM4 2 km 1 000 m 550 m 150 m
Para distâncias exatas, consultar as normas das aplicações correspondentes.
8.6 Classifi cação das fi bras monomodo 
A classifi cação permite defi nir as fi bras do tipo monomodo com relação aos seus requisitos 
de desempenho óptico e mecânico.
Tabela 35 – Classifi cação das fi bras monomodo
Classifi cação Requisitos – Normas aplicadas
Atenuação máxima 
dB/km
1 310 nm 1 383 nm 1 550 nm
OS1 a ISO/IEC 24702 e IEC 60793-2-50, Tipo B1.1 1,0 Não especifi cado 1,0
OS2 b ISO/IEC 24702 e IEC 60793-2-50, Tipo B1.3 0,4 0,4 0,4
a A classifi cação OS1 aborda as fi bras monomodo usualmente referenciadas como “convencional”, com características 
descritas nas ITU-T G.652.A / ITU-T G.652.B.
b A classsifi cação OS2 aborda as fi bras monomodo usualmente referenciadas como “baixo pico d`água”, com 
características descritas na ITU-T G.652.C/ ITU-T G.652.D.
NOTA Outras normas, como, por exemplo, a norma norte-americana TIA-492-CAAB-2005, abordam 
cabos constituídos de fi bras monomodo OS2 e referenciadas como low water peak. 
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9 Requisitos dos cabos
Para informações acerca dos requisitos dos cabos balanceados, consultar a ABNT NBR 14703 
e, para informações acerca dos requisitos dos cabos ópticos, consultar as: ABNT NBR 13989; 
ABNT NBR 13990; ABNT NBR 14103; ABNT NBR 14159; ABNT NBR 14160; ABNT NBR 14161; 
ABNT NBR 14566; ABNT NBR 14584; ABNT NBR 14589; ABNT NBR 14771; ABNT NBR 14772; 
ABNT NBR 14773; ABNT NBR 14774; ABNT NBR 15108 e ABNT NBR 15110.
As normas citadas nesta seção especifi cam os requisitos mínimos de desempenho dos cabos 
de pares trançados balanceados e dos cabos ópticos usados em sistemas de cabeamento estrututrado 
em edifícios comerciais e data centers, a saber:
 a) cabos balanceados e ópticos instalados nos subsistemas horizontal e de backbone;
 b) cabos balanceados ou elementos de cabos balanceados usados em jumpers;
 c) cabos balanceados usados em patch cords.
10 Requisitos do hardware de conexão
10.1 Requisitos gerais
10.1.1 Aplicabilidade
Esta seção especifi ca as diretrizes e os requisitos para hardware de conexão usado em cabeamento 
estruturado. Para o propósito desta seção, um conector é um componente normalmente montado 
em um cabo ou em um dispositivo (excluindo-se um acoplador) para unir elementos de um sistema 
de cabeamento. Esta Norma especifi ca o desempenho mínimo de transmissão de conexões acopladas 
como parte de um enlace ou canal. Os requisitos usados nesta seção aplicam-se a conexões acopladas 
e devem ser atendidos também para conectores modulares e tomadas.
Estes requisitos aplicam-se a conectores individuais que incluem as TO, patch panels, conectores 
do CP e conexões cruzadas. Todos os requisitos para estes componentes são aplicáveis à escala de 
temperatura de – 10 °C até 60 °C. Os requisitos de desempenho não incluem os efeitos dos jumpers 
de conexões cruzadas ou patch cords. Os requisitos para patch cords balanceados são apresentados 
na Seção 13.
NOTA Esta seção não trata dos requisitos para dispositivos, como equipamentos ativos ou passivos, 
incluindo aqueles cujo propósito principal seja servir a aplicações específi cas ou oferecer compatibilidade com 
outras normas. Os exemplos incluem adaptadores de meios físicos, casadores de impedância, resistores de 
terminação, equipamentos ativos de redes, bem como fi ltros e dispositivos de proteção. Tais dispositivos são 
considerados fora do escopo do cabeamento estruturado e podem ter efeitos adversos sobre o desempenho 
da rede. Entretanto, é importante que sua compatibilidade com o sistema de cabeamento e com equipamentos 
de rede seja considerada antes do uso.
10.1.2 Localização
O hardware de conexão pode ser instalado:
 a) em um distribuidor de campus, permitindo as conexões ao backbone do edifício e cabeamento de 
backbone de campus e ao equipamento ativo, se presente;
 b) em um distribuidor de edifício, permitindo conexões ao cabeamento de backbone e ao equipa-
mento, se presente;
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 c) em um distribuidor de piso, oferecendo conexões cruzadas entre os cabeamentos de backbone 
e horizontal e permitindo conexões ao equipamento, se presente;
 d) no ponto de consolidação do cabeamento horizontal, se presente;
 e) na TO;
 f) na infraestrutura de entrada do edifício;
 g) em um MD, permitindo as conexões ao backbone principal e ao equipamento ativo, se presente;h) em um ZD, oferecendo conexões cruzadas entre os cabeamentos de backbone e horizontal
e permitindo conexões ao equipamento, se presente;
 i) no LDP do cabeamento horizontal, se presente;
 j) na EO;
 k) no ENI. 
10.1.3 Projeto
Além do seu propósito principal, o hardware de conexão deve ser projetado para oferecer:
 a) um meio de identifi car o cabeamento conforme descrito na Seção 12;
 b) um meio de gerenciamento fácil e ordenado dos cabos;
 c) um meio de acesso para monitorar ou testar o cabeamento e o equipamento;
 d) proteção contra danos físicos e ingresso de contaminantes;
 e) uma densidade de terminação efi ciente em espaço, sem prejudicar o gerenciamento;
 f) um meio de atender aos requisitos de blindagem e equipontecialização de terra, quando aplicável.
10.1.4 Ambiente de operação
O desempenho do hardware de conexão deve ser mantido ao longo de uma escala de temperaturas 
de – 10 °C a 60 °C. O hardware de conexão deve ser protegido contra danos físicos e contra exposição 
direta à umidade e outros elementos corrosivos. Esta proteção pode ser obtida por instalação em 
ambientes internos ou por meio de invólucros apropriados ao ambiente de acordo com normas 
aplicáveis.
10.1.5 Montagem
O hardware de conexão deve ser projetado para oferecer fl exibilidade para montagem, tanto diretamente 
quanto por meio de uma placa adaptadora ou gabinete. Por exemplo, o hardware de conexão deve ter 
acessórios de montagem para fi xação sobre paredes, dentro de paredes, gabinetes ou em outros tipos 
de quadros de distribuição e suportes de montagem.
10.1.6 Práticas de instalação
A maneira e o cuidado com os quais o cabeamento é implementado são fatores signifi cativos 
no desempenho e no fácil gerenciamento dos sistemas de cabeamento instalados. As precauções 
para o gerenciamento do cabo e instalação devem incluir a eliminação da fadiga causada pela tensão 
mecânica, superfícies cortantes, compressão excessiva dos feixes de cabos, bem como respeitando 
os respectivos requisitos de raios mínimos de curvatura.
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O hardware de conexão deve ser instalado para permitir:
 a) uma degradação mínima de sinal e uma máxima efi ciência da blindagem (onde o cabeamento 
blindado é usado) por meio da preparação apropriada do cabo, práticas de terminação (de acordo 
com as diretrizes dos fabricantes) e um gerenciamento de cabo bem organizado;
 b) espaço para a montagem do equipamento ativo associado ao sistema de cabeamento;
 c) fácil acesso aos equipamentos e componentes instalados em gabinetes e racks.
O hardware de conexão deve ser identifi cado de acordo com os requisitos da ISO/IEC 14763-1. 
O planejamento e a instalação do hardware de conexão deve ser feito de acordo com a 
ISO/IEC/TR 14763-2.
NOTA 1 Consultar a ISO/IEC 18010 para informações sobre encaminhamentos e espaços para cabeamento 
de telecomunicações em edifícios comerciais.
NOTA 2 Algumas conexões são usadas para desempenhar uma função de crossover entre dois elementos 
para confi gurar os enlaces de cabeamento apropriadamente para conexões de transmissão e recepção.
NOTA 3 A terminação inadequada de qualquer elemento de cabo balanceado ou blindagem pode degradar 
o desempenho de transmissão, aumentar as emissões e reduzir a imunidade.
10.1.7 Marcação e codifi cação por cores
Para manter conexões consistentes e corretas, providências devem ser tomadas para assegurar que 
as terminações sejam localizadas de forma adequada, em relação às posições do conector e aos 
elementos correspondentes do cabo. Tais providências podem incluir o uso de cores, identifi cadores 
alfanuméricos ou outros meios projetados para assegurar que os cabos sejam conectados de forma 
consistente ao longo do sistema.
Quando dois tipos de cabeamentos fi sicamente similares forem usados em um mesmo subsistema, 
eles devem ser marcados de tal forma que permitam que cada tipo de cabeamento seja claramente 
identifi cado. Por exemplo, diferentes categorias de desempenho, diferentes impedâncias características 
e diferentes diâmetros de núcleos de fi bras ópticas devem ser marcados para facilitar a identifi cação 
visual.
10.2 Hardware de conexão para cabeamento balanceado
10.2.1 Requisitos gerais
Os requisitos seguintes aplicam-se a todo hardware de conexão usado para realizar conexões 
elétricas com cabos balanceados que atendam aos requisitos da ABNT NBR 14703. É desejável que 
o hardware de conexão usado para terminar elementos de cabos diretamente seja do tipo de conexão 
por deslocamento do isolante. Além destes requisitos, o hardware de conexão usado em cabeamento 
blindado deve estar em total conformidade com a Seção 11.
10.2.2 Identifi cação de desempenho
O hardware de conexão para uso em cabeamento balanceado deve ser marcado para designar 
o desempenho de transmissão de acordo com o fabricante. A marcação, se aplicável, deve ser visível 
durante a instalação e não pode ser substituída por outras marcações especifi cadas em 10.1.7, ou na 
Seção 12, ou outros códigos ou regulamentações locais requeridas.
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10.2.3 Características mecânicas
O hardware de conexão para uso em cabeamento balanceado deve atender aos requisitos especifi cados 
na Tabela 36.
Tabela 36 – Características mecânicas do hardware de conexão para uso
em cabeamento balanceado
Características mecânicas Requisito Componente ou padrão de teste
a)
Dimensões físicas 
(apenas na 
tomada de 
telecomunicações)
Categoria 5e sem 
blindagem
Atender às dimensões 
e seções transversais IEC 60603-7 
i
Categoria 5e com 
blindagem
Atender às dimensões 
e seções transversais IEC 60603-7 
i
Categoria 6 sem 
blindagem
Atender às dimensões 
e seções transversais IEC 60603-7
 i
Categoria 6 com 
blindagem
Atender às dimensões 
e seções transversais IEC 60603-7 
i
Categoria 7 Atender às dimensões 
e seções transversais IEC 60603-7-7 
j
b)
Compatibilidade com a terminação do cabo
Diâmetro nominal do condutor (mm) 0,5 a 0,65 a –
Tipo de cabo
Patch cords d Condutores multifi lares –
Jumpers Condutores multifi lares
ou sólidos –
Outro Condutores sólidos –
Diâmetro nominal 
do condutor 
isolado 
(mm)
Categorias 5e e 6 0,7 a 1,4 b, c
–
Categoria 7 0,7 a 1,6
Número de 
condutores
Tomada de 
telecomunicações 8 Inspeção visual
Outro ≥ 2 × n (n = 1, 2, 3, ...)
Diâmetro externo 
do cabo 
(mm)
Tomada ≤ 20
–
Conector modular ≤ 9 e
Meios para conectar a blindagem f Desempenho ambiental e 
mecânico Seção 11
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Tabela 36 (continuação)
c)
Operação mecânica (durabilidade)
Terminação do 
cabo (ciclos)
IDC
IDC Não 
Reutilizável
≥ 200 h
1 k –
Terminação do jumper (ciclos) ≥ 200 g –
Tomada de telecomunicações (ciclos)
Outras conexões (ciclos)
≥ 750 h
≥ 200 h
IEC 60603-7
(sem blindagem)
ou IEC 60603-7-1 
com blindagem
–
a Não é requerido que o hardware de conexão seja compatível com cabos fora desta escala. No 
entanto, quando cabos com diâmetros de condutores, de no mínimo 0,4 mm ou no máximo 0,8 mm, 
forem usados, cuidado especial deve ser tomado para assegurar a compatibilidade com o hardware 
de conexão que eles conectam.
b O uso de conector modular especifi cado na série de normas IEC 60603-7 é tipicamente limitado 
aos cabos com diâmetros de condutores isolados entre 0,8 mm e 1,0 mm.
c Não é requerido que o hardware de conexão seja compatível com cabos fora desta escala. 
No entanto, quando cabos com diâmetros de condutores isolados com 1,6 mm, forem usados, 
cuidado especial deve ser tomado para assegurar a compatibilidade com o hardware de conexão 
que eles conectam.
d Os conectores usados em cordões de equipamentos, bem como daárea de trabalho, devem ser 
compatíveis também com condutores multifi lares.
e Aplicável apenas às unidades de cabos individuais.
f Se for considerado o uso de cabeamento blindado, cuidado deve ser tomado, pois o conector 
é projetado para terminar a blindagem. Pode haver uma diferença entre os conectores projetados 
para terminar cabos balanceados com blindagens gerais apenas, de forma oposta aos cabos com 
ambas as blindagens, elementos individuais e uma blindagem geral.
g Este requisito de durabilidade é apenas aplicável a conexões projetadas para administrar mudanças 
nos sistemas de cabeamento (ou seja, no distribuidor).
h Acoplamento e desacoplamento sob tração – para especifi cação futura.
i Dimensões físicas combinadas com todos os requisitos da Seção 10.
j Em instalações em que outros fatores, como aplicações multimídia (ver ISO/IEC 15018), têm 
preferência sobre a compatibilidade retroativa oferecida de acordo com a IEC 60603-7-7, a interface 
especifi cada na IEC/PAS 61076-3-104/Ed.1 pode ser também usada.
k Blocos IDC não reutilizáveis são aqueles compostos pela combinação bloco de conexão/bloco de 
fi ação. Esta nota refere-se às conexões entre o cabo e o bloco de fi ação.
10.2.4 Características elétricas
10.2.4.1 Geral
O hardware de conexão considerado para uso em cabeamento balanceado deve atender aos seguintes 
requisitos de desempenho. O hardware de conexão deve ser testado com terminações que ofereçam 
casamento de impedância com a impedância característica nominal dos tipos de cabos considerados 
(ou seja, 100 Ω).
Nas tabelas seguintes, os requisitos são apresentados para uma escala de frequências. Os valores 
de desempenho em frequências discretas são apresentados para referência apenas.
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10.2.4.2 Tomadas de telecomunicações
As tomadas de telecomunicações de uma dada categoria devem atender aos requisitos apresentados 
na Tabela 23. Além disso, os conectores em todas as outras localidades com o mesmo tipo de interface 
que as tomadas de telecomunicações devem também estar em conformidade com uma ou mais 
das normas especifi cadas na Tabela 24, com agrupamentos de pares conforme especifi cado em 
10.2.5. Os requisitos de 10.2.4.3 devem ser atendidos para todas as tomadas de telecomunicações. 
A Tabela 37 apresenta as características das tomadas de telecomunicações utilizadas no cabeamento 
balanceado.
Tabela 37 – Características elétricas das tomadas de telecomunicações consideradas
para uso em cabeamento balanceado
Características elétricas das tomadas 
de telecomunicações a
Requisito Componente ou padrão de teste
Tipo de interface
Escala de 
frequências
MHz
Categoria 5e 
sem blindagem c.c., 1 a 100 Todos IEC 60603-7 
b
Categoria 5e 
com blindagem c.c., 1 a 100 Todos IEC 60603-7 
b
Categoria 6 
sem blindagem c.c., 1 a 250 Todos IEC 60603-7 
b
Categoria 6 
com blindagem c.c., 1 a 250 Todos IEC 60603-7 
b
Categoria 7 c.c., 1 a 600 Todos IEC 60603-7-7 c
a Acoplamento e desacoplamento sob tração – para especifi cação futura.
b Dimensões físicas combinadas com todos os requisitos da Seção 10.
c Em instalações em que outros fatores, como aplicações multimídia (ver ISO/IEC 15018), têm 
preferência sobre a compatibilidade retroativa oferecida com a IEC 60603-7-7, a interface 
especifi cada na IEC/PAS 61076-3-104/Ed.1 pode ser também usada.
