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Válida a partir de edição ABNT NBRNORMA BRASILEIRA © ABNT 2013 ICS ISBN 978-85-07- Número de referência 134 páginas 14565 Quarta 28.11.2013 28.12.2013 Cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers Structured cabling for commercial buildings and data centers 29.060.20; 91.040.20 04662-2 ABNT NBR 14565:2013 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservadosii ABNT NBR 14565:2013 © ABNT 2013 Todos os direitos reservados. A menos que especifi cado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfi lme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados iii ABNT NBR 14565:2013 Sumário Página Prefácio ...............................................................................................................................................xi 1 Escopo ...............................................................................................................................1 2 Referências normativas .....................................................................................................1 3 Termos, defi nições, símbolos e abreviaturas .................................................................4 3.1 Termos e defi nições ..........................................................................................................4 4 Requisitos gerais .............................................................................................................16 5 Estrutura do sistema de cabeamento ............................................................................17 5.1 Geral ..................................................................................................................................17 5.2 Elementos funcionais ......................................................................................................17 5.3 Subsistemas de cabeamento ..........................................................................................18 5.3.1 Geral ..................................................................................................................................18 5.3.2 Subsistemas em edifícios comerciais ............................................................................19 5.3.3 Subsistemas de cabeamento em data centers ..............................................................21 5.4 Interconexão e hierarquia dos subsistemas ..................................................................22 5.4.1 Edifícios comerciais .........................................................................................................22 5.4.2 Data centers ......................................................................................................................23 5.5 Localização dos elementos funcionais ..........................................................................24 5.5.1 Edifícios comerciais .........................................................................................................24 5.5.2 Data centers ......................................................................................................................25 5.6 Interfaces ..........................................................................................................................26 5.6.1 Edifícios comerciais .........................................................................................................26 5.6.2 Data centers ......................................................................................................................27 5.7 Dimensionamento e confi guração ..................................................................................29 5.7.1 Infraestrutura de entrada ................................................................................................29 5.7.2 Cabeamento de serviços externos .................................................................................29 5.7.3 Distribuidores para edifícios comerciais .......................................................................29 5.7.4 Distribuidores em data centers .......................................................................................33 5.8 Aterramento e equipotencialização ................................................................................36 6 Desempenho do cabeamento balanceado .....................................................................36 6.1 Geral ..................................................................................................................................36 6.2 Confi guração ....................................................................................................................37 6.2.1 Edifícios comerciais .........................................................................................................37 6.2.2 Data centers ......................................................................................................................38 6.3 Desempenho de transmissão .........................................................................................40 6.3.1 Introdução .........................................................................................................................40 6.3.2 Classifi cação do cabeamento balanceado ....................................................................40 6.3.3 Cabeamento de fi bra óptica ............................................................................................40 6.4 Parâmetros de desempenho do cabeamento balanceado ...........................................41 6.4.1 Geral ..................................................................................................................................41 6.4.2 Perda de retorno (RL) .......................................................................................................41 6.4.3 Perda de inserção (IL) ......................................................................................................42 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservadosiv ABNT NBR 14565:2013 6.4.4 NEXT (Paradiafonia) .........................................................................................................43 6.4.5 Relação atenuação paradiafonia na extremidade próxima (ACRN) .............................46 6.4.6 Relação atenuação telediafonia (ACRF) .........................................................................48 6.4.7 Resistência em corrente contínua (c.c.) ........................................................................50 6.4.8 Desequilíbrio resistivo em corrente contínua ...............................................................51 6.4.9 Capacidade de transmissão de corrente .......................................................................51 6.4.10 Isolação do dielétrico .......................................................................................................51 6.4.11 Atraso de propagação......................................................................................................51 6.4.12 Diferença de atraso de propagação (delay skew) .........................................................52 6.4.13 Perda de conversão transversal e atenuação de acoplamento ...................................52 6.4.14 Alien crosstalk ..................................................................................................................54 7 Implementação do cabeamento balanceado .................................................................59 7.1 Geral ..................................................................................................................................59 7.2 Cabeamento balanceado .................................................................................................597.2.1 Geral ..................................................................................................................................59 7.2.2 Cabeamento horizontal ....................................................................................................59 7.2.3 Cabeamento de backbone ...............................................................................................62 8 Desempenho do cabeamento óptico ..............................................................................63 8.1 Geral ..................................................................................................................................63 8.2 Escolha dos componentes ..............................................................................................64 8.3 Atenuação do canal .........................................................................................................64 8.4 Topologia do canal ...........................................................................................................64 8.5 Classifi cação segundo a largura de banda modal efetiva em canal de 850 nm para fi bras multimodo ......................................................................................................66 8.6 Classifi cação das fi bras monomodo .............................................................................66 9 Requisitos dos cabos ......................................................................................................67 10 Requisitos do hardware de conexão ..............................................................................67 10.1 Requisitos gerais .............................................................................................................67 10.1.1 Aplicabilidade ...................................................................................................................67 10.1.2 Localização .......................................................................................................................67 10.1.3 Projeto ...............................................................................................................................68 10.1.4 Ambiente de operação .....................................................................................................68 10.1.5 Montagem .........................................................................................................................68 10.1.6 Práticas de instalação ......................................................................................................68 10.1.7 Marcação e codifi cação por cores ..................................................................................69 10.2 Hardware de conexão para cabeamento balanceado ...................................................69 10.2.1 Requisitos gerais .............................................................................................................69 10.2.2 Identifi cação de desempenho .........................................................................................69 10.2.3 Características mecânicas ..............................................................................................70 10.2.4 Características elétricas ..................................................................................................71 10.2.5 Requisitos das tomadas de telecomunicações .............................................................78 10.2.6 Considerações de projeto para a instalação .................................................................79 10.3 Hardware de conexão para fi bra óptica .........................................................................79 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados v ABNT NBR 14565:2013 10.3.1 Requisitos gerais .............................................................................................................79 10.3.2 Marcação e código de cores ...........................................................................................80 10.4 Hardware de conexão para fi bra óptica .........................................................................80 10.4.1 Requisitos gerais .............................................................................................................80 10.4.2 Marcação e código de cores ...........................................................................................80 11 Práticas de blindagem .....................................................................................................82 11.1 Geral ..................................................................................................................................82 11.2 Compatibilidade eletromagnética ...................................................................................82 11.3 Aterramento ......................................................................................................................83 12 Gerenciamento .................................................................................................................83 13 Patch cords .......................................................................................................................83 13.1 Introdução .........................................................................................................................83 13.2 Perda de inserção .............................................................................................................83 13.3 Perda de retorno ...............................................................................................................83 13.4 NEXT ..................................................................................................................................84 Bibliografi a .......................................................................................................................................133 Anexos Anexo A (normativo) Desempenho de enlace permanente e enlace do CP ..................................86 A.1 Geral ..................................................................................................................................86 A.2 Desempenho .....................................................................................................................87 A.2.1 Geral ..................................................................................................................................87 A.2.2 Perda de retorno ...............................................................................................................87 A.2.3 Perda de inserção .............................................................................................................88 A.2.4 NEXT ..................................................................................................................................90 A.2.4.1 NEXT par a par ..................................................................................................................90 A.2.4.2 Powersum NEXT (PS NEXT) ............................................................................................91 A.2.5 Relação atenuação paradiafonia (ACR) .........................................................................92 A.2.5.1 ACR par a par ....................................................................................................................92 A.2.5.2 Powersum ACR (PS ACR) ................................................................................................93 A.2.6 ELFEXT ..............................................................................................................................94 A.2.6.1 ELFEXT par a par .............................................................................................................94 A.2.6.2 PS ELFEXT ........................................................................................................................95 A.2.7 Resistênciade laço em corrente contínua (CC) ............................................................97 A.2.8 Desequilíbrio resistivo c.c. ..............................................................................................98 A.2.9 Atraso de propagação......................................................................................................98 A.2.10 Diferença de atraso de propagação (delay skew) .........................................................99 Anexo B (normativo) Procedimentos de ensaios ..........................................................................101 B.1 Geral ................................................................................................................................101 B.2 Ensaios de desempenho de canal e enlace .................................................................101 B.2.1 Ensaios de canais de cabeamento balanceado, enlaces permanentes e enlaces do CP ...............................................................................................................................101 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservadosvi ABNT NBR 14565:2013 B.2.2 Ensaios dos canais de cabeamento em fi bra óptica ..................................................101 B.2.3 Sequência de ensaios em canais e enlaces ................................................................101 B.2.3.1 Ensaio de aceitação .......................................................................................................102 B.2.3.2 Ensaio de compatibilidade ............................................................................................102 B.2.3.3 Ensaio de referência ......................................................................................................102 B.3 Ensaios de transmissão de patch cords para cabeamento balanceado ..................103 B.4 Ensaios de transmissão de componentes para cabeamento ....................................103 B.4.1 Ensaios de transmissão em cabos de cobre para cabeamento balanceado ...........103 B.4.2 Ensaios de transmissão em hardware de conexão para cabeamento balanceado ......................................................................................................................103 B.4.3 Ensaios de transmissão em cabos para cabeamento óptico ....................................103 B.4.4 Ensaios de transmissão em conectores para cabeamento óptico ...........................103 Anexo C (informativo) Características eletromagnéticas ..............................................................104 C.1 Descrição ........................................................................................................................104 Anexo D (informativo) Aplicações suportadas ...............................................................................105 D.1 Aplicações suportadas em cabeamento balanceado .................................................105 D.2 Aplicações suportadas por cabeamento de fi bra óptica ............................................107 Anexo E (informativo) Enlace permanente e canal classe F/categoria 7 com duas conexões ..112 Anexo F (informativo) Melhores práticas para projeto e instalação de infraestrutura para data centers ....................................................................................................................113 F.1 Localização, dimensionamento e considerações sobre a estrutura civil .................113 F.2 Piso elevado e instalações sob o piso .........................................................................117 F.3 Racks, gabinetes e instalações aparentes ...................................................................118 F.4 Energia e iluminação .....................................................................................................119 F.5 Ar-condicionado .............................................................................................................120 F.6 Detecção e proteção contra incêndio ..........................................................................121 F.7 Segurança patrimonial ...................................................................................................122 F.8 Monitoramento da infraestrutura física ........................................................................122 F.9 Aterramento ....................................................................................................................123 F.10 Classifi cação de data center por camadas (Tier) ........................................................124 F.10.1 Data center Tier I: básico ...............................................................................................124 F.10.2 Data center Tier II: componentes redundantes............................................................124 F.10.3 Data center Tier III: sustentação simultânea ................................................................125 F.10.4 Data center Tier IV: tolerante a falhas ...........................................................................125 F.10.5 Classifi cação em termos de redundância e operação ................................................125 Anexo G (informativo) Sistemas de automação e controle em edifícios (BACS) ........................126 G.1 Descrição ........................................................................................................................126 G.2 Requisitos gerais ...........................................................................................................126 G.3 Estrutura do sistema de cabeamento genérico ..........................................................126 G.3.1 Geral ................................................................................................................................126 G.3.2 Elementos funcionais ....................................................................................................126 G.4 Localização dos elementos funcionais. .......................................................................127 G.4.1 Topologia ........................................................................................................................129 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados vii ABNT NBR 14565:2013 G.4.2 Modelo de canal .............................................................................................................129 G.4.3 Cabeamento ...................................................................................................................129 G.4.4 Meios físicos reconhecidos ..........................................................................................129 G.4.5 Distâncias máximas .......................................................................................................129 G.4.6 Área de cobertura...........................................................................................................129 G.5 Requisitos para o desempenho do cabeamento .........................................................130 Anexo H (informativo) Simbologia para cabeamento estruturado em edifícios comerciais ......131 Figuras Figura 1 – Estruturas do cabeamento .............................................................................................18 Figura 2 – Subsistemas de cabeamento .........................................................................................22 Figura 3 – Estrutura hierárquica de cabeamento em data center .................................................24 Figura 4 – Exemplos de localização dos elementos funcionais do cabeamento ........................25 Figura 5 – Modelo de interconexão .................................................................................................26 Figura 6 – Modelo de conexão cruzada ...........................................................................................26 Figura 7 – Interfaces de equipamentos de teste ............................................................................27Figura 8 – Interfaces de equipamento e ensaios ............................................................................28 Figura 9 – Exemplo de um cabeamento com distribuidor de edifício e de piso combinados ...30 Figura 10 – Inter-relação dos elementos funcionais em uma instalação com redundância ......30 Figura 11 – Conexão de elementos funcionais provendo redundância .......................................34 Figura 12 – Exemplos de conexões do cabeamento de serviços externos à interface de rede externa (ENI) .......................................................................................................35 Figura 13 – Canal, enlace permanente e enlace do ponto de consolidação de um cabeamento balanceado .......................................................................................................................36 Figura 14 – Exemplo de um sistema mostrando a localização de interfaces de cabeamento e a extensão de canais interligados ...............................................................................38 Figura 15 – Exemplo de um canal com quatro conexões ..............................................................39 Figura 16 – Exemplo de um sistema mostrando a localização de interfaces de cabeamento e a extensão de canais interligados no data center .....................................................39 Figura 17 – Modelos de cabeamento horizontal reconhecidos ....................................................60 Figura 18 – Modelo de cabeamento de backbone ..........................................................................62 Figura 19 – Canais combinados backbone/horizontal ...................................................................65 Figura 20 – Confi guração de terminação para tomadas de oito posições (vista frontal) .....................................................................................................................78 Figura 21 – Confi guração de conectividade SC duplex .................................................................81 Figura 22 – Patch cord de fi bra óptica .............................................................................................82 Figura A.1 – Opções de enlaces ......................................................................................................86 Figura E.1 – Canal e enlace permanente com duas conexões ...................................................112 Figura F.1 – Paginação de piso elevado e alinhamento dos racks .............................................115 Figura F.2 – Exemplo de disposição dos racks e dos corredores quente e frio .......................115 Figura F.3 – Diagrama com os diversos componentes ................................................................116 Figura F.4 – Exemplo de leiaute de data center e salas de equipamentos ................................116 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservadosviii ABNT NBR 14565:2013 Tabelas Tabela 1 – Comprimento máximo do canal ....................................................................................29 Tabela 2 – Limites de perda de retorno para canal ........................................................................41 Tabela 3 – Valores de perda de retorno para canal em frequências críticas ...............................42 Tabela 4 – Perda de inserção para canal .........................................................................................43 Tabela 5 – Valores de perda de inserção para canal em frequências críticas ............................43 Tabela 6 – NEXT para canal ..............................................................................................................44 Tabela 7 – Valores informativos de NEXT para canal em frequências críticas ............................44 Tabela 8 – PS NEXT para canal ........................................................................................................45 Tabela 9 – Valores informativos de PS NEXT para canal em frequências críticas .................................................................................46 Tabela 10 – Valores informativos de ACRN para canal em frequências críticas ...................................................................................................47 Tabela 11 – Valores informativos de PS ACRN para canal em frequências críticas ...................................................................................................47 Tabela 12 – Limites de ACRF para canal .........................................................................................48 Tabela 13 – Valores informativos de ACRF para canal em frequências críticas ..........................49 Tabela 14 – Limites de PS ACRF para canal ...................................................................................50 Tabela 15 – Valores informativos de PS ACRF para canal em frequências críticas .................................................................................50 Tabela 16 – Resistência em corrente contínua para o canal .........................................................51 Tabela 17 – Atraso de propagação ...................................................................................................51 Tabela 18 – Valores informativos de atraso de propagação para o canal nas frequências críticas ..........................................................................................................52 Tabela 19 – Diferença do atraso de propagação para canal ..........................................................52 Tabela 20 – TCL para canais de cabeamento sem blindagem .......................................................53 Tabela 21 – ELTCTL para canais de cabeamento sem blindagem ................................................53 Tabela 22 – Atenuação de acoplamento para canais de cabeamento sem blindagem ...............54 Tabela 23 – PS ANEXT para canal ....................................................................................................55 Tabela 24 – Valores de PS ANEXT informativos para canal em frequências críticas ..................55 Tabela 25 – PS ANEXTmédio para canal .........................................................................................56 Tabela 26 – Valores de PS ANEXTmédio informativos para canal em frequências críticas .........56 Tabela 27 – PS AACRF para canal ...................................................................................................58 Tabela 28 – Valores informativos de PS AACRF para canal em frequências críticas .................58 Tabela 29 – PS AACRFmédio para canal ...........................................................................................58 Tabela 30 – Valores informativos de PS AACRFmédio para canal em frequências críticas.........59 Tabela 31 – Equações de comprimentos de enlaces horizontais .................................................61 Tabela 32 – Equações de comprimento para canal de backbone .................................................63 Figura F.5 – Exemplo de leiaute de data center e salas de equipamentos ................................117 Figura G.1 – Exemplo de cabeamento de BACS em um edifício comercial utilizando uma topologia estrela .............................................................................................................128 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados ix ABNT NBR 14565:2013 Tabela 33 – Classifi cação das fi bras multimodo quanto à largura de banda ..............................66 Tabela 34 – Distâncias de transmissão de referência ....................................................................66 Tabela 35 – Classifi cação das fi bras monomodo ...........................................................................66 Tabela 36 – Características mecânicas do hardware de conexão para uso em cabeamento balanceado ...........................................................................................70Tabela 37 – Características elétricas das tomadas de telecomunicações consideradas para uso em cabeamento balanceado ...........................................................................72 Tabela 38 – Perda de retorno ............................................................................................................73 Tabela 39 – Perda de inserção ..........................................................................................................73 Tabela 40 – Paradiafonia (NEXT) ......................................................................................................74 Tabela 41 – Somatório de potências de ruído por paradiafonia (PS NEXT) .................................74 Tabela 42 – Telediafonia (FEXT) .......................................................................................................75 Tabela 43 – Somatório de potências de ruído por telediafonia (PS FEXT) .................................75 Tabela 44 – Resistência de entrada para saída ..............................................................................76 Tabela 45 – Desequilíbrio resistivo de entrada para saída ............................................................76 Tabela 46 – Capacidade de condução de corrente ........................................................................76 Tabela 47 – Atraso de propagação ...................................................................................................76 Tabela 48 – Diferença de atraso de propagação .............................................................................77 Tabela 49 – Perda de conversão transversal (TCL) – para especifi cação futura .........................77 Tabela 50 – Impedância de transferência (apenas para conectores blindados) .........................77 Tabela 51 – Resistência de isolação ................................................................................................78 Tabela 52 – Prova de tensão elétrica ...............................................................................................78 Tabela 53 – Matriz de desempenho de compatibilidade retroativa de conexão acoplada para conectores ........................................................................................................................79 Tabela 54 – Perda de retorno mínima para patch cord ..................................................................84 Tabela 55 – Valores de perda de retorno em frequências críticas para categorias 5e, 6 e 7 ..........................................................................................................84 Tabela 56 – Valores de NEXT em frequências críticas para patch cords categorias 5e, 6 e 7 ...85 Tabela A.1 – Perda de retorno para enlace permanente ou enlace do CP ...................................87 Tabela A.3 – Perda de inserção para enlace permanente ou enlace do CP .................................89 Tabela A.4 – Valores informativos para perda de inserção para enlaces permanentes completos em frequências críticas ................................................................................89 Tabela A.5 – NEXT para enlace permanente e enlace do CP ........................................................90 Tabela A.6 – Valores informativos para NEXT para enlaces permanentes completos em frequências críticas ...................................................................................................90 Tabela A.7 – NEXT para enlace permanente e enlace do CP ........................................................91 Tabela A.8 – Valores informativos para PS NEXT para enlaces permanentes completos em frequências críticas ................................................................................92 Tabela A.9 – Valores informativos para ACR para enlaces permanentes completos em frequências principais .....................................................93 Tabela A.10 – Valores informativos para PS ACR para enlaces permanentes completos em frequências críticas .........................................................93 Tabela A.11 – ELFEXT para enlace permanente e enlace do CP ..................................................95 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservadosx ABNT NBR 14565:2013 Tabela A.12 – Valores informativos para ELFEXT para enlaces permanentes completos em frequências críticas .........................................................95 Tabela A.13 – PS ELFEXT para enlace permanente e enlace do CP ............................................96 Tabela A.14 – Valores informativos para PS ELFEXT para enlaces permanentes completos em frequências críticas .........................................................97 Tabela A.15 – Resistência de laço CC informativa para enlace permanente e enlace do CP ............................................................................................97 Tabela A.16 – Valores informativos para resistência de laço CC para enlaces permanentes completos ...........................................................................98 Tabela A.17 – Atraso de propagação para enlace permanente e enlace do CP ..........................98 Tabela A.18 – Valores informativos para atraso de propagação para enlaces permanentes completos em frequências críticas .........................................................99 Tabela A.19 – Diferença de atraso de propagação para enlace permanente e enlace do CP ....99 Tabela A.20 – Valores informativos para diferença de atraso de propagação para enlaces permanentes completos em frequências críticas ................................100 Tabela B.1 – Características de ensaios de aceitação, compatibilidade e referência para cabeamento de pares balanceados e fi bra óptica ......................................................102 Tabela D.1 – Aplicações que utilizam cabeamento balanceado .................................................105 Tabela D.2 – Confi gurações de pinagem em função das aplicações .........................................107 Tabela D.3 – Aplicações que utilizam cabeamento de fi bra óptica .............................................108 Tabela D.5 – Comprimento máximo de canal suportado por aplicações em fi bras ópticas monomodo ......................................................................................................................111 Tabela E.1 – Valores de ACR e PS ACR para canal e enlace permanente, classe F/categoria 7, com duas conexões em frequências críticas ..........................112 Tabela G.1 – Área de cobertura típica ...........................................................................................130 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados xi ABNT NBR 14565:2013 Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada responsável pela identifi cação de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 14565 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão de Estudo de Redes Telefônicas Internas de Edifi cações, (CE 03:046.05). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 25.10.2011 a 23.12.2011, com o número de Projeto ABNT NBR 14565. O seu Projeto de Emenda 1 circulou em Consulta Nacionalconforme Edital nº 08, de 19.08.2013 a 17.10.2013, com o número de Projeto de Emenda 1 ABNT NBR 14565. Esta quarta edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14565:2012), a qual foi tecnicamente revisada. Esta quarta edição incorpora a Emenda 1 de 28.11.2013 e cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14565:2012). O Escopo desta Norma Brasileira em inglês e o seguinte: Scope This Standard specifi es a cabling system for use within premises, which may comprise single or multiple buildings on a campus as well as for cabling systems infrastructure for data centers. It covers balanced cabling and optical fi bre cabling. This Standard applies to Local Area Network (LAN) and Campus Area Network (CAN), when used as reference for the design and implementation of cabling systems for commercial buildings and data centers. In data centers, the application of this Standard is limited to indoor cabling distribution for connection of Information Technology (IT) equipment, security systems and building automation in data centers. Cabling systems defi ned by this Standard supports a wide range of services, including voice, image and automation systems. This Standard specifi es directly or via references the: a) structure and minimum confi guration for cabling systems; b) interfaces at the telecommunications outlet (TO) and equipment outlet (EO); c) performance requirements for individual cabling links and channels; d) implementation requirements and options; © ABNT 2013 - Todos os direitos reservadosxii ABNT NBR 14565:2013 e) performance requirements for cabling components required for the maximum and minimum distances specifi ed in this Standard; f) conformance requirements and verifi cation procedures. This Standard still brings recommendations for: a) best practices for design and installation of infrastructure for data centers; b) structured cabling systems for building automation and control; c) simbology for use in the design of structured cabling systems. This Standard takes into account the requirements specifi ed in the applications listed in Annex D. This Standard do not apply to electrical safety and protection, fi re detection and alarm, electromagnetic compatibility and other subject matters covered in other standards. However, recommendations presented in this Standard may be useful. NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 14565:2013 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 1 Cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers 1 Escopo Esta Norma especifi ca um s istema de cabeamento estruturado para uso nas dependências de um único ou um conjunto de edifícios comerciais em um campus, bem como para a infraestrutura de cabeamento estruturado de data centers. Ela cobre os cabeamentos metálico e óptico. Esta Norma aplica-se a redes locais (LAN) e redes de campus (CAN), quando aplicada a edifícios comerciais e data centers. Nos ambientes de data centers, a aplicação desta Norma limita-se ao cabeamento interno para a conexão dos equipamentos de tecnologia da informação (TI), segurança e automação usados nos data centers. O cabeamento especifi cado nesta Norma suporta uma ampla variedade de serviços, incluindo voz, dados, imagem e automação. Esta Norma especifi ca diretamente ou via referência: a) a estrutura e confi guração mínima para o cabeamento estruturado; b) as interfaces para tomadas de telecomunicações (TO) e tomadas de equipamentos (EO); c) os requisitos de desempenho para enlaces e canais individuais de cabeamento; d) as recomendações e requisitos gerais; e) os requisitos de desempenho para o cabeamento para as distâncias mínimas e máximas especifi cadas nesta Norma; f) os requisitos de conformidade e procedimentos de verifi cação. Esta Norma traz ainda recomendações para: a) melhores práticas para projeto e instalação de infraestrutura para data centers; b) cabeamento para sistemas de automação e controle em edifícios; c) simbologia para projetos de cabeamento estruturado. Esta Norma leva em consideração os requisitos especifi cados nas aplicações listadas no Anexo D. Esta Norma não se aplica aos requisitos de proteção e segurança elétrica, proteção contra incêndio e compatibilidade eletromagnética, que são cobertos por outras normas e regulamentos. Entretanto, recomendações desta Norma podem ser úteis. 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên- cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5410, Instalações elétricas de baixa tensão ABNT NBR 5419, Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados2 ABNT NBR 14565:2013 ABNT NBR 6814, Fios e cabos elétricos – Ensaio de resistência elétrica ABNT NBR 9130, Fios e cabos telefônicos – Ensaio de desequilíbrio resistivo ABNT NBR 9131, Cabos para telecomunicações – Ensaio de diafonia ABNT NBR 9133, Cabos para telecomunicações – Atenuação de sinal de transmissão – Método de ensaio ABNT NBR 13989, Cabo óptico subterrâneo – Determinação do desempenho quando submetido ao ensaio de coefi ciente de atrito estático – Método de ensaio ABNT NBR 13990, Cabo óptico subterrâneo – Determinação do desempenho quando submetido à vibração – Método de ensaio ABNT NBR 14103, Cabo óptico dielétrico para aplicação enterrada ABNT NBR 14159, Cabo óptico com núcleo geleado protegido por capa APL – Especifi cação ABNT NBR 14160, Cabo óptico aéreo dielétrico autossustentado ABNT NBR 14161, Cabo óptico dielétrico de emergência – Especifi cação ABNT NBR 14433, Conectores montados em cordões ou cabos de fi bras ópticas e adaptadores – Especifi cação ABNT NBR 14566, Cabo óptico dielétrico para aplicação subterrânea em duto e aérea espinado ABNT NBR 14584, Cabo óptico com proteção metálica para instalações subterrâneas – Verifi cação da suscetibilidade a danos provocados por descarga atmosférica – Método de ensaio ABNT NBR 14589, Cabo óptico com proteção metálica para instalações subterrâneas – Determinação da capacidade de drenagem de corrente – Método de ensaio ABNT NBR 14703, Cabos de telemática de 100 ohms para redes internas estruturadas – Especifi cação ABNT NBR 14771, Cabo óptico interno – Especifi cação ABNT NBR 14772, Cabo óptico de terminação – Especifi cação ABNT NBR 14773, Cabo óptico dielétrico protegido contra ataque de roedores para aplicação em linhas de dutos – Especifi cação ABNT NBR 14774, Cabo óptico dielétrico protegido contra ataque de roedores para aplicação enterrada – Especifi cação ABNT NBR 15108, Cabo óptico com núcleo dielétrico e proteção metálica para aplicação em linhas de dutos ABNT NBR 15110, Cabo óptico com núcleo dielétrico e proteção metálica para aplicação enterrada IEC 60512-2-1, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 2-1: Electrical continuity and contact resistance tests – Test 2a: Contact resistance – Millivolt level method © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 3 ABNT NBR 14565:2013 IEC 60512-3-1, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 3-1: Insulation tests – Test 3a: Insulation resistance IEC 60512-4-1, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 4-1: Voltage stress tests - Test 4a: Voltage proof IEC 60512-5-2, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 5-2: Current-carrying capacity tests – Test 5b: Current-temperature derating IEC 60512-25-1, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 25-1: Test 25a – Crosstalk ratio IEC 60512-25-2, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 25-2: Test 25b – Attenuation (insertion loss)IEC 60512-25-4, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 25-4: Test 25d – Propagation delay IEC 60512-25-5, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 25-5: Test 25e – Return loss IEC 60603-7, Connectors for electronic equipment – Part 7: Detail specifi cation for 8-way, unshielded, free and fi xed connectors IEC 60603-7-1:2002, Connectors for electronic equipment – Part 7-1: Detail specifi cation for 8-way, shielded free and fi xed connectors, IEC 60603-7-7:2002, Connectors for electronic equipment – Part 7-7: Detail specifi cation for 8-way, shielded, free and fi xed connectors, for data transmission with frequencies up to 600 MHz IEC 60793-2-50, Optical fi bres – Part 2-50: Product specifi cations – Sectional specifi cation for class B single-mode fi bres IEC 60825 (all parts), Safety of laser products IEC 60874-19-1, Fibre optic interconnecting devices and passive components – Connectors for optical fi bres and cables – Part 19-1: Fibre optic patch cord connector type SC-PC (fl oating duplex) standard terminated on multimode fi bre type A1a, A1b – Detail specifi cation IEC 61935-1, Specifi cation for testing of balanced and coaxial information technology cabling – Part 1: Installed cabling as specifi ed in ISO 11801 and related standards, ISO/IEC 14763-1, Information technology – Implementation and operation of customer premises cabling – Part 1: Administration ISO/IEC 14763-2, Information technology – Implementation and operation of customer premises cabling – Part 2: Planning and installation ISO/IEC 14763-3, Information technology – Implementation and operation of customer premises cabling – Part 3: Testing of optical fi bre cabling ISO/IEC 18010, Information technology – Pathways and spaces for customer premises cabling © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados4 ABNT NBR 14565:2013 ISO/IEC 24702, Information technology – Generic cabling – Industrial premises ASTM D 4566:2005, Standard test methods for electrical performance properties of insulations and jackets for telecommunications wire and cable 3 Termos, defi nições, símbolos e abreviaturas Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos, defi nições, símbolos e abreviaturas. 3.1 Termos e defi nições 3.1.1 acoplador de fi bra óptica dispositivo mecânico projetado para alinhar e unir conectores ópticos 3.1.2 administração metodologia que defi ne os requisitos de documentação para gerenciar o sistema de cabeamento e seus componentes, a identifi cação dos elementos funcionais, subsistemas de cabeamento e os processos que requerem alterações 3.1.3 aplicação sistema, incluindo seu método de transmissão, que é suportado pelo cabeamento estruturado 3.1.4 área de cobertura área atendida por um equipamento em um sistema de cabeamento para automação predial 3.1.5 área de trabalho espaço do edifício no qual seus ocupantes interagem com os serviços disponibilizados pelo cabeamento estruturado 3.1.6 atenuação perda de potência de um sinal devido à sua propagação por um meio físico qualquer 3.1.7 atenuação de acoplamento relação entre a potência transmitida através dos condutores e a potência de pico máxima irradiada, conduzida e gerada por correntes de modo comum 3.1.8 backbone de campus cabo que conecta o distribuidor de campus ao(s) distribuidor(es) de edifício NOTA Os cabos de backbone de campus podem também conectar diretamente os distribuidores de edifício entre si. 3.1.9 backbone de edifício cabo que conecta o distribuidor de edifício ao distribuidor de piso © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 5 ABNT NBR 14565:2013 3.1.10 backbone do data center cabo que conecta o distribuidor principal ao distribuidor de zona 3.1.11 blindagem barreira física cuja principal função é reduzir as emissões eletromagnéticas indesejadas e melhorar a imunidade do cabo quanto a ruídos 3.1.12 cabeamento sistema de cabos, patch cords e hardware de conexão, com capacidade para suportar um amplo espectro de aplicações de tecnologia da informação NOTA O cabeamento pode ser instalado sem conhecimento prévio dos requisitos das aplicações. 3.1.13 cabeamento centralizado de fi bra óptica técnica de distribuição de cabeamento óptico que prevê o atendimento da área de trabalho com fi bras ópticas a partir de um único ponto centralizado no edifício 3.1.14 cabo conjunto de condutores agrupados, do mesmo tipo e categoria protegido por uma capa externa, com ou sem blindagem 3.1.15 cabo balanceado cabo constituído de dois ou mais condutores em arranjo simétrico (em pares ou quadras trançadas) 3.1.16 cabo balanceado blindado cabo balanceado com uma blindagem geral e/ou por pares 3.1.17 cabo balanceado não blindado cabo balanceado sem blindagem 3.1.18 cabo de distribuição de zona cabo que conecta, no data center, o distribuidor de zona à tomada de equipamento ou, se presente, ao ponto de distribuição local 3.1.19 cabo de fi bra óptica (ou cabo óptico) cabo composto por duas ou mais fi bras ópticas 3.1.20 cabo do CP cabo que conecta o ponto de consolidação à(s) tomada(s) de telecomunicações © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados6 ABNT NBR 14565:2013 3.1.21 cabo de acesso à rede cabo que conecta, no data center, a interface de rede externa ao distribuidor principal ou ao distribuidor de zona 3.1.22 cabo do ponto de distribuição local cabo que conecta, no data center, o ponto de distribuição local à tomada de equipamento 3.1.23 cabo híbrido conjunto de duas ou mais unidades de cabos e/ou cabos de diferentes tipos ou categorias, cobertos por uma capa externa, com ou sem blindagem 3.1.24 cabo horizontal segmento de cabo que conecta o distribuidor de piso ao ponto de consolidação (opcional) ou às tomadas de telecomunicações 3.1.25 campus conjunto de edifícios em uma área privada 3.1.26 canal modelo de ensaio de cabeamento estruturado para efeito de certifi cação, que inclui cabo, cordões de equipamentos, cordões da área de trabalho ou patch cords do distribuidor (opcional) e o hardware de conexão 3.1.27 conector de fi bra óptica dispositivo mecânico projetado para a terminação de fi bras ópticas 3.1.28 conector óptico compacto conector de fi bra óptica com dimensões reduzidas com o objetivo de oferecer maior densidade de terminação 3.1.29 conexão uma junção elétrica entre componentes, cabos ou elementos de cabos 3.1.30 conexão cruzada arranjo que possibilita a manobra entre dois hardwares de conexão por meio de patch cords ou jumpers 3.1.31 cordão segmento de cabo com terminação em pelo menos uma de suas extremidades 3.1.32 cordão da área de trabalho cordão para conexão da tomada de telecomunicações ao equipamento do usuário © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 7 ABNT NBR 14565:2013 3.1.33 cordão de equipamento cordão para a conexão do equipamento ativo ao distribuidor 3.1.34 desvio de perda de inserção diferença entre a atenuação estimada de um enlace ou canal e a atenuação medida 3.1.35 diferença de atraso de propagação diferença de atraso de propagação entre o par mais rápido e o mais lento, dentro de um mesmo cabo balanceado de quatro pares 3.1.36 distribuidor de campus hardware de conexão a partir do qual se origina o cabeamento de backbone de campus 3.1.37 distribuidor de edifício hardware de conexão a partir do qual se origina o cabeamento de backbone de edifício 3.1.38 distribuidor de piso hardware de conexão a partir do qual se origina o cabeamento horizontal 3.1.39 distribuidor de zona hardware de conexão no data center, a partir do qual se origina o cabeamento de distribuição de zona 3.1.40 distribuidor principal hardware de conexão no data center, a partir do qual se origina o cabeamento de backbone 3.1.41elemento do cabo par, quadra ou fi bra em um cabo, com ou sem blindagem 3.1.42 emenda união de condutores metálicos ou de fi bras ópticas 3.1.43 enlace do CP segmento de cabo que conecta o ponto de consolidação à tomada de telecomunicações 3.1.44 enlace permanente segmento de cabo entre a tomada de telecomunicações e o distribuidor de piso 3.1.45 equipamentos de automação dispositivos conectados à tomada de telecomunicações e utilizados pelo sistema de automação © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados8 ABNT NBR 14565:2013 3.1.46 fanout cordão óptico terminado em um conector multivias em uma extremidade e conectores individuais na outra 3.1.47 guia de polarização dispositivo para manter o posicionamento correto no acoplamento de conectores 3.1.48 hardware de conexão componente ou combinação de componentes usados para conectar cabos ou elementos do cabo 3.1.49 infraestrutura de entrada local de entrada de todos os serviços de telecomunicações do edifício e que inclui a interface de rede externa 3.1.50 interconexão conexão direta entre o equipamento ativo e o subsistema de cabeamento 3.1.51 interface ponto no qual as conexões são feitas com o cabeamento 3.1.52 interface de rede externa ponto de demarcação entre as redes pública e privada 3.1.53 jumper segmento de cabo sem conectores, usado para interligação em uma conexão cruzada 3.1.54 patch cord (cabo de manobra) cordão com conectores em ambas as extremidades 3.1.55 patch panel painel com hardware de conexão usado para a distribuição dos subsistemas de cabeamento 3.1.56 par trançado elemento do cabo que consiste em dois condutores isolados e trançados, com passo de torção regular, para formar uma linha de transmissão balanceada 3.1.57 perda de conversão longitudinal relação entre as correntes de modo diferencial e comum, medidas entre pares adjacentes na mesma extremidade de um cabo © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 9 ABNT NBR 14565:2013 3.1.58 perda de conversão transversal relação entre a potência de sinal de modo comum e a potência injetada do sinal de modo diferencial 3.1.59 perda de inserção atenuação em dB devido à inserção de componentes em um canal 3.1.60 perda de transferência de conversão longitudinal relação entre as correntes de modo diferencial e comum, medidas entre pares adjacentes em extremidades opostas de um cabo 3.1.61 ponto de consolidação ponto de conexão no subsistema de cabeamento horizontal situado entre o distribuidor de piso e a tomada de telecomunicações 3.1.62 ponto de distribuição local ponto de conexão, no data center, no subsistema de cabeamento de distribuição de zona entre o distribuidor de zona e a tomada de equipamento 3.1.63 preenchimento total do núcleo um método de medição da largura de banda das fi bras multimodo; no qual o equipamento de medição simula um LED que excita todos os modos da fi bra, permitindo a medição de sua largura de banda 3.1.64 quadra elemento do cabo que compreende quatro condutores isolados trançados conjuntamente 3.1.65 sala de equipamentos espaço destinado a abrigar os equipamentos de uso comum de toda a rede NOTA As salas de equipamentos diferem das salas de telecomunicações devido à natureza ou complexidade dos equipamentos. 3.1.66 sala de telecomunicações espaço destinado a abrigar o distribuidor de piso, podendo conter o distribuidor de edifício e equipamentos de rede 3.1.67 tomada de equipamento hardware de conexão, no data center, no qual o cabo proveniente do distribuidor de zona ou do ponto de distribuição local é terminado 3.1.68 tomada de telecomunicações hardware de conexão no qual o cabo horizontal é terminado na área de trabalho © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados10 ABNT NBR 14565:2013 3.1.69 tomada de telecomunicações multiusuário componente com várias tomadas de telecomunicações, com a fi nalidade de atendimento a usuários de diversas áreas de trabalho NOTA Aplica-se quando são utilizadas instalações em ambientes abertos (tipicamente escritórios comerciais sem paredes divisórias). 3.2 Símbolos 3.2.1 Variáveis e constantes Φ ângulo da fase em graus β ângulo da fase no sinal propagado, em rad/m ou em radianos α atenuação e base de logaritmo natural (número de Euler = 2,7182818) ϑ_coeff coefi ciente de temperatura na atenuação do cabo em porcentagem por grau Celsius K coefi ciente do aumento da atenuação no cabo F comprimento acumulado do cordão de conexão/jumper, cordão de equipamento e cordão da área de trabalho L comprimento do cabo B comprimento do cabo de backbone ou coefi ciente da matriz de transmissão C comprimento do cabo do ponto de consolidação ou designação para conector ou coefi ciente da matriz de transmissão H comprimento máximo do cabo horizontal π constante “pi” = 3,1 DRLo constante da perda de rotorno distribuída γ constante de propagação complexa (y = α + jβ) Kc constante para o coefi ciente de perda por inserção no conector k1 constante para o primeiro coefi ciente de atenuação do cabo k2 constante para o segundo coefi ciente de atenuação do cabo k3 constante para o terceiro coefi ciente de atenuação do cabo f frequência Z0 impedância característica © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 11 ABNT NBR 14565:2013 Z impedância complexa i número do par interferente k número do par interferido n número total de pares Ω ohm, unidade de medida de resistência ou impedância j operador imaginário X relação da atenuação do cordão da área de trabalho pela atenuação do cabo horizontal Y relação da atenuação do cabo do ponto de consolidação e a atenuação do cabo horizontal ϑ temperatura, em graus Celsius t tempo v velocidade de propagação c velocidade de propagação da luz no vácuo 3.2.2 Índices C2 característica medida a partir do conector até o distribuidor de piso (segundo conector) Cabo característica do cabo Cabo do cordão tipo de cabo usado para cabos de manobra Canal característica do canal CH representa o canal Conector característica do conector CP representa o ponto de consolidação In condição de entrada Local característica medida localmente PL característica do enlace permanente Remoto característica medida remotamente Term condição de terminação TO característica medida a partir da TO ϑ característica dependente da temperatura © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados12 ABNT NBR 14565:2013 3.2.3 Unidades de medida e conversões (climatização) TR: tonelada de refrigeração BTU: unidade de medida de energia, usada para refrigeração 1 Watt = 3,412 BTU/h 1 kVA = 3,412 BTU/h = 0,2843 TR (se o fator de potência for igual a 1) 1 TR = 12 000 BTU/h 1 TR = 3 024 kcal/h 1 TR = 3 516,9 W 3.3 Abreviações AACRF – Relação atenuação telediafonia – alien (Alien Attenuation to Crosstalk Ratio at the Far-End) AC – Controle de acesso (do original em inglês, Access Control) ACR – Relação atenuação paradiafonia (Attenuation to Crosstalk Ratio) ACRF – Relação atenuação telediafonia (Attenuation to Crosstalk Ratio at the Far-End), substitui o ELFEXT ACRN – Relação atenuação paradiafonia (Attenuation to Crosstalk Ratio at the Near-End) AFEXT – Telediafonia, alien (Alien Far End Crosstalk) ANC – Câmera de CFTV analógica (Analogic Camera) ANEXT – Paradiafonia, alien (Alien Near End Crosstalk) APC – Polimento de contato angular para conectores ópticos (Angled Physical Contact) ATM – Modo de transferência assíncrono (Asynchronous Transfer Mode) BACS – Sistema de automação e controle predial (Building Automation Control System) BCT – Tecnologias de comunicações e difusão (Broadcast and Communications Technologies), às vezes referido como HEM BD – Distribuidor de edifício (Building Distributor) B-ISDN – RDSI em banda larga (Broadband– Integrated Services Digital Network) c.a. – Corrente alternada CAN – Rede de campus (Campus Area Network) c.c. – Corrente contínua © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 13 ABNT NBR 14565:2013 CD – Distribuidor de campus (Campus Distributor) CFTV – Circuito Fechado de Televisão CI – Circuito integrado CP – Ponto de consolidação (Consolidation Point) CSMA/CD – Acesso múltiplo sensível à portadora com detecção de colisão (Carrier Sense Multiple Access/Collision Detection) DCE – Equipamento de terminação de circuito de dados (Data Circuit Terminating Equipment) DRL – Perda de retorno distribuída (Distributed Return Loss) DTE – Equipamento terminal de dados (Data Terminal Equipment) EF – Infraestrutura de entrada (Entrance Facility) ELFEXT – Perda de telediafonia de nível equalizado (Equal Level Far End Crosstalk), substituído pelo ACRF ELTCTL – Perda de transferência de conversão transversal de nível equalizado (Equal Level Transverse Conversion Transfer Loss) ENI – Interface de rede externa (External Network Interface) EMC – Compatibilidade eletromagnética (Electromagnetic Interference) EO – Tomada de equipamento (Equipment Outlet) EQP – Equipamento (Equipment) ER – Sala de equipamentos (Equipment Room) f.f.s. – Para estudo posterior (For Further Study) FD – Distribuidor de piso (Floor Distributor) FDDI – Interface de dados distribuídos em fi bra óptica (Fiber Distributed Data Interface) FEXT – Telediafonia (Far End Crosstalk) FO – Fibra óptica (Fiber Optics) FOIRL – Enlace inter-repetidores de fi bra óptica (Fiber Optic Inter-Repeater Link) F/UTP – Cabo de par trançado com blindagem geral (Foiled/Unshielded Twisted-Pair) HEM – Entretenimento e multimídia residencial (Home Entertainment & Multimedia), ver BCT HS – Sensor de umidade (Humidity Sensor) ICT – Tecnologia de comunicações e informação (Information and Communications Technology) © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados14 ABNT NBR 14565:2013 IDC – Conexão por deslocamento do isolante (Insulation Displacement Connection) IEC – International Electrotechnical Commission IL – Perda de inserção (Insertion Loss) ILD – Desvio de perda de inserção (Insertion Loss Deviation) IPC – Conexão por perfuração do isolante (Insulation Piercing Connection) IPC – Câmera de CFTV-IP (Internet Protocol Camera), automação ISDN – Rede digital de serviços integrados (Integrated Services Digital Network) ISLAN – Rede local de serviços integrados (Integrated Services Local Area Network) ISO – International Organization for Standardization JTC – Junta técnica (Joint Technical Committee) LAN – Rede local (Local Area Network) LCL – Perda de conversão longitudinal (Longitudinal Conversion Loss) LCTL – Perda de transferência de conversão longitudinal (Longitudinal Conversion Transfer Loss) LDP – Ponto de distribuição local (Local Distribution Point) Máx. – M áximo MD – Detector de movimento (Motion Detector), automação MD – Distribuidor principal (Main Distributor), cabeamento Mín. – Mínimo MS – Sensor magnético (Magnetic Sensor) MUTO – Tomada de telecomunicações multiusuário (Multiuser Telecommunications Outlet) N/A – Não aplicável NEXT – Paradiafonia (Near End Crosstalk) NVP – Velocidade nominal de propagação (dada como uma porcentagem da velocidade da luz no vácuo) OF – Fibra óptica (Optical fi ber) OFL – Preenchimento total do núcleo (Overfi lled Launch) PBX – Central de comunicação privada (Private Branch Exchange) PC – Polimento circular plano (não angular) para conectores ópticos (Physical Contact) © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 15 ABNT NBR 14565:2013 PL – Enlace permanente (Permanent Link) PMD – Interface dependente da camada física (Physical Layer Media Dependent) PS AACRF – Soma de potências de ruído por telediafonia, alien (Powersum Attenuation to Alien Crosstalk Ratio at the Far-End) PS ACR – Relação atenuação PS NEXT (Powersum Attenuation to Crosstalk Ratio) PS ACRF – Soma de perda de telediafonia de nível equalizado (Powersum Attenuation to Crosstalk Ratio at the Far-End), substitui o PS ELFEXT PS AFEXT – Some de potências de ruído por telediafonia, alien (Powersum Alien Far End Crosstalk) PS ANEXT – Soma de potências de ruído por paradiafonia, alien (Powersum Alien Near End Crosstalk) PS ELFEXT – Soma de perda de potências de telediafonia de nível equalizado (Powersum Equal Level Far End Crosstalk), ver PS ACRF PS FEXT – Soma de potências de ruído por telediafonia (Powersum Far End Crosstalk) PS NEXT – Soma de potências de ruído por paradiafonia (Powersum Near End Crosstalk) PVC – Policloreto de vinila (Polyvinil Chloride) RL – Perda de retorno (Return Loss) SC – Tipo de conector óptico SC-D – Conector SC duplex SD – Detector de fumaça (Smoke Detector), automação SFF – Conector óptico compacto (Small Form Factor) S/FTP (Screened/Foiled Twisted-Pair) – Cabo de par trançado com blindagem por par (lâmina) e geral (malha) TCL – Perda de conversão transversal (Transverse Conversion Loss) TCTL – Perda de transferência de conversão transversal (Transverse Conversion Transfer Loss) TE – Equipamento terminal (Terminal Equipment) TI – Tecnologia da informação TO – Tomada de telecomunicações (Telecommunications Outlet) TP-PMD – Interface dependente do meio físico de par trançado (Twisted-Pair Physical Medium Dependent) TR – Sala de telecomunicações (Telecommunications Room) TS – Sensor de temperatura (Temperature Sensor) © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados16 ABNT NBR 14565:2013 UTP – Cabo de par trançado não blindado (Unshielded Twisted-Pair Cable) WA – Área de trabalho ZD – Distribuidor de zona (Zone Distributor) 4 Requisitos gerais 4.1 Para os efeitos desta Norma, consideram-se as seguintes aplicações: a) a confi guração e a estrutura do cabeamento devem estar em conformidade com as especifi cações descritas na Seção 5; b) o desempenho dos canais balanceados deve ser medido conforme os requisitos especifi cados na Seção 6. Isto deve ser obtido por uma das seguintes condições: 1) um canal projetado e implementado deve assegurar o desempenho previsto; 2) os componentes apropriados utilizados para um enlace permanente ou enlace do CP são especifi cados por classe de desempenho na Seção 6 e no Anexo A. O desempenho do canal deve ser assegurado inclusive com o acréscimo de patch cords nas terminações de um enlace permanente, conforme os requisitos da Seção 6 e do Anexo A; 3) usando as implementações referenciadas na Seção 7 e os componentes do cabeamento compatíveis com os requisitos da ABNT NBR 14703, bem como as Seções 10 e 13, com base em uma aproximação estatística do modelo de desempenho; c) os requisitos específi cos de infraestrutura do cabeamento estão descritos na ISO/IEC 18010; d) a implementação e o desempenho do cabeamento óptico devem atender aos requisitos da Seção 8; e) as interfaces com o cabeamento na tomada de telecomunicações devem estar em conformidade com os requisitos da Seção 10; f) todo e qualquer hardware de conexão do cabeamento, incluindo a tomada de telecomunicações, deve atender aos requisitos da Seção 10; g) se presentes, as blindagens devem ser tratadas de acordo com a Seção 11; h) a administração do sistema deve atender aos requisitos da Seção 12; i) os regulamentos de segurança e compatibilidade eletromagnética aplicáveis no local da instalação devem ser atendidos. NOTA Na ausência do canal, o desempenho do enlace permanente pode ser usado para verifi car a conformidade com esta Norma. 4.2 Os ensaios da Seção 6 devem ser utilizados nos seguintes casos: a) enlaces ou canais com comprimentos superiores aos especifi cados em 7.2 ou com mais componentes que o especifi cado na Seção 7; © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 17 ABNT NBR 14565:2013 b) enlaces ou canais que usam componentes cujo desempenho de transmissão seja inferior àqueledescrito na ABNT NBR 14703 e na Seção 10; c) avaliação de um cabeamento instalado para determinar sua capacidade de suportar as aplicações descritas no Anexo D; d) verifi cação de desempenho de um sistema instalado conforme a ABNT NBR 14703 e nas Seções 7 e 10. 5 Estrutura do sistema de cabeamento 5.1 Geral Esta Seção identifi ca os elementos funcionais do cabeamento para edifícios comerciais e data centers, descrevendo como são interconectados para formar subsistemas, e identifi ca interfaces com as quais componentes de aplicações específi cas são conectados ao cabeamento. As aplicações listadas no Anexo D desta Norma são suportadas conectando-se equipamentos ativos às interfaces de redes externas, tomadas de telecomunicações, tomadas de equipamentos e distribuidores. O sistema de cabeamento estruturado especifi cado nesta Norma restringe o uso de patch cords para conexões ponto a ponto, por ser prejudicial à sua administração e operação. Em data centers, exceções são permitidas em condições especiais: entre equipamentos localizados próximos ou que não podem se comunicar utilizando o sistema de cabeamento defi nido nesta Norma. 5.2 Elementos funcionais Em edifícios comerciais, os elementos funcionais do cabeamento são: a) distribuidor de campus (CD); b) backbone de campus; c) distribuidor de edifício (BD); d) backbone de edifício; e) distribuidor de piso (FD); f) cabeamento horizontal; g) ponto de consolidação (CP); h) cabo do ponto de consolidação (cabo do CP); i) tomada de telecomunicações multiusuário (MUTO); j) tomada de telecomunicações (TO). © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados18 ABNT NBR 14565:2013 Em data centers, os elementos funcionais do cabeamento são: a) interface de rede externa (ENI); b) cabo de acesso à rede; c) distribuidor principal (MD); d) cabeamento de backbone; e) distribuidor de zona (ZD); f) cabeamento horizontal; g) ponto de distribuição local (LDP); h) cabo do ponto de distribuição local (cabo do LDP); i) tomada de equipamento (EO). Grupos destes elementos funcionais são interconectados para formar subsistemas de cabeamento. 