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TECNOLOGIAS CONSTRUÇÃO CIVIL IV

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AN02FREV001/REV 4.0 
 72 
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA 
Portal Educação 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
TECNOLOGIAS NA CONSTRUÇÃO 
CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: 
EaD - Educação a Distância Portal Educação 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 73 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
TECNOLOGIAS NA CONSTRUÇÃO 
CIVIL 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO IV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este 
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição 
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido 
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 74 
 
 
MÓDULO IV 
 
 
9.4 PAREDES DE ALVENARIA COM TIJOLOS ECOLÓGICOS 
 
 
O bloco cerâmico, mais popularmente conhecido como tijolo, gera na sua 
extração e na sua produção, altos índices de poluição pela emissão de CO2. Essa 
poluição é lançada ao meio ambiente no processo de queima dos tijolos. Além da 
emissão do CO2, outro método que agride o meio ambiente é a extração de madeira 
para alimentar os fornos no processo de cozimento. 
 
 
FIGURA 68 – TIJOLO ECOLÓGICO 
 
FONTE: Disponível em: 
<http://www.ciclovivo.com.br/noticia/tijolo_ecologico_e_ambientalmente_correto_e_muito_mais_econ
omico>. Acesso em: 23 ago. 2013. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 75 
O tijolo chamado de ecológico dispensa o processo da queima, e dessa 
forma, contribui significativamente com os princípios de sustentabilidade. Em sua 
composição ele leva uma mistura de terra, cimento, areia e aditivos que são 
prensados para ganhar a forma retangular. Possui furação interna para passagem 
de tubulações, contribuindo com outro fator sustentável: contenção de desperdícios 
de material, já que evita os recortes para embutir as instalações. 
Agregado aos fatores positivos já comentados, temos mais uma vantagem 
que é a sua modulação e uniformidade de dimensões, que corrobora com a redução 
de desperdícios na constituição das paredes e posterior revestimento de reboco. 
 
 
FIGURA 69 – TIJOLO ECOLÓGICO 
 
FONTE: Disponível em: 
<http://www.ciclovivo.com.br/noticia/tijolo_ecologico_e_ambientalmente_correto_e_muito_mais_econ
omico>. Acesso em: 23 ago. 2013. 
 
 
9.5 TELHAS COMPOSTAS POR MATERIAIS RECICLADOS 
 
 
As telhas que são feitas a partir de materiais reciclados ou materiais 
naturais, estão cada vez mais presentes no mercado da construção civil. As 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 76 
características de durabilidade e resistência são iguais ou superiores às telhas que 
são produzidas pelos métodos convencionais. Vejamos algumas tipologias: 
 
 Telha composta por fibras vegetais 
Na sua composição temos a mistura de fibras da madeira, proveniente do 
eucalipto reflorestado, com o betume que é um composto próximo do petróleo, rico 
em carbono e hidrogênio. O resultado desse composto é uma telha com alta 
resistência, nenhum risco à saúde na sua produção e utilização. 
Seu peso é leve e não requer estruturas complexas para sustentação do 
telhado. 
 
 
FIGURA 70 – TELHA COMPOSTA POR FIBRAS VEGETAIS 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.descomplicando.com/wp-content/uploads/2012/07/Telha-
ecol%C3%B3gica-grande.jpg>. Acesso em: 23 ago. 2013. 
 
 
 Telha plástica 
Produzidas a partir da reciclagem do plástico PET. Podem ser translúcidas, 
substituindo o policarbonato, proporcionando iluminação interna. 
Possui uma variada gama de cores, resistência e são totalmente 
impermeáveis graças ao material plástico. Outra característica positiva é a leveza do 
material, que elimina a quantidade de insumos necessários para compor a parte de 
estruturação do telhado. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 77 
 
 
FIGURA 71 – TELHA COMPOSTA POR FIBRAS VEGETAIS 
 
FONTE: Disponível em: <http://vamosconstruir.com/telhados/telha-ecologica>. Acesso em: 23 ago. 
2013. 
 