10.2.4.3 Hardware de conexão para uso em distribuidores e pontos de consolidação
O hardware de conexão para uso em pontos de consolidação e distribuidores de uma dada categoria 
deve atender aos requisitos de desempenho correspondentes especifi cados nas seguintes tabelas, 
independentemente do acoplamento de interface utilizado. Todas as conexões entre duas partes que 
não estiverem cobertas por 10.2.4.2 devem cumprir com os requisitos de desempenho ambiental 
e mecânico especifi cados na IEC 60603-7 para conectores sem blindagem ou na IEC 60603-7-1 para 
conectores blindados. Todos os requisitos elétricos devem ser atendidos antes e depois dos ensaios 
de desempenho ambiental e mecânico, conforme apresentado na IEC 60603-7 ou na IEC 60603-7-1.
Para dispositivos de conexão que ofereçam conexões cruzadas sem patch cords ou jumpers, 
o desempenho elétrico não pode ser pior que o equivalente ao de dois conectores e 5 m de patch cords 
de mesma categoria. Os parâmetros aplicáveis incluem perda de inserção, resistência de entrada para 
a saída, desequilíbrio resistivo de entrada para saída, atraso de propagação, diferença de atraso 
de propagação e impedância de transferência. Adicionalmente, diafonia, perda de retorno e atenuação 
desbalanceada (de extremidade próxima, TCL) de tais dispositivos não podem exceder os valores 
mínimos especifi cados nas Tabelas 38 a 52 em mais de 6 dB. 
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As conexões cruzadas com comutação “interna” que substituem os jumpers ou patch cords são 
exemplos de tais dispositivos.
Tabela 38 – Perda de retorno
Características elétricas Frequência
MHz
Requisito
Padrão de testeCategoria do conector
5e 6 7
Perda de retorno mínima a 
(dB)
1 a 100 60 – 20 log(f) – –
IEC 60512-25-5
1 a 250 – 64 – 20 log(f) –
1 a 600 – – 68 – 20 log(f)
Perda de retorno mínima em 
frequências críticas (dB)
1 30,0 30,0 30,0
100 20,0 24,0 28,0
250 N/A 16,0 20,0
600 N/A N/A 12,4
a A perda de retorno em frequências que correspondam aos valores calculados maiores que 30,0 dB 
devem reverter ao requisito mínimo de 30,0 dB.
Tabela 39 – Perda de inserção
Características elétricas FrequênciaMHz
Requisito
Padrão de testeCategoria do conector
5e 6 7
Perda de inserção máxima a 
(dB)
1 a 100 0,04 f – –
IEC 60512-25-2
e ABNT NBR 9133
1 a 250 – 0,02 f –
1 a 600 – – 0,02 f
Perda de inserção máxima
em frequências críticas (dB)
1 0,10 0,10 0,10
100 0,40 0,20 0,20
250 N/A 0,32 0,32
600 N/A N/A 0,49
a A perda de inserção em frequências que correspondam aos valores calculados menores que 0,1 dB 
devem reverter ao requisito de 0,1 dB máximo.
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Tabela 40 – Paradiafonia (NEXT)
Características elétricas Frequência
MHz
Requisito
Padrão de testeCategoria do conector
5e 6 7
Paradiafonia mínima 
(NEXT) a (dB)
1 a 100 83 – 20 log (f) – –
IEC 60512-25-1
e ABNT NBR 9131
1 a 250 – 94 – 20 log (f) –
1 a 600 – – 102,4 – 15 log (f)
Paradiafonia mínima em 
frequências críticas (dB)
1 80,0 80,0 80,0
100 43,0 54,0 72,4
250 N/A 46,0 66,4
600 N/A N/A 60,7
a NEXT em frequências que correspondam a valores calculados maiores que 80,0 dB devem reverter ao requisito 
de 80,0 dB.
Tabela 41 – Somatório de potências de ruído por paradiafonia (PS NEXT)
Características elétricas Frequência
MHz
Requisito b
Padrão de testeCategoria do conector
5e 6 7
PS NEXT mínimo a (dB)
1 a 100 80 – 20 log(f) – –
IEC 60512-25-1
e ABNT NBR 9131
1 a 250 – 90 – 20 log(f) –
1 a 600 – – 99,4 – 15 log(f)
PS NEXT mínimo em 
frequências críticas (dB)
1 77,0 77,0 77,0
100 40,0 50,0 69,4
250 N/A 42,0 63,4
600 N/A N/A 57,7
b PS NEXT em frequências que correspondam aos valores calculados maiores que 77,0 dB devem reverter ao requisito de 77,0 dB.
c As equações e os valores para o somatório de potências de ruído por paradiafonia são apresentados apenas para informação.
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Tabela 42 – Telediafonia (FEXT)
Características elétricas Frequência
MHz
Requisito
Padrão de testeCategoria do conector
5e 6 7
Telediafonia mínima 
(FEXT) a, b (dB)
1 a 100 75,1 – 20 log(f) – –
IEC 60512-25-1
e ABNT NBR 9131
1 a 250 – 83,1 – 20 log(f) –
1 a 600 – – 90 – 15 log(f)
Telediafonia mínima em 
frequênciascríticas (dB)
1 65,0 65,0 65,0
100 35,1 43,1 60,0
250 N/A 35,1 54,0
600 N/A N/A 48,3
a FEXT em frequências que correspondam aos valores calculados maiores que 65,0 dB devem reverter 
ao requisito mínimo de 65,0 dB.
b Para conectores, a diferença entre FEXT e ELFEXT é mínima. Entretanto, os requisitos do conector são 
usados para modelar o desempenho de ELFEXT para enlaces e canais. 
Tabela 43 – Somatório de potências de ruído por telediafonia (PS FEXT) 
Características elétricas Frequência
MHz
Requisito c
Padrão de ensaioCategoria do conector
5e 6 7
PS FEXT mínimo a, b (dB)
1 a 100 72,1 – 20 log(f) – – IEC 60512-25-1
e ABNT NBR 91311 a 250 – 80,1 – 20 log(f) –
1 a 600 – – 87 – 15 log(f)
PS FEXT mínimo em 
frequências críticas (dB) 1 62,0 62,0 62,0
100 32,1 40,1 57,0
250 N/A 32,1 51,0
600 N/A N/A 45,3
a PS FEXT em frequências que correspondam aos valores calculados maiores que 62,0 dB devem reverter ao requisito mínimo 
de 62,0 dB.
b Para conectores, a diferença entre o PS FEXT e o PS ELFEXT é mínima. Entretanto, os requisitos de PS FEXT do conector são 
usados para modelar o desempenho de PS ELFEXT para enlaces e canais.
c As equações e valores para o somatório de potências de ruído por telediafonia são apresentadas apenas para informação.
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Tabela 44 – Resistência de entrada para saída
Características elétricas Frequência
Requisito
Padrão de 
testeCategoria do conector
5e 6 7
Resistência de entrada
para saída a (mΩ) c.c. 200 200 200
IEC 60512-2-1
Teste 2a
a A resistência de entrada para saída é uma medição separada a partir das medições da resistência 
de contato requerida pela série de normas IEC 60603-7. A resistência de entrada para saída é medida 
na terminação do cabo para que se possa determinar a habilidade do conector de transmitir corrente 
contínua e sinais de baixa frequência. As medições da resistência de contato são usadas para determinar 
o desempenho ambiental e mecânico de conexões elétricas individuais. Estes requisitos aplicam-se a 
cada condutor e à blindagem, quando presente.
Tabela 45 – Desequilíbrio resistivo de entrada para saída
Características elétricas Frequência
Requisito
Padrão de teste
Categoria do conector
5e 6 7
Desequilíbrio resistivo de 
entrada para saída a (mΩ) c.c. 50 50 50
IEC 60512-2-1 
Teste 2a
a As medições da resistência de transferência são feitas da terminação do cabo para a terminação 
do cabo.
Tabela 46 – Capacidade de condução de corrente
Características elétricas Frequência
Requisito
Padrão de 
testeCategoria do conector
5e 6 7
Capacidade de condução de 
corrente mínima a, b, c (A) c.c. 0,75 0,75 0,75
IEC 60512-5-2
Teste 5b
b Aplicável para uma temperatura ambiente de 60 °C.
c A preparação da amostra deve ser especifi cada conforme a IEC 60603-7 (sem blindagem) 
ou IEC 60603-7-1(com blindagem).
d Aplicável a cada condutor, incluindo a blindagem, se presente.
Tabela 47 – Atraso de propagação
Características elétricas FrequênciaMHz
Requisito
Padrão de 
testeCategoria do conector
5e 6 7
Atraso de propagação 
máximo (ηs)
1 a 100 2,5 – –
IEC 60512-25-41 a 250 – 2,5 –
1 a 600 – – 2,5
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Tabela 48 – Diferença de atraso de propagação
Características elétricas FrequênciaMHz
Requisito
Padrão de testeCategoria do conector
5e 6 7
Desvio de atraso de 
propagação máximo (ηs)
1 a 100 1,25 – –
IEC 60512-25-4 1 a 250 – 1,25 –
1 a 600 – – 1,25
Tabela 49 – Perda de conversão transversal (TCL) – para especifi cação futura
Características elétricas Frequência
MHz
Requisito
Padrão de 
teste
Categoria do conector
5e 6 7
Perda de conversão transversal 
mínima (TCL) a (dB)
1 a 100 66 – 20 log(f) – –
IEC 60603-7-
7, Anexo K
1 a 250 – 66 – 20 log(f) –
1 a 600 – – 66 – 20 log(f) b
Perda de conversão transversal 
mínima em frequências críticas 
(dB)
1 60,0 60,0 60,0
100 26,0 26,0 26,0
250 N/A 18,0 18,0
600 N/A N/A
Para 
especifi cação 
futura
a A perda de conversão transversal em frequências que correspondam aos valores calculados maiores que 60,0 dB deve reverter 
ao requisito mínimo de 60,0 dB.
b A aplicabilidade desta equação e padrão de ensaio em frequências acima de 250 MHz é para especifi cação futura.
Tabela 50 – Impedância de transferência (apenas para conectores blindados)
Características elétricas FrequênciaMHz
Requisito
Padrão de testeCategoria do conector
5e 6 7
Impedância de 
transferência máxima (Ω)
1 a 10 0,1 f 0,3 0,1 f 0,3 0,05 f 0,3
IEC 60512-25-5
10 a 80 0,02 f 0,02 f 0,01 f
Impedância de 
transferência máxima em 
frequências críticas (Ω)
1 0,10 0,10 0,05
10,0 0,20 0,20 0,10
80,0 1,60 1,60 0,80
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Tabela 51 – Resistência de isolação
Características elétricas Frequência
Requisito
Padrão de testeCategoria do conector
5e 6 7
Resistência de isolação 
mínima (MΩ) c.c. 100 100 100
IEC 60512-3-1 Teste 3a, 
Método C – 500 V c.c.
Tabela 52 – Prova de tensão elétrica
Características elétricas Frequência
Requisito
Padrão de testeCategoria do conector
5e 6 7
Prova de tensão mínima (V)
c.c.
1 000 1 000 1 000 IEC 60512-4-1 
Teste 4aCondutor a condutor
Condutor a painel de ensaio 1 500 1 500 1 500
10.2.5 Requisitos das tomadas de telecomunicações
Para cabeamento das classes A a F, cada cabo balanceado horizontal deve ser terminado em 
uma tomada de telecomunicações com uma tomada que atenda aos requisitos de 10.2.3 e 10.2.4. 
As confi gurações de pinos e pares devem ser conforme mostrado na Figura 20.
1 2 3 4 5 6 7 8
 Posições da tomada
NOTA Para classe F, não há necessidade de
configurar os pares em pinos 3, 6 & 4, 5 conforme
mostrado.
T568A T568B
Laranja
Par 2
Laranja
Par 2
Azul
Par 1
Azul
Par 1
Verde
Par 3
Verde
Par 3
Marrom
Par 4
Marrom
Par 4
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
Par T568A T568B Cor 
Par 1 
5 5 Branco 
4 4 Azul 
Par 2 
3 1 Branco 
6 2 Laranja 
Par 3 
1 3 Branco 
2 6 Verde
Par 4 
7 7 Branco 
8 8 Marrom 
Figura 20 – Confi guração de terminação para tomadas de oito posições
(vista frontal)
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Se interfaces diferentes forem usadas no distribuidor, CP ou tomada de telecomunicações no 
mesmo enlace ou canal, as conexões ao cabeamento devem ser confi guradas de modo a assegurar 
a conectividade apropriada. 
As confi gurações T568A e T568B para tomadas de oito posições, conforme defi nidas na série 
de normas americanas ANSI/TIA-568-C, são reconhecidas por esta Norma. 
Em conexões acopladas com conectores modulares e tomadas de diferentes categorias de desempenho, 
deve-se assegurar compatibilidade retroativa, ou seja, capaz de atender aos requisitos de desempenho 
do componente de menor categoria. A Tabela 53 apresenta uma matriz de desempenho de conectores 
modulares, que representa a compatibilidade com conectividade retroativa.
Tabela 53 – Matriz de desempenho de compatibilidade retroativa de conexão acoplada para 
conectores
Desempenho de 
conector modular e 
patch cord
Desempenho do conector da tomada de telecomunicações
Categoria 5e Categoria 6 Categoria 6A Categoria 7
Categoria 5e Categoria 5e Categoria 5e Categoria 5e Categoria 5e
Categoria 6 Categoria 5e Categoria 6 Categoria 6 Categoria 6
Categoria 6A Categoria 5e Categoria 6 Categoria 6A Categoria 6A
Categoria 7 Categoria 5e Categoria 6 Categoria 6A Categoria 7
NOTA Quando dois enlaces de cabeamento fi sicamente similares forem usados em uma mesma 
instalação, precauções especiais são requeridas para assegurar-se que eles estejam apropriadamenteidentifi cados na tomada de telecomunicações. Exemplos de quando tal identifi cação é necessária podem 
incluir diferentes classes de desempenho ou cabos com impedâncias nominais diferentes. Ver Seção 12.
NOTA 2 Para uma conectividade apropriada, cuidado especial é necessário para assegurar-se que 
os pares estejam terminados de forma consistente na tomada de telecomunicações e no distribuidor de 
piso. Se os pares estiverem terminados em posições diferentes nos dois extremos de um enlace, embora 
a continuidade em corrente contínua possa ser mantida, a conectividade através do enlace é perdida. 
Ver Seção 12 para administração do cabeamento.
10.2.6 Considerações de projeto para a instalação
O hardware de conexão deve ser projetado de tal forma que a quantidade de destrançamento dos 
pares em um elemento de cabo resultante de sua terminação ao hardware de conexão seja a menor 
possível (limitado a 13 mm para categorias 5e e superiores).
O hardware de conexão deve permitir um comprimento mínimo de exposição dos pares após 
a remoção da capa. Além disso, apenas o comprimento da capa do cabo requerida para terminação 
deve ser removido. Estas recomendações têm como objetivo minimizar o impacto das terminações 
sobre o desempenho de transmissão.
Requisitos de aterramento e considerações acerca da continuidade da blindagem são especifi cados 
na Seção 11.
10.3 Hardware de conexão para fi bra óptica
10.3.1 Requisitos gerais
Os requisitos de 10.3.2 e 10.3.3 aplicam-se a todo o hardware de conexão usado para oferecer conexão 
entre os cabos de fi bras ópticas descritos na ABNT NBR 14433. Os requisitos de 10.3.4 aplicam-se 
apenas às tomadas de telecomunicações.
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NOTA Os acopladores de fi bra e os conectores devem ser protegidos contra poeira e outros contaminantes 
enquanto estiverem em estado ocioso. Recomenda-se também limpar as faces dos conectores de fi bra antes 
da conexão ao equipamento ativo.
10.3.2 Marcação e código de cores
A codifi cação correta dos conectores e acopladores, por exemplo por meio de cores, deve ser 
usada para assegurar que o acoplamento de tipos diferentes de fi bras não ocorra. Adicionalmente, 
a polarização e a identifi cação das posições das fi bras ópticas podem ser usadas para garantir que a 
polarização correta seja mantida para enlaces duplex.
Os conectores e acopladores devem ser coloridos para que se diferenciem as fi bras entre monomodo 
e multimodo. Cores ou etiquetas adicionais podem ser requeridas para distinguir entre tipos diferentes 
de fi bras multimodo.
NOTA 1 Estas marcações não substituem as especifi cadas na Seção 12, ou outras normas locais.
NOTA 2 O seguinte código de cores aplica-se à IEC 60874-19-1 para conectores SC duplex e à IEC 60874-14 
para conectores SC simplex, mas também é usado para outros tipos de conectores:
 a) multimodo de 50 mm e 62,5 mm: bege ou preto;
 b) monomodo PC: azul;
 c) monomodo APC: verde.
10.4 Hardware de conexão para fi bra óptica
10.4.1 Requisitos gerais
Os requisitos de 10.3.2 e 10.3.3 aplicam-se a todo o hardware de conexão usado para oferecer conexão 
entre os cabos de fi bras ópticas descritos na ABNT NBR 14433. Os requisitos de 10.3.4 aplicam-se 
apenas às tomadas de telecomunicações.
