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Glicólise Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Agrárias Programa de Pós-Graduação em Zootecnia Disciplina: Bioquímica (Metabolismo Intermediário) Docente: Lara Toledo Discente: José Danrley Cavalcante dos Santos Introdução Glicose (posição central no metabolismo); Energia Combustível Figura 1. Fonte: Princípios de bioquímica de Lehninger, 2014. Glicólise Glicólise Primeira via metabólica bem entendida; Fermentação (1897) por Eduard Buchner; Otto Wanburg e Hans von Euler-Chelpin; Gustav Embden e Otto Meyerhof (1930); As reações da glicólise em extratos de leveduras e de músculo foram o objetivo principal dos estudos. Fonte: Princípios de bioquímica de Lehninger, 2014. Jacques Loeb (1906): - Libertação do misticismo; - A cisão do açúcar em CO2 e álcool (Invertase); - Desenvolvimento de métodos de purificação de enzimas. Glicólise A glicólise é uma via central quase universal do catabolismo da glicose; Fonte de energia metabólica; A glicólise entre as espécies apenas nos detalhes de sua regulação e no destino metabólico subsequente do piruvato formado. Glicose 2 moléculas de piruvato; Fonte: Princípios de bioquímica de Lehninger, 2014. Fase preparatória Fase de pagamento Catabolismo: fase do metabolismo em que ocorre a degradação pelo organismo das macromoléculas nutritivas, com liberação de energia. fase do metabolismo em que ocorre a degradação pelo organismo das macromoléculas nutritivas, com liberação de energia. na fase preparatória da glicólise, a energia do ATP é consumida, aumentando o conteúdo de energia livre dos intermediários, e as cadeias de carbono de todas as hexoses metabolizadas são convertidas a um produto comum, o gliceraldeído-3-fosfato. O ganho de energia provém da fase de pagamento da glicólise (Figura 14-2b). Cada molécula de gliceradeído-3--fosfato é oxidada e fosforilada por fosfato inorgânico (não por ATP) para formar 1,3-bifosfoglicerato (etapa ➏). Ocorre liberação de energia quando as duas moléculas de 1,3-bifosfoglicerato são convertidas a duas moléculas de piruvato (etapas ➐a ➓). Glicólise Fonte: Princípios de bioquímica de Lehninger, 2014. DG9° é a variação de energia livre padrão, como definido no Capítulo 13 DGé a variação de energia livre calculada a partir das concentrações reais dos intermediários glicolíticos presentes em condições fisiológicas nos eritrócitos, em pH 7. Glicólise – 1ª Reação Fonte: Princípios de bioquímica de Lehninger, 2014. A fosforilação da glicose Carga negativa Bicamada lipídica; Reação irreversível em condições celulares, catalisada pela hexocinase que requer MG2 para sua atividade, já que o substrato da enzima não é ATP, mas, sim o complexo MgATP2-carga negativa Glicólise – 2ª Reação Fonte: Princípios de bioquímica de Lehninger, 2014. A conversão por isomerização de glicose-6-fosfato a frutose-6-fosfato Abertura e fechamento Glicólise – 3ª Reação Fonte: Princípios de bioquímica de Lehninger, 2014. Reação irreversível da PFK-1 Aumento do suprimento de ATP A fosforilação da frutose-6-fosfato a frutose-1,6-bifosfato. Maior equilíbrio Glicólise – 4ª Reação Fonte: Princípios de bioquímica de Lehninger, 2014. A clivagem da frutose-1,6-bifosfato Ela consiste nas primeiras divisões mitóticas, as quais ocorrem sem que aconteça o aumento do volume da célula Glicólise – 5ª Reação Fonte: Princípios de bioquímica de Lehninger, 2014. A interconversão das trioses-fosfato Glicólise – 6ª Reação Fonte: Princípios de bioquímica de Lehninger, 2014. A oxidação do gliceraldeído-3-fosfato a 1,3-bifosfoglicerato. Catalisa. Glicólise – 6ª Reação A oxidação do gliceraldeído-3-fosfato a 1,3-bifosfoglicerato. 