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Processo do trabalho- rev av2

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Processo do trabalho: entenda as nulidades (794 a 798, clt) 
A inobservância da forma pode acarretar a ineficácia do ato processual, ou seja: torná-lo nulo. 
Porém, o ato processual não é um fim em si mesmo e sim um meio para se chegar à guarda do 
direito material em questão. Deste modo, alguns atos que atinjam a finalidade pretendida, 
mesmo que desrespeitando a forma exigida não sofrerão a nulidade (princípio da 
instrumentalidade das formas). 
Assim, para se falar em nulidade, o ato em questão ao desrespeitar a forma deve trazer prejuízo 
à jurisdição (nulidade absoluta) ou à parte contrária (nulidade relativa), uma vez que aquele que 
praticou o ato não pode, posteriormente, pleitear o reconhecimento da nulidade do ato a fim 
de buscar benefícios próprios. 
Destarte, o reconhecimento da nulidade processual implica na retirada dos efeitos do ato 
jurídico viciado, em razão do desrespeito às formalidades legais. 
Quanto ao desrespeito das formalidades legais, cumpre mencionar que estas podem ocasionar 
invalidades ou meras irregularidades. 
As meras irregularidades, embora sejam considerados vícios, são tidas, como o próprio nome 
aponta, de menor gravidade, de modo a possibilitar a correção seja a requerimento da parte 
interessada, seja de ofício. 
Já as invalidades acarretam maior gravidade e são divididas em nulidades absolutas e nulidades 
relativas. 
As nulidades absolutas são aquelas em que há a violação de normas processuais de interesse 
público, normas cogentes que não poder ser afastadas pela vontade das partes, como a 
competência em razão da matéria ou a competência funcional. 
Tais nulidades (absolutas) por versarem matéria de ordem pública podem ser conhecidas de 
ofício e não há preclusão, podendo ser alegada a qualquer tempo e grau de jurisdição. 
Já as nulidades relativas, também denominadas anulabilidades são aquelas em que há violação 
de normas processuais de interesse privado, como a competência em razão do lugar. 
Por afetarem matérias de interesse privado, a declaração de nulidade somente poderá ocorrer 
mediante requerimento da parte prejudicada, na primeira oportunidade processual, sob pena 
de ser fulminada pela preclusão. Uma vez declarada a nulidade ou anulabilidade do ato 
processual, haverá a privação de seus efeitos, estendendo-se aos atos subsequentes, quando 
dependentes daquele havido como nulo. 
Pode ocorre, também, a nulidade parcial do ato, não prejudicando os outros que são a ele 
independentes. 
Cumpre por fim mencionar a existência de hipóteses em que o vício é tão grave a ponto de 
impedir o ato de ingressar no mundo jurídico, aqui não se fala em nulidade ou anulabilidade, 
mas sim em inexistência do ato processual. 
Temos por exemplo clássico a sentença assinada por alguém não investido de jurisdição 
 
Art. 794. 
Nos processos sujeitos à apreciação da Justiça do Trabalho só haverá nulidade quando resultar 
dos atos inquinados manifesto prejuízo às partes litigantes. 
Art. 795. 
As nulidades não serão declaradas senão mediante provocação das partes, as quais deverão 
argui-las à primeira vez em que tiverem de falar em audiência ou nos autos. 
§ 1º - Deverá, entretanto, ser declarada ex ofício a nulidade fundada em incompetência de foro. 
Nesse caso, serão considerados nulos os atos decisórios. 
§ 2º - O juiz ou Tribunal que se julgar incompetente determinará, na mesma ocasião, que se faça 
remessa do processo, com urgência, à autoridade competente, fundamentando sua decisão. 
Art. 796. 
A nulidade não será pronunciada: 
a) quando for possível suprir-se a falta ou repetir-se o ato; 
b) quando arguida por quem lhe tiver dado causa. 
Art. 797. 
O juiz ou Tribunal que pronunciar a nulidade declarará os atos a que ela se estende. 
Art. 798. 
A nulidade do ato não prejudicará senão os posteriores que dele dependam ou sejam 
consequência. 
Provas 
O grande objetivo da prova é de demonstrar a verdade. Como há dois polos na discussão de um 
direito, teoricamente haverá duas verdades. A prova tentará conferir a veracidade dos fatos 
alegados por cada uma das partes. 
Para melhor analisar as provas no processo do trabalho, se faz necessário dividi-las em 
categorias, pois elas serão valoradas no momento do juízo buscar a decisão de determinado 
processo. 
A prova documental é todo material real que possa ser demonstrado em juízo, podendo ser 
corpóreo (exemplo as fotocópias) ou incorpóreo (exemplo as gravações), que tem como objetivo 
a comprovação de um fato. Podem ser divididas em documentos públicos e particulares. 