Os acopladores de fi bra e os conectores devem ser protegidos contra poeira e outros contaminantes 
enquanto estiverem em estado ocioso. 
NOTA Recomenda-se também limpar as faces dos conectores de fi bra antes da conexão ao equipamento 
ativo.
10.4.2 Marcação e código de cores
A codifi cação correta dos conectores e acopladores, por exemplo, por meio de cores, deve ser 
usada para assegurar que o acoplamento de tipos diferentes de fi bras não ocorra. Adicionalmente, a 
polarização e a identifi cação das posições das fi bras ópticas podem ser usadas para garantir que a 
polarização correta seja mantida para enlaces duplex.
Os conectores e acopladores devem ser coloridos para que se diferenciem as fi bras entre monomodo 
e multimodo. Cores ou etiquetas adicionais podem ser requeridas para distinguir entre tipos diferentes 
de fi bras multimodo.
NOTA 1 Estas marcações não substituem as especifi cadas na Seção 12, ou outras normas locais.
NOTA 2 O seguinte código de cores aplica-se à IEC 60874-19-1 para conectores SC duplex e IEC 60874-14 
para conectores SC simplex, mas também é usado para outros tipos de conectores:
 a) multimodo de 50 μm e 62,5 μm: bege ou preto;
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 b) monomodo PC: azul;
 c) monomodo APC: verde.
10.4.2.1 Geral
A polaridade consistente das conexões de fi bras ópticas duplex deve ser mantida ao longo do sistema
de cabeamento. As seguintes diretrizes são oferecidas para assegurar que os conectores e acopladores 
instalados ofereçam um sistema de cabeamento óptico funcional e de fácil manutenção. Deve-se 
consultar os fabricantes de equipamentos e integradores de sistemas para determinar a aplicabilidade 
destas diretrizes para aplicações específi cas. Todas as portas ópticas devem atender aos requisitos 
da IEC 60825.
Para assegurar uma fl exibilidade máxima do lado do cabeamento das tomadas de telecomunicações 
e dos painéis de distribuição, um conector simplex é recomendado para a terminação dos cabos 
ópticos horizontais e de backbone, conforme ilustrado na Figura 16.
Patch cords duplex na área de trabalho e no distribuidor mantém a polaridade correta das fi bras 
ópticas de transmissão e recepção dos dois sistemas ópticos. O espaçamento e o alinhamento devem 
atender às especifi cações da IEC 60874-19-1 ou outras normas IEC para interfaces ópticas.
A polaridade é defi nida na tomada de telecomunicações tanto pela polarização física quanto pela 
identifi cação dos acopladores com as posições A e B. Para que esta polarização seja estendida 
ao sistema de cabeamento por completo, é importante que a mesma orientação, código de cores 
e confi guração das fi bras sejam consistentes. 
10.4.2.2 Opções de conectividade na tomada de telecomunicações
Os conectores e acopladores têm suas polaridades conforme mostrado na Figura 21.
Vista frontal
Montagem horizontal
Montagem vertical
Conector
duplex
Conector
simplex
B
B
B
B
BA A
A
A A
B
A
Lado do cabeamento
ou
Legenda
 = Posição “B”
 = Posição “A”
Lado do usuário
AA
PatchPanel
A
B
NOTA Identifi cação apenas para ilustração.
Figura 21 – Confi guração de conectividade SC duplex
10.4.2.3 Opções de conectividade em distribuidores e pontos de consolidação
A polaridade é mantida adotando-se as confi gurações detalhadas em 10.4.2.2. Os conectores nos 
distribuidores e pontos de consolidação devem atender aos requisitos ópticos, mecânicos e ambientais 
defi nidos na IEC 60874-19-1, embora possam ter outras interfaces de acoplamento.
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10.4.2.4 Outros conectores duplex
Projetos alternativos de conectores (por exemplo, de dimensões reduzidas) devem empregar esquemas
de identifi cação similares ao conector SC duplex. As posições A e B devem estar nas mesmas posições, 
conforme a IEC 60874-19-1 (SC duplex), na Figura 21. Conectores com travas mecânicas já defi nem 
o posicionamento da mesma forma que os encaixes o fazem em conectores polarizados.
Conectores de dimensões reduzidas são recomendados quando a alta densidade é uma consideração 
importante para a infraestrutura de entrada do edifício, distribuidor de campus, distribuidor de edifício, 
distribuidor de piso ou ponto de consolidação. Estes conectores devem atender a um padrão de 
interface defi nido pela IEC e satisfazer os requisitos de desempenho da ABNT NBR 14433.
10.4.2.5 Confi guração de terminação do patch cord
Os patch cords de fi bras ópticas, quando usados para conexão cruzada ouinterconexão ao equipamento 
ativo, devem ser de orientação crossover, de modo que a posição A se conecte à posição B e a 
posição B à posição A do par de fi bras (Figura 22). Cada extremidade do patch cord óptico deve ser 
identifi cada para indicar as posições A e B, se o conector puder ser separado em seus componentes 
simplex.
A
B A
B
Legenda:
= Posição “A”
= Posição “B”
Figura 22 – Patch cord de fi bra óptica
11 Práticas de blindagem
11.1 Geral
Esta seção aplica-se quando cabos blindados são usados. Os procedimentos necessários para 
oferecer um aterramento adequado para ambos, proteção elétrica e desempenho eletromagnético 
estão sujeitos a normalizações.
11.2 Compatibilidade eletromagnética
As blindagens do cabeamento devem ser apropriadamente conectadas à terra para proteção elétrica 
e para garantir compatibilidade eletromagnética. Todos os componentes do cabeamento que formam 
parte de um canal blindado devem ser blindados e atender aos requisitos de blindagem especifi cados 
na Seção 10. Os enlaces de cabeamento blindado devem atender aos requisitos de blindagem 
especifi cados em 6.4. As blindagens do cabo devem ser terminadas nas blindagens do conector por 
terminações de baixa impedância sufi cientes para manter a continuidade necessária para atender 
aos requisitos de blindagem do cabeamento. As instruções dos fabricantes de como obter terminações 
de baixa impedância devem ser observadas. Os patch cords e o equipamento conectado devem ser 
blindados e devem oferecer a continuidade da blindagem.
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11.3 Aterramento
O aterramento e a equipotencialização devem estar de acordo com as ABNT NBR 5410 e 
ABNT NBR 5419. Todas as blindagens dos cabos devem ser conectadas à terra em cada distribuidor. 
Normalmente, as blindagens são conectadas aos racks e gabinetes, que por sua vez são conectados 
ao sistema de aterramento de telecomunicações e este ao barramento de equipotencialização principal 
(BEP) da edifi cação. Deve ser avaliada a necessidade de aplicação de dispositivos de proteção contra 
surtos (DPS).
12 Gerenciamento
O gerenciamento envolve a identifi cação precisa e a manutenção do registro de todos os componentes 
que compõem o sistema de cabeamento, assim como os encaminhamentos, distribuidores e outros 
espaços nos quais sejam instalados. Todas as mudanças no cabeamento devem ser registradas. 
Recomenda-se o uso de sistemas de gerenciamento baseados em software para instalações 
de grande porte.
O gerenciamento do cabeamento estruturado deve estar em conformidade com a ISO/IEC 14763-1.
13 Patch cords
13.1 Introdução
Esta seção cobre os patch cords construídos com dois conectores modulares, conforme especifi cado 
nos documentos da IEC 60603-7, e cabos balanceados conforme especifi cados na ABNT NBR 14703. 
Os componentes usados nestes patch cords devem atender aos requisitos da ABNT NBR 14703 
e Seção 10, cujo propósito é conectar o hardware de conexão usando conectores defi nidos nos 
documentos da IEC 60603-7.
NOTA Considera-se que os patch cords que usam conectores com tipos de interfaces diferentes daquelas 
especifi cadas na IEC 60603-7 também atendem aos requisitos desta seção.
O desempenho do hardware de conexão está sujeito à infl uência das propriedades de terminação 
do conector modular e, portanto, os patch cords devem ser ensaiados para determinar a qualidade 
da montagem. Esta seção especifi ca os requisitos mínimos para patch cords. Os métodos de ensaios 
e fadiga mecânica são especifi cados na IEC 61935-2. Todos os requisitos desta seção devem ser 
atendidos após a exposição do dispositivo sob ensaio à fadiga mecânica. Os dispositivos devem 
atender aos requisitos elétricos medidos de acordo com a ASTM D 4566 e mecânicos da IEC 61935-2.
13.2 Perda de inserção
A perda de inserção de patch cords não pode exceder o valor determinado para um dado comprimento.
O desempenho de IL deve ser obtido na fase de projeto.
13.3 Perda de retorno
Os patch cords devem atender aos requisitos de RL especifi cados na Tabela 54 e devem atender 
às propriedades mecânicas da IEC 61935-2 e elétricas medidas de acordo com a ASTM D 4566.
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Tabela 54 – Perda de retorno mínima para patch cord
Frequência 
MHz
Perda de retorno
dB
Todas as categorias
1 ≤ f < 25 19,8 + 3 log(f)
25 ≤ f < 100/250/600 38,0 – 10 log(f)
Tabela 55 – Valores de perda de retorno em frequências críticas para
categorias 5e, 6 e 7
Frequência
MHz
Perda de retorno
dB
Categoria 5e Categoria 6 Categoria 7
1 19,8 19,8 19,8
16 23,4 23,4 23,4
100 18,0 18,0 18,0
250 N/A 14,0 14,0
600 N/A N/A 10,2
13.4 NEXT
Para as categorias 5e, 6 e 7, os patch cords devem atender aos requisitos calculados de acordo com 
as equações (16) a (20), quando medidos de acordo com a ASTM D 4566.
NEXT
NEXT NEXT IL
cordão log
conectores cabo conec
= − +
− − + ×
10 10 1010
2 ttores
10
⎛
⎝⎜⎜
⎞
⎠⎟⎟ + RSXT
 (16)
onde
NEXTcordão é a paradiafonia do patch cord inteiro, expresso em decibels (dB);
NEXTconectores é a paradiafonia dos conectores, expresso em decibels (dB);
NEXTcabo é a paradiafonia do cabo, expresso em decibels (dB);
ILconector é a perda de inserção do conector, expresso em decibels (dB);
RSXT é a diafonia do sinal refl etido, em decibels, sendo 0 dB para patch cords categoria 
5e e 0,5 dB para categorias 6 e 7, e
NEXT
NEXT NEXT IL
conectores log
local remoto cabo
= − +
− − + +
20 10 1020
2 IILconector( )⎛
⎝⎜⎜
⎞
⎠⎟⎟
20
 (17)
O NEXT depende da frequência, se o valor em 100 MHz for conhecido:
NEXT NEXT NEXT flocal recomoto conector log= = ( ) − ⎛⎝⎜ ⎞⎠⎟100 20 100 (18)
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IL Lcabo cabo 100 m≈ ×α 100
 (19)
onde
NEXTlocal é o NEXT do conector na extremidade local do patch cord, expresso em 
decibels (dB);
NEXTremoto é o NEXT do conector na extremidade remota do patch cord, expresso em 
decibels (dB);
ILcabo é a perda de inserção do cabo, expresso em decibels (dB);
ILconector é a perda de inserção do conector, expresso em decibels (dB);
NEXTconector (100) é o NEXT do conector, expresso em decibels, em 100 MHz;
αcabo 100 m é a perda de inserção de 100 m do cabo usado no patch cord;
L é o comprimento do cabo usado no patch cord.
O comprimento corrigido para NEXT do cabo do patch cord é dado por:
NEXT NEXT
L
cabo, L cabo, 100 m log
 
cabo, 100 m
= − ×
−
−
10 1 10
1
100 5
α
110 5
αcabo, 100 m
 (20)
Os cálculos que geram limites de NEXT que excedem 65 dB devem reverter ao limite de 65 dB. 
A Tabela 56 apresenta os valores de NEXT (informativos) em frequências críticas para diferentes 
comprimentos de patch cords.
Tabela 56 – Valores de NEXT em frequências críticas para patch cords categorias 5e, 6 e 7
Frequência
MHz
NEXT
dB
Categoria 5e Categoria 6 Categoria 7
Comprimento Comprimento Comprimento
2 m 5 m 10 m 2 m 5 m 10 m 2 m 5 m 10 m
1 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0
16 50,3 49,5 48,7 61,6 60,0 58,5 65,0 65,0 65,0
100 35,0 34,7 34,5 46,2 45,0 44,2 65,0 65,0 65,0
250
N/A
38,6 37,9 37,6 60,7 61,2 61,9
600 N/A 55,4 56,2 57,0
Para cabeças de ensaio comumente disponíveis para categoria 5e, o valor em 100 MHz é dado por:
NEXTconector (100) = 41,0 (21)
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Anexo A
(normativo)
Desempenho de enlace permanente e enlace do CP
A.1 Geral
Este Anexo contém as equações para o cálculo dos requisitos de desempenho para enlaces 
permanentes e enlaces do CP, conforme mostrado na Figura A.1.
O cabeamento sob ensaio nas confi gurações A, B ou C é chamado de enlace permanente. 
As confi gurações A e B compreendem apenas o cabeamento fi xo.A confi guração C compreende o 
cabeamento fi xo e um cabo do CP entre o CP e a TO. Medidas feitas para esta confi guração devem ser 
repetidas se o cabo do CP for trocado. O cabeamento sob ensaio na confi guração D contém apenas 
o cabeamento fi xo e termina no CP.
Em todas as confi gurações, a referência de confi guração de ensaio de um enlace permanente 
ou enlace do CP está no cordão de ensaio. A conexão entre o cordão de ensaio e o ponto de terminação 
do enlace permanente ou enlace do CP sob ensaio faz parte do enlace a ser ensaiado.
TE TE
TE TE
TE TE
TE TE
PPPP
PP
PP
PP
TO
TO
TO
Enlace permanente
TI TI
Enlace CP
TI TI
Configuração A
Configuração B
Configuração C
Configuração D
Legenda
CP ponto de consolação
PP patch panel
TE equipamento terminal sob ensaio
TI interface de ensaio
TO tomada de telecomunicação
Figura A.1 – Opções de enlaces
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A.2 Desempenho
A.2.1 Geral
Os parâmetros defi nidos neste anexo se aplicam a enlaces permanentes balanceados e enlaces 
do CP com ou sem blindagem. A impedância nominal para enlace permanente ou enlace do CP é de 
100 Ω. Esta impedância é obtida por meio de um projeto adequado e uma escolha apropriada dos 
componentes do cabeamento.
A.2.2 Perda de retorno
A perda de retorno (RL) de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender 
aos requisitos derivados da equação na Tabela A.1.
A perda de retorno (RL) de cada par de um enlace permanente completo nas frequências críticas 
é dada na Tabela A.2.
Os requisitos para a perda de retorno devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento.
Os valores de perda de retorno (RL) para frequências onde a perda de inserção seja inferior a 3,0 dB 
têm caráter informativo.
Quando requisitado, a perda de retorno deve ser medida de acordo com a ASTM D 4566. Terminações 
de 100 Ω devem ser utilizadas para conectar os componentes de cabeamento sob ensaio no lado 
remoto do canal.
Tabela A.1 – Perda de retorno para enlace permanente ou enlace do CP
Classe FrequênciaMHz
Perda de retorno 
mínima
dB
C 1 ≤ f ≤ 16 15
D
1 ≤ f ≤ 20 19
20 ≤ f ≤ 100 19
E
1 ≤ f ≤ 10 21
10 ≤ f ≤ 40 26 – 5 log (f)
40 ≤ f ≤ 250 34 – 10 log (f)
F
1 ≤ f ≤ 10 21
10 ≤ f ≤ 40 26 – 5 log (f)
40 ≤ f ≤ 251,2 34 – 10 log (f)
251,2 ≤ f ≤ 600 10
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Tabela A.2 – Valores de perda de retorno para enlace permanente completo em frequências 
críticas
Frequência
MHz
Perda de retorno mínima
dB
Categoria 3 Categoria 4 Categoria 5e Categoria 6
1 15 19 21 21
16 15 19 20 20
100 N/A 12 14 14
250 N/A N/A 10 10
600 N/A N/A N/A 10
A.2.3 Perda de inserção
A perda de inserção de cada par de um enlace permanente ou do CP deve atender aos requisitos 
derivados da equação da Tabela A.3.
Um método prático para estabelecer uma conformidade de desempenho do enlace é demonstrar que 
a margem entre o valor medido e os limites de canal mostrados na Tabela 4 é adequada para permitir 
a inclusão de qualquer componente usado para implementar um canal. A perda de inserção (IL) em 
cada par de um enlace permanente completo é dada na Tabela A.4.
A perda de inserção deve estar em conformidade com os componentes utilizados no cabeamento.
