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OTIMIZAÇÃO DE ROTA Case de vendas da empresa: Equiplating Indústria e comércio de Equipamentos e Máquinas Ltda Acadêmicos: Diego Magnus Quevedo Luiz Eduardo Pereira de Souza Tiago Arruda da Silva Thomaz Torres PESQUISA OPERACIONAL II Professor: Rodrigo Dalla Vecchia Canoas, Novembro de 2014 Resumo Este trabalho apresenta a realidade da empresa EQUIPLATING INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÁQUINAS LTDA que, é desenvolvedora de projetos customizados de equipamentos automatizados para tratamento de superfícies. A concorrência exige que a Equiplating produza seus produtos de forma customizada, disponibilizando além de um produto físico, uma solução para seus clientes, para tal, a venda é feita de maneiras consultivas. Estes colaboradores visitam diariamente seus clientes, apresentando produtos que serão capazes de aumentar a produtividade mantendo a qualidade dos produtos, quanto maior a gama de clientes visitados, maior se torna possibilidade de se concretizar negócios, desse modo surgiu à necessidade de melhorar o desempenho de visitas a estes possíveis clientes, notou-se que a rota definida sem que haja um levantamento técnico pode apresentar diversos problemas e a otimização das rotas de visita destes colaboradores serão doravante tratados. Palavras-chave: Otimização de rota, visitação de clientes, venda técnica. Cenário de Mercado A Equiplating é uma empresa familiar, sediada na cidade de Canoas do estado do Rio Grande do Sul, atuando na produção de equipamentos para galvanoplastia para a indústria em geral e em especial indústria galvânica. Atualmente não são realizados planejamentos de rotas para estas visitas, com este estudo será possível identificar os principais problemas: Alto custo de combustível; tempo elevado de deslocamento entre clientes; quantidade de visitas realizadas abaixo da meta especificada; possibilidade de clientes potenciais não serem visitados e alto índice de estresse dos colabores. Baixa Produtividade O setor de vendas da Equiplating possui uma equipe consultiva, sendo eles responsáveis pelo contato direto com os clientes em potencial, sendo assim de extrema importância. Pela importância que este processo tem, junto à empresa, a qualidade no contato com o cliente é imprescindível, por isto cada visita demanda em torno de uma hora a duas horas dependendo da necessidade de cada cliente e projeto. Esta rotina de visitas é a principal frente comercial da empresa, perdas não analisadas antes da realização deste levantamento técnico são: Rotas sem levantamento técnico causa uma margem de rodagem desnecessária, tendo um alto gasto com combustível e desgaste de carro. O principal fator é o tempo, o tempo elevado de deslocamento entre um cliente diminui muito a presença dos vendedores no cliente. Metodologia A pesquisa é um estudo de caso no qual foi feito um levantamento de algumas empresas da área da vendedora Patrícia Halmenschlager, em um primeiro momento foram levantadas cinco empresas, entretanto a pesquisa foi realizada com a proposta de identificar uma estratégia de rota, uma maneira a aperfeiçoar isso em um universo de 03 empresas no estado do Rio Grande do Sul, destas, 01 é tida como prioridade “A” (sede da empresa) e os outros 03, são os clientes, a empresa “A” é prioridade por ser a responsável pelo inicio e fim do trajeto. No “Google Maps”, foi permitido traçar as distâncias e assim termos uma percepção visual das melhores e as opções de traçado, criando uma possível rotina semanal de visita. Apresentação das Empresas EQUIPLATING (A) CANOAS RS SOUZA CRUZ (B) CACHOEIRINHA RS TRAMONTINA (C) CARLOS BARBOSA RS MÓVEIS CARRARO (D) BENTO GONÇALVES RS Desenvolvimento O principal método para definição de rotas foi o Google Maps, alguns exemplos dos principais trajetos: Rota ABCA, distância 194,4km Saída: Equiplating; Visita 1: Souza Cruz; Visita 2: Tramontina; Retorno: Equiplating. Figura 1 - Rota de A para B para C para A. Rota ABDA, distância 207,8km Saída: Equiplating; Visita 1: Souza Cruz; Visita 2: Carraro; Retorno: Equiplating. Figura 2 - Rota de A para B para D para A. Rota ACBA, distância 198,6km Saída: Equiplating; Visita 1: Tramontina; Visita 2: Souza Cruz; Retorno: Equiplating. Figura 3 - Rota de A para C para B para A. Modelo Matemático As variáveis usadas estão expressas em uma matriz decisão 4x4 binária que resultará na decisão da ordem de empresas a visitar, são as empresas: A função objetivo é dada pelo somatório de todas as distancias possíveis das combinações. Minimizando o valor dessa função, obtém-se a melhor rota, ou caminho mais curto. Com isso pode-se assumir a função objetivo como sendo: Onde: x: combinações de rotas d: distancias dos pontos Para garantir a unicidade na designação, que terá como consequência a escolha da melhor rota, utilizam-se as seguintes restrições: Considerações Tratando do ponto de vista da pesquisa operacional, as variáveis a serem usadas serão as distancias entre as possibilidades de rotas. Usando uma sequência de resolução binária que definirá qual melhor rota para um determinado grupo de clientes. A função objetivo precisa ser definida de modo a permitir a resolução de modo binário indicado quais clientes visitar minimizando o tempo gasto em trajeto. Entre as condicionantes a principal será a obrigação de visita a todos os clientes com a distinção “A” e realizar todas as visitas em 8h de trabalho de cada vendedor. Um dos grandes sucessos deste modelo matemático é a definição de rota simples com sequenciamento, o que permitirá ganhos ainda maiores quando outras adequações para o caso da Equiplating adicionar novos contratos. ConclusãoConclusãoConclusãoConclusão Rota ABCA, distância 194,4km Saída: Equiplating; Visita 1: Souza Cruz; Visita 2: Tramontina; Retorno: Equiplating. Figura 1 - Rota de A para B para C para A. Bibliografia SHINGO, Shigeo. O Sistema Toyota de produção do ponto de vista da engenharia de produção. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 1996. BOWERSOX, D. J. e CLOSS, D. J., 1997. Brazilian Logistics: A Time for Transition. Gestão e Produção, v. 4, n. 2, p. 130-139. Cunha, C.B. (1997) Uma contribuição para o problema de roteirizarão de veículos com restrições operacionais. São Paulo.
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