Documento público é aquele que possui fé pública, seja na forma como no conteúdo. O art. 364 
do CPC define este tipo de documento. O documento particular não possui participação de um 
oficial público, com sua explicação no art. 368 do CPC. 
O Direito do Trabalho possui alguns documentos próprios, que são utilizados por excelência em 
uma demanda trabalhista. Pode-se citar, entre outros: 
 
Carteira de Trabalho e Previdência Social 
Recibos de pagamento e quitação da rescisão contratual 
Cartões de ponto e a jornada de trabalho 
Já a prova testemunhal, como definida em teoria, onde testemunha é uma pessoa física, capaz, 
estranha ao feito e isenta com relação às partes de uma demanda judicial. Seu objetivo é de 
esclarecer pontos controvertidos através de suas percepções que teve com o conhecimento 
destes fatos. Se, a testemunha vai utilizar suas percepções sensoriais, a prova testemunhal é 
falível. Mesmo assim, a prova testemunhal é a mais utilizada na Justiça Comum e na Justiça do 
Trabalho, pois a maioria da matéria é fática, ou seja, horas extras, justa causa, entre outras. Para 
resolver esta discordância, os operadores do direito devem aperfeiçoar este tipo de prova, pois 
este pode ser decisivo na resolução da demanda. Maneiras de inquisições, perguntas mais 
claras, e especialmente tentar evitar a utilização do falso testemunho. 
A prova pericial é sempre possível, com exceções das descritas no art. 420, parágrafo único, do 
CPC, que consistem: “I – a prova do fato não depender do conhecimento especial de técnico; II 
– for desnecessária em vista de outras provas produzidas; III – a verificação for impraticável”. 
Esta prova é praticada fora da audiência, com pareceres do perito na audiência. Mesmo que o 
juiz possa possuir certos conhecimentos técnicos em relação aos fatos que estão sendo 
discutidos na demanda, por segurança jurídica, a legislação o obriga à utilização da prova 
pericial, quando solicitada por alguma das partes, conforme dispõe o art. 145 do CPC. 
E por último temos a Inspeção Judicial, que tem como finalidade a inspeção de coisas ou pessoas 
realizadas pessoalmente pelo juiz, deslocando-se de sua sede, ou seja, a Vara de Trabalho, até 
o local provocador da controvérsia. Não há o momento determinado para esta verificação, 
ficando a mercê do juízo, que percebe tecnicamente ou pela experiência, qual é a hora certa 
desta realização. 
E diante de uma série de provas, como pode o juiz, para sentenciar sobre uma lide, utilizar 
determinada prova em detrimento de outra? Pode através da valoração da prova. 
O processo de valorar uma prova é mais uma alternativa de se buscar a verdade real de um caso 
concreto. Antes de tudo, valorar não significa avaliar. Quando se valora uma prova está se 
analisando a forma que esta prova aconteceu. Uma prova trazida ao processo através da 
inspeção judicial tem que ser valorada acima de um depoimento de um amigo de uma das 
partes. Valorar a prova significa determinar um valor para ela no quesito da segurança da 
verossimilhança que ela pode apresentar. Depois de realizar a valoração da prova, é que o juiz 
fará a avaliar e analisar as provas juntadas no processo. 
Importância da audiência trabalhista 
A importância da audiência trabalhista pode ser explicada tanto pelo histórico da Justiça do 
Trabalho, quanto pelos princípios que norteiam a matéria. Para quem não sabe, a origemda 
Justiça Trabalhista é diferente das demais. 
Lá no princípio, a área trabalhista não fazia parte do Poder Judiciário, mas sim do Poder 
Executivo. Em resumo, podemos dizer que a Justiça do Trabalho era uma instância 
administrativa, que buscava resolver as reclamações dos trabalhadores. 
É justamente por isso que no processo trabalhista temos denominações diferentes. Ao invés de 
autor e réu, reclamante e reclamado; ao invés de processo trabalhista, a terminologia prevista 
na Consolidação das Leis do Trabalho é reclamação trabalhista (ao invés de reclamatória, como 
de praxe consagrou). 
Além disso, por tratar de verbas alimentares, a Justiça do Trabalho também é norteada por 
outros princípios, como da simplicidade, celeridade e busca da verdade real. 
Assim, a audiência trabalhista ganha sua importância. É lá que o advogado, através da prova 
testemunhal, pode comprovar que um documento não é verdadeiro, que os registros da 
empresa não eram representantes dos horários trabalhados, e onde as testemunhas podem 
comprovar o que não fica registrado, como assédios, danos e perseguições. 
