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Desenvolvimento Interpessoal e Gestão de Mudança Estilos de Atuação Ms. Brigitte Bedin Desenvolvimento Interpessoal e Gestão de Mudança – Estilos de Atuação 2 Universidade Guarulhos Mantenedora Associação Paulista de Educação e Cultura Chanceler Prof. Antonio Veronezi Reitora Profa. Dra. Luciane Lúcio Pereira Pró-Reitor de Graduação Prof. Ms. Mario Alberto Marcondes Perito Pró-Reitora de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão Profa. Ms. Maria Helena Krüger Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos Diretor de Graduação Tecnologica Prof. Ms. André Luiz de Oliviera Diretora Adjunta do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos Profa. Ms. Brigitte Bedin Desenvolvimento Interpessoal e Gestão de Mudança – Estilos de Atuação 3 Sumário Objetivos da Aula ............................................................................... 4 Introdução ........................................................................................... 4 5.1 O papel de cada um ............................................................................ 4 5.2 Algumas concepções teóricas sobre os papéis desempenhados nas empresas ................................................................................................... 5 5.3 Uma reflexão necessária ......................................................................11 5.3 Life Orientations - Estilos LIFO ..............................................................12 Considerações Finais ........................................................................ 15 Bibliografia ....................................................................................... 16 Materiais Complementares .............................................................. 16 Glossário ........................................................................................... 17 Desenvolvimento Interpessoal e Gestão de Mudança – Estilos de Atuação 4 Objetivos da Aula Conhecer os comportamentos organizacionais; Compreender os diferentes comportamentos; Identificar e analisar os estilos de atuação; Apresentar os estilos LIFO; Introdução Qual o seu papel na sociedade? Em sua casa? E na empresa na qual trabalha? Essas são questões que devem fazer parte de nossas reflexões. Cada um de nós desempenha um papel, esse papel pode variar de ambiente para ambiente. São inúmeros papéis, ou seja, o papel de filho, marido, pai, amigo, profissional, entre tantos. Para cada situação temos uma forma de ser e de nos expressarmos, isso não significa que somos inconstantes, na verdade essa variação deve-se ao fato de que em cada uma dessas situações o que esperam de nós é diferente. 5.1 O papel de cada um Quando pensamos numa empresa, deparamo-nos com os diversos papéis existentes numa organização. Os níveis hierárquicos compostos por inúmeros indivíduos, cada qual exercendo uma função, tendo um determinado tipo de comportamento e forma de se apresentar ao grupo. Essa forma determina o papel de cada um, no entanto, essa análise não é tão simples, pois dentro desses papéis existem variáveis, as quais demonstram características, tendências e estilos. O papel exercido pelo presidente de uma empresa é diferente de um funcionário com função operacional, o grau de exigência é oposto, as responsabilidades totalmente distintas e a postura também. Assim sendo, cada Desenvolvimento Interpessoal e Gestão de Mudança – Estilos de Atuação 5 qual possui uma forma de ser enquanto ser humano, além disso, o cargo determina algumas características que irão nortear a função. No entanto, também ocorre uma variação entre aqueles que exercem a mesma função, é justamente aí que surgem os diversos estilos, seja na forma como se comunicam, na liderança e em como conduzem as diversas situações as quais são expostos. Boa parte dos estudos concentra-se na forma como os gestores desempenham seus papéis. 