 
 Telha de embalagens Tetra Pak recicladas 
As embalagens Tetra Pak que são utilizadas para acondicionar alimentos e 
bebidas diversas é o insumo básico para a fabricação desse tipo de telha. 
As propriedades físicas do plástico e alumínio, materiais que compõem as 
embalagens, altamente resistentes, conferem às telhas a durabilidade exigida para a 
utilização na cobertura. 
O material é prensado e moldado para ganhar a forma das telhas. Sua 
flexibilidade possibilita adequações e cortes em todos os sentidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 78 
 
 
FIGURA 72 – TELHA DE EMBALAGENS TETRA PAK RECICLADAS 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.vimaqprensas.com.br/embalagens-tetra-pak-recicladas-se-
transformam-em-telhas-ecologicamente-corretas/>. Acesso em: 23 ago. 2013. 
 
 
9.6 CIMENTO ECOLÓGICO 
 
 
A indústria cimentícia é uma das maiores poluidoras do meio ambiente, e o 
cimento é um dos insumos de maior utilização na construção civil. 
 
Em 2010, o mundo produziu 3,6 bilhões de toneladas de cimento. O cimento 
é feito de uma mistura mineral utilizado para solidificar materiais de 
construção, transformando-se em concreto por meio de uma combinação de 
água, areia e demais materiais. Até 2050, estima-se que a quantidade de 
cimento fabricado poderá crescer em um bilhão de toneladas. 
A produção do cimento é responsável por 5% de toda a emissão de dióxido 
de carbono proveniente de atividades antrópicas no mundo, sendo 
superado somente pelas emissões de combustíveis fósseis e pelas 
emissões da indústria do aço e de ferro. (INFOESCOLA, 2012) 
 
“No Brasil, recentes pesquisas na USP (Universidade de São Paulo) 
conseguiram reverter a composição da fórmula do cimento tradicional conseguindo 
baixar em até 50% a quantidade de dióxido de carbono no processo de produção.” 
(INFOESCOLA, 2012) 
http://www.infoescola.com/ecologia/cimento-ecologico/
http://www.infoescola.com/quimica/dioxido-de-carbono/
http://www.infoescola.com/quimica/dioxido-de-carbono/
http://www.infoescola.com/quimica/combustiveis-fosseis/
http://www.infoescola.com/ecologia/cimento-ecologico/
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 79 
A pesquisa citada apresentou como objetivo central, a substituição da 
matéria-prima utilizada na composição do cimento, o clínquer, pelo filler, que não 
necessita passar pelo processo de aquecimento em fornos. 
O clínquer é um composto de argila e calcário que é submetido ao processo 
de aquecimento de 1.400º C, em fornos específicos, a fim de gerar esse composto 
em pequenas quantidades de gesso. 
 
 
No Brasil, a produção do clínquer responde a mais de 80% do consumo de 
energia empregada na produção do cimento. O objetivo inicial da pesquisa 
é reduzir a quantidade de 800 kg utilizada para a produção de determinada 
quantidade de cimento para 300 kg, e repor as 600 kg com filler. 
(...) seria possível fazer o cimento render mais a partir do uso do pó de 
calcário cru, com menor quantidade de clínquer presente do cimento. 
(INFOESCOLA, 2012) 
 
 
A iniciativa brasileira abre uma nova perspectiva para esse insumo do setor 
da construção civil, extremamente necessário e ao mesmo tempo altamente 
poluidor. 
 
 
FIGURA 73 – CIMENTO ECOLÓGICO 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.engenhariae.com.br/meio-ambiente/brasileiros-revolucionam-na-
fabricacao-de-um-cimento-mais-ecologico/>. Acesso em: 24 ago. 2013. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 80 
 
 
9.7 ARGAMASSAS ALTERNATIVAS 
 
 
9.7.1 Argamassas Poliméricas 
 
 
A argamassa utilizada no assentamento de blocos possui na sua 
composição os agregados já pontuados anteriormente: areia, água, cal hidratada e 
cimento, sendo esse último o vilão do meio ambiente. 
Uma medida alternativa é a substituição dessa argamassa convencional por 
outras que possam reduzir os índices de poluição ambiental. 
Encontramos no mercado a argamassa polimérica, que é composta por 
resinas sintéticas, estabilizantese espessantes. Ela vem em estado pastoso, pronta 
para a aplicação. 
 