Por ser tão significativo, é necessário que o advogado trabalhista conheça os procedimentos da 
audiência trabalhista e o ônus da prova. Desta forma, ele saberá o que precisa provar para o seu 
cliente ou o que é ônus do outro, para poder preparar sua prova ou contraprova. 
Tipos de audiência trabalhista 
Antes da reforma trabalhista, era mais comum vermos a audiência trabalhista ser dividida em 
duas, pois em alguns estados era a regra nos processos de procedimento ordinário. Existia a 
audiência UNA, na prática, quase que exclusivamente nos processos de procedimento 
sumaríssimo. 
Hoje em dia, com a necessidade de liquidar os pedidos, há uma quantidade muito maior de 
processos sumaríssimos, onde há um respeito maior a regra de audiência única, exceto, 
novamente, quando há necessidade de perícia técnica. Apesar dessa explicação acima, faz-se 
necessário elencar as principais audiências trabalhistas previstas na doutrina. 
Os artigos 843 a 852 da CLT e os artigos 2º, 3º e 4º da Lei 5.584/70 tratam da “Audiência de 
Julgamento” no procedimento ordinário e sumário. Já o procedimento sumaríssimo é regulado 
pelos artigos 852-C e seguintes da CLT. 
Como explicado acima, Bezerra Leite afirma que “o costume processual acabou fracionando a 
audiência de julgamento em três: audiência de conciliação, audiência de instrução e audiência 
de julgamento”. Conforme essa divisão, a audiência de conciliação trabalhista seria apenas para 
a tentativa de conciliação. No caso de acordo, a ata de audiência vale como decisão irrecorrível. 
Não havendo acordo, a audiência de instrução é agendada, onde as partes devem levar as 
testemunhas, destinada a produção de provas. Essa audiência de instrução é o que explicamos 
que seria, na verdade, uma audiência em prosseguimento (pois é continuação direta da 
primeira). 
Rito ordinário 
Sumário as ações cujo valor não excedam 2 salários mínimos, ou seja, atualmente o valor de R$ 
1.908,00. 
Sumaríssimo, de 2 até 40 salários mínimos, de R$ 1.908,00 até R$ 38.160,00 
Ordinário, acima de 40 Salários mínimos, a partir de R$ 38.160,00 
Cada rito processual possui características próprias e procedimentos específicos. As ações 
sujeitas ao rito de Sumário, previsto na Lei nº 5.584/70, guardam como principal característica 
a irrecorribilidade da sentença. Exceto se versar sobre matéria constitucional, não cabe recurso 
da sentença proferida na reclamatória de rito sumário. 
rito Ordinário, consignado a partir do art. 840 da CLT, com o procedimento mais completo que 
os demais: 
 
É realizada citação por edital, caso necessária; 
Garantido o duplo grau de jurisdição, ou seja, é possível interpor Recurso Ordinário em face das 
sentenças proferidas; 
Deve constar na Ata de audiência os depoimentos e ocorrências eventuais, art. 817 da CLT. 
Podem ser arroladas até 3 testemunhas por cada parte, que deverão comparecer à audiência 
independentemente de intimação, art. 825 da CLT; 
Caso a testemunha não compareça, espontaneamente, pode ser requerida ao Juízo sua 
intimação, ocasião em que a audiência é redesignada, sem a necessidade de comprovar o 
convite da referida, como ocorre nas ações de rito Sumaríssimo; 
Até a reforma trabalhista, era característica única do rito Sumaríssimo que os pedidos fossem 
ser certos, determinados e com a indicação do seu respectivo valor. Tal aspecto deixou de ser 
exclusividade das ações de rito Sumaríssimo, passando a ser exigência legal também das ações 
de rito Ordinário, por força do § 1ª do art. 840, trazido com a Reforma Trabalhista. 
Desse modo, liquidar os pedidos, apontando seu exato valor passou a ser a regra geral das 
reclamatórias trabalhistas, aplicável a todos os ritos processuais. 
Na Audiência Una ou Única, todos os atos são realizados em uma única audiência. 
Primeiramente, tenta-se a conciliação. Sendo essa frustrada, a reclamada entregará a defesa, da 
qual o reclamante deverá lançar sua impugnação oralmente e após, inicia-se o depoimento das 
partes (reclamante/reclamado) e das testemunhas – que deverão comparecer independente de 
intimação, devendo sua convocação ser comprovada em caso de não comparecimento. Ao final 
da ação, caso relevante, os advogados terão 10 minutos para expressar as razões finais orais. 
Importante saber: O depoimento das partes (Reclamante/Reclamado) deve ser requerido antes 
das testemunhas, logo após finda a proposta de conciliação. 
Na Inicial, busca-se a conciliação. Sendo a conciliação frustrada, a reclamada entregará sua 
defesa, da qual o reclamante terá vista fora de secretaria para impugnação, designando-se nova 
audiência de instrução. 
