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Processo do trabalho

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Processo do trabalho 
Conceito de natureza doutrinaria: 
E conjunto de normas jurídicas, princípios de instituições com objetivo de regular o funcionamento das atividades de natureza trabalhista a exemplo dissídios coletivos e individuais do trabalho. 
Sua natureza jurídica e de direito publico 
	Principio da normatização coletiva 
O artigo 114, parágrafo 2º da CF – no direito material, temos direito material e coletivo – se todos trabalham para uma mesma empresa, no direito individual cada um se necessário vai ajuizar uma ação para hora extra. Já no direito coletivo, o direito é coletivo e todo mundo tem o mesmo direito – direito coletivo este previsto em normas coletivas – essas normas se dividem em acordo coletivo de trabalho e convenções coletivas de trabalho – essas tem uma única diferença que e as partes que as estabelecem. No caso de ACT (Acordo) de um lado tem sindicato de empregado e do outro lado à empresa. (No caso de CCT (Convenção) de um lado tenho sindicato empregado e do outro sindicato da empresa) – A CCT é mais genérica por conta das partes. No ACT pode descer a detalhes. Toda categoria profissional tem uma data base. 
NORMAS COLETIVAS ACT OU CCT 
DISSIDIO COLETIVO SENTENÇA NORMATIVA 
Dissidio Coletivo (é a mesma coisa que ação coletiva, mas todos chamam de dissídio) – pode ser ajuizada por sindicato empregado ou empresa, no caso de um acordo não ter sido celebrado ou sindicato de empregados e sindicatos de empresa no caso de uma convenção no ter sido celebrado. No caso de dissidio, a decisão final é chamada de sentença normativa. Vara não mexe em dissidio, é ajuizada no TRT ou TST dependendo da abrangência. É normativa porque cria norma para as sindicatos/empresas que ajuizaram. Para ajuizar dissídio coletivo e necessário que ACT ou CCT dê errado, uma ou outra, não e necessário que as duas tenham dado errado. ACT e CCT são extrajudiciais. É um acordo que as partes fazem; 
Quando regra vem do Estado são HETEROMAS e quando não vem são AUTONOMAS. 
TST art.111- A possui 27 ministros nomeados pelo presidente da republica, após aprovação da maioria absoluta do Senado.
SCD dissídios coletivos ( quando os dissídios exterior traz a competência do TRT) competência esta sendo originaria)
Recursos interpostos contra sentença normativa proferida contra os TRTs
( competência recursal)
Recursos interpostos contra sentença normativa proferida pelo TRT (competência recursal)
SDI não sendo fracionada, diminui o conflito de lei federal ou CR entre SBDI-1 e SBDI-2 
SBDI-1 possui competência recursal, de recursos interpostos contra acordão das turmas dos TST 
SBDI-2 possui competência recursal de recurso interposto contra acordão proferida pela TRTs em grau de Mandado de segurança, Habbeas Corpus ou Ação Recisoria.
Mandado de segurança, Habbeas Corpus ou Ação Recisoria competência originaria 
Turmas recurso interposto contra acordão proferido dos TRTs competência recursal 
Exemplo 
AÇÃO TRABAHISTA VARA DO TRABALHO RECURSO TRT ACORDÃO RECURSO TST- TRUMAS ACORDÃO RECURSO TST – SBDI-1 OU SBDI-2
COMPETÊNCIAS
Competência em razão da matéria
Até a emenda 45, a competência da justiça do trabalho era mais fixada em razão da pessoa do que da meteria. 
Antes da emenda constitucional 45/2004 competência era mais fixada em razão da pessoa. Sempre pensamos em empregado x empregador – antes de 45 tinha outra ação trabalhista que apesar de não haver vínculos de trabalho, dava para colocar trabalhadores avulsos (são os trabalhadores dos portos – portuários – trabalham em porto) eles formavam uma categoria tão forte que suas ações fossem para tribunal do trabalho, apesar de não haver vínculos de emprego. O trabalho deles funciona da seguinte forma, os navios chegam nos portos e eles trabalham carregando ou descarregando. Órgão gestor de obra forma ponte entre trabalhador avulso e tomador de serviço mas não existe vinculo de emprego ai. Independente de quem esta ajuizado ação em face de quem , a competência e da justiça do trabalho. Pequeno empreiteiro (operário ou artegice); Greve normalmente esta ligada a um dissídio coletivo (normalmente mas não sempre); Como dissídio coletivo e de competência do TRT, a greve será também ou do TST quando for uma greve que envolve mais de dois estados, bastando exceder a jurisdição de um TRT. Mandado de Segurança e HC – quando matéria for trabalhista. 
Com a emenda 45, isso mudou depois disso a competência toda da justiça do trabalho esta no artigo 114 da CF. 
O inciso I a ação e competência em razão da matéria – são as relações de trabalho – exclui algum tipo de relação de trabalho? Qualquer relação de emprego é uma relação de trabalho, mas nem toda relação de trabalho é uma relação de emprego:
Relação de eventual
Relação de autônomo, 
Relação de avulsos,
Pequeno empreiteiro 
Temos um mundo de tipo de relação do trabalho – por isso todas essas são de competência do trabalho. Vocês já viram alguma ação de empregado estatutário na justiça de trabalho? Não – supremo excluiu somente essa; Mas o inciso não excluiu nada. 
Para o servidor publico estatutário são afetados pela competência do trabalho pelo STF Súmula 363 - Compete à Justiça estadual processar e julgar a ação de cobrança ajuizada por profissional liberal contra cliente. (Súmula 363, CORTE ESPECIAL, julgado em 15/10/2008, DJe 03/11/2008)
 Inciso 2 ações que envolvam exercício do direito de greve;                                
Inciso3 ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores;
Inciso 4 – se afeta o direito do trabalho, a competência e da justiça do trabalho.
Inciso 5 – conflito de competência de órgãos com jurisdição trabalhista – o órgão hierarquicamente superior – caso seja um conflito entre dois iguais, vai para TST. Tem que ser o órgão hierarquicamente superior. E se conflito for entre vara do trabalho e vara cível? Ou vara do trabalho e vara federal? Assim, será o STJ. Por isso que a sumula 363 da prestação de serviço e do STJ porque houve conflito entre justiça de trabalho e justiça comum. Única decisão que o STJ vai tomar e de quem e a competência – daí volta para órgão para que seja julgado; Então STJ vai verificar tão somente competência. 
Inciso 6 – indenização por dano moral e material – competência da justiça do trabalho 
Inciso 7 – quais são órgãos fiscalizadores da justiça do trabalho? Auditor fiscal do trabalho, que e vinculado ao ministério do trabalho que e órgão do poder executivo federal. Então não tem nada com a justiça do trabalho que e de órgão judiciário. O INSS também e órgão fiscalizador porque as empresas tem que recolher contribuição previdenciária. Obrigado a lavrar auto de infração – preenche com informações necessárias como se fosse o porquê do auto de infração e entrega para quem tiver atendido o fiscal, a empresa pode efetuar procedimento administrativo (que tem na CLT – alguns artigos que prevê ) da data do auto de infração tem 10 dias para apresentar defesa administrativa, se quiser. São 10 dias corridos a contar do dia do auto de infração. Quem vai decidir isso é o próprio ministério do trabalho. Depois que ele decide se o auto é valido ou não, a empresa tem outros 10 dias para interpor recurso se a empresa quiser, mas se empresa quiser pagar dentro desses 10 dias, tem desconto de 50% na multa. Mas empresa pode fazer escolha de ir direto ao judiciário. Supondo que a empresa não tenha ou tenha tentado procedimento administrativo e vai para judicial, vai ajuizar ação contra a união por o ministério do trabalho não poder ser réu. Antes de da EC 45 a competência seria de justiça federal. Essa ação e chamada ação anulatória de debito fiscal ajuizada na justiça de trabalho.
 Quero anular um debito fiscal, já tem valor estipulado e vem no auto de infração. E ao contrario? A empresa pegou auto de infração, colocou na gavetae continuou a vida, a união tem que ajuizar ação em face da empresa como uma ação executória (por ter um titulo executivo extrajudicial) na justiça do trabalho. – MUITO IMPORTANTE ESSE INCISO 
- Inciso 8 – lembram que toda verba trabalhista tem uma natureza jurídica, de salário ou de indenização – então por exemplo, hora extra, férias, adicional de insalubridade tem natureza jurídica de salário mas se período de férias passar, já tem natureza de indenização. A consequência disso e que sobre tudo que for sobre salário institui sobre contribuição previdenciária – quando juiz profere sentença e condena empresa pagar ABC, ele tem que dizer qual natureza jurídica tem cada (salário ou indenização) para determinar se existe contribuição previdenciária no caso ser considerando natureza de salário. Na hora de pagar no caso de justiça o que for de contribuição previdenciária, tem que pegar uma DARF para pagamento e o restante do valor tem que depositar em juízo e depois juntar nos autos o comprovante de pagamento da DARF e comprovante de deposito na conta do juízo. Antigamente ele pagava por deposito em juízo e deixava de lado a contribuição previdenciária, daí o juiz oficiava INSS e o INSS teria que ajuizar ação na justiça comum federal – por ser união de um lado e de outro da empresa – quando tem união a competência e federal. Daí movimentava a justiça com uma situação que poderia ser resolvida na justiça trabalhista. Algumas contribuições baixas, não compensava executar, como por exemplo 1000,00 não compensava movimentação da maquina do poder executivo e judiciário, então esse dinheiro de tributo escorria pelo ralo. “Decorrentes das sentenças que proferir” – se ele profere uma sentença que não tem conteúdo de verba trabalhista, não vai ter contribuição previdenciária. Artigo 7 inciso 29 DA CF e no artigo 11 da CLT – No artigo 11 da CF fala que quando ação for só declaratória, não existe prescrição – para fins de averbação de tempo para aposentadoria – para aposentar preciso pegar tempo para poder aposentar – hoje ajuízo ação na sentença do trabalho para que juiz do trabalho declare que de tal a tal tempo seja reconhecido tempo, mas não posso pedir contribuição que não foi feita, férias que não foram pagas e dentre outras coisas por já estar prescrito. Mas se não houve a contribuição, o INSS não acata mas ai tem que ajuizar ação contra união. 
