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Alta Complexidade PDF

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Questionário de Alta Complexidade 
 
 
CASO CLÍNICO 
 
A.M.S., 40 anos, deu entrada no setor de traumatologia no dia 12.06.18, por volta das 17:00h vítima de TCE, procedente da via pública, vítima de atropelamento, socorrido pelo SAMU após acidente automobilístico. Ao dar entrada no setor encontrava-se inconsciente com Glasgow 3, FR = 30mov/min, expansão assimétrica da caixa torácica, taquipnéia, eliminando secreções sanguinolentas pelas fossas nasais, F.C. = 87 bpm, pulso rítmico e cheio, P.A. = 90 x 60 mmHg, verificada no MSE com o cliente em decúbito dorsal, sudoreico, T = 35,7º C axilar, alcoolizado, escoriações, edema em MIE e laceração no abdome na região do hipocôndrio. Após a administração de 6 ampolas de glicose hipertônica a 50% e 1000 ml de ringer lactato em veia periférica puncionada em membro superior direito, passou a apresentar Glasgow 10. Ao ser encaminhado ao Setor de RX, já fazia uso de sonda vesical de demora, sonda nasogástrica em sinfonagem e hidratação venosa em MSD. Após a tomografia e o RX do crânio e MIE, detectou-se hematoma craniano epidural laminar esquerdo, fratura temporal esquerdo. Levado ao Centro Cirúrgico. Após cirurgia estabiliza com FR: 19mov/min, FC: 100bpm, e P.A: 110x90mmhg. Encontra-se monitorado com Monitorização Hemodinâmica a Beira do leito em MSE, curativo de PIC, Acesso venoso profundo central. 
 
Qual a PAM do paciente após a cirurgia e quais cuidados de enfermagem pode ser aplicado? R: A PAM do paciente após a cirurgia é de 96,6 mmHg. Os cuidados de enfermagem são: Manter curativos secos, estéreis e compressivos no local, Imobilizar punho e observar perfusão e saturação periférica, Manter membro aquecido e em posição funcional; Computar no balanço hidroeletrolítico o volume do líquido utilizado para a lavagem do sistema e etc... 
 
Qual o local mais adequado para o cateter de acesso venoso central. Quais as possíveis complicações que podem surgir? 
R: O acesso venoso central são cateteres inseridos em veia central ou periférica, cuja extremidade distal atinja a veia cava superior ou inferior. Para fins didáticos as complicações se dividem em Imediatas e Tardias: 
Complicações imediatas: Sangramento, Punção Arterial, Embolia Gasosa, Arritmias, Lesão do ducto torácico, mau posicionamento do Cateter, Pneumotorax, Hemotorax. 
Complicações Tardias: Infecções, Trombose, Embolia Pulmonar, Embolia por Cateter, migração, Deslocamento do Cateter, Perfusão do miocárdio, Lesão Nervosa. 
 
Quais os cuidados iniciais no momento do resgate devem ser tomados para que se evitem maiores complicações ao paciente no momento do resgate? 
R:.Obter uma impressão geral da cena antes de se aproximar do doente, Certificando que a cena é segura e considerar cuidadosamente a natureza exata da situação. Fazer a avaliação da cena incluindo os seguintes componentes principais: equipe, paciente, terceiros (familiares, curiosos),também é importante se certificar dos riscos para a segurança: fogo, linhas elétricas caídas, explosivos, tráfego de veículos, inundações. Realizar exames primários e avaliação global do estado Respiratório, Circulatório e Neurológico. Realizar as cinco etapas envolvidas no exame primário e sua ordem de prioridades são: A- Vias aéreas e controle da coluna cervical, Assegurar que estão abertas e limpas , identificar risco de obstrução, suspeitar lesão na medula espinhal para cada doente traumatizado, imobilizar coluna cervical; B- Respiração e ventilação: avaliar a qualidade (profundidade) e quantidade (frequencia), Observar, Palpar e auscultar o torax rapidamente; C- Circulação e controle de hemorragias: Realizar Avaliação do comprometimento ou falência do sistema circulatório e identificar, tratar a Hemorragia; D- Avaliação neurológica: Avaliar nível de consciência através da Escala De Coma De Glasgow;E- Exposição e proteção do ambiente. Realizar exame secundário: Exame físico+ história ampla do paciente, avaliar sintomas, se o mesmo tem alergia algum medicamento e o passado médico.

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