 
FIGURA 74 – ARGAMASSA POLIMÉRICA 
 
FONTE: Disponível em: <http://bentogoncalves.olx.com.br/argamassa-polimerica-embalagem-20-kg-
novo-iid-504184637>. Acesso em: 24 ago. 2013. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 81 
 
As vantagens proporcionadas dentro da obra, comparando com a 
argamassa tradicional, podem ser resumidas nos seguintes itens: 
 Não gera desperdícios; 
 Por ter uma camada menor, contribui para que a espessura do reboco 
seja mais fina; 
 Diminui entulho, proporcionando uma obra mais limpa; 
 Facilidade de aplicação; 
 Economia de materiais já que a aplicação com o dosador permite 
controle de material usado; 
 Menor agressão ao meio ambiente, pois dispensa o cimento em sua 
composição. 
 
 
9.7.2 Argamassas Industrializadas 
 
 
As argamassas industrializadas se fazem presentes nas obras em número 
cada vez maior. A praticidade e garantia de traço, são as duas vantagens mais 
significantes para seu uso em detrimento da massa feita in loco. 
Aos agregados tradicionais são adicionados aditivos, ambos em uma mistura 
pronta em pó, onde basta acrescentar a quantidade de água indicada na embalagem 
para seu uso imediato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 82 
 
 
FIGURA 75 – ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.weber.com.br/servicos/orientacoes-sobre-argamassas-colantes-
e-de-rejuntamento/orientacao-sobre-argamassas-colante-e-de-rejuntamento.html>. Acesso em: 24 
ago. 2013. 
 
 
Há diversos tipos, desde as que são utilizadas para assentar blocos, 
constituir os contrapisos e também para colocação de revestimentos. O revestimento 
de cerâmicas é onde a argamassa industrializada, também camada de argamassa 
colante, é utilizada mais largamente, possuindo uma graduação conforme a situação 
e peça a ser assentada. 
 
 
 ACI: Argamassa indicada para revestimentos internos, exceto na 
aplicação em áreas especiais como saunas, churrasqueiras, estufas e outros; 
 ACII: Indicada para uso em ambientes externos; 
 ACIII: Utilizada em situações que as exigências são altas; 
 ACIIIE: É indicada para condições de altas exigências, com tempo de 
aplicação em aberto; 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 83 
 ESPECÍFICA: É indicada para todos os locais especiais como saunas, 
piscinas, estufas, etc. 
 
Nas embalagens das argamassas encontramos as informações necessárias 
para a escolha correta e aplicação conforme a necessidade. 
A NBR 14081:2004 regulamenta a apresentação dessas informações. 
 
 
FIGURA 76 – ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA 
 
FONTE: Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/24767831/13/ARGAMASSAS-
INDUSTRIALIZADAS-Definicao>. Acesso em: 24 ago. 2013. 
 
 
9.8 AÇO COM CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL 
 
 
O aço provém do ferro, mineral natural abundante no planeta, que é 
amplamente utilizado na construção civil. Sua junção com o concreto propicia a 
criação de elementos com alto grau de resistência. 
É empregado também como elemento construtivo ou de ornamentação. É 
corriqueiro encontrá-lo como estrutura aparente de grandes vãos, telhados, fábricas 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 84 
e em edificações menores. Geralmente está presente nos gradis, guarda-corpos e 
esquadrias. 
 
 
FIGURA 77 – USO DO AÇO NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.revistadoaco.com.br/arcelormittal-destina-aco-verde-a-obra-
sustentavel/>. Acesso em: 24 ago. 2013. 
 