5.3 Subsistemas de cabeamento 5.3.1 Geral Os sistemas de cabeamento em edifícios comerciais contêm até três subsistemas: backbone de campus, backbone de edifício e cabeamento horizontal. A composição desses subsistemas está descrita em 5.3.2.1 a 5.3.2.3. Os subsistemas são interconectados para formar um sistema de cabeamento como a estrutura ilustrada na Figura 1a. Os distribuidores oferecem os meios de confi gurar o cabeamento para suportar diferentes topologias, como barramento, estrela e anel. Para data centers, os sistemas de cabeamento contêm até três subsistemas: cabeamento de acesso à rede, cabeamento de distribuição principal, cabeamento de distribuição de zona e cabeamento de equipamento. A composição desses subsistemas está descrita em 5.3.3.1 a 5.3.3.3. TE Subsistema de cabeamento de backbone de campus Subsistema de cabeamento de backbone de edifício Subsistema de cabeamento horizontal Cordão da área de trabalho Subsistema de cabeamento genérico CD BD FD CP TO Figura 1a – Estrutura do cabeamento em edifícios comerciais Figura 1 – Estruturas do cabeamento © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 19 ABNT NBR 14565:2013 Os subsistemas são interconectados para criar um sistema de cabeamento em data centers como a estrutura ilustrada na Figura 1b. Subsistema de cabeamento de acesso à rede HorizontalBackbone Cordão de Equipa- mento EQP EOLDPZDMDENI Distrbuidor (CD.BD.FD) Figura 1b – Estrutura do cabeamento em data Center Figura 1 (continuação) As conexões entre subsistemas de cabeamento em edifícios comerciais podem ser passivas ou ativas quando utilizadas com equipamentos de aplicações específi cas. As conexões de equipamentos para aplicações específi cas adotam a abordagem tanto de interconexão como a de conexão cruzada (ver as Figuras 5 e 6). As conexões passivas entre subsistemas de cabeamento são geralmente executadas usando conexões cruzadas por meio de patch cords ou jumpers. No caso de um cabeamento centralizado, as conexões passivas nos distribuidores são executadas por conexões cruzadas ou interconexões. Além disso, para cabeamento óptico centralizado, é possível criar conexões nos distribuidores usando emendas, apesar de isto reduzir a possibilidade do cabeamento de suportar reconfi gurações. 5.3.2 Subsistemas em edifícios comerciais 5.3.2.1 Subsistema de cabeamento de backbone de campus O subsistema de cabeamento de backbone de campus estende-se do distribuidor de campus até os distribuidores de edifício. Quando presente, este subsistema inclui: a) os cabos de backbone de campus; b) qualquer componente de cabeamento dentro da infraestrutura de entrada; c) jumpers e patch cords no distribuidor de campus; d) o hardware de conexão no qual os cabos de backbone de campus são terminados (tanto no distribuidor de campus como no distribuidor de edifício). Apesar de cordões de equipamento serem usados para conectar equipamentos de transmissão ao subsistema de cabeamento, eles não são considerados parte do subsistema de cabeamento porque têm uma aplicação específi ca. Onde o distribuidor de edifício não existe, o subsistema de cabeamento de backbone de campus estende-se desde o distribuidor de campus até o distribuidor de piso. É possível para o cabeamento de backbone de campus oferecer conexão direta entre distribuidores de edifícios. Quando utilizada, esta conexão deve estar em conformidade com o requerido pela topologia hierárquica básica. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados20 ABNT NBR 14565:2013 5.3.2.2 Subsistema de cabeamento de backbone de edifício Um subsistema de cabeamento de backbone de edifício estende-se desde o(s) distribuidor(es) de edifício até o(s) distribuidor(es) de piso. Quando presente, esse subsistema inclui: a) os cabos de backbone de edifício; b) os jumpers e patch cords no distribuidor de edifício; c) o hardware de conexão no qual os cabos do backbone de edifício são terminados (em ambos os distribuidores, de piso e de edifício). Apesar de cordões de equipamento serem usados para conectar equipamentos de transmissão ao subsistema de cabeamento, eles não são considerados parte do subsistema de cabeamento porque têm uma aplicação específi ca. É possível para o cabeamento de backbone de edifício oferecer conexão direta entre os distribuidores de piso. Quando utilizada, essa conexão deve estar em conformidade com o requerido pela topologia hierárquica básica. 5.3.2.3 Subsistema de cabeamento horizontal O subsistema de cabeamento horizontal estende-se desde o(s) distribuidor(es) de piso até a(s) tomada(s) de telecomunicações conectada(s) a ele. Esse subsistema inclui: a) os cabos horizontais; b) os jumpers e patch cords no distribuidor de piso; c) as terminações mecânicas dos cabos horizontais nas tomadas de telecomunicações; d) as terminações mecânicas dos cabos horizontais nos distribuidores de piso, incluindo o hardware de conexão, por exemplo: as interconexões ou as conexões cruzadas; e) um ponto de consolidação (opcional); f) as tomadas de telecomunicações. Apesar de cordões de equipamento e da área de trabalho serem usados para conectar terminais e equipamentos de transmissão ao subsistema de cabeamento horizontal, eles não são considerados parte desse subsistema. Cabos horizontais devem ser contínuos desde o distribuidor de piso até a tomada de telecomunicações, a não ser que haja um ponto de consolidação (ver 5.7.3.5). 5.3.2.4 Objetivos de projeto O cabeamento horizontal deve ser projetado para suportar a maior parte das aplicações existentes e emergentes e deve fornecer uma vida operacional de no mínimo dez anos. Isto minimiza as interrupçõese o alto custo de reinstalações nas áreas de trabalho. O backbone de edifício deve ser projetado para suportar a vida útil do sistema de cabeamento. Entretanto, é comum que sejam adotadas soluções provisórias para suportar aplicações correntes ou previstas, particularmente onde o acesso físico aos encaminhamentos é fácil. A seleção do cabeamento de backbone de campus pode necessitar de uma solução mais duradoura que a adotada no cabeamento de backbone de edifício, particularmente se o acesso físico aos encaminhamentos for mais limitado. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 21 ABNT NBR 14565:2013 5.3.3 Subsistemas de cabeamento em data centers 5.3.3.1 Subsistema de cabeamento de acesso à rede O subsistema de cabeamento de acesso à rede se estende de um distribuidor principal (MD) ou distribuidor de zona (ZD) às interfaces de rede externa (ENI) e/ou outros distribuidores a ele conectados. O subsistema inclui: a) os cabos de acesso à rede; b) a terminação mecânica dos cabos de acesso à rede nas interfaces de rede externa (ENI); c) a terminação mecânica dos cabos de acesso à rede no distribuidor principal (MD), distribuidor de zona (ZD) e/ou outros distribuidores. Não são considerados parte do subsistema de cabeamento de acesso à rede os cordões de equipamentos que venham a ser utilizados para conectá-los a este subsistema. 5.3.3.2 Subsistema de cabeamento de backbone O subsistema de cabeamento de backbone se estende do distribuidor principal (MD) aos distribuidores de zona (ZD) a ele conectados. O subsistema de cabeamento de backbone inclui: a) os cabos de backbone; b) a terminação mecânica dos cabos de backbone no distribuidor principal (MD), mais os patch cords e/ou jumpers associados no distribuidor principal (MD); c) a terminação mecânica dos cabos de backbone nos distribuidores de zona (ZD). Não são considerados parte do subsistema de cabeamento de backbone os cordões de equipamentos que venham a ser utilizados para conectá-los a este subsistema. 5.3.3.3 Subsistema de cabeamento horizontal O subsistema de cabeamento horizontal se estende de um ZD a uma EO. O subsistema de cabeamento horizontal inclui: a) os cabos do cabeamento horizontal; b) a terminação mecânica dos cabos horizontais nas tomadas de equipamentos (EO) e no distribuidor de zona (ZD), mais os patch cords e/ou jumpers associados ao distribuidor de zona (ZD); c) os pontos de distribuição local (LDP) opcionais; d) os cabos de pontos de distribuição local (LDP) opcionais; e) as tomadas de equipamentos (EO). Os cabos do subsistema de cabeamento horizontal devem ser contínuos do distribuidor de zona (ZD) até as tomadas de equipamentos (EO), a não ser que existam pontos de distribuição local (LDP), conforme defi nido por esta Norma. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados22 ABNT NBR 14565:2013 Não são considerados parte do subsistema de cabeamento horizontal os cordões de equipamentos que venham a ser utilizados para conectá-los a este subsistema. 5.3.3.4 Objetivos do projeto De forma a prover maior vida operacional, menos interrupções e menores custos associados com reinstalações, o cabeamento instalado deve ser projetado para: — suportar a mais ampla gama de aplicações existentes e emergentes; — permitir o crescimento esperado, em volume de aplicações atendidas, por toda a vida útil da instalação. Além disso, deve ser considerada a existência de redundância no projeto de cabeamento (ver 5.7.1). 5.4 Interconexão e hierarquia dos subsistemas 5.4.1 Edifícios comerciais Os elementos funcionais dos subsistemas de cabeamento em edifícios comerciais são interconectados para formar uma estrutura hierárquica, como mostrado nas Figuras 2, Figuras 2a e 2b. Em instalações em que dois ou mais distribuidores utilizem o mesmo espaço físico (ver 5.7.1), não são necessárias interligações. TO TO TO TO TO TO TO TO TO TO BD CD BD FDFD FD Cabos opcionais Subsistema de cabeamento de backbone de campus Subsistema de cabeamento de backbone de edifício Subsistema de cabeamento horizontal FD CP CP CP CP Figura 2a – Estrutura hierárquica do cabeamento Figura 2 – Subsistemas de cabeamento © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 23 ABNT NBR 14565:2013 TO TO TO CP TO TO CP TO TO TO CP TO TO CP FD BD CD BD FDFD FD Subsistema de cabeamento de backbone de campus Subsistema de cabeamento de backbone de edifício Subsistema de cabeamento horizontal Cabo opcional Distribuidor opcional Figura 2b – Estruturas para cabeamento centralizado Figura 2 (continuação) As estruturas para cabeamento centralizado, como mostrado na Figura 2b, criam backbones/canais horizontais combinados. Os canais são formados por conexões passivas nos distribuidores. As cone- xões são obtidas utilizando-se tanto interconexões como conexões cruzadas. Além disso, para cabe- amento óptico centralizado, é possível criar conexões nos distribuidores usando emendas, apesar de isto reduzir a capacidade do cabeamento de suportar reconfi gurações. 5.4.2 Data centers Os elementos funcionais dos subsistemas de cabeamento em data centers são interconectados para formar uma topologia hierárquica básica conforme mostrado na Figura 3. Onde as funções dos distribuidores são combinadas (ver 5.7.1), os subsistemas de cabeamento intermediários não são necessários. Conexões entre subsistemas de cabeamento podem ser passivas ou ativas, quando utilizados equipamentos de aplicações específi cas. Conexões a equipamentos de aplicações específi cas em um distribuidor principal (MD) ou distribuidor de zona (ZD) adotam uma confi guração de interconexão ou de conexão cruzada. Conexões a equipamentos de aplicações específi cas em uma interface de rede externa (ENI) ou em tomadas de equipamentos (EO) adotam uma confi guração de interconexão. Conexões passivas entre subsistemas de cabeamento adotam uma confi guração de conexão cruzada, por meio de patch cords ou jumpers. O cabeamento de acesso à rede é também usado para conectar a interface de rede externa (ENI) ao distribuidor de zona (ZD). © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados24 ABNT NBR 14565:2013 Subsistema de cabeamento de acesso à rede Subsistema de cabeamento de distribuição principal Subsistema de cabeamento de distribuição por zonas Cabos opcionais Distribuidor (CD, BD e FD) EO EO EO EO EO EO EO EO EO EO LDP LDP LDP LDP ZD MD ENI ENI ENI ZD NOTA O acabamento de acesso à rede também é utilizado para conectar o ENI ao ZD. Figura 3 – Estrutura hierárquica de cabeamento em data center 5.5 Localização dos elementos funcionais 5.5.1 Edifícios comerciais A Figura 4a mostra um exemplo de localização dos elementos funcionais do cabeamento em edifícios comerciais. Distribuidores podem ser colocados na sala de equipamentos ou nas salas de telecomunicações. As diretrizes para o posicionamento dos distribuidores estão descritas na ISO/IEC/TR 14763-2. Os cabos são lançados usando-se encaminhamentos que podem ser canaletas, eletrodutos, bandejas, entre outros. Os requisitos para os encaminhamentos e os sistemas de organização de cabos são descritos na ISO/IEC 18010. As tomadas de telecomunicações (TO) são localizadas na área de trabalho. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 25 ABNT NBR 14565:2013 TO TO TO TO CP FD FD FD FD CD/BD Infra-estrutura de entrada Sala de telecomunicações Sala de equipamentos Cabo do backbone de campus Rede externa Figura 4a – Exemplo de localização dos elementos funcionais do cabeamento em edifícios comerciais 5.5.2 Data centers A Figura 4b mostra um exemplo de localização dos elementos funcionais do cabeamento em data centers. O distribuidor principal (MD), o distribuidorde zona (ZD), o ponto de distribuição local (LDP) e a interface de rede externa (ENI) devem ser instalados em locais permanentes e acessíveis dentro do data center. Sala de equipamentos/ telecomunicações Distribuidor (CD, BD e FD) Data Center ENI MD ZD EF EO LDP Figura 4b – Exemplo de localização dos elementos funcionais do cabeamento em data center Figura 4 – Exemplos de localização dos elementos funcionais do cabeamento © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados26 ABNT NBR 14565:2013 5.6 Interfaces 5.6.1 Edifícios comerciais 5.6.1.1 Interfaces de equipamentos e interfaces de ensaio As interfaces de equipamento para cabeamento são localizadas nas extremidades de cada subsistema. Os distribuidores podem ter uma interface de equipamento para um serviço externo em qualquer porta, e podem usar tanto interconexões, como mostrado na Figura 5, como conexões cruzadas, como mostrado na Figura 6. O ponto de consolidação não oferece uma interface de equipamentos para o sistema de cabeamento genérico. Equipamento ativo de rede TO Área de trabalho Patch Cord Figura 5 – Modelo de interconexão Equipamento ativo de rede TO Patch Cord Área de trabalho Patch cord Figura 6 – Modelo de conexão cruzada As interfaces de ensaio para o cabeamento são localizadas nas extremidades de cada subsistema e no ponto de conexão (CP ou LDP), quando presente. A Figura 7 mostra as interfaces de ensaio possíveis para o subsistema de cabeamento horizontal e de backbone. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 27 ABNT NBR 14565:2013 EQP Subsistema de cabeamento horizontal TE EI TI TO TI EI EI: Interface de equipamento TI : Interface de teste EQP Subsistema de cabeamento de backbone EQP TI TI TI EI TI EIEI TITI EIEI TI Legenda Figura 7 – Interfaces de equipamentos de teste 5.6.1.2 Canal e enlace permanente O desempenho de transmissão de um cabeamento entre interfaces específi cas está detalhado nas Seções 6 e 8 em termos de canal e enlace permanente e no Anexo A. O canal é o caminho de transmissão entre o equipamento ativo de rede e o equipamento terminal. Um canal típico consiste em um subsistema horizontal com uma área de trabalho e os cordões dos equipamentos. Para serviços de longa distância, o canal pode ser construído pela conexão de dois ou mais subsistemas (incluindo a área de trabalho e os cordões de equipamentos). O desempenho do canal exclui as conexões dos equipamentos de aplicação específi ca. O enlace permanente consiste na tomada de telecomunicações, no cabo horizontal, em um ponto de consolidação opcional e na terminação do cabo horizontal no distribuidor de piso. O enlace permanente inclui as conexões nas extremidades do cabo instalado. 5.6.1.3 Interfaces externas à rede Conexões a redes externas, para o fornecimento de seus respectivos serviços de telecomunicações, são feitas na ENI. 5.6.2 Data centers 5.6.2.1 Interfaces de equipamentos e interfaces de ensaio Interfaces de equipamentos para data centers estão localizadas nas extremidades dos subsistemas de cabeamento (Figura 8). Um ponto de distribuição local (LDP) não provê uma interface de equipamento para o sistema de cabeamento. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados28 ABNT NBR 14565:2013 EQP EQP EI EI EI TITITITITI ZD TO Figura 8a – Cabeamento horizontal EQP EQP EI EI EI EI TITITITI MD ZD Figura 8b – Cabeamento de backbone EQP EQP EI EI EI EI TITITITI MD Distribuidor principal Figura 8c – Cabeamento de acesso à rede do MD ao distribuidor principal EQP EQP EI EI EI TITITITI MD ENI Figura 8d – Cabeamento de acesso à rede do MD à ENI NOTA Quando o equipamento (EQP) conectado à interface de rede externa (ENI) estiver fora do edifício que contém o data center, o cordão de interconexão será composto por uma combinação de cabos fi xos e cordões, os quais estão fora do escopo desta Norma. Nesses casos, a conexão ao equipamento (EQP) pode não prover uma interface de ensaio. Figura 8 – Interfaces de equipamento e ensaios Interfaces de ensaio para data centers estão localizadas nas extremidades dos subsistemas de cabeamento e no ponto de distribuição local (LDP), se presente (Figura 8). © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 29 ABNT NBR 14565:2013 5.6.2.2 Canais e enlaces O desempenho de transmissão do cabeamento é detalhado na Seção 6 para canais e no Anexo A para enlaces. O canal é o caminho de transmissão entre equipamentos ativos (Figura 7). Um canal típico em um data center consiste no subsistema de cabeamento horizontal e em patch cord em cada extremidade. Em um subsistema de cabeamento horizontal, o enlace permanente consiste na EO, em um cabo do LDP, se presente, no cabo horizontal e na sua terminação no ZD. O enlace permanente inclui as conexões nas extremidades do cabeamento instalado, exceto os patch cords. 5.7 Dimensionamento e confi guração 5.7.1 Infraestrutura de entrada Compreende a interface com os serviços externos ao edifício, complexo de edifícios ou data center, e o encaminhamento dos cabos aos distribuidores internos. A infraestrutura de entrada é necessária quando o backbone de campus e os cabos de redes públicas e privadas (incluindo antenas) entram no edifício e necessitam de uma transição para cabos internos. Normas locais podem requerer infraestrutura especial onde os cabos externos são terminados. Neste local de terminação, a mudança de cabos externos para cabos internos deve ser feita. 5.7.2 Cabeamento de serviços externos A distância entre a EF/ENI e o distribuidor correspondente pode ser signifi cativa. O desempenho do cabo entre esses pontos deve ser considerado parte do projeto inicial e da implementação das aplicações do cliente. 5.7.3 Distribuidores para edifícios comerciais A quantidade e o tipo de subsistemas que fazem parte do cabeamento dependem da distribuição e extensão do campus ou edifício. Recomenda-se que seja implementado um único distribuidor de campus para cada campus, um distribuidor de edifício para cada edifício e um distribuidor de piso para cada piso. Recomenda-se que no projeto dos distribuidores de piso o comprimento de patch cords e jumpers seja o menor possível para a operação. Os distribuidores devem ser posicionados de tal maneira que os comprimentos de cabos sejam coerentes com os requisitos de desempenho de canal das Seções 6 e 8. Os distribuidores de piso devem ser posicionados para garantir que o comprimento do canal não exceda 100 m, independentemente do meio físico utilizado. Entretanto, para aplicações específi cas o comprimento máximo vai depender do meio físico utilizado (ver Tabela 1). Tabela 1 – Comprimento máximo do canal Canal Comprimento m Horizontal 100 Horizontal + backbone de edifício + backbone de campus Ver Anexo D © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados30 ABNT NBR 14565:2013 Pelo menos um distribuidor de piso deve ser instalado para cada piso. Considerar no mínimo um distribuidor de piso para cada 1 000 m2 de área reservada para escritórios (área útil). Se a área de piso for pouco ocupada (por exemplo, um saguão), permite-se servir este piso por meio de um distribuidor localizado em um piso adjacente. O mesmo espaço físico pode conter diferentes subsistemas de cabeamento. A Figura 9 mostra um exemplo de cabeamento em edifício comercial onde: no edifício A temos cada distribuidor localizado separadamente e no edifício B as funções de distribuidor de piso e distribuidor de edifício foram combinadas no mesmo espaço físico. FD FD FD FD FD FD FD BD BD/ CD FD Edifício A Edifício B TO TO TO TO CP TO TO Figura 9 – Exemplo de um cabeamento com distribuidor de edifício e de piso combinadosEm certas circunstâncias, por razões de segurança ou confi abilidade, redundâncias podem ser consideradas no projeto do cabeamento. A Figura 10 apresenta um exemplo de conexão de elementos funcionais para oferecer proteção contra falhas em uma ou mais partes da infraestrutura de cabeamento. Esta pode ser a forma básica para um projeto de cabeamento em edifícios comerciais, para oferecer alguma proteção contra danos causados por fogo, falhas nos cabos das redes pública ou interna. TO TOTOTOTO TO TO TOTOTOTO TO FD2FD1 FD1 FD2 BD2BD1 2º andar 1º andar Térreo Cabo de entrada Cabo de entrada Figura 10 – Inter-relação dos elementos funcionais em uma instalação com redundância © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 31 ABNT NBR 14565:2013 5.7.3.1 Cabos Para detalhes da utilização dos tipos recomendados de cabos, ver a ABNT NBR 14703. O hardware de conexão de cabos deve oferecer a conexão direta para cada condutor e não pode permitir contatos entre mais de um condutor (derivações não podem ser usadas). 5.7.3.2 Cordões da área de trabalho e cordões de equipamento Os cordões da área de trabalho conectam as tomadas de telecomunicações ao equipamento terminal. Os cordões de equipamento conectam equipamentos aos distribuidores do cabeamento. Eles não são permanentes e podem ser utilizados para aplicações específi cas. Nesses casos, devem ser levados em consideração o comprimento e o desempenho de transmissão desses cordões. A contribuição desses cordões para o desempenho deve ser levada em consideração no projeto do canal. A Seção 7 oferece diretrizes para comprimentos de cordões como referência na implementação de cabeamento em edifícios comerciais. 5.7.3.3 Patch cords e jumpers Os patch cords e os jumpers são utilizados na implementação de conexões cruzadas nos distribuidores. A contribuição desses cordões para o desempenho deve ser levada em consideração quando do projeto do canal. A Seção 7 oferece diretrizes para os comprimentos dos patch cords/jumpers como referência na implementação de cabeamento em edifícios comerciais. 5.7.3.4 Tomadas de telecomunicações 5.7.3.4.1 Requisitos gerais O projeto de um cabeamento para edifícios comerciais deve assegurar que as tomadas de telecomunicações sejam instaladas em toda a área utilizável do piso. Uma alta densidade de tomadas de telecomunicações melhora a capacidade do cabeamento de acomodar mudanças. As tomadas de telecomunicações podem estar presentes em grupos, por exemplo, em áreas de trabalho de usuário, ou individualmente, em aplicações específi cas (automação, sensores etc.). Em uma implementação geral de um cabeamento em edifícios comerciais, cada área de trabalho para usuário deve ser atendida por um mínimo de duas tomadas de telecomunicações. 5.7.3.4.2 Tomada de telecomunicações Para diretrizes sobre a dimensão da área de trabalho, ver a ISO/IEC/TR 14763-2. A primeira tomada deve ser para a terminação de um cabo balanceado de quatro pares de acordo com 10.2.1, e a segunda deve ser para a terminação de: — cabo óptico com no mínimo duas fi bras, ou; — cabo de quatro pares balanceado de acordo com 10.2.1. Cada tomada de telecomunicações deve ter um meio permanente de identifi cação que seja visível ao usuário. Dispositivos como baluns, splitters (adaptadores Y) e casadores de impedância, se usados, devem ser externos ao hardware de conexão. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados32 ABNT NBR 14565:2013 O comprimento dos cordões da área de trabalho deve ser o menor possível, respeitando o comprimento do canal. A implementação da topologia do cabeamento deve ser selecionada entre as opções de confi guração descritas em 7.2.2.2 (para cabos balanceados) e em 8.4 (para cabos ópticos). A tomada de telecomunicações deve ser instalada em local acessível. A contribuição dos cordões da área de trabalho e dos patch cords deve levar em consideração os requisitos da Seção 6 (cabos balanceados) e da Seção 8 (cabos ópticos), a fi m de garantir o desempenho do canal. 5.7.3.4.3 Tomada de telecomunicações multiusuário (MUTO) Em um ambiente de escritórios abertos, um conjunto de tomadas de telecomunicações, denominado tomada de telecomunicações multiusuário, pode ser usado para atender a mais de uma área de trabalho. A implementação da topologia deve ser selecionada entre as opções descritas em 7.2.2.2 (cabos balanceados) e 8.4 (cabos ópticos). Além disso: a) uma tomada de telecomunicações multiusuário deve ser instalada em área aberta, para atender a um grupo de áreas de trabalho; b) uma tomada de telecomunicações multiusuário deve atender a no máximo 12 áreas de trabalho; c) uma tomada de telecomunicações multiusuário deve ser instalada em local de fácil acesso, como pilares ou paredes permanentes, e estar a uma distância mínima de 15 m do distribuidor de piso; d) uma tomada de telecomunicações multiusuário não pode ser instalada em áreas obstruídas; e) a contribuição dos patch cords deve levar em consideração os requisitos da Seção 6 (cabos balanceados) e da Seção 8 (cabos ópticos), a fi m de garantir o desempenho do canal; f) o comprimento do cordão da área de trabalho deve ser limitado para garantir o gerenciamento, expresso em metros sendo determinado pela aplicação da seguinte expressão: l H k = − + ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟ − 102 1 5 (m) (1) onde l é o comprimento máximo do cordão expresso em metros (m) utilizado na área de trabalho; H é o comprimento do cabo horizontal expresso em metros (m); K é fator de correção (0,2 para cabos UTP/24AWG e 0,5 para cabos blindados balanceados de 26AWG). O limite máximo do comprimento do cordão na área de trabalho é de 20 m para cabos UTP/24AWG e 15 m para cabos blindados 26 AWG. A soma dos comprimentos dos patch cords e jumpers utilizados no distribuidor de piso não pode exceder 5 m. 5.7.3.5 Ponto de consolidação (CP) É permitida a instalação de um ponto de consolidação no cabeamento horizontal, entre o distribuidor de piso e a tomada de telecomunicações, sendo útil em escritórios abertos onde a fl exibilidade © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 33 ABNT NBR 14565:2013 de realocação das tomadas de telecomunicações é uma necessidade. O ponto de consolidação deve conter apenas hardware de conexão e não pode utilizar conexões cruzadas. Quando utilizado, o ponto de consolidação deve: a) ser instalado de maneira que cada grupo de áreas de trabalho seja atendido por no mínimo um ponto de consolidação; b) limitar-se ao atendimento de no máximo 12 áreas de trabalho; c) ser instalado em locais que possibilitem o acesso para manutenção; d) fi car a uma distância de no mínimo 15 m do distribuidor de piso para cabos balanceados; e) fi car a uma distância de no mínimo 5 m da tomada de telecomunicações; f) fazer parte do sistema de gerenciamento; g) estar localizado em espaço físico próximo às áreas de trabalho atendidas, não sendo permitido seu uso como emenda ou extensão do cabeamento, nem mesmo localizar-se no espaço que contém o distribuidor de piso. 5.7.3.6 Sala de equipamentos e salas de telecomunicações A sala de equipamentos é a área dentro do edifício ou de um complexo de edifícios onde os equipamentos de uso comum a todos os usuários da rede são instalados. A sala de equipamentos recebe um tratamento diferente das salas de telecomunicações devido à natureza ou complexidade dos equipamentos (PABX, servidores, roteadores, switches principais etc.). Deve haver uma única sala de equipamentos para cada edifício ou campus podendo conter mais de um distribuidor (de campus, de edifício ou de piso). A sala de telecomunicações é a área dentro do edifício localizada em cada um dos pavimentos que contém o distribuidor de piso, bem como os equipamentos ativos dedicados a atender aos usuários desse pavimento. As salas de telecomunicaçõesdevem oferecer todas as facilidades (espaço, alimentação elétrica, controle ambiental etc.) para a instalação dos componentes passivos, dispositivos ativos e interfaces com o sistema de cabeamento de backbone. Cada sala de telecomunicações deve ter acesso direto ao subsistema de cabeamento de backbone. Em uma instalação de campus, os distribuidores de edifício devem ser instalados em salas de telecomunicações (Figuras 4a e 9). No caso da existência de um data center no edifício comercial, a sala de equipamentos deve ser a ele conectada, conforme a Figura 4b. 5.7.4 Distribuidores em data centers A quantidade e o tipo de subsistemas incluídos em uma implementação de cabeamento no data center dependem de sua confi guração e tamanho. Os elementos funcionais do cabeamento devem ser posicionados para garantir que o comprimento do canal não exceda 100 m, independentemente do meio físico utilizado. O projeto dos distribuidores deve assegurar que o comprimento dos patch cords e jumpers seja minimizado e o gerenciamento deve garantir que os comprimentos projetados sejam mantidos durante a operação e que os requisitos da Seção 8 sejam observados, com relação aos tipos de fi bra óptica utilizados nos distribuidores. Os distribuidores devem ser localizados de forma que o comprimento resultante dos cabos esteja em conformidade com os requisitos de desempenho de canal das Seções 6 e 8. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados34 ABNT NBR 14565:2013 Onde os componentes das Seções 9, 10, 11 e 13 forem utilizados, os distribuidores devem ser locali- zados de acordo com as implementações de referência das Seções 7 e 8. Onde outros componentes forem utilizados, os distribuidores devem ser localizados de forma que o desempenho desejado de cada classe, especifi cado nas Seções 6 e 8, seja obtido. O mesmo espaço físico pode conter diferentes subsistemas de cabeamento. As funções de um distribuidor principal e de um distribuidor de zona podem ser combinadas no mesmo espaço físico, contudo cada data center deve possuir pelo menos um distribuidor principal. 5.7.4.1 Redundância Considerações devem ser feitas a respeito da capacidade de recuperação de um data center com relação à infraestrutura de cabeamento. Ela pode ser melhorada com a inclusão de distribuidores, cabeamento e encaminhamentos redundantes. Em certos casos, por motivo de segurança ou confi abilidade, a redundância pode ser adotada no projeto de cabeamento. A Figura 11 mostra um dos vários exemplos possíveis de conexão de elementos funcionais dentro da estrutura para prover tal proteção contra falha em uma ou mais partes da infraestrutura de cabeamento. Isso pode formar a base para o projeto de cabeamento genérico de um data center provendo alguma proteção contra danos causados por incêndio ou falha em uma rede externa. Distribuidor de piso (FD) do cabeamento estruturado do edifício ENI ENI MD ZD ZD LDPLDP MD EO EO EO EO EO EO EO EO EO EO EO EO Figura 11 – Conexão de elementos funcionais provendo redundância Adicionalmente, a redundância pode ser provida com a utilização de diversos cabos entre distribuidores, seguindo diferentes rotas. NOTA Conexões entre ZD são um complemento, e não uma substituição à conexão entre o MD e o ZD. 5.7.4.2 Interface de rede externa (ENI) A interface de rede externa provê uma terminação do cabeamento de acesso à rede que permite a sua conexão aos serviços externos, como mostrado na Figura 12. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 35 ABNT NBR 14565:2013 NOTA Recomenda-se que os provedores de serviços tenham rotas diversas para cada uma das várias interfaces de rede externa. A interface de rede externa deve estar de acordo com a Seção 10. Onde componentes das Seções 9, 10, 11 e 13 forem usados, as interfaces de rede externa (ENI) devem ser localizadas de acordo com as implementações de referência das Seções 7 e 8. EQP Cabeamento de serviço externo (fora do escopo desta Norma) Conexão do cabeamento de acesso à rede ao cabeamento de serviço externo (pode incluir equipamento ativo ou passivo) Figura 12 – Exemplos de conexões do cabeamento de serviços externos à interface de rede externa (ENI) 5.7.4.3 Cabos Tipos de cabos usados em implementações de referência das Seções 7 e 8 são especifi cados na Seção 9. Para cabeamento balanceado, o requisito mínimo de desempenho deve ser Categoria 6A e para cabeamento de fi bras ópticas deve ser OM3. 5.7.4.4 Cordões de equipamento Cordões de equipamento não são permanentes e podem ser específi cos por aplicação. 5.7.4.5 Patch cords e jumpers Patch cords e jumpers são usados em implementações de conexões cruzadas em distribuidores. A contribuição de desempenho desses cordões deve ser levada em consideração no projeto do canal. As Seções 7 e 8 provem orientação sobre comprimentos de cordões/jumpers para implementações de referência de cabeamento em data center. 5.7.4.6 Tomadas de equipamento O projeto de cabeamento em data center deve prover a instalação de EO em alta densidade e em grande proximidade aos equipamentos específi cos de aplicações aos quais são conectadas. Não há restrição quanto ao número de EO no projeto de data center. Um grupo de EO pode ser servido por diversos ZD, diretamente, ou por meio de vários LDP. A interface da tomada de equipamento apresentada deve estar em conformidade com a Seção 10. 5.7.4.7 Ponto de distribuição local (LDP) A instalação de um LDP no cabeamento de distribuição de zona, entre o ZD e a EO, pode ser útil onde acréscimos ou mudanças de equipamentos são frequentes. O LDP deve ser uma interconexão e não uma conexão cruzada. Não pode haver equipamentos ativos no LDP. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados36 ABNT NBR 14565:2013 O LDP, se utilizado, deve ser capaz de suportar a área do data center a ser atendida durante sua vida operacional. A área atendida pode ser defi nida em termos de quantidade de racks ou gabinetes a serem suportados e deve-se considerar expansão futura. Desde que os requisitos de 5.5.2 sejam atendidos, os LDP podem ser instalados em espaços de teto ou sob o piso elevado. Para cabeamento balanceado, o efeito de diversas conexões próximas no desempenho de transmissão deve ser levado em consideração ao se planejar o comprimento dos cabos entre o ZD e o LDP. 5.8 Aterramento e equipotencialização Consultar as ABNT NBR 5419 e ABNT NBR 5410. 6 Desempenho do cabeamento balanceado 6.1 Geral Esta Seção especifi ca o desempenho mínimo de um cabeamento balanceado para canal, enlace permanente e enlace do CP (ver Figura 13). FD EQP Cordão do equipamento Patch cord/ Jumper Cabo do CP TO Cordão da área de trabalho TE Canal ≤ 100 m Enlace permanente ≤ 90 m Enlace do CP ≥ 15 m Figura 13 – Canal, enlace permanente e enlace do ponto de consolidação de um cabeamento balanceado Quando usado o compartilhamento do cabo por diferentes aplicações, requisitos adicionais de diafonia (especifi cados na ABNT NBR 14703) devem ser levados em consideração para o cabeamento balanceado. As especifi cações de desempenho são estabelecidas por categorias para cabeamento balanceado. Isto garante a transmissão de aplicações sobre os canais de acordo com o Anexo D, que lista as aplicações e os requisitos mínimos de cada categoria. Os requisitos de desempenho do canal descritos nesta seção podem ser usados para o projeto e verifi cação em qualquer implementação desta Norma. Onde exigidos, os métodos de ensaio defi nidos ou referenciados nesta seção devem ser aplicados. Além disso, estes requisitos podem ser usados para desenvolvimento de aplicações e diagnósticos. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 37 ABNT NBR 14565:2013 Os requisitos de desempenho do enlace permanente e do enlace do ponto de consolidação são descritos noAnexo A e podem ser usados como ensaio de aceitação de qualquer implantação desta Norma. Onde exigidos, os métodos de ensaio defi nidos e referenciados pelo Anexo A devem ser aplicados. As especifi cações nesta seção permitem a transmissão de classes de aplicações defi nidas sobre distâncias diferentes daquelas especifi cadas em 7.2 e/ou usando meio físico e componentes com diferentes desempenhos em relação àqueles especifi cados na ABNT NBR 14703 e nas Seções 10 e 13 desta Norma. As especifi cações de desempenho de canal, enlace permanente e enlace do CP de uma determinada categoria devem ser atendidas para a faixa de temperatura de operação do cabeamento. Deve haver margens adequadas que levem em conta a dependência da temperatura dos componentes do cabeamento conforme especifi cações e instruções de seus fabricantes. Atenção especial deve ser dada à medição de desempenho em temperaturas de pior caso ou à estimativa de desempenho de pior caso, com base em medições feitas em outras temperaturas. A compatibilidade entre os cabos usados no mesmo canal ou enlace permanente deve ser mantida ao longo de todo o sistema de cabeamento. Assim sendo, não podem ser feitas conexões entre cabos com impedâncias nominais diferentes. 