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06/06/2014 1 8. Introdução a Reatores Químicos 8.1. Introdução 8.2. Tipos de processos 8.3. Reatores ideais básicos 8.4. Sistemas contínuos: conceitos gerais 8.5. Equação geral de balanço de massa 8.6. Equações gerais de reatores ideais 8.6.1. Reator descontínuo ideal 8.6.2. Reator de mistura ideal (contínuo) 8.6.3. Reator tubular ideal (contínuo) Cinética Química Aplicada (LOQ 4003) Até agora, temos considerado a expressão matemática da equação de velocidade, que descreve o progresso de uma reação homogénea. Esta equação descreve a variação de um componente por um período de tempoem função das condições ambiente do sistema. RA ) volumede região dainterior no condições( 1 Vf dt dN V r reação A A 8.1. Introdução 06/06/2014 2 Em projeto de reatores, nós queremos saber que capacidade, qual tipo de reator e que método de operação são os melhores para uma dada tarefa. 8.1. Introdução RA reação A A dt dN V r 1 8. Introdução a Reatores Químicos 8.1. Introdução 8.2. Tipos de processos 8.3. Reatores ideais básicos 8.4. Sistemas contínuos: conceitos gerais 8.5. Equação geral de balanço de massa 8.6. Equações gerais de reatores ideais 6.6.1. Reator descontínuo ideal 6.6.2. Reator de mistura ideal (contínuo) 6.6.3. Reator tubular ideal (contínuo) Cinética Química Aplicada (LOQ 4003) 06/06/2014 3 8.2. Tipos de Processos Os três tipos de processos mais comuns são os seguintes: 8. Introdução a Reatores Químicos 8.1. Introdução 8.2. Tipos de processos 8.3. Reatores ideais básicos 8.4. Sistemas contínuos: conceitos gerais 8.5. Equação geral de balanço de massa 8.6. Equações gerais de reatores ideais 8.6.1. Reator descontínuo ideal 8.6.2. Reator de mistura ideal (contínuo) 8.6.3. Reator tubular ideal (contínuo) Cinética Química Aplicada (LOQ 4003) 06/06/2014 4 Reator de Mistura – CSTR (continuous stirred tank reactor) Forma de condução: contínua Composição no volume reacional: uniforme Reator Tubular – PFR (plug flow reactor) Forma de condução: continua Composição no volume reacional: variável 8.3. Os Reatores Ideais Básicos “Batch Reactor” ou Reator Descontínuo Forma de operação: Batelada Composição no volume reacional: Uniforme Reator de Mistura – CSTR (continuous stirred tank reactor) Forma de condução: contínua Composição no volume reacional: uniforme Reator Tubular – PFR (plug flow reactor) Forma de condução: continua Composição no volume reacional: variável 8.3. Os Reatores Ideais Básicos “Batch Reactor” ou Reator Descontínuo Forma de operação: Batelada Composição no volume reacional: Uniforme Operação descontínua Operação contínua 06/06/2014 5 8.3. Os Reatores Ideais Básicos 3.1- Reator descontínuo (ou batelada) – é um tanque com agitação mecânica no qual todos os reagentes são introduzidos no reator em uma única vez. Em seguida são misturados e reagem entre si. Após um tempo, os produtos obtidos são descarregados de única vez deste reator. Em inglês é conhecido como: Batch Reactor Batch Reactor 8.3. Os Reatores Ideais Básicos 3.1- Reator de mistura – é um tanque agitado com escoamento contínuo e sem acúmulo de reagentes ou produtos e é operado de acordo com as seguintes características: - composição uniforme dentro do reator; - a composição de saída é igual à composição do interior do reator; - a taxa da reação é a mesma em todo o reator, inclusive na saída. Em inglês é conhecido como: Continuous Stirred Tank Reactor (CSTR). CSTR 06/06/2014 6 8.3. Os Reatores Ideais Básicos 3.3 - Reator Tubular – é um tubo sem agitação no qual todas as partículas escoam com a mesma velocidade na direção do fluxo. Em inglês é conhecido como: Tubular Reactor ou Plug Flow Reactor (PFR). PFR 8.3. Os Reatores Ideais Básicos Para cada um destes três principais tipos de reatores ideais, uma pergunta básica que permite distinguir bem os três reatores entre si é a seguinte: 06/06/2014 7 8. Introdução a Reatores Químicos 8.1. Introdução 8.2. Tipos de processos 8.3. Reatores ideais básicos 8.4. Sistemas contínuos: conceitos gerais 8.5. Equação geral de