 
Esse material é encontrado, de alguma forma, em grande ou pequena 
quantidade, em praticamente 100% dos empreendimentos. Suas características 
inerentes o classificam como um material com potencial sustentável, muito embora 
ainda cause poluição pelo seu método de fabricação. Anos atrás, as altas emissões 
de CO2, gases residuais e emissão de partículas atingiam índices alarmantes. Nos 
dias atuais esses índices sofreram uma considerável diminuição, da ordem de 50% 
na emissão de CO2 e 90% das emissões de partículas. Quanto aos gases naturais, 
são reutilizados para produção de energia. Além disso, temos em várias 
siderúrgicas, a substituição dos altos fornos que eram alimentados com carvão 
mineral, por fornos elétricos. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 85 
Dentre os pontos positivos desse material temos a utilização global dos 
resíduos gerados pelo processo fabril, com utilização em distintas finalidades. É 
altamente reciclável e em muitas situações pode ser reutilizado e adaptado em uma 
nova função, já que suas características de dureza e durabilidade são altas. 
 
 
9.9 MADEIRA REFLORESTADA PARA FORNECIMENTO NA CONSTRUÇÃO 
CIVIL 
 
 
A madeira é um recurso natural que aparece em todos os níveis de 
construção do empreendimento. Tem uso temporário para formas, escoramentos e 
andaimes e de forma definitiva, no emprego de elementos como: janelas, portas, 
estrutura de telhados, escadas, guarda-corpos, revestimentos de tetos e pisos, entre 
outros. 
O maior percentual de madeira é empregado na estrutura dos telhados, 
seguido pela utilização nas fases de obra, como escoras, formas, etc. Logo depois 
vem a sua utilização em elementos de acabamento e finalização, tais como: portas, 
pisos, tetos, janelas, etc. 
É importante utilizar a espécie correta para o fim desejado, pois dessa 
forma, estamos contribuindo para a preservação, e igualmente, para que a 
durabilidade e funcionalidade dos elementos sejam potencializadas. 
As áreas de reflorestamento fornecem a madeira utilizada na construção 
civil. Trata-se do pinus e eucalipto, que uma vez tratados ganham em durabilidade. 
Isso garante a sobrevivência de espécies ameaçadas de extinção e garante a 
renovabilidade desse recurso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 86 
 
 
FIGURA 78 – FLORESTA DE PINUS FIGURA 79 – MADEIRA DE PINUS 
 
FIGURA 78- FONTE: Disponível em: <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/pinus/pinus-2.php>. 
Acesso em: 24 ago. 2013. 
FIGURA 79- FONTE: Disponível em: <http://www.tocadacotia.com/natureza/madeira-de-pinus>. 
Acesso em: 24 ago. 2013. 
 
 
9.10 RECICLAGEM E REAPROVEITAMENTO DE RESÍDUOS DA OBRA 
 
 
Os resíduos provenientes dos canteiros de obras recebem destinos nem 
sempre corretos. O volume gerado é altíssimo e para minimizar esse impacto 
ambiental é que temos a possibilidade de reciclar e reaproveitar de outras formas os 
agregados que viraram lixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 87 
 
 
FIGURA 80 – ENTULHO DE OBRA 
 
FONTE: Disponível em: <http://impactosocialnoticias.blogspot.com.br/2011/09/joinville-da-largada-
para-reciclagem-de.html>. Acesso em: 24 ago. 2013. 
 
 
No caso de plástico, papel e metal, existem as coletas seletivas que 
destinam os materiais para indústrias de reciclagem. Quanto aos resíduos de 
agregados podemos destiná-los para criação de novos produtos ou, por exemplo, 
como base de estradas e ruas. 
Os resíduos provenientes da obra são transportados até uma indústria 
especializada e são triturados, transformando-se em agregados britados com 
granulações específicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 88 
 
 
FIGURA 81 – RECICLAGEM DE ENTULHO DE OBRA 
 
FONTE: Disponível em: <http://crivoecologico.com.br/na-midia/page/3/>. Acesso em: 24 ago. 2013. 
 
