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Centro Universitário Internacional - UNINTER SCHEILA CARDINALE CASSEMIRO DE SOUZA – 1398298 – 2016/3 PORTFÓLIO UTA – ENSINO DE ARTE EM DIFERENTES CONTEXTOS – PROJETO EDUCACIONAL EM ARTES VISUAIS PARA DIFERENTES CONTEXTOS MÓDULO A - FASE II -2018 SERRA 2018 Centro Universitário Internacional - UNINTER SCHEILA CARDINALE CASSEMIRO DE SOUZA – 1398298 – 2016/3 PORTFÓLIO UTA – ENSINO DE ARTE EM DIFERENTES CONTEXTOS – PROJETO EDUCACIONAL EM ARTES VISUAIS PARA DIFERENTES CONTEXTOS MÓDULO A - FASE II -2018 Relatório de Portfólio da UTA Ensino de Arte: Arte em Diferentes Contextos – Projeto Educacional em Artes Visuais para diferentes contextos – Módulo A Fase II -. Apresentado ao curso de Licenciatura em Artes Visuais do Centro Universitário Internacional UNINTER. Tutor Local: ???? Centro Associado: Bairro de Fátima – Serra - ES SERRA 2018 TEMA GERAL: ENSINO DE ARTE EM DIFERENTES CONTEXTOS SUBTEMA ESPECÍFICO: CURSO DE ARTE EM DIFERENTES CONTEXTOS MEMORIAL DESCRITIVO CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS NOME COMPLETO: Scheila Cardinale Cassemiro de Souza RU: 1398298 POLO: Bairro de Fátima – Serra – ES 1 LINGUAGEM E TÉCNICA ESCOLHIDA A linguagem visual utilizada foi à gravura, onde utilizei da técnica da monotipia (adaptada porque como suporte não utilizei uma placa de vidro usei um azulejo), com o gênero paisagem para o desenvolvimento do fazer artístico. 2 PROCESSO DE PRODUÇÃO Figura 1 – Processo da composição Mestre Álvaro. 2018. Monotipia. Utilizando um azulejo 15cm x 15cm liso em toda a sua superfície comecei a pintar o mesmo com o dedo utilizando a tinta para tecido amarelo ouro, deslizando o dedo da esquerda para a direita até quase a metade do azulejo, formando uma camada densa. Depois com algumas cotas de tinta para tecido vermelha escarlate sobrepus na pintura anterior deixando algumas rajadas de vermelho e gerando o laranja com a mistura das cores (amarelo e vermelho) formando o céu no entardecer. Em seguida comecei a pintar as montanhas no horizonte com a tinta preta para tecido e a terra queimada formando uma camada densa e fresca, surgindo assim o Mestre Álvaro que foi testemunha do processo histórico de lutas, conquistas e desenvolvimentos da Serra. Figura 2 – Processo da composição Mestre Álvaro. 2018. Monotipia. Ainda com a tinta para tecido preta e terra queimada finalizei a pintura do azulejo na parte inferior com uma camada densa, sobre essa camada apliquei a tinta para tecido verde pinheiro se deu através de batidinhas de uma esponja (esponja de lavar louça que foi cortada em tamanho 4cm x 3cm). Compondo a vegetação do local e dando textura a composição. Figura 3 – Processo da composição Mestre Álvaro. 2018. Monotipia. Antes de efetuar a transferência da composição houve um preparo (em uma folha A4 foi demarcado com uma linha continua o centro da folha, tanto na horizontal, quando na vertical). A folha A4 com suas marcações ficou embaixo do recorte de algodão no tamanho de 28cm x 34cm para ajudar a centralizar a composição. O azulejo foi depositado no centro do recorte de algodão e levemente pressionado contra o mesmo. Foi retirado o azulejo e a composição foi impressa no recorte de algodão que foi pendurado pelas pontas para segar a sombra. Figura 4 – Processo da composição Mestre Álvaro. 2018. Monotipia. Em uma moldura 20cm x 20cm (de madeira que confeccionei com os descartes de uma madeireira local), pintei com tinta PVA branca e comecei a prender o recorte de algodão (com uma pistola de estofador no verso da moldura) com a composição impressa e seca. Depois da composição totalmente presa junto a moldura, pintei um paspatur (com tinta para tecido branca e uma régua) para dar acabamento nas possíveis manchas, e imperfeições do processo de impressão da composição. Os elementos da composição que inicialmente estavam na direita, na transferência (impressão) estarão na esquerda. Figura 5 – Processo da composição Mestre Álvaro. 2018. Monotipia. Composição finalizada e pronta para contemplação. 3 CONTEÚDOS DE ARTE IDENTIFICADOS NO SEU TRABALHO Quanto aos elementos da linguagem visual; a composição possui o uso do ponto, conduzindo o olhar do contemplador, já as linhas de contorno e sinuosas, formam as imagens e com as linhas hachuradas temos uma delicada textura nas formas proporcionando o sentido de volume e efeitos na superfície representando graficamente a luz e a sombra na composição desenvolvida em um plano bidimensional com cores primárias, secundárias e neutras. 