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Arquitetura Neoclássica - EUA e Europa

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Composição Arquitetônica Neoclássica
EUA E EUROPA
UFFS – UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
História Geral da Arquitetura e Urbanismo: da Antiguidade ao Revivalismo
Docente: Me. Arq. Natália B. Pereira
Discentes: Amanda Copatti, Gabriela Deminski e Karolyne Viebrantz.
1
Recuperação da gramática formal da antiguidade clássica grega e romana;
Surge após o Barroco tardio e o Rococó;
O período de desenvolvimento deste estilo coincide com a Revolução Industrial.
Nesse período começam a destacar-se os problemas da prática de construção.
Desenvolveu-se desde metade do século XVIII até aos inícios do século XIX (aproximadamente entre 1755 e 1830).
Arquitetura do Neoclassicismo
O neoclassicismo setecentista foi essencialmente uma reação ao Rococó.
Início do racionalismo neoclássico surge como resposta antibarroca que teve a sua origem com as obras teóricas do século XVII de François Blondel, Claude e Charles Perrault, e, no século XVIII, de Colen Campbell.
Neoclassicismo no século XVIII
	Do ponto de vista ideológico, no Neoclassicismo setecentista é possível definir essencialmente três períodos:
Um primeiro (1715—1740) no qual emergem os traços particulares do iluminismo;
Um segundo de consolidação (1740—1780), em que prevalecem aspectos filológicos, arqueológicos e académicos;
um terceiro (1780—1805) que se refere à arquitetura revolucionária de Étienne-Louis Boullée e Claude-Nicolas Ledoux;
Neoclassicismo no século XVIII
	A composição arquitetônica era vista como uma combinação de elementos derivados do mundo grego e romano: 
Utilização das ordens e tímpanos;
As perspectivas e planos simétricos;
A correspondência entre o interior e o exterior;
A utilização de volumes simples e bem definidos na definição dos vários edifícios (tornando-se elementos característicos da composição arquitetônica).
	Os ideais de pureza formal acumulados na idade neoclássica conduziram a uma autonomia extrema do projeto arquitetônico a partir de outros componentes (pintura e escultura).
Neoclassicismo no século XVIII
	A época oitocentista foi o século de Napoleão Bonaparte, da restauração e da afirmação dos estados nacionais; foi um século assinalado pela Revolução Industrial, que mudou os cenários sociais e criou novas oportunidades para o desenvolvimento, sobretudo na Inglaterra.
	Na segunda metade do século, o Neoclassicismo tornou-se o estilo dos estados burgueses enriquecidos com a industrialização.
Neoclassicismo nos séculos XIX e XX
	Do ponto de vista compositivo, a arquitetura oitocentista tornou-se mais rigorosa, prestando maior atenção filológica ao uso de formas antigas, e a linguagem decorativa tornou-se mais rica e expressiva.
	O neoclassicismo sobreviveu na Europa, Estados Unidos e nas colônias disseminadas nos diferentes continentes, mas os vários edifícios construídos, e apesar dos elevados padrões de qualidade, demonstram uma fraca capacidade de avanço e progresso.
Neoclassicismo nos séculos XIX e XX
	Do ponto de vista compositivo, a arquitetura oitocentista tornou-se mais rigorosa, prestando maior atenção filológica ao uso de formas antigas, e a linguagem decorativa tornou-se mais rica e expressiva.
	O neoclassicismo sobreviveu na Europa, Estados Unidos e nas colônias disseminadas nos diferentes continentes, mas os vários edifícios construídos, e apesar dos elevados padrões de qualidade, demonstram uma fraca capacidade de avanço e progresso.
Neoclassicismo nos séculos XIX e XX
	O registo invariável do estilo, em parte herdado do século anterior, caracteriza-se por:
Plantas cobertas;
Formas regulares;
Busca da simetria na planta e alçado;
Preferência por edifícios desdobrados horizontalmente;
	Os materiais empregues no exterior foram principalmente a pedra, o gesso branco ou cromado, e o mármore, que normalmente escondia elementos metálicos utilizados para reforço das paredes.
Neoclassicismo nos séculos XIX e XX
Estados
Unidos
	A origem do neoclassicismo nos Estados Unidos, conhecido por Estilo Georgiano, tem inspiração direta no neopalladianismo inglês, a partir do final do século XVIII houve também grande expressão do revivalismo grego.
	Dois dos exemplos mais interessantes desta tendência arquitetônica são a casa do arquiteto Thomas Jefferson e o Capitólio de Richmond .
			