Resposta do reclamado 
O direito de resposta do réu encontra seu principal fundamento de validade na Constituição 
Federal, consubstanciando-se nos princípios do devido processo legal (art. 5º, LIV), da 
inafastabilidade da jurisdição (art. 5º, XXXV), do contraditório e da ampla defesa, com os meios 
e recursos a ela inerentes (art. 5º, LV), conforme destaca Bezerra Leite (2015). 
De forma subsidiária, aplica-se à resposta do réu (no âmbito trabalhista chamado de reclamado), 
as normas do processo civil, já que a CLT só prevê expressamente a defesa, referindo-se à 
contestação, e duas exceções, a de foro e a de suspeição, não regrando as demais formas do 
gênero defesa, como, a título de exemplo, a reconvenção (LEITE, 2015). Ademais, o art. 4º da 
Resolução nº 203/2016 do Pleno do TST – a qual edita a Instrução Normativa n. 39 do TST – 
estabeleceu que se aplicam ao processo trabalhista as normas do CPC atinentes ao contraditório 
e à defesa. 
 
No processo trabalhista, consoante dispõe o art. 847 da CLT, as partes devem comparecer à 
audiência inicial, na qual, não havendo conciliação, será concedido ao reclamado o tempo de 20 
minutos para que apresente oralmente sua resposta, que será reduzida a termo. Assim, 
considerando que tal audiência ocorrerá dentro de um prazo mínimo de 5 dias depois do 
recebimento da notificação citatória (art. 841 da CLT), diz-se que o réu terá este prazo mínimo 
para organizar a sua defesa. Assim, em síntese, “o réu tem direito ao prazo mínimo de cinco dias 
para preparar a sua resposta e vinte minutos para apresentá-la em audiência” (LEITE, 2015, p. 
642). 
Todavia, na prática, essas disposições não são aplicadas, salvo quando o reclamado comparece 
desacompanhado de advogado e sem defesa preparada, porque “já se generalizou o hábito de 
apresentação de resposta escrita, o que simplifica e dinamiza os trabalhos” (GIGLIO; CORRÊA, 
2007, p. 204). 
Espécies de Resposta do Réu 
Vale dizer que o termo defesa, citado pela CLT, é gênero que tem como espécies a exceção e a 
contestação. Além disso, há autores que citam a reconvenção como espécie de defesa, mas 
destacam Martins (2013) e Leite (2015) que, na verdade, a reconvenção não constituipropriamente uma defesa, pois é uma ação do réu em face do autor, ou seja, é um “ataque” do 
réu e não uma defesa. 
Uma vez que há aplicação subsidiária do Código de Processo Civil e que este prevê as três 
hipóteses supracitadas, e que cada espécie de resposta, por sua vez, tem suas especificidades e 
características típicas do processo trabalhista, analisar-se-á cada uma delas nos próximos 
tópicos. 
PRINCÍPIOS DA PROVA NO PROCESSO DO TRABALHO 
 
As provas no direito processual do trabalho, devem ser norteadas segundo os princípios 
constitucionais da ampla defesa, do devido processo legal, do contraditório. Além desses, 
também devem ser observados os princípios trabalhistas da oralidade, da busca da verdade real 
e lealdade processual, porém, existem princípios que são específicos, que regulam a matéria, 
são eles: 
a) Princípio da Necessidade da Prova: determina que os fatos alegados devem vir acompanhados 
de provas que possibilitem o reconhecimento do direito. 
b) Princípio da Licitude e Probidade da Prova: as provas ilícitas são vedadas em nosso 
ordenamento jurídico, não bastando apenas ser idônea, deve ser obtida por meios lícitos. 
c) Princípio do Livre convencimento Motivado do Juiz: a doutrina o classifica como o princípio 
da persuasão racional, de acordo com esse princípio, permite ao juiz formar seu convencimento, 
ou seja, a decisão do juiz não está vinculada à prova, desde que fundamentada, a decisão cabe 
ao magistrado, que goza de liberdade para analisar a verossimilhança dos fatos da causa. 
d) Princípio da Aquisição Processual da Prova no Processo do Trabalho: as provas pertencem ao 
processo, ou seja, a partir do momento que a prova é produzida, passa a integrar os autos, 
mesmo que não tenha sido a parte que a apresentou, o juiz tem a faculdade, de acordo com 
suas convicções, beneficiá-la, conforme a literalidade do artigo 371 do CPC que dispõe:“O juiz 
apreciará livremente a prova, independentemente do sujeito que a tiver promovido, e indicará 
na decisão as razões da formação de seu convencimento.” 
e) Princípio da Aptidão Para a Prova: a prova deve ser produzida por aquele que apresenta 
melhor condição. 
f) Princípio da Oralidade: de acordo com Mauro Shiavi, a oralidade possibilita que o juiz colha 
informações relevantes ao seu conhecimento, proporcionando assim a possibilidade de uma 
sentença mais justa. Isso porque, o contato direto com as partes, possibilita ao juiz, uma melhor 
avaliação, nas provas orais, uma vez que poderá analisar as expressões corporais nos 
depoimentos, que são de extrema relevância para a convicção do juiz. 