1° Passo 2° Passo Oxidação do gliceraldeído Entrada do fosfato inorgânico Composto intermediário Glicólise – 6ª Reação A oxidação do gliceraldeído-3-fosfato a 1,3-bifosfoglicerato. Oxidação favorável ΔG = - Fosforilação desfavorável ΔG = + Impossível de ser realizada sozinha Quando o P vem do ATP, vem rico em energia Glicólise – 6ª Reação ΔG = [Oxidação favorável (ΔG -)] + [Fosforilação desfavorável(ΔG +)] = ΔG = - Oxida o GAP Acoplamento 2 NADH Então, a célula oxida o GAP e com isso obtem a entrada de energia necessária para a entrada do Pi e isso se chama de acoplamento Glicólise – 6ª Reação Sem o acoplamento Com o acoplamento Glicólise – 7ª Reação A transferência de grupo fosforil de 1,3-bifosfoglicerato a ADP. 1° ATP produzido Retirada do P do C-1 Glicólise – 8ª Reação A conversão de 3-fosfoglicerato a 2-fosfoglicerato. Repulsão Aumento do grau de transferência do grupo fosforil (Desfavorável) Glicólise – 9ª Reação Alto do grau de transferência do grupo fosforil (Desfavorável) A desidratação de 2-fosfoglicerato a fosfoenolpiruvato. Glicólise – 10ª Reação A transferência de um grupo fosforil do fosfoenolpiruvato para ADP. 2° ATP produzido Tautômeros são as moléculas que realizam a isomeria e tautomerização refere-se à reação de tautomeria Regulação Hexocinase – Fosfofrutrocinase – Piruvato quinase r Regulação ATP há um do ADP; Mecanismo de recuperação de ATP; ADP + ADP ATP + AMP Adenilato cinase Grande da concentração do AMP; ATP em alta inibe e o AMP estimula. r Regulação Queda no pH; Aumento da atividade celular, junto com a fermentação láctica; ácido láctico Diminuição da atividade da fosfofrutocinase; r Regulação Concentração de citrato; ATP + Citrato = > Inibição Ocorrendo rápido Substrato para outras vias; r Regulação - Com a inibição da fosfofrutocinase se tem o da frutose 6-fostato; A Hexocinase é inibida com de glicose 6-fosfato; Isoenzima (Glicocinase); r Regulação Hexocinase Modulada negativamente pela glicose 6-fosfato. Hexocinase Afinidade maior pela glicose Glicocinase Não é modulada negativamente pela glicose 6-fosfato Glicocinase Não tem afinidade com a glicose- só catalisa se tiver no fígado Hexocinase Encontrada no músculo Glicocinase Encontrada no fígado r Regulação Piruvato cinase é inibido com o ATP e alanina; Muita alanina, gera muito piruvato. Evita produção de precursores para outras vias. r Glicólise – Destinos do Piruvato Acetil-CoA Aeróbias Anaeróbias Anaeróbias Piruvato em Acetil-CoA Mitocôndria Procariontes Eucariontes Citoplasma Em eucariontes, esta etapa ocorre na matriz, o compartimento mais interno da mitocôndria. Em procariontes, ele acontece no citoplasma. Em geral, a oxidação de piruvato converte piruvato — uma molécula de três átomos de carbono — em acetil \text{CoA}CoAC, o, A — uma molécula de dois átomos de carbono ligada a coenzima A — produzindo um \text{NADH}NADHN, A, D, H e liberando uma molécula de dióxido de carbono no processo. Acetil \text{CoA}CoAC, o, A atua como combustível para o ciclo do ácido cítrico na próxima etapa da respiração celular. Piruvato em Lactato Regenerado Quando tecidos animais não podem ser supridos com oxigênio suficiente para realizar a oxidação aeróbia do piruvato e do NADH produzidos na glicólise, NAD 1 é regenerado a partir de NADH pela redução do piruvato a lactato. Como mencionado antes, alguns tecidos e tipos celulares (como os eritrócitos, que não possuem mitocôndria e, portanto, não podem oxidar piruvato até CO2 ) produzem lactato a partir de glicose mesmo em condições aeróbias. A redução do piruvato por essa via é catalisada pela lactato-desidrogenase, que forma o isômero Ldo lactato em pH 7: Piruvato em Etanol Fermentação alcóolica A formação de etanol se inicia pela descarboxilação do piruvato, reação catalisada pela piruvato descarboxilase, onde têm-se como produtos o CO2 e aldeído acético. A segunda etapa é a redução do aldeído acético a etanol pelo NADH em uma reação catalisada pela álcool desidrogenase. A transformação de glicose a etanol é chamada de fermentação alcóolica! O Etanol ocorre em condições anaeróbicas. OBRIGADO! José Danrley Cavalcante dos Santos Zootecnista – UFPB Mestrando em Produção Animal - PPGZ/UFPB 33
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