Inciso 9
 Em 2005 “o pau quebrou” por conta da EC 45/2004 que foi no final de 2004 – passou a existir esse inciso. Doutrina pacificou que se aparecer alguma relação de trabalho, vai continuar sendo justiça de trabalho. Neste caso se existir uma nova forma de trabalho que não esta no inciso I, será justiça do trabalho. (esse inciso de acordo com professora não faz muito sentido, mas e isso que foi determinado); 
Os parágrafos do artigo 114 falam sobre a norma coletiva, a negociação coletiva e o dissídio. No dissídio ao invés de ir no poder judiciário, a empresa, sindicato... podem eleger um arbitro. 
Órgãos da justiça do trabalho: 
Vara trabalhos,
Tribunais regionais do trabalho 
TST;
Está no artigo 111;
Art. 111. São órgãos da Justiça do Trabalho:
I - o Tribunal Superior do Trabalho;
II - os Tribunais Regionais do Trabalho;
III - Juizes do Trabalho. 
Organização de cada um deles:
Varas do trabalho
1º grau de jurisdição – se compõe de dois juízes, um titular e um substituto. Vamos ver que em algumas CLTS esta junta de conciliação e julgamento; Junta de conciliação e julgamento – antigamente não existia vara de trabalho, eram juntas de conciliação, era uma pluralidade com três juízes e era sempre, um presidente/togado e mais dois juízes, um representante dos empregados e outro dos empregadores – esses dois não eram nem obrigatoriamente formados em Direito, era indicado pelo sindicato e ou nomeado pelo presidente do TRT (eram chamados de vogais). Quem proferia decisão era juiz concursado e os outros dois assinavam. Esses juízes que não obrigatoriamente tinham que fazer direito, ganhavam 2/3 da remuneração do Juiz. Todas as vezes que ler junta de conciliação e julgamento, hoje é VARA DO TRABALHO (inclusive no artigo 651); Toda vara do trabalho hoje e um juiz titular e um substituto. Mas eles não julgam juntos. Ou é um ou é outro.
Art. 674 - Para efeito da jurisdição dos Tribunais Regionais, o território nacional é dividido nas oito regiões seguintes:                 (Redação dada pela Lei nº 5.839, de 5.12.1972)
1ª Região - Estados da Guanabara, Rio de Janeiro e Espírito Santo;
2ª Região - Estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso;
3ª Região - Estados de Minas Gerais e Goiás e Distrito Federal;
4ª Região - Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
5ª Região - Estados da Bahia e Sergipe;
6ª Região - Estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte;
7ª Região - Estados do Ceará, Piauí e Maranhão;
8ª Região - Estados do Amazonas, Pará, Acre e Territórios Federais do Amapá, Rondônia e Roraima.
Temos alguns TRTs que servem para dois estados ao mesmo tempo. No caso de região conjunta, o juiz do tribunal não sai do local. Quem paga custo da TRT e da união, Por ser federal. 
Como e fixado juiz de cada tribunal – Art 670 CLT – para aumentar numero de juiz de um TRT tem que fazer alteração na lei. 
Art 670- Os Tribunais Regionais das 1ª e 2ª Regiões compor-se-ão de onze juízes togados, vitalícios, e de seis juízes classistas, temporários; os da 3ª e 4ª Regiões, de oito juízes togados, vitalícios, e de quatro classistas, temporários; os da 5ª e 6ª Regiões, de sete juízes togados, vitalícios e de dois classistas, temporários; os da 7ª e 8ª Regiões, de seis juízes togados, vitalícios, e de dois classistas, temporários, todos nomeados pelo Presidente da República.                         (Redação dada pela Lei nº 5.442, 24.5.1968) 
§ 1º Há um primeiro suplente e um segundo suplente para o presidente e um suplente para cada vogal.                      (Incluído pelo Decreto-lei nº 9.398, de 21.6.1946)                    (Vide Decreto-Lei nº 9.519, de 1946)
§ 2º Nos Tribunais Regionais constituídos de seis ou mais juízes togados, e menos de onze, um dêles será escolhido dentre advogados, um dentre membros do Ministério Público da União junto à Justiça do Trabalho e os demais dentre juízes do Trabalho Presidente de Junta da respectiva Região, na forma prevista no parágrafo anterior.                         (Redação dada pela Lei nº 5.442, de 24.5.1968)
§ 3º (VETADO)                      (Incluído pela Lei nº 5.442, de 24.5.1968)
§ 4º Os juízes classistas referidos neste artigo representarão, paritàriamente, empregadores e empregados.                         (Incluído pela Lei nº 5.442, de 24.5.1968)
§ 5º Haverá um suplente para cada Juiz classista.                        (Incluído pela Lei nº 5.442, de 24.5.1968)
§ 6º Os Tribunais Regionais, no respectivo regimento interno, disporão sobre a substituição de seus juízes, observados, na convocação de juízes inferiores, os critérios de livre escolha e antiguidade, alternadamente.                         (Incluído pela Lei nº 5.442, de 24.5.1968)
§ 7º Dentre os seus juízes togados, os Tribunais Regionais elegerão os respectivos Presidente e Vice-Presidente, assim como os Presidentes de Turmas, onde as houver.                      (Incluído pela Lei nº 5.442, de 24.5.1968)
§ 8º Os Tribunais Regionais da 1ª e 2ª Regiões dividir-se-ão em Turmas, facultada essa divisão aos constituídos de pelo menos, doze juízes. Cada turma se comporá de três juízes togados e dois classistas, um representante dos empregados e outro dos empregadores.               (Incluído pela Lei nº 5.442, de 24.5.1968)
Tem dois TRTS em um único estado de SP – por ter uma demanda muito alta. Todos demais so tem um e mesmo naquele esquema de juntar dois estados para formar um só. 
TRT – numero de juízes são julgados na TRT esta na lei – O juiz faz concurso e depois e promovido para TRT – é composto de no mínimo 7 juizes (mínimo para ser criado um TRT) SENDO NOMEADOS PELO PRESIDENTE DA REPUBLICA – POR SERUMA JUSTIÇA FEDERAL – com pessoas de no mínimo 30 e Maximo 60 anos. Sendo o 5º que é da ADVOCACIA E DO MP. Tenho uma vaga que e de juiz de carreira que será nomeado por antiguidade ou por merecimento, vai sempre intercalando entre um e outro – sempre nomeado pelo PRESIDENTE DA REPUBLICA. No TRT SÃO JUIZES mas são chamados de desembargador porque no tribunal adota essa medida também, mas constitucionalmente são JUIZES (PELA CF); Mas juízes no TRT são chamados DESEMBARGADORES. E são referidos La como desembargadores. Mas quando e um juiz substituto, eles colocam juiz substituto. 
O nosso TRT (MG) É dividido em órgãos por ter 49 desembargadores. No do PIAUI tem 8. No nosso é dividido em vários órgãos – o tribunal pleno e órgão especial tem competência funcional, quase não julgam processo. É basicamente funcional. Mas os outros órgãos são importantes para verem competência; 
	Seção de DISSÍDIOS coletivos – SDC – julgam dissídios coletivos (as partes não conseguem celebrar norma ou convenção coletiva e uma delas ajuíza um dissídio coletivo); Quando é ajuizado um DISSIDIO é direto no TRT, não passa pela vara. Quando um estado não tem uma área especifica, e julgado pelo tribunal pleno - por ele julgar tudo. Mas veja bem, e de competência do pleno somente se não tiver um especifico como aqui em MG que tem um especifico para isso, e não será julgada essa matéria pelo tribunal pleno. 
	Temos duas SDI – Seção de dissídios individuais – A primeira julga Mandado de segurança e Habeas Corpus. Não é qualquer mandado, é de competência originaria do TRT somente quando autoridade coatora for um JUIZ ou DESEMBARGADOR, daí o mandado de segurança será de competência originaria do TRT (quando for Juiz ou Desembargador). Se não for nem JUIZ e nem DESEMBARGADOR, a competência e da VARA. Se for em um TRT que não tive r especifico, será julgado pelo PLENO. No caso da SDI 2 – julga ação rescisória (quando até 02 anos) – quando quero desconstituir sentença ou acórdão que já foi transitado em julgado – se não tiver esse órgão especial no TRT especifico, também será julgado pelo PLENO. 
NO SDC, SDI 1 E SDI 2 – A competência é originaria, por ter começado no TRT. 
No TRT, quem julga recurso são as turmas, em MG temos 11 turmas – que julgam recursos. Tudo de qualquer decisão de vara que um recurso é interposto, vai para turma. As turmas são compostas por 3 ou 4 desembargadores, mas o julgamento é sempre 3. Um juiz não pode compor duas turmas ao mesmo tempo. É so turma especifica. E ao contrario dos acima, o TRT é de competência RECURSAL e não ORIGINARIA. 
Aqui acaba a competência do TRT (SDC, SDI 1, SDI 2 e 11 turmas – os primeiros de competência originaria e o ultimo de competência recursal); 
NO TST – temos ministros (mais que 35 e mínimo de 65 anos) – nomeados pelo PRESIDENTE DA REPUBLICA, após aprovação de maioria absoluta do senado Federal (famosa SABATINA) art 111 A da CF; 
A composição do TST é semelhante ao do TRT mas não é igual. 
Tanto no TRT quando TST, o órgão especial e delegada pelo PLENO – tudo que o PLENO não quer fazer, ele delega ao órgão especial. 