 
9.11 USO DA BORRACHA RECICLADA COMO AGREGADO LEVE 
 
 
A borracha, proveniente de pneus e outros artefatos que são descartados, já 
está sendo utilizada de alguma forma dentro do canteiro de obras. Sua aplicação 
mais direta é como agregado para preenchimento de estruturas. Aparece também 
como bases de pisos. 
A grande vantagem do emprego da borracha como agregado de lajes e 
pisos, além da contribuição ecológica, é que diminui o peso das estruturas. 
Esse campo ainda é pouco explorado e carece de maiores 
aprofundamentos, porém é cabível pontuar que existem estudos acadêmicos com o 
intuito de substituiragregados leves, como a areia e pó de brita, pela borracha 
triturada, para compor as argamassas e estruturas de edificações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 89 
 
 
FIGURAS 82 e 83 – RECICLAGEM DA BORRACHA 
 
FIGURA 82- FONTE: Disponível em: <http://super.abril.com.br/blogs/ideias-verdes/2012/09/>. 
Acesso em: 24 ago. 2013. 
FIGURA 83- FONTE: Disponível em: <http://imobiliariaghines.com.br/?p=noticias/dica&id_dica=4>. 
Acesso em: 24 ago. 2013. 
 
 
10 NOVOS EQUIPAMENTOS PARA DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES 
NO CANTEIRO DE OBRAS 
 
 
A construção civil recebeu nos últimos anos a contribuição da indústria na 
criação de equipamentos que facilitam e melhoram a qualidade das atividades 
desempenhadas no canteiro de obras. Um dos fatores determinantes é a agilidade 
que tais artefatos garantem. Citaremos alguns exemplos e suas aplicações. 
 
 Trena laser: possibilita a leitura de medidas por um feixe de laser até 
um ponto determinado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 90 
 
 
FIGURA 84 – TRENA LASER 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.artesana.com.br/trena-laser-pd4-297.aspx/p>. 
Acesso em: 24 ago. 2013. 
 
 
 Máquina a gás para pregar: instrumento que fixa pregos por disparos. 
 
FIGURA 85 – MÁQUINA DE PREGAR 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.verytools.pt/maquina-pregar-a-gas-para-bet-o.html>. Acesso em: 
24 ago. 2013. 
 
 
 Furadeira de concreto: equipamento que faz furações de diversos 
diâmetros em elementos de concreto armado. 
 
 
 
 
 
http://www.artesana.com.br/trena-laser-pd4-297.aspx/p
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 91 
 
 
FIGURA 86 – FURAÇÃO DE CONCRETO 
 
FONTE: Disponível em: <http://rj.quebarato.com.br/nilopolis/locacao-de-equipamentos-perfuracao-e-
corte-em-concreto__6111DC.html>. Acesso em: 24 ago. 2013. 
 
 
A gama de equipamentos é vasta, e conforme a sua necessidade, podem 
ser adquiridas ou alugadas. O aluguel acontece junto a empresas que disponibilizam 
o equipamento por um período predeterminado em formato de locação, pois alguns 
equipamentos possuem um valor agregado elevado para compra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 92 
 
 
FIGURA 87 – EQUIPAMENTOS DIVERSOS 
 
FONTE: Disponível em: <http://parcerialocadora.com/?page_id=227>. Acesso em: 24 ago. 2013. 
 
 
11 OS MAQUINÁRIOS QUE AUXILIAM NA EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES 
 
 
Da mesma forma que houve uma evolução nos equipamentos utilizados na 
construção civil, algumas máquinas foram incorporadas no cenário dos canteiros de 
obras. 
Conforme o tamanho da obra são encontradas máquinas que ajudam na 
execução de atividades. 
Os guinchos mecânicos são extremamente necessários em obras de 2 a 3 
pavimentos, para facilitar o transporte de materiais. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 93 
 
 
FIGURA 88 – GUINCHO COM MOTOR ELÉTRICO 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.locagyn.com.br/construcao-civil/guincho>. Acesso em: 24 ago. 
2013. 
 
 
Em obras maiores teremos os guinchos para transportes de cargas elevadas 
e pessoas, servindo assim, como elevador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 94 
 
 
FIGURA 89 – GUINCHO 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.locagyn.com.br/construcao-civil/guincho>. Acesso em: 24 ago. 
2013. 
 