 
II. DO ÔNUS DA PROVA 
 
A CLT é de 1943 e seu principal objetivo, foi a imposição de regras que regulamentasse as 
relações de trabalho, em uma época em que a exploração da mão de obra era feita de forma 
indiscriminada, não respeitando a dignidade dos trabalhadores. Talvez esse seja o motivo das 
várias omissões existentes no texto das leis do trabalho, uma vez que não se teve um 
planejamento sistematizado que possibilitasse adentrar nas diversas celeumas das questões 
trabalhistas. Dessa forma, é legítima o disposto no artigo 769, da CLT, ao determinar a aplicação 
do Código de Processo Civil como fonte subsidiaria do Direito do Trabalho, para sanar eventuais 
omissões, naquilo em que houver compatibilidade, como verifica-se em relação ao ônus da 
prova. 
A CLT é sucinta quanto ao ônus da prova, apenas mencionando que o ônus da prova incumbe à 
parte que fizer conforme prevê o artigo 818. 
Conforme explica Leone Pereira (2013): 
Quanto ao ônus da prova no processo do trabalho, o art. 818 da CLT estabelece que a prova das 
alegações incumbe à parte que as fizer. Dessa forma, não bastam as alegações da parte para a 
formação do convencimento do magistrado, mas sim deverá prová-las (princípio da necessidade 
da prova). Essa é uma grande dificuldade no processo do trabalho, diante da informalidade de 
muitas relações empregatícias, de fraudes de todas as espécies, da dificuldade de produção 
probatória por parte do empregado, de violações de direitos veladas etc. (PEREIRA, 2013, p. 373) 
Diz o novo CPC em seu Art. 373 que: “O Ônus da prova incumbe: I. Ao autor, quanto ao fato 
constitutivo do seu direito; II. Ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou 
extintivo do direito do autor.” 
Art. 114 – Competência material 
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: 
 I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e 
da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios; 
 II - as ações que envolvam exercício do direito de greve; 
 III - as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e 
entre sindicatos e empregadores; 
IV - Os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado 
envolver matéria sujeita à sua jurisdição; 
 V - Os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto 
no art. 102, I, o; 
 VI - As ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; 
 VII - as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos 
de fiscalização das relações de trabalho; 
 VIII - a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus 
acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; 
 IX - outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei. 
 § 1º Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros. 
§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às 
mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça 
do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao 
trabalho, bem como as convencionadas anteriormente. 
 § 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, 
o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do 
Trabalho decidir o conflito. 
Competência Material da Justiça do Trabalho 
A Emenda Constitucional 45/04 alterou significativamente a competência material da Justiça do 
trabalho, ao passo em que expande sua competência para julgar litígios que envolvam as 
relações de emprego, bem como outras controvérsias que envolvam a relação de trabalho. 
De acordo com Carlos Henrique Bezerra Leite: “A competência em razão da matéria no processo 
do trabalho é delimitada em virtude da natureza da relação jurídica material deduzida em juízo.” 
(Leite, Carlos Henrique Bezerra, Curso de Direito Processual do Trabalho, 10ª Edição, São Paulo 
p. 185). 
A competência será fixada em razão do pedido e da causa de pedir, onde se o objeto do litígio 
tiver origem no vínculo empregatício entre as partes, mesmo que, o direito material que tutele 
aquela demanda não seja de direito material trabalhista, a competência será atribuída à Justiça 
Trabalhista. 
CASOS 
Caso Concreto 8 
Um auxiliar administrativo pretende ajuizar uma reclamatória trabalhista em face da empresa 
Zartech Tecnologias S/A, sua empregadora, pleiteando o pagamento de horas extras, adicional 
de insalubridade e outras indenizações, totalizando o valor de trinta salários mínimos vigente na 
data do ajuizamento da reclamação. Diante disso, a qual procedimento processual ficará 
submetida a ação, bem como qual é o momento da produção de provas e quantas testemunhas 
esse auxiliar poderá arrolar? Fundamente. 