Temos SDC no TST ( que julga dissídios coletivos – dissídio coletivo não e recurso, é ação), o TST julga dissídio quando dissídio coletivo for maior de um TRT 
exemplo dissídio de bancários do Banco do Brasil ou seja, ultrapassou jurisdição de um TRT vai para o TST) por isso SDC no TST também e considerado competência originária. O SDC no TST alem de julgar dissídios coletivos, julga também recursos interpostos contra Sentença NORMATIVA proferida pelos TRS’s – DAÍ SERA COMPETÊNCIA RECURSAL, neste caso. Julga ainda (o SDC) recursos interpostos contra sentença normativa proferida pelo TST. Entao também será competência recursal. 
O TST também tem uma SDI, mas pode funcionar como SDI ou de forma fracionada, que e a maior parte das vezes do funcionamento. Quando ela funciona como SDI sem ser fracionada, a competência dela é dirimir conflito de interpretação da lei federal ou CR entre SBDI 1 e SBDI 2 – mas todos falam sem o B, mas e bom usar para diferenciar da SDI 1 E 2 do TRT. E quando funciona de forma fracionada, a SBDI 1 tem competência recursal e julga recursos interpostos contra acórdão de turma do TST (mas para isso, para interpor esse recurso tem que provar divergência entre turmas). Então a competência da SBDI 1 é sempre RECURSAL. Só julga recurso. A SBDI 2 do TST julga recursos interpostos contra acórdão proferido pelos TRT’S em grau de Mandado segurança, habeas corpus ou ação rescisória. Neste caso terá competência recursal. Mas ainda no SBDI 2, tem competência originaria para julgar mandado segurança, habeas corpus ou ação rescisória no caso se contra ministro (MD), AÇÃO RESCISORIA (CONTRA ACORDAO) E HC (como se por exemplo uma fazenda estar em dois estados); 
No TST ainda temos as TURMAS – quem julgam recursos interpostos contra acórdão proferido por turma dos TRT’S. Com competência obrigatoriamente RECURSAL. 
Em ambos órgãos (TRT e TST) não posso sair fazendo recurso por querer. É cheio de admissibilidade, de pré-requisitos. 
A VARA DO TRABALHO PROFERE UM SENTENÇA, CONTRA ESSA SENTENCA CABE RECURSO, NO TRT – na turma, dentro da turma eles proferem um acórdão. Dentro do acórdão e cabível recurso (mas cheio de pré requisitos) depois esse recurso do acórdão, se possível, será julgado pela turma do TST. Proferido um acórdão do TST, cabendo recurso será julgado pelo SBDI 1 do TST. 
Então podemos afirmar que para que um processo chegue na SBDI 1, tem que ter iniciado na VARA DO TRABALHO. Só cabe recurso do SBDI 1 se for ordinário e para SUPREMO. 
Se começar ação no TRT – NO CASO DE AÇÃO ORINARIA (DISSIDIO OU AÇÃO RESCISORIA OU MD OU HC) isso tudo será competência originaria do TRT. Entendo que se é um dissídio coletivo entendo SDC; Se MS ou HC é SDI 1. Se for AR será SDI 2. Decisão de SDC é chamado decisão normativa. 
Se tenho acórdão proferido pelo SDI I OU II, VOU PARA SBDI II DO TST; 
Se tenho acórdão proferido por SDC, vou para SDC do TST; 
Competência em razão do lugar
*ART 651 DA CLT
* Prorrogação de competência 
*Eleição de foro
No artigo 651 da CLT, a regra geral no caput, o ajuizamento da ação deve ser feito no local que presta serviço. 
Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou  reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro.                      (Vide Constituição Federal de 1988)
§ 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima.                     (Redação dada pela Lei nº 9.851, de 27.10.1999)                      (Vide Constituição Federal de 1988)
§ 2º - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, estabelecida neste artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário.                   (Vide Constituição Federal de 1988)
§ 3º - Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços
	Especificidade:
		Parágrafo 1º - empregado agente ou viajante comercial – quando empregado for agente ou viajante comercial, é competente o local que o empregador tiver filial ou se não tiver filial no local, será no local de domicilio do empregado. ESPECIFICIDADE DO EMPREGADO. 
		Parágrafo 2º - dissídio ocorrido no estrangeiro – o problema trabalhista ocorreu fora do Brasil, a jurisprudência entende que a competência e daqui por partir do pressuposto que o empregado foi contratado aqui. Para isso acontecer, o empregado tem que ser brasileiro.Se o empregado for estrangeiro, não. E que não tenha convenção entre os países dispondo o contrario. E ainda tem outro requisito que tem que existir algo da empresa aqui, como filial, ou outra empresa do mesmo grupo econômico – porque se não tiver nada aqui, não adianta ajuizar aqui por não conseguir polo passivo. 
	Supondo que o empregado foi contratado aqui, trabalhou durante 6 meses e surgiu oportunidade para trabalhar na franca, trabalhou por dois anos lá e depois voltou e trabalhou por mais uma ano e contrato acabou – ajuizou ação dizendo que o tempo que ficou na franca, não foi recolhido FGTS, 13º... – qual direito material tem que ser observado? Daqui ou da França? A empresa tem que respeitar todos direitos daqui ou no período que foi para França tem que respeitar direito da França? Tem que ser respeitado o direito de La, mas a jurisprudência majoritária trabalhista vem entendendo que é o direito daqui. Mas a professora não concorda, diz que acha que deveria ser direito de lá mesmo. E tem jurisprudência que fala que e mais favorável ao empregado. JURISPRUDENCIA VEM ENTENDENDO QUE PREVALECE O DIREITO BRASILEIRO. 
		Parágrafo 3º - empregador que promove atividade em local diferente da contratação; ESPECIFICIDADE DO EMPREGADOR – em regra, a maioria das empresas contratam empregado para prestar serviço no local que foi contratado. Pode ate coincidir que não seja no mesmo local de contrato. Quando da essência da atividade da empresa e contratar em lugar para prestar em outro, isso e o que fala no parágrafo 3º - exemplo de circo. Contrata em um lugar e presta serviço em outros lugares. Outro exemplo é uma construtora, ganha uma licitação para construir uma ponte no amazonas, mas ela e daqui. Ela leva uma equipe daqui mas contrata mais gente na Amazônia para prestar serviço. Supondo que este pessoal que foi contratado aqui, vai para la, constrói e volta. Então se aplicássemos o CAPUT, deveria ajuizar ação no amazonas, mas esse parágrafo fala que pode ser ajuizada aqui ou la. Da essa liberdade ao empregador, uma opção de escolha. 
PRORROGAÇÃO DE COMPETÊNCIA:
A competência é prorrogada quando ela é relativa , assim somente e possível a prorrogação de competência RELATIVA 
. Quando ela é absoluta, não pode ser prorrogada. Ex: ajuízo ação na primeira vara em BH, o cara foi contratado e sempre prestou serviço em Betim. O juiz não pode dar por oficio a incompetência em razão do lugar sem que a parte contraria arguir (pedir), daí esse juiz daqui terá que processar, julgar o processo aqui em Belo Horizonte – isso é chamado de prorrogação de competência. 
Mas se essa competência é em relação a matéria – foi afastado por acidente de trabalho e acha que não recebeu correto – ai ajuizou ação em justiça trabalhista, ao invés de justiça comum. Se ninguém falou nada, ASSIM O JUIZ SE DAR INCOMPETENTE DE OFICIO, PELA INCOMPETENCIA SER EM RAZAO DA MATÉRIA E NÃO DO LUGAR. 
SE A INCOPETENCIA FOR EM RAZAO DO LUGAR NÃO PODE O JUIZ SE DAR INCOMPETENTE. 
Como vou arguir se a incompetência for em razão da matéria – PRELIMINAR DA CONTESTAÇÃO. 
Incompetência em razão do lugar tem que ser arguida por EXCEÇÃO – A CLT TEM ARTIGO EXPRESSO. POR ISSO NÃO APLICA CPC NESTE CASO. 
ATOS, TERMOS E PRAZOS PROCESSUAIS.
	Atos processuais são praticados pelas partes ou pelo Juiz. 
	Termo: documentado/escrito – é um ato escrito. Quando a parte esta dando depoimento, esta praticando ato processual e quando é digitada, foi reduzida a termo. 
	Como e feita comunicação dos atos processuais? É feito através de intimação ou citação. Citação é a primeiro ato para réu. 
A CLT usa termologia que e NOTIFICAÇÃO:
	A CLT USA:
Citação: citação – mesmo conceito
	Intimação – intimação 
	Notificação – quer dizer que é citação ou intimação – é o gênero da comunicação do ato. Temos citação e intimação como duas espécies dentro da notificação. Como vou saber se quer dizer citação ou intimação? Lendo, verificando o conteúdo do artigo (ex: art 841 CLT – citação – por estar chamando o réu ao processo pela primeira vez). 
    Art. 841 - Recebida e protocolada a reclamação, o escrivão ou secretário, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, remeterá a segunda via da petição, ou do termo, ao reclamado, notificando-o ao mesmo tempo, para comparecer à audiência do julgamento, que será a primeira desimpedida, depois de 5 (cinco) dias.
        § 1º - A notificação será feita em registro postal com franquia. Se o reclamado criar embaraços ao seu recebimento ou não for encontrado, far-se-á a notificação por edital, inserto no jornal oficial ou no que publicar o expediente forense, ou, na falta, afixado na sede da Junta ou Juízo.
        § 2º - O reclamante será notificado no ato da apresentação da reclamação ou na forma do parágrafo anterior.
        § 3o  Oferecida a contestação, ainda que eletronicamente, o reclamante não poderá, sem o consentimento do reclamado, desistir da ação.                          (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Prazo processual: lapso temporal que as partes e o juiz, auxiliares do juízo tem para praticar ato. 