Quando requerido, a perda de inserção deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133.
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Tabela A.3 – Perda de inserção para enlace permanente ou enlace do CP
Classe FrequênciaMHz
Perda de inserção máxima a
dB
A f = 0,1 16
B f = 0,1 5,5
f = 1 5,8
C 1 ≤ f ≤ 16 0 9 3 23 3 0 2, , ,× ( ) + ×f
D 1 ≤ f ≤ 100 L f f f n f100 1 9108 0 0222 0 2 0 04( ) × + × +( ) + × ×, , , ,
E 1 ≤ f ≤ 250 L f f f n f100 1 82 0 0169 0 25 0 02( ) × + × +( ) + × ×, , , ,
F 1 ≤ f ≤ 600 L f f f n f100 1 8 0 01 0 2 0 02( ) × + × +( ) + × ×, , , ,
Legenda
L (LFC + LCP)Y 
LFC comprimento do cabo fi xo 
LCP comprimento do cabo do CP (onde existir) (m) 
Y Relação da atenuação do cabo do CP (dB/m) e a atenuação do cabeamento horizontal 
 (dB/m) 
n 2 para as confi gurações A, B ou D 
n 3 para a confi guração C
a Perda de inserção (IL) para frequências que correspondam a valores calculados e inferiores a 
4,0 dB deve ser alterada para um requisito máximo de 4,0 dB.
Tabela A.4 – Valores informativos para perda de inserção para enlaces permanentes
completos em frequências críticas
Frequência
MHz
Perda de inserção máxima
dB
Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E Classe F
0,1 16,0 5,5 N/A N/A N/A N/A
1 N/A 5,8 4,0 4,0 4,0 4,0
16 N/A N/A 12,2 7,7 7,1 6,9
100 N/A N/A N/A 20,4 18,5 17,7
250 N/A N/A N/A N/A 30,7 28,8
600 N/A N/A N/A N/A N/A 46,6
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A.2.4 NEXT
A.2.4.1 NEXT par a par
O NEXT entre cada combinação de pares de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender 
aos requisitos derivados da equação na Tabela A.5.
O valor de NEXT entre cada combinação de pares para um enlace permanente completo é dado 
na Tabela A.6.
Os requisitos de NEXT devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Valores 
de NEXT para frequências em que a perda por inserção (IL) seja inferior a 4,0 dB são de caráter 
informativo.
Os valores de NEXT devem estar em conformidade com os componentes utilizados no cabeamento.
Quando requerido, o NEXT deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566.
Tabela A.5 – NEXT para enlace permanente e enlace do CP
Classe Frequência MHz
NEXT mínimo
dB
A f – 0,1 27,0
B 0,1 ≤ f ≤ 1 25 – 15log (f)
C 1 ≤ f ≤ 16 40,1 – 15,8log (f)
D 1 ≤ f ≤ 100 − +
⎛
⎝
⎜⎜
⎞
⎠
⎟⎟
− ( )
−
− ( )
−20 10 10
65 3 15
20
83 20
20lg
log log, f f
a
E 1 ≤ f ≤ 250 − +
⎛
⎝
⎜⎜
⎞
⎠
⎟⎟
− ( )
−
− ( )
−20 10 10
74 3 15
20
94 20
20lg
log log, f f
b
F 1 ≤ f ≤ 600 − +
⎛
⎝
⎜⎜
⎞
⎠
⎟⎟
− ( )
−
− ( )
−20 10 10
102 4 15
20
102 4 15
20lg
log log, ,f f
b
a NEXT em frequências correspondentes a valores calculados maiores que 60,0 dB deve 
reverter ao requisito mínimo de 60,0 dB.
b NEXT em frequências correspondentes a valores calculados maiores que 65,0 dB deve 
reverter ao requisito mínimo de 65,0 dB.
Tabela A.6 – Valores informativos para NEXT para enlaces permanentes completos
em frequências críticas
Frequência
MHz
NEXT mínimo
dB
Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E Classe F
0,1 27,0 40,0 N/A N/A N/A N/A
1 N/A 25,0 40,1 60,0 65,0 65,0
16 N/A N/A 21,1 45,2 54,6 65,0
100 N/A N/A N/A 32,3 41,8 65,0
250 N/A N/A N/A N/A 35,3 60,4
600 N/A N/A N/A N/A N/A 54,7
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A.2.4.2 Powersum NEXT (PS NEXT)
O PS NEXT é aplicado apenas para as classes D, E e F.
O PS NEXT de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender aos requisitos 
derivados da equação na Tabela A.7.
O valor de PS NEXT de cada par de um enlace permanente completo é dado na Tabela A.8.
O valor de PS NEXT deve ser atendido em ambas as extremidades do cabeamento. Os valores 
de PS NEXT em frequências em que a perda de inserção seja inferior a 4,0 dB são apenas informativos.
Os valores de PS NEXT devem estar em conformidade com os componentes do cabeamento. 
PS NEXTk do par k é calculado como a seguir:
PNEXT
NEXT
i i k
n
= −
−
= ≠
∑10 10 10
1
 log 
ik
 ,
 (A.1)
onde
i é o número do par interferente;
k é o número do par interferido;
n é o número total de pares;
NEXTk é a paradiafonia acoplada no par k, a partir do sinal interferente no par i.
Tabela A.7 – NEXT para enlace permanente e enlace do CP
Classe Frequência MHz
PS NEXT mínimo
dB
D 1 ≤ f ≤ 100 − +
⎛
⎝
⎜⎜
⎞
⎠
⎟⎟
− ( )
−
−( )
−20 10 10
62 3 15
20
80 20
20lg
log log, f f
a
E 1 ≤ f ≤ 250 − +
⎛
⎝⎜⎜
⎞
⎠⎟⎟
− ( )
−
− ( )
−20 10 10
72 3 15
20
90 20
20lg 
log log , f f
b
F 1 ≤ f ≤ 600 − +
⎛
⎝⎜⎜
⎞
⎠⎟⎟
− ( )
−
− ( )
−20 10 10
99 4 15
20
99 4 15
20lg
log log , ,f f
b
a NEXT em frequências correspondentes a valores calculados maiores que 57,0 dB 
deve reverter no requisito mínimo de 57,0 dB.
b NEXT em frequências correspondentes a valores calculados maiores que 62,0 dB 
deve reverter no requisito mínimo de 62,0 dB.
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Tabela A.8 – Valores informativos para PS NEXT para enlaces permanentes
completos em frequências críticas
Frequência
MHz
PS NEXT mínimo
dB
Classe D Classe E Classe F
1 57,0 62,0 62,0
16 42,2 52,2 62,0
100 29,3 39,3 62,0
250 N/A 32,7 57,4
600 N/A N/A 51,7
A.2.5 Relação atenuação paradiafonia (ACR)
Os requisitos para ACR são válidos apenas para as classes D, E e F.
A.2.5.1 ACR par a par
O ACR par a par é a diferença entre o NEXT par a par e a perda de inserção do cabeamento, em 
decibels.
O valor de ACR de cada combinação de par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender 
à diferença do requisito de NEXT da Tabela A.5 e o requisito de perda de inserção da Tabela A.3 da 
respectiva classe.
O valor de ACR de cada combinação de par de um enlace permanente completo é dado na Tabela A.9.
Os requisitos para ACR devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Os valores 
de ACR para frequências em que a perda de inserção (IL) seja inferior a 4,0 dB são de caráter 
informativo.
O ACRik do par i e k é calculado como a seguir:
ACRik = NEXTik – ILk (A.2)
onde
i é o número do par interferente;
k é o número do par interferido;
NEXTik é a paradiafonia acoplada no par k, a partir do sinal interferente no par i;
ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, a perda de inserção deve ser 
 medida de acordo com a ABNT NBR 9133.
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Tabela A.9 – Valores informativos para ACR para enlaces
permanentes completos em frequências principais
Frequência
MHz
ACR mínimo
dB
Classe D Classe E Classe F
1 56,0 61,0 61,0
16 37,5 47,5 58,1
100 11,9 23,3 47,3
250 N/A 4,7 31,6
600 N/A N/A 8,1
A.2.5.2 Powersum ACR (PS ACR)
O PS ACR de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender à diferença 
do requisito de PS NEXT da Tabela A.7 e a perda de inserção dada na Tabela A.3 para a respectiva 
classe.
O PS ACR de cada par de um enlace permanente completo é dado na Tabela A.10.
Os requisitos para PS ACR devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Valores 
de PS ACR para frequências em que a perda de inserção seja inferior a 4,0 dB são de caráter 
informativo.
O PSACRk do par k é calculado como a seguir:
PSACRk = PSNEXTk – ILk (24)
onde
k é o número do par interferido;
PSNEXTk é o PS NEXT do par k;
ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com
 a ABNT NBR 9133.
Tabela A.10 – Valores informativos para PS ACR para enlaces
permanentes completos em frequências críticas
Frequência
MHz
PS ACR mínimo
dB
Classe D Classe E Classe F
1 53,0 58,0 58,0
16 34,5 45,1 55,1
100 8,9 20,8 44,3
250 N/A 2,0 28,6
600 N/A N/A 5,1
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A.2.6 ELFEXT
Os requisitos para ELFEXT são válidos apenas para as classes D, E e F.
A.2.6.1 ELFEXT par a par
Os valores de ELFEXT de cada combinação de pares de um enlace permanente ou enlace do CP 
devem atender aos requisitos derivados da equação na Tabela A.11.
Os valores para ELFEXT de cada combinação de pares para um enlace permanente completo são 
dados na Tabela A.12.
O ELFEXT deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento.
O ELFEXTik dos pares i e k é calculado como a seguir:
ELFEXTik = FEXTik – ILk (25)
onde
i é o número do par interferente;
k é o número do par interferido;
FEXTik é a telediafonia medida sobre o par k a partir do sinal interferente do par i. Quando 
 requerido, o FEXT deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566;
ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com a 
 ABNT NBR 9133.
NOTA A relação entre a perda de inserção (IL) do par interferido e a telediafonia (FEXT) é pertinente para 
a relação sinal ruído. Os resultados calculados com base nas defi nições acima cobrem todas as combinações 
possíveis de perda de inserção dos pares e suas telediafonias correspondentes.
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Tabela A.11 – ELFEXT para enlace permanente e enlace do CP
Classe FrequênciaMHz
ELFEXT mínimo a
dB
D 1 ≤ f ≤ 100 − + ×
⎛
⎝
⎜⎜
⎞
⎠
⎟⎟
− ( )
−
− ( )
−20 10 10
63 8 20
20
75 1 20
20lg
log log, ,f f
n b
E 1 ≤ f ≤ 250 − + ×
⎛
⎝
⎜⎜
⎞
⎠
⎟⎟
− ( )
−
− ( )
−20 10 10
67 8 20
20
83 1 20
20lg
log log, ,f f
n c
F 1 ≤ f ≤ 600 − + ×
⎛
⎝
⎜⎜
⎞
⎠
⎟⎟
− ( )
−
− ( )
−20 10 10
94 20
20
90 15
20lg
log logf f
n c
Legenda
n 2 para as confi gurações A, B e D
n 3 para as confi gurações C
a ELFEXT em frequências que correspondem aos valores medidos de FEXT maiores que 
70,0 dB é de caráter informativo.
b ELFEXT em frequências que correspondem a valores medidos maiores que 60,0 dB deve 
reverter ao requisito mínimo de 60,0 dB
c ELFEXT em frequências que correspondem a valores medidos maiores que 65,0 dB deve 
reverter ao requisito mínimo de 65,0 dB
Tabela A.12 – Valores informativos para ELFEXT para enlaces
permanentes completos em frequências críticas
Frequência
MHz
ELFEXT mínimo
dB
Classe D Classe E Classe F
1 58,6 64,2 65,0
16 34,5 40,1 59,3
100 18,6 24,2 46,0
250 N/A 16,2 39,2
600 N/A N/A 32,6
A.2.6.2 PS ELFEXT
Os valores de PS ELFEXT de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP devem estar 
de acordo com os requisitos derivados da equação na Tabela A.13.
Os valores de PS ELFEXT para cada par de um enlace permanente completo são dados na 
Tabela A.14.
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O PS ELFEXT deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento.
O PSELFEXTk do par k é calculado como a seguir:
 PSELFEXT
ELFEXT
i i k
n
k log
ik
= −
−
= ≠
∑10 10 10
1, 
(26)
onde
i é o número do par interferente;
k é o número do par interferido;
n é o número total de pares;
ELFEXTik é o ELFEXT acoplado sobre o par k a partir do sinal interferente do par i.
Tabela A.13 – PS ELFEXT para enlace permanente e enlace do CP
Classe Frequência MHz
PSELFEXT mínimo a
dB
D 1 ≤ f ≤ 100 − + ×
⎛
⎝⎜⎜
⎞
⎠⎟⎟
−
−
−
−20 10 10
60 8 20
20
72 1 20
20 lg 
 log( ) log ( ), ,f f
n b
E 1 ≤ f ≤ 250 − + ×
⎛
⎝⎜⎜
⎞
⎠⎟⎟
−
−
−
−20 10 10
64 8 20
20
80 1 20
20 lg 
 log( ) log ( ), ,f f
n c
F 1 ≤ f ≤ 600 − + ×
⎛
⎝⎜⎜
⎞
⎠⎟⎟
−
−
−
−20 10 10
91 20
20
87 15
20 lg 
 log( ) log( )f f
n c
Legenda
n 2 para as confi gurações A, B e D
n 3 para as confi gurações C
a PSELFEXT em frequências que correspondem aos valores medidos de FEXT maiores 
que 70,0 dB é de caráter informativo.
b PSELFEXT em frequências que correspondem a valores medidos maiores que 57,0 dB 
deve reverter ao requisito mínimo de 57,0 dB.
c ELFEXT em frequências que correspondem a valores medidos maiores que 62,0 dB 
deve reverter ao requisito mínimo de 62,0 dB.
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Tabela A.14 – Valores informativos para PS ELFEXT para enlaces
permanentes completos em frequências críticas
Frequência
MHz
PS ELFEXTmínimo
dB
Classe D Classe E Classe F
1 55,6 61,2 62,0
16 31,5 37,1 56,3
100 15,6 21,2 43,0
250 N/A 13,2 36,2
600 N/A N/A 29,6
A.2.7 Resistência de laço em corrente contínua (CC)
A resistência de laço CC de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender 
aos requisitos derivados da equação na Tabela A.15.
Um método prático para estabelecer a conformidade de desempenho do enlace é demonstrar que 
a margem entre o valor medido e o limite do canal da Tabela A.16 é adequada para acomodar qualquer 
componente usado para implementar um canal. Isto é completamente atendido se os requisitos para 
perda de inserção e a diferença de atraso de propagação para o enlace permanente ou enlace do CP 
forem atendidos.
O valor da resistência de laço CC de cada par do enlace permanente completo é dado na Tabela A.16.
A resistência de laço CC deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento. 
Quando requerido, a resistência de laço CC deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 6814.
Tabela A.15 – Resistência de laço CC informativa para enlace
permanente e enlace do CP
Classe Resistência CC máximaΩ
A 530
B 140
C 34
D (L/100) × 22 + n × 0,4
E (L/100) × 22 + n × 0,4
F (L/100) × 22 + n × 0,4
Legenda
L (LFC + LCP) x Y
LFC Comprimento do cabo fi xo (m)
LCP Comprimento do cabo do CP (onde presente) (m)
Y A relação entre a atenuação do cabo do CP (dB/m) e a atenuação 
do cabo fi xo horizontal (dB/m)
n 2 para as confi gurações A, B e D
n 3 para a confi guração C
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Tabela A.16 – Valores informativos para resistência de laço CC
para enlaces permanentes completos
Resistência de laço CC máxima
Ω
Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E Classe F
530 140 34 21 21 21
A.2.8 Desequilíbrio resistivo c.c.
O desequilíbrio resistivo c.c. dos dois condutores do par em relação a todos os pares de um enlace 
permanente ou enlace do CP não pode exceder 5 % para todas as classes. Isto deve ser garantido 
pelo projeto.
A.2.9 Atraso de propagação
O atraso de propagação de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender 
ao requisito derivado da equação na Tabela A.17.
Um método prático para estabelecer a conformidade de desempenho do enlace é demonstrar 
que a margem entre o valor medido e os limites para o canal da Tabela A.17 são adequados para 
acomodar qualquer componente adicional usado para implementar um canal. Isto é completamente 
atendido se os requisitos de perda de inserção e diferença de atraso de propagação para o enlace 
permanente ou enlace do CP forem atendidos.
O atraso de propagação de cada par do enlace permanente completo é dado na Tabela A.18. O atraso 
de propagação deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento.
Quando requerido, o atraso de propagação deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566.