Resposta - Procedimento sumaríssimo, com todas as provas produzidas em audiência e até duas 
testemunhas 
Múltipla Escolha: Nas demandas trabalhistas sujeitas ao rito sumaríssimo, 
a) o juiz poderá limitar ou excluir as provas, apenas na hipótese de considerá-las excessivas. 
b) a citação poderáser feita por edital se o reclamante desconhecer o endereço do reclamado. 
c)sobre os documentos apresentados pela reclamada, o reclamante poderá se manifestar no 
prazo improrrogável de quarenta e oito horas. 
d)as partes serão intimadas para manifestação ao laudo pericial no prazo sucessivo de cinco 
dias. 
e) somente será admitido o recurso de revista por contrariedade à súmula de jurisprudência 
uniforme do Tribunal Superior do Trabalho ou à súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal 
e por violação direta da Constituição Federal. 
Caso Concreto 9 
Joaquina ingressou com ação trabalhista em face de sua ex empregadora, postulando o 
pagamento de adicional noturno e seus reflexos legais. Distribuída a ação, as partes foram 
notificadas, e, designada audiência para o dia 10 de março do corrente ano na 1ª Vara do 
Trabalho de São Paulo. Na data aprazada, compareceram, o autor com seu advogado, o 
advogado do réu e um preposto para representar o réu, conforme disposto em lei. O Juiz do 
Trabalho perguntou se o preposto era empregado da empresa e este respondeu que não. Na 
verdade ele trabalhava como contador. O Juiz do Trabalho informou que a ré não estava 
representada, tendo em vista que somente na hipóteses de pequeno ou microempresário e 
empregador doméstico não é necessário ser empregado, e, consequentemente aplicou a revelia 
na empresa. Inconformado o advogado tentou argumentar, mas o Juiz foi irredutível em sua 
decisão. Analise a postura do Magistrado, e, esclareça, de acordo com as alterações da Lei 
13467/2017, se a atitude esta correta ou não? Fundamente. 
Somente poderá ajuizar Ação Rescisória para impugnar o termo de conciliação. 
MÚLTIPLA ESCOLHA: Na hipótese de conciliação trabalhista, o termo que for lavrado valerá 
como decisão irrecorrível, 
A) exceto se for parte a Fazenda Pública, a qual deverá ratificar o acordo no prazo alusivo ao 
recurso. 
B)inclusive para a Previdência Social, desde que esteja presente o representante do Ministério 
Público do Trabalho. 
C) exceto para a Previdência Social, que poderá interpor agravo de instrumento quanto às 
contribuições que lhe forem devidas. 
D) exceto para a Previdência Social, que poderá interpor o recurso ordinário, por meio da União, 
quanto às contribuições que lhe forem devidas, se a demanda estiver na fase de conhecimento. 
E) inclusive para a Previdência Social, independentemente da presença do representante do 
Ministério Público do Trabalho. 
Caso Concreto 10 
Em 2017, João foi contratado, em Campo Grande ? MS, como auxiliar administrativo da empresa 
X, sediada no mesmo município. Em 2018, depois de um ano de serviços prestados a essa 
empresa, João foi dispensado sem justa causa. Em 2019, ele mudou seu domicílio para Corumbá 
? MS e lá ajuizou reclamação trabalhista contra a empresa X em determinada vara do trabalho 
de Corumbá. Na petição inicial, João afirmou ter trabalhado apenas em Campo Grande, mas 
sustentou a competência da vara do trabalho de Corumbá, por ser o foro de seu atual domicílio. 
Três dias depois de ter sido notificada e antes da data marcada para a audiência, a empresa X 
apresentou peça sinalizada como exceção de incompetência territorial, alegando a competência 
de vara do trabalho de Campo Grande. A partir dessa situação hipotética e com base nas 
alterações da Lei 13467/2017, esclareça qual o procedimento a ser adotado pelo Magistrado? 
Fundamente 
audiência de conciliação, instrução e julgamento do processo poderá ser realizada, perante o 
juízo considerado competente, somente depois de decidida a exceção de incompetência. 
MÚLTIPLA ESCOLHA: Consoante disposição legal constante da Consolidação da Leis do Trabalho 
(CLT), é correto afirmar que 
A) o não comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de 
fato quando o litígio versar sobre direitos indisponíveis. 
B) ausente o reclamado, mesmo que presente o advogado na audiência, não serão aceitos a 
contestação e os documentos eventualmente apresentados. 
C)a parte deverá apresentar defesa escrita pelo sistema de processo judicial eletrônico até a 
audiência. 
D)terminada a instrução, terão as partes, para aduzir razões finais, o prazo comum de 10 (dez) 
minutos. 
E) não havendo acordo, o reclamado terá 20 (vinte) minutos para aduzir sua defesa, após a 
leitura da reclamação, quando esta não for dispensada por ambas as partes. 