A contagem de prazo depois da reforma é exatamente igual ao do CPC – EXCLUI O DIA DE INICIO, INCLUI O DIA DE FINAL E CONTADOS SOMENTE EM DIAS UTEIS. 
DIFERENÇA: INTERRUPÇÃO PARA SUSPENSÃO DE PRAZO:
Interrupção: prazo volta a contar por inteiro. Tenho um prazo, vem uma causa interruptiva. Quando essa causa some, volto a contar prazo todo novamente. 
Suspensão: prazo suspende e depois continua de onde parou. 
Juiz proferiu sentença. CLT fala que tenho 8 dias para recorrer. No 3 dia interponho embargos de declaração, daí esses embargos INTERROPEM o prazo – quando juiz decide embargos, terei novamente 8 dias para fazer recurso. EXEMPLO DE INTERRUPÇÃO; 
Juiz proferiu sentença, tenho 8 dias para recorrer. No 3 dia começa o recesso forense, daí SUSPENDE prazo. Quando volta recesso, o prazo continua correndo, terei so mais 5 dias. EXEMPLO DE SUSPENSÃO. 
FERIADO MUNICIPAL, ESTADUAL, ESTRANGEIRO – TEM QUE SER COMPROVADO FERIADO. Mas por exemplo, se feriado é carnaval, justiça não funcionou, daí não preciso comprovar feriado para pular dia no prazo. 
Artigo 794 – só será declarado nulo se houver prejuízo a alguma das partes; 
Nos processos sujeitos à apreciação da Justiça do Trabalho só haverá nulidade quando resultar dos atos inquinados manifesto prejuízo às partes litigantes.
Artigo 795 – MAIS IMPORTANTE PARA O PROC DO TRABALHO – não serão declaradas nulidades sem pedido de alguma das partes, ou seja, o juiz não pode pronunciar a nulidade de oficio. As partes podem argui-las no primeiro momento que tiver audiência ou na primeira vez em que tiver que falar nos autos. 
As nulidades não serão declaradas senão mediante provocação das partes, as quais deverão argüi-las à primeira vez em que tiverem de falar em audiência ou nos autos.
        § 1º - Deverá, entretanto, ser declarada ex officio a nulidade fundada em incompetência de foro. Nesse caso, serão considerados nulos os atos decisórios.
        § 2º - O juiz ou Tribunal que se julgar incompetente determinará, na mesma ocasião, que se faça remessa do processo, com urgência, à autoridade competente, fundamentando sua decisão
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Se o juiz profere uma decisão interlocutória, não cabe recurso de imediato contra decisão interlocutória no processo do trabalho. Só podemos recorrer depois da sentença, mas no momento que ele deu essa decisão interlocutória, tenho que falar de alguma forma que em algum momento essa decisão não esta boa pra mim. Vou manifestar por meio de uma petição dizendo que não concordo com a decisão. Não vou pedir a nulidade, posso no Máximo explicar o motivo e requerer que ele analise novamente. Mas nulidade peço somente no tribunal após sentença. Mas tenho (obrigatório) que manifestar após a decisão caso eu não concorde a decisão interlocutória. ISSO CHAMA PROTESTO NOS AUTOS (essa petição dizendo que não concordo); Esse protesto não esta previsto em lei e não e fundamentado. É somente uma petição contra decisão interlocutóriado juiz dizendo o que ocorreu e por isso foi protestado. Para recurso tem que ser somente após a sentença, ai procedente, o processo volta ate quando apresentei essa petição de protesto. É como por exemplo; o juiz não quisesse escutar uma testemunha minha e para mim, para minha parte era essencial. A primeira coisa que vou requerer no recurso após sentença, é a nulidade da sentença.
SE TIVER EM AUDIENCIA TEM QUE PROTESTAR NA HORA. NÃO PODE FICAR CALADO E 10 MIN DEPOIS DE AUDIENCIA APRESENTAR PETIÇÃO DE PROTESTO. 
NO PROTESTO TEM QUE SER FUNDAMENTADO ISSO PARA O TRIBUNAL E NÃO NA PETIÇÃO DE PROTESTO. NA PETIÇÃO SO FALO QUE DECISAO INTERLOCUTORIA NÃO FOI BOM PARA MINHA PARTE. PROTESTO NÃO É RECURSO!!!
AS PARTES DEVEM ARGUILA NULIDADE EM AUDIENCIA OU PRIMEIRA VEZ QUE TIVER QUE FALAR NOS AUTOS. 
ART 796 – A Nulidade não será pronunciada em duas hipóteses: quem tiver dado causa a nulidade (ex: pessoa arrolou testemunha e deu endereço errado por querer); 
A nulidade não será pronunciada:	
        a) quando for possível suprir-se a falta ou repetir-se o ato;
        b) quando argüida por quem lhe tiver dado causa.
Art 797 – Vou pedir nulidade para, por exemplo, a oitiva da minha testemunha e não de todas. O tribunal vai anular os atos que aquele caso que eles entenderem nula. Mas Tribunal sempre anula a sentença. Ai o juiz tem que fazer outra sentença depois de apresentado ato. 
.O  juiz ou Tribunal que pronunciar a nulidade declarará os atos a que ela se estende.
        Art. 798 - A nulidade do ato não prejudicará senão os posteriores que dele dependam ou sejam consequência.
Nulidade absoluta de ordem publica ou direito publico podendo ser pronunciado pelo juiz de 
PASSO A PASSO DE UM PROCESSO:
PETIÇÃO INICIAL CITAÇÃO DO REU AUDIENCIA ( podendo ser una ou fracionada) SENTENÇA DO JUIZ RECURSO TRT ACÓRDÃO RECURSO TST ACÓRDÃO 
PETIÇÃO INICIAL – CITAÇÃO DO REU – AUDIENCIA (PODE SER UNA OU FRACIONADA – No caso de fracionada, tenho primeira audiência inicial e depois audiência de instrução ou prosseguimento que será produzida todas as provas. Quando não for fracionada e for UMA será produzida todas as provas em audiência, claro que com exceção da pericial) – SENTENÇA DO JUIZ. Caso queira, RECURSO – que vai para TRT que profere um ACÓRDÃO – depois posso ter outro RECURSO que vai para TST que profere ACÓRDAO. 
Lembrando que após sentença pode ter AGRAVO DE INSTRUMENTO no caso de não deferido RECURSO. 
APÓS O ULTIMO ACÓRDÃO, temos o Transito em JULGADO, após a LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA. E após apurado tudo que deve pagar para liquidação de sentença, CITA REU PARA PAGAR que é depois de liquidação de sentença e deferido valor real a pagar. A doutrina já considera liquidação de sentença e após já uma fase de EXECUÇÃO. 
DEPOIS DA CITAÇÃO DO REU, se necessário, pode ter embargos de execução, após proferida DECISAO – RECURSO – TRT ACORDAO – RECURSO – TST;
PARTES E PROCURADORES
 	Maior de idade e com plenitude da capacidade mental – se não tiver nenhum ou outro – terá que ser representado ou assistido. – ESSA É A CAPACIDADE PROCESSUAL;
CAPACIDADE POSTULATORIA – É do advogado, só que no processo do trabalho, o emprega pode ajuizar ação e acompanhar procedimento sem advogado. O limite para isso, digo, para o empregado e empregador SEM ADVOGADO para o artigo 791, as partes podem acompanhar o processo inteiro sem advogado, inclusive todos os recursos, DE ACORDO COM ARTIGO 791.      
Art. 791 - Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final.
        § 1º - Nos dissídios individuais os empregados e empregadores poderão fazer-se representar por intermédio do sindicato, advogado, solicitador, ou provisionado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil.
        § 2º - Nos dissídios coletivos é facultada aos interessados a assistência por advogado.
 
MAS EXISTE UMA SUMULA DO TST (425) – Fala que limita as varas do trabalho, não precisa de advogado. E também no TRT não precisa de advogado, com exceção de ação rescisória e mandado de segurança. 
Súmula nº 425 do TST
JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO TRABALHO. ALCANCE. Res. 165/2010, DEJT divulgado em 30.04.2010 e 03 e 04.05.2010
O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho.
TRT TEM PRIORIDADE EM AÇÃO RESCISORIA, MANDADO SEGURANÇA E HABEAS CORPUS. 
Mas no TST NÃO PODE IR SEM ADVOGADO, COM EXCEÇÃO DE H.C. 
Ainda em relação ao ADVOGADO tem uma alteração grande que veio – NÃO EXISTIA CONDENAÇÃO EM HONORARIOS DE SUCUMBENCIA. Quando advogado trabalhava no processo, ele cobrava do cliente dele. Com a reforma, acresceu ao artigo 791 A – criou instituto de honorários de sucumbência, fixados em no mínimo de 5% e no Maximo 15%, tem honorários ainda que advogue em causa própria. Esse percentual pode ser sobre valor que resulte a liquidação de sentença; ou valor do provento obtido; ou quando não possível mensurar sobre o valor atualizado da causa. 
Art. 791-A.  Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.                     (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 1o  Os honorários são devidos também nas ações contra a Fazenda Pública e nas ações em que a parte estiver assistida ou substituída pelo sindicato de sua categoria.                       (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 2o  Ao fixar os honorários, o juízo observará:                  (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
I - o grau de zelo do profissional;                       (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
II - o lugar de prestação do serviço;                     (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
III - a natureza e a importância da causa;                          (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.                        (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 3o  Na hipótese de procedência parcial, o juízo arbitrará honorários de sucumbência recíproca, vedada a compensação entre os honorários.                   (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 4o  Vencido o beneficiário da justiça gratuita, desde que não tenha obtido em juízo, ainda que em outro processo, créditos capazes de suportar a despesa, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos dois anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário.                           (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 5o  São devidos honorários de sucumbência na reconvenção.                     (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
SINDICATO SEMPRE TEVE DIREITO A HONORARIOS DE SUCUMBENCIA, MESMO ANTES DA REFORMA. 