Tabela A.17 – Atraso de propagação para enlace permanente e enlace do CP
Classe FrequênciaMHz
Atraso de propagação máximo
μs
A f = 0,1 19,400
B 0,1 ≤ f ≤ 1 4,400
C 1 ≤ f ≤ 16 L f n100 0 534 0 036 0 0025( ) × +( ) + ×, , ,
D 1 ≤ f ≤ 100 L f n100 0 534 0 036 0 0025( ) × +( ) + ×, , ,
E 1 ≤ f ≤ 250 L f n100 0 534 0 036 0 0025( ) × +( ) + ×, , ,
F 1 ≤ f ≤ 600 L f n100 0 534 0 036 0 0025( ) × +( ) + ×, , ,
Legenda
L LFC + LCP
LFC Comprimento do cabo fi xo (m)
LCP Comprimento do cabo do CP, onde presente (m)
n 2 para as confi gurações A, B e D
n 3 para a confi guração C
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Tabela A.18 – Valores informativos para atraso de propagação para enlaces
permanentes completos em frequências críticas
Frequência
MHz
Atraso de propagação máximo
μs
Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E Classe F
0,1 19,400 4,400 N/A N/A N/A N/A
1 N/A 4,400 0,521 0,521 0,521 0,521
16 N/A N/A 0,496 0,496 0,496 0,496
100 N/A N/A N/A 0,491 0,491 0,491
250 N/A N/A N/A N/A 0,490 0,490
600 N/A N/A N/A N/A N/A 0,489
A.2.10 Diferença de atraso de propagação (delay skew)
A diferença de atraso de propagação (delay skew) de todos os pares de um enlace permanente 
ou enlace do CP deve atender aos requisitos derivados da equação na Tabela A.19.
Um método prático para estabelecer a conformidade de desempenho do enlace é demonstrar que 
a margem entre o valor medido e os limites do canal da Tabela A.19 é adequada para acomodar 
qualquer componente adicional usado para implementar um canal. Este requisito é completamente 
atendido se os requisitos de perda e inserção e diferença de atraso de propagação para o enlace 
permanente ou enlace do CP forem atendidos.
A diferença de atraso de propagação dos pares de um enlace permanente completo é dada 
na Tabela A.20.
A diferença de atraso de propagação deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento.
Quando requerido, a diferença de atraso de propagação deve ser medida de acordo com a 
ASTM D 4566.
Tabela A.19 – Diferença de atraso de propagação para enlace permanente e enlace do CP
Classe Frequência MHz
Diferença de atraso de propagação máxima
μs
A f = 0,1 N/A
B 0,1 ≤ f ≤ 1 N/A
C 1 ≤ f ≤ 16 (L/100) × 0,045 + n × 0,00125
D 1 ≤ f ≤ 100 (L/100) × 0,045 + n × 0,00125
E 1 ≤ f ≤ 250 (L/100) × 0,045 + n × 0,00125
F 1 ≤ f ≤ 600 (L/100) × 0,045 + n × 0,00125
Legenda
L LFC + LCP
LFC Comprimento do cabo fi xo (m)
LCP Comprimento do cabo do CP (onde presente) (m)
n 2 para as confi gurações A, B e D
n 3 para a confi guração C
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Tabela A.20 – Valores informativos para diferença de atraso de propagação
para enlaces permanentes completos em frequências críticas
Classe Frequência MHz
Diferença de atraso de propagação máximo
μs
A f = 0,1 N/A
B 0,1 ≤ f ≤ 1 N/A
C 1 ≤ f ≤ 16 0,044 a
D 1 ≤ f ≤ 100 0,044 a
E 1 ≤ f ≤ 250 0,044 a
F 1 ≤ f ≤ 600 0,026 b
a Este é o resultado do cálculo 0,9 × 0,045 + 3 × 0,00 125.
b Este é o resultado do cálculo 0,9 × 0,025 + 3 × 0,00 125.
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Anexo B
(normativo)
Procedimentos de ensaios
B.1 Geral
Este anexo sobre procedimentos de ensaios é dividido em quatro partes. Em B.1 são fornecidas 
informações gerais. Em B.2 são fornecidas referências para procedimentos de ensaios em cabeamento 
instalado e cabeamento em ambiente de laboratório. Em B.3 são fornecidas referências para 
procedimentos de ensaios em patch cords montados em fábrica. Em B.4 são fornecidas referências 
para procedimentos de ensaios em componentes individuais.
B.2 Ensaios de desempenho de canal e enlace
B.2.1 Ensaios de canais de cabeamento balanceado, enlaces permanentes e enlaces 
do CP
Os procedimentos de ensaios em instalações de cabeamento balanceado são especifi cados na 
IEC 61935-1.
B.2.2 Ensaios dos canais de cabeamento em fi bra óptica
Os procedimentos de ensaios em instalações de cabeamento óptico são especifi cados 
na ABNT NBR 14433.
B.2.3 Sequência de ensaios em canais e enlaces
Os canais e enlaces são normalmente ensaiados quanto à compatibilidade com requisitos específi cos 
após a instalação. Para estes ensaios em campo há instrumentos de ensaio disponíveis. Os canais 
e enlaces permanentes também podem ser ensaiados em ambiente de laboratório. Isso se dá com 
a intenção de provar a compatibilidade de sistemas construídos a partir de componentes específi cos. 
Estes ensaios podem usar tanto equipamentos de laboratório quanto equipamentos de ensaio 
de campo. Ensaios que utilizam instrumentação de laboratório, que são realizados de acordo com 
padrões internacionais, podem servir de referência para a avaliação da precisão dos equipamentos 
de ensaios de campo.
NOTA Se equipamentos de ensaios de campo não estiverem disponíveis para certas classes 
de cabeamento, instrumentos de laboratório podem ser utilizados. Paramedir parâmetros que requeiram 
acesso a ambas as extremidades do cabeamento simultaneamente, equipamentos de laboratório podem 
não ser muito práticos. Recomenda-se que este cabeamento seja instalado de forma que apenas ensaios 
de aceitação (ver defi nição abaixo) sejam requeridos.
Os diferentes tipos de ensaios podem ser classifi cados como descrito em B.2.3.1 a B.2.3.3.
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B.2.3.1 Ensaio de aceitação
É uma forma de validar o cabeamento instalado por meio da medição de parâmetros de transmissão 
requeridos por esta Norma e sua posterior comparação com os limites estabelecidos por ela para cada 
categoria de desempenho.
B.2.3.2 Ensaio de compatibilidade
É uma forma de validar o cabeamento instalado, composto de componentes conhecidos ou não. 
Difere-se do ensaio de aceitação por incluir componentes não conhecidos e que se deseja avaliar a 
compatibilidade com uma dada categoria de desempenho de um sistema de cabeamento instalado.
B.2.3.3 Ensaio de referência
É uma forma de ensaiar modelos de cabeamento em ambiente de laboratório e comparar os resul-
tados obtidos por meio de instrumentos de laboratório com aqueles obtidos em campo. Os ensaios 
de referência em laboratório são também utilizados para verifi car as propriedades de um sistema 
de cabeamento que não poderiam ser ensaiadas em campo.
Na Tabela B.1, o tipo de ensaio a ser conduzido em cada canal ou enlace permanente é indicado 
por um “I” (informativo) ou “N” (normativo). Os parâmetros que são calculados a partir de resultados 
medidos são indicados por um “C” (calculado). Os ensaios indicados por um “I” podem ser conduzidos 
como parte de um ensaio de aceitação. Os ensaios indicados por um “N” devem ser conduzidos como 
parte de um ensaio de aceitação, compatibilidade ou referência.
Tabela B.1 – Características de ensaios de aceitação, compatibilidade e referência para 
cabeamento de pares balanceados e fi bra óptica
Características do cabeamento
Tipo de ensaio
Aceitação Compatibilidade Referência
Pares 
balanceados
Mapeamento dos condutores N N N
Continuidade, blindagem (se aplicável),
curto-circuito e circuito aberto N N N
Comprimento C I N
Perda de retorno N N N
Perda de inserção N N N
Paradiafonia (NEXT) N N N
Powersum paradiafonia (PS NEXT) C C C
Relação atenuação paradiafonia (ACR) C C C
Powersum relação atenuação paradiafonia
(PS ACR) C C C
Telediafonia de nível equalizado (ELFEXT) C N N
Powersum telediafonia de nível equalizado
(PS ELFEXT) C C C
Resistência de laço CC I N N
Atraso de propagação N N N
Diferença de atraso de propagação N N N
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Tabela B.1 (continuação)
Características do cabeamento
Tipo de ensaio
Aceitação Compatibilidade Referência
Fibras 
ópticas
Atenuação óptica N N N
Largura de banda modal N
Atraso de propagação N N N
Comprimento C C C
Continuidade e manutenção de polaridade N N N
As características do cabeamento a serem ensaiados para aceitação, compatibilidade e referência 
devem atender ou superar os requisitos descritos em 6.4 para cabeamento balanceado e na Seção 8 
para cabeamento óptico.
B.3 Ensaios de transmissão de patch cords para cabeamento balanceado
Os ensaios de patch cords para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme especifi cados 
na IEC 61935-2.
B.4 Ensaios de transmissão de componentes para cabeamento
B.4.1 Ensaios de transmissão em cabos de cobre para cabeamento balanceado
Os ensaios de cabos para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme especifi cado
na ABNT NBR 14703.
B.4.2 Ensaios de transmissão em hardware de conexão para cabeamento balanceado
Os ensaios de hardware de conexão para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme 
especifi cado na IEC 60603-7.
B.4.3 Ensaios de transmissão em cabos para cabeamento óptico
Os ensaios de cabos de fi bras para cabeamento óptico devem ser conduzidos conforme especifi cados
na IEC 60794-2 para cabos de uso interno e na IEC 60794-3 para cabos de uso externo.
B.4.4 Ensaios de transmissão em conectores para cabeamento óptico
Os ensaios de conectores para cabeamento óptico devem ser conduzidos conforme especifi cado
na ABNT NBR 14433.
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Anexo C
(informativo)
Características eletromagnéticas
C.1 Descrição
O cabeamento consiste em componentes passivos e, portanto, poderia ter sua compatibilidade 
eletromagnética verifi cada (CISPR 22) quando conectado a equipamentos ativos. No entanto, 
as características eletromagnéticas da instalação de uma rede são infl uenciadas por parâmetros como 
balanceamento, blindagem e/ou propriedades do cabo.
O uso de componentes com boas características eletromagnéticas, o uso de componentes com 
ou sem blindagem ao longo do sistema e a instalação de acordo com as instruções do fabricante e 
sistema de aterramento efi ciente ajudam a atingir boas características eletromagnéticas no sistema 
de cabeamento.
As características eletromagnéticas dos componentes referenciados nesta Norma podem ser 
usadas como guia quando um equipamento para aplicação específi ca é construído e ensaiado para 
compatibilidade de acordo com a CISPR 22.
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Anexo D
(informativo)
Aplicações suportadas
D.1 Aplicações suportadas em cabeamento balanceado
O cabeamento balanceado aqui especifi cado suporta as aplicações detalhadas neste Anexo. Outras 
aplicações, embora não listadas, também podem ser suportadas.
As aplicações de cabeamento balanceado são dependentes do desempenho do canal das classes 
especifi cadas na Seção 6. O cabeamento genérico foi projetado para suportar transmissões ópticas 
e elétricas (balanceadas). As aplicações que usam transmissões não balanceadas estão fora 
do escopo deste documento.
A Tabela D.1 contém aplicações tecnicamente estáveis quanto às especifi cações de padrões 
internacionais (por exemplo, publicadas pelas recomendações ITU, especifi cações do Fórum ATM, 
padrões IEEE, padrões EIA/TIA,e padrões ISO/IEC).
Tabela D.1 – Aplicações que utilizam cabeamento balanceado
Aplicação Referência de 
especifi cação Ano Nome adicional
Classe A (defi nida até 100 kHz)
PBX Requisitos nacionais – PABX
X.21 ITU-T Rec. X.21 1992 –
V.11 ITU-T Rec. X.21 1996 –
Classe B (defi nida até 1 MHz)
S0-Bus (extendido) ITU-T Rec. I.430 1993 ISDN BRI (camada física)Basic Access
Ponto a ponto S0 ITU-T Rec. I.430 1993 ISDN BRI (camada física) Basic Access
S1/S2 ITU-T Rec. I.431 1993 ISDN PRI (camada física) Primary Access
Classe C (defi nida até 16 MHz)
Ethernet 10Base-T IEEE 802.3 b 2005 CSMA/CD ISO/IEC 8802-3:2000
Token Ring 4 Mb/s ISO/IEC 8802-5 1998
Classe C (defi nida até 16 MHz)
ATM LAN 25,60 
Mb/s
ATM Fórum
af-phy-0040.000 1995 ATM-25/Categoria 3
Classe C (defi nida até 16 MHz)
ATM LAN 51,84 
Mb/s
ATM Fórum
af-phy-0018.000 1994 ATM-52/Categoria 3
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Tabela D.1 (continuação)
ATM LAN 155.52 Mb/s ATM Fórum
af-phy-0047.000 1995 ATM-155/Categoria 3
Classe D 1995 (defi nida até 100 MHz)
Token Ring 16 Mb/s ISO/IEC 8802-5 1998 IEEE 802.5:1998
ATM LAN 
155,52 Mb/s
ATM Fórum 
af-phy-0015.000 1994 ATM-155/Categoria 5
Ethernet 
100 BASE-TX a,b IEEE 802.3 
b 2005 Fast Ethernet IEEE802.3u
Token Ring 100 Mb/s IEEE 8802-t 2000 –
PoE IEEE 802.3 af 2005 Power over Ethernet
Classe D 2002 (defi nida até 100 MHz)
Ethernet 100BASE-T IEEE 802.3 b 2005 Gigabit Ethernet IEEE 802.3ab
Fibre Channel 1Gb/s ISO/IEC 14165-115 2007 Twisted-pair 
Fibre Channel 1G 
Firewire 100 Mb/s IEEE 1394b 2002 Firewire/Categoria 5
PoE+ IEEE 802.3 at b 2009 Power over Ethernet Plus
Classe E 2002 (defi nida até250 MHz)
ATM LAN 1,2 Gb/s ATM Fórum 
af-phy-0162.000 2001 ATM-1200/Categoria 6
Classe EA 2008 (defi nida até 500 MHz)
Ethernet 10GBASE-T IEEE 802.3an 2006 10Gigabit Ethernet, IEEE 802.3an
Fibre Channel 2 Gb/s INCITS 435 2007 Twisted-pair Fibre Channel 2G-FCBASE-T 
Fibre Channel 4 Gb/s INCITS 435 2007 Twisted-pair Fibre Channel 4G-FCBASE-T
Classe F 2002 (defi nida até 600 MHz)
FC 100 Mb/s ISO/IEC 14165-114 2005 FC-100-DF-EL-S
Classe FA 2008 (defi nida até 1 000 MHz)
NOTA 1 As aplicações suportadas por uma dada classe de aplicação também são suportadas por classes 
superiores. Algumas aplicações podem ser implementadas em classes inferiores em casos em que um dado 
canal atenda aos critérios de desempenho da aplicação.
NOTA 2 O desempenho mínimo de canais Classe E 2002 não é adequado para suportar a aplicação 
10G BASE-T. Canais implementados com componentes categoria 6 (2002) suportarão a aplicação 
10 GBASE-T, uma vez que eles atendem aos requisitos especifi cados na ISO/IEC TR-24750. Tal suporte pode 
estar limitado a canais inferiores a 100 m. A Classe EA ou melhor é recomendada para novas instalações.
a Incluindo suporte para alimentação elétrica remota defi nida pela IEEE 802.3af:2003 e IEEE 802.3at:2009.
b Para canais usados para suportar aplicações que requerem alimentação remota, ver ISO/IEC/TR 29125
As aplicações suportadas pelo cabeamento balanceado genérico listadas na Tabela D.1 utilizam 
as confi gurações de pinagem descritas na Tabela D.2. Estas confi gurações são específi cas para cada 
aplicação de acordo com a Seção 6. 