Neoclassicismo nos Estados Unidos
Séculos XVIII e XIX
Capitólio de Ohio.	
Thomas Jefferson, entre 1785 e 1789, realizou o projeto para o Virginia State Capitol, cujo projeto final remonta a 1817: o elemento predominante deste novo complexo é certamente a rotunda, destinada a abrigar a biblioteca e que, no pórtico vagamente palladiano, combina um corpo circular, inspirado no Panteão. 
Outra característica do edifício, reconstruído após o incêndio de grandes proporções de 1895, são as salas que se abrem para o interior, de forma elíptica.
			
Rotunda da Universidade de Virginia.
Neoclassicismo nos Estados Unidos
Séculos XVIII e XIX
Outro arquiteto importante da época neoclássica foi Benjamin Latrobe. 
No início do século XIX, Latrobe foi encarregado da conclusão do Capitólio, em Washington. Entre 1809 e 1818 construiu a Basílica de Batimore, sujeita mais tarde a modificações e ampliações.
			
Basílica de Baltimore
Neoclassicismo nos Estados Unidos
Séculos XVIII e XIX
O estilo neoclássico foi então consolidado com as obras de Robert Mills e William Strickland, alunos do próprio Latrobe. 
De Robert Mills tem-se projeto de algumas igrejas de planta centralizada na Filadélfia e Richmond, a enorme coluna de Washington em Baltimore e vários edifícios na capital federal da nação, caracterizada pelos seus imponentes pórticos. 
Quanto a William Strickland, após o reconhecimento obtido com o projeto da Second Bank of the United States, seguiram-se projetos para a original Bolsa de Filadélfia e do Capitólio, em Nashville (1845-1849).
			
Neoclassicismo nos Estados Unidos
Séculos XVIII e XIX
Bolsa de Filadélfia
A primeira metade do século XII culminou com a construção de alguns edifícios decisivamente voltados a arquitetura clássica , como o Capitólio de New Haven de Ithiel Town; Ohio Statehouse em Columbus (1838) e Girard College na Filadélfia, de Thomas Walter.
Girard College.
	O neoclassicismo afirma-se no cenário americano principalmente até finais da segunda metade do século XIX. As últimas obras mais notáveis foram projetos dos associados William Rutherford Mead, Stanford White e Charles Follen McKim, como é exemplo a Biblioteca da Universidade de Columbia, em Nova York, 1893. 
			
Neoclassicismo nos Estados Unidos
Séculos XVIII e XIX
Biblioteca da Universidade de Columbia
	Em finais do século XIX, o classicismo torna-se absoluto. Nesta nova ideologia urbanística, foram acrescentados vários edifícios urbanísticos importantes ao estilo clássico. De fato, o neoclassicismo do século XX tornou-se o estilo predileto da arquitetura do governo: trata-se de edifícios concebidos em oposição do modernismo, que refletem o gigantismo com vista a enfatizar o papel e o prestígio internacional do país.
	Em exemplo o Lincoln Memorial (finalizado em 1922) é um dos edifícios que tenta imprimir à cidade uma marca que visa recalcar aquela característica da Roma imperial. Projetado como um monumento em memória do presidente dos Estados Unidos Abraham Lincoln, conhecido pelas suas batalhas contra a abolição da escravatura, o memorial seria concebido idealmente em 1867, mas o início da construção deu-se nas primeiras décadas do século XX. 
			