O advogado hoje antes de ajuizar ação tem que conversar direito porque se perder tem que pagar honorários de sucumbência a parte contraria. 
O PARAGRAFO 4º É EXTREMAMENTE IMPORTANTE MAS PODE SER DECLARADO INCONSTITUCIONAL.
PROCEDIEMENTOS COMUNS
Ordinário; - CLT/1943 – causas superiores a 02 salários mínimos, nunca dependeu de assunto.
Sumario; - não esta prevista na CLT – esta na lei numero 5584/70 – qualquer causa até 02 salários mínimos; 
Sumaríssimo; - lei numero 9957/2000 e incluiu na CLT os artigos 852 A 852 I. 
De 1943 ate 1970, só tínhamoso procedimento ordinário. Em 1970 foi criado o sumario. E a partir de 2000, foi criado o procedimento sumaríssimo. 
Para ser ajuizado no sumaríssimo, o valor da causa tem que ser até 40 salários mínimos. A jurisprudência entende que os três procedimentos existem. Ate 02 salários mínimos tenho sumario, mais de 02 e até 40 tenho sumaríssimo e mais de 40 salários mínimos e procedimento ordinário. 
A CLT fala esses artigos do sumaríssimo, no que diz respeito a processo, só fala do ordinário. 
As aulas do professor Serão no ordinário, quando houver alguma diferença ela vai falar o procedimento. 
É muito difícil uma ação trabalhista de até 02 salários mínimos. 
PROCEDIMENTOS ESPCIAIS
Inquérito judicial para apuração de falta grave – ART 853 A 855 clt – 
Dirigente sindical não pode ser dispensado nem por justa causa. Mas outras pessoas que tem estabilidade, ainda que gestante membro da CIPA, membros de FGTS, DENTRO OUTROS pode ser dispensado por justa causa. 
Se empregador verifica que cometeu uma falta grave, e tem estabilidade, o empregador terá que ajuizar inquérito judicial para apuração em uma das 48 varas de trabalho, se aqui em Belo Horizonte. Daí a sentença vai dizer se a falta que cometeu e suficiente para dispensa por justa causa; Ou vai dizer que não e suficiente para finalizar contrato por justa causa. 
NESTE CASO SO DO DIRIGENTE SINDICAL. POLO PASSIVO DE INQUERITO JUDICIAL PARA APURAÇÃO DE FALTA GRAVE SERA SEMPRE DIRIGENTE SINDICAL. 
Dissídio coletivo – Art. 856 a 871 e 873 a 875 CLT – OCORRE quando não conseguem celebrar uma convenção coletiva ou acordo coletivo. 
Quando não consegue chegar a um denominador comum. Neste caso e ajuizado um dissídio coletivo. No TRT ou quando for maior que jurisdição do TRT a competência será do TST. 
 Ação de cumprimento – artigo 872, CLT – QUANDO NUM PROCESSO QUALQUER EMPREGADO E EMPREGADOR, O JUIZ PROFERE SENTENÇA E A DECISAO DO PROCESSO TRANSITA EM JULGADO. O REU E OBRIGADO A PAGAR ALGUMA COISA. SE ELE NÃO PAGA, E NECESSARIO FAZER EXECUÇÃO. QUANDO DECISAO DO DISSIDIO TRANSITE EM JULGADO, O JUIZ NÃO PERMITE QUE DISSIDIO SOFRA EXECUÇÃO. A PARTE QUE E DEVIDA, AJUIZARÁ AÇÃO DE CUMPRIMENTO. Então essa ação serve para fazer valer ação transitada em julgada no dissídio coletivo. 
A competência para ação de cumprimento, e da VARA DO TRABALHO, sempre. 
Não e nem do TRT e nem do TST. 
  Art. 856 - A instância será instaurada mediante representação escrita ao Presidente do Tribunal. Poderá ser também instaurada por iniciativa do presidente, ou, ainda, a requerimento da Procuradoria da Justiça do Trabalho, sempre que ocorrer suspensão do trabalho.
        Art. 857 - A representação para instaurar a instância em dissídio coletivo constitui prerrogativa das associações sindicais, excluídas as hipóteses aludidas no art. 856, quando ocorrer suspensão do trabalho.                       (Redação dada pelo Decreto-lei nº 7.321, de 14.2.1945)
        Parágrafo único. Quando não houver sindicato representativo da categoria econômica ou profissional, poderá a representação ser instaurada pelas federações correspondentes e, na falta destas, pelas confederações respectivas, no âmbito de sua representação.                       (Redação dada pela Lei nº 2.693, de 23.12.1955)
        Art. 858 - A representação será apresentada em tantas vias quantos forem os reclamados e deverá conter:
        a) designação e qualificação dos reclamantes e dos reclamados e a natureza do estabelecimento ou do serviço;
        b) os motivos do dissídio e as bases da conciliação.
        Art. 859 - A representação dos sindicatos para instauração da instância fica subordinada à aprovação de assembléia, da qual participem os associados interessados na solução do dissídio coletivo, em primeira convocação, por maioria de 2/3 (dois terços) dos mesmos, ou, em segunda convocação, por 2/3 (dois terços) dos presentes.                        (Redação dada pelo Decreto-lei nº 7.321, de 14.2.1945)
         
          Art. 860 - Recebida e protocolada a representação, e estando na devida forma, o Presidente do Tribunal designará a audiência de conciliação, dentro do prazo de 10 (dez) dias, determinando a notificação dos dissidentes, com observância do disposto no art. 841.
        Parágrafo único - Quando a instância for instaurada ex officio, a audiência deverá ser realizada dentro do prazo mais breve possível, após o reconhecimento do dissídio.
        Art. 861 - É facultado ao empregador fazer-se representar na audiência pelo gerente, ou por qualquer outro preposto que tenha conhecimento do dissídio, e por cujas declarações será sempre responsável.
        Art. 862 - Na audiência designada, comparecendo ambas as partes ou seus representantes, o Presidente do Tribunal as convidará para se pronunciarem sobre as bases da conciliação. Caso não sejam aceitas as bases propostas, o Presidente submeterá aos interessados a solução que lhe pareça capaz de resolver o dissídio.
        Art. 863 - Havendo acordo, o Presidente o submeterá à homologação do Tribunal na primeira sessão.
                Art. 864 - Não havendo acordo, ou não comparecendo ambas as partes ou uma delas, o presidente submeterá o processo a julgamento, depois de realizadas as diligências que entender necessárias e ouvida a Procuradoria.                       (Redação dada pelo Decreto-lei nº 8.737, de 19.1.1946)
        Art. 865 - Sempre que, no decorrer do dissídio, houver ameaça de perturbação da ordem, o presidente requisitará à autoridade competente as providências que se tornarem necessárias.
        Art. 866 - Quando o dissídio ocorrer fora da sede do Tribunal, poderá o presidente, se julgar conveniente, delegar à autoridade local as atribuições de que tratam os arts. 860 e 862. Nesse caso, não havendo conciliação, a autoridade delegada encaminhará o processo ao Tribunal, fazendo exposição circunstanciada dos fatos e indicando a solução que lhe parecer conveniente.
        Art. 867 - Da decisão do Tribunal serão notificadas as partes, ou seus representantes, em registrado postal, com franquia, fazendo-se, outrossim, a sua publicação no jornal oficial, para ciência dos demais interessados.
        Parágrafo único - A sentença normativa vigorará:                         (Incluído pelo Decreto-lei nº 424, de 21.1.1969)
        a) a partir da data de sua publicação, quando ajuizado o dissídio após o prazo do art. 616, § 3º, ou, quando não existir acordo, convenção ou sentença normativa em vigor, da data do ajuizamento;                          (Incluída pelo Decreto-lei nº 424, de 21.1.1969)
        b) a partir do dia imediato ao termo final de vigência do acordo, convenção ou sentença normativa, quando ajuizado o dissídio no prazo do art. 616, § 3º.                            (Incluída pelo Decreto-lei nº 424, de 21.1.1969)
SEÇÃO III
DA EXTENSÃO DAS DECISÕES
        Art. 868 - Em caso de dissídio coletivo que tenha por motivo novas condições de trabalho e no qual figure como parte apenas uma fração de empregados de uma empresa, poderá o Tribunal competente, na própria decisão, estender tais condições de trabalho, se julgar justo e conveniente, aos demais empregados da empresa que forem da mesma profissão dos dissidentes.
        Parágrafo único - O Tribunal fixará a data em que a decisão deve entrar em execução, bem como o prazo de sua vigência, o qual não poderá ser superior a 4 (quatro) anos.
        Art. 869 - A decisão sobre novas condições de trabalho poderá também ser estendida a todos os empregados da mesma categoria profissional compreendida na jurisdição do Tribunal:
        a) por solicitação de 1 (um) ou mais empregadores, ou de qualquer sindicato destes;
        b) por solicitação de 1 (um) ou mais sindicatos de empregados;
        c) ex officio, pelo Tribunal que houver proferido a decisão;
        d) por solicitação da Procuradoria da Justiça do Trabalho.
        Art. 870 - Para que a decisão possa ser estendida, na forma do artigo anterior, torna-se preciso que 3/4 (três quartos) dosempregadores e 3/4 (três quartos) dos empregados, ou os respectivos sindicatos, concordem com a extensão da decisão.
        § 1º - O Tribunal competente marcará prazo, não inferior a 30 (trinta) nem superior a 60 (sessenta) dias, a fim de que se manifestem os interessados.
        § 2º - Ouvidos os interessados e a Procuradoria da Justiça do Trabalho, será o processo submetido ao julgamento do Tribunal.