6.2 Confi guração 6.2.1 Edifícios comerciais Nos edifícios comerciais, o desempenho de um canal é especifi cado nas conexões e entre conexões ao equipamento ativo. O canal compreende apenas as seções passivas de cabo, o hardware de conexão, os cordões da área de trabalho, os cordões de equipamentos e jumpers. As conexões do equipamento ativo ao hardware de conexão não são consideradas. A implementação de diferentes aplicações depende apenas do desempenho do canal que, por sua vez, depende do comprimento do cabo, do número de conexões, das práticas de terminação do conector e da qualidade da instalação. É possível conseguir um desempenho equivalente sobre comprimentos maiores de canal usando menos conexões ou usando componentes com níveis de desempenho superiores (ver Anexo A). Os limites de desempenho para canais de cabeamento balanceado dados em 6.4 são derivados dos limites de desempenho de componentes da ABNT NBR 14703 e da Seção 10, assumindo que o canal é composto de 90 m de cabo de condutor sólido, 10 m de cordões e quatro conexões (ver Figura 13). A maioria dos canais classe F é implementada com apenas duas conexões. Informação adicional a respeito desta implementação é dada no Anexo E. A Figura 14 mostra um exemplo de um equipamento terminal na área de trabalho conectado ao equi- pamento de transmissão usando dois canais com meios físicos diferentes, interligados. De fato, há um canal de fi bra óptica (ver Seção 8) conectado por um componente ativo no FD a um canal de cabea- mento balanceado. Há quatro interfaces de canal; uma em cada extremidade do canal balanceado e uma em cada extremidade do canal de fi bra. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados38 ABNT NBR 14565:2013 Patch cord/ Jumper Patch cord/ Jumper Cordão do equipamento Conexão opcional Conexão opcional Conexão opcional Canal em cabeamento metálicoCanal em fibra óptica EQP EQP: Equipamento TE: Equipamento terminal EQP OE: Equipamento Óptico/metálico OE TE FD CD BD EQP Legenda: Figura 14 – Exemplo de um sistema mostrando a localização de interfaces de cabeamento e a extensão de canais interligados O desempenho de um enlace permanente é especifi cado entre a TO e o primeiro hardware de conexão na outra extremidade do cabo horizontal, contendo um CP opcional. O desempenho de um enlace do CP é especifi cado entre este e o primeiro hardware de conexão na outra extremidade do cabo horizontal. Para o cabeamento de backbone, o enlace permanente é especifi cado entre os hardwares de conexão em cada extremidade do cabo de backbone. O enlace permanente e o enlace do CP compreendem apenas as seções passivas de cabo e hardware de conexão. Os limites de desempenho para enlaces permanentes do cabeamento balanceado e enlaces do CP são dados no Anexo A. Os limites de desempenho para enlaces permanentes do cabeamento balanceado com implementação máxima são dados no Anexo A. Estes limites são derivados dos limites de desempenho de componentes da ABNT NBR 14703 e da Seção 10, assumindo que o enlace permanente é composto de 90 m de cabo de condutor sólido e três conexões (ver Figura 13). A maioria dos enlaces permanentes classe F é implementada com apenas duas conexões. Informação adicional a respeito desta implementação é dada no Anexo E. 6.2.2 Data centers Em data centers, o desempenho de um canal é especifi cado para componentes e entre conexões ao equipamento ativo. O canal compreende apenas as seções passivas de cabo, o hardware de conexão, os patch cords e jumpers. As conexões do equipamento ativo ao hardware de conexão não são consideradas, como mostrado na Figura 15. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 39 ABNT NBR 14565:2013 EQP Cordão de equipamento Patch Cord/ Jumper EQP Cordão de equipamento Patch Cord/ Jumper Canal Figura 15 – Exemplo de um canal com quatro conexões A implementação de diferentes aplicações depende apenas do desempenho do canal que, por sua vez, depende do comprimento do cabo, do número de conexões, das práticas de terminação do conector e da qualidade da instalação. É possível conseguir um desempenho superior no canal usando um número menor de conexões ou componentes com níveis de desempenho superiores (ver Anexo A). Os canais são implementados utilizando-se: — cabeamento de acesso à rede; — o cabeamento de backbone; — o cabeamento horizontal ou; — a combinação destes itens. A Figura 16 mostra um exemplo de um equipamento no MD conectado a outro equipamento na EO por meio de dois canais, um canal de cabeamento em fi bra óptica e um canal de cabeamento balanceado. Os canais de fi bra óptica e de cabeamento balanceado são interligados utilizando-se um conversor de fi bra óptica para cabeamento balanceado. Há quatro interfaces de canal; uma em cada extremidade do canal balanceado e uma em cada extremidade do canal de fi bra. EQP ZD Cordão de equipamento Patch Cord/ Jumper MD EQP OE Canal em fibra óptica Canal em cabeamento metálico FD Conexão opcional Conexão opcional EQP OE: Equipamento Óptico/metálico TE: Equipamento terminal EQP: Equipamento TO EQP Legenda Figura 16 – Exemplo de um sistema mostrando a localização de interfaces de cabeamento e a extensão de canais interligados no data center © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados40 ABNT NBR 14565:2013 6.3 Desempenho de transmissão 6.3.1 Introdução As especifi cações de desempenho do canal de transmissão são divididas em classes de aplicações (ver Anexo D). Os requisitos de desempenho do canal descritos nesta seção devem ser utilizados para projetos e podem ser usados para a verifi cação do cabeamento instalado de acordo com esta Norma, utilizando-se os métodos de ensaio defi nidos ou referenciados nesta seção. Além disso, estes requisitos podem servir para o desenvolvimento de novas aplicações, bem como para a determinação de problemas. Os requisitos de desempenho do enlace permanente estão especifi cados no Anexo A. 6.3.2 Classifi cação do cabeamento balanceado Esta Norma especifi ca as seguintes classes para cabeamento balanceado: a) classe A: especifi cada até 100 kHz; b) classe B: especifi cada até 1 MHz; c) classe C/Categoria 3: especifi cada até 16 MHz; d) classe D/Categoria 5e: especifi cada até 100 MHz; e) classe E/Categoria 6: especifi cada até 250 MHz; f) classe EA/Categoria 6A: especifi cada até 500 MHz; g) classe F/Categoria 7: especifi cada até 600 MHz. Um canal classe A é especifi cado de modo a oferecer um desempenho mínimo de transmissão para suportar aplicaçõesclasse A. Similarmente, os canais classes B, C, D, E, EA e F oferecem desempenho de transmissão para suportar as aplicações de classes B, C, D, E, EA e F, respectivamente. Enlaces e canais de uma dada classe suportam todas as aplicações de uma classe inferior. A classe A é considerada a menor. Canais, enlaces permanentes e enlaces do CP no cabeamento horizontal devem ser instalados para oferecer um desempenho mínimo de classe D/categoria 5e. Em data centers, o cabeamento de distribuição principal deve ser instalado para oferecer um desempenho mínimo de classe EA/categoria 6A, e o cabeamento de distribuição de zona deve ser instalado para oferecer um desempenho mínimo de classe E/categoria 6. O Anexo D apresenta as aplicações conhecidas por classes. 6.3.3 Cabeamento de fi bra óptica O cabeamento de fi bra óptica deve ser projetado utilizando-se cabos especifi cados nas ABNT NBR 13989, ABNT NBR 13990, ABNT NBR 14103, ABNT NBR 14159, ABNT NBR 14160, ABNT NBR 14161, ABNT NBR 14433, ABNT NBR 14566, ABNT NBR 14584 ABNT NBR 14589, ABNT NBR 14771, ABNT NBR 14772, ABNT NBR 14773, ABNT NBR 14774, ABNT NBR 15108 e ABNT NBR 15110. No caso de utilização de fi bras ópticas multimodo, o cabeamento de distribuição principal e de zona deve oferecer um desempenho de canal considerando, no mínimo, fi bras OM3 e hardware de conexão, conforme especifi cado nesta Norma. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 41 ABNT NBR 14565:2013 6.4 Parâmetros de desempenho do cabeamento balanceado 6.4.1 Geral Os parâmetros especifi cados nesta subseção aplicam-se a canais com elementos de cabos blindados ou sem blindagem, com ou sem uma blindagem geral, exceto especifi cação contrária. A impedância nominal dos canais é de 100 Ω e deve ser garantida por meio do uso de cabos e componentes cuja impedância característica seja de 100 Ω, de modo a apresentar o melhor casamento de impedâncias possível nas conexões. Os requisitos desta subseção são dados por limites calculados com uma casa decimal de precisão, usando a equação para uma faixa defi nida de frequências. Os limites para atraso de propagação e diferença de atraso de propagação são calculados com três casas decimais de precisão. As tabelas adicionais são apenas para informação e têm seus limites derivados destas equações em frequências críticas. 6.4.2 Perda de retorno (RL) Os requisitos de perda de retorno aplicam-se às classes C, D, E, EA e F. A RL de cada par em um canal deve atender aos requisitos determinados de acordo com as equações apresentadas na Tabela 2, e os valores de RL para canal em frequências críticas são apresentados na Tabela 3. Os requisitos de perda de retorno devem ser atendidos em ambas as extremidades do canal. Em frequências nas quais a IL for inferior a 3,0 dB, os valores de RL são apenas informativos. Quando necessário, a RL deve ser medida de acordo com a IEC 61935-1. Terminações de 100 Ω devem ser conectadas aos elementos do cabeamento sob ensaio na extremidade remota do canal. Tabela 2 – Limites de perda de retorno para canal Classe FrequênciaMHz Perda de retorno mínima dB C 1 ≤ f ≤ 16 15,0 D 1 ≤ f ≤ 20 17,0 20 ≤ ≤ 100 30 – 10log(f) E 1 ≤ f < 10 19,0 10 ≤ f < 40 24 – 5log(f) 40 ≤ f ≤ 250 32 – 10log(f) EA 1 ≤ f < 10 19,0 10 ≤ f < 40 24 – 5log(f) 40 ≤ f ≤ 398,1 32 – 10log(f) 398,1 ≤ f ≤ 500 6,0 F 1 ≤ f < 10 19,0 10 ≤ f < 40 24 – 5log(f) 40 ≤ f < 251,2 30 – 10log(f) 251,2 ≤ f ≤ 600 8,0 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados42 ABNT NBR 14565:2013 Tabela 3 – Valores de perda de retorno para canal em frequências críticas Frequência MHz Perda de retorno mínima dB Classe C Classe D Classe E Classe EA Classe F 1 15,0 17,0 19,0 19,0 19,0 16 15,0 17,0 18,0 18,0 18,0 100 N/A 10,0 12,0 12,0 12,0 250 N/A N/A 8,0 8,0 8,0 500 N/A N/A N/A 6,0 8,0 600 N/A N/A N/A N/A 8,0 6.4.3 Perda de inserção (IL) O termo perda de inserção é adotado para descrever uma atenuação de sinal ao longo dos canais, enlaces e componentes. Diferentemente da atenuação, a IL não é linearmente proporcional ao comprimento do cabo. Outras normas usam o termo atenuação, o qual é ainda usado largamente na indústria de cabeamento. Entretanto, devido ao descasamento de impedâncias em sistemas de cabeamento, especialmente em altas frequências, esta característica é melhor descrita como perda de inserção. O termo “atenuação” está mantido para os seguintes parâmetros: a) relação atenuação paradiafonia (ACR) (ver 6.4.5, A.2.5. e Tabela E.1); b) desequilíbrio de atenuação (ver 6.4.15.2 e 15.3); c) atenuação de acoplamento (ver 6.4.15.4). Para o cálculo de ACR, PS ACR, ELFEXT e PS ELFEXT, o valor correspondente para IL deve ser usado. A IL de cada par em um canal deve atender aos requisitos determinados de acordo com as equações apresentadas na Tabela 4, e os valores de IL para canal em frequências críticas são apresentados na Tabela 5. Quando requerido, a IL deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 43 ABNT NBR 14565:2013 Tabela 4 – Perda de inserção para canal Classe/ Categoria Frequência MHz Perda de inserção máxima a dB A f – 0,1 16,0 B f – 0,1 5,5 f – 1 5,8 C/3 1 ≤ f ≤ 16 1 05 3 23 4 0 2, , ,× ( ) + ×f D/5e 1 ≤ f ≤ 100 1 05 1 910 8 0 022 2 0 2 4 0 04, , , , ,× + × +( ) + × ×f f f f E/6 1 ≤ f ≤ 250 1 05 1 82 0 0169 0 25 4 0 02, , , , ,× + × +( ) + × ×f f f f EA /6A 1 ≤ f ≤ 500 1 05 1 82 0 0091 0 25 4 0 02, , , , ,× + × +( ) + × ×f f f f F/7 1 ≤ f ≤ 600 1 05 1 8 0 01 0 2 4 0 02, , , , ,× + × +( ) + × ×f f f f a IL em frequências correspondentes a valores calculados menores que 4,0 dB reverterá para o requisito máximo de 4,0 dB. Tabela 5 – Valores de perda de inserção para canal em frequências críticas Frequência MHz Perda de inserção máxima dB Classe A Classe B Classe C/Categoria 3 Classe D/ Categoria 5e Classe E/ Categoria 6 Classe EA/ Categoria 6A Classe F/ Categoria 7 0,1 16,0 5,5 N/A N/A N/A N/A N/A 1 N/A 5,8 4,2 4,0 4,0 4,0 4,0 16 N/A N/A 14,4 9,1 8,3 8,2 8,1 100 N/A N/A N/A 24,0 21,7 20,9 20,8 250 N/A N/A N/A N/A 35,9 33,9 33,8 500 N/A N/A N/A N/A N/A 49,3 49,3 600 N/A N/A N/A N/A N/A N/A 54,6 6.4.4 NEXT (Paradiafonia) 6.4.4.1 NEXT par a par O NEXT entre cada combinação de pares de um canal deve atender aos requisitos determinados de acordo com as equações apresentadas na Tabela 6, e os valores informativos de NEXT para canal em frequências críticas são apresentados na Tabela 7. Os requisitos de NEXT devem ser atendidos em ambas as extremidades do canal. Os valores de NEXT nas frequências em que a IL é inferior a 4,0 dB são somente informativos. Quando requerido, o NEXT deve ser medido de acordo com a ABNT NBR 9131. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados44 ABNT NBR 14565:2013 Tabela 6 – NEXT para canal Classe/ Categoria Frequência MHz NEXT mínimo a dB A f = 0,1 27,0 B 0,1 ≤ f ≤ 1 25 – 15log(f) C/3 1 ≤ f ≤ 16 39,1 – 16,4log(f) D/5e 1 ≤ f ≤ 100 − − ( ) − + × − ( ) − ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟20 10 65 3 15 20 20 10 83 20 20 log log log, f f E/6 1 ≤ f ≤ 250 − − ( ) − + × − ( ) − ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟20 10 74 3 15 20 20 10 94 20 20 log log log, f f EA/6A 1 ≤ f ≤ 500 − − ( ) − + × − ( ) − ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟20 10 74 3 15 20 2 10 94 20 20 log log log, ,f f b c F/7 1 ≤ f ≤ 600 − − ( ) − + × − ( ) − ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟20 10 102 4 15 20 2 10 102 4 15 20 log log log, ,f f a O NEXT em frequências correspondentes a valores calculados maiores que 65,0 dB deve reverter para o requisito mínimo de 65,0 dB. b Quando a perda de inserção para um canal classe EA for inferior a 12 dB em 450 MHz, subtrair o termo 1,4 ((f-450)/50) da equação apresentada acima para uma escala de frequências entre 450 MHz e 500 MHz. c A equaçãoaplica-se ao desempenho do cabeamento e não pode interferir no desempenho do componente individualmente. Tabela 7 – Valores informativos de NEXT para canal em frequências críticas Frequência MHz NEXT mínimo para canal dB Classe A Classe B Classe C/Categoria 3 Classe D/ Categoria 5e Classe E/ Categoria 6 Classe EA/ Categoria 6A Classe F/ Categoria 7 0,1 27,0 40,0 N/A N/A N/A N/A N/A 1 N/A 25,0 39,1 60,0 65,0 65,0 65,0 16 N/A N/A 19,4 43,6 53,2 53,2 65,0 100 N/A N/A N/A 30,1 39,9 39,9 62,9 250 N/A N/A N/A N/A 33,1 33,1 56,9 500 N/A N/A N/A N/A N/A 27,9 52,4 600 N/A N/A N/A N/A N/A N/A 51,2 6.4.4.2 Powersum NEXT (PS NEXT) Os requisitos de PS NEXT são aplicáveis às classes D, E, EA e F. O PS NEXT de cada par de um canal deve atender aos requisitos determinados de acordo com as equações apresentadas na Tabela 8, e os valores informativos de PS NEXT para canal em frequências críticas são apresentados na Tabela 9. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 45 ABNT NBR 14565:2013 Os requisitos de PS NEXT devem ser atendidos em ambas as extremidades do canal. Os valores de PS NEXT em frequências nas quais a IL é menor que 4,0 dB são somente informativos. PS NEXTk de um par k é calculado como a seguir: PS NEXT NEXT i i k n k iklog= − − = ≠ ∑10 10 101, (2) onde i é o número do par interferente; k é o número do par interferido; n é o número total de pares; NEXTik é a paradiafonia acoplada no par k, a partir do sinal interferente no par i. Tabela 8 – PS NEXT para canal Classe/ Categoria Frequência MHz PS NEXT mínimo a dB D/5e 1 ≤ f ≤ 100 − − ( ) − + × − ( ) − ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟20 10 62 3 15 20 2 10 80 20 20 log log log, f f E/6 1 ≤ f ≤ 250 − − ( ) − + × − ( ) − ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟20 10 72 3 15 20 2 10 90 20 20 log log log, f f EA /6A 1 ≤ f ≤ 500 − − ( ) − + × − ( ) − ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟20 10 72 3 15 20 2 10 90 20 20 log log log, ,f f b c F/7 1 ≤ f ≤ 600 − − ( ) − + × − ( ) − ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟20 10 99 4 15 20 2 10 99 4 15 20 log log log, ,f f a PS NEXT em frequências que correspondem a valores calculados maiores que 62,0 dB deve reverter para o requisito mínimo de 62,0 dB. b Quando a IL para um canal classe EA for inferior a 12 dB em 450 MHz, subtraia o termo [1,4 ((f-450)/50)] da equação apresentada acima para uma escala de frequências entre 450 MHz e 500 MHz. c A equação aplica-se ao desempenho do cabeamento e não pode interferir no desempenho do componente individualmente. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados46 ABNT NBR 14565:2013 Tabela 9 – Valores informativos de PS NEXT para canal em frequências críticas Frequência MHz PS NEXT mínimo dB Classe D/ Categoria 5e Classe E/ Categoria 6 Classe EA/ Categoria 6A Classe F/ Categoria 7 1 57,0 62,0 62,0 62,0 16 40,6 50,6 50,6 62,0 100 27,1 37,1 37,1 59,9 250 N/A 30,2 30,2 53,9 500 N/A N/A 24,8 49,4 600 N/A N/A N/A 48,2 6.4.5 Relação atenuação paradiafonia na extremidade próxima (ACRN) Os requisitos de ACRN aplicam-se às classes D, E, EA e F. Na edição anterior desta Norma utilizou-se o termo (ACR) relação atenuação paradiafonia. Com exceção do nome, tanto a defi nição quanto a determinação de limites continuam as mesmas. 6.4.5.1 ACRN par a par A relação atenuação paradiafonia na extremidade próxima par a par é a diferença entre a paradiafonia (NEXT) par a par e a IL do par interferido, medida em decibéis (dB). O ACRN de cada combinação de pares de um canal deve atender à diferença entre os requisitos de NEXT da Tabela 6 e os requisitos de IL da Tabela 4 para a respectiva classe (ver Tabela 10). Os valores informativos PS ACR para canal em frequências críticas são apresentados na Tabela 11. Os requisitos de ACRN devem ser atendidos em ambas as extremidades do canal. O ACRN dos pares i e k é calculado conforme a equação abaixo: ACRNik = NEXTik – ILk (3) onde i é o número do par interferente; k é o número do par interferido; NEXTik é a paradiafonia acoplada no par k a partir do sinal interferente no par i; ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, a IL deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 47 ABNT NBR 14565:2013 Tabela 10 – Valores informativos de ACRN para canal em frequências críticas Frequência MHz ACRN mínimo dB Classe D/ Categoria 5e Classe E/ Categoria 6 Classe EA/ Categoria 6A Classe F/ Categoria 7 1 56,0 61,0 61,0 61,0 16 34,5 44,9 45,0 56,9 100 6,1 18,2 19,0 42,1 250 N/A – 2,8 – 0,8 23,1 500 N/A N/A – 21,4 3,1 600 N/A N/A N/A – 3,4 6.4.5.2 Powersum ACR (PS ACRN) O PS ACRN de cada par de um canal deve atender à diferença entre os requisitos de PS NEXT da Tabela 8 e os requisitos de IL da Tabela 4 para a respectiva classe (ver Tabela 11). O requisito de PS ACRN deve ser atendido em ambas as extremidades do canal. O PS ACRN do par k é calculado conforme a equação a seguir: PS ACRNk = PS NEXTk – ILk (4) onde k é o número do par interferido; PS NEXTk é o PS NEXT do par k; ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133. Tabela 11 – Valores informativos de PS ACRN para canal em frequências críticas Frequência MHz PS ACRN mínimo dB ClasseD/ Categoria 5e Classe E/ Categoria 6 Classe EA Categoria 6A Classe F/ Categoria 7 1 53,0 58,0 58,0 58,0 16 31,5 42,3 42.4 53,9 100 3,1 15,4 16,2 39,1 250 N/A – 5,8 – 3,7 20,1 500 N/A N/A – 24,5 3,9 600 N/A N/A N/A - 6,4 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados48 ABNT NBR 14565:2013 6.4.6 Relação atenuação telediafonia (ACRF) A telediafonia (FEXT) é uma interferência por diafonia proveniente de um dado par, medida sobre um par adjacente (interferido) na extremidade oposta do canal. O ACRF é a diferença entre a telediafonia medida em um dado par do cabo e sua IL. Os termos ACRF e PS ACRF substituem os parâmetros ELFEXT e PS ELFEXT, respectivamente, anteriormente defi nidos e especifi cados na edição anterior desta Norma. Embora o ELFEXT seja determinado com base na IL do par interferente, o ACRF é determinado com base na IL do par interferido. Devido a ambos os pares estarem sujeitos aos mesmos requisitos de IL (ver Tabela 4), os requisitos especifi cados nas Tabelas 12 e 14 para as classes D, E e F não mudaram. Os requisitos de ACRF aplicam-se às classes D, E, EA e F. 6.4.6.1 ACRF par a par O ACRF de cada combinação de par de um canal deve ser obtido conforme as equações da Tabela 12 O ACRFik dos pares i e k é calculado conforme a equação a seguir: ACRFik = FEXTik – ILk (5) onde i é o número do par interferente; k é o número do par interferido; FEXTik é a telediafonia medida sobre o par k a partir do sinal interferente do par i. Quando requerido, o FEXT deve ser medido de acordo com a ABNT NBR 9131; ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133. NOTA A relação entre a IL do par interferido e a telediafonia é pertinente para uma indicação da relação sinal-ruído. Os resultados calculados com base nas defi nições acima cobrem todas as combinações possíveis de IL dos pares e suas telediafonias correspondentes. Tabela 12 – Limites de ACRF para canal Classe/ Categoria Frequência MHz ACRF mínimo a,b dB D/5e 1 ≤ f ≤ 100 − − ( ) − + × − ( ) − ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟20 10 63 8 20 20 4 10 75 1 20 20 log log log, ,f f E/6 1 ≤ f ≤ 250 − − ( ) − + × − ( ) − ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟20 10 67 8 20 20 4 10 83 1 20 20 log log log, ,f f EA/6A 1 ≤ f ≤ 500 − − ( ) − + × − ( ) − ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟20 10 67 8 20 20 4 10 83 1 20 20 log log log, ,f f F/7 1 ≤ f ≤ 600 − − ( ) − + × − ( ) − ⎛ ⎝⎜ ⎞⎠⎟20 10 94 20 20 4 10 90 15 20 log log logf f a Os valores de ACRF em frequências que correspondem aos valores calculados de FEXT maiores que 70,0 dB são apenas informativos. b O limite de ACRF em frequências que correspondem aos valores calculados maiores que 65,0 dB deve ser convertido para o requisito mínimo de 65,0 dB. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 49 ABNT NBR 14565:2013 Os valores informativos de ACRF para canal em frequênicas críticas são mostrados na Tabela 13. Tabela 13 – Valores informativos de ACRF para canal em frequências críticas Frequência MHz ELFEXT mínimo dB Classe D/ Categoria 5e Classe E/ Categoria 6 Classe EA Categoria 6A Classe F/ Categoria 7 1 57,4 63,3 63,3 65,0 16 33,3 39,2 39,2 57,5 100 17,4 23,3 23,3 44,4 250 N/A 15,3 15,3 37,8 500 N/A N/A 9,3 33,4 600 N/A N/A N/A 31,3 6.4.6.2 Powersum ACRF (PS ACRF) O PS ACRF de cada combinação de par de um canal deve ser calculado conforme as equações da Tabela 14. Os valores informativos de PS ACRF para canal em frequências críticas são apresentados na Tabela 15. O PS ACRFk do par k é calculado conforme a equação a seguir: PS ACRF IL i i k n FEXT k klog ik = − ⎛ ⎝⎜⎜ ⎞ ⎠⎟⎟ −= ≠ − ∑10 10 1 10 , (6) onde i é o número do par interferente; k é o número do par interferido; n é o número total de pares; ACRFik é o FEXT acoplado sobre o par k a partir do sinal interferente do par i; ILk é a perda de inserção do par k. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados50 ABNT NBR 14565:2013 Tabela 14 – Limites de PS ACRF para canal Classe/ Categoria Frequência MHz PS ACRF mínimo a,b dB D/5e 1 ≤ f ≤ 100 − − ( ) − + × − ( ) − ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟20 10 60 8 20 20 4 10 72 1 20 20 log log log, ,f f E/6 1 ≤ f ≤ 250 − − ( ) − + × − ( ) − ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟20 10 64 8 20 20 4 10 80 1 20 20 log log log, ,f f EA/6A 1 ≤ f ≤ 500 − − ( ) − + × − ( ) − ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟20 10 64 8 20 20 4 10 80 1 20 20 log log log, ,f f F/7 1 ≤ f ≤ 600 − − ( ) − + × − ( ) − ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟20 10 91 20 20 4 10 87 15 20 log log logf f a Os valores de PS ACRF em frequências que correspondem aos valores calculados de PS FEXT maiores que 67,0 dB são apenas informativos. b O limite de PS ACRF em frequências que correspondem aos valores calculados maiores que 62,0 dB deve ser convertido para o requisito mínimo de 62,0 dB. Tabela 15 – Valores informativos de PS ACRF para canal em frequências críticas Frequência MHz PS ACRF mínimo dB Classe D/ Categoria 5e Classe E/ Categoria 6 Classe EA Categoria 6A Classe F/ Categoria 7 1 54,4 60,3 60,3 62,0 16 30,3 36,2 36,2 54,5 100 14,4 20,3 20,3 41,4 250 N/A 12,3 12,3 34,8 500 N/A N/A 6,3 29,6 600 N/A N/A N/A 28,3 6.4.7 Resistência em corrente contínua (c.c.) A resistência em corrente contínua de cada par de um canal deve atender aos requisitos da Tabela 16. Quando requerido, a resistência em corrente contínua deve ser medida conforme a ABNT NBR 6814 e/ou IEC 61935-1. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 51 ABNT NBR 14565:2013 Tabela 16 – Resistência em corrente contínua para o canal Resistência em corrente contínua (máxima) Ω Classe A Classe B Classe C/Categoria 3 Classes D, E, EA e F/ Categorias 5e, 6, 6A e 7 560 170 40 25 6.4.8 Desequilíbrio resistivo em corrente contínua Para todas as classes de cabeamento, o desequilíbrio resistivo em corrente contínua entre dois condutores de cada par de um canal não pode exceder 3 % ou 0,2 Ω, o que for maior. Este requisito deve ser atendido no projeto e se aplica a todas as classes conforme a ABNT NBR 9130. 6.4.9 Capacidade de transmissão de corrente A capacidade mínima de condução de corrente para canais classes D, E e F deve ser 0,175 A em corrente contínua por condutor para todas as temperaturas nas quais o cabeamento seja utilizado. 6.4.10 Isolação do dielétrico A isolação do dielétrico para canais de classes D, E, EA, e F deve ser de 1 000 V c.c. no mínimo para as seguintes confi gurações: a) entre condutores; b) entre condutor e terra; c) entre condutor e blindagem (para cabos blindados). 6.4.11 Atraso de propagação O atraso de propagação de cada par do canal deve atender aos requisitos derivados das equações da Tabela 17. Quando requerido, o atraso de propagação deve ser medido de acordo com a IEC 61935-1. Tabela 17 – Atraso de propagação Classes/ Categorias Frequência MHz Atraso máximo de propagação μs A f = 0,1 20 000 B 0,1 ≤ f ≤ 1 5 000 C, D, E, EA e F 1 ≤ f ≤ NOTA 0 534 0 036 4 0 0025, , ,+ + ×f NOTA A equação para atraso de propagação se aplica à maior frequência da classe de interesse. Os valores informativos de atraso de propagação para canal em frequências críticas são apresentados na Tabela 18. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados52 ABNT NBR 14565:2013 Tabela 18 – Valores informativos de atraso de propagação para o canal nas frequências críticas Frequência MHz Atraso máximo de propagação μs Classe A Classe B Classe C/Categoria 3 Classe D/ Categoria 5e Classe E/ Categoria 6 Classe EA/ Categoria 6A Classe F/ Categoria 7 0,1 20,000 5,000 N/A N/A N/A N/A N/A 1 N/A 5,000 0,580 0,580 0,580 0,580 0,580 16 N/A N/A 0,553 0,553 0,553 0,553 0,553 100 N/A N/A N/A 0,548 0,548 0,548 0,548 250 N/A N/A N/A N/A 0,546 0,546 0,546 500 N/A N/A N/A N/A N/A 0.546 0,546 600 N/A N/A N/A N/A N/A N/A 0,545 6.4.12 Diferença de atraso de propagação (delay skew) A diferença de atraso de propagação entre todos os pares do canal deve atender aos requisitos da Tabela 19. Quando requerido, a diferença de atraso de propagação deve ser medida conforme a ASTM D 4566. Tabela 19 – Diferença do atraso de propagação para canal Classe/ Categoria Frequência MHz Diferença de atraso de propagação (máximo) μs A f – 0,1 N/A B 0,1 ≤ f ≤ 1 N/A C/3 1 ≤ f ≤ 16 0,050 a D/5e 1 ≤ f ≤ 100 0,050 a,c E/6 1 ≤ f ≤ 250 0,050 a,c EA/6A 1 ≤ f ≤ 500 0,050 a F/7 1 ≤ f ≤ 600 0,030 b,c a Este é o resultado do cálculo 0,045 + (4 × 0,00125). b Este é o resultado do calculo 0,025 + (4 × 0,00125). c A diferença de atraso de propagação de qualquer canal de cabeamento instalado não pode variar mais que 0,010 ms com base nos requisitos especifi cados aqui. Isso é devido à variação de temperatura ambiente diária. 6.4.13 Perda de conversão transversal e atenuação de acoplamento 6.4.13.1 Geral Esta Norma especifi ca os parâmetros TCL e ELTCTL para sistemas de cabeamento sem blindagem e a atenuação de acoplamento para sistemas de cabeamento blindados. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 53 ABNT NBR 14565:2013 6.4.13.2 Perda de conversão transversal na extremidade próxima A TCL deve atender aos requisitos especifi cados na Tabela 20. Os requisitos da perda de conversão transversal devem ser atendidos em ambos os extremos do canal. Os requisitos de desempenho da TCL se aplicam às classes A, B, C, D, E, EA e F e devem ser obtidos de acordo com o projeto do sistema de cabeamento, bem como por sua instalação adequada conforme instruções do fabricante. Tabela 20 – TCL para canais de cabeamento sem blindagem Classe Frequência MHz TCL Mínima a dB A f = 0,1 30 B f = 0,1 f = 1 45 20 C 1 ≤ f ≤ 16 30 – 5log(f) D, E, EA e F 1 ≤ f < 30 30 ≤ f ≤ NOTA b 53 – 15log(f) 60,3 – 20log(f) NOTA Esta equação para TCL se aplica às frequências superiores de cada classe. a A TCL em frequências que correspondem aos valores calculados maiores de 40,0 dB deve ser convertida ao requisito mínimo de 40,0 dB. b A TCL em frequências acima de 250 MHz é informativa. A perda de conversão transversal pode ser avaliada por medição de laboratório, usando-se amostrasrepresentativas de canais. A avaliação de campo da TCL não é um requisito desta Norma. 6.4.13.3 Perda de conversão transversal na extremidade distante A perda de conversão transversal na extremidade distante é medida como ELTCTL. A ELTCTL de um canal deve atender aos requisitos da Tabela 21. Os requisitos de perda de transferência de conversão transversal devem ser atendidos em ambos os extremos do canal. Os requisitos de desempenho da ELTCTL se aplicam às classes D, E, EA e F e devem ser obtidos de acordo com o projeto do sistema de cabeamento, bem como por sua instalação adequada conforme instruções do fabricante. Tabela 21 – ELTCTL para canais de cabeamento sem blindagem Classe Frequência MHz ELTCTL Mínima dB D, E, EA e F 1 ≤ f < 30 30 – 20log(f) A perda de transferência de conversão transversal pode ser avaliada por medição de laboratório usando-se amostras representativas de canais. A avaliação de campo da ELTCTL não é um requisito desta Norma. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados54 ABNT NBR 14565:2013 6.4.13.4 Atenuação de acoplamento A atenuação de acoplamento de um canal deve atender aos requisitos da Tabela 22. Os requisitos de desempenho da atenuação de acoplamento se aplicam às classes D, E, EA e F e devem ser obtidos de acordo com o projeto do sistema de cabeamento, bem como por sua instalação adequada conforme instruções do fabricante. Tabela 22 – Atenuação de acoplamento para canais de cabeamento sem blindagem Classe Frequência MHz Atenuação de acoplamento mímima a D, E, EA e F 30 ≤ f ≤ NOTA 80 – 20log(f) NOTA A atenuação de acoplamento é medida em 1 000 MHz, mas o limite se aplica à frequência mais alta da classe sob teste. a Valores calculados maiores que 40 dB devem ser convertidos no requisito mínimo de 40 dB. A atenuação de acoplamento pode ser avaliada por medição de laboratório usando-se amostras representativas de canais. A avaliação de campo da ELTCTL não é um requisito desta Norma. 6.4.14 Alien crosstalk 6.4.14.1 Geral Os requisitos de alien crosstalk especifi cados nesta Norma se aplicam apenas à Classe EA. 6.4.14.2 Powersum alien NEXT (PS ANEXT) O PS ANEXT de cada par de um canal deve atender aos requisitos das equações da Tabela 23. Os requisitos de PS ANEXT devem ser atendidos em ambos os extremos do canal. O PS ANEXTk do par k é calculado da seguinte equação: PS NEXT i n ANEXT l N k l,i,k = ⎡ ⎣ ⎢⎢ ⎤ ⎦ ⎥⎥ = − = ∑∑ 10 1 10 1 (7) onde k é o número do par interferido no canal interferido; i é o número do par interferente no canal interferente l; l é o número do canal interferente; N é o número de canais interferentes; n é o número de pares interferentes no canal interferente l; ANEXTl,i,k é a perda de ANEXT acoplada do par i do canal interferente (l) sobre o par k do canal interferido. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 55 ABNT NBR 14565:2013 Tabela 23 – PS ANEXT para canal Classe Frequência MHz PS ANEXT mínimo a dB EA b,c 1 ≤ f < 100 80 – 10log(f)100 ≤ f ≤ 500 90 – 15log(f) a Valores de PS ANEXT em frequências que correspondem a valores calculados maiores que 67,0 dB devem ser convertidos ao requisito mínimo de 67,0 dB. b Se a IL média de todos os pares interferidos na frequência de 100 MHz (IL100MHzmédio) for menor que 7 dB, o seguinte fator dever ser subtraído para f ≥ 100 MHz: 100MHZ médio 100MHZ médio 7100 100mínimo 7 6 400 400 ILf f, IL −⎧ ⎫ − −⎪ ⎪ × × ×⎨ ⎬⎪ ⎪⎩ ⎭ onde f é a frequência, expressa em megahertz (MHz); IL IL i 100 100 1 41 4MHZ médio MHZ,i = = ∑ IL100MHZ, i é a perda de inserção de um par I em 100 MHz. c Se a atenuação de acoplamento for pelo menos 10 dB melhor que os requisitos especifi cados na Tabela 22, o cálculo especifi cado em b não é necessário. Tabela 24 – Valores de PS ANEXT informativos para canal em frequências críticas Frequência MHz PS ANEXT mínimo dB Classe EA 1 67,0 100 60,0 250 54,0 500 49,5 6.4.14.3 PS ANEXTmédio O PS ANEXTmédio de um canal deve atender aos requisitos das equações da Tabela 25. Os requisitos de PS ANEXTmédio devem ser atendidos em ambos os extremos do canal. O PS ANEXTmédio é calculado conforme a expressão abaixo: PS ANEXT n PS ANEXT k n médio k= ⎡ ⎣ ⎢⎢ ⎤ ⎦ ⎥⎥ = ∑1 1 (8) onde k é o número dos pares interferidos no canal interferido; n é o número dos pares interferidos no canal interferido; PS ANEXTk é a perda de powersum alien NEXT acoplado ao par k do canal interferido. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados56 ABNT NBR 14565:2013 Tabela 25 – PS ANEXTmédio para canal Classe Frequência MHz PS ANEXT médio a, b, c dB EA 1 ≤ f < 100 82,25 – 10log(f) 100 ≤ f ≤ 500 92,25 – 15log(f) a Valores de PS ANEXTmédio em frequências que correspondem a valores calculados maiores que 67,0 dB devem ser convertidos no requisito mínimo de 67,0 dB. b Se a IL média de todos os pares interferidos na frequência de 100 MHz (IL100MHzmédio) for menor que 7dB, o seguinte fator deve ser subtraído para f ≥ 100 MHz: mínimo MHZ médio MHZ médio 7 100 400 7 6 100 400 100 100 × − × − × − ⎧⎨ f ILIL f, ⎩⎩ ⎫⎬⎭ onde f é a frequência expressa em megahertz (MHz); IL IL i 100 100 1 41 4MHZ médio MHZ,i = = ∑ IL100MHZ, i é a perda de inserção de um par I em 100 MHz. c Se a atenuação de acoplamento for pelo menos 10 dB melhor que os requisitos especifi cados na Tabela 22, o cálculo especifi cado em b não é necessário. Tabela 26 – Valores de PS ANEXTmédio informativos para canal em frequências críticas Frequência MHz PS ANEXTmédio dB Classe EA 1 67,0 100 62,3 250 56,3 500 51,8 6.4.14.4 Powersum alien ACRF (PS AACRF) O PS AACRF de cada par de um canal deve atender aos requisitos da Tabela 27. Os requisitos de PS AACRF devem ser atendidos em ambos os extremos do canal. O PS AACRF é determinado com base no AFEXT e nas perdas de inserção dos canais interferente e interferido. 6.4.14.5 PS AFEXT para canais de Classe EA O PS AFEXT para um canal de Classe EA é calculado da seguinte forma: a) se a atenuação de acoplamento for pelo menos 10 dB melhor que os requisitos da Tabela 22, o PS AFEXT será determinado pela equação (13). b) os valores de AFEXT medidos par a par em um condutor do par k no canal interferido devido ao canal interferente são normalizados pela diferença entre as perdas de inserção dos canais interferente e interferido. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 57 ABNT NBR 14565:2013 O AFEXTnormalizado é calculado por meio das equações (9) a (12), conforme a seguir: Se ILk – ILl,i > 0 (9) então, AFEXT AFEXT IL IL IL ILnormalizado l.i.k l,i,k l,i k k l,i log= − + − ⎛ ⎝10 ⎜⎜ ⎞ ⎠⎟ (10) Se ILk – ILl,i ≤ 0 (11) então, AFEXTnormalizado l,i,k = AFEXTl,i,k (12) onde k é o número do par interferido no canal interferido; i é o número do par interferente no canal interferente l; l é o número do canal interferente; AFEXTl,i,k é a perda de AFEXT acoplada devido ao par i do canal interferente (l) sobre o par k do canal interferido; ILk é a perda de inserção do par k medida no canal interferido; ILl,i é a perda de inserção do par i medida no canal interferente l. O PS AFEXT é determinado de acordo com a equação (13). PS AFEXT AFEXT i n l N k normalizado l, i, klog= − − ( )⎡ ⎣ ⎢⎢ ⎤ == ∑∑10 10 1011 ⎦⎦ ⎥⎥ (13) onde N é o número de canais interferentes; n é o número de pares interferentes no canal interferente l; k é o número do par interferido no canal interferido; i é o número do par interferente no canal interferente l; l é o número do canal interferente. AFEXTl,i,k é a perda de AFEXT acoplada devido ao par i do canal interferente(l) sobre o par k do canal interferido. 6.4.14.6 PS AACRF para canais de Classe EA Para a Classe EA, o PS AACRFk do par interferido k é determinado de acordo com a equação (14). Os requisitos de PS AACRF devem ser atendidos em ambos os extremos da canal. PS AACRFk = PS AFEXTk – ILk (14) onde ILk é a perda de inserção do par k medida no canal interferido; PS AFEXTk é a perda de PS AFEXT acoplada no par k. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados58 ABNT NBR 14565:2013 Tabela 27 – PS AACRF para canal Classe Frequência MHz PS AACRF mínimo a,b dB EA 1 ≤ f ≤ 500 77 – 20log(f) a Valores de PS AACRF em frequências que correspondem a valores calculados maiores que 67,0 dB devem ser convertidos no requisito mínimo de 67,0 dB. b Valores dePS AACRF em frequências que correspondem a valores calculados de PS AFEXT maiores que 67,0 dB ou 102-15log(f) dB são informativos. Tabela 28 – Valores informativos de PS AACRF para canal em frequências críticas Frequência MHz PS AACRF mínimo dB Classe EA 1 67,0 100 37,0 250 29,0 500 23,0 6.4.14.7 PS AACRFmédio para canais de Classe EA O PS AACRFmédio de um canal deve atender aos requisitos da Tabela 29. Os requisitos de PS AACRFmédio devem ser atendidos em ambas as extremidades do canal. O PS AACRFmédio é calculado como a seguir: PS AACRF n PS AACRF k n médio k= ⎛ ⎝⎜⎜ ⎞ ⎠⎟⎟=∑ 1 1 (15) onde k é o número do par interferido no canal interferido; n é o número de pares interferidos no canal interferido; PS AACRFk é a perda PS AFEXT acoplada sobre o par k de um canal interferido relativa à IL do par k do canal interferido. Tabela 29 – PS AACRFmédio para canal Classe Frequência MHz PS AACRF mínimo a,b dB EA 1 ≤ f ≤ 500 81 – 20log(f) a Valores de PS AACRF em frequências que correspondem a valores calculados maiores que 67,0 dB devem ser convertidos no requisito mínimo de 67,0 dB. b Valores de PS AACRF em frequências que correspondem a valores calculados de PS AFEXT maiores que 67,0 dB ou 102-15log(f) dB são informativos. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 59 ABNT NBR 14565:2013 Tabela 30 – Valores informativos de PS AACRFmédio para canal em frequências críticas Frequência MHz PS AACRFmédio dB Classe EA 1 67,0 100 41,0 250 33,0 500 27,0 7 Implementação do cabeamento balanceado 7.1 Geral Esta seção descreve implementações de cabeamento balanceado que utilizam materiais e produtos referenciados nas Seções 9, 10 e 13. Esta referência de implementação está em conformidade com os requisitos da Seção 5 e também está em conformidade com os requisitos de desempenho de canal da Seção 6, quando instalado de acordo com a ISO/IEC/TR 14763-2. 7.2 Cabeamento balanceado 7.2.1 Geral Os componentes balanceados mencionados nas Seções 9 e 10 são defi nidos em função da impedância e da categoria. Na referência de implementação desta seção, os componentes usados em cada canal de cabeamento devem ter a mesma impedância nominal, isto é, 100 Ω ou 120 Ω para as classes A até C e 100 Ω para as classes D até F. As implementações são baseadas no desempenho dos componentes a 20 °C. O efeito da temperatura sobre o desempenho dos cabos deve ser considerado pela degradação do comprimento, conforme mostrado nas Tabelas 31 e 32. Os cabos e o hardware de conexão de diferentes categorias podem ser misturados dentro de um canal. Contudo, o desempenho resultante do cabeamento é determinado pela categoria de desempenho mais baixa dos componentes utilizados. 7.2.2 Cabeamento horizontal 7.2.2.1 Escolha dos componentes A seleção dos componentes de cabeamento é determinada pela classe de aplicações a serem suportadas. Para mais detalhes ver Anexo D. Usando as confi gurações de 7.2.2.2: a) componentes de categoria 5e oferecem um desempenho de cabeamento balanceado classe D; b) componentes de categoria 6 oferecem um desempenho de cabeamento balanceado classe E; c) componentes de categoria 7 oferecem um desempenho de cabeamento balanceado classe F. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados60 ABNT NBR 14565:2013 7.2.2.2 Confi gurações A Figura 17 (Figuras 17a a 17d) mostra os modelos de confi guração usados para o cabeamento horizontal especifi cados nesta seção correlacionados com as especifi cações de canal da Seção 6. a) Interconexão – Modelo TO EQP TE FD Canal = 100 m máximo Cabo horizontal Cordão de equipamento Cordão da área de trabalho TO no Figura 17a – Interconexão – Modelo TO b) Conexão cruzada – Modelo TO TE FD Canal = 100 m máximo Cabo horizontal Cordão da área de trabalho TO EQP Cordão de equipamento Patch Cord/ Jumper no Figura 17b – Conexão cruzada – Modelo TO c) Interconexão – Modelo CP-TO EQP TE FD Canal = 100 m máximo Cabo horizontal permanente Cordão de equipamento Cordão da área de trabalho TO Cabo do CP no Figura 17c – Interconexão – Modelo CP-TO d) Interconexão – Modelo CP-TO TE FD Canal = 100 m no máximo Cabo horizontal permanente Cordão da aréa de trabalho TO EQP Cordão de equipamento patch cord/ jumper Cabo do CP Figura 17d – Conexão cruzada – Modelo CP-TO Figura 17 – Modelos de cabeamento horizontal reconhecidos © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 61 ABNT NBR 14565:2013 A Figura 17a mostra um canal contendo apenas uma interconexão e uma tomada de telecomunicações (TO). A Figura 17b contém uma conexão cruzada adicional. Em ambos os casos o cabo horizontal conecta o distribuidor de piso (FD) à tomada de telecomunicações (TO) ou MUTO (tomada de telecomunicações multiusuário). O canal inclui patch cords/jumpers, cordões de equipamento e de área de trabalho. A Figura 17c mostra um canal contendo uma interconexão, um ponto de consolidação (CP) e uma tomada de telecomunicações (TO). A Figura 17d contém uma conexão cruzada. Em ambos os casos o cabo horizontal conecta o distribuidor de piso (FD) ao ponto de consolidação (CP). O canal inclui patch cords/jumpers, cordões de equipamento e de área de trabalho. Além dos cordões, os canais mostrados nas Figuras 17c e 17d contêm o cabo do CP. A especifi cação de IL para o cabo do ponto de consolidação pode ser diferente daquela para o cabo horizontal e patch cords. Para acomodar cabos usados para os cordões de áreas de trabalho, cabos de pontos de consolidação, patch cords, jumpers e cordões de equipamento com perdas de inserção diferentes, os comprimentos dos cabos usados no canal devem ser determinados por meio das equações mostradas na Tabela 32. Tabela 31 – Equações de comprimentos de enlaces horizontais Equação de implementação Modelo Figura Canais classe D usando componentes Categoria 5e Canais classe E usando componentes Categoria 6 Canais classe F usando componentes Categoria 7 Interconexão – TO 12a H = 109 – FX H = 107 – 3 a – FX H = 107 – 2 a – FX Conexão cruzada – TO 12b H = 107 – FX H = 106 – 3 a – FX H = 106 – 3 a – FX Interconexão – CP-TO 12c H = 107 – FX – CY H = 106 – 3 a – FX – CY H = 106 – 3 a – FX – CY Conexão cruzada – CP-TO 12d H = 105 – FX – CY H = 105 – 3 a – FX – CY H = 105 – 3 a – FX – CY Legenda H comprimento máximo do cabo horizontal (m) F comprimento combinado de patch cords/jumpers, cordões de equipamento e de área de trabalho (m) C comprimento do cabo do CP (m) X relação entre a perda de inserção do cabo do cordão (dB/m) e a perda de inserção do cabo horizontal (dB/m) – ver Seção 9 Y relação entre a perda de inserção do cabo CP (dB/m) e a perda de inserção do cabo horizontal (dB/m) – ver Seção 9 NOTA Para temperaturas operacionais acima de 20 °C, convém que H seja reduzido em 0,2 % por grau Celsius para cabos blindados; 0,4 % por grau Celsius (entre 20 °C e 40 °C) e 0,6 % por grau Celsius (>40 °C a 60 °C) para cabos sem blindagem. a Esta redução do comprimento é para permitir uma margem para acomodar o desvio da perda de inserção. Para os propósitos de cálculos da Tabela 31, é assume-se que: a) o cabo fl exível dentro destes cordões tem uma IL maior do que aquela usada para os cabos horizontais; b) todos os patch cords no canal têm uma única especifi cação de IL. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados62 ABNT NBR 14565:2013 Aplicam-se as seguintes restrições gerais: a) o comprimento físico do canal não pode exceder 100 m; b) o comprimento físico do cabo horizontal não pode exceder 90 m. Quando o comprimento total dos patch cords, cordões de equipamento e de áreas de trabalho ultrapassar 10 m, o comprimento total do cabo horizontal deve ser reduzido de acordo com a Tabela 31; c) o ponto de consolidação deve estar localizado a uma distância mínima de 15 m do distribuidor de piso e a uma distância mínima de 5 m da tomada de telecomunicações; d) onde uma tomada de telecomunicações multiusuário for utilizada, o comprimento do cordão de área de trabalho não pode exceder 20 m; e) o comprimento dos cabos de patch cords/jumpers não pode exceder 5 m. O comprimento máximo do cabo horizontal depende do comprimento total dos patch cords a serem instalados no canal. Durante a execução da instalação do cabeamento, um sistema de administração deve ser utilizado para garantir que os patch cords, cabos de jumpers e, onde apropriado, os cabos dos pontos de consolidação utilizados para compor o canal estejam em conformidade com as regras de construção para pisos, edifícios ou instalação. 7.2.3 Cabeamento de backbone 7.2.3.1 Escolha dos componentes A seleção dos componentes é determinada pelo comprimento requerido para o canal e para a classe de aplicações a serem suportadas. Ver mais detalhes no Anexo D. 7.2.3.2 Confi gurações A Figura 18 mostra o modelo usado para confi gurar o cabeamento especifi cado nesta seção com as especifi cações de canal da Seção 6. O canal de backbone mostrado (seja edifício ou campus) contém uma conexão cruzada em cada extremidade, incluindo patch cords/jumpers adicionais e cordões de equipamento. Isto representa a confi guração máxima para as classes D, E e F. EQP BD ou FD Cordão de equipamento EQP BD ou FD Cordão de Equipamento patch cord / jumper Cabo de backbone Canal patch cord / jumper Figura 18a – Canal combinado “comutado” © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 63 ABNT NBR 14565:2013 EQP TE EQP FD TE Canal Cabo de Backbone permanente Cabo horizontal permanente C emenda óptica ordão de equipamento CP Cabo do CP Cordão da área de trabalho TO TO S S S Cabo horizontal Legenda patch cord / jumper NOTA Confi guração válida para canal de fi bra óptica Figura 18b – Canal combinado “emendado” E BD QP TE EQP FD TE Canal Cordão de equipamento patch cord/ jumper CP Cabo do CP Cordão da área de trabalho TO TO Cabo de backbone / horizontal permanente Cabo de backbone / horizontal permanente Figura 18c – Canal combinado “direto” Figura 18 – Modelos de cabeamento de backborne Na Tabela 32 é assume-se que: a) o cabo fl exível usado em patch cords pode ter uma IL maior que a de cabos rígidos do backbone; b) todos os patch cords no canal têm uma única especifi cação de IL. Para acomodar cabos com maior IL usados em patch cords, jumpers e cordões de equipamento, o comprimento dos cabos usados no canal de uma dada classe deve ser determinado pela equação mostrada na Tabela 32. As seguintes restrições gerais se aplicam às classes D, E e F: a) o comprimento total do canal não pode exceder 100 m; b) quando quatro conexões forem utilizadas no canal, o comprimento físico do cabo de backbone deve ter um comprimento mínimo de 15 m. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados64 ABNT NBR 14565:2013 O comprimento máximo do cabo de backbone depende do comprimento total dos patch cords a serem instalados no canal. O comprimento máximo dos patch cords deve ser defi nido durante a fase de projeto e um sistema de administração é requerido para garantir que estes comprimentos não ultrapassem os limites durante a operação do sistema de cabeamento. Tabela 32 – Equações de comprimento para canal de backbone Classe Categoria do componente A a B a C a D a E e EA a F a 5e 2 000 B = 250 – FX B = 170 – FX B = 105 – FX – – 6 2 000 B = 260 – FX B = 185 – FX B = 111 – FX B = 105 – 3 b – FX – 7 2 000 B = 260 – FX B = 190 – FX B = 115 – FX B = 107 – 3 b – FX B = 105 – 3 b – FX onde B é o comprimento máximo do cabo de backbone expresso em metros (m); F é o comprimento combinado de patch cords e jumpers expresso em metros (m); X é arelação entre a IL dos patch cords (dB/m) e a IL do cabo de backbone (dB/m) – ver ABNT NBR 14703. NOTA 1 Onde o canal tiver um número diferente de conexões daquele mostrado na Figura 13, recomenda-se que o comprimento do cabo seja reduzido (onde houver mais conexões) ou pode ser aumentado (onde houver menos conexões) em 2 m por conexão para cabos categoria 5e e em 1 m por conexão para cabos categorias 6 e 7. Além disso, convém verifi car o desempenho de NEXT, RL e ELFEXT. NOTA 2 Para temperaturas operacionais acima de 20 °C, B recomenda-se que seja reduzido em 0,2 % por grau Celsius para cabos blindados; 0,4 % por grau Celsius (entre 20 °C e 40 °C) e 0,6 % por grau Celsius (> 40 °C a 60 °C) para cabos sem blindagem. b Aplicações limitadas pelo atraso de propagação ou diferença de atraso de propagação (delay skew) podem não ser suportadas se o comprimento do canal exceder 100 m. c Esta redução do comprimento é para permitir uma margem para acomodar o desvio da IL. 8 Desempenho do cabeamento óptico 8.1 Geral A defi nição de um projeto de cabeamento de fi bra óptica para uso em um sistema de cabeamento estruturado deve ser feita considerando as informações contidas no Anexo D. Esta Norma especifi ca as seguintes classes e tipos para cabeamento de fi bra óptica: a) classe OF-300 – canais que suportam aplicações em tipos de fi bras ópticas mencionados na Seção 9 para um comprimento máximo de 300 m; b) classe OF-500 – canais que suportam aplicações em tipos de fi bras ópticas mencionados na Seção 9 para um comprimento máximo de 500 m; c) classe OF-2000 – canais que suportam aplicações em tipos de fi bras ópticas mencionados na Seção 9 para um comprimento máximo de 2 000 m; d) tipos OM1, OM2, OM3 e OM4 (ver Tabela 34); e) tipo OS1 (ver Anexo D) e OS2 (ver Tabela 35). © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 65 ABNT NBR 14565:2013 Os canais de fi bra óptica devem ter componentes que estejam em conformidade com as Seções 9 e 10. Estas seções especifi cam a construção física (diâmetro do núcleo, do revestimento e abertura numérica) e o desempenho de transmissão. Com relação às confi gurações de implementação desta seção, as fi bras ópticas utilizadas em cada canal de cabeamento devem ter a mesma especifi cação. 8.2 Escolha dos componentes O comprimento de canal necessário, as aplicações a serem suportadas e a expectativa de vida do cabeamento determinam a seleção dos componentes de fi bra óptica. Os requisitos de desempenho para canais de fi bra óptica são baseados no uso de um único comprimento de onda em cada janela de transmissão especifi cada. Os requisitos para os componentes de multiplexação e demultiplexação de comprimento de onda são encontrados em aplicações padronizadas. Não há qualquer requisito especial para cabeamento estruturado com relação à multiplexação de comprimento de onda. 8.3 Atenuação do canal A atenuação do canal não pode exceder os valores das aplicações listadas no Anexo D. A atenuação do canal deve ser medida de acordo com a ISO/IEC14763-3. 8.4 Topologia do canal Os modelos das Figuras 18 e 19 (Figuras 19a a 19c) são aplicáveis ao subsistemas horizontal e de backbone em fi bra óptica, respectivamente. A distribuição de fi bras ópticas até as TO geralmente não requer equipamentos de transmissão no FD (a menos que o projeto do subsistema de cabeamento de backbone de fi bra óptica seja diferente daquele adotado para o subsistema de cabeamento horizontal). Isto permite a criação de um canal backbone/horizontal combinado conforme mostrado na Figura 19. Os três diagramas mostram um canal com patch cords, um canal com emenda e um canal direto (o qual não requer o uso do FD). Projetos de canais com emendas e com patch cords são também aplicáveis a canais de backbone de campus/edifício combinados e é possível considerar um canal campus/edifício/horizontal combinado. Emendas permanentes e canais diretos podem ser usado como uma forma de reduzir a atenuação do canal e centralizar a distribuição de aplicações. A centralização da distribuição, no entanto, pode causar a redução da fl exibilidade do cabeamento estruturado como um todo. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados66 ABNT NBR 14565:2013 EQP TE EQP FD TE Canal Cabo de Backbone Cabo horizontal permanente Cordão de equipamento Patch Cord/ Jumper Patch Cord/ Jumper CP Cabo do CP Cordão da área de trabalho TO TO Cabo horizontal permanente Figura 19a – Canal combinado “comutado” S = Emenda óptica Configuração valida para canal de fibra óptica EQP TE EQP FD TE Canal Cabo de Backbone Cabo horizontal permanente Cordão de equipamento Patch Cord/ Jumper CP Cabo do CP Cordão da área de trabalho TO TO Cabo horizontal permanente S S Legenda Figura 19b – Canal combinado “emendado” Canal FD TE TE BD Cordão de equipamento Cordão da áreade trabalho TO CP Cabo do CP TO Patch Cord / Jumper EQP EQP Cabo de Backbone / horizontal permante Cabo de Backbone / horizontal permante Figura 19c – Canal combinado “direto” Figura 19 – Canais combinados backbone/horizontal © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 67 ABNT NBR 14565:2013 Para permitir um aumento das quantidades de conexões acopladas e emendas usadas em um canal para uma dada classe, o comprimento total pode ser reduzido para compensar a atenuação adicional. 8.5 Classifi cação segundo a largura de banda modal efetiva em canal de 850 nm para fi bras multimodo A classifi cação permite defi nir as fi bras do tipo multimodo com relação à largura de banda disponível para transmissões em comprimento de onda de 850 nm. Isso se refl ete nas distâncias alcançadas pelas fi bras para aplicações em diferentes velocidades de transmissão, quanto melhor a classifi cação, maior a distância obtida. Tabela 33 – Classifi cação das fi bras multimodo quanto à largura de banda Classifi cação Norma aplicada Largura de banda modal efetiva (850 nm) Núcleo OM1 TIA-492AAAA 200 MHz.km 62,5/125 μm OM2 TIA-492AAAB 500 MHz.km 50/125 μm OM3 TIA-492AAAC 2 000 MHz.km 50/125 μm OM4 TIA-492AAAD 4 700 MHz.km 50/125 μm Tabela 34 – Distâncias de transmissão de resistência Classifi cação 100 Mb/s 1Gb/s 10 Gb/s 100 Gb/s OM1 2 km 275 m 32 m – OM2 2 km 550 m 82 m – OM3 2 km 800 m 300 m 100 m OM4 2 km 1 000 m 550 m 150 m Para distâncias exatas, consultar as normas das aplicações correspondentes. 8.6 Classifi cação das fi bras monomodo A classifi cação permite defi nir as fi bras do tipo monomodo com relação aos seus requisitos de desempenho óptico e mecânico. Tabela 35 – Classifi cação das fi bras monomodo Classifi cação Requisitos – Normas aplicadas Atenuação máxima dB/km 1 310 nm 1 383 nm 1 550 nm OS1 a ISO/IEC 24702 e IEC 60793-2-50, Tipo B1.1 1,0 Não especifi cado 1,0 OS2 b ISO/IEC 24702 e IEC 60793-2-50, Tipo B1.3 0,4 0,4 0,4 a A classifi cação OS1 aborda as fi bras monomodo usualmente referenciadas como “convencional”, com características descritas nas ITU-T G.652.A / ITU-T G.652.B. b A classsifi cação OS2 aborda as fi bras monomodo usualmente referenciadas como “baixo pico d`água”, com características descritas na ITU-T G.652.C/ ITU-T G.652.D. NOTA Outras normas, como, por exemplo, a norma norte-americana TIA-492-CAAB-2005, abordam cabos constituídos de fi bras monomodo OS2 e referenciadas como low water peak. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados68 ABNT NBR 14565:2013 9 Requisitos dos cabos Para informações acerca dos requisitos dos cabos balanceados, consultar a ABNT NBR 14703 e, para informações acerca dos requisitos dos cabos ópticos, consultar as: ABNT NBR 13989; ABNT NBR 13990; ABNT NBR 14103; ABNT NBR 14159; ABNT NBR 14160; ABNT NBR 14161; ABNT NBR 14566; ABNT NBR 14584; ABNT NBR 14589; ABNT NBR 14771; ABNT NBR 14772; ABNT NBR 14773; ABNT NBR 14774; ABNT NBR 15108 e ABNT NBR 15110. As normas citadas nesta seção especifi cam os requisitos mínimos de desempenho dos cabos de pares trançados balanceados e dos cabos ópticos usados em sistemas de cabeamento estrututrado em edifícios comerciais e data centers, a saber: a) cabos balanceados e ópticos instalados nos subsistemas horizontal e de backbone; b) cabos balanceados ou elementos de cabos balanceados usados em jumpers; c) cabos balanceados usados em patch cords. 10 Requisitos do hardware de conexão 10.1 Requisitos gerais 10.1.1 Aplicabilidade Esta seção especifi ca as diretrizes e os requisitos para hardware de conexão usado em cabeamento estruturado. Para o propósito desta seção, um conector é um componente normalmente montado em um cabo ou em um dispositivo (excluindo-se um acoplador) para unir elementos de um sistema de cabeamento. Esta Norma especifi ca o desempenho mínimo de transmissão de conexões acopladas como parte de um enlace ou canal. Os requisitos usados nesta seção aplicam-se a conexões acopladas e devem ser atendidos também para conectores modulares e tomadas. Estes requisitos aplicam-se a conectores individuais que incluem as TO, patch panels, conectores do CP e conexões cruzadas. Todos os requisitos para estes componentes são aplicáveis à escala de temperatura de – 10 °C até 60 °C. Os requisitos de desempenho não incluem os efeitos dos jumpers de conexões cruzadas ou patch cords. Os requisitos para patch cords balanceados são apresentados na Seção 13. NOTA Esta seção não trata dos requisitos para dispositivos, como equipamentos ativos ou passivos, incluindo aqueles cujo propósito principal seja servir a aplicações específi cas ou oferecer compatibilidade com outras normas. Os exemplos incluem adaptadores de meios físicos, casadores de impedância, resistores de terminação, equipamentos ativos de redes, bem como fi ltros e dispositivos de proteção. Tais dispositivos são considerados fora do escopo do cabeamento estruturado e podem ter efeitos adversos sobre o desempenho da rede. Entretanto, é importante que sua compatibilidade com o sistema de cabeamento e com equipamentos de rede seja considerada antes do uso. 10.1.2 Localização O hardware de conexão pode ser instalado: a) em um distribuidor de campus, permitindo as conexões ao backbone do edifício e cabeamento de backbone de campus e ao equipamento ativo, se presente; b) em um distribuidor de edifício, permitindo conexões ao cabeamento de backbone e ao equipa- mento, se presente; © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 69 ABNT NBR 14565:2013 c) em um distribuidor de piso, oferecendo conexões cruzadas entre os cabeamentos de backbone e horizontal e permitindo conexões ao equipamento, se presente; d) no ponto de consolidação do cabeamento horizontal, se presente; e) na TO; f) na infraestrutura de entrada do edifício; g) em um MD, permitindo as conexões ao backbone principal e ao equipamento ativo, se presente;h) em um ZD, oferecendo conexões cruzadas entre os cabeamentos de backbone e horizontal e permitindo conexões ao equipamento, se presente; i) no LDP do cabeamento horizontal, se presente; j) na EO; k) no ENI. 10.1.3 Projeto Além do seu propósito principal, o hardware de conexão deve ser projetado para oferecer: a) um meio de identifi car o cabeamento conforme descrito na Seção 12; b) um meio de gerenciamento fácil e ordenado dos cabos; c) um meio de acesso para monitorar ou testar o cabeamento e o equipamento; d) proteção contra danos físicos e ingresso de contaminantes; e) uma densidade de terminação efi ciente em espaço, sem prejudicar o gerenciamento; f) um meio de atender aos requisitos de blindagem e equipontecialização de terra, quando aplicável. 10.1.4 Ambiente de operação O desempenho do hardware de conexão deve ser mantido ao longo de uma escala de temperaturas de – 10 °C a 60 °C. O hardware de conexão deve ser protegido contra danos físicos e contra exposição direta à umidade e outros elementos corrosivos. Esta proteção pode ser obtida por instalação em ambientes internos ou por meio de invólucros apropriados ao ambiente de acordo com normas aplicáveis. 10.1.5 Montagem O hardware de conexão deve ser projetado para oferecer fl exibilidade para montagem, tanto diretamente quanto por meio de uma placa adaptadora ou gabinete. Por exemplo, o hardware de conexão deve ter acessórios de montagem para fi xação sobre paredes, dentro de paredes, gabinetes ou em outros tipos de quadros de distribuição e suportes de montagem. 10.1.6 Práticas de instalação A maneira e o cuidado com os quais o cabeamento é implementado são fatores signifi cativos no desempenho e no fácil gerenciamento dos sistemas de cabeamento instalados. As precauções para o gerenciamento do cabo e instalação devem incluir a eliminação da fadiga causada pela tensão mecânica, superfícies cortantes, compressão excessiva dos feixes de cabos, bem como respeitando os respectivos requisitos de raios mínimos de curvatura. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados70 ABNT NBR 14565:2013 O hardware de conexão deve ser instalado para permitir: a) uma degradação mínima de sinal e uma máxima efi ciência da blindagem (onde o cabeamento blindado é usado) por meio da preparação apropriada do cabo, práticas de terminação (de acordo com as diretrizes dos fabricantes) e um gerenciamento de cabo bem organizado; b) espaço para a montagem do equipamento ativo associado ao sistema de cabeamento; c) fácil acesso aos equipamentos e componentes instalados em gabinetes e racks. O hardware de conexão deve ser identifi cado de acordo com os requisitos da ISO/IEC 14763-1. O planejamento e a instalação do hardware de conexão deve ser feito de acordo com a ISO/IEC/TR 14763-2. NOTA 1 Consultar a ISO/IEC 18010 para informações sobre encaminhamentos e espaços para cabeamento de telecomunicações em edifícios comerciais. NOTA 2 Algumas conexões são usadas para desempenhar uma função de crossover entre dois elementos para confi gurar os enlaces de cabeamento apropriadamente para conexões de transmissão e recepção. NOTA 3 A terminação inadequada de qualquer elemento de cabo balanceado ou blindagem pode degradar o desempenho de transmissão, aumentar as emissões e reduzir a imunidade. 10.1.7 Marcação e codifi cação por cores Para manter conexões consistentes e corretas, providências devem ser tomadas para assegurar que as terminações sejam localizadas de forma adequada, em relação às posições do conector e aos elementos correspondentes do cabo. Tais providências podem incluir o uso de cores, identifi cadores alfanuméricos ou outros meios projetados para assegurar que os cabos sejam conectados de forma consistente ao longo do sistema. Quando dois tipos de cabeamentos fi sicamente similares forem usados em um mesmo subsistema, eles devem ser marcados de tal forma que permitam que cada tipo de cabeamento seja claramente identifi cado. Por exemplo, diferentes categorias de desempenho, diferentes impedâncias características e diferentes diâmetros de núcleos de fi bras ópticas devem ser marcados para facilitar a identifi cação visual. 10.2 Hardware de conexão para cabeamento balanceado 10.2.1 Requisitos gerais Os requisitos seguintes aplicam-se a todo hardware de conexão usado para realizar conexões elétricas com cabos balanceados que atendam aos requisitos da ABNT NBR 14703. É desejável que o hardware de conexão usado para terminar elementos de cabos diretamente seja do tipo de conexão por deslocamento do isolante. Além destes requisitos, o hardware de conexão usado em cabeamento blindado deve estar em total conformidade com a Seção 11. 10.2.2 Identifi cação de desempenho O hardware de conexão para uso em cabeamento balanceado deve ser marcado para designar o desempenho de transmissão de acordo com o fabricante. A marcação, se aplicável, deve ser visível durante a instalação e não pode ser substituída por outras marcações especifi cadas em 10.1.7, ou na Seção 12, ou outros códigos ou regulamentações locais requeridas. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 71 ABNT NBR 14565:2013 10.2.3 Características mecânicas O hardware de conexão para uso em cabeamento balanceado deve atender aos requisitos especifi cados na Tabela 36. Tabela 36 – Características mecânicas do hardware de conexão para uso em cabeamento balanceado Características mecânicas Requisito Componente ou padrão de teste a) Dimensões físicas (apenas na tomada de telecomunicações) Categoria 5e sem blindagem Atender às dimensões e seções transversais IEC 60603-7 i Categoria 5e com blindagem Atender às dimensões e seções transversais IEC 60603-7 i Categoria 6 sem blindagem Atender às dimensões e seções transversais IEC 60603-7 i Categoria 6 com blindagem Atender às dimensões e seções transversais IEC 60603-7 i Categoria 7 Atender às dimensões e seções transversais IEC 60603-7-7 j b) Compatibilidade com a terminação do cabo Diâmetro nominal do condutor (mm) 0,5 a 0,65 a – Tipo de cabo Patch cords d Condutores multifi lares – Jumpers Condutores multifi lares ou sólidos – Outro Condutores sólidos – Diâmetro nominal do condutor isolado (mm) Categorias 5e e 6 0,7 a 1,4 b, c – Categoria 7 0,7 a 1,6 Número de condutores Tomada de telecomunicações 8 Inspeção visual Outro ≥ 2 × n (n = 1, 2, 3, ...) Diâmetro externo do cabo (mm) Tomada ≤ 20 – Conector modular ≤ 9 e Meios para conectar a blindagem f Desempenho ambiental e mecânico Seção 11 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados72 ABNT NBR 14565:2013 Tabela 36 (continuação) c) Operação mecânica (durabilidade) Terminação do cabo (ciclos) IDC IDC Não Reutilizável ≥ 200 h 1 k – Terminação do jumper (ciclos) ≥ 200 g – Tomada de telecomunicações (ciclos) Outras conexões (ciclos) ≥ 750 h ≥ 200 h IEC 60603-7 (sem blindagem) ou IEC 60603-7-1 com blindagem – a Não é requerido que o hardware de conexão seja compatível com cabos fora desta escala. No entanto, quando cabos com diâmetros de condutores, de no mínimo 0,4 mm ou no máximo 0,8 mm, forem usados, cuidado especial deve ser tomado para assegurar a compatibilidade com o hardware de conexão que eles conectam. b O uso de conector modular especifi cado na série de normas IEC 60603-7 é tipicamente limitado aos cabos com diâmetros de condutores isolados entre 0,8 mm e 1,0 mm. c Não é requerido que o hardware de conexão seja compatível com cabos fora desta escala. No entanto, quando cabos com diâmetros de condutores isolados com 1,6 mm, forem usados, cuidado especial deve ser tomado para assegurar a compatibilidade com o hardware de conexão que eles conectam. d Os conectores usados em cordões de equipamentos, bem como daárea de trabalho, devem ser compatíveis também com condutores multifi lares. e Aplicável apenas às unidades de cabos individuais. f Se for considerado o uso de cabeamento blindado, cuidado deve ser tomado, pois o conector é projetado para terminar a blindagem. Pode haver uma diferença entre os conectores projetados para terminar cabos balanceados com blindagens gerais apenas, de forma oposta aos cabos com ambas as blindagens, elementos individuais e uma blindagem geral. g Este requisito de durabilidade é apenas aplicável a conexões projetadas para administrar mudanças nos sistemas de cabeamento (ou seja, no distribuidor). h Acoplamento e desacoplamento sob tração – para especifi cação futura. i Dimensões físicas combinadas com todos os requisitos da Seção 10. j Em instalações em que outros fatores, como aplicações multimídia (ver ISO/IEC 15018), têm preferência sobre a compatibilidade retroativa oferecida de acordo com a IEC 60603-7-7, a interface especifi cada na IEC/PAS 61076-3-104/Ed.1 pode ser também usada. k Blocos IDC não reutilizáveis são aqueles compostos pela combinação bloco de conexão/bloco de fi ação. Esta nota refere-se às conexões entre o cabo e o bloco de fi ação. 10.2.4 Características elétricas 10.2.4.1 Geral O hardware de conexão considerado para uso em cabeamento balanceado deve atender aos seguintes requisitos de desempenho. O hardware de conexão deve ser testado com terminações que ofereçam casamento de impedância com a impedância característica nominal dos tipos de cabos considerados (ou seja, 100 Ω). Nas tabelas seguintes, os requisitos são apresentados para uma escala de frequências. Os valores de desempenho em frequências discretas são apresentados para referência apenas. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 73 ABNT NBR 14565:2013 10.2.4.2 Tomadas de telecomunicações As tomadas de telecomunicações de uma dada categoria devem atender aos requisitos apresentados na Tabela 23. Além disso, os conectores em todas as outras localidades com o mesmo tipo de interface que as tomadas de telecomunicações devem também estar em conformidade com uma ou mais das normas especifi cadas na Tabela 24, com agrupamentos de pares conforme especifi cado em 10.2.5. Os requisitos de 10.2.4.3 devem ser atendidos para todas as tomadas de telecomunicações. A Tabela 37 apresenta as características das tomadas de telecomunicações utilizadas no cabeamento balanceado. Tabela 37 – Características elétricas das tomadas de telecomunicações consideradas para uso em cabeamento balanceado Características elétricas das tomadas de telecomunicações a Requisito Componente ou padrão de teste Tipo de interface Escala de frequências MHz Categoria 5e sem blindagem c.c., 1 a 100 Todos IEC 60603-7 b Categoria 5e com blindagem c.c., 1 a 100 Todos IEC 60603-7 b Categoria 6 sem blindagem c.c., 1 a 250 Todos IEC 60603-7 b Categoria 6 com blindagem c.c., 1 a 250 Todos IEC 60603-7 b Categoria 7 c.c., 1 a 600 Todos IEC 60603-7-7 c a Acoplamento e desacoplamento sob tração – para especifi cação futura. b Dimensões físicas combinadas com todos os requisitos da Seção 10. c Em instalações em que outros fatores, como aplicações multimídia (ver ISO/IEC 15018), têm preferência sobre a compatibilidade retroativa oferecida com a IEC 60603-7-7, a interface especifi cada na IEC/PAS 61076-3-104/Ed.1 pode ser também usada. 10.2.4.3 Hardware de conexão para uso em distribuidores e pontos de consolidação O hardware de conexão para uso em pontos de consolidação e distribuidores de uma dada categoria deve atender aos requisitos de desempenho correspondentes especifi cados nas seguintes tabelas, independentemente do acoplamento de interface utilizado. Todas as conexões entre duas partes que não estiverem cobertas por 10.2.4.2 devem cumprir com os requisitos de desempenho ambiental e mecânico especifi cados na IEC 60603-7 para conectores sem blindagem ou na IEC 60603-7-1 para conectores blindados. Todos os requisitos elétricos devem ser atendidos antes e depois dos ensaios de desempenho ambiental e mecânico, conforme apresentado na IEC 60603-7 ou na IEC 60603-7-1. Para dispositivos de conexão que ofereçam conexões cruzadas sem patch cords ou jumpers, o desempenho elétrico não pode ser pior que o equivalente ao de dois conectores e 5 m de patch cords de mesma categoria. Os parâmetros aplicáveis incluem perda de inserção, resistência de entrada para a saída, desequilíbrio resistivo de entrada para saída, atraso de propagação, diferença de atraso de propagação e impedância de transferência. Adicionalmente, diafonia, perda de retorno e atenuação desbalanceada (de extremidade próxima, TCL) de tais dispositivos não podem exceder os valores mínimos especifi cados nas Tabelas 38 a 52 em mais de 6 dB. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados74 ABNT NBR 14565:2013 As conexões cruzadas com comutação “interna” que substituem os jumpers ou patch cords são exemplos de tais dispositivos. Tabela 38 – Perda de retorno Características elétricas Frequência MHz Requisito Padrão de testeCategoria do conector 5e 6 7 Perda de retorno mínima a (dB) 1 a 100 60 – 20 log(f) – – IEC 60512-25-5 1 a 250 – 64 – 20 log(f) – 1 a 600 – – 68 – 20 log(f) Perda de retorno mínima em frequências críticas (dB) 1 30,0 30,0 30,0 100 20,0 24,0 28,0 250 N/A 16,0 20,0 600 N/A N/A 12,4 a A perda de retorno em frequências que correspondam aos valores calculados maiores que 30,0 dB devem reverter ao requisito mínimo de 30,0 dB. Tabela 39 – Perda de inserção Características elétricas FrequênciaMHz Requisito Padrão de testeCategoria do conector 5e 6 7 Perda de inserção máxima a (dB) 1 a 100 0,04 f – – IEC 60512-25-2 e ABNT NBR 9133 1 a 250 – 0,02 f – 1 a 600 – – 0,02 f Perda de inserção máxima em frequências críticas (dB) 1 0,10 0,10 0,10 100 0,40 0,20 0,20 250 N/A 0,32 0,32 600 N/A N/A 0,49 a A perda de inserção em frequências que correspondam aos valores calculados menores que 0,1 dB devem reverter ao requisito de 0,1 dB máximo. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 75 ABNT NBR 14565:2013 Tabela 40 – Paradiafonia (NEXT) Características elétricas Frequência MHz Requisito Padrão de testeCategoria do conector 5e 6 7 Paradiafonia mínima (NEXT) a (dB) 1 a 100 83 – 20 log (f) – – IEC 60512-25-1 e ABNT NBR 9131 1 a 250 – 94 – 20 log (f) – 1 a 600 – – 102,4 – 15 log (f) Paradiafonia mínima em frequências críticas (dB) 1 80,0 80,0 80,0 100 43,0 54,0 72,4 250 N/A 46,0 66,4 600 N/A N/A 60,7 a NEXT em frequências que correspondam a valores calculados maiores que 80,0 dB devem reverter ao requisito de 80,0 dB. Tabela 41 – Somatório de potências de ruído por paradiafonia (PS NEXT) Características elétricas Frequência MHz Requisito b Padrão de testeCategoria do conector 5e 6 7 PS NEXT mínimo a (dB) 1 a 100 80 – 20 log(f) – – IEC 60512-25-1 e ABNT NBR 9131 1 a 250 – 90 – 20 log(f) – 1 a 600 – – 99,4 – 15 log(f) PS NEXT mínimo em frequências críticas (dB) 1 77,0 77,0 77,0 100 40,0 50,0 69,4 250 N/A 42,0 63,4 600 N/A N/A 57,7 b PS NEXT em frequências que correspondam aos valores calculados maiores que 77,0 dB devem reverter ao requisito de 77,0 dB. c As equações e os valores para o somatório de potências de ruído por paradiafonia são apresentados apenas para informação. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados76 ABNT NBR 14565:2013 Tabela 42 – Telediafonia (FEXT) Características elétricas Frequência MHz Requisito Padrão de testeCategoria do conector 5e 6 7 Telediafonia mínima (FEXT) a, b (dB) 1 a 100 75,1 – 20 log(f) – – IEC 60512-25-1 e ABNT NBR 9131 1 a 250 – 83,1 – 20 log(f) – 1 a 600 – – 90 – 15 log(f) Telediafonia mínima em frequênciascríticas (dB) 1 65,0 65,0 65,0 100 35,1 43,1 60,0 250 N/A 35,1 54,0 600 N/A N/A 48,3 a FEXT em frequências que correspondam aos valores calculados maiores que 65,0 dB devem reverter ao requisito mínimo de 65,0 dB. b Para conectores, a diferença entre FEXT e ELFEXT é mínima. Entretanto, os requisitos do conector são usados para modelar o desempenho de ELFEXT para enlaces e canais. Tabela 43 – Somatório de potências de ruído por telediafonia (PS FEXT) Características elétricas Frequência MHz Requisito c Padrão de ensaioCategoria do conector 5e 6 7 PS FEXT mínimo a, b (dB) 1 a 100 72,1 – 20 log(f) – – IEC 60512-25-1 e ABNT NBR 91311 a 250 – 80,1 – 20 log(f) – 1 a 600 – – 87 – 15 log(f) PS FEXT mínimo em frequências críticas (dB) 1 62,0 62,0 62,0 100 32,1 40,1 57,0 250 N/A 32,1 51,0 600 N/A N/A 45,3 a PS FEXT em frequências que correspondam aos valores calculados maiores que 62,0 dB devem reverter ao requisito mínimo de 62,0 dB. b Para conectores, a diferença entre o PS FEXT e o PS ELFEXT é mínima. Entretanto, os requisitos de PS FEXT do conector são usados para modelar o desempenho de PS ELFEXT para enlaces e canais. c As equações e valores para o somatório de potências de ruído por telediafonia são apresentadas apenas para informação. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 77 ABNT NBR 14565:2013 Tabela 44 – Resistência de entrada para saída Características elétricas Frequência Requisito Padrão de testeCategoria do conector 5e 6 7 Resistência de entrada para saída a (mΩ) c.c. 200 200 200 IEC 60512-2-1 Teste 2a a A resistência de entrada para saída é uma medição separada a partir das medições da resistência de contato requerida pela série de normas IEC 60603-7. A resistência de entrada para saída é medida na terminação do cabo para que se possa determinar a habilidade do conector de transmitir corrente contínua e sinais de baixa frequência. As medições da resistência de contato são usadas para determinar o desempenho ambiental e mecânico de conexões elétricas individuais. Estes requisitos aplicam-se a cada condutor e à blindagem, quando presente. Tabela 45 – Desequilíbrio resistivo de entrada para saída Características elétricas Frequência Requisito Padrão de teste Categoria do conector 5e 6 7 Desequilíbrio resistivo de entrada para saída a (mΩ) c.c. 50 50 50 IEC 60512-2-1 Teste 2a a As medições da resistência de transferência são feitas da terminação do cabo para a terminação do cabo. Tabela 46 – Capacidade de condução de corrente Características elétricas Frequência Requisito Padrão de testeCategoria do conector 5e 6 7 Capacidade de condução de corrente mínima a, b, c (A) c.c. 0,75 0,75 0,75 IEC 60512-5-2 Teste 5b b Aplicável para uma temperatura ambiente de 60 °C. c A preparação da amostra deve ser especifi cada conforme a IEC 60603-7 (sem blindagem) ou IEC 60603-7-1(com blindagem). d Aplicável a cada condutor, incluindo a blindagem, se presente. Tabela 47 – Atraso de propagação Características elétricas FrequênciaMHz Requisito Padrão de testeCategoria do conector 5e 6 7 Atraso de propagação máximo (ηs) 1 a 100 2,5 – – IEC 60512-25-41 a 250 – 2,5 – 1 a 600 – – 2,5 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados78 ABNT NBR 14565:2013 Tabela 48 – Diferença de atraso de propagação Características elétricas FrequênciaMHz Requisito Padrão de testeCategoria do conector 5e 6 7 Desvio de atraso de propagação máximo (ηs) 1 a 100 1,25 – – IEC 60512-25-4 1 a 250 – 1,25 – 1 a 600 – – 1,25 Tabela 49 – Perda de conversão transversal (TCL) – para especifi cação futura Características elétricas Frequência MHz Requisito Padrão de teste Categoria do conector 5e 6 7 Perda de conversão transversal mínima (TCL) a (dB) 1 a 100 66 – 20 log(f) – – IEC 60603-7- 7, Anexo K 1 a 250 – 66 – 20 log(f) – 1 a 600 – – 66 – 20 log(f) b Perda de conversão transversal mínima em frequências críticas (dB) 1 60,0 60,0 60,0 100 26,0 26,0 26,0 250 N/A 18,0 18,0 600 N/A N/A Para especifi cação futura a A perda de conversão transversal em frequências que correspondam aos valores calculados maiores que 60,0 dB deve reverter ao requisito mínimo de 60,0 dB. b A aplicabilidade desta equação e padrão de ensaio em frequências acima de 250 MHz é para especifi cação futura. Tabela 50 – Impedância de transferência (apenas para conectores blindados) Características elétricas FrequênciaMHz Requisito Padrão de testeCategoria do conector 5e 6 7 Impedância de transferência máxima (Ω) 1 a 10 0,1 f 0,3 0,1 f 0,3 0,05 f 0,3 IEC 60512-25-5 10 a 80 0,02 f 0,02 f 0,01 f Impedância de transferência máxima em frequências críticas (Ω) 1 0,10 0,10 0,05 10,0 0,20 0,20 0,10 80,0 1,60 1,60 0,80 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 79 ABNT NBR 14565:2013 Tabela 51 – Resistência de isolação Características elétricas Frequência Requisito Padrão de testeCategoria do conector 5e 6 7 Resistência de isolação mínima (MΩ) c.c. 100 100 100 IEC 60512-3-1 Teste 3a, Método C – 500 V c.c. Tabela 52 – Prova de tensão elétrica Características elétricas Frequência Requisito Padrão de testeCategoria do conector 5e 6 7 Prova de tensão mínima (V) c.c. 1 000 1 000 1 000 IEC 60512-4-1 Teste 4aCondutor a condutor Condutor a painel de ensaio 1 500 1 500 1 500 10.2.5 Requisitos das tomadas de telecomunicações Para cabeamento das classes A a F, cada cabo balanceado horizontal deve ser terminado em uma tomada de telecomunicações com uma tomada que atenda aos requisitos de 10.2.3 e 10.2.4. As confi gurações de pinos e pares devem ser conforme mostrado na Figura 20. 1 2 3 4 5 6 7 8 Posições da tomada NOTA Para classe F, não há necessidade de configurar os pares em pinos 3, 6 & 4, 5 conforme mostrado. T568A T568B Laranja Par 2 Laranja Par 2 Azul Par 1 Azul Par 1 Verde Par 3 Verde Par 3 Marrom Par 4 Marrom Par 4 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8 Par T568A T568B Cor Par 1 5 5 Branco 4 4 Azul Par 2 3 1 Branco 6 2 Laranja Par 3 1 3 Branco 2 6 Verde Par 4 7 7 Branco 8 8 Marrom Figura 20 – Confi guração de terminação para tomadas de oito posições (vista frontal) © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados80 ABNT NBR 14565:2013 Se interfaces diferentes forem usadas no distribuidor, CP ou tomada de telecomunicações no mesmo enlace ou canal, as conexões ao cabeamento devem ser confi guradas de modo a assegurar a conectividade apropriada. As confi gurações T568A e T568B para tomadas de oito posições, conforme defi nidas na série de normas americanas ANSI/TIA-568-C, são reconhecidas por esta Norma. Em conexões acopladas com conectores modulares e tomadas de diferentes categorias de desempenho, deve-se assegurar compatibilidade retroativa, ou seja, capaz de atender aos requisitos de desempenho do componente de menor categoria. A Tabela 53 apresenta uma matriz de desempenho de conectores modulares, que representa a compatibilidade com conectividade retroativa. Tabela 53 – Matriz de desempenho de compatibilidade retroativa de conexão acoplada para conectores Desempenho de conector modular e patch cord Desempenho do conector da tomada de telecomunicações Categoria 5e Categoria 6 Categoria 6A Categoria 7 Categoria 5e Categoria 5e Categoria 5e Categoria 5e Categoria 5e Categoria 6 Categoria 5e Categoria 6 Categoria 6 Categoria 6 Categoria 6A Categoria 5e Categoria 6 Categoria 6A Categoria 6A Categoria 7 Categoria 5e Categoria 6 Categoria 6A Categoria 7 NOTA Quando dois enlaces de cabeamento fi sicamente similares forem usados em uma mesma instalação, precauções especiais são requeridas para assegurar-se que eles estejam apropriadamenteidentifi cados na tomada de telecomunicações. Exemplos de quando tal identifi cação é necessária podem incluir diferentes classes de desempenho ou cabos com impedâncias nominais diferentes. Ver Seção 12. NOTA 2 Para uma conectividade apropriada, cuidado especial é necessário para assegurar-se que os pares estejam terminados de forma consistente na tomada de telecomunicações e no distribuidor de piso. Se os pares estiverem terminados em posições diferentes nos dois extremos de um enlace, embora a continuidade em corrente contínua possa ser mantida, a conectividade através do enlace é perdida. Ver Seção 12 para administração do cabeamento. 10.2.6 Considerações de projeto para a instalação O hardware de conexão deve ser projetado de tal forma que a quantidade de destrançamento dos pares em um elemento de cabo resultante de sua terminação ao hardware de conexão seja a menor possível (limitado a 13 mm para categorias 5e e superiores). O hardware de conexão deve permitir um comprimento mínimo de exposição dos pares após a remoção da capa. Além disso, apenas o comprimento da capa do cabo requerida para terminação deve ser removido. Estas recomendações têm como objetivo minimizar o impacto das terminações sobre o desempenho de transmissão. Requisitos de aterramento e considerações acerca da continuidade da blindagem são especifi cados na Seção 11. 10.3 Hardware de conexão para fi bra óptica 10.3.1 Requisitos gerais Os requisitos de 10.3.2 e 10.3.3 aplicam-se a todo o hardware de conexão usado para oferecer conexão entre os cabos de fi bras ópticas descritos na ABNT NBR 14433. Os requisitos de 10.3.4 aplicam-se apenas às tomadas de telecomunicações. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 81 ABNT NBR 14565:2013 NOTA Os acopladores de fi bra e os conectores devem ser protegidos contra poeira e outros contaminantes enquanto estiverem em estado ocioso. Recomenda-se também limpar as faces dos conectores de fi bra antes da conexão ao equipamento ativo. 10.3.2 Marcação e código de cores A codifi cação correta dos conectores e acopladores, por exemplo por meio de cores, deve ser usada para assegurar que o acoplamento de tipos diferentes de fi bras não ocorra. Adicionalmente, a polarização e a identifi cação das posições das fi bras ópticas podem ser usadas para garantir que a polarização correta seja mantida para enlaces duplex. Os conectores e acopladores devem ser coloridos para que se diferenciem as fi bras entre monomodo e multimodo. Cores ou etiquetas adicionais podem ser requeridas para distinguir entre tipos diferentes de fi bras multimodo. NOTA 1 Estas marcações não substituem as especifi cadas na Seção 12, ou outras normas locais. NOTA 2 O seguinte código de cores aplica-se à IEC 60874-19-1 para conectores SC duplex e à IEC 60874-14 para conectores SC simplex, mas também é usado para outros tipos de conectores: a) multimodo de 50 mm e 62,5 mm: bege ou preto; b) monomodo PC: azul; c) monomodo APC: verde. 10.4 Hardware de conexão para fi bra óptica 10.4.1 Requisitos gerais Os requisitos de 10.3.2 e 10.3.3 aplicam-se a todo o hardware de conexão usado para oferecer conexão entre os cabos de fi bras ópticas descritos na ABNT NBR 14433. Os requisitos de 10.3.4 aplicam-se apenas às tomadas de telecomunicações. Os acopladores de fi bra e os conectores devem ser protegidos contra poeira e outros contaminantes enquanto estiverem em estado ocioso. NOTA Recomenda-se também limpar as faces dos conectores de fi bra antes da conexão ao equipamento ativo. 10.4.2 Marcação e código de cores A codifi cação correta dos conectores e acopladores, por exemplo, por meio de cores, deve ser usada para assegurar que o acoplamento de tipos diferentes de fi bras não ocorra. Adicionalmente, a polarização e a identifi cação das posições das fi bras ópticas podem ser usadas para garantir que a polarização correta seja mantida para enlaces duplex. Os conectores e acopladores devem ser coloridos para que se diferenciem as fi bras entre monomodo e multimodo. Cores ou etiquetas adicionais podem ser requeridas para distinguir entre tipos diferentes de fi bras multimodo. NOTA 1 Estas marcações não substituem as especifi cadas na Seção 12, ou outras normas locais. NOTA 2 O seguinte código de cores aplica-se à IEC 60874-19-1 para conectores SC duplex e IEC 60874-14 para conectores SC simplex, mas também é usado para outros tipos de conectores: a) multimodo de 50 μm e 62,5 μm: bege ou preto; © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados82 ABNT NBR 14565:2013 b) monomodo PC: azul; c) monomodo APC: verde. 10.4.2.1 Geral A polaridade consistente das conexões de fi bras ópticas duplex deve ser mantida ao longo do sistema de cabeamento. As seguintes diretrizes são oferecidas para assegurar que os conectores e acopladores instalados ofereçam um sistema de cabeamento óptico funcional e de fácil manutenção. Deve-se consultar os fabricantes de equipamentos e integradores de sistemas para determinar a aplicabilidade destas diretrizes para aplicações específi cas. Todas as portas ópticas devem atender aos requisitos da IEC 60825. Para assegurar uma fl exibilidade máxima do lado do cabeamento das tomadas de telecomunicações e dos painéis de distribuição, um conector simplex é recomendado para a terminação dos cabos ópticos horizontais e de backbone, conforme ilustrado na Figura 16. Patch cords duplex na área de trabalho e no distribuidor mantém a polaridade correta das fi bras ópticas de transmissão e recepção dos dois sistemas ópticos. O espaçamento e o alinhamento devem atender às especifi cações da IEC 60874-19-1 ou outras normas IEC para interfaces ópticas. A polaridade é defi nida na tomada de telecomunicações tanto pela polarização física quanto pela identifi cação dos acopladores com as posições A e B. Para que esta polarização seja estendida ao sistema de cabeamento por completo, é importante que a mesma orientação, código de cores e confi guração das fi bras sejam consistentes. 10.4.2.2 Opções de conectividade na tomada de telecomunicações Os conectores e acopladores têm suas polaridades conforme mostrado na Figura 21. Vista frontal Montagem horizontal Montagem vertical Conector duplex Conector simplex B B B B BA A A A A B A Lado do cabeamento ou Legenda = Posição “B” = Posição “A” Lado do usuário AA PatchPanel A B NOTA Identifi cação apenas para ilustração. Figura 21 – Confi guração de conectividade SC duplex 10.4.2.3 Opções de conectividade em distribuidores e pontos de consolidação A polaridade é mantida adotando-se as confi gurações detalhadas em 10.4.2.2. Os conectores nos distribuidores e pontos de consolidação devem atender aos requisitos ópticos, mecânicos e ambientais defi nidos na IEC 60874-19-1, embora possam ter outras interfaces de acoplamento. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 83 ABNT NBR 14565:2013 10.4.2.4 Outros conectores duplex Projetos alternativos de conectores (por exemplo, de dimensões reduzidas) devem empregar esquemas de identifi cação similares ao conector SC duplex. As posições A e B devem estar nas mesmas posições, conforme a IEC 60874-19-1 (SC duplex), na Figura 21. Conectores com travas mecânicas já defi nem o posicionamento da mesma forma que os encaixes o fazem em conectores polarizados. Conectores de dimensões reduzidas são recomendados quando a alta densidade é uma consideração importante para a infraestrutura de entrada do edifício, distribuidor de campus, distribuidor de edifício, distribuidor de piso ou ponto de consolidação. Estes conectores devem atender a um padrão de interface defi nido pela IEC e satisfazer os requisitos de desempenho da ABNT NBR 14433. 10.4.2.5 Confi guração de terminação do patch cord Os patch cords de fi bras ópticas, quando usados para conexão cruzada ouinterconexão ao equipamento ativo, devem ser de orientação crossover, de modo que a posição A se conecte à posição B e a posição B à posição A do par de fi bras (Figura 22). Cada extremidade do patch cord óptico deve ser identifi cada para indicar as posições A e B, se o conector puder ser separado em seus componentes simplex. A B A B Legenda: = Posição “A” = Posição “B” Figura 22 – Patch cord de fi bra óptica 11 Práticas de blindagem 11.1 Geral Esta seção aplica-se quando cabos blindados são usados. Os procedimentos necessários para oferecer um aterramento adequado para ambos, proteção elétrica e desempenho eletromagnético estão sujeitos a normalizações. 11.2 Compatibilidade eletromagnética As blindagens do cabeamento devem ser apropriadamente conectadas à terra para proteção elétrica e para garantir compatibilidade eletromagnética. Todos os componentes do cabeamento que formam parte de um canal blindado devem ser blindados e atender aos requisitos de blindagem especifi cados na Seção 10. Os enlaces de cabeamento blindado devem atender aos requisitos de blindagem especifi cados em 6.4. As blindagens do cabo devem ser terminadas nas blindagens do conector por terminações de baixa impedância sufi cientes para manter a continuidade necessária para atender aos requisitos de blindagem do cabeamento. As instruções dos fabricantes de como obter terminações de baixa impedância devem ser observadas. Os patch cords e o equipamento conectado devem ser blindados e devem oferecer a continuidade da blindagem. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados84 ABNT NBR 14565:2013 11.3 Aterramento O aterramento e a equipotencialização devem estar de acordo com as ABNT NBR 5410 e ABNT NBR 5419. Todas as blindagens dos cabos devem ser conectadas à terra em cada distribuidor. Normalmente, as blindagens são conectadas aos racks e gabinetes, que por sua vez são conectados ao sistema de aterramento de telecomunicações e este ao barramento de equipotencialização principal (BEP) da edifi cação. Deve ser avaliada a necessidade de aplicação de dispositivos de proteção contra surtos (DPS). 12 Gerenciamento O gerenciamento envolve a identifi cação precisa e a manutenção do registro de todos os componentes que compõem o sistema de cabeamento, assim como os encaminhamentos, distribuidores e outros espaços nos quais sejam instalados. Todas as mudanças no cabeamento devem ser registradas. Recomenda-se o uso de sistemas de gerenciamento baseados em software para instalações de grande porte. O gerenciamento do cabeamento estruturado deve estar em conformidade com a ISO/IEC 14763-1. 13 Patch cords 13.1 Introdução Esta seção cobre os patch cords construídos com dois conectores modulares, conforme especifi cado nos documentos da IEC 60603-7, e cabos balanceados conforme especifi cados na ABNT NBR 14703. Os componentes usados nestes patch cords devem atender aos requisitos da ABNT NBR 14703 e Seção 10, cujo propósito é conectar o hardware de conexão usando conectores defi nidos nos documentos da IEC 60603-7. NOTA Considera-se que os patch cords que usam conectores com tipos de interfaces diferentes daquelas especifi cadas na IEC 60603-7 também atendem aos requisitos desta seção. O desempenho do hardware de conexão está sujeito à infl uência das propriedades de terminação do conector modular e, portanto, os patch cords devem ser ensaiados para determinar a qualidade da montagem. Esta seção especifi ca os requisitos mínimos para patch cords. Os métodos de ensaios e fadiga mecânica são especifi cados na IEC 61935-2. Todos os requisitos desta seção devem ser atendidos após a exposição do dispositivo sob ensaio à fadiga mecânica. Os dispositivos devem atender aos requisitos elétricos medidos de acordo com a ASTM D 4566 e mecânicos da IEC 61935-2. 13.2 Perda de inserção A perda de inserção de patch cords não pode exceder o valor determinado para um dado comprimento. O desempenho de IL deve ser obtido na fase de projeto. 13.3 Perda de retorno Os patch cords devem atender aos requisitos de RL especifi cados na Tabela 54 e devem atender às propriedades mecânicas da IEC 61935-2 e elétricas medidas de acordo com a ASTM D 4566. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 85 ABNT NBR 14565:2013 Tabela 54 – Perda de retorno mínima para patch cord Frequência MHz Perda de retorno dB Todas as categorias 1 ≤ f < 25 19,8 + 3 log(f) 25 ≤ f < 100/250/600 38,0 – 10 log(f) Tabela 55 – Valores de perda de retorno em frequências críticas para categorias 5e, 6 e 7 Frequência MHz Perda de retorno dB Categoria 5e Categoria 6 Categoria 7 1 19,8 19,8 19,8 16 23,4 23,4 23,4 100 18,0 18,0 18,0 250 N/A 14,0 14,0 600 N/A N/A 10,2 13.4 NEXT Para as categorias 5e, 6 e 7, os patch cords devem atender aos requisitos calculados de acordo com as equações (16) a (20), quando medidos de acordo com a ASTM D 4566. NEXT NEXT NEXT IL cordão log conectores cabo conec = − + − − + × 10 10 1010 2 ttores 10 ⎛ ⎝⎜⎜ ⎞ ⎠⎟⎟ + RSXT (16) onde NEXTcordão é a paradiafonia do patch cord inteiro, expresso em decibels (dB); NEXTconectores é a paradiafonia dos conectores, expresso em decibels (dB); NEXTcabo é a paradiafonia do cabo, expresso em decibels (dB); ILconector é a perda de inserção do conector, expresso em decibels (dB); RSXT é a diafonia do sinal refl etido, em decibels, sendo 0 dB para patch cords categoria 5e e 0,5 dB para categorias 6 e 7, e NEXT NEXT NEXT IL conectores log local remoto cabo = − + − − + + 20 10 1020 2 IILconector( )⎛ ⎝⎜⎜ ⎞ ⎠⎟⎟ 20 (17) O NEXT depende da frequência, se o valor em 100 MHz for conhecido: NEXT NEXT NEXT flocal recomoto conector log= = ( ) − ⎛⎝⎜ ⎞⎠⎟100 20 100 (18) © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados86 ABNT NBR 14565:2013 IL Lcabo cabo 100 m≈ ×α 100 (19) onde NEXTlocal é o NEXT do conector na extremidade local do patch cord, expresso em decibels (dB); NEXTremoto é o NEXT do conector na extremidade remota do patch cord, expresso em decibels (dB); ILcabo é a perda de inserção do cabo, expresso em decibels (dB); ILconector é a perda de inserção do conector, expresso em decibels (dB); NEXTconector (100) é o NEXT do conector, expresso em decibels, em 100 MHz; αcabo 100 m é a perda de inserção de 100 m do cabo usado no patch cord; L é o comprimento do cabo usado no patch cord. O comprimento corrigido para NEXT do cabo do patch cord é dado por: NEXT NEXT L cabo, L cabo, 100 m log cabo, 100 m = − × − − 10 1 10 1 100 5 α 110 5 αcabo, 100 m (20) Os cálculos que geram limites de NEXT que excedem 65 dB devem reverter ao limite de 65 dB. A Tabela 56 apresenta os valores de NEXT (informativos) em frequências críticas para diferentes comprimentos de patch cords. Tabela 56 – Valores de NEXT em frequências críticas para patch cords categorias 5e, 6 e 7 Frequência MHz NEXT dB Categoria 5e Categoria 6 Categoria 7 Comprimento Comprimento Comprimento 2 m 5 m 10 m 2 m 5 m 10 m 2 m 5 m 10 m 1 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 16 50,3 49,5 48,7 61,6 60,0 58,5 65,0 65,0 65,0 100 35,0 34,7 34,5 46,2 45,0 44,2 65,0 65,0 65,0 250 N/A 38,6 37,9 37,6 60,7 61,2 61,9 600 N/A 55,4 56,2 57,0 Para cabeças de ensaio comumente disponíveis para categoria 5e, o valor em 100 MHz é dado por: NEXTconector (100) = 41,0 (21) © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 87 ABNT NBR 14565:2013 Anexo A (normativo) Desempenho de enlace permanente e enlace do CP A.1 Geral Este Anexo contém as equações para o cálculo dos requisitos de desempenho para enlaces permanentes e enlaces do CP, conforme mostrado na Figura A.1. O cabeamento sob ensaio nas confi gurações A, B ou C é chamado de enlace permanente. As confi gurações A e B compreendem apenas o cabeamento fi xo.A confi guração C compreende o cabeamento fi xo e um cabo do CP entre o CP e a TO. Medidas feitas para esta confi guração devem ser repetidas se o cabo do CP for trocado. O cabeamento sob ensaio na confi guração D contém apenas o cabeamento fi xo e termina no CP. Em todas as confi gurações, a referência de confi guração de ensaio de um enlace permanente ou enlace do CP está no cordão de ensaio. A conexão entre o cordão de ensaio e o ponto de terminação do enlace permanente ou enlace do CP sob ensaio faz parte do enlace a ser ensaiado. TE TE TE TE TE TE TE TE PPPP PP PP PP TO TO TO Enlace permanente TI TI Enlace CP TI TI Configuração A Configuração B Configuração C Configuração D Legenda CP ponto de consolação PP patch panel TE equipamento terminal sob ensaio TI interface de ensaio TO tomada de telecomunicação Figura A.1 – Opções de enlaces © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados88 ABNT NBR 14565:2013 A.2 Desempenho A.2.1 Geral Os parâmetros defi nidos neste anexo se aplicam a enlaces permanentes balanceados e enlaces do CP com ou sem blindagem. A impedância nominal para enlace permanente ou enlace do CP é de 100 Ω. Esta impedância é obtida por meio de um projeto adequado e uma escolha apropriada dos componentes do cabeamento. A.2.2 Perda de retorno A perda de retorno (RL) de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender aos requisitos derivados da equação na Tabela A.1. A perda de retorno (RL) de cada par de um enlace permanente completo nas frequências críticas é dada na Tabela A.2. Os requisitos para a perda de retorno devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Os valores de perda de retorno (RL) para frequências onde a perda de inserção seja inferior a 3,0 dB têm caráter informativo. Quando requisitado, a perda de retorno deve ser medida de acordo com a ASTM D 4566. Terminações de 100 Ω devem ser utilizadas para conectar os componentes de cabeamento sob ensaio no lado remoto do canal. Tabela A.1 – Perda de retorno para enlace permanente ou enlace do CP Classe FrequênciaMHz Perda de retorno mínima dB C 1 ≤ f ≤ 16 15 D 1 ≤ f ≤ 20 19 20 ≤ f ≤ 100 19 E 1 ≤ f ≤ 10 21 10 ≤ f ≤ 40 26 – 5 log (f) 40 ≤ f ≤ 250 34 – 10 log (f) F 1 ≤ f ≤ 10 21 10 ≤ f ≤ 40 26 – 5 log (f) 40 ≤ f ≤ 251,2 34 – 10 log (f) 251,2 ≤ f ≤ 600 10 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 89 ABNT NBR 14565:2013 Tabela A.2 – Valores de perda de retorno para enlace permanente completo em frequências críticas Frequência MHz Perda de retorno mínima dB Categoria 3 Categoria 4 Categoria 5e Categoria 6 1 15 19 21 21 16 15 19 20 20 100 N/A 12 14 14 250 N/A N/A 10 10 600 N/A N/A N/A 10 A.2.3 Perda de inserção A perda de inserção de cada par de um enlace permanente ou do CP deve atender aos requisitos derivados da equação da Tabela A.3. Um método prático para estabelecer uma conformidade de desempenho do enlace é demonstrar que a margem entre o valor medido e os limites de canal mostrados na Tabela 4 é adequada para permitir a inclusão de qualquer componente usado para implementar um canal. A perda de inserção (IL) em cada par de um enlace permanente completo é dada na Tabela A.4. A perda de inserção deve estar em conformidade com os componentes utilizados no cabeamento. Quando requerido, a perda de inserção deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados90 ABNT NBR 14565:2013 Tabela A.3 – Perda de inserção para enlace permanente ou enlace do CP Classe FrequênciaMHz Perda de inserção máxima a dB A f = 0,1 16 B f = 0,1 5,5 f = 1 5,8 C 1 ≤ f ≤ 16 0 9 3 23 3 0 2, , ,× ( ) + ×f D 1 ≤ f ≤ 100 L f f f n f100 1 9108 0 0222 0 2 0 04( ) × + × +( ) + × ×, , , , E 1 ≤ f ≤ 250 L f f f n f100 1 82 0 0169 0 25 0 02( ) × + × +( ) + × ×, , , , F 1 ≤ f ≤ 600 L f f f n f100 1 8 0 01 0 2 0 02( ) × + × +( ) + × ×, , , , Legenda L (LFC + LCP)Y LFC comprimento do cabo fi xo LCP comprimento do cabo do CP (onde existir) (m) Y Relação da atenuação do cabo do CP (dB/m) e a atenuação do cabeamento horizontal (dB/m) n 2 para as confi gurações A, B ou D n 3 para a confi guração C a Perda de inserção (IL) para frequências que correspondam a valores calculados e inferiores a 4,0 dB deve ser alterada para um requisito máximo de 4,0 dB. Tabela A.4 – Valores informativos para perda de inserção para enlaces permanentes completos em frequências críticas Frequência MHz Perda de inserção máxima dB Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E Classe F 0,1 16,0 5,5 N/A N/A N/A N/A 1 N/A 5,8 4,0 4,0 4,0 4,0 16 N/A N/A 12,2 7,7 7,1 6,9 100 N/A N/A N/A 20,4 18,5 17,7 250 N/A N/A N/A N/A 30,7 28,8 600 N/A N/A N/A N/A N/A 46,6 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 91 ABNT NBR 14565:2013 A.2.4 NEXT A.2.4.1 NEXT par a par O NEXT entre cada combinação de pares de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender aos requisitos derivados da equação na Tabela A.5. O valor de NEXT entre cada combinação de pares para um enlace permanente completo é dado na Tabela A.6. Os requisitos de NEXT devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Valores de NEXT para frequências em que a perda por inserção (IL) seja inferior a 4,0 dB são de caráter informativo. Os valores de NEXT devem estar em conformidade com os componentes utilizados no cabeamento. Quando requerido, o NEXT deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566. Tabela A.5 – NEXT para enlace permanente e enlace do CP Classe Frequência MHz NEXT mínimo dB A f – 0,1 27,0 B 0,1 ≤ f ≤ 1 25 – 15log (f) C 1 ≤ f ≤ 16 40,1 – 15,8log (f) D 1 ≤ f ≤ 100 − + ⎛ ⎝ ⎜⎜ ⎞ ⎠ ⎟⎟ − ( ) − − ( ) −20 10 10 65 3 15 20 83 20 20lg log log, f f a E 1 ≤ f ≤ 250 − + ⎛ ⎝ ⎜⎜ ⎞ ⎠ ⎟⎟ − ( ) − − ( ) −20 10 10 74 3 15 20 94 20 20lg log log, f f b F 1 ≤ f ≤ 600 − + ⎛ ⎝ ⎜⎜ ⎞ ⎠ ⎟⎟ − ( ) − − ( ) −20 10 10 102 4 15 20 102 4 15 20lg log log, ,f f b a NEXT em frequências correspondentes a valores calculados maiores que 60,0 dB deve reverter ao requisito mínimo de 60,0 dB. b NEXT em frequências correspondentes a valores calculados maiores que 65,0 dB deve reverter ao requisito mínimo de 65,0 dB. Tabela A.6 – Valores informativos para NEXT para enlaces permanentes completos em frequências críticas Frequência MHz NEXT mínimo dB Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E Classe F 0,1 27,0 40,0 N/A N/A N/A N/A 1 N/A 25,0 40,1 60,0 65,0 65,0 16 N/A N/A 21,1 45,2 54,6 65,0 100 N/A N/A N/A 32,3 41,8 65,0 250 N/A N/A N/A N/A 35,3 60,4 600 N/A N/A N/A N/A N/A 54,7 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados92 ABNT NBR 14565:2013 A.2.4.2 Powersum NEXT (PS NEXT) O PS NEXT é aplicado apenas para as classes D, E e F. O PS NEXT de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender aos requisitos derivados da equação na Tabela A.7. O valor de PS NEXT de cada par de um enlace permanente completo é dado na Tabela A.8. O valor de PS NEXT deve ser atendido em ambas as extremidades do cabeamento. Os valores de PS NEXT em frequências em que a perda de inserção seja inferior a 4,0 dB são apenas informativos. Os valores de PS NEXT devem estar em conformidade com os componentes do cabeamento. PS NEXTk do par k é calculado como a seguir: PNEXT NEXT i i k n = − − = ≠ ∑10 10 10 1 log ik , (A.1) onde i é o número do par interferente; k é o número do par interferido; n é o número total de pares; NEXTk é a paradiafonia acoplada no par k, a partir do sinal interferente no par i. Tabela A.7 – NEXT para enlace permanente e enlace do CP Classe Frequência MHz PS NEXT mínimo dB D 1 ≤ f ≤ 100 − + ⎛ ⎝ ⎜⎜ ⎞ ⎠ ⎟⎟ − ( ) − −( ) −20 10 10 62 3 15 20 80 20 20lg log log, f f a E 1 ≤ f ≤ 250 − + ⎛ ⎝⎜⎜ ⎞ ⎠⎟⎟ − ( ) − − ( ) −20 10 10 72 3 15 20 90 20 20lg log log , f f b F 1 ≤ f ≤ 600 − + ⎛ ⎝⎜⎜ ⎞ ⎠⎟⎟ − ( ) − − ( ) −20 10 10 99 4 15 20 99 4 15 20lg log log , ,f f b a NEXT em frequências correspondentes a valores calculados maiores que 57,0 dB deve reverter no requisito mínimo de 57,0 dB. b NEXT em frequências correspondentes a valores calculados maiores que 62,0 dB deve reverter no requisito mínimo de 62,0 dB. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 93 ABNT NBR 14565:2013 Tabela A.8 – Valores informativos para PS NEXT para enlaces permanentes completos em frequências críticas Frequência MHz PS NEXT mínimo dB Classe D Classe E Classe F 1 57,0 62,0 62,0 16 42,2 52,2 62,0 100 29,3 39,3 62,0 250 N/A 32,7 57,4 600 N/A N/A 51,7 A.2.5 Relação atenuação paradiafonia (ACR) Os requisitos para ACR são válidos apenas para as classes D, E e F. A.2.5.1 ACR par a par O ACR par a par é a diferença entre o NEXT par a par e a perda de inserção do cabeamento, em decibels. O valor de ACR de cada combinação de par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender à diferença do requisito de NEXT da Tabela A.5 e o requisito de perda de inserção da Tabela A.3 da respectiva classe. O valor de ACR de cada combinação de par de um enlace permanente completo é dado na Tabela A.9. Os requisitos para ACR devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Os valores de ACR para frequências em que a perda de inserção (IL) seja inferior a 4,0 dB são de caráter informativo. O ACRik do par i e k é calculado como a seguir: ACRik = NEXTik – ILk (A.2) onde i é o número do par interferente; k é o número do par interferido; NEXTik é a paradiafonia acoplada no par k, a partir do sinal interferente no par i; ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, a perda de inserção deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados94 ABNT NBR 14565:2013 Tabela A.9 – Valores informativos para ACR para enlaces permanentes completos em frequências principais Frequência MHz ACR mínimo dB Classe D Classe E Classe F 1 56,0 61,0 61,0 16 37,5 47,5 58,1 100 11,9 23,3 47,3 250 N/A 4,7 31,6 600 N/A N/A 8,1 A.2.5.2 Powersum ACR (PS ACR) O PS ACR de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender à diferença do requisito de PS NEXT da Tabela A.7 e a perda de inserção dada na Tabela A.3 para a respectiva classe. O PS ACR de cada par de um enlace permanente completo é dado na Tabela A.10. Os requisitos para PS ACR devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Valores de PS ACR para frequências em que a perda de inserção seja inferior a 4,0 dB são de caráter informativo. O PSACRk do par k é calculado como a seguir: PSACRk = PSNEXTk – ILk (24) onde k é o número do par interferido; PSNEXTk é o PS NEXT do par k; ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133. Tabela A.10 – Valores informativos para PS ACR para enlaces permanentes completos em frequências críticas Frequência MHz PS ACR mínimo dB Classe D Classe E Classe F 1 53,0 58,0 58,0 16 34,5 45,1 55,1 100 8,9 20,8 44,3 250 N/A 2,0 28,6 600 N/A N/A 5,1 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 95 ABNT NBR 14565:2013 A.2.6 ELFEXT Os requisitos para ELFEXT são válidos apenas para as classes D, E e F. A.2.6.1 ELFEXT par a par Os valores de ELFEXT de cada combinação de pares de um enlace permanente ou enlace do CP devem atender aos requisitos derivados da equação na Tabela A.11. Os valores para ELFEXT de cada combinação de pares para um enlace permanente completo são dados na Tabela A.12. O ELFEXT deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento. O ELFEXTik dos pares i e k é calculado como a seguir: ELFEXTik = FEXTik – ILk (25) onde i é o número do par interferente; k é o número do par interferido; FEXTik é a telediafonia medida sobre o par k a partir do sinal interferente do par i. Quando requerido, o FEXT deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566; ILk é a perda de inserção do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133. NOTA A relação entre a perda de inserção (IL) do par interferido e a telediafonia (FEXT) é pertinente para a relação sinal ruído. Os resultados calculados com base nas defi nições acima cobrem todas as combinações possíveis de perda de inserção dos pares e suas telediafonias correspondentes. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados96 ABNT NBR 14565:2013 Tabela A.11 – ELFEXT para enlace permanente e enlace do CP Classe FrequênciaMHz ELFEXT mínimo a dB D 1 ≤ f ≤ 100 − + × ⎛ ⎝ ⎜⎜ ⎞ ⎠ ⎟⎟ − ( ) − − ( ) −20 10 10 63 8 20 20 75 1 20 20lg log log, ,f f n b E 1 ≤ f ≤ 250 − + × ⎛ ⎝ ⎜⎜ ⎞ ⎠ ⎟⎟ − ( ) − − ( ) −20 10 10 67 8 20 20 83 1 20 20lg log log, ,f f n c F 1 ≤ f ≤ 600 − + × ⎛ ⎝ ⎜⎜ ⎞ ⎠ ⎟⎟ − ( ) − − ( ) −20 10 10 94 20 20 90 15 20lg log logf f n c Legenda n 2 para as confi gurações A, B e D n 3 para as confi gurações C a ELFEXT em frequências que correspondem aos valores medidos de FEXT maiores que 70,0 dB é de caráter informativo. b ELFEXT em frequências que correspondem a valores medidos maiores que 60,0 dB deve reverter ao requisito mínimo de 60,0 dB c ELFEXT em frequências que correspondem a valores medidos maiores que 65,0 dB deve reverter ao requisito mínimo de 65,0 dB Tabela A.12 – Valores informativos para ELFEXT para enlaces permanentes completos em frequências críticas Frequência MHz ELFEXT mínimo dB Classe D Classe E Classe F 1 58,6 64,2 65,0 16 34,5 40,1 59,3 100 18,6 24,2 46,0 250 N/A 16,2 39,2 600 N/A N/A 32,6 A.2.6.2 PS ELFEXT Os valores de PS ELFEXT de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP devem estar de acordo com os requisitos derivados da equação na Tabela A.13. Os valores de PS ELFEXT para cada par de um enlace permanente completo são dados na Tabela A.14. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 97 ABNT NBR 14565:2013 O PS ELFEXT deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento. O PSELFEXTk do par k é calculado como a seguir: PSELFEXT ELFEXT i i k n k log ik = − − = ≠ ∑10 10 10 1, (26) onde i é o número do par interferente; k é o número do par interferido; n é o número total de pares; ELFEXTik é o ELFEXT acoplado sobre o par k a partir do sinal interferente do par i. Tabela A.13 – PS ELFEXT para enlace permanente e enlace do CP Classe Frequência MHz PSELFEXT mínimo a dB D 1 ≤ f ≤ 100 − + × ⎛ ⎝⎜⎜ ⎞ ⎠⎟⎟ − − − −20 10 10 60 8 20 20 72 1 20 20 lg log( ) log ( ), ,f f n b E 1 ≤ f ≤ 250 − + × ⎛ ⎝⎜⎜ ⎞ ⎠⎟⎟ − − − −20 10 10 64 8 20 20 80 1 20 20 lg log( ) log ( ), ,f f n c F 1 ≤ f ≤ 600 − + × ⎛ ⎝⎜⎜ ⎞ ⎠⎟⎟ − − − −20 10 10 91 20 20 87 15 20 lg log( ) log( )f f n c Legenda n 2 para as confi gurações A, B e D n 3 para as confi gurações C a PSELFEXT em frequências que correspondem aos valores medidos de FEXT maiores que 70,0 dB é de caráter informativo. b PSELFEXT em frequências que correspondem a valores medidos maiores que 57,0 dB deve reverter ao requisito mínimo de 57,0 dB. c ELFEXT em frequências que correspondem a valores medidos maiores que 62,0 dB deve reverter ao requisito mínimo de 62,0 dB. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados98 ABNT NBR 14565:2013 Tabela A.14 – Valores informativos para PS ELFEXT para enlaces permanentes completos em frequências críticas Frequência MHz PS ELFEXTmínimo dB Classe D Classe E Classe F 1 55,6 61,2 62,0 16 31,5 37,1 56,3 100 15,6 21,2 43,0 250 N/A 13,2 36,2 600 N/A N/A 29,6 A.2.7 Resistência de laço em corrente contínua (CC) A resistência de laço CC de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender aos requisitos derivados da equação na Tabela A.15. Um método prático para estabelecer a conformidade de desempenho do enlace é demonstrar que a margem entre o valor medido e o limite do canal da Tabela A.16 é adequada para acomodar qualquer componente usado para implementar um canal. Isto é completamente atendido se os requisitos para perda de inserção e a diferença de atraso de propagação para o enlace permanente ou enlace do CP forem atendidos. O valor da resistência de laço CC de cada par do enlace permanente completo é dado na Tabela A.16. A resistência de laço CC deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento. Quando requerido, a resistência de laço CC deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 6814. Tabela A.15 – Resistência de laço CC informativa para enlace permanente e enlace do CP Classe Resistência CC máximaΩ A 530 B 140 C 34 D (L/100) × 22 + n × 0,4 E (L/100) × 22 + n × 0,4 F (L/100) × 22 + n × 0,4 Legenda L (LFC + LCP) x Y LFC Comprimento do cabo fi xo (m) LCP Comprimento do cabo do CP (onde presente) (m) Y A relação entre a atenuação do cabo do CP (dB/m) e a atenuação do cabo fi xo horizontal (dB/m) n 2 para as confi gurações A, B e D n 3 para a confi guração C © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 99 ABNT NBR 14565:2013 Tabela A.16 – Valores informativos para resistência de laço CC para enlaces permanentes completos Resistência de laço CC máxima Ω Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E Classe F 530 140 34 21 21 21 A.2.8 Desequilíbrio resistivo c.c. O desequilíbrio resistivo c.c. dos dois condutores do par em relação a todos os pares de um enlace permanente ou enlace do CP não pode exceder 5 % para todas as classes. Isto deve ser garantido pelo projeto. A.2.9 Atraso de propagação O atraso de propagação de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender ao requisito derivado da equação na Tabela A.17. Um método prático para estabelecer a conformidade de desempenho do enlace é demonstrar que a margem entre o valor medido e os limites para o canal da Tabela A.17 são adequados para acomodar qualquer componente adicional usado para implementar um canal. Isto é completamente atendido se os requisitos de perda de inserção e diferença de atraso de propagação para o enlace permanente ou enlace do CP forem atendidos. O atraso de propagação de cada par do enlace permanente completo é dado na Tabela A.18. O atraso de propagação deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento. Quando requerido, o atraso de propagação deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566. Tabela A.17 – Atraso de propagação para enlace permanente e enlace do CP Classe FrequênciaMHz Atraso de propagação máximo μs A f = 0,1 19,400 B 0,1 ≤ f ≤ 1 4,400 C 1 ≤ f ≤ 16 L f n100 0 534 0 036 0 0025( ) × +( ) + ×, , , D 1 ≤ f ≤ 100 L f n100 0 534 0 036 0 0025( ) × +( ) + ×, , , E 1 ≤ f ≤ 250 L f n100 0 534 0 036 0 0025( ) × +( ) + ×, , , F 1 ≤ f ≤ 600 L f n100 0 534 0 036 0 0025( ) × +( ) + ×, , , Legenda L LFC + LCP LFC Comprimento do cabo fi xo (m) LCP Comprimento do cabo do CP, onde presente (m) n 2 para as confi gurações A, B e D n 3 para a confi guração C © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados100 ABNT NBR 14565:2013 Tabela A.18 – Valores informativos para atraso de propagação para enlaces permanentes completos em frequências críticas Frequência MHz Atraso de propagação máximo μs Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E Classe F 0,1 19,400 4,400 N/A N/A N/A N/A 1 N/A 4,400 0,521 0,521 0,521 0,521 16 N/A N/A 0,496 0,496 0,496 0,496 100 N/A N/A N/A 0,491 0,491 0,491 250 N/A N/A N/A N/A 0,490 0,490 600 N/A N/A N/A N/A N/A 0,489 A.2.10 Diferença de atraso de propagação (delay skew) A diferença de atraso de propagação (delay skew) de todos os pares de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender aos requisitos derivados da equação na Tabela A.19. Um método prático para estabelecer a conformidade de desempenho do enlace é demonstrar que a margem entre o valor medido e os limites do canal da Tabela A.19 é adequada para acomodar qualquer componente adicional usado para implementar um canal. Este requisito é completamente atendido se os requisitos de perda e inserção e diferença de atraso de propagação para o enlace permanente ou enlace do CP forem atendidos. A diferença de atraso de propagação dos pares de um enlace permanente completo é dada na Tabela A.20. A diferença de atraso de propagação deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento. Quando requerido, a diferença de atraso de propagação deve ser medida de acordo com a ASTM D 4566. Tabela A.19 – Diferença de atraso de propagação para enlace permanente e enlace do CP Classe Frequência MHz Diferença de atraso de propagação máxima μs A f = 0,1 N/A B 0,1 ≤ f ≤ 1 N/A C 1 ≤ f ≤ 16 (L/100) × 0,045 + n × 0,00125 D 1 ≤ f ≤ 100 (L/100) × 0,045 + n × 0,00125 E 1 ≤ f ≤ 250 (L/100) × 0,045 + n × 0,00125 F 1 ≤ f ≤ 600 (L/100) × 0,045 + n × 0,00125 Legenda L LFC + LCP LFC Comprimento do cabo fi xo (m) LCP Comprimento do cabo do CP (onde presente) (m) n 2 para as confi gurações A, B e D n 3 para a confi guração C © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 101 ABNT NBR 14565:2013 Tabela A.20 – Valores informativos para diferença de atraso de propagação para enlaces permanentes completos em frequências críticas Classe Frequência MHz Diferença de atraso de propagação máximo μs A f = 0,1 N/A B 0,1 ≤ f ≤ 1 N/A C 1 ≤ f ≤ 16 0,044 a D 1 ≤ f ≤ 100 0,044 a E 1 ≤ f ≤ 250 0,044 a F 1 ≤ f ≤ 600 0,026 b a Este é o resultado do cálculo 0,9 × 0,045 + 3 × 0,00 125. b Este é o resultado do cálculo 0,9 × 0,025 + 3 × 0,00 125. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados102 ABNT NBR 14565:2013 Anexo B (normativo) Procedimentos de ensaios B.1 Geral Este anexo sobre procedimentos de ensaios é dividido em quatro partes. Em B.1 são fornecidas informações gerais. Em B.2 são fornecidas referências para procedimentos de ensaios em cabeamento instalado e cabeamento em ambiente de laboratório. Em B.3 são fornecidas referências para procedimentos de ensaios em patch cords montados em fábrica. Em B.4 são fornecidas referências para procedimentos de ensaios em componentes individuais. B.2 Ensaios de desempenho de canal e enlace B.2.1 Ensaios de canais de cabeamento balanceado, enlaces permanentes e enlaces do CP Os procedimentos de ensaios em instalações de cabeamento balanceado são especifi cados na IEC 61935-1. B.2.2 Ensaios dos canais de cabeamento em fi bra óptica Os procedimentos de ensaios em instalações de cabeamento óptico são especifi cados na ABNT NBR 14433. B.2.3 Sequência de ensaios em canais e enlaces Os canais e enlaces são normalmente ensaiados quanto à compatibilidade com requisitos específi cos após a instalação. Para estes ensaios em campo há instrumentos de ensaio disponíveis. Os canais e enlaces permanentes também podem ser ensaiados em ambiente de laboratório. Isso se dá com a intenção de provar a compatibilidade de sistemas construídos a partir de componentes específi cos. Estes ensaios podem usar tanto equipamentos de laboratório quanto equipamentos de ensaio de campo. Ensaios que utilizam instrumentação de laboratório, que são realizados de acordo com padrões internacionais, podem servir de referência para a avaliação da precisão dos equipamentos de ensaios de campo. NOTA Se equipamentos de ensaios de campo não estiverem disponíveis para certas classes de cabeamento, instrumentos de laboratório podem ser utilizados. Paramedir parâmetros que requeiram acesso a ambas as extremidades do cabeamento simultaneamente, equipamentos de laboratório podem não ser muito práticos. Recomenda-se que este cabeamento seja instalado de forma que apenas ensaios de aceitação (ver defi nição abaixo) sejam requeridos. Os diferentes tipos de ensaios podem ser classifi cados como descrito em B.2.3.1 a B.2.3.3. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 103 ABNT NBR 14565:2013 B.2.3.1 Ensaio de aceitação É uma forma de validar o cabeamento instalado por meio da medição de parâmetros de transmissão requeridos por esta Norma e sua posterior comparação com os limites estabelecidos por ela para cada categoria de desempenho. B.2.3.2 Ensaio de compatibilidade É uma forma de validar o cabeamento instalado, composto de componentes conhecidos ou não. Difere-se do ensaio de aceitação por incluir componentes não conhecidos e que se deseja avaliar a compatibilidade com uma dada categoria de desempenho de um sistema de cabeamento instalado. B.2.3.3 Ensaio de referência É uma forma de ensaiar modelos de cabeamento em ambiente de laboratório e comparar os resul- tados obtidos por meio de instrumentos de laboratório com aqueles obtidos em campo. Os ensaios de referência em laboratório são também utilizados para verifi car as propriedades de um sistema de cabeamento que não poderiam ser ensaiadas em campo. Na Tabela B.1, o tipo de ensaio a ser conduzido em cada canal ou enlace permanente é indicado por um “I” (informativo) ou “N” (normativo). Os parâmetros que são calculados a partir de resultados medidos são indicados por um “C” (calculado). Os ensaios indicados por um “I” podem ser conduzidos como parte de um ensaio de aceitação. Os ensaios indicados por um “N” devem ser conduzidos como parte de um ensaio de aceitação, compatibilidade ou referência. Tabela B.1 – Características de ensaios de aceitação, compatibilidade e referência para cabeamento de pares balanceados e fi bra óptica Características do cabeamento Tipo de ensaio Aceitação Compatibilidade Referência Pares balanceados Mapeamento dos condutores N N N Continuidade, blindagem (se aplicável), curto-circuito e circuito aberto N N N Comprimento C I N Perda de retorno N N N Perda de inserção N N N Paradiafonia (NEXT) N N N Powersum paradiafonia (PS NEXT) C C C Relação atenuação paradiafonia (ACR) C C C Powersum relação atenuação paradiafonia (PS ACR) C C C Telediafonia de nível equalizado (ELFEXT) C N N Powersum telediafonia de nível equalizado (PS ELFEXT) C C C Resistência de laço CC I N N Atraso de propagação N N N Diferença de atraso de propagação N N N © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados104 ABNT NBR 14565:2013 Tabela B.1 (continuação) Características do cabeamento Tipo de ensaio Aceitação Compatibilidade Referência Fibras ópticas Atenuação óptica N N N Largura de banda modal N Atraso de propagação N N N Comprimento C C C Continuidade e manutenção de polaridade N N N As características do cabeamento a serem ensaiados para aceitação, compatibilidade e referência devem atender ou superar os requisitos descritos em 6.4 para cabeamento balanceado e na Seção 8 para cabeamento óptico. B.3 Ensaios de transmissão de patch cords para cabeamento balanceado Os ensaios de patch cords para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme especifi cados na IEC 61935-2. B.4 Ensaios de transmissão de componentes para cabeamento B.4.1 Ensaios de transmissão em cabos de cobre para cabeamento balanceado Os ensaios de cabos para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme especifi cado na ABNT NBR 14703. B.4.2 Ensaios de transmissão em hardware de conexão para cabeamento balanceado Os ensaios de hardware de conexão para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme especifi cado na IEC 60603-7. B.4.3 Ensaios de transmissão em cabos para cabeamento óptico Os ensaios de cabos de fi bras para cabeamento óptico devem ser conduzidos conforme especifi cados na IEC 60794-2 para cabos de uso interno e na IEC 60794-3 para cabos de uso externo. B.4.4 Ensaios de transmissão em conectores para cabeamento óptico Os ensaios de conectores para cabeamento óptico devem ser conduzidos conforme especifi cado na ABNT NBR 14433. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 105 ABNT NBR 14565:2013 Anexo C (informativo) Características eletromagnéticas C.1 Descrição O cabeamento consiste em componentes passivos e, portanto, poderia ter sua compatibilidade eletromagnética verifi cada (CISPR 22) quando conectado a equipamentos ativos. No entanto, as características eletromagnéticas da instalação de uma rede são infl uenciadas por parâmetros como balanceamento, blindagem e/ou propriedades do cabo. O uso de componentes com boas características eletromagnéticas, o uso de componentes com ou sem blindagem ao longo do sistema e a instalação de acordo com as instruções do fabricante e sistema de aterramento efi ciente ajudam a atingir boas características eletromagnéticas no sistema de cabeamento. As características eletromagnéticas dos componentes referenciados nesta Norma podem ser usadas como guia quando um equipamento para aplicação específi ca é construído e ensaiado para compatibilidade de acordo com a CISPR 22. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados106 ABNT NBR 14565:2013 Anexo D (informativo) Aplicações suportadas D.1 Aplicações suportadas em cabeamento balanceado O cabeamento balanceado aqui especifi cado suporta as aplicações detalhadas neste Anexo. Outras aplicações, embora não listadas, também podem ser suportadas. As aplicações de cabeamento balanceado são dependentes do desempenho do canal das classes especifi cadas na Seção 6. O cabeamento genérico foi projetado para suportar transmissões ópticas e elétricas (balanceadas). As aplicações que usam transmissões não balanceadas estão fora do escopo deste documento. A Tabela D.1 contém aplicações tecnicamente estáveis quanto às especifi cações de padrões internacionais (por exemplo, publicadas pelas recomendações ITU, especifi cações do Fórum ATM, padrões IEEE, padrões EIA/TIA,e padrões ISO/IEC). Tabela D.1 – Aplicações que utilizam cabeamento balanceado Aplicação Referência de especifi cação Ano Nome adicional Classe A (defi nida até 100 kHz) PBX Requisitos nacionais – PABX X.21 ITU-T Rec. X.21 1992 – V.11 ITU-T Rec. X.21 1996 – Classe B (defi nida até 1 MHz) S0-Bus (extendido) ITU-T Rec. I.430 1993 ISDN BRI (camada física)Basic Access Ponto a ponto S0 ITU-T Rec. I.430 1993 ISDN BRI (camada física) Basic Access S1/S2 ITU-T Rec. I.431 1993 ISDN PRI (camada física) Primary Access Classe C (defi nida até 16 MHz) Ethernet 10Base-T IEEE 802.3 b 2005 CSMA/CD ISO/IEC 8802-3:2000 Token Ring 4 Mb/s ISO/IEC 8802-5 1998 Classe C (defi nida até 16 MHz) ATM LAN 25,60 Mb/s ATM Fórum af-phy-0040.000 1995 ATM-25/Categoria 3 Classe C (defi nida até 16 MHz) ATM LAN 51,84 Mb/s ATM Fórum af-phy-0018.000 1994 ATM-52/Categoria 3 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 107 ABNT NBR 14565:2013 Tabela D.1 (continuação) ATM LAN 155.52 Mb/s ATM Fórum af-phy-0047.000 1995 ATM-155/Categoria 3 Classe D 1995 (defi nida até 100 MHz) Token Ring 16 Mb/s ISO/IEC 8802-5 1998 IEEE 802.5:1998 ATM LAN 155,52 Mb/s ATM Fórum af-phy-0015.000 1994 ATM-155/Categoria 5 Ethernet 100 BASE-TX a,b IEEE 802.3 b 2005 Fast Ethernet IEEE802.3u Token Ring 100 Mb/s IEEE 8802-t 2000 – PoE IEEE 802.3 af 2005 Power over Ethernet Classe D 2002 (defi nida até 100 MHz) Ethernet 100BASE-T IEEE 802.3 b 2005 Gigabit Ethernet IEEE 802.3ab Fibre Channel 1Gb/s ISO/IEC 14165-115 2007 Twisted-pair Fibre Channel 1G Firewire 100 Mb/s IEEE 1394b 2002 Firewire/Categoria 5 PoE+ IEEE 802.3 at b 2009 Power over Ethernet Plus Classe E 2002 (defi nida até250 MHz) ATM LAN 1,2 Gb/s ATM Fórum af-phy-0162.000 2001 ATM-1200/Categoria 6 Classe EA 2008 (defi nida até 500 MHz) Ethernet 10GBASE-T IEEE 802.3an 2006 10Gigabit Ethernet, IEEE 802.3an Fibre Channel 2 Gb/s INCITS 435 2007 Twisted-pair Fibre Channel 2G-FCBASE-T Fibre Channel 4 Gb/s INCITS 435 2007 Twisted-pair Fibre Channel 4G-FCBASE-T Classe F 2002 (defi nida até 600 MHz) FC 100 Mb/s ISO/IEC 14165-114 2005 FC-100-DF-EL-S Classe FA 2008 (defi nida até 1 000 MHz) NOTA 1 As aplicações suportadas por uma dada classe de aplicação também são suportadas por classes superiores. Algumas aplicações podem ser implementadas em classes inferiores em casos em que um dado canal atenda aos critérios de desempenho da aplicação. NOTA 2 O desempenho mínimo de canais Classe E 2002 não é adequado para suportar a aplicação 10G BASE-T. Canais implementados com componentes categoria 6 (2002) suportarão a aplicação 10 GBASE-T, uma vez que eles atendem aos requisitos especifi cados na ISO/IEC TR-24750. Tal suporte pode estar limitado a canais inferiores a 100 m. A Classe EA ou melhor é recomendada para novas instalações. a Incluindo suporte para alimentação elétrica remota defi nida pela IEEE 802.3af:2003 e IEEE 802.3at:2009. b Para canais usados para suportar aplicações que requerem alimentação remota, ver ISO/IEC/TR 29125 As aplicações suportadas pelo cabeamento balanceado genérico listadas na Tabela D.1 utilizam as confi gurações de pinagem descritas na Tabela D.2. Estas confi gurações são específi cas para cada aplicação de acordo com a Seção 6. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados108 ABNT NBR 14565:2013 Tabela D.2 – Confi gurações de pinagem em função das aplicações Aplicação Pinos 1 & 2 Pinos 3 & 6 Pinos 4 & 5 Pinos 7 & 8 PBX Classe A a Classe A a Classe A Classe A a X.21 – Classe A Classe A – V.11 – Classe A Classe A – S0 Bus (extendido) b Classe B Classe B b Ponto a ponto S0 b Classe B Classe B b S1/S2 Classe B c Classe B b CSMA/CD 1BASE5 Classe B Classe B – – CSMA/CD 10BASE-T Classe C Classe C – – Token Ring 4 Mb/s – Classe C Classe C – ISLAN Classe C Classe C - c Prioridade de demanda Classe C Classe C Classe C Classe C ATM-25/Categoria 3 Classe C – – Classe C ATM-51/Categoria 3 Classe C – – Classe C ATM-155/Categoria 3 Classe C – – Classe C Token Ring 16 Mb/s – Classe D Classe D - TP-PMD Classe D – – Classe D ATM-155/Categoria 5 Classe D – – Classe D CSMA/CD 100BASE-T4 Classe C Classe C Classe C Classe C CSMA/CD 100BASE-T2 Classe C Classe C – – CSMA/CD 100BASE- TX Classe D Classe D – – Token Ring 100 Mb/s – Classe D Classe D – CSMA/CD 1000BASE-T Classe D Classe D Classe D Classe D ATM LAN 1,2 Gb/s Classe E Classe E Classe E Classe E a Esta opção depende do fornecedor dos equipamentos. b Fonte de alimentação opcional. c Continuidade de blindagem do cabeamento. D.2 Aplicações suportadas por cabeamento de fi bra óptica O cabeamento óptico aqui especifi cado suporta as aplicações detalhadas neste Anexo. Outras aplicações, embora não listadas, também podem ser suportadas. As aplicações em cabeamento de fi bra óptica são dependentes do desempenho de canal das classes especifi cadas na Seção 8. A Tabela D.3 contém aplicações tecnicamente estáveis quanto às especifi cações de padrões internacionais (por exemplo, publicadas pelas recomendações ITU, especifi cações do Fórum ATM, padrões IEEE, padrões EIA/TIA e padrões ISO/IEC). Os detalhes das aplicações suportadas são fornecidas para cada tipo de fi bra óptica conforme incluído na Seção 8. Informações adicionais estão descritas nas Tabelas D.4 e D.5, considerando o comprimento máximo dos canais. As fi bras do tipo OM1, OM2, OM3, OM4, OS1 e OS2 são descritas na mesma Seção. Deve-se assumir uma atenuação máxima de 1,5 dB no hardware de conexão dentro do canal. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 109 ABNT NBR 14565:2013 Ta be la D . 3 – Ap lic aç õe s qu e ut ili za m c ab ea m en to d e fi b ra ó pt ic a © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados110 ABNT NBR 14565:2013 Ta be la D . 3 (co nti nu a çã o) © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 111 ABNT NBR 14565:2013 Tabela D.4 – Comprimento máximo de canal suportado por aplicações em fi bras ópticas multimodo Aplicação de rede Comprimento de onda nominal ηm Comprimento máximo do canal m 50 μm a 62,5 μm b IEEE 802-3: FOIRL 850 514 1 000 IEEE 802-3: 10BASE-FL & FB 850 1 514 2 000 ISO/IEC TR 11802-4: 4 & 16 Mbit/s Token Ring 850 1 857 2 000 ATM a 155 Mb/s 850 1 000 b 1 000 a ATM a 622 Mb/s 850 300 b 300 a ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH) à 1062 Mbit/s c 850 500 b 300 a IEEE 802.3: 1000BASE-SX d 850 550 b 275 a IEEE 802.3: 10GBASE-SR d 850 300 c IEEE 802.3: 40GBASE-SR4 d 850 100 c , 150 f IEEE 802.3: 100GBASE-SR10 d 850 100 c , 150 f 1 Gbit/s/s FC (1,0625 GBd) d 850 500 300 b 2 Gbit/s/s FC (2,125 GBd) d 850 150 a , 300 b 4 Gbit/s/s FC (4,25 GBd) d 850 150 b, 380 c, 420 e 8 Gbit/s/s (8,5 GBd) d 850 50 b, 150 c, 190 e 16 Gbit/s/s (14,025 GBd) d 850 35 b, 100 c, 125 e ISO/IEC 9314-3: FDDI PMD 1300 2000 2000 IEEE 802-3: 100BASE-FX 1 300 2 000 2 000 IEEE 802.5t: 100 Mbit/s Token Ring 1 300 2 000 2 000 ATM a 52 Mbit/s 1 300 2 000 2 000 ATM a 155 Mbit/s 1 300 2 000 2 000 ATM a 622 Mbit/s 1 300 330 500 IEEE 802.3: 1000 BASE-LX d 1 300 550 b 550 a IEEE 802.3: 10GBASE-LX4 1300 300 a 300 a a Mínimo desempenho de cabo de fi bra óptica especifi cado para categoria OM1. b Mínimo desempenho de cabo de fi bra óptica especifi cado para categoria OM2. c Mínimo desempenho cabo de fi bra óptica especifi cado para categoria OM3. d Essas aplicações têm largura da banda limitada pelo comprimento do canal mostrado. O uso de componentes com menor atenuação para produzir canais excedendo o valor mostrado não pode ser recomendado. e Mínimo desempenho de cabo de fi bra óptica especifi cado para categoria OM4. f Mínimo desempenho de cabo de fi bra óptica especifi cado para categoria OM4 (sujeito a perda total máxima da conexão de hardware de 1,0 dB). © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados112 ABNT NBR 14565:2013 Tabela D.5 – Comprimento máximo de canal suportado por aplicações em fi bras ópticas monomodo Aplicação Comprimento de onda nominal de transmissão nm Comprimento máximo de canal m ISO/IEC 9314-4: FDDI SMF-PMD 1 310 2 000 ATM a 52Mbit/s 1 310 2 000 ATM a 155Mbit/s 1 310 2 000 ATM a 622Mbit/s 1 310 2 000 ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH) a 1.062Mbit/s 1 310 2 000 IEEE 802.3: 1000 BASE-LX 1 310 2 000 IEEE 802.3: 40GBASE-LR4 1 310 2 000 IEEE 802.3: 100GBASE-LR4 1 310 2 000 1 Gbit/s/s FC (1,0625 GBd) 1 310 2 000 2 Gbit/s/s FC (2,125 GBd) 1 310 2 000 4 Gbit/s/s FC (4,25 GBd) 1 310 2 000 8 Gbit/s/s (8,5 GBd) 1 310 2 000 16 Gbit/s/s (14,025 GBd) 1 310 2 000 10 Gbit/s/s FC 1 310 f.f.s. IEEE 802.3: 10GBASE-LR/LW 1 310 2 000 1 Gbit/s/s FC 1 550 2 000 2 Gbit/s/s FC 1 550 2 000 IEEE 802.3: 10GBASE-ER/EW 1 550 2 000 IEEE 802.3: 100GBASE-ER4 1 550 1 550 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 113 ABNT NBR 14565:2013 Anexo E (informativo) Enlace permanente e canal classe F/categoria 7 com duas conexões A maioria dos canais e enlaces permanentes classe F/categoria 7 é implementada com somente duas conexões. Os limites de desempenho de canal de cabeamento balanceado deste anexo são derivados dos limites de desempenho dos componentes das Seções 9 e 10, assumindo que o canal é composto por 90 m de cabo de condutor sólido, 10 m de patch cords e duas conexões (ver Figura E.1). Os limites de desempenho para enlace permanente de cabeamento balanceado deste anexo são derivados dos limites de desempenho dos componentes das Seções 9 e 10, assumindo que o enlace permanente é compostopor 90 m de cabo de condutor sólido e duas conexões (ver Figura E.1). Canal Enlace permante TOPP TE EQP EQP: equipamento PP: patch panel TE: equipamento terminal TO: t omada de telecomunicações Legenda Figura E.1 – Canal e enlace permanente com duas conexões O ACR da combinação de cada par de um canal e de um enlace permanente é mostrado na Tabela E.1. O PSACR de cada par de um canal e de um enlace permanente também é dado na Tabela E.1. Tabela E.1 – Valores de ACR e PS ACR para canal e enlace permanente, classe F/categoria 7, com duas conexões em frequências críticas Frequência MHz Canal Enlace permanente ACR mínimo dB PS ACR mínimo dB ACR mínimo dB PS ACR mínimo dB 1 61,0 58,0 61,0 58,0 16 57,1 54,1 58,2 55,2 100 44,6 41,6 47,5 44,5 250 27,3 24,3 31,9 28,9 600 1,1 – 1,9 8,6 5,6 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados114 ABNT NBR 14565:2013 Anexo F (informativo) Melhores práticas para projeto e instalação de infraestrutura para data centers O objetivo deste anexo é estabelecer um conjunto de melhores práticas e recomendações mínimas para projetos e instalações de infraestrutura de data centers, como especifi cações gerais a respeito da sua localização, estrutura civil, instalações elétricas, piso elevado, infraestrutura, condicionamento de ar, automação, equipamentos, acessórios e outros componentes. Tais recomendações têm como objetivo orientar o projeto e as instalações, facilitar a administração e manutenção dos sistemas, bem como aumentar a confi abilidade do conjunto. F.1 Localização, dimensionamento e considerações sobre a estrutura civil Ao selecionar uma localidade para a construção de um data center, é importante considerar se nas proximidades não há áreas inundáveis, cabeceira de pistas de aeroportos, proximidade de linhas de transmissão e se há vias de acesso principais que permitam deslocamento de equipamentos sem obstruções. O entorno do ambiente onde será locado o data center deve ser analisado minuciosamente (o que está acima, abaixo e no perímetro do local escolhido), bem como a capacidade de potência elétrica total disponível, distância do sistema de geração primária e secundária (grupo motor gerador, GMG e concessionária de energia), facilidade de acesso à edifi cação para entrada e saída de equipamentos, suprimento de combustível no GMG e demais condições necessárias para implantação e operação segura do ambiente. Ao selecionar um local para instalação do data center no interior de uma edifi cação, serão evitadas as áreas que possam trazer limitações ou restrições de acesso ou futura expansão, como áreas que limitam com elevadores ou paredes externas. Por segurança e por garantia das condições ambientais internas, o data center não pode ter janelas ou outras aberturas diretas às áreas externas ou internas à edifi cação, sendo que as paredes devem receber tratamento especial, a fi m de garantir isolamento e retardamento às chamas. Aberturas para cabos devem ser vedadas com selos corta-fogo, de material intumescente. Para facilitar o deslocamento de equipamentos, bem como reduzir a carga sobre estruturas, é recomendável locar data centers no pavimento térreo sempre que possível. Recomenda-se evitar localizar o data center imediatamente abaixo de caixas d’água e de tubulações principais de água da edifi cação, em divisas com áreas úmidas, em paredes com tubulações de água ou esgoto, junto a paredes externas ou sujeitas a abalroamento. Considerando a necessidade de chegada ou saída de grandes equipamentos no data center, deve-se considerar sua acessibilidade desde as docas de carga e descarga do edifício, passando por todas as áreas intermediárias até o data center, considerando-se ainda a criação de rampas de acesso com inclinação máxima de 10 %. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 115 ABNT NBR 14565:2013 A sala de computadores do data center deve ser locada em região onde não existam fontes de interferência eletromagnética, como transformadores, equipamentos de raio x, equipamentos de solda e arcos elétricos, rádios, radar, entre outros, considerando que o campo elétrico em seu interior deve ser inferior a 3 V/m. O formato preferido da sala de computadores do data center é o retangular, considerando-se para isso as dimensões de racks, a composição dos corredores e o espaço de deslocamento e trabalho (ver Figuras F.4 e F.5). As paredes e aberturas da sala de computadores e das salas de suporte serão construídas para suportar no mínimo 1 h de fogo externo. Tais paredes e aberturas devem ser tratadas para reduzir poeira e infi ltração de todo tipo. Preferencialmente o ambiente do data center não pode possuir forro. Porém, caso seja indispensável a sua utilização, as placas do forro não podem ser porosas. Drenos devem ser projetados e instalados no piso do data center para permitir escoamento de águas, como prevenção de risco de inundação. Recomenda-se um dreno para cada 50 m2 de área do data center. Se houver a instalação de máquinas de ar-condicionado com alimentação de água, sob tais equipamentos deve ser construída uma contenção para evitar inundação. Os drenos devem conter telas para impedir a entrada de pragas, como insetos ou outros. Recomenda-se a compartimentação do ambiente do data center, de tal forma que as salas de computadores e subsistemas de energia fi quem em ambientes distintos. Caso não seja possível a compartimentação recomendada, os equipamentos de instalações elétricas devem limitar-se à potência máxima de 100 kVA, e com baterias seladas. Caso as baterias não sejam seladas, devem fi car em sala separada. Não são recomendados, no interior das salas de computadores, sistemas de energia ininterrupta (UPS) com potência maior ou igual a 100 kVA, ou de qualquer potência quando não forem utilizadas baterias seladas. No interior das salas de computadores não podem existir instalações ou passagem de tubulações de água, gás, esgoto, vapor, ar pressurizado ou quaisquer outros sistemas não relacionados ao data center. Considerar um pé-direito mínimo de 3,5 m (altura livre entre o piso e a laje, sugerindo-se 3,8 m) em toda a área do data center. A altura mínima do pé-direito no interior da sala de computadores deve ser de 2,6 m, desde o piso acabado até a mais baixa instalação no teto (forro, luminárias, tubulações, câmeras etc.), sendo que a altura dos racks ou gabinetes pode defi nir altura ainda maior, considerando uma distância mínima de 0,40 m desde sua parte superior até qualquer instalação no teto. Paredes, pisos, divisórias, forros e outras instalações estruturais devem ser pintadas em cores claras, para melhoria do rendimento da iluminação, bem como para reduzir ao mínimo a incidência de poeira. Portas de acesso ao data center devem ter largura livre mínima de 1,2 m e altura livre mínima de 2,2 m, com abertura para fora da sala, sem protuberâncias nas soleiras, e ser do tipo corta-fogo. Racks e gabinetes de equipamentos devem ser dispostos lado a lado, em fi las, sendo que, quando há mais de uma fi la, a frente dos equipamentos e computadores instalados em uma fi la deve estar voltada para a frente do equipamentos e computadores instalados nos racks e gabinetes da outra fi la, formando assim um corredor (ver Figura F.1). A disposição do piso elevado, em placas de dimensões próximas a 0,60 m x 0,60 m, permite criar uma grade de identifi cação para disposição e identifi cação dos racks e gabinetes (ver Figura F.1). © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados116 ABNT NBR 14565:2013 Recomenda-se criar o seguinte sistema de identifi cação: — em planta baixa, as colunas de placas de piso (coordenada “X”) são identifi cadas por letras (A, B, ou AA, AB etc., dependendo da dimensão do data center e da quantidade de placas); — as linhas de placas de piso (coordenada “Y”) são identificadas por números (01, 02, 03 etc.); — a identifi cação do rack ou gabinete é feita pela sua posição no piso, considerando a coordenada do canto direito frontal do rack/gabinete; — em data centers com vários pisos adota-se, para identifi car o rack/gabinete, também o número (ou nome) do piso em que está posicionado. Ponto de referência para identificar a posição do rack Rack - parte traseira Rack - parte frontal A B C D E F G H I J K L 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 Figura F.1 – Paginação de piso elevado e alinhamento dos racks A disposição dos racks/gabinetes em fi las permite a criação de áreas frias (corredores frios) e quentes (corredores quentes) no ambiente do data center, considerando-se a aplicação do sistema de condicionamento de ar específi co. O corredor frio deve ser aquele para onde estão as frentes dos equipamentos e computadores. O corredor quente é aquele para onde estão voltadas as traseiras dos equipamentos e computadores (ver Figura F.2). Rack - parte traseira Rack - parte frontal A B C D E F G H I J K L 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 Corredor frio Corredor frio Corredor quente Figura F.2 – Exemplo de disposição dos racks e dos corredores quente e frio © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 117 ABNT NBR 14565:2013 A disposição interna dos diversos ambientes de um data center depende de suas dimensões e condições de instalação. As Figuras F.3 a F.5 apresentam um diagrama geral das relações entre os diversos ambientes e seus componentes, bem como exemplos típicos de projeto. Edifício Data center Sala de eomputadores Sala de telecomunicações Entrada de energia Automação incêndio monitoramento Salas de energia / UPS eeradores Sala de ar condicionado Entrada de telecomunicações Sala de operação da rede Figura F.3 – Diagrama com os diversos componentes Operações UPS Storage Sala de computadores Entrada de telecomunicações Figura F.4 – Exemplo de leiaute de data center e salas de equipamentos © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados118 ABNT NBR 14565:2013 Geradores UPS e baterias (2) UPS e baterias (1) EquipamentosAr condicionado Acesso Acesso Subestação Sala de computadores Operações Entradatelecom Figura F.5 – Exemplo de leiaute de data center e salas de equipamentos F.2 Piso elevado e instalações sob o piso Quando for utilizado piso elevado no data center, ele deve permitir fl exibilidade das mudanças necessárias, tanto do cabeamento quanto da posição dos equipamentos, suportando uma sobrecarga compatível com os esforços exigidos. O piso elevado constitui-se de placas de dimensões típicas de 0,60 m × 0,60 m, suportado por pedestais e amarrações, com estrutura metálica, cobertura que suporte alta pressão e antiestático com capacidade de carga distribuída de no mínimo 1 200 kg/m2. Como opção, em ambientes com restrição de altura, pode ser adotado piso elevado monolítico, composto por forma de PVC e massa mineral autonivelante, com tampas de inspeção para a organização dos cabos. A altura livre mínima sugerida sob o piso deve ser de 0,40 m (salvo nos casos em que o piso monolítico é utilizado). Em última análise, a altura livre sob o piso deve ser determinada, principalmente, pelo dimensionamento do ar-condicionado, bem como por outras instalações da infraestrutura que utilizem tal área, como quantidade de cabos utilizados e outras instalações que venham a concorrer pelo mesmo espaço. Quando a área sob o piso for utilizada para insufl ação de ar-condicionado, placas perfuradas devem ser dispostas em frente aos racks de servidores e de equipamentos. A área perfurada mínima recomendada deve corresponder a 25 % da área total da placa, e o total de perfurações da sala deve corresponder a 75 % da insufl ação necessária para a sala (adotando-se que o restante escapa pelas frestas e encaixes das placas). Ajustes podem ser feitos posteriormente com novas perfurações, caso necessário. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 119 ABNT NBR 14565:2013 A área perfurada de placas de piso em frente aos racks pode ainda ser determinada com base no fl uxo mínimo de ar requerido para refrigeração dos respectivos racks. Os racks devem ser dispostos no piso elevado da sala para constituir corredores quentes e corredores frios conforme apresentado em F.1 (ver Figura F.2). Recomenda-se que a largura mínima dos corredores seja da largura de duas placas ou 1,2 m, o que for maior, na frente dos racks, e de uma placa ou 0,60 m, o que for maior, na traseira dos racks, para comportar espaço de serviços e circulação do ar. O espaço deve ser maior à frente dos racks, porque equipamentos são instalados e retirados de racks normalmente pela frente. Alinhar as bordas dos racks com as placas de piso, na frente ou atrás. Usualmente racks com potência entre 3,5 KVA até 6 KVA necessitam de placas com 50 % de perfuração colocadas em frente aos racks. Racks que excedem 7 KVA requerem ventilação e/ou refrigeração forçada, além das placas perfuradas. Racks não refrigerados, e com cargas maiores, podem requerer técnicas de compartimentação do ar frio ou do ar quente. O cabeamento estruturado sob o piso elevado deve ser organizado de forma agrupada por semelhança de uso, em conjuntos, disposto sobre calhas, leitos ou trilhos elevados. Conjuntos de cabos devem ser amarrados com abraçadeiras que não causem deformações mecânicas nos cabos. Fibras ópticas devem ser instaladas em eletrodutos ou separadas dos cabos metálicos por septos divisores. Cabos alimentadores de energia, se utilizarem o espaço sob o piso elevado, devem ser dispostos de tal maneira que sejam organizados e distintos dos demais, dispostos junto ao concreto e no nível mais baixo, em frente à fi leira de racks (alinhados sob o corredor frio). Cabos de telecomunicações (cabeamento estruturado) devem estar atrás da fi leira de racks (alinhados sob o corredor quente) e elevados do piso de concreto. Os cabos de energia e/ou de telecomunicações (ou cabeamento estruturado) podem ser distribuídos sobre os racks, em leitos ou calhas aéreas, para liberar espaço no piso para insufl ação de ar. Nesses casos devem ser respeitadas as alturas livres mínimas anteriormente recomendadas. Quando houver cruzamento entre cabos de telecomunicações (cabeamento estruturado) e de energia, o cruzamento deve ser perpendicular. Quando os cabos de telecomunicações (cabeamento estruturado) e os de alimentação forem posicionados em paralelo, a distância mínima entre eles deve ser sufi ciente para evitar interferências eletromagnéticas. Recomenda-se que a distância entre os cabos de telecomunicações (cabeamento estruturado) e os cabos dos circuitos monofásicos de energia (20 A/240 V) que, agrupados totalizem 5 kVA, seja de no mínimo 0,15 m. Quando o total for superior a 5 kVA ou quando forem circuitos trifásicos, esta distância deve ser de no mínimo 0,30 m. Em ambos os casos deve haver blindagem metálica para os cabos de telecomunicações (como calhas metálicas ou outros elementos de blindagem). F.3 Racks, gabinetes e instalações aparentes Gabinetes e racks devem ter, preferivelmente, altura total de até 2,1 m, permitindo com isso melhor acesso a equipamentos e conexões em sua parte superior. Não se recomenda que a altura máxima ultrapasse 2,5 m. Racks devem ter dimensões adequadas e sufi cientes para acomodar os equipamentos planejados, incluindo espaços para o cabeamento frontal e traseiro, organização do cabeamento e acessórios, bem como para permitir o fl uxo de ar necessário para ventilação e refrigeração. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados120 ABNT NBR 14565:2013 Racks/gabinetes devem ter estrutura interna de largura 0,483 m (19”) para montagem de patch panels e outros equipamentos. Racks/gabinetesde largura 0,585 m (23”) podem ser usados para equipamentos específi cos. Em suas laterais deve haver espaços verticais, em toda a altura, para acomodar a passagem e a organização do cabeamento. Guias de cabos horizontais e verticais devem ser instaladoa para acomodar cabos fi xos e de manobra, facilitando assim as manutenções, bem como para evitar que seu peso danifi que os conectores ou perturbe o fl uxo de ar dos equipamentos. Em instalações sobre os racks, cabos alimentadores de energia devem ser dispostos em leitos ou calhas exclusivas. O mesmo se aplica aos cabos de telecomunicações. F.4 Energia e iluminação A iluminação no data center deve ser projetada para que se tenha um mínimo de 500 lux no plano horizontal, a 1 m do piso acabado, no centro de um corredor de racks ou gabinetes, com o uso de luminárias fl uorescentes. Sequências de luminárias devem ser instaladas sobre os corredores entre os racks e sobre as áreas limpas e livres. Os circuitos de distribuição de energia para iluminação devem ser exclusivos e independentes daqueles destinados à alimentação de computadores ou outros equipamentos. Recomenda-se que todo rack/gabinete seja alimentado por no mínimo dois circuitos elétricos com potência mínima de 5 kVA (sendo um circuito reserva). A potência recomendada por rack/gabinete é de 15 kVA. Cada um dos circuitos deve ser alimentado por um quadro de distribuição independente. Circuitos elétricos para alimentação dos computadores e equipamentos eletrônicos devem ser independentes de quaisquer outros circuitos, derivados de quadros de distribuição elétrica especifi camente projetados para essa fi nalidade, instalados em dutos e calhas exclusivos. Recomenda-se que os equipamentos críticos possuam fontes redundantes, cada uma ligada a um circuito elétrico diferente. Tomadas elétricas independentes devem ser instaladas no interior do data center para outros usos, como ferramentas, sistemas de limpeza e outras conveniências. Para a correta especifi cação e escolha dos componentes para a instalação elétrica, a ABNT NBR 5410 deve ser considerada. Sistemas de ventilação em racks não podem ser alimentadas eletricamente pelos mesmos circuitos que alimentam os equipamentos e computadores. Quadros de alimentação elétrica principal, dos quais derivam os quadros de distribuição, devem ser projetados com chaves de transferência, para ter alimentação vinda da concessionária de energia local, do grupo de geradores do edifício e/ou dos geradores específi cos do data center, bem como do sistema de energia ininterrupta (UPS). Geradores devem prover energia para a capacidade plena do data center, em casos de falta de energia da concessionária, incluindo alimentação para o UPS, iluminação e equipamentos condicionadores de ar. Geradores de energia devem ser abastecidos por tanques reservatórios de combustíveis com capacidade mínima de 24 h de alimentação. Considerações devem ser feitas para permitir maior tempo de alimentação. Contratos para abastecimento de combustível com fornecedores locais devem ser previstos. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 121 ABNT NBR 14565:2013 Geradores devem entrar em operação por chaves de transferência automática, ensaiadas previamente e com rotinas de ensaios periódicos (recomenda-se quinzenalmente). Sistemas de energia ininterrupta (UPS) devem ser usados para garantir alimentação em casos de falta ou transientes de energia. Os UPS devem ser alimentados tanto pelos geradores como pela energia fornecida pela concessionária local, utilizando-se chave de transferência para tal intercâmbio, quando necessário. Ensaios preventivos do UPS e de suas baterias devem ser feitos quinzenalmente, e baterias devem ser trocadas a cada período de três anos, no máximo. A potência dos UPS deve prover energia ao data center por um período mínimo de 15 min. Para que o data center não sofra interrupção na prestação de seus serviços, ele deve ter no mínimo dois quadros de distribuição de energia (power distribution unit, PDU), cada um alimentado por um dos UPS. Especifi cações mínimas recomendadas para o sistema de energia ininterrupta (UPS) são: — o UPS deve atuar em tempo real (online, de conversão dupla), trifásico, com operação contínua; — deve estar alimentado pelo sistema elétrico da edifi cação e deve prover alimentação aos equipamentos eletrônicos do data center; — baterias seladas devem prover energia ao UPS; — o UPS deve ter chave bypass que permita transferir a energia entre a rede convencional, e vice- versa, sem interrupção da alimentação; — a variação máxima da tensão de entrada é de +15 % a – 15 %, 60 Hz ± 6 %. Sempre que possível, os subsistemas de energia ininterrupta (UPS) devem ser instalados com quadros de bypass externo ao equipamento. Os quadros elétricos devem estar locados nos ambientes do data center onde há equipamentos. Os quadros elétricos de alimentação e de distribuição devem ser providos de dispositivos de proteção contra transientes. Recomenda-se que os quadros elétricos sejam dotados de disjuntores extraíveis sem que seja necessário o desligamento do circuito, minimizando impactos no tempo de manutenção. F.5 Ar-condicionado Equipamentos de ar-condicionado, em data centers, são utilizados para resfriar equipamentos eletrônicos e não para propiciar conforto térmico para as pessoas. Portanto devem ser efi cientes para remoção de calor sensível. Assim, equipamentos utilizados no data center devem ser adequados para operação em ambientes com alto fator de calor sensível, devendo ser microprocessados e com controle automático de temperatura e umidade. Os equipamentos de ar-condicionado devem ser dedicados ao data center e devem ser no mínimo dois. No caso de haver máquinas redundantes, programar rodízio periódico de utilização para manter todas as máquinas sempre em condições de operação. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados122 ABNT NBR 14565:2013 O sistema de ar-condicionado deve ser independente do fornecimento de ar do edifício de escritórios e deve operar 24 h por dia, sete dias por semana, 365 dias por ano, ininterruptamente. A temperatura do ar ambiente, em quaisquer pontos no interior da sala de computadores, deve estar entre 18 °C e 27 °C . A umidade relativa do ar deve ser no mínimo de 30 % e no máximo de 60 %. A temperatura máxima do ponto de condensação deve estar entre 5,5 °C e 15 °C, dependendo da umidade relativa do ar. A máxima variação de temperatura do ar ambiente é de 5 °C em 1 h. Medições de temperatura e umidade ambiente devem ser feitas apenas após a entrada em operação dos equipamentos do data center. As medições de temperatura devem ser efetuadas no interior e no topo do rack, em sua parte traseira, no máximo a cada 3 m ao longo da linha central dos corredores frios, considerando temperatura máxima de operação de 27 °C. As medições de umidade devem ser realizadas junto ao teto do data center, nos corredores frio e quente, bem como junto ao retorno do ar-condicionado. Caso haja falha de até metade dos equipamentos de ar-condicionado, não pode ser permitida a alteração maior que 5 °C na temperatura e 10 % da umidade, em um período de 60 min, no interior do data center. Painéis de fechamento devem ser instalados nos racks e gabinetes, nos espaços não utilizados por equipamentos e computadores. Isso deve permitir a uniformização das áreas frias no corredor frio. Sob o piso, onde há placas de piso perfuradas para passagem do ar insufl ado para os corredores frios, não podem ser colocadas obstruções, como calhas, cabos ou caixas. A manutenção dos equipamentos deve ser feita no máximo semestralmente, e a troca de fi ltros deve ser feita em ciclos trimestrais. Dependendo das condições ambientais no interior do data center, pode ser necessário o uso de equipamento de umidifi cação ou desumidificação. No interior do data center deve ser proporcionada uma pressão diferencial positiva com respeito às áreas ao seu redor. O sistema de ar-condicionado também deve ser assistido pelo sistema de gerador de energia do data center. Caso não exista um sistema gerador de emergência dedicado, o ar-condicionado deve ser conectado ao sistema de gerador de emergência geral do edifício. F.6 Detecção e proteção contra incêndio Sistemas de extinção de incêndio devem estar de acordo com os regulamentos do órgão governamen- tal de cada região. Recomenda-se a utilização de detecção precoce, com detectores de incêndio de alta sensibilidade, como detectores de fumaça por aspiração. Os sistemas de combate utilizados em data center devem ser dotados de dispositivos de disparo rápido, preferivelmente utilizando sistemas de extinção de incêndio do tipo seco, com gás inerte. Não são recomendados os sistemas de supressão de incêndio por chuveiros automáticos (sprinklers). Caso sejam obrigatórios por regulamento governamental, eles devem ser do tipo de pre-action. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 123 ABNT NBR 14565:2013 Salas de UPS devem ter no mínimo um detector de fumaça com alarme sonoro e extintores de incêndio junto à entrada da sala. Deve ser previsto no mínimo um extintor de incêndio de dióxido de carbono para cada 100 m2 de área do data center. F.7 Segurança patrimonial Sistemas de controle de acesso ao data center devem ser instalados nas portas de acesso à sala de computadores e às salas de suporte, como salas de ar-condicionado, UPS, baterias etc. Devem ser utilizados no mínimo sistemas com senha e cartões de acesso, garantindo o controle de entrada e saída de pessoas no interior do data center. Considerações devem ser feitas para a utilização de sistema de portas com eclusas. Sugere-se que as principais áreas do data center sejam monitoradas por sistema de circuito fechado de televisão (CFTV), com gravação das imagens em local seguro (local ou remoto). F.8 Monitoramento da infraestrutura física Data centers são ambientes onde normalmente não há passagem de pessoas e que não se relacionam com ambientes internos de trabalho. Desta forma não há acompanhamento in loco das condições internas de operação, o que determina a necessidade de sistemas de monitoramento e automação remota da sua infraestrutura física. Sistemas de monitoramento e automação remota do data center podem conter os seguintes subsistemas: — monitoramento dos sistemas de energia (tensão, corrente, fator de potência, circuitos ligados/desligados) dos circuitos gerais e individuais; — automação dos sistemas de energia com capacidade de operar circuitos gerais e individuais; — monitoramento da qualidade do ar quanto à umidade, poeira, fumaça, seja nos ambientes, nos corredores frios e quentes ou internamente em cada rack; — monitoramento da temperatura no ambiente, nos corredores frios e quentes, e em cada rack; — monitoramento e detecção de água em casos de vazamento, infi ltração ou inundação; — monitoramento e controle de acesso a cada dependência do data center, bem como monitoramento individual de portas abertas/fechadas em racks; — monitoramento dos acessos por imagem dos ambientes (CFTV); — monitoramento das conexões físicas de cabos. A distribuição de sensores e atuadores do sistema de monitoramento e automação do data center deve ser realizada de acordo com as suas dimensões, bem como de acordo com as necessidades © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados124 ABNT NBR 14565:2013 de maior ou menor detalhamento desejado para as grandezas supervisionadas. Para os diversos sistemas, sugere-se distribuir sensores e atuadores da seguinte forma, conforme o nível de detalhes do monitoramento desejado: — para sistemas de energia – sensores em quadros elétricos, em barramentos, e junto às cargas; — operação de circuitos elétricos gerais e individuais – atuadores relacionados a chaves, disjuntores, relés; — qualidade do ar por meio de sensores de umidade, poeira, fumaça nos diversos ambientes, nos corredores frios e quentes, internamente em cada rack; — temperatura no ambiente, nos corredores frios e quentes, e em cada rack (no topo, parte traseira, onde deve ser considerada a temperatura máxima permitida); — detecção de água em casos de vazamento, infi ltração ou inundação – sensores no formato de placas, distribuídos junto ao piso de concreto; — controle de acesso – controles biométricos, por senha e/ou cartões, associados às fechaduras das portas de cada dependência do data center, bem como de gabinetes; — portas de racks devem ter sensores para porta aberta/fechada para cada gabinete/rack; — circuito fechado de televisão que deve ser distribuído para todos os ambientes e corredores da sala de computadores/servidores. Recomenda-se que a visualização dos sinais de monitoramento seja acessível em tempo real e que o banco de dados tenha arquivamento por tempo indeterminado (bem como back-up) para permitir lançamento de relatórios e fi ltros de busca, determinando assim a possibilidade de monitoramento com histórico. Recomenda-se também o monitoramento dos equipamentos críticos de TI por meio de ferramentas e protocolos específi cos, como, por exemplo, o intelligent platform management interface (IPMI) e o simple network management protocol (SNMP), dentro ou fora da banda de rede. F.9 Aterramento O data center deve ter um sistema de aterramento e de proteção a descargas e transientes integrado ao do edifício onde está instalado. A malha de aterramento da edifi cação deve seguir as recomendações das ABNT NBR 5419 e ABNT NBR 5410, em termos de montagem, especifi cações de materiais, procedimentos de ensaios e de manutenção periódica. No data center deve ser constituído um ponto de aterramento comum para todos os sistemas internos, sendo que tal ponto de aterramento deve ser conectado diretamente ao sistema de aterramento da edifi cação. Uma malha de equipotencialização deve ser constituída para cobrir toda a área do data center. A malha deve ser constituída de cabos de cobre com seção mínima 10 mm2 (ou barras de cobre com seção equivalente), formando uma grade com dimensões mínimas 0,60 m × 0,60 m e máximas 3 m × 3 m, podendo formar grades retangulares, respeitando esses limites. O cabo (ou barra) de cobre que constitui a malha de equipotencialização pode ter isolamento (na cor verde), para prevenir contatos indesejáveis. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 125 ABNT NBR 14565:2013 A malha de equipotencialização deve ser conectada ao ponto de aterramento principal e deve ser conectada às estruturas metálicas do piso, racks, gabinetes, calhas, dutos metálicos etc. Todos os sistemas devem ser conectados ao ponto principal de aterramento do data center individual e diretamente (topologia radial), não sendo permitida uma ligação em série do cabo de aterramento (por exemplo, um cabo de aterramento conectando vários racks em série). Cada rack ou gabinete deve ser conectado com um cabo de seção mínima de 10 mm2 diretamente ao ponto principal de aterramento do data center, sendo que tal conexão deve ser feita à barra de aterramento do rack criada especifi camente para essa fi nalidade. Todos os componentes e acessórios do rack devem ter sua continuidade elétrica assegurada. F.10 Classifi cação de data center por camadas (Tier) Um modelo adotado pelo mercado para classifi car os níveis de redundância e disponibilidade de um data center é a classifi cação em tipos ou camadas (Tier) defi nidas pelo The Uptime Institute no artigo Industry Standard Tier Classifi cations Defi ne Site Infrastructure Performance. O modelo classifi ca os data centers em quatro diferentes níveis, ou Tiers: — Tier I data center: básico; — Tier II data center: componentes redundantes;— Tier III data center: sustentação simultânea; — Tier IV data center: tolerante a falhas. F.10.1 Data center Tier I: básico Um data center Tier I é suscetível a interrupções planejadas ou não. Dispõe de sistema de distribuição de energia e de refrigeração para os computadores, mas pode ter ou não piso elevado, sistema de geração de energia e sistema ininterrupto de energia (UPS). Se o data center Tier I dispuser de sistema de geração de energia ou sistema de energia ininterrupta (UPS), tais sistemas são individuais e, desta forma, com diversos pontos de falha. Um data center Tier I tem as seguintes características: — para manutenção do data center Tier I, todo o data center deve ser desativado; — situações de emergência, como falhas de operação, falhas de infraestrutura ou outras, fazem com que o data center Tier I tenha suas funções interrompidas; — o data center Tier I não dispõe de qualquer redundância, e os espaços de distribuição de energia e refrigeração são exclusivos, porém únicos (sem redundância). F.10.2 Data center Tier II: componentes redundantes Um data center Tier II dispõe de componentes redundantes que o tornam menos suscetível a interrupções, sejam elas planejadas ou não, porém com caminho único para distribuição até as cargas (não há redundância de caminhos de distribuição). © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados126 ABNT NBR 14565:2013 Dispõe de sistema de distribuição de energia e de refrigeração para os computadores, bem como piso elevado, sistema de geração de energia e sistema ininterrupto de energia (UPS). Um data center Tier II tem as seguintes características: — a capacidade desses componentes é defi nida como “necessária mais um” (N + 1), ou seja, para cada sistema deve haver um componente redundante; — paradas para manutenção no encaminhamento de distribuição dos sistemas exigem planejamento prévio para prevenir interrupções parcial ou completa do data center. F.10.3 Data center Tier III: sustentação simultânea Um data center Tier III dispõe de componentes que permitem a atividade ininterrupta, independentemente de quaisquer interrupções planejadas, dos seus sistemas de infraestrutura. Atividades planejadas incluem manutenção programada, reparo ou troca de componentes, inclusão ou retirada de componentes, e ensaios. Um data center Tier III tem as seguintes características: — a continuidade de operação do data center Tier III considera que o sistema de sustentação de operação tenha capacidade sufi ciente de suportar todas as operações, simultaneamente à interrupção planejada de componentes dos sistemas; — interrupções não planejadas, tais como erros de operação ou falhas espontâneas na infraestrutura, podem causar a parada do data center Tier III; — para proporcionar sua sustentação simultânea, o data center Tier III dispõe de caminhos redundantes para distribuição de energia e refrigeração, porém apenas um é ativo (o espaço redundante mantém-se inativo). F.10.4 Data center Tier IV: tolerante a falhas Um data center Tier IV dispõe de infraestrutura capaz de permitir qualquer atividade planejada, sem a interrupção das cargas críticas. Um data center Tier IV tem as seguintes características: — a funcionalidade com tolerância a falhas permite também a continuidade de operação das cargas críticas, sem interrupção, mesmo na ocorrência de falhas ou eventos não planejados; — para que o data center Tier IV opere com tolerância a falhas, deve haver caminhos de distribuição diferentes e atuando simultaneamente (redundantes e ambos ativos), em uma confi guração “sistema + sistema”, ou seja, por exemplo, dois conjuntos de UPS separados e cada um com redundância N + 1; — um data center Tier IV requer que todos os computadores e equipamentos utilizados em seu interior tenham duas entradas de energia independentes. F.10.5 Classifi cação em termos de redundância e operação — Tier I: não há redundância de componentes nem de caminhos de distribuição, e o serviço pode sofrer interrupção em caso de falha na infraestrutura; — Tier II: há redundância de componentes, mas não há redundância de caminhos de distribuição; — Tier III: há redundância de componentes e há redundância de caminhos de distribuição, porém o caminho redundante não é ativo; — Tier IV: há redundância de componentes e há redundância de caminhos de distribuição, e todos são ativos. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 127 ABNT NBR 14565:2013 Anexo G (informativo) Sistemas de automação e controle em edifícios (BACS) G.1 Descrição Sistemas de automação predial são utilizados para gerenciamento de dispositivos de controle e monitoramento de edifi cações, como, por exemplo, sistemas de detecção de incêndio, câmeras de segurança, controle de acesso e sistemas de ar-condicionado. O propósito deste Anexo é permitir o planejamento e a instalação de um cabeamento estruturado para o sistema de automação e controle em edifícios (BACS). G.2 Requisitos gerais Fazem parte deste sistema: — backbone de campus ou backbone de edifício; — cabeamento horizontal; — área de cobertura; — espaços de telecomunicações; — sala de entrada; — administração. G.3 Estrutura do sistema de cabeamento genérico G.3.1 Geral Esta seção identifi ca os elementos funcionais do cabeamento de automação, descrevendo como eles são interconectados para formar subsistemas, e tambem identifi ca interfaces com as quais componentes de aplicações específi cas são conectados ao cabeamento genérico. As aplicações são suportadas por equipamentos conectados às tomadas de telecomunicações ou os pontos de conexão de automação (ACP). G.3.2 Elementos funcionais Os elementos funcionais do cabeamento genérico são: — distribuidor de campus (CD); — distribuidor de edifício (BD); © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados128 ABNT NBR 14565:2013 — backbone de edifício; — distribuidor de piso (FD); — cabeamento horizontal; — ponto de conexão de automação (ACP); — tomada de telecomunicações (TO). Grupos destes elementos funcionais são interconectados para formar subsistemas de cabeamento. G.4 Localização dos elementos funcionais. A Figura G.1 mostra um exemplo de como os elementos funcionais são posicionados no edifício. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 129 ABNT NBR 14565:2013 EF ACP ACP TS HS SD SD SD ANC IPC MR AC PORTA PORTA JANELA JANELA JANELA MSMS MS MS MD ER FDBD TR FD TR FD TR FD Legenda EF infraestrutura de entrada MR sala de máquinas ER sala de equipamento TR sala de telecomunicações BD distribuidor de edifício FD distribuidor de piso ACP ponto de conexão de automação tomada para BAS TS sensor de temperatura HS sensor de umidade SD detector de fumaça AC controle de acesso ANC câmara de CFTV (analógica) IPC câmera de CFTV (IP) MS sensor magnético MD detector de movimento Figura G.1 – Exemplo de cabeamento de BACS em um edifício comercial utilizando uma topologia estrela © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados130 ABNT NBR 14565:2013 G.4.1 Topologia O cabeamento utilizado deve ser do tipo estrela. Para efeito de defi nição de área de cobertura, outras topologias podem ser utilizadas, dependendo dos requisitos da aplicação. G.4.2 Modelo de canal Ver Figura 13. G.4.3 Cabeamento O desempenho de transmissão de um cabeamento genérico entre interfaces específi cas está detalhado nas Seções 6 e 8 em termos de canal e enlace permanente. O canal é o caminho de transmissão entre o equipamento, como um hub/switch de rede (EQP na Figura 7) e o equipamento terminal. Um canal típico consiste em um subsistema horizontal com uma área de trabalho e com cordões de equipamento. Para serviços de longa distância o canal pode ser construído pela conexãode dois ou mais subsistemas (incluindo a área de trabalho e os cordões de equipamento). O desempenho do canal exclui as conexões dos equipamentos de aplicação específi ca. O enlace permanente é o caminho de transmissão de um subsistema de cabeamento instalado, incluindo o hardware de conexão nas extremidades do cabo instalado. No subsistema de cabeamento horizontal, o enlace permanente consiste na tomada de telecomunicações, no cabo horizontal, em um ponto de consolidação opcional e na terminação do cabo horizontal no distribuidor de piso. O enlace permanente inclui as conexões nas extremidades do cabo instalado. G.4.4 Meios físicos reconhecidos De acordo com o descrito em 5.7. G.4.5 Distâncias máximas A distância máxima para um sistema de BACS deve ser de 90 m, independentemente do tipo do meio utilizado. G.4.6 Área de cobertura A área de cobertura se refere ao espaço físico atendido por um dispositivo do BACS. Um único segmento de cabo horizontal ou um canal pode servir a mais de uma área de cobertura. Cada aplicação do BACS necessária no projeto deve ser considerada para determinar a densidade e a área de cobertura. Dependendo da aplicação ou função, deve ser considerada uma sobreposição nas áreas de cobertura. Por exemplo, vários dispositivos BACS podem atender a um mesmo espaço do edifício. Um espaço de piso com áreas de cobertura adjacentes em um open offi ce pode ser servido por uma conexão do BACS a um ACP e por conexões de voz e dados a um ACP. Um fator de crescimento deve ser considerado ao ser projetada a infraestrutura de cabeamento. A Tabela G.1 apresenta as áreas de cobertura típicas para enlaces BACS. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 131 ABNT NBR 14565:2013 As áreas de cobertura podem ser atendidas por meio de: — equipamento centralizado localizado na TR ou ER, normalmente por meio do cabeamento de backbone; — equipamento localizado na área de cobertura; — equipamento distribuído. Tabela G.1 – Área de cobertura típica Espaço útil de piso Área de cobertura m2 Considerações quanto à área de cobertura Escritórios 25 Em escritórios abertos é maior que em um escritório dedicado Estacionamentos 50 Depende dos requisitos de circulação de ar, segurança e incêndio Lojas de varejo 25 Os requisitos de segurança podem levar a uma maior densidade da área de cobertura Fábricas 50 Pode variar em função dos processos de fabricação, ambiente e projeto do edifício Hotéis 25 Pode variar se os serviços BACS tiverem controle centralizado (ar-condicionado, ventilação, sistema de alarme e controle de acesso) Salas de aula 25 Pode ser centralizada por questões de segurança e controle de acesso Hospitais 25 Deve-se adotar uma densidade média para compensar a variedade de ambientes (quartos, laboratórios, salas de cirurgia etc.) Casa de máquinas 5 Depende do tipo e quantidade de equipamentos instalados (chillers, bombas, ventiladores, compressores etc.) G.5 Requisitos para o desempenho do cabeamento Os requisitos para o desempenho do cabeamento estruturado devem estar em conformidade com a Seção 6. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados132 ABNT NBR 14565:2013 Anexo H (informativo) Simbologia para cabeamento estruturado em edifícios comerciais Este Anexo apresenta os símbolos gráfi cos a serem usados em projetos de cabeamento estruturado e de telecomunicações em edifícios comerciais. PLANTA DESCRIÇÃO Ponto de terminação de rede ou caixa para distribuição á 130 cm do seu eixo do piso Caixa ou gabinete montado em prancha de maderite tratada, para fixação de blocos Caixa de passagem á 130 cm do seu piso Ponto de consolidação (CP) Tomada de Telecomunicações (TO) á 30 cm do piso Tomada de Telecomunicações (TO) á 110 cm do piso Tomada de Telecomunicações (TO) á 230 cm do piso Tomada de Telecomunicações (TO) em laje ou sob o piso Tomada de Telecomunicações (TO) em mobiliário Tomada de Telecomunicações (TO) no piso Tomada de Telecomunicações (TO) em condulete ou rodapé falso Aterramento CP © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 133 ABNT NBR 14565:2013 Barra de terra Tubulação que sobe Tubulação de desce Eletrocalha sobre o forro Leito aramado Leito escada Cross-connect Backbone Passagem de backbone Patch cord Cabo aéreo Cabo não terminado Caixa subterrânea de passagem tipo P-20 Caixa subterrânea de entrada ou passagem Gabinete para blocos e equipamentos Tubulação embutida em parede ou piso Tubulação aparente sobre o forro ou em parede Canaleta aparente em PVC ou rodapé falso em alumínio © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados134 ABNT NBR 14565:2013 Bibliografi a [1] ABNT NBR 9132, Cabos para telecomunicações – Determinação da impedância característica [2] IEC 60874-14 (all parts), Connectors for optical fi bres and cables – Part 14: Sectional specifi cation for fi bre optic connector – Type SC [3] IEC/PAS 61076-3 -104, Connectors for electronic equipment – Part 3-104: Detail specifi cation for 8-way, shielded free and fi xed connectors, for data transmissions with frequencies up to 600 MHz minimum [4] ISO/IEC 15018:2004, Information technology – Generic cabling for homes [5] ISO/IEC 16484, Building automation and control systems (BACS) [6] ISO/IEC 18010/Amd 1:2005, Information technology – Multi-tenant Pathways and spaces [7] ITU-T G.652, Characteristics of a single-mode optical fi bre and cable [8] ANSI/TIA-568-C.1, Commercial building telecommunications cabling standard [9] ANSI/TIA-862, Building automation cabling standard for commercial buildings [10] CISPR 22, Information technology equipment – Radio disturbance characteristics – Limits and methods of measurement (2008-09-24)