4 ELABORAÇÃO DE PROJETO EDUCACIONAL EM ARTES VISUAIS PARA DIFERENTES CONTEXTOS TEMA DO PROJETO EDUCACIONAL: IMPRESSSÕES NO COTIDIANO CARGA HORÁRIA: 8 horas. Periodicidade: 4 horas por dia, durante 2 dias. PÚBLICO ALVO: Aberto à comunidade – público em geral composto por jovens e adultos a partir de 16 anos JUSTIFICATIVA Com o tema impressões no cotidiano, o projeto proporciona um convite às pessoas com idade mínima de 16 anos interessadas no desenvolvimento de pintura, especificamente no desenvolvimento de técnica mista em monotipia, utilizando o tecido como suporte principal para realização do fazer artístico, mas isso não quer dizer que os envolvidos não possam aplicar a técnica em outros suportes, deixando-os livres para o desenvolvimento da criatividade no processo experimentação do fazer artístico. Através da monotipia sobre tecido, serão desenvolvidas peças/objetos para o cotidiano, podendo ser almofadas, panos de prato, puxa saco, porta travesseiro, porta garrafão de água, dentre outros, oportunizando o exercício da cidadania, e desenvolvendo a criatividade, fomentando o gosto pela arte e pelo fazer artístico integrado ao cotidiano. OBJETIVOS Oportunizar o desenvolvimento e afloramento das capacidades técnicas básicas que permitam a elaboração e execução de projeto monotipia. Aprofundar as potencialidades criativas e artísticas através da prática da monotipia. Aplicar as competências desenvolvidas por meio da realização de proposta artísticas em caráter exploratório. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Muitos dos relatos histórico do desenvolvimento das civilizações se dão por conta às gravações realizadas por esses povos, sejam na parede de cavernas, cacos de objetos do cotidiano. A gravura possui a atribuição de transmitir uma informação, ideia ou uma expressão e por meio delas nos foi oportunizado a ideia de como essas civilizações percebiam e li davam com as coisas do e suas influencias no seu cotidiano. Conforme COSTELLA, 1984, p.08 [...] Gravar é fazer permanecer para o futuro um significado. Seu sinônimo mais abrangente talvez seja marcar. Gravar é deixar uma marca. E quem marca, marca para algum fim, com algum objetivo. O objetivo é transmitir uma informação, é comunicar alguma coisa. Logo, gravar é fazer uma marca para comunicar algo. Na gravura, pode-se ter uma gama de materiais determinando sua categorização de acordo com o suporte e a técnica, sendo permitido desde impressões simples até o uso de softwares. Assim Sousa relata a impressão como fração de algumas das técnicas que propiciam a construção das atividades de gravura. Embora a impressão seja na sua generalidade um processo de reprodução, esta constitui também uma dimensão da arte. A litogravura, a xilogravura e outras técnicas de gravação podem bastar-se por si como obras de arte ou podem dar origem a artes como a carimbagem, a estampagem e a impressão tipográfica, frottage, monotipias dentre outras (2003, p. 37). A monotipia surge subvertendo os códigos de reconhecimento, observados na gravura que exigiam cópias de reprodução seriadas/numeradas compreendido ao padrão de semelhança e proximidade. Por decorrência ao desenvolvimento evolutivo na gravura nos anos 80, a monotipia como forma de gravura que se dá uma única cópia, trata-se de uma impressão feita a partir de uma pintura ou desenho em uma placa, para posteriormentese pressionar de forma manual ou mecânica até se conseguir uma estampa única e irrepetível (CATAFAL, 2003, p. 158). Martins (2012, p.78) complementa “nas monotipias, utiliza a possibilidade de criar diferentes imagens que resultam de novas interferências realizadas sobre a matriz.” Assim proporcionando ao gravador liberdade de expressão, aplicação da criatividade e a expressão do discurso artístico provocando e perpetuando suas marcas no mundo em que se vive, através dos objeto do cotidiano. METODOLOGIA A concepção de ensino utilizada será a Abordagem Triangular, sistematizada no final de 1980 por Ana Mae Barbosa, que inter-relaciona o fazer artístico, a apreciação e a contextualização da arte. Proporcionando uma vivencia efetiva da técnica monotipia e sua flexibilidade adaptativa como processo de expressão. AVALIAÇÃO Os resultados desse Workshop serão peças fundamentais para a amostra cultural, Imagens no Cotidiano, onde o fazer artístico proporcionará ao público contemplação e comercialização dos objetos desenvolvidos na técnica de monotipia sobre tecido. Proporcionando renda e promovendo a cidadania e a integração social por meio do ensino e propagação da Arte. REFERÊNCIAS BARBOSA, Ana Mae. Tópicos Utópicos. Belo Horizonte: Editora C/Arte, 1998. CATAFAL, Jordi e OLIVA, Clara. A gravura. Lisboa: Estampa. p. 157-158, 2003. COSTELLA, Antonio. Introdução à gravura e a história da xilografia. São Paulo, 1984. MARTINS, Carlos. Gravura em campo expandido. São Paulo: Pinacoteca do estado, 2012 SOUSA, R. Didáctica da Educação Visual. Lisboa: Universidade Aberta. 1995. ANEXOS Figura 6 – Processo de experimentação. 2018. Monotipia. Figura 7 – Processo de experimentação. 2018. Monotipia. Figura 8 – Processo de experimentação. 2018. Monotipia. Figura 9 – Processo de experimentação. 2018. Monotipia. Figura 10 – Processo de construção da estrutura. 2018. Monotipia. Figura 11 – Processo de construção da estrutura. 2018. Monotipia.
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