        Art. 871 - Sempre que o Tribunal estender a decisão, marcará a data em que a extensão deva entrar em vigor.
SEÇÃO IV
DO CUMPRIMENTO DAS DECISÕES
        Art. 872 - Celebrado o acordo, ou transitada em julgado a decisão, seguir-se-á o seu cumprimento, sob as penas estabelecidas neste Título.
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        Parágrafo único - Quando os empregadores deixarem de satisfazer o pagamento de salários, na conformidade da decisão proferida, poderão os empregados ou seus sindicatos, independentes de outorga de poderes de seus associados, juntando certidão de tal decisão, apresentar reclamação à Junta ou Juízo competente, observado o processo previsto no Capítulo II deste Título, sendo vedado, porém, questionar sobre a matéria de fato e de direito já apreciada na decisão.                              (Redação dada pela Lei nº 2.275, de 30.7.1954)
SEÇÃO V
DA REVISÃO
        Art. 873 - Decorrido mais de 1 (um) ano de sua vigência, caberá revisão das decisões que fixarem condições de trabalho, quando se tiverem modificado as circunstâncias que as ditaram, de modo que tais condições se hajam tornado injustas ou inaplicáveis.
        Art. 874 - A revisão poderá ser promovida por iniciativa do Tribunal prolator, da Procuradoria da Justiça do Trabalho, das associações sindicais ou de empregador ou empregadores interessados no cumprimento da decisão.
        Parágrafo único - Quando a revisão for promovida por iniciativa do Tribunal prolator ou da Procuradoria, as associações sindicais e o empregador ou empregadores interessados serão ouvidos no prazo de 30 (trinta) dias. Quando promovida por uma das partes interessadas, serão as outras ouvidas também por igual prazo.
        Art. 875 - A revisão será julgada pelo Tribunal que tiver proferido a decisão, depois de ouvida a Procuradoria da Justiça do Trabalho.
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        Art. 840 - A reclamação poderá ser escrita ou verbal.
§ 1o  Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação das partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor, a data e a assinatura do reclamante ou de seu .
§ 2o  Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em duas vias datadas e assinadas pelo escrivão ou secretário, observado, no que couber, o disposto no § 1o deste artigo.                     (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 3o  Os pedidos que não atendam ao disposto no § 1o deste artigo serão julgados extintos sem resolução do mérito.
ARTIGO 839 DA CLT – Reclamação e jus postulante proferido a parte pelos seus representantes e pelos sindicatos. Os sindicatos podem inclusive ajuizar ação como substituto processual. EX: todos nos trabalhamos na mesma empresa em um ambiente insalubre, como estamos trabalhando não vamos ajuizar ação, daí o sindicato ajuíza em nome dele pedindo insalubridade para todos nos que trabalhamos juntos em uma empresa em ambiente insalubre. 
Procuradoria Regional da justiça do trabalho leia-se MINISTERIO PUBLICO DO TRABALHO.   Art. 839 - A reclamação poderá ser apresentada:
        a) pelos empregados e empregadores, pessoalmente, ou por seus representantes, e pelos sindicatos de classe;
        b) por intermédio das Procuradorias Regionais da Justiça do Trabalho.
ARTIGO 840 CLT – A reclamação pode ser escrita ou verbal. Primeira coisa, a CLT não tem muita técnica processual. Quando fala de reclamação, quer dizer petição inicial, que pode ser escrita ou verbal. Ela é verbal quando parte procura setor de atermarão da Justiça de Trabalho (a parte chega e é atendida pelo servidor publico e conta o que aconteceu ao longo do contrato de trabalho. O servidor publico vai reduzir a termo e virar petição inicial escrita, mas em primeiro momento foi feita verbalmente para parte); Pode ser escrita quando não vou nesse setor de atermação, quando e ajuizado pelo token, assinatura eletrônica.        
 Art. 840 - A reclamação poderá ser escrita ou verbal.
§ 1o  Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação das partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor, a data e a assinatura do reclamante ou de seu .
§ 2o  Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em duas vias datadas e assinadas pelo escrivão ou secretário, observado, no que couber, o disposto no § 1o deste artigo.                     (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 3o  Os pedidos que não atendam ao disposto no § 1o deste artigo serão julgados extintos sem resolução do mérito.
Parágrafo 1º - Sendo escrita a reclamação (petição inicial) deverá conter (requisitos da petição) – endereçamento (mesmo requisito do CPC), qualificação das partes (diferença que no CPC e bastante detalhada, inclusive endereço eletrônico – na CLT não tem isso, tem simplesmente qualificação das partes), mas apesar de não ter exigência no artigo, o TST exige que coloque CPF para evitar homônimo (pessoas diferentes com mesmo nome). Breve exposição dos fatos (CPC fala de fatos e fundamentos jurídicos – na CLT não tem fundamentos jurídicos, ou seja, quer dizer que não precisa colocar os fundamentos jurídicos, por conta do jus postulanti – não teria lógica se a justiça falasse que o trabalhador poderia ir sozinho a justiça do trabalho acompanhar ação mas que ele teria que fundamentar juridicamente. 
Mas e obvio que se for ajuizada por um advogado é melhor ajuizar com fundamentos jurídicos; mas não e requisito, o juiz vai aceitar de toda forma por não ser obrigatório em lei). Proximo é que pedido deve ser certo, determinado e com indicação de seu valor (isso e uma novidade da reforma, acrescentando que deve ser certo, determinado e com indicação do valor), então esse artigo sofreu alteração. O PEDIDO DEVE SER CERTO, DETERMINADO E COM INDICAÇÃO DE VALOR, devo indicar valor de cada pedido. Isso virou um problema grande porque alguns pedidos não tem como ser calculados, como por exemplo: nesse semestre, quantos dias vocês saíram da fumec mais de 11:15 e quanto tempo mais de 11:15 ou quantos dias vocês chegaram na fumec antes de 7:40 e quanto tempo mais de de 7:40? Isso não tem jeito de falar. Quando empregado chega no escritório, fala assim: trabalhei na empresa e fiz 3 anos, fiz muita hora extra e não recebi, mas ele não consegue me falar quanto tempo fez mais hora extra, sabe que esta marcado no cartão. Por isso algumas coisas não tem como calcular. Então agora quando não puder apurar o valor, deve “chutar” um valor. É claro que se o cliente ganha dois salários mínimos, não vai ser tão caro assim. Será um valor minimamente correto, será um chute. Era para calcular o valor da causa. O valor da causa serve para atribuir em um procedimento. Quando o chute for muito lunático, ou seja, quando valor envolvido for 100 mil e a parte coloca 20 mil, advogado da outra parte tem que impugnar. 
O que restou foi data e assinatura. O reclamante/empregado, no caso de atermação ele tem que assinar a petição junto com servidor. Mas se for digital, o empregado não precisa assinar junto com advogado, que será por token. 
PARÁGRAFO 2º - antes da reforma não tinha “respeitara observara o que couber o parágrafo primeiro desse artigo”, ou seja, não tinha preocupação da petição vir com esses requisitos do parágrafo primeiro desse artigo. Posto que o servidor publico de atermação, pode não ter feito curso de direito. 
Parágrafo 3º - foi inserido pela REFORMA – se não for cumprido qualquer dos requisitos, o pedido que não cumpriu será extinto sem resolução de mérito. 
SUMARISSIMOPROIBE O FRACIONAMENTO. 
GERALMENTE É NO ORDINARIO. 
ARTIGO 841 CLT – passou pelo Juiz, não. O juiz não sabe que essa ação existe. É dever legal do chefe de secretaria providenciar citação em até no Maximo 48 horas depois de recebido a petição inicial. Citando para comparecer em audiência. Na justiça do trabalho o réu não e citado para apresentar defesa, é citado a comparecer em audiência. Essa audiência para qual foi citado, tem que ocorrer com pelo menos 5 dias, ou seja, entre a citação e a data de audiência, tem que ter no mínimo cinco dias. NÃO FAZ DIFERENÇA SE FOI CITADA HOJE OU DAQUI UM MÊS. O QUE IMPORTA E QUE TENHA PRAZO MINIMO DE CINCO DIAS ENTRE CITAÇÃO E AUDIENCIA.
O TEMPO DE RESPOSTA DO RECLAMADO É ATÉ A AUDIENCIA. TEM QUE SER ANTES DA AUDIENCIA PORQUE COMO O PROCESSO É ELETRONICO, INSERE NO PROGRAMA ELETRONICO ANTES DA AUDIENCIA.
Comparecimento das partes em audiência
– O comparecimento é obrigatório. A empresa pode mandar preposto, o que ele declarar compromete a empresa. O empregado em duas situações pode mandar colega de trabalho, mas comparecimento e obrigatório. Se uma das partes não comparecer, existe uma consequência. A CLT trata audiência sempre UNA. 
	Art 843 da CLT
- Falta de qualquer das partes em audiência. 
 843 - Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento de seus representantes salvo, nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria.                         (Redação dada pela Lei nº 6.667, de 3.7.1979)
        § 1º É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente.
        § 2º Se por doença ou qualquer outro motivo poderoso, devidamente comprovado, não for possível ao empregado comparecer pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu sindicato.
         § 3o  O preposto a que se refere o § 1o deste artigo não precisa ser empregado da parte reclamada.                   (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
	Art 844 da CLT
 O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato.
§ 1o  Ocorrendo motivo relevante, poderá o juiz suspender o julgamento, designando nova audiência.                      (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 2o  Na hipótese de ausência do reclamante, este será condenado ao pagamento das custas calculadas na forma do art. 789 desta Consolidação, ainda que beneficiário da justiça gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável.                       (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 3o  O pagamento das custas a que se refere o § 2o é condição para a propositura de nova demanda.                   (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 4o  A revelia não produz o efeito mencionado no caput deste artigo se:                       (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
I - havendo pluralidade de reclamados, algum deles contestar a ação;                         (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;                        (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato;                    (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
IV - as alegações de fato formuladas pelo reclamante forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos.                      (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 5o  Ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados.                    (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Como a CLT sempre trata audiência como UNA sempre, ele não “sabe” do outro modo. Se o autor da ação não vai a audiência, é arquivado, ou seja, extinção do processo sem resolução do mérito. Então e uma sentença.