Neoclassicismo nos Estados Unidos
Século XX
Abraham Lincoln
Lincoln Memorial
	
	Também na capital dos Estados Unidos, nos anos 30 deste século, enquanto Frank Lloyd Wright concebe a Casa da Cascata, é edificado o majestoso Palácio da Suprema Corte, concluído em 1935. O edifício, quena fachada anterior exibe uma pronao no estilo coríntio, foi projetado por Cass Gilbert, que já era conhecido por toda a crítica da arte internacional pela sua construção do Woolworth Building, em Nova York, na época um dos maiores arranha-céus do mundo.
			
Neoclassicismo nos Estados Unidos
Século XX
Palácio da Suprema Corte
	
	O último edifício neste contexto é o Jefferson Memorial, inaugurado em Washington apenas em 1943. Projetado em 1939 por John Russell Pope na imitação das villas palladianas e templos romanos e gregos, o edifício desdobra-se ao longo de uma rotunda de colunas, com vista sobre o rio Potomac. O monumento assume o modelo da rotunda que o arquiteto e o Presidente Thomas Jefferson, a quem o memorial foi dedicado, criaram para a Universidade de Virgínia. 
			
Neoclassicismo nos Estados Unidos
Século XX
Jefferson Memorial
Europa
	A arquitetura civil francesa chega ao Neoclassicismo a partir do século XVIII, com a construção de projetos sóbrios e resplandecentes.
Praça da Concórdia, Paris
Palácio Real, Paris 
Europa - França
	Na análise das principais obras do neoclassicismo francês do século XVIII, mencione-se também alguns edifícios sagrados. 
Igreja de São Sulpício
Panteão, Paris
Europa - França
	Entre a arquitetura neoclássica do século XIX, um lugar de destaque cabe, no entanto, à Igreja de la Madeleine. Originalmente projetada para tomar uma planta basilical, em 1806, Napoleão quis torná-la num Templo da Glória, modificando radicalmente o projeto original e transformando-o num colossal templo romano. Se no exterior do edifício tal analogia se torna evidente, no interior o arquiteto limitou-se a articular o espaço mediante uma serie de abóbadas, vagamente inspirado na arquitetura das termas romanas.
Europa - França
	No exterior a igreja é precedida por um pórtico jónico encimado por um frontão, ladeada por duas torres sineiras quadrangular, enquanto que no seu interior a nave principal é dividida por duas ordens de colunas, policromado e ricamente decorado: as colunas possuem um tom damasco, com afrescos na repartição superior e as treliças são vermelhas, azuis e dourado.
Igreja de São Vicente de Paulo
Europa - França
James Stuart – Primeira construção neoclássica da Europa em estilo dórico.
Templo no Parque de Hagley Hall
Robert Adam – A antecâmara da Syon House foi feita inspirada no entablamento do Templo Erecteion. 
Antecâmara – Syon House
Europa - Inglaterra
Museu britânico, Londres
Saint George's Hall, Liverpool
O século XIX trouxe-nos repercussões notáveis:
Museu Britânico: edifício monumental , uso de colunas Jônicas. Externo – Templo Clássico. Interno – Uso de cúpulas. 
St. George’s Hall: Conjunto de Volumes unidos por entablamento que percorre as fachadas e colunas. 
Europa - Inglaterra
Versão simplificada do dórico romano: ao contrário do verdadeiro dórico, as colunas possuem bases e são espaçadas de forma desigual em relação aos pavilhões laterais,. Também figuram meias métopas nos limites do friso (os gregos - tríglifo).
Porta de Brandemburgo
É vista como a introdução do neoclassicismo na arquitetura da Alemanha: o monumento apresenta aspecto sóbrio e severo ao estilo dórico.
Europa - Alemanha
Templo Walhalla - construído no século XIX, caracteriza-se como um templo perípteral dórico, situado sobre um enorme embasamento que é acessado através de amplas escadarias.