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Tabela D.2 – Confi gurações de pinagem em função das aplicações
Aplicação Pinos 1 & 2 Pinos 3 & 6 Pinos 4 & 5 Pinos 7 & 8
PBX Classe A a Classe A a Classe A Classe A a
X.21 – Classe A Classe A –
V.11 – Classe A Classe A –
S0 Bus (extendido) b Classe B Classe B b
Ponto a ponto S0 b Classe B Classe B b
S1/S2 Classe B c Classe B b
CSMA/CD 1BASE5 Classe B Classe B – –
CSMA/CD 10BASE-T Classe C Classe C – –
Token Ring 4 Mb/s – Classe C Classe C –
ISLAN Classe C Classe C - c
Prioridade de demanda Classe C Classe C Classe C Classe C
ATM-25/Categoria 3 Classe C – – Classe C
ATM-51/Categoria 3 Classe C – – Classe C
ATM-155/Categoria 3 Classe C – – Classe C
Token Ring 16 Mb/s – Classe D Classe D -
TP-PMD Classe D – – Classe D
ATM-155/Categoria 5 Classe D – – Classe D
CSMA/CD 100BASE-T4 Classe C Classe C Classe C Classe C
CSMA/CD 100BASE-T2 Classe C Classe C – –
CSMA/CD 100BASE-
TX Classe D Classe D – –
Token Ring 100 Mb/s – Classe D Classe D –
CSMA/CD 1000BASE-T Classe D Classe D Classe D Classe D
ATM LAN 1,2 Gb/s Classe E Classe E Classe E Classe E
a Esta opção depende do fornecedor dos equipamentos.
b Fonte de alimentação opcional.
c Continuidade de blindagem do cabeamento.
D.2 Aplicações suportadas por cabeamento de fi bra óptica
O cabeamento óptico aqui especifi cado suporta as aplicações detalhadas neste Anexo. Outras 
aplicações, embora não listadas, também podem ser suportadas.
As aplicações em cabeamento de fi bra óptica são dependentes do desempenho de canal das 
classes especifi cadas na Seção 8. A Tabela D.3 contém aplicações tecnicamente estáveis quanto 
às especifi cações de padrões internacionais (por exemplo, publicadas pelas recomendações ITU, 
especifi cações do Fórum ATM, padrões IEEE, padrões EIA/TIA e padrões ISO/IEC).
Os detalhes das aplicações suportadas são fornecidas para cada tipo de fi bra óptica conforme 
incluído na Seção 8. Informações adicionais estão descritas nas Tabelas D.4 e D.5, considerando 
o comprimento máximo dos canais. As fi bras do tipo OM1, OM2, OM3, OM4, OS1 e OS2 são descritas 
na mesma Seção.
Deve-se assumir uma atenuação máxima de 1,5 dB no hardware de conexão dentro do canal.
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Tabela D.4 – Comprimento máximo de canal suportado por aplicações em fi bras ópticas 
multimodo
Aplicação de rede
Comprimento 
de onda 
nominal
ηm
Comprimento máximo do 
canal
m
50 μm a 62,5 μm b
IEEE 802-3: FOIRL 850 514 1 000
IEEE 802-3: 10BASE-FL & FB 850 1 514 2 000
ISO/IEC TR 11802-4: 4 & 16 Mbit/s Token Ring 850 1 857 2 000
ATM a 155 Mb/s 850 1 000 b 1 000 a
ATM a 622 Mb/s 850 300 b 300 a
ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH) à 
1062 Mbit/s c 850 500 
b 300 a
IEEE 802.3: 1000BASE-SX d 850 550 b 275 a
IEEE 802.3: 10GBASE-SR d 850 300 c
IEEE 802.3: 40GBASE-SR4 d 850 100 c , 150 f 
IEEE 802.3: 100GBASE-SR10 d 850 100 c , 150 f
1 Gbit/s/s FC (1,0625 GBd) d 850 500 300 b
2 Gbit/s/s FC (2,125 GBd) d 850 150 a , 300 b
4 Gbit/s/s FC (4,25 GBd) d 850 150 b, 380 c, 420 e
8 Gbit/s/s (8,5 GBd) d 850 50 b, 150 c, 190 e
16 Gbit/s/s (14,025 GBd) d 850 35 b, 100 c, 125 e
ISO/IEC 9314-3: FDDI PMD 1300 2000 2000
IEEE 802-3: 100BASE-FX 1 300 2 000 2 000
IEEE 802.5t: 100 Mbit/s Token Ring 1 300 2 000 2 000
ATM a 52 Mbit/s 1 300 2 000 2 000
ATM a 155 Mbit/s 1 300 2 000 2 000
ATM a 622 Mbit/s 1 300 330 500
IEEE 802.3: 1000 BASE-LX d 1 300 550 b 550 a
IEEE 802.3: 10GBASE-LX4 1300 300 a 300 a
a Mínimo desempenho de cabo de fi bra óptica especifi cado para categoria OM1.
b Mínimo desempenho de cabo de fi bra óptica especifi cado para categoria OM2.
c Mínimo desempenho cabo de fi bra óptica especifi cado para categoria OM3.
d Essas aplicações têm largura da banda limitada pelo comprimento do canal mostrado. O uso de 
componentes com menor atenuação para produzir canais excedendo o valor mostrado não pode ser 
recomendado.
e Mínimo desempenho de cabo de fi bra óptica especifi cado para categoria OM4.
f Mínimo desempenho de cabo de fi bra óptica especifi cado para categoria OM4 (sujeito a perda total 
máxima da conexão de hardware de 1,0 dB).
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Tabela D.5 – Comprimento máximo de canal suportado por aplicações em fi bras ópticas 
monomodo
Aplicação
Comprimento de onda 
nominal de transmissão
nm
Comprimento máximo 
de canal
m
ISO/IEC 9314-4: FDDI SMF-PMD 1 310 2 000
ATM a 52Mbit/s 1 310 2 000
ATM a 155Mbit/s 1 310 2 000
ATM a 622Mbit/s 1 310 2 000
ISO/IEC 14165-111: Fibre 
Channel (FC-PH) a 1.062Mbit/s 1 310 2 000
IEEE 802.3: 1000 BASE-LX 1 310 2 000
IEEE 802.3: 40GBASE-LR4 1 310 2 000
IEEE 802.3: 100GBASE-LR4 1 310 2 000
1 Gbit/s/s FC (1,0625 GBd) 1 310 2 000
2 Gbit/s/s FC (2,125 GBd) 1 310 2 000
4 Gbit/s/s FC (4,25 GBd) 1 310 2 000
8 Gbit/s/s (8,5 GBd) 1 310 2 000
16 Gbit/s/s (14,025 GBd) 1 310 2 000
10 Gbit/s/s FC 1 310 f.f.s.
IEEE 802.3: 10GBASE-LR/LW 1 310 2 000
1 Gbit/s/s FC 1 550 2 000
2 Gbit/s/s FC 1 550 2 000
IEEE 802.3: 10GBASE-ER/EW 1 550 2 000
IEEE 802.3: 100GBASE-ER4 1 550 1 550
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Anexo E
(informativo)
Enlace permanente e canal classe F/categoria 7 com duas conexões
A maioria dos canais e enlaces permanentes classe F/categoria 7 é implementada com somente duas 
conexões.
Os limites de desempenho de canal de cabeamento balanceado deste anexo são derivados dos limites
de desempenho dos componentes das Seções 9 e 10, assumindo que o canal é composto por 90 m 
de cabo de condutor sólido, 10 m de patch cords e duas conexões (ver Figura E.1).
Os limites de desempenho para enlace permanente de cabeamento balanceado deste anexo são 
derivados dos limites de desempenho dos componentes das Seções 9 e 10, assumindo que o enlace 
permanente é compostopor 90 m de cabo de condutor sólido e duas conexões (ver Figura E.1).
Canal
Enlace permante
TOPP TE
EQP
EQP: equipamento
PP: patch panel
TE: equipamento terminal
TO: t omada de telecomunicações
Legenda
Figura E.1 – Canal e enlace permanente com duas conexões
O ACR da combinação de cada par de um canal e de um enlace permanente é mostrado 
na Tabela E.1.
O PSACR de cada par de um canal e de um enlace permanente também é dado na Tabela E.1.
Tabela E.1 – Valores de ACR e PS ACR para canal e enlace permanente,
classe F/categoria 7, com duas conexões em frequências críticas
Frequência
MHz
Canal Enlace permanente
ACR mínimo
dB
PS ACR mínimo
dB
ACR mínimo
dB
PS ACR mínimo
dB
1 61,0 58,0 61,0 58,0
16 57,1 54,1 58,2 55,2
100 44,6 41,6 47,5 44,5
250 27,3 24,3 31,9 28,9
600 1,1 – 1,9 8,6 5,6
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Anexo F
(informativo)
Melhores práticas para projeto e instalação de infraestrutura para 
data centers
O objetivo deste anexo é estabelecer um conjunto de melhores práticas e recomendações mínimas 
para projetos e instalações de infraestrutura de data centers, como especifi cações gerais a respeito 
da sua localização, estrutura civil, instalações elétricas, piso elevado, infraestrutura, condicionamento 
de ar, automação, equipamentos, acessórios e outros componentes.
Tais recomendações têm como objetivo orientar o projeto e as instalações, facilitar a administração 
e manutenção dos sistemas, bem como aumentar a confi abilidade do conjunto.
F.1 Localização, dimensionamento e considerações sobre a estrutura civil
Ao selecionar uma localidade para a construção de um data center, é importante considerar se nas 
proximidades não há áreas inundáveis, cabeceira de pistas de aeroportos, proximidade de linhas 
de transmissão e se há vias de acesso principais que permitam deslocamento de equipamentos sem 
obstruções.
O entorno do ambiente onde será locado o data center deve ser analisado minuciosamente (o que 
está acima, abaixo e no perímetro do local escolhido), bem como a capacidade de potência elétrica 
total disponível, distância do sistema de geração primária e secundária (grupo motor gerador, GMG e 
concessionária de energia), facilidade de acesso à edifi cação para entrada e saída de equipamentos, 
suprimento de combustível no GMG e demais condições necessárias para implantação e operação 
segura do ambiente.
Ao selecionar um local para instalação do data center no interior de uma edifi cação, serão evitadas 
as áreas que possam trazer limitações ou restrições de acesso ou futura expansão, como áreas que 
limitam com elevadores ou paredes externas.
Por segurança e por garantia das condições ambientais internas, o data center não pode ter janelas 
ou outras aberturas diretas às áreas externas ou internas à edifi cação, sendo que as paredes devem 
receber tratamento especial, a fi m de garantir isolamento e retardamento às chamas. Aberturas para 
cabos devem ser vedadas com selos corta-fogo, de material intumescente.
Para facilitar o deslocamento de equipamentos, bem como reduzir a carga sobre estruturas, é 
recomendável locar data centers no pavimento térreo sempre que possível.
Recomenda-se evitar localizar o data center imediatamente abaixo de caixas d’água e de tubulações 
principais de água da edifi cação, em divisas com áreas úmidas, em paredes com tubulações de água 
ou esgoto, junto a paredes externas ou sujeitas a abalroamento.
Considerando a necessidade de chegada ou saída de grandes equipamentos no data center, deve-se 
considerar sua acessibilidade desde as docas de carga e descarga do edifício, passando por todas 
as áreas intermediárias até o data center, considerando-se ainda a criação de rampas de acesso com 
inclinação máxima de 10 %.
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A sala de computadores do data center deve ser locada em região onde não existam fontes de 
interferência eletromagnética, como transformadores, equipamentos de raio x, equipamentos de solda 
e arcos elétricos, rádios, radar, entre outros, considerando que o campo elétrico em seu interior deve 
ser inferior a 3 V/m.
O formato preferido da sala de computadores do data center é o retangular, considerando-se para 
isso as dimensões de racks, a composição dos corredores e o espaço de deslocamento e trabalho 
(ver Figuras F.4 e F.5).
As paredes e aberturas da sala de computadores e das salas de suporte serão construídas para 
suportar no mínimo 1 h de fogo externo. Tais paredes e aberturas devem ser tratadas para reduzir 
poeira e infi ltração de todo tipo. Preferencialmente o ambiente do data center não pode possuir forro. 
Porém, caso seja indispensável a sua utilização, as placas do forro não podem ser porosas. 
Drenos devem ser projetados e instalados no piso do data center para permitir escoamento de águas, 
como prevenção de risco de inundação. Recomenda-se um dreno para cada 50 m2 de área do data 
center. Se houver a instalação de máquinas de ar-condicionado com alimentação de água, sob tais 
equipamentos deve ser construída uma contenção para evitar inundação. Os drenos devem conter 
telas para impedir a entrada de pragas, como insetos ou outros.
Recomenda-se a compartimentação do ambiente do data center, de tal forma que as salas de 
computadores e subsistemas de energia fi quem em ambientes distintos. Caso não seja possível 
a compartimentação recomendada, os equipamentos de instalações elétricas devem limitar-se à 
potência máxima de 100 kVA, e com baterias seladas. Caso as baterias não sejam seladas, devem 
fi car em sala separada.
Não são recomendados, no interior das salas de computadores, sistemas de energia ininterrupta 
(UPS) com potência maior ou igual a 100 kVA, ou de qualquer potência quando não forem utilizadas 
baterias seladas.
No interior das salas de computadores não podem existir instalações ou passagem de tubulações 
de água, gás, esgoto, vapor, ar pressurizado ou quaisquer outros sistemas não relacionados ao 
data center.
Considerar um pé-direito mínimo de 3,5 m (altura livre entre o piso e a laje, sugerindo-se 3,8 m) 
em toda a área do data center. A altura mínima do pé-direito no interior da sala de computadores deve 
ser de 2,6 m, desde o piso acabado até a mais baixa instalação no teto (forro, luminárias, tubulações, 
câmeras etc.), sendo que a altura dos racks ou gabinetes pode defi nir altura ainda maior, considerando 
uma distância mínima de 0,40 m desde sua parte superior até qualquer instalação no teto.
Paredes, pisos, divisórias, forros e outras instalações estruturais devem ser pintadas em cores claras, 
para melhoria do rendimento da iluminação, bem como para reduzir ao mínimo a incidência de poeira.
Portas de acesso ao data center devem ter largura livre mínima de 1,2 m e altura livre mínima de 2,2 
m, com abertura para fora da sala, sem protuberâncias nas soleiras, e ser do tipo corta-fogo.
Racks e gabinetes de equipamentos devem ser dispostos lado a lado, em fi las, sendo que, quando 
há mais de uma fi la, a frente dos equipamentos e computadores instalados em uma fi la deve estar 
voltada para a frente do equipamentos e computadores instalados nos racks e gabinetes da outra fi la, 
formando assim um corredor (ver Figura F.1).
A disposição do piso elevado, em placas de dimensões próximas a 0,60 m x 0,60 m, permite criar uma 
grade de identifi cação para disposição e identifi cação dos racks e gabinetes (ver Figura F.1). 
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Recomenda-se criar o seguinte sistema de identifi cação:
 — em planta baixa, as colunas de placas de piso (coordenada “X”) são identifi cadas por letras 
(A, B, ou AA, AB etc., dependendo da dimensão do data center e da quantidade de placas);
 — as linhas de placas de piso (coordenada “Y”) são identificadas por números (01, 02, 03 etc.);
 — a identifi cação do rack ou gabinete é feita pela sua posição no piso, considerando a coordenada 
do canto direito frontal do rack/gabinete;
 — em data centers com vários pisos adota-se, para identifi car o rack/gabinete, também o número 
(ou nome) do piso em que está posicionado.
Ponto de referência
para identificar a
posição do rack
Rack - parte traseira
Rack - parte frontal
A B C D E F G H I J K L
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
Figura F.1 – Paginação de piso elevado e alinhamento dos racks
A disposição dos racks/gabinetes em fi las permite a criação de áreas frias (corredores frios) 
e quentes (corredores quentes) no ambiente do data center, considerando-se a aplicação do sistema 
de condicionamento de ar específi co. O corredor frio deve ser aquele para onde estão as frentes dos 
equipamentos e computadores. O corredor quente é aquele para onde estão voltadas as traseiras dos 
equipamentos e computadores (ver Figura F.2).
Rack - parte traseira
Rack - parte frontal
A B C D E F G H I J K L
01
02
03
04
05
06
07
08
09
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11
12
Corredor frio
Corredor frio
Corredor quente
Figura F.2 – Exemplo de disposição dos racks e dos corredores quente e frio
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A disposição interna dos diversos ambientes de um data center depende de suas dimensões 
e condições de instalação. As Figuras F.3 a F.5 apresentam um diagrama geral das relações entre 
os diversos ambientes e seus componentes, bem como exemplos típicos de projeto.
Edifício
Data center
Sala de
eomputadores
Sala de
telecomunicações
Entrada de
energia
Automação
incêndio
monitoramento
Salas de
energia / UPS
eeradores
Sala de
ar condicionado
Entrada de
telecomunicações
Sala de
operação
da rede
Figura F.3 – Diagrama com os diversos componentes
Operações UPS
Storage
Sala de computadores
Entrada
de
telecomunicações
Figura F.4 – Exemplo de leiaute de data center e salas de equipamentos
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Geradores
UPS e baterias (2)
UPS e baterias (1) EquipamentosAr condicionado
Acesso
Acesso
Subestação
Sala de computadores
Operações Entradatelecom
Figura F.5 – Exemplo de leiaute de data center e salas de equipamentos
F.2 Piso elevado e instalações sob o piso
Quando for utilizado piso elevado no data center, ele deve permitir fl exibilidade das mudanças 
necessárias, tanto do cabeamento quanto da posição dos equipamentos, suportando uma sobrecarga 
compatível com os esforços exigidos.