 O juiz extingue processo sem resolução de mérito. Ele pode ajuizar varias vezes e não ir? Não. A CLT no artigo 732 fala que ficara seis meses sem poder ajuizar ação, ocorre desta pena o autor ou reclamante que não tiver comparecido em audiência. Pode ajuizar até duas, mas se as duas forem arquivadas, para ajuizar a terceira tem que aguardar seis meses. Se os dois arquivamentos forem por conta da falta em audiência. Se ele comparecer em audiência mas desistir da ação não precisa ficar seis meses na terceira vez. ELE SO FICA SUSPENSO ESSE PRAZO DE SEIS MESES SE FOR CONTRA A MESMA EMPRESA. 
Caso o réu não compareça, a consequência é revelia e pena de confissão – revelia é a falta de defesa e pena de confissão é consequência da revelia, consequência da falta de defesa, ou seja, consequência da revelia. 
A consequência para autor e muito mais branda do que para o réu. 
Hoje, é muito mais limitada por conta da reforma. Vamos ler parágrafos do artigo 844 – no parágrafo 1º, antes da reforma, não importava o que acontecesse. Se o autor não fosse seria arquivamento e se réu não fosse seria revelia com pena de confissão. Hoje por um motivo relevante, pode não aplicar arquivamento e nem pena de revelia com confissão e adiar a audiência. Uma coisa que impeça as partes a comparecerem. Como por exemplo, acidente no trajeto do tribunal; greve no transporte publico; Ele tem opção, não quer dizer que vai fazer. Se juiz não fizer terá que recorrer. Cabe recurso ordinário, por ser sentença, caso ele não adie e tome as providencias. As providencias tem competência relativa. 
No parágrafo 2º, ate a reforma, quando arquivava por falta ou desistência, na hora do juiz proferir decisão, o juiz falava – ausente reclamante e concedia de oficio o beneficio da justiça gratuita, ele arbitrava e dava beneficio por ser obrigatório colocar custas em sentença trabalhistas. Então depois da reforma, com parágrafo 2º, não pode mais o juiz isentar o pagamento das custas, o artigo não permite. Calculado na forma do artigo 789 – salvo se comprovado no prazo de 15 dias que ausência ocorreu por motivo legalmente justificado (como por exemplo, direito material que esta na lei – doente, perdeu família...). 
No parágrafo 3 fala que se não paga as custas, não poderá ajuizar uma segunda ação se não comprovar o pagamento das custas da primeira. ISSO VALE PARA AÇÃO DAQUELE CONTRATO DE TRABALHO, TANTO PARA SUSPENÇAO E CUSTAS CONTRA O MESMO EMPREGADOR. 
No parágrafo 4 fala não produz efeito de pena de revelia em algumas situações:
Quando tem muito reclamado, como por exemplo duas empresas, e algum deles contestar ação por algum motivo. 
 Quando versar sobre direito indisponível – afasto a revelia – esse direito indisponível no direito de trabalho são férias, salário, hora extra.... 95% dos direitos trabalhistas são indisponíveis. 
Se a petição inicial – quando autor pedir alguma coisa e para provar aquilo que ele quer, tem que provar algum documento e se ele não levar, o juiz não aplica pena de confissão. Se o empregado ajuíza ação falando que não foi pago o 13º, ele não tem que provar porque isso e previsto em lei, o fato de existir 13º, se a empresa for revel será condenado a pagar o 13º. Mas se por exemplo, um empregador ajuíza ação requerendo pagamento de 18º salário, como isso não consta em lei, mesmo que o reu seja revel o pedido será improcedente. Outro caso e se por exemplo o empregado ajuíza ação requerendo participação de lucros e nem sequer tem norma prevendo a participação – norma heterônoma (vem do estado – tipo direito ao 13º), no caso de norma prevendo a participação seria autonoma (então para que o juiz desse, teria que juntar essa norma, se houver) que assim mesmo que réu não fosse seria arbitrado e iria deferir pagamento.Mas se não existir acordo coletivo, não teria como o juiz arbitrar, ainda que o réu não comparecesse. 
	- INCISO IV – inverossímeis (quando fato narrado pelo reclamante fala por exemplo que há oito meses esta trabalhando 23 horas por dia de segunda a domingo) essa alegação não e verossimel. Ou quando tiver uma contradição com prova constante dos autos (prova nos autos de forma diferente) ainda que réu não comparessa, não sera dado como verdade. 
Parágrafo 5º - hoje pela lei, ainda que o preposto não compareça em audiência, e o advogado compareça, deve ser aceito contestação e os documentos eventualmente apresentados. Juiz não pode não aceitar so porque o preposto não compareceu. ENTAO NESTE CASO NÃO PODERIA SER ARBITRADO REVELIA. Mas pode ser aceito pela de confissão se a outra parte disser que quer ouvir preposto. 
ESSE ARTIGO 844 É EXTREMAMENTE IMPORTANTE. 
COMO DISSEMOS ANTES, ESSAS CONSEQUENCIAS DO ARTIGO 844 SÃO PARA AUDIENCIAS UNAS.
E QUANDO AUDIÊNCIA É FRACIONADA?
A consequência para audiência inicial na fracionada é a mesma para una ( autor: arquivamento; réu: revelia e pena de confissão – observado todos parágrafos da revelia).
No caso da segunda audiência da FRACIONADA, a audiência de instrução ou prosseguimento, a parte que não comparece, no caso do autor sofre pena de confissão e se o réu não comparece também sofre pena de confissão. Se a parte tiver ciência dessa audiência. Em regra esta, pois se fracionou, quando juiz suspende audiência inicial, além das coisas que pede para fazer para apurar melhor o processo, ao final da primeira audiência já marca e coloca no termo a data e horário da segunda audiência, que e essa de instrução ou prosseguimento. Nessa audiência não tem jeito juiz arquivar e nem aplicar revelia porque já teve os requisitos na primeira audiência. E se NA PRIMEIRA AUDIENCIA não vai nem autor e nem réu? AI OCORRE O ARQUIVAMENTO PORQUE SE AQUELA PESSOA QUE DEU A PONTA PÉ INICIAL, VAI SER ARQUIVADO E O AUTOR E CONDENADO EM CUSTAS. E se na segunda audiência se ninguém for o juiz vai decidir o mérito, aplicando pena de confissão nos dois, o juiz pega pedido por pedido. 
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O próximo passo no processo agora é verificar as defesas do réu. 
DEFESA DO RÉU
	- contestação: artigo 847 da CLT; 
art. 847 - Não havendo acordo, o reclamado terá vinte minutos para aduzir sua defesa, após a leitura da reclamação, quando esta não for dispensada por ambas as partes.                      (Redação dada pela Lei nº 9.022, de 5.4.1995)
        Parágrafo único.  A parte poderá apresentar defesa escrita pelo sistema de processo judicial eletrônico até a audiência.                      (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
	- Exceções: artigos 799 a 802 da CLT 
	- Reconvenção: artigo 791-A, parágrafo 5º da CLT
     Art. 799 - Nas causas da jurisdição da Justiça do Trabalho, somente podem ser opostas, com suspensão do feito, as exceções de suspeição ou incompetência.                           (Redação dada pelo Decreto-lei nº 8.737, de 19.1.1946)
        § 1º - As demais exceções serão alegadas como matéria de defesa.                       (Redação dada pelo Decreto-lei nº 8.737, de 19.1.1946)
        § 2º - Das decisões sobre exceções de suspeição e incompetência, salvo, quanto a estas, se terminativas do feito, não caberá recurso, podendo, no entanto, as partes alegá-las novamente no recurso que couber da decisão final.                        (Redação dada pelo Decreto-lei nº 8.737, de 19.1.1946)
Art. 800.  Apresentada exceção de incompetência territorial no prazo de cinco dias a contar da notificação, antes da audiência e em peça que sinalize a existência desta exceção, seguir-se-á o procedimento estabelecido neste artigo.                     (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 1o  Protocolada a petição, será suspenso o processo e não se realizará a audiência a que se refere o art. 843 desta Consolidação até que se decida a exceção.                         (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 2o  Os autos serão imediatamente conclusos ao juiz, que intimará o reclamante e, se existentes, os litisconsortes, para manifestação no prazo comum de cinco dias.                        (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 3o  Se entender necessária a produção de prova oral, o juízo designará audiência, garantindo o direito de o excipiente e de suas testemunhas serem ouvidos, por carta precatória, no juízo que este houver indicado como competente.                       (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 4o  Decidida a exceção de incompetência territorial, o processo retomará seu curso, com a designação de audiência, a apresentação de defesa e a instrução processual perante o juízo competente.                       (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
        Art. 801 - O juiz, presidente ou vogal, é obrigado a dar-se por suspeito, e pode ser recusado, por algum dos seguintes motivos, em relação à pessoa dos litigantes:
        a) inimizade pessoal;
        b) amizade íntima;
        c) parentesco por consangüinidade ou afinidade até o terceiro grau civil;
        d) interesse particular na causa.
        Parágrafo único - Se o recusante houver praticado algum ato pelo qual haja consentido na pessoa do juiz, não mais poderá alegar exceção de suspeição, salvo sobrevindo novo motivo. A suspeição não será também admitida, se do processo constar que o recusante deixou de alegá-la anteriormente, quando já a conhecia, ou que, depois de conhecida, aceitou o juiz recusado ou, finalmente, se procurou de propósito o motivo de que ela se originou.
