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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
– Engenharia de Produção – 
Disciplina: Planejamento e controle da Produção
AULA 11 e 12: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA PRODUÇÃO
Prof. Renato Vivas
Planejamento e Controle da Produção
INTRODUÇÃO
1
 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA PRODUÇÃO 
2
SUMÁRIO
ATIVIDADES
3
2
Inteligência Computacional Aplicada a Sistemas de Controle e Automação – Joabe Silva
Politécnica - UFBA
Engenharia de Produção
Prof. Renato Vivas
Planejamento e Controle da Produção
3
Planejamento Estratégico da Produção
Para efetuar um planejamento estratégico, a empresa deve entender os limites de suas forças e habilidades no relacionamento com o meio ambiente, de maneira a criar vantagens competitivas em relação à concorrência, aproveitando-se de todas as situações que lhe trouxerem ganhos. 
Em outras palavras, planejar estrategicamente consiste em gerar condições para que as empresas possam decidir rapidamente perante oportunidades e ameaças, otimizando suas vantagens competitivas em relação ao ambiente concorrencial onde atuam, garantindo sua perpetuação no tempo 
Inteligência Computacional Aplicada a Sistemas de Controle e Automação – Joabe Silva
Politécnica - UFBA
Engenharia de Produção
Prof. Renato Vivas
Planejamento e Controle da Produção
4
Planejamento Estratégico da Produção
Missão/Visão Corporativa
Estratégia Corporativa
Estratégia Competitiva
Estratégia Funcional
Finanças Marketing Produção
Plano Financeiro Plano de Marketing Plano de Produção
Táticas Funcionais
Operações Funcionais
5
Estratégia Corporativa
Define as áreas de negócios em que a empresa deverá atuar, e como a mesma deverá adquirir e priorizar os recursos corporativos no sentido de atender as reivindicações de cada unidade de negócios. 
É a estratégia corporativa que faz com que os diversos negócios da empresa tenham um sentido comum, evitando superposições e estimulando colaborações entre as unidades de negócios de maneira que as mesmas obtenham resultados superiores à mera soma dos resultados individuais.
Inteligência Computacional Aplicada a Sistemas de Controle e Automação – Joabe Silva
Politécnica - UFBA
Engenharia de Produção
Prof. Renato Vivas
Planejamento e Controle da Produção
6
Estratégia Corporativa
Com o crescimento, as empresas diversificam seus negócios e podem surgir custos que restrinjam estas expansões. 
A estratégia corporativa deverá especificar em que condições a diversificação de negócios contribuirá para o crescimento sustentável da corporação como um todo.
Neste sentido, ao se diversificar os negócios da empresa, deve-se verificar se o novo negócio é financeiramente atrativo, qual o custo de entrar neste novo negócio, e quanto a empresa ganhará de competitividade ao incorporar este novo negócio. 
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Engenharia de Produção
Prof. Renato Vivas
Planejamento e Controle da Produção
7
Planejamento Estratégico da Produção
Missão/Visão Corporativa
Estratégia Corporativa
Estratégia Competitiva
Estratégia Funcional
Finanças Marketing Produção
Plano Financeiro Plano de Marketing Plano de Produção
Táticas Funcionais
Operações Funcionais
8
Estratégia Competitiva
As unidades de negócios são organizações semi-autônomas dentro de uma corporação que atuam em uma determinada área de negócio. 
Dependendo da estrutura corporativa, as unidades de negócios podem ser divisões do grupo, empresas em particular, unidades fabris, ou mais recentemente, dentro da idéia de produção focalizada, minifábricas dentro da fábrica. 
A estratégia competitiva, ou estratégia da unidade de negócios, propõem as bases nas quais os diferentes negócios da empresa irão competir no mercado, suas metas de desempenho, e as estratégias que serão formuladas para as várias áreas funcionais do negócio, no sentido de suportar a competição e buscar tais metas.