O piso elevado constitui-se de placas de dimensões típicas de 0,60 m × 0,60 m, suportado por 
pedestais e amarrações, com estrutura metálica, cobertura que suporte alta pressão e antiestático 
com capacidade de carga distribuída de no mínimo 1 200 kg/m2. Como opção, em ambientes com 
restrição de altura, pode ser adotado piso elevado monolítico, composto por forma de PVC e massa 
mineral autonivelante, com tampas de inspeção para a organização dos cabos.
A altura livre mínima sugerida sob o piso deve ser de 0,40 m (salvo nos casos em que o piso monolítico 
é utilizado). Em última análise, a altura livre sob o piso deve ser determinada, principalmente, pelo 
dimensionamento do ar-condicionado, bem como por outras instalações da infraestrutura que utilizem 
tal área, como quantidade de cabos utilizados e outras instalações que venham a concorrer pelo 
mesmo espaço.
Quando a área sob o piso for utilizada para insufl ação de ar-condicionado, placas perfuradas devem 
ser dispostas em frente aos racks de servidores e de equipamentos. A área perfurada mínima 
recomendada deve corresponder a 25 % da área total da placa, e o total de perfurações da sala deve 
corresponder a 75 % da insufl ação necessária para a sala (adotando-se que o restante escapa pelas 
frestas e encaixes das placas). Ajustes podem ser feitos posteriormente com novas perfurações, caso 
necessário.
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A área perfurada de placas de piso em frente aos racks pode ainda ser determinada com base no fl uxo 
mínimo de ar requerido para refrigeração dos respectivos racks.
Os racks devem ser dispostos no piso elevado da sala para constituir corredores quentes e corredores 
frios conforme apresentado em F.1 (ver Figura F.2). Recomenda-se que a largura mínima dos corredores 
seja da largura de duas placas ou 1,2 m, o que for maior, na frente dos racks, e de uma placa ou 0,60 
m, o que for maior, na traseira dos racks, para comportar espaço de serviços e circulação do ar. 
O espaço deve ser maior à frente dos racks, porque equipamentos são instalados e retirados de racks 
normalmente pela frente. Alinhar as bordas dos racks com as placas de piso, na frente ou atrás.
Usualmente racks com potência entre 3,5 KVA até 6 KVA necessitam de placas com 50 % de perfuração 
colocadas em frente aos racks. Racks que excedem 7 KVA requerem ventilação e/ou refrigeração 
forçada, além das placas perfuradas. Racks não refrigerados, e com cargas maiores, podem requerer 
técnicas de compartimentação do ar frio ou do ar quente.
O cabeamento estruturado sob o piso elevado deve ser organizado de forma agrupada por semelhança 
de uso, em conjuntos, disposto sobre calhas, leitos ou trilhos elevados. Conjuntos de cabos devem 
ser amarrados com abraçadeiras que não causem deformações mecânicas nos cabos. Fibras ópticas 
devem ser instaladas em eletrodutos ou separadas dos cabos metálicos por septos divisores.
Cabos alimentadores de energia, se utilizarem o espaço sob o piso elevado, devem ser dispostos 
de tal maneira que sejam organizados e distintos dos demais, dispostos junto ao concreto e no nível 
mais baixo, em frente à fi leira de racks (alinhados sob o corredor frio). Cabos de telecomunicações 
(cabeamento estruturado) devem estar atrás da fi leira de racks (alinhados sob o corredor quente) e 
elevados do piso de concreto.
Os cabos de energia e/ou de telecomunicações (ou cabeamento estruturado) podem ser distribuídos 
sobre os racks, em leitos ou calhas aéreas, para liberar espaço no piso para insufl ação de ar. Nesses 
casos devem ser respeitadas as alturas livres mínimas anteriormente recomendadas.
Quando houver cruzamento entre cabos de telecomunicações (cabeamento estruturado) e de 
energia, o cruzamento deve ser perpendicular. Quando os cabos de telecomunicações (cabeamento 
estruturado) e os de alimentação forem posicionados em paralelo, a distância mínima entre eles deve 
ser sufi ciente para evitar interferências eletromagnéticas. 
Recomenda-se que a distância entre os cabos de telecomunicações (cabeamento estruturado) e os 
cabos dos circuitos monofásicos de energia (20 A/240 V) que, agrupados totalizem 5 kVA, seja de no 
mínimo 0,15 m. Quando o total for superior a 5 kVA ou quando forem circuitos trifásicos, esta distância 
deve ser de no mínimo 0,30 m. Em ambos os casos deve haver blindagem metálica para os cabos de 
telecomunicações (como calhas metálicas ou outros elementos de blindagem).
F.3 Racks, gabinetes e instalações aparentes
Gabinetes e racks devem ter, preferivelmente, altura total de até 2,1 m, permitindo com isso melhor 
acesso a equipamentos e conexões em sua parte superior. Não se recomenda que a altura máxima 
ultrapasse 2,5 m.
Racks devem ter dimensões adequadas e sufi cientes para acomodar os equipamentos planejados, 
incluindo espaços para o cabeamento frontal e traseiro, organização do cabeamento e acessórios, 
bem como para permitir o fl uxo de ar necessário para ventilação e refrigeração.
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Racks/gabinetes devem ter estrutura interna de largura 0,483 m (19”) para montagem de patch 
panels e outros equipamentos. Racks/gabinetesde largura 0,585 m (23”) podem ser usados para 
equipamentos específi cos. Em suas laterais deve haver espaços verticais, em toda a altura, para 
acomodar a passagem e a organização do cabeamento.
Guias de cabos horizontais e verticais devem ser instaladoa para acomodar cabos fi xos e de manobra, 
facilitando assim as manutenções, bem como para evitar que seu peso danifi que os conectores 
ou perturbe o fl uxo de ar dos equipamentos.
Em instalações sobre os racks, cabos alimentadores de energia devem ser dispostos em leitos 
ou calhas exclusivas. O mesmo se aplica aos cabos de telecomunicações.
F.4 Energia e iluminação
A iluminação no data center deve ser projetada para que se tenha um mínimo de 500 lux no plano 
horizontal, a 1 m do piso acabado, no centro de um corredor de racks ou gabinetes, com o uso 
de luminárias fl uorescentes. Sequências de luminárias devem ser instaladas sobre os corredores entre 
os racks e sobre as áreas limpas e livres.
Os circuitos de distribuição de energia para iluminação devem ser exclusivos e independentes daqueles 
destinados à alimentação de computadores ou outros equipamentos. 
Recomenda-se que todo rack/gabinete seja alimentado por no mínimo dois circuitos elétricos com 
potência mínima de 5 kVA (sendo um circuito reserva). A potência recomendada por rack/gabinete é 
de 15 kVA. Cada um dos circuitos deve ser alimentado por um quadro de distribuição independente.
Circuitos elétricos para alimentação dos computadores e equipamentos eletrônicos devem 
ser independentes de quaisquer outros circuitos, derivados de quadros de distribuição elétrica 
especifi camente projetados para essa fi nalidade, instalados em dutos e calhas exclusivos.
Recomenda-se que os equipamentos críticos possuam fontes redundantes, cada uma ligada a um 
circuito elétrico diferente.
Tomadas elétricas independentes devem ser instaladas no interior do data center para outros usos, 
como ferramentas, sistemas de limpeza e outras conveniências. Para a correta especifi cação e escolha 
dos componentes para a instalação elétrica, a ABNT NBR 5410 deve ser considerada.
Sistemas de ventilação em racks não podem ser alimentadas eletricamente pelos mesmos circuitos 
que alimentam os equipamentos e computadores.
Quadros de alimentação elétrica principal, dos quais derivam os quadros de distribuição, devem ser 
projetados com chaves de transferência, para ter alimentação vinda da concessionária de energia 
local, do grupo de geradores do edifício e/ou dos geradores específi cos do data center, bem como 
do sistema de energia ininterrupta (UPS).
Geradores devem prover energia para a capacidade plena do data center, em casos de falta de energia 
da concessionária, incluindo alimentação para o UPS, iluminação e equipamentos condicionadores 
de ar.
Geradores de energia devem ser abastecidos por tanques reservatórios de combustíveis com 
capacidade mínima de 24 h de alimentação. Considerações devem ser feitas para permitir maior 
tempo de alimentação. Contratos para abastecimento de combustível com fornecedores locais devem 
ser previstos.
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Geradores devem entrar em operação por chaves de transferência automática, ensaiadas previamente 
e com rotinas de ensaios periódicos (recomenda-se quinzenalmente).
Sistemas de energia ininterrupta (UPS) devem ser usados para garantir alimentação em casos de falta 
ou transientes de energia.
Os UPS devem ser alimentados tanto pelos geradores como pela energia fornecida pela concessionária 
local, utilizando-se chave de transferência para tal intercâmbio, quando necessário.
Ensaios preventivos do UPS e de suas baterias devem ser feitos quinzenalmente, e baterias devem 
ser trocadas a cada período de três anos, no máximo.
A potência dos UPS deve prover energia ao data center por um período mínimo de 15 min.
Para que o data center não sofra interrupção na prestação de seus serviços, ele deve ter no mínimo 
dois quadros de distribuição de energia (power distribution unit, PDU), cada um alimentado por um 
dos UPS.
Especifi cações mínimas recomendadas para o sistema de energia ininterrupta (UPS) são:
 — o UPS deve atuar em tempo real (online, de conversão dupla), trifásico, com operação contínua;
 — deve estar alimentado pelo sistema elétrico da edifi cação e deve prover alimentação aos 
equipamentos eletrônicos do data center;
 — baterias seladas devem prover energia ao UPS;
 — o UPS deve ter chave bypass que permita transferir a energia entre a rede convencional, e vice-
versa, sem interrupção da alimentação;
 — a variação máxima da tensão de entrada é de +15 % a – 15 %, 60 Hz ± 6 %.
Sempre que possível, os subsistemas de energia ininterrupta (UPS) devem ser instalados com quadros 
de bypass externo ao equipamento.
Os quadros elétricos devem estar locados nos ambientes do data center onde há equipamentos. 
Os quadros elétricos de alimentação e de distribuição devem ser providos de dispositivos de proteção 
contra transientes. 
Recomenda-se que os quadros elétricos sejam dotados de disjuntores extraíveis sem que seja 
necessário o desligamento do circuito, minimizando impactos no tempo de manutenção.
F.5 Ar-condicionado
Equipamentos de ar-condicionado, em data centers, são utilizados para resfriar equipamentos 
eletrônicos e não para propiciar conforto térmico para as pessoas. Portanto devem ser efi cientes para 
remoção de calor sensível. Assim, equipamentos utilizados no data center devem ser adequados 
para operação em ambientes com alto fator de calor sensível, devendo ser microprocessados e com 
controle automático de temperatura e umidade. 
Os equipamentos de ar-condicionado devem ser dedicados ao data center e devem ser no mínimo 
dois. No caso de haver máquinas redundantes, programar rodízio periódico de utilização para manter 
todas as máquinas sempre em condições de operação.
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O sistema de ar-condicionado deve ser independente do fornecimento de ar do edifício de escritórios 
e deve operar 24 h por dia, sete dias por semana, 365 dias por ano, ininterruptamente.
A temperatura do ar ambiente, em quaisquer pontos no interior da sala de computadores, deve estar 
entre 18 °C e 27 °C . A umidade relativa do ar deve ser no mínimo de 30 % e no máximo de 60 %. 
A temperatura máxima do ponto de condensação deve estar entre 5,5 °C e 15 °C, dependendo da 
umidade relativa do ar. A máxima variação de temperatura do ar ambiente é de 5 °C em 1 h.
Medições de temperatura e umidade ambiente devem ser feitas apenas após a entrada em operação 
dos equipamentos do data center. As medições de temperatura devem ser efetuadas no interior e no 
topo do rack, em sua parte traseira, no máximo a cada 3 m ao longo da linha central dos corredores 
frios, considerando temperatura máxima de operação de 27 °C. As medições de umidade devem ser 
realizadas junto ao teto do data center, nos corredores frio e quente, bem como junto ao retorno 
do ar-condicionado.
Caso haja falha de até metade dos equipamentos de ar-condicionado, não pode ser permitida 
a alteração maior que 5 °C na temperatura e 10 % da umidade, em um período de 60 min, no interior 
do data center.
Painéis de fechamento devem ser instalados nos racks e gabinetes, nos espaços não utilizados por 
equipamentos e computadores. Isso deve permitir a uniformização das áreas frias no corredor frio.
Sob o piso, onde há placas de piso perfuradas para passagem do ar insufl ado para os corredores frios, 
não podem ser colocadas obstruções, como calhas, cabos ou caixas.
A manutenção dos equipamentos deve ser feita no máximo semestralmente, e a troca de fi ltros deve 
ser feita em ciclos trimestrais.
Dependendo das condições ambientais no interior do data center, pode ser necessário o uso de 
equipamento de umidifi cação ou desumidificação. 
No interior do data center deve ser proporcionada uma pressão diferencial positiva com respeito às 
áreas ao seu redor.
O sistema de ar-condicionado também deve ser assistido pelo sistema de gerador de energia do data 
center. Caso não exista um sistema gerador de emergência dedicado, o ar-condicionado deve ser 
conectado ao sistema de gerador de emergência geral do edifício.
F.6 Detecção e proteção contra incêndio
Sistemas de extinção de incêndio devem estar de acordo com os regulamentos do órgão governamen-
tal de cada região.
Recomenda-se a utilização de detecção precoce, com detectores de incêndio de alta sensibilidade, 
como detectores de fumaça por aspiração.
Os sistemas de combate utilizados em data center devem ser dotados de dispositivos de disparo 
rápido, preferivelmente utilizando sistemas de extinção de incêndio do tipo seco, com gás inerte.
Não são recomendados os sistemas de supressão de incêndio por chuveiros automáticos (sprinklers). 
Caso sejam obrigatórios por regulamento governamental, eles devem ser do tipo de pre-action.
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Salas de UPS devem ter no mínimo um detector de fumaça com alarme sonoro e extintores de incêndio 
junto à entrada da sala.
Deve ser previsto no mínimo um extintor de incêndio de dióxido de carbono para cada 100 m2 de área 
do data center.
F.7 Segurança patrimonial
Sistemas de controle de acesso ao data center devem ser instalados nas portas de acesso à sala 
de computadores e às salas de suporte, como salas de ar-condicionado, UPS, baterias etc.
Devem ser utilizados no mínimo sistemas com senha e cartões de acesso, garantindo o controle 
de entrada e saída de pessoas no interior do data center.
Considerações devem ser feitas para a utilização de sistema de portas com eclusas.
Sugere-se que as principais áreas do data center sejam monitoradas por sistema de circuito fechado 
de televisão (CFTV), com gravação das imagens em local seguro (local ou remoto).
F.8 Monitoramento da infraestrutura física
Data centers são ambientes onde normalmente não há passagem de pessoas e que não se relacionam 
com ambientes internos de trabalho. Desta forma não há acompanhamento in loco das condições 
internas de operação, o que determina a necessidade de sistemas de monitoramento e automação 
remota da sua infraestrutura física.
Sistemas de monitoramento e automação remota do data center podem conter os seguintes 
subsistemas:
 — monitoramento dos sistemas de energia (tensão, corrente, fator de potência, circuitos 
ligados/desligados) dos circuitos gerais e individuais; 
 — automação dos sistemas de energia com capacidade de operar circuitos gerais e individuais;
 — monitoramento da qualidade do ar quanto à umidade, poeira, fumaça, seja nos ambientes, nos 
corredores frios e quentes ou internamente em cada rack;
 — monitoramento da temperatura no ambiente, nos corredores frios e quentes, e em cada rack;
 — monitoramento e detecção de água em casos de vazamento, infi ltração ou inundação;
 — monitoramento e controle de acesso a cada dependência do data center, bem como monitoramento 
individual de portas abertas/fechadas em racks;
 — monitoramento dos acessos por imagem dos ambientes (CFTV);
 — monitoramento das conexões físicas de cabos.
A distribuição de sensores e atuadores do sistema de monitoramento e automação do data center 
deve ser realizada de acordo com as suas dimensões, bem como de acordo com as necessidades 
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de maior ou menor detalhamento desejado para as grandezas supervisionadas. Para os diversos 
sistemas, sugere-se distribuir sensores e atuadores da seguinte forma, conforme o nível de detalhes 
do monitoramento desejado: 
 — para sistemas de energia – sensores em quadros elétricos, em barramentos, e junto às cargas;
 — operação de circuitos elétricos gerais e individuais – atuadores relacionados a chaves, disjuntores, 
relés;
 — qualidade do ar por meio de sensores de umidade, poeira, fumaça nos diversos ambientes, nos 
corredores frios e quentes, internamente em cada rack;
 — temperatura no ambiente, nos corredores frios e quentes, e em cada rack (no topo, parte traseira, 
onde deve ser considerada a temperatura máxima permitida);
 — detecção de água em casos de vazamento, infi ltração ou inundação – sensores no formato de 
placas, distribuídos junto ao piso de concreto;
 — controle de acesso – controles biométricos, por senha e/ou cartões, associados às fechaduras 
das portas de cada dependência do data center, bem como de gabinetes;
 — portas de racks devem ter sensores para porta aberta/fechada para cada gabinete/rack;
 — circuito fechado de televisão que deve ser distribuído para todos os ambientes e corredores da 
sala de computadores/servidores.