balanço de massa 8.6. Equações gerais de reatores ideais 8.6.1. Reator descontínuo ideal 8.6.2. Reator de mistura ideal (contínuo) 8.6.3. Reator tubular ideal (contínuo) Cinética Química Aplicada (LOQ 4003) 8.4. Sistemas contínuos: Conceitos Gerais Velocidade molar (ou vazão molar) - FA0 : é a razão entre o número de mols pelo tempo. Vazão - 0 : é a relação entre o volume por unidade de tempo. Tempo espacial - : tempo requerido para processar um volume de alimentação, correspondente a um volume de reator, medido em condições especificadas. Velocidade espacial - s : número de volumes de reator que foram alimentados, em condições especificadas e que podem ser tratados na unidade de tempo. 06/06/2014 8 8.4. Sistemas contínuos: Conceitos Gerais FA0 (mols / tempo) 0 (volume / tempo) CA0 (concentração de A na alimentação) FA ou FAf (mols / tempo) ouf (volume / tempo) CA ou CAf (concentração de A na saída) XA ou XAf (conversão de A na saída) FA ou FAf (mols / tempo) ouf (volume / tempo) CA ou CAf (concentração de A na saída) XA ou XAf (conversão de A na saída) FA0 (mols / tempo) 0 (volume / tempo) CA0 (concentração de A na alimentação) V (volume) V (volume) (CSTR) (PFR) Velocidade molar (ou vazão molar) - FA0 : é a razão entre o número de mols pelo tempo. Vazão - 0 : é a relação entre o volume por unidade de tempo. 8.4. Sistemas contínuos: Conceitos Gerais Velocidade molar (ou vazão molar) - FA0 : é a razão entre o número de mols pelo tempo. Vazão - 0 : é a relação entre o volume por unidade de tempo. C volume mol tempo volume tempo mol v F tempo volume v tempo mol F Relação entre velocidade molar (F) e vazão ( 0) i i C v F Conversão para Operações Contínuas t N t N t N N NN X A AA A AA A 0 0 0 0 0 0 A AA A F FF X 06/06/2014 9 8.4. Sistemas contínuos: Conceitos Gerais Tempo espacial - : tempo requerido para processar um volume de alimentação, correspondente a um volume de reator, medido em condições especificadas. Velocidade espacial - s : número de volumes de reator que foram alimentados, em condições especificadas e que podem ser tratados na unidade de tempo. Assim como o tempo de reação t é a medida natural de desempenho para reatores descontínuos, o tempo espacial () e a velocidade espacial (s) são as medidas apropriadas de desempenho de reatores contínuos. Diluição em sistemas descontínuos: Por regra, soma-se o número de mols e divide pelo volume final. CA1... concentração de A na solução 1 CA2... concentração de A na solução 2 CA0... concentração inicial de A para a reação química V1... volume da solução 1 V2... volume da solução 2 V... volume inicial da reação (V1+V2) NA0 = NA1 + NA2 CA0V = CA1V1 + CA2V2 𝐶𝐴0 = 𝐶𝐴1𝑉1 + 𝐶𝐴2𝑉2 𝑉 NA0 = NA1 + NA2 CA0V = CA1V1 + CA2V2 𝐶𝐴0 = 𝐶𝐴1𝑉1 + 𝐶𝐴2𝑉2 𝑉 NA0 = NA1 + NA2 CA0V = CA1V1 + CA2V2 𝐶𝐴0 = 𝐶𝐴1𝑉1 + 𝐶𝐴2𝑉2 𝑉 8.5. Revisão de Conceitos Gerais de Diluição 06/06/2014 10 Diluição em sistemas contínuos: FA1... velocidade molar de Ana corrente 1 FA2... velocidade molar de A na corrente 2 FA0... velocidade molar de A no início da reação química 1... vazão da solução 1 2... vazão da solução 2 0... vazão inicial da reação (1+2) Por regra, soma-se a velocidade molar (F) e divide pela vazão total (0). 𝐹𝐴0 = 𝐹𝐴1 + 𝐹𝐴2 𝐶𝐴00 = 𝐶𝐴11 + 𝐶𝐴22 𝐶𝐴0 = 𝐶𝐴11 + 𝐶𝐴22 0 8.5. Revisão de Conceitos Gerais de Diluição Diluição em sistemas contínuos: Raciocínio idêntico ao anterior se aplica aos sistemas descontínuos. Em sistemas contínuos aplicam-se os conceitos de: -Velocidade molar (ou vazão molar): é a razão entre o número de mols pelo tempo (símbolo F). - Vazão: é a relação entre o volume por unidade de tempo conforme conceito físico tradicional. Seu símbolo é 0. 8.5. Revisão de Conceitos Gerais de Diluição 06/06/2014 11 Exemplo 1 Exemplo 2 06/06/2014 12 8. Introdução a Reatores Químicos 8.1. Introdução 8.2. Tipos de processos 8.3. Reatores ideais básicos 8.4. Sistemas contínuos: conceitos gerais 8.5. Equação geral de balanço de massa 8.6. Equações gerais de reatores ideais 8.6.1. Reator descontínuo ideal 8.6.2. Reator de mistura ideal (contínuo) 8.6.3. Reator tubular ideal (contínuo) Cinética Química Aplicada (LOQ 4003) O ponto inicial para o estudo de reatores é o balanço de massa das espécies químicas (reagentes ou produtos) que participam de uma reação química. 