        Art. 802 - Apresentada a exceção de suspeição, o juiz ou Tribunal designará audiência dentro de 48 (quarenta e oito) horas, para instrução e julgamento da exceção.
        § 1º - Nas Juntas de Conciliação e Julgamento e nos Tribunais Regionais, julgada procedente a exceção de suspeição, será logo convocado para a mesma audiência ou sessão, ou para a seguinte, o suplente do membro suspeito, o qual continuará a funcionar no feito até decisão final. Proceder-se-á da mesma maneira quando algum dos membros se declarar suspeito.
        § 2º - Se se tratar de suspeição de Juiz de Direito, será este substituído na forma da organização judiciária local.
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ESSAS SÃO AS POSSIVEIS DEFESAS. 
PARA O CPC ATUAL, DE 2015, NÃO TEMOS MAIS EXCEÇÃO EM RAZAO DO LUGAR, TEMOS COMO PRELIMINAR DA CONTESTAÇÃO – NÃO TEMOS ISSO NO PROCESSO DO TRABALHO. 
É na contestação que tenho oportunidade de impugnar especificamente todos os pontos da petição inicial e mais ainda, usando muitas vezes na maioria delas o principio da eventualidade. Muitas fezes, como exemplo, temos dez pontos de pedido, na contestação terei dez pontos de defesa. 
A prescrição é matéria de contestação e no processo do trabalho, é muito importante para o réu. O juiz trabalhista não pode aplicar a prescrição de oficio. O réu tem obrigação de arguir prescrição na contestação por esta não ser arguida de oficio. 
A prescrição no direito do trabalho 
PRESCRIÇÃO E DECADENCIA NO PROCESSO SÃO MERITOS POR – Levam a extinção do processo com resolução de mérito.
PRELIMINARES LEVAM O JUIZ A EXTINGUIR PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MERITO. ESSA E A DIFERENÇA QUANDO SE TRATA DE PRESCRIÇÃO E DECADENCIA NO PROCESSO. QUE O PROCESSO SERA EXTINTO COM RESOLUÇÃO DE MERITO E NÃO ENTRA NO MERITO. 
Quando vou arguir em contestação, coloco em ordem, primeiro os fatos, depois a preliminar, após o prejuízo de mérito, depois mérito e depois requerimento. 
EM CONTESTAÇÃO NÃO TEM PEDIDO, TEM REQUERIMENTO. 
PRESCRIÇÃO E DECADENCIA NÃO SÃO PRELIMINARES. 
PODEMOS ENTENDER QUE SÃO MERITO OU PREJUDICIAIS DE MERITO POR EXTINGUIREM PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE MERITO E PRELIMINARES EXTINGUEM PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MERITO. 
PRONUNCIA DA PRESCRIÇÃO não é eventualidade. Muitos advogados debatem todos os pontos da inicial e depois colocam que se não entendidos, que de por prescrição. Isso esta errado por prescrição não ser eventualidade e sim direito. 
A PRESCRIÇÃO NO DIREITO DO TRABALHOArt 7º, XXIX (29) CF
 São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;                    (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000)
	Art 11, CLT
Art. 11.  A pretensão quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve em cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.                  (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)
I - (revogado);  (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)
II - (revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)
§ 1º O disposto neste artigo não se aplica às ações que tenham por objeto anotações para fins de prova junto à Previdência Social.                       (Incluído pela Lei nº 9.658, de 5.6.1998)
§ 2º  Tratando-se de pretensão que envolva pedido de prestações sucessivas decorrente de alteração ou descumprimento do pactuado, a prescrição é total, exceto quando o direito à parcela esteja também assegurado por preceito de lei.             (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)
§ 3o  A interrupção da prescrição somente ocorrerá pelo ajuizamento de reclamação trabalhista, mesmo que em juízo incompetente, ainda que venha a ser extinta sem resolução do mérito, produzindo efeitos apenas em relação aos pedidos idênticos.                   (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)
Súmula 308, TST 
Súmula nº 308 do TST
PRESCRIÇÃO QÜINQÜENAL (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 204 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
I. Respeitado o biênio subseqüente à cessação contratual, a prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do ajuizamento da reclamação e, não, às anteriores ao qüinqüênio da data da extinção do contrato. (ex-OJ nº 204 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000)
II. A norma constitucional que ampliou o prazo de prescrição da ação trabalhista para 5 (cinco) anos é de aplicação imediata e não atinge pretensões já alcançadas pela prescrição bienal quando da promulgação da CF/1988. (ex-Súmula nº 308 - Res. 6/1992, DJ 05.11.1992)
 
São dois anos após extinção do contrato de trabalho. O contrato de trabalho, só será extinto após o cumprimento do aviso prévio, mesmo que se for indenizado, será extinto após o cumprimento do contrato de trabalho. 
Se eu trabalhei quatro anos em uma empresa, terei que fazer 42 dias de aviso prévio. SÃO OS 30 DIAS PELO PRIMEIRO ANO + 3 DIAS POR ANO. 
SE O EMPREGADO QUISER VENDER 10 DIAS, QUE É 1/3 DAS FÉRIAS E SE O EMPREGADO NÃO QUISER COMPRAR, É OBRIGADO. TEM QUE COMPRAR POR SER DIREITO DO EMPREGADO. 
DOIS ANOS PRA FRENTE DEPOIS DA EXTINÇAO DO TRABALHO E CINCO ANOS PRA TRAS DA EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO – ESSE E O PERIODO DE PRESCRIÇÃO E DECADENCIA. 
Em um exemplo em sala, supondo que comecei a trabalhar no dia 05.02.2010, meu contrato foi extinto em 20.12.2017. A prescrição total será 20.12.2019. Supondo que ajuizei ação hoje, 19.03.2018, conto cinco anos pra trás que vai dar 19.03.2013. Ou seja, o período de 05.02.2010 a 19.02.2013 não receberei adicional, férias – se fosse devido – por já estar prescrito (CHAMA PRESCRIÇÃO PARCIAL). O período que poderei contar na minha ação trabalhista é de 19.03.2018 até 20.12.2017 (quando foi extinto contrato de trabalho). A data da prescrição pra trás, os cinco anos são contados contam do ajuizamento da ação pra trás. 
A DATA DE PRESCRIÇÃO É DA DATA DO AJUIZAMENTO DA AÇÃO PRA TRAS (OS cinco ANOS). 
A PRESCRIÇÃO PARA FRENTE, PARA AJUIZAR É DE 2 ANOS CONTADOS DA DATA DA EXTINÇÃO DO CONTRATO. 
Por isso trabalhamos com artigo 7º, 29 DA CF com a sumula 308 do TST. 
ARTIGO 11 DA CLT –FOI TODO ALTERADO COM REFORMA TRABALHISTA. 
Um premio que foi criado em 2011, para funcionário que não tivesse faltas, atrasos e etc. Quando para de pagar, esse premio tem prescrição total de dois anos. 
Supondo que eu tenha ajuizado ação em 19/03/2018, ainda naquele exemplo, não haverá prescrição total ainda. Se não compareço em audiência e ela e extinta sem julgamento de mérito, interrompe o prazo de extinção para os motivos que foram narrados na petição inicial e conto dois anos pra frente do ajuizamento da ação. Por exemplo, se estava pedindo hora extra e férias, a prescrição desses temas será 19.03.2018 mas se no nova ação eu pedir adicional de insalubridade, a prescrição ainda será em 20.12.2019, como antes. Em relação aos cinco anos pra trás, ficara na primeira data de ajuizamento mesmo. 
ARTIGO 11 A 
Ocorre a prescrição intercorrente no processo do trabalho no prazo de dois anos.                      (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)
§ 1o  A fluência do prazo prescricional intercorrente inicia-se quando o exequente deixa de cumprir determinação judicial no curso da execução.                      (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)
§ 2o  A declaração da prescrição intercorrente pode ser requerida ou declarada de ofício em qualquer grau de jurisdição.                    (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)
– PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE – A prescrição intercorrente ela incide ao longo do processo – a outra prescrição não tem nada com a duração do processo e sim com ajuizamento da ação – já nessa prescrição intercorrente, se ajuízo ação e não faço mais nada, essa prescrição ocorre no processo. Ela ocorre na execução, quando o empregado, ora autor, deixa de cumprir determinação judicial no curso da execução. 
A declaração de prescrição intercorrente por ser requerida ou juiz fazer de oficio. 
ESSA PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE É DE 02 ANOS. 
A PRESCRIÇÃO DO FGTS é exatamente o tempo de descrição do processo. Antigamente essa prescrição era de 30 anos. 
DECADENCIA – 
ART 853 
Para a instauração do inquérito para apuração de falta grave contra empregado garantido com estabilidade, o empregador apresentará reclamação por escrito à Junta ou Juízo de Direito, dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da suspensão do empregado.
A diferença existente entre PRESCRIÇÃO E DECADENCIA – prescrição mata o direito de ação e decadência mata o direito em si. 
Sumula 403 do Supremo – sumula so fala que este prazo e decadencial. 
SÚMULA 403
É de decadência o prazo de trinta dias para instauração do inquérito judicial, a contar da suspensão, por falta grave, de empregado estável.
INSTRUÇÃO PROCESSUAL
	Artigos 818 a 830 da CLT
O artigo 818 e extramente importante 
art. 818.  O ônus da prova incumbe:                      (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
I - ao reclamante, quanto ao fato constitutivo de seu direito;                        (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
II - ao reclamado, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do reclamante.                  (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 1o  Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos deste artigo ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juízo atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.                      (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 2o  A decisão referida no § 1o deste artigo deverá ser proferida antes da abertura da instrução e, a requerimento da parte, implicará o adiamento da audiência e possibilitará provar os fatos por qualquer meio em direito admitido.                     (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 3o  A decisão referida no § 1o deste artigo não pode

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