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Engenharia de Produção
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Planejamento e Controle da Produção
9
Estratégia Competitiva
Benefícios para Clientes
Custos para Empresa
Margem de Lucro Vol. de Vendas
Pode-se dizer que uma estratégia competitiva, em dado instante, é a escolha por uma determinada posição competitiva.
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Politécnica - UFBA
Engenharia de Produção
Prof. Renato Vivas
Planejamento e Controle da Produção
10
Estratégia Competitiva
Assim sendo, a melhor relação entre margem de lucro e volume vendido definirá a escolha por determinada estratégia competitiva. 
Normalmente, a margem de lucro é inversamente proporcional ao volume vendido 
Em teoria existem três estratégias genéricas de margem/volume que podem ser empregadas pelas empresas na competição pelo mercado: liderança de custos, diferenciação e focalização. 
Elas definirão como o sistema produtivo irá atuar. 
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Planejamento e Controle da Produção
11
SP e Estratégias Básicas
Estratégias Competitivas
Liderança de Custos
Diferenciação
Focalização
Sistemas Produtivos
Contínuos
Em Massa
Em Lotes
Sob Encomenda
12
Estratégia Competitiva
Na liderança de custos a empresa deverá buscar a produção ao menor custo possível, podendo com isto praticar os menores preços do mercado e aumentar o volume de vendas. 
A produção em grande escala com redução de custos fixos, a experiência adquirida, a padronização dos produtos e métodos que permite certa automatização, a facilidade de acesso aos mercados fornecedores e compradores são algumas das características necessárias para se competir dentro desta estratégia.
Ela é aplicada em sistemas produtivos do tipo contínuos e em massa.
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Engenharia de Produção
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Planejamento e Controle da Produção
13
Estratégia Competitiva
Na estratégia de diferenciação se busca a exclusividade em alguma característica do produto que seja mais valorizada pelos clientes. 
Neste sentido, não desprezando as questões referentes a custo, pode-se trabalhar em cima da qualidade do produto, da imagem da marca, da assistência técnica, da entrega imediata e pontual, etc., procurando diferenciar seus produtos e com isto obter uma margem maior de lucro. 
Esta estratégia é praticada em sistemas de produção repetitivos em lotes.
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Planejamento e Controle da Produção
14
Estratégia Competitiva
Já na terceira estratégia, a de focalização, a empresa deverá focar suas habilidades em um determinado grupo de clientes e com isto atendê-los melhor do que os demais competidores do mercado oferecendo-lhes exclusividade no projeto do produto.
É a estratégia aplicada aos sistemas de produção sob encomenda.
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Engenharia de Produção
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Planejamento e Controle da Produção
15
Estratégia Competitiva
Outro ponto a considerar é de que as empresas podem dividir seus negócios por tipo de sistema produtivo, geralmente separando a linha de montagem (produção em massa) da fabricação de componentes (produção em lotes) para essa linha. 
Neste sentido, a unidade de negócios “linha” tem liberdade de comprar seus componentes de qualquer fornecedor que lhe seja mais vantajoso (foco na redução de custos), assim como, a unidade de negócios “componentes” pode vender seus produtos para clientes de fora da corporação.
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Engenharia de Produção
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Planejamento e Controle da Produção
16
Estratégia Competitiva
De qualquer forma, o equacionamento destas estratégias de competição deve ser feito à luz do posicionamento dos concorrentes diretos e indiretos que atuam no mercado, conhecidos como as cinco forças competitivas de Porter:
Rivalidade entre as empresas concorrentes 
Ameaça de novos entrantes potenciais 
Ameaça de produtos substitutos
Poder de barganha dos clientes
Poder de barganha dos fornecedores 
A escolha da melhor estratégia competitiva inclui a avaliação destas forças e o seu impacto sobre o desempenho das alternativas de custo/volume disponíveis à empresa.
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Politécnica - UFBA
Engenharia de Produção
Prof. Renato Vivas
Planejamento e Controle da Produção
17
Estratégia Competitiva
Cabe ressaltar que a visão de confronto de forças entre clientes e fornecedores em grande parte foi substituída pela cooperação dentro da cadeia produtiva, onde o ganho na melhora do relacionamento entre os elos desta cadeia é repassado ao cliente final, fazendo com que a posição competitiva da cadeia como um todo melhore. 