Recomenda-se que a visualização dos sinais de monitoramento seja acessível em tempo real e que 
o banco de dados tenha arquivamento por tempo indeterminado (bem como back-up) para permitir 
lançamento de relatórios e fi ltros de busca, determinando assim a possibilidade de monitoramento 
com histórico.
Recomenda-se também o monitoramento dos equipamentos críticos de TI por meio de ferramentas 
e protocolos específi cos, como, por exemplo, o intelligent platform management interface (IPMI) e o 
simple network management protocol (SNMP), dentro ou fora da banda de rede.
F.9 Aterramento
O data center deve ter um sistema de aterramento e de proteção a descargas e transientes integrado 
ao do edifício onde está instalado. A malha de aterramento da edifi cação deve seguir as recomendações 
das ABNT NBR 5419 e ABNT NBR 5410, em termos de montagem, especifi cações de materiais, 
procedimentos de ensaios e de manutenção periódica.
No data center deve ser constituído um ponto de aterramento comum para todos os sistemas internos, 
sendo que tal ponto de aterramento deve ser conectado diretamente ao sistema de aterramento 
da edifi cação.
Uma malha de equipotencialização deve ser constituída para cobrir toda a área do data center. 
A malha deve ser constituída de cabos de cobre com seção mínima 10 mm2 (ou barras de cobre 
com seção equivalente), formando uma grade com dimensões mínimas 0,60 m × 0,60 m e máximas 
3 m × 3 m, podendo formar grades retangulares, respeitando esses limites. 
O cabo (ou barra) de cobre que constitui a malha de equipotencialização pode ter isolamento (na cor 
verde), para prevenir contatos indesejáveis. 
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ABNT NBR 14565:2013
A malha de equipotencialização deve ser conectada ao ponto de aterramento principal e deve ser 
conectada às estruturas metálicas do piso, racks, gabinetes, calhas, dutos metálicos etc.
Todos os sistemas devem ser conectados ao ponto principal de aterramento do data center individual 
e diretamente (topologia radial), não sendo permitida uma ligação em série do cabo de aterramento 
(por exemplo, um cabo de aterramento conectando vários racks em série).
Cada rack ou gabinete deve ser conectado com um cabo de seção mínima de 10 mm2 diretamente 
ao ponto principal de aterramento do data center, sendo que tal conexão deve ser feita à barra de 
aterramento do rack criada especifi camente para essa fi nalidade. Todos os componentes e acessórios 
do rack devem ter sua continuidade elétrica assegurada.
F.10 Classifi cação de data center por camadas (Tier)
Um modelo adotado pelo mercado para classifi car os níveis de redundância e disponibilidade de um 
data center é a classifi cação em tipos ou camadas (Tier) defi nidas pelo The Uptime Institute no artigo 
Industry Standard Tier Classifi cations Defi ne Site Infrastructure Performance. 
O modelo classifi ca os data centers em quatro diferentes níveis, ou Tiers: 
 — Tier I data center: básico;
 — Tier II data center: componentes redundantes;— Tier III data center: sustentação simultânea;
 — Tier IV data center: tolerante a falhas.
F.10.1 Data center Tier I: básico
Um data center Tier I é suscetível a interrupções planejadas ou não. Dispõe de sistema de distribuição 
de energia e de refrigeração para os computadores, mas pode ter ou não piso elevado, sistema 
de geração de energia e sistema ininterrupto de energia (UPS).
Se o data center Tier I dispuser de sistema de geração de energia ou sistema de energia ininterrupta 
(UPS), tais sistemas são individuais e, desta forma, com diversos pontos de falha. Um data center 
Tier I tem as seguintes características:
 — para manutenção do data center Tier I, todo o data center deve ser desativado;
 — situações de emergência, como falhas de operação, falhas de infraestrutura ou outras, fazem com 
que o data center Tier I tenha suas funções interrompidas;
 — o data center Tier I não dispõe de qualquer redundância, e os espaços de distribuição de energia 
e refrigeração são exclusivos, porém únicos (sem redundância).
F.10.2 Data center Tier II: componentes redundantes
Um data center Tier II dispõe de componentes redundantes que o tornam menos suscetível a 
interrupções, sejam elas planejadas ou não, porém com caminho único para distribuição até as cargas 
(não há redundância de caminhos de distribuição).
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Dispõe de sistema de distribuição de energia e de refrigeração para os computadores, bem como 
piso elevado, sistema de geração de energia e sistema ininterrupto de energia (UPS). Um data center 
Tier II tem as seguintes características:
 — a capacidade desses componentes é defi nida como “necessária mais um” (N + 1), ou seja, para 
cada sistema deve haver um componente redundante;
 — paradas para manutenção no encaminhamento de distribuição dos sistemas exigem planejamento 
prévio para prevenir interrupções parcial ou completa do data center.
F.10.3 Data center Tier III: sustentação simultânea
Um data center Tier III dispõe de componentes que permitem a atividade ininterrupta, independentemente 
de quaisquer interrupções planejadas, dos seus sistemas de infraestrutura. Atividades planejadas 
incluem manutenção programada, reparo ou troca de componentes, inclusão ou retirada 
de componentes, e ensaios. Um data center Tier III tem as seguintes características:
 — a continuidade de operação do data center Tier III considera que o sistema de sustentação de 
operação tenha capacidade sufi ciente de suportar todas as operações, simultaneamente à 
interrupção planejada de componentes dos sistemas;
 — interrupções não planejadas, tais como erros de operação ou falhas espontâneas na infraestrutura, 
podem causar a parada do data center Tier III;
 — para proporcionar sua sustentação simultânea, o data center Tier III dispõe de caminhos 
redundantes para distribuição de energia e refrigeração, porém apenas um é ativo (o espaço 
redundante mantém-se inativo).
F.10.4 Data center Tier IV: tolerante a falhas
Um data center Tier IV dispõe de infraestrutura capaz de permitir qualquer atividade planejada, sem 
a interrupção das cargas críticas. Um data center Tier IV tem as seguintes características:
 — a funcionalidade com tolerância a falhas permite também a continuidade de operação das cargas 
críticas, sem interrupção, mesmo na ocorrência de falhas ou eventos não planejados;
 — para que o data center Tier IV opere com tolerância a falhas, deve haver caminhos de distribuição 
diferentes e atuando simultaneamente (redundantes e ambos ativos), em uma confi guração 
“sistema + sistema”, ou seja, por exemplo, dois conjuntos de UPS separados e cada um com 
redundância N + 1;
 — um data center Tier IV requer que todos os computadores e equipamentos utilizados em seu 
interior tenham duas entradas de energia independentes.
F.10.5 Classifi cação em termos de redundância e operação
 — Tier I: não há redundância de componentes nem de caminhos de distribuição, e o serviço pode 
sofrer interrupção em caso de falha na infraestrutura;
 — Tier II: há redundância de componentes, mas não há redundância de caminhos de distribuição;
 — Tier III: há redundância de componentes e há redundância de caminhos de distribuição, porém 
o caminho redundante não é ativo;
 — Tier IV: há redundância de componentes e há redundância de caminhos de distribuição, e todos 
são ativos.
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Anexo G
(informativo)
Sistemas de automação e controle em edifícios (BACS)
G.1 Descrição
Sistemas de automação predial são utilizados para gerenciamento de dispositivos de controle 
e monitoramento de edifi cações, como, por exemplo, sistemas de detecção de incêndio, câmeras 
de segurança, controle de acesso e sistemas de ar-condicionado. 
O propósito deste Anexo é permitir o planejamento e a instalação de um cabeamento estruturado para 
o sistema de automação e controle em edifícios (BACS).
G.2 Requisitos gerais
Fazem parte deste sistema:
 — backbone de campus ou backbone de edifício;
 — cabeamento horizontal;
 — área de cobertura;
 — espaços de telecomunicações;
 — sala de entrada;
 — administração.
G.3 Estrutura do sistema de cabeamento genérico
G.3.1 Geral
Esta seção identifi ca os elementos funcionais do cabeamento de automação, descrevendo como 
eles são interconectados para formar subsistemas, e tambem identifi ca interfaces com as quais 
componentes de aplicações específi cas são conectados ao cabeamento genérico.
As aplicações são suportadas por equipamentos conectados às tomadas de telecomunicações ou os 
pontos de conexão de automação (ACP).
G.3.2 Elementos funcionais
Os elementos funcionais do cabeamento genérico são:
 — distribuidor de campus (CD);
 — distribuidor de edifício (BD);
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 — backbone de edifício;
 — distribuidor de piso (FD);
 — cabeamento horizontal;
 — ponto de conexão de automação (ACP);
 — tomada de telecomunicações (TO).
Grupos destes elementos funcionais são interconectados para formar subsistemas de cabeamento.
G.4 Localização dos elementos funcionais.
A Figura G.1 mostra um exemplo de como os elementos funcionais são posicionados no edifício.
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EF
ACP
ACP
TS
HS
SD SD SD ANC
IPC
MR
AC
PORTA
PORTA
JANELA JANELA JANELA
MSMS MS MS
MD
ER
FDBD
TR
FD
TR
FD
TR
FD
Legenda
EF infraestrutura de entrada
MR sala de máquinas
ER sala de equipamento
TR sala de telecomunicações
BD distribuidor de edifício
FD distribuidor de piso
ACP ponto de conexão de automação 
 tomada para BAS
TS sensor de temperatura
HS sensor de umidade
SD detector de fumaça
AC controle de acesso
ANC câmara de CFTV (analógica)
IPC câmera de CFTV (IP)
MS sensor magnético
MD detector de movimento
Figura G.1 – Exemplo de cabeamento de BACS em um edifício comercial utilizando uma 
topologia estrela
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G.4.1 Topologia
O cabeamento utilizado deve ser do tipo estrela. Para efeito de defi nição de área de cobertura, outras 
topologias podem ser utilizadas, dependendo dos requisitos da aplicação.
G.4.2 Modelo de canal
Ver Figura 13. 
G.4.3 Cabeamento 
O desempenho de transmissão de um cabeamento genérico entre interfaces específi cas está detalhado 
nas Seções 6 e 8 em termos de canal e enlace permanente.
O canal é o caminho de transmissão entre o equipamento, como um hub/switch de rede (EQP na 
Figura 7) e o equipamento terminal. Um canal típico consiste em um subsistema horizontal com uma 
área de trabalho e com cordões de equipamento. Para serviços de longa distância o canal pode ser 
construído pela conexãode dois ou mais subsistemas (incluindo a área de trabalho e os cordões de 
equipamento). O desempenho do canal exclui as conexões dos equipamentos de aplicação específi ca.
O enlace permanente é o caminho de transmissão de um subsistema de cabeamento instalado, 
incluindo o hardware de conexão nas extremidades do cabo instalado. No subsistema de cabeamento 
horizontal, o enlace permanente consiste na tomada de telecomunicações, no cabo horizontal, em um 
ponto de consolidação opcional e na terminação do cabo horizontal no distribuidor de piso. O enlace 
permanente inclui as conexões nas extremidades do cabo instalado.
G.4.4 Meios físicos reconhecidos
De acordo com o descrito em 5.7.
G.4.5 Distâncias máximas
A distância máxima para um sistema de BACS deve ser de 90 m, independentemente do tipo do meio 
utilizado.
G.4.6 Área de cobertura
A área de cobertura se refere ao espaço físico atendido por um dispositivo do BACS. Um único 
segmento de cabo horizontal ou um canal pode servir a mais de uma área de cobertura.
Cada aplicação do BACS necessária no projeto deve ser considerada para determinar a densidade 
e a área de cobertura. Dependendo da aplicação ou função, deve ser considerada uma sobreposição 
nas áreas de cobertura. Por exemplo, vários dispositivos BACS podem atender a um mesmo espaço 
do edifício.
Um espaço de piso com áreas de cobertura adjacentes em um open offi ce pode ser servido por uma 
conexão do BACS a um ACP e por conexões de voz e dados a um ACP. Um fator de crescimento deve 
ser considerado ao ser projetada a infraestrutura de cabeamento.
A Tabela G.1 apresenta as áreas de cobertura típicas para enlaces BACS.
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As áreas de cobertura podem ser atendidas por meio de:
 — equipamento centralizado localizado na TR ou ER, normalmente por meio do cabeamento 
de backbone;
 — equipamento localizado na área de cobertura; 
 — equipamento distribuído.
Tabela G.1 – Área de cobertura típica
Espaço útil de piso
Área de 
cobertura 
m2
Considerações quanto à área de cobertura
Escritórios 25 Em escritórios abertos é maior que em um escritório dedicado
Estacionamentos 50 Depende dos requisitos de circulação de ar, segurança 
e incêndio
Lojas de varejo 25 Os requisitos de segurança podem levar a uma maior densidade da área de cobertura
Fábricas 50 Pode variar em função dos processos de fabricação, 
ambiente e projeto do edifício
Hotéis 25
Pode variar se os serviços BACS tiverem controle 
centralizado (ar-condicionado, ventilação, sistema de alarme 
e controle de acesso)
Salas de aula 25 Pode ser centralizada por questões de segurança e controle de acesso
Hospitais 25
Deve-se adotar uma densidade média para compensar a 
variedade de ambientes (quartos, laboratórios, salas de 
cirurgia etc.)
Casa de máquinas 5 Depende do tipo e quantidade de equipamentos instalados (chillers, bombas, ventiladores, compressores etc.)
G.5 Requisitos para o desempenho do cabeamento
Os requisitos para o desempenho do cabeamento estruturado devem estar em conformidade com a 
Seção 6.
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Anexo H
(informativo)
Simbologia para cabeamento estruturado em edifícios comerciais
Este Anexo apresenta os símbolos gráfi cos a serem usados em projetos de cabeamento estruturado 
e de telecomunicações em edifícios comerciais.
PLANTA DESCRIÇÃO
Ponto de terminação de rede ou caixa para
distribuição á 130 cm do seu eixo do piso
Caixa ou gabinete montado em prancha de maderite
tratada, para fixação de blocos
Caixa de passagem á 130 cm do seu piso
Ponto de consolidação (CP)
Tomada de Telecomunicações (TO) á 30 cm do piso
Tomada de Telecomunicações (TO) á 110 cm do piso
Tomada de Telecomunicações (TO) á 230 cm do piso
Tomada de Telecomunicações (TO) em laje ou sob o piso
Tomada de Telecomunicações (TO) em mobiliário
Tomada de Telecomunicações (TO) no piso
Tomada de Telecomunicações (TO) em condulete ou rodapé falso
Aterramento
CP
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Barra de terra
Tubulação que sobe
Tubulação de desce
Eletrocalha sobre o forro
Leito aramado
Leito escada
Cross-connect
Backbone
Passagem de backbone
Patch cord
Cabo aéreo
Cabo não terminado
Caixa subterrânea de passagem tipo P-20
Caixa subterrânea de entrada ou passagem
Gabinete para blocos e equipamentos
Tubulação embutida em parede ou piso
Tubulação aparente sobre o forro ou em parede
Canaleta aparente em PVC ou rodapé falso em alumínio
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Bibliografi a
[1] ABNT NBR 9132, Cabos para telecomunicações – Determinação da impedância característica
[2] IEC 60874-14 (all parts), Connectors for optical fi bres and cables – Part 14: Sectional specifi cation 
for fi bre optic connector – Type SC
[3] IEC/PAS 61076-3 -104, Connectors for electronic equipment – Part 3-104: Detail specifi cation for 
8-way, shielded free and fi xed connectors, for data transmissions with frequencies up to 600 MHz 
minimum
[4] ISO/IEC 15018:2004, Information technology – Generic cabling for homes
[5] ISO/IEC 16484, Building automation and control systems (BACS)
[6] ISO/IEC 18010/Amd 1:2005, Information technology – Multi-tenant Pathways and spaces
[7] ITU-T G.652, Characteristics of a single-mode optical fi bre and cable
[8] ANSI/TIA-568-C.1, Commercial building telecommunications cabling standard
[9] ANSI/TIA-862, Building automation cabling standard for commercial buildings
[10] CISPR 22, Information technology equipment – Radio disturbance characteristics – Limits and 
methods of measurement (2008-09-24)

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