8.6. Equação geral de Balanço de Massa 06/06/2014 13 O ponto inicial para o estudo de reatores é o balanço de massa das espécies químicas (reagentes ou produtos) que participam de uma reação química. 8.6. Equação geral de Balanço de Massa Este balanço de massa é representado, de uma forma geral, pela equação: volumede elemento no reagente do acúmulo de Taxa volumede elemento no Química Reação à devido reagente de consumo de Taxa volumede elemento do fora para reagente de escoamento de Taxa volumede elemento do dentro para reagente de escoamento de Taxa [Entra] = [Sai] + [Reage] + [Acumula] 8. Introdução a Reatores Químicos 8.1. Introdução 8.2. Tipos de processos 8.3. Reatores ideais básicos 8.4. Sistemas contínuos: conceitos gerais 8.5. Equação geral de balanço de massa 8.6. Equações gerais de reatores ideais 8.6.1. Reator descontínuo ideal 8.6.2. Reator de mistura ideal (contínuo) 8.6.3. Reator tubular ideal (contínuo) Cinética Química Aplicada (LOQ 4003) 06/06/2014 14 8.6. Equação geral dos Reatores Ideais [Entra] = [Sai] + [Reage] + [Acumula] 8.6.1. Reator descontínuo ideal 8.6. Equação geral dos Reatores Ideais [Entra] = [Sai] + [Reage] + [Acumula] 8.6.1. Reator descontínuo ideal Como não existe entrada ou saída durante a reação, os termos entra e sai são portanto iguais a ZERO, e a equação geral de balanço de massa de um reator batelada se resume a 0 = [Reage] + [Acumula] +[Reage] = - [Acumula] reator do dentroA reagente do acúmulo Velocidade química reação à devidoreator do dentroA reagente do consumo de Velocidade 06/06/2014 15 8.6. Equação geral dos Reatores Ideais 8.6.1. Reator descontínuo ideal +[Reage] = - [Acumula] reagente mistura pela ocupado reator do volume reagente fluido do volumetempo A reagente do moles V r po)(moles/tem reação pela A de consumo Re Aage dt dX N dt XNd dt dN acúmulo AA AAA 0 0 1 omoles/temp A de acúmulo dt dX N V r AAA 0 V r dX N dt A AA0 A 0 X 0 A A A V r dX Nt 8.6. Equação geral dos Reatores Ideais [Entra] = [Sai] + [Reage] + [Acumula] 8.6.2. Reator de mistura ideal 06/06/2014 16 [Entra] = [Sai] + [Reage] 8.6. Equação geral dos Reatores Ideais [Entra] = [Sai] + [Reage] + [Acumula] 8.6.2. Reator de mistura ideal Como não existe acumulo durante a reação, o termo acumulo é portanto igual a ZERO, e a equação geral de balanço de massa de um reator de mistura se resume a: reagente fluido pelo ocupado reator do volume reagente fluido do volume tempo A reagente de moles V r mol/tempo reação, pela A de consumo A 8.6. Equação geral dos Reatores Ideais V r XF FF AAAAA 000 [Entra] = [Sai] + [Reage] V rXF AAA0 A AA r XF V 0 8.6.2. Reator de mistura ideal 06/06/2014 17 Exemplo 8.6. Equação geral dos Reatores Ideais [Entra] = [Sai] + [Reage] + [Acumula] 8.6.3. Reator Tubular Ideal 06/06/2014 18 [Entra] = [Sai] + [Reage] 8.6. Equação geral dos Reatores Ideais [Entra] = [Sai] + [Reage] + [Acumula] Como não existe acumulo durante a reação, o termo acumulo é portanto igual a ZERO, e a equação geral de balanço de massa de um reator de mistura se resume a reagente fluido pelo ocupado reator do volume reagente fluido do volume tempo A reagente de moles V r mol/tempo reação, pela A de consumo A 8.6.3. Reator Tubular Ideal 8.6. Equação geral dos Reatores Ideais [Entra] = [Sai] + [Reage] AAA dX FdV r 0 V 0 X 0 A A A A 0 r dX FdV A 0 X 0 A A A r dX FV AAAAA dX FX1F ddF 00 8.6.3. Reator Tubular Ideal 06/06/2014 19 8.6. Equação geral dos Reatores Ideais 8.6.4. Quadro de Resumo das Equações Gerais de Reatores Ideais 8.7. Tabela Estequiométrica 06/06/2014 20 8.7. Tabela Estequiométrica 8.7.1. Operação descontínua 8.7. Tabela Estequiométrica 8.7.1. Operação descontínua 06/06/2014 21 8.7. Tabela Estequiométrica 8.7.2. Operação contínua 8.7. Tabela Estequiométrica 8.7.2. Operação contínua 06/06/2014 22 Exemplo
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