É o chamado sistema “ganha-ganha” da manufatura enxuta (em oposição ao “soma-zero”), onde, por exemplo, um relacionamento de longo prazo com um fornecedor irá permitir a aplicação de técnicas que levem a redução dos custos de logística da cadeia como um todo.
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Engenharia de Produção
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Planejamento e Controle da Produção
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Estratégia Produtiva
Critérios de Desempenho
Custo
Qualidade
Desempenho de Entrega
Flexibilidade
Ético-Social
Áreas de Decisão
Instalações
Capacidade de Produção
Tecnologia
Integração Vertical
Etc.
Políticas
da
Produção
Uma estratégia de produção consiste em estabelecer o grau de importância relativa entre os critérios de desempenho, e formular políticas consistentes com esta priorização para as diversas áreas de decisão. 
19
Estratégia Produtiva
O objetivo da estratégia de produção é fornecer à empresa um conjunto de características produtivas que dêem suporte à obtenção de vantagens competitivas de longo prazo. 
O ponto de partida para isto consiste em estabelecer quais critérios, ou parâmetros, de desempenho são relevantes para a empresa e que prioridades relativas devem ser dadas aos mesmos. 
Estes critérios deverão refletir as necessidades dos clientes que se buscam atingir para um determinado produto de maneira a mantê-los fieis à empresa. 
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Planejamento e Controle da Produção
20
Estratégia Produtiva
Critérios
Descrição
Custo
Produzir bens/serviços a um custo mais baixo do que a concorrência.
Qualidade
Produzir bens/serviços com desempenho de qualidade mais alto do que a concorrência.
Desempenho de Entrega
Ter confiabilidade e velocidade nos prazos de entrega dos bens/serviços melhores que a concorrência.
Flexibilidade
Ser capaz de reagir de forma rápida a eventos repentinos e inesperados
Ético-Social
Produzir bens/serviços respeitando a ética nos negócios e a sociedade em geral.
De uma forma geral, os critérios de desempenho nos quais a produção deve agir são colocados em cinco grupos: 
21
Estratégia Produtiva
Convencionalmente, trabalhava-se com a chamada curva de troca (trade offs), ou seja, para aumentar o desempenho de um critério, perdia-se em outro. 
Hoje em dia as empresas trabalham com o enfoque de que estes critérios são classificados em três grupos:
qualificadores, 
ganhadores de pedidos, 
ou indiferentes. 
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Engenharia de Produção
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Planejamento e Controle da Produção
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Áreas de Decisão
Descrição
Instalações
Qual a localização geográfica, tamanho, volume e mix de produção, que grau de especialização, arranjo físico e forma de manutenção.
Capacidade de Produção
Qual seu nível, como obtê-la e como incrementá-la.
Tecnologia
Quais equipamentos e sistemas, com que grau de automação e flexibilidade, como atualizá-la e disseminá-la.
Integração Vertical
O que a empresa produzirá internamente, o que comprará de terceiros, e qual política implementar com fornecedores
Organização
Qual a estrutura organizacional, nível de centralização, formas de comunicação e controles das atividades.
Recursos Humanos
Como recrutar, selecionar, contratar, desenvolver, avaliar, motivar e remunerar a mão-de-obra.
Qualidade
Atribuição de responsabilidades, que controles, normas e ferramentas de decisões empregar, quais os padrões e formas de comparação.
Planejamento e Controle da Produção
Que sistema de PCP empregar, que política de compras e estoques, que nível de informatização das informações, que ritmo de produção manter e formas de controles.
Novos Produtos
Com quefreqüêncialançar e desenvolver produtos e qual a relação entre produtos e processos.