Caso Concreto 11 
Evandro ajuizou reclamação trabalhista em face da sua empregadora, empresa Hora Certa 
Entregas Ltda., e da tomadora dos serviços, empresa Crepom Distribuidora de Produtos de 
Papelaria Ltda. Na audiência una designada comparecem o reclamante e a empresa Crepom, 
segunda reclamada, que, representada por preposto que não é seu empregado, apresenta 
defesa. Nesse caso, é possível o autor deseja arguir a revelia da primeira reclamada. Analisando 
as alterações da Lei 13467/2017, esclareça se é possível ou não? Fundamente 
a primeira reclamada, embora revel, não será considerada confessa quanto à matéria de fato 
tendo em vista que a segunda reclamada contestou a ação e, em relação à segunda reclamada, 
o fato de o preposto não ser empregado não gerará revelia nem confissão. 
Múltipla escolha Sobre a temática Respostas no Processo do Trabalho, assinale a alternativa 
CORRETA. 
a) Ação e reconvenção devem ser julgadas na mesma sentença. 
b) É irrelevante a compatibilidade dos ritos procedimentais para admissibilidade da 
reconvenção. 
c)É inadmissível a reconvenção em ação declaratória. 
d)Se o autor for substituto processual, o reconvinte deverá afirmar ser titular de direito em face 
do substituído, e a reconvenção deverá ser proposta em face do autor, também na qualidade 
de substituto processual. 
e) É possível o uso da reconvenção em processo cautelar. 
Caso Concreto 12 
Na reclamação trabalhista ?X?, Ronaldo alega que prestou serviços na qualidade de empregado 
para a empresa ?L? requerendo, dentre diversos pedidos, o reconhecimento do vínculo de 
emprego. Já na reclamação ?Y?, Frederica alega que teve o seu contrato de trabalho celebrado 
com a empresa ?B? rescindido sem justa causa, não tendo recebido as verbas rescisórias a que 
tinha direito. Em sede de contestação, a empresa ?L? negou a prestação de serviços e a empresa 
?B? negou o despedimento. Analise os casos acima quanto ao ônus de provar o término do 
contrato de trabalho nas reclamações trabalhistas ?X? e ?Y?, de acordo com o entendimento 
Sumulado do Tribunal Superior do Trabalho e responda fundamentadamente a quem incumbe 
o ônus da prova? 
O ônus da prova cabe ao empregador, já que a súm 212,tst, prevê tal ônus quando somente 
negados a prestação de serviço e o despedimento, já que vige o princípio da continuidade da 
relação de emprego, constituindo-se presunção favorável ao empregado 
Múltipla Escolha: A inversão do ônus da prova 
a) pode tornar excessivamente difícil o encargo probatório do reclamado ou do reclamante. 
b) deve ser feita pelo juiz do trabalho em decisão fundamentada, antes da abertura da instrução 
processual. 
c) não pode acarretar o adiamento da audiência 
d)não se aplica ao fato impeditivo, cuja prova é ônus do reclamado. 
e) pode favorecer o reclamante, mas não o reclamado, pois este último assume os riscos da 
atividade. 
Caso Concreto 13 
Na audiência de instrução e julgamento de uma reclamação trabalhista, após a qualificação da 
única testemunha arrolada pelo reclamante, a qual havia trabalhado com ele na empresa 
demandada, esta apresentou contradita sob a alegação de que a testemunha também havia 
ajuizado contra ela reclamatória trabalhista, fato que, segundo a companhia, geraria sua 
suspeição. Nessa situação hipotética, o réu deseja arguir a contradita. Responda 
justificadamente. É cabível a contradita ? Fundamente. 
No caso concreto, não é cabível a contradita, uma vez que a súm 357,tst, prevê que não torna 
suspeita a testemunha pelo fatode estar litigando ou ter litigado em face do mesmo 
empregador 
Múltipla Escolha: Rita ingressou com reclamação em face da empresa Padaria Pão Quentinho 
Ltda., pleiteando o pagamento de horas extraordinárias e diferenças salariais para o piso da 
categoria estabelecido em instrumento normativo. Apresentou pedido certo e 
quantitativamente determinado, indicando como valor da causa o importe de R$ 11.500,00. 
Diante de tais considerações, é correto afirmar que 
a) a sentença nesse processo, da qual deverá constar relatório, fundamentação e dispositivo, 
mencionará os elementos de convicção do juízo, com resumo dos fatos relevantes ocorridos em 
audiência. 
b) a audiência será, obrigatoriamente, una, sendo permitida a oitiva de até duas testemunhas 
para cada parte, mas a reclamante terá o prazo de 05 dias para se manifestar acerca da 
contestação e documentos 
c) todos os incidentes e exceções que possam interferir no prosseguimento da audiência e do 
processo serão decididos por ocasião da sentença, em razão da natureza célere dessa 
modalidade de rito processual, ao fito de se evitar intercorrências na realização da audiência, 
que deve ser una. 
d) todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, desde que 
requeridas previamente. 
e) vigora, no caso em análise, o Princípio Dispositivo, posto que o magistrado possui liberdade 
para ordenar a produção das provas que julgar pertinentes, para excluir ou limitar as que julgar 
impertinentes, excessivas ou protelatórias, bem como para apreciá-las e dar especial valor às 
regras de experiência comum ou técnica. 