 
As escavações já não são mais manuais, existindo para isso, escavadeiras 
de diversos portes, conforme a exigência do serviço. Para pequenos serviços já 
estão presentes nas obras as escavadeiras compactas. Quando o volume de 
material é maior, as escavadeiras de maior porte entram na obra para conclusão dos 
serviços. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 95 
 
 
FIGURA 90 – ESCAVADEIRA FIGURA 91 – ESCAVADEIRA 
COMPACTA 
 
FIGURA 89- FONTE: Disponível em: <http://campinas.olx.com.br/escavadeiras-compactas-iid-
520561245>. Acesso em: 24 ago. 2013. 
FIGURA 90- FONTE: Disponível em: <http://brasil.cat.com/cda/layout?m=227861&x=12>. 
Acesso em: 24 ago. 2013. 
 
 
Outra máquina muito utilizada em obras com porte grande é a grua. Esse 
maquinário permite agilidade no transporte de materiais nos diversos andares e 
locais da obra. Seu controle é feito por operador treinado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 96 
 
 
FIGURA 92 – GRUA ASCENSIONAL 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.tessaro.ind.br/produtos/guindastes-giratorios/>. Acesso em: 24 
ago. 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIM DO MÓDULO IV 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 97 
 
 
GLOSSÁRIO 
 
 
ÁGUA CINZA – águas servidas de pias e tanques. 
 
ÁGUA NEGRA – esgoto proveniente de vasos sanitários. 
 
ALGEROZA – elemento construtivo composto por cano entrecortado com finalidade 
de recolher água decorrente das chuvas. 
 
BALDRAME – parte do embasamento entre a parede e o alicerce. 
 
BASCULANTE – janela ou peça móvel em torno de um eixo horizontal. 
 
BEIRAL – parte saliente do telhado. 
 
CAIXILHO – quadro de madeira ou metal que serve de estrutura para vidro ou painel 
de vedação. 
 
CALHA – conduto de águas pluviais. 
 
CONDUÍTE – conduto flexível. 
 
CORRIMÃO – peça ao longo e nos lados das escadas servindo de apoio a quem 
dela se serve. 
 
CUMEEIRA – parte reta mais alta dos telhados. 
 
ESPIGÃO – encontro saliente de duas águas do telhado. 
 
FORRO – vedação da parte superior dos ambientes. 
 
 
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FUNDAÇÃO – elemento construtivo em que se apoia a construção. 
 
GRAUTE – concreto fino com excelente fluidez para preencher as partes vazadas 
dos blocos, conferindo também aderência da armadura com os blocos. 
 
GUARDA CORPO – grade ou anteparo utilizado para proteger contra queda em 
sacadas, mezaninos ou áreas abertas. 
 
LAMBRI – guias de madeira, pvc ou outro material, que são fixadas e servem de 
revestimentos de tetos e paredes. 
 
CHAPA OSB – OSB (Oriented Strand Board) é um painel estrutural de tiras de 
madeira orientadas perpendicularmente, em diversas camadas, o que aumenta sua 
resistência mecânica e rigidez. Essas tiras são unidas com resinas aplicadas sob 
altas temperaturas e pressão. 
 
PÉ-DIREITO – distância entre o piso e o teto de um ambiente. 
 
PEITORIL – meia parede que vai do piso até a janela. 
 
PELE DE VIDRO – aplicação de revestimento de vidro em conjunto com caixilhos de 
alumínio ou PVC nas fachadas de edificações. 
 
PLATIBANDA – parede de pouca altura destinada a encobrir o telhado. 
 
PRUMADAS – dutos instalados na vertical para condução de algo. 
 
RALO – extremidades dos canos ligados à rede de esgotos. 
 
RAMAIS – ramificações das prumadas instaladas dentro dos ambientes. 
 
SOLEIRA – parte inferior da porta. 
 
 
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TESOURA – viga de madeira ou metal destinada a suportar a cobertura. 
 
TRELIÇA – armação de madeira ou metal para telhado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
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CESET UNICAMP. Disponível em: <http://www.ceset.unicamp.br>. Acesso em: 17 
ago. 2013. 
 
 
INFOESCOLA. Disponível em: <http://www.infoescola.com>. Acesso em: 23 ago. 
2013. 
 
 
SINDUSCON. Disponível em: <http://www.sindusconsp.com.br/>. Acesso em: 08 jun. 
2013. 
 
 
ZENID, J. Geraldo. Madeira: uso sustentável na construção civil. São Paulo: IPT, 
2009. 
 
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