23
Plano de Produção
Estratégia Funcional
Finanças Marketing Produção
Plano Financeiro Plano de Marketing 	Plano de Produção
Planejamento-mestre da Produção
Programação da Produção
O plano de produção trabalha com informações agregadas de vendas e produção, normalmente com o agrupamento de produtos em famílias afins. Os períodos de planejamento são de meses ou trimestres, abrangendo um, ou mais anos, para frente. 
24
Plano de Produção
Como o plano de produção trabalha com um horizonte de longo prazo, onde as incertezas são grandes, há necessidade de desenvolver uma dinâmica de replanejamento que seja empregada sempre que uma variável importante do plano se alterar substancialmente.
 Neste aspecto, as empresas desenvolvem sistemas informatizados, muitas vezes simples planilhas, para permitir a simulação e análise de alternativas de políticas produtivas de maneira a permitir a escolha da que melhor atenda aos critérios competitivos estabelecidos.
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Planejamento e Controle da Produção
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Plano de Produção
A seguir serão discutidas as entradas necessárias para a montagem do plano, o processamento destas entradas no plano e a análise física e financeira resultante do plano de produção escolhido. 
Estas questões utilizarão a dinâmica do jogo LSSP_PCP1 como exemplo.
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Entradas para o Plano de Produção
Há uma série de informações necessárias para a elaboração de um plano que atenda as políticas definidas para a área de produção. 
Inicialmente, os recursos produtivos para o período de planejamento analisado devem ser conhecidos para cada setor da empresa que entrar no plano, e a possibilidade de alterações potenciais na capacidade de produção, seja com a aquisição ou venda de equipamentos, sejam com alterações na política de mão-de-obra, ou ainda, com terceirizações. 
Padrões de consumo destes recursos, taxas de produtividade e tempos de setups por família de produto devem ser conhecidos.
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Entradas para o Plano de Produção
Por outro lado, o fluxo da demanda previsto para o mesmo período deve ser também avaliado para cada família de produtos, visto que o plano de produção busca equilibrar a capacidade de produção com o nível de vendas esperado.Além disto, informações de receitas e custos que permitirão avaliar as várias alternativas devem fazer parte do conjunto de informações em mãos na elaboração do plano.
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Planejamento e Controle da Produção
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Entradas para o Plano de Produção
Entradas
Descrição
Previsão da Demanda
Previsão da demanda mensal para os próximos 12 meses das três famílias de malhas (Colméia, Piquet e Maxim).
Estoques Iniciais
Quantidade em estoque das três famílias de malhas no mês atual.
Estrutura dos Produtos
Árvore (relação pai-filho) de cada família e percentual dos componentes.
Capacidade Instalada da Tecelagem
Número de Teares disponíveis, taxa de produção (h/kg) por família, número de turnos, tempo médio de setup, taxa de produtividade e capacidade terceirizada.
Capacidade Instalada da Purga/Tinturaria
Número e capacidade (30, 120 ou 480 kg) de Jets disponíveis, taxa de produção (h/lote) por família, número de turnos, tempo médio de setup, taxa de produtividade e capacidade terceirizada.
Capacidade Instalada da Fixação/Acabamento
Número de Ramas disponíveis, taxa de produção (h/kg) por família, número de turnos, tempo médio de setup, taxa de produtividade e capacidade terceirizada.
29
Entradas para o Plano de Produção
Capacidade Futura da Tecelagem
Número de ampliações ou de reduções de Teares para os próximos 12 meses.
Capacidade Futura da Purga/Tinturaria
Número de ampliações ou de reduções de Jets para os próximos 12 meses.
Capacidade Futura da Fixação/Acabamento
Número de ampliações ou de reduções de Ramas para os próximos 12 meses.
Relação de Custos
Custos fixos, de compras de matérias primas, de estoques, de terceirização, do capital e de vendas perdidas.
Relação de Receitas
Receitas de vendas de malhas e de vendas de ativos (equipamentos).
30
Entradas para o Plano de Produção
Ao se projetar um plano de produção, busca-se atender as necessidades dos clientes com um sistema produtivo eficaz, ou seja, que atenda aos critérios estratégicos da produção. 