Caso Concreto 14 
CASOS CONCRETOS: Pedro ajuizou uma reclamação trabalhista em desfavor da empresa Alfa 
Ltda. Citada, a empresa reclamada fez-se representar por um ex-empregado que tinha 
conhecimento do fato, devidamente acompanhado por um advogado, que apresentou defesa e 
documentos; no entanto, por entender que a empresa reclamada não poderia ser representada 
por um ex-empregado, o juízo declarou a sua revelia e, assim, não recebeu a contestação e os 
documentos, tendo havido o registro de protesto pela reclamada. Sobreveio aos autos sentença 
que julgou procedentes os pedidos iniciais e, irresignada, a empresa reclamada interpôs recurso 
ordinário quinze dias úteis após a publicação da referida decisão. Considerando essa situação 
hipotética, julgue o item que se segue à luz da legislação aplicável. O juízo agiu corretamente ao 
decretar a revelia da parte reclamada, uma vez que o preposto deveria ser um empregado atual 
da empresa? 
O juiz não agiu corretamente, basta o conhecimento dos fatos 
O Banco Fortuna S/A preferiu que o preposto Carlos, empregado em Belo Horizonte, fosse 
representá-lo em audiência da reclamação trabalhista movida na cidade de Natal. Carlos se 
encantou com as praias do local e chegou atrasado para a audiência UNA designada, tendo 
comparecido o advogado da empresa, munido de procuração e juntado contestação 
oportunamente. Tendo em vista a legislação vigente, alterada pela Lei n° 13.467/2017, a) 
somente será decretada a revelia ao reclamado, sendo vedado o recebimento da contestação e 
documentos eventualmente apresentados, que serão desentranhados. 
b) não será decretada a revelia, nem a confissão quanto à matéria de fato ao reclamado, mas, 
ainda que ausente o preposto, presente o advogado na audiência, serão aceitos a contestação 
e os documentos eventualmente apresentados. 
c) somente será aplicada a confissão quanto à matéria de fato ao reclamado, mas, ainda que 
ausente o preposto, presente o advogado na audiência, serão aceitos a contestação e os 
documentos eventualmente apresentados. 
d) será decretada a revelia e a confissão quanto à matéria de fato ao reclamado, sendo vedado 
o recebimento da contestação e documentos eventualmente apresentados, que serão 
desentranhados. 
e) será decretada a revelia, além da confissão quanto à matéria de fato ao reclamado, mas, ainda 
que ausente o preposto, presente o advogado na audiência, deverão ser aceitos a contestação 
e os documentos eventualmente apresentados. 
Caso Concreto 15 
Brenda aufere um salário mínimo e meio e ajuizou reclamação trabalhista em face do 
empregador, postulando diversas verbas que entende fazer jus. Na petição inicial, não houve 
requerimento de gratuidade de justiça nem declaração de miserabilidade jurídica. O pedido foi 
julgado improcedente, mas na sentença, o juiz concedeu, de ofício, a gratuidade de justiça. 
Inconformada, a Sociedade Empresária deseja ingressar com recurso contra a decisão, uma vez 
que entende que houve uma nulidade na concessão da gratuidade de justiça. Analise o caso 
concreto e responda o que poderá ser arguido pela reclamada? Fundamente. 
A empresa poderá requerer a reforma de sentença, quanto a concessão espontânea, uma vez 
que é extra petita. Obs- deve-se lembrar que é facultativo aos juízes de qualquer instância 
conceder o benefício da justiça gratuita da parte ou de ofício 
Múltipla Escolha: Analise a opção correta no que diz respeito a decisões no processo do trabalho: 
a) A União não será intimada das decisões homologatórias de acordos que contenha parcela 
indenizatória, cabendo sempre execução de ofício. 
b) A sentença deverá conter o nome das partes, o resumo do pedido e da defesa, a apreciação 
das provas, os fundamentos da decisão e a respectiva conclusão 
c) Não há necessidade de menção das custas que devam ser pagas pela parte vencida na 
sentença, pois o valor será apurado na fase de liquidação. 
d) Erros evidentes de datilografia ou de cálculo existentes na sentença somente poderão ser 
corrigidos a requerimento da parte e antes de iniciada a execução. 
e) NRA

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