Neue Wache - funcionalidade de várias formas, conferindo ao edifício uma extraordinária tridimensionalidade: o elemento mais próximo à tradição é a colunata frontal com seis colunas que configura um hexastilo encimada por um frontão ricamente decorado.
Europa - Alemanha
27
	A partir da segunda metade do século XVIII, regista-se em Itália a construção de alguns edifícios neoclássicos. Contudo, não se declarou consolidado em todo o país, que nesse período ainda estava dividido em vários estados menores. A afirmação do neoclassicismo foi, portanto, lenta e extenuante, e ressentiu-se essencialmente das contribuições estrangeiras, particularmente francesas. 
Catedral de Santa Croce, Forlì
Villa Comunale 
Europa - Itália
	Até cerca de 1760, era ainda espaço da primazia pelo rococó do italiano Bartolomeo Rastrelli; foi Catarina, a Grande, que introduziu o neoclássico na capital.
	Ainda que Moscovo tivesse sido cenário da importantes obras neoclássicas, e evidenciado outros fatos interessantes, não assistiu, contudo, a resultados tão notáveis quanto São Petersburgo. 
Academia de Artes, Rússia
Palácio do Senado, Kremlin
Europa - Rússia
	A Europa Setentrional oferece um rico repertório de obras neoclássicas, geralmente de matriz alemã ou francesa. Os principais edifícios públicos devem-se a Carl Ludwig Engel, que se envolveu na praça do Senado, dominada pela catedral clássica do Palácio do Senado e da universidade. 
Europa - Escandinávia
	A primeira obra construída dentro do novo estilo em Portugal foi inteiramente importada de Itália. Trata-se da capela de São João Batista na igreja de São Roque de Lisboa. José da Costa e Silva, formado em Bolonha, representaria o apogeu nacional deste estilo. 
	No Porto a introdução do estilo neoclássico deve-se à ação dos ingleses residentes nesta cidade, o que explica a enorme influência da tendência palladiana.
Teatro Nacional de S. Carlos
Igreja da Trindade no Porto
Europa - Portugal
31
A difusão do revivalismo clássico foi regular por toda a Europa, apesar de com algumas ressalvas: Espanha por exemplo, não trouxe qualquer contributo significativo para o Neoclassicismo. 
Viena, entretanto, registrou alguma dimensão no neoclassicismo, desde as primeiras décadas do século XVIII, na Igreja de São Carlos Borromeo de Johann Bernhard Fischer von Erlach.
Na Polônia, em finais do século XVIII, difundiu-se uma arquitetura derivada dos modelos revolucionários de Ledoux; um primeiro monumento do início do neoclassicismo regista-se na Catedral de Vilnius, após, começa a ser passado para as residências. 
Europa – Demais Localidades
PRINCÍPIOS DE ORDEM:
Simetria, Eixo
Repetição
Ching
PRINCÍPIOS DE ORDEM:
Ritmo, Hierarquia
Transformação
Ching
Escala: Monumental
Organização: Linear
Proporção: Em relação ao entorno, mantém uma relação desproporcional devido à grande escala. 
Forma e Espaço: Espaços fechados mesclados com espaços cobertos e abertos delimitados por colunas.
Ching
Descreve uma época duradoura, compreendendo as primeiras décadas do século XX, com as suas obras mais ecléticas e, na verdade, discutíveis.
O neoclassicismo simplificado constata-se nos últimos trabalhos de Auguste Perret e inclusive no crematório de Estocolmo, de Gunnar Asplund ("neoclassicismo escandinavo"). Alguns críticos têm ainda definido como neoclássico o Movimento Moderno (incluindo Ludwig Mies van der Rohe) nos termos da monumentalidade e simetria.
Influência neoclássica na arquitetura do Século XX
BENEVOLO, Leonardo; História da arquitetura moderna; São Paulo: Editora Perspectiva, 2001; 
Arquitetura Neoclássica <https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_do_neoclassicismo> Acessado em 04/08/2015.
Referências Bibliográficas

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