Quanto mais equilibrada estiver a demanda com a produção, mais provavelmente o plano terá eficácia em atender a estes critérios.
Existe uma área de atuação dos sistemas produtivos mais eficaz para cada nível de demanda. 
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Eficácia dos Sistemas Produtivos
Demanda
Sistemas de Produção
Contínuos/Em Massa
Repetitivo em Lotes
Sob Encomenda
Grande Volume
Baixa Variedade
Eficaz
Custos Variáveis Altos
Custos Variáveis Altos
Médio Volume
Média Variedade
Custos Fixos/Estoques Altos
Eficaz
Custos Variáveis Altos
Pequeno Volume
Grande Variedade
Custos Fixos/Estoques Altos
Custos Fixos/Estoques Altos
Eficaz
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Entradas para o Plano de Produção
A função então do plano de produção é permitir que a diretoria anteveja estes problemas e tome ações pró-ativas no sentido de minimizar seus efeitos no futuro. 
Existem algumas providências que podem ser planejadas no sentido de alterar tanto a demanda como a capacidade de produção para obter este equilíbrio. 
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Entradas para o Plano de Produção
De uma maneira geral, ao se traçar os rumos estratégicos da produção, decidindo em cima de um aumento ou redução produção de forma a atender a demanda, têm-se três grupos de alternativas básicas que poderão ser seguidas, cada uma delas com reflexos diferentes nos custos produtivos:
Manter uma taxa de produção constante;
Manter uma taxa de produção casada com a demanda;
Variar a taxa de produção em patamares.
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Manter uma taxa de produção constante: independente das variações previstas na demanda, se mantém um plano de produção com níveis constante. 
Esta alternativa privilegia a manutenção de um ritmo produtivo constante, fazendo com que os recursos produtivos trabalhem mais eficientemente. Em contra partida, tem-se que carregar estoques cujos custos podem ser significativos, e até, muitas vezes pelas próprias características dos produtos fornecidos (perecíveis, vida útil curta, serviços, etc.) pode se tornar inviável sua estocagem.
35
Manter um ritmo de produção acompanhando a demanda: busca evitar estoques através da flexibilização da produção. 
Para os sistemas produtivos onde os bens ou serviços são perecíveis, ou exijam a presença do consumidor no momento de sua execução, esta é a alternativa mais viável. 
Porém, normalmente procura-se não variar em demasia os níveis de produção visto que os custos de contratação e demissão de mão-de-obra, turnos extras, terceirizações, etc. são altos e devem ser empregados com cautela.
36
Entradas para o Plano de Produção
Variar a taxa de produção em patamares: é a mais empregada na prática e consiste na combinação das duas alternativas anteriores, onde se procura acompanhar a demanda alterando-se a taxa de produção em patamares de tempo que permitam certo ritmo de produção e reduzam os níveis de estoques. 
37
Montagem e Análise do Plano
Várias técnicas podem ser utilizadas para auxiliar na elaboração de um plano de produção. 
Algumas delas, dado um conjunto de restrições, procuram soluções via aplicação de algoritmos, outras se aproveitam da experiência e do bom senso dos planejadores na tomada de decisões. 
De uma forma geral, pode-se dividi-las em duas categorias: 
as técnicas matemáticas; 
as técnicas informais de tentativa e erro. 
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Montagem e Análise do Plano
As técnicas matemáticas empregam modelos matemáticos (programação linear, programação por objetivos, simulação, algoritmos genéticos, etc.) para buscar a melhor alternativa. 
As técnicas informais de tentativa e erro empregam tabelas e gráficos para visualizar as situações planejadas e permitir ao tomador de decisão decidir pela mais viável. 
Nos dois casos, o objetivo é gerar um plano de produção que atenda aos objetivos estratégicos atuais da empresa ao menor custo e que, se possível, coloque a empresa em uma situação futura de menor risco.
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Dúvidas?
E-mail: renato.vivas@ufba.br 
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