5.2 Algumas concepções teóricas sobre os papéis desempenhados nas empresas Ao pensar nos possíveis papéis desempenhados pelos executivos nas empresas, temos como referência o que alguns autores apresentam a respeito desse tema. Moscovici (2011) lança uma questão: "Podem esses tipos de executivos conviver e trabalhar em harmonia na mesma organização?" (MOSCOVICI, 2011, p. 111). Evidente que sim, pois existe um universo de personalidades ao nosso redor, no entanto, não é tarefa fácil conviver com as mais variadas formas de expressão. Havendo maturidade os conflitos serão menores e a diversidade fará com que as pessoas cresçam em seu ambiente profissional. Para Kanaane (2009), estamos falando da questão sociocultural existente nas empresas, ou seja, sendo a organização um sistema integrado, composto por inúmeros subsistemas, significa que as relações de poder e autoridade fazem parte dessa estrutura dentro dos diversos níveis de hierarquia. Essa estrutura tem como característica o conjunto dos papéis sociais nela inseridos, os quais mantém uma troca de informações que irão dificultar ou facilitar os processos no contexto das relações interpessoais. Esses papéis, nada mais são que: "[...] conjuntos de comportamentos esperados passam a ser definidos pela sociedade e pela cultura, assim como pelas organizações e representam as principais características da mesma" (KANAANE, 2009,p. 36) EVELINE Highlight EVELINE Highlight EVELINE Highlight Desenvolvimento Interpessoal e Gestão de Mudança – Estilos de Atuação 6 Kanaane, Moscovici e Robbins possuem visões distintas umas das outras, no tocante aos papéis desempenhados pelos líderes em geral: Kanaane (2009), aponta a interdependência entre gestor e subordinado, situação na qual, o primeiro influencia o segundo, ou seja, manipula e propicia o surgimento de conflitos. Segundo Moscovici (2011, p. 110), existem tipos de personalidades de executivos, ou seja: o batalhador "durão"; o auxiliador amistoso; o crítico lógico. Robbins (2008), apresenta a teoria de Henry Mintzberg, na qual existem os papéis interpessoais, informacionais e decisórios; Para Kanaane (2009), os papéis devem ser definidos, ou seja, existe uma zona de indefinição dos papéis, num determinado momento em função da interdependência entre gestor e subordinado onde os papéis podem se confundir. O autor atenta para o fato de que, a partir das interações sociais surge o contexto organizacional e nesse momento, numa sequência, temos a transição dos papéis sociais para os profissionais, gerando essa interação e reprodução do que já existia no nível social. O que ele quer dizer é que, numa sociedade existe uma hierarquia, uma classe dominante (os que têm o poder) e uma classe dominada (os que cumprem ordens), na empresa não será diferente, temos uma reprodução do que já existe na sociedade. No entanto, como gestor e subordinado dependem um do outro, pode haver indefinição. ZONA DE INDEFINIÇÃO DOS PAPÉIS Fonte: (KANAANE, 2009, p. 38) PAPEL DO GERENTE PAPEL DO SUBORDINADO Desenvolvimento Interpessoal e Gestão de Mudança – Estilos de Atuação 7 Saiba Mais Saiba mais em: http://www.cairu.br/revista/arquivos/artigos/2013_ 1/03_PAPEL_GEST_MOT_COL_33_41.pdf Abaixo um quadro com os tipos de personalidade de executivos sugeridas pelos autores aqui citados: TIPOS DE PERSONALIDADE DE EXECUTIVOSCARACTERÍSTICAS BATALHADOR AUXILIADOR CRÍTICO Emoções Aceita agressão Rejeita afeto Aceita afeto Rejeita agressão Rejeita afeto e agressão Meta Poder Aceitação Precisão Julga outros por Poder "Calor" humano Aptidão cognitiva Influencia outros por Intimidação Controle de recompensa Compreensão Favor, amizade Dados factuais Argumentos lógicos Valor na organização Inicia, exige, disciplina Apoia, harmoniza, alivia tensão. Define, esclarece, critica, testa. Uso exagerado de Agressão Bondade Análise lógica Pode tornar-se Belicoso Sentimental, piegas Pedante Receia Dependência Rejeição, conflito Emoções, atos irracionais. Necessita Afeto, objetividade, humildade. Firmeza, integridade, autoafirmação. Conscientização de sentimentos, amar e lutar. Fonte: (MOSCOVICI, 2011, p. 111 apud NTL, Reading Book) Desenvolvimento Interpessoal e Gestão de Mudança – Estilos de Atuação 8 Esses três tipos de personalidade são bem distintos um do outro, o batalhador é mais agressivo e contundente, ou seja, trabalhar com ele não é nada fácil, ser subordinado a ele além de difícil, gera estresse e pode desencadear medo e instabilidade emocional. O auxiliador como o nome já diz, é extremamente afável e amigo, porém esse extremo oposto do batalhador nem sempre vai conseguir o que a empresa espera. Já o crítico, tem a lógica ao seu favor, é exato, mas extremamente cansativo exagerando na dose de perfeição e racionalização do trabalho. Diante desses tipos de personalidade fica a questão: com qual deles é melhor trabalhar? Qual deles trará mais resultados? Do ponto de vista interpessoal, qual deles desenvolve melhor sua equipe? Para Moscovici (2011), para que esses executivos trabalhem na mesma empresa, as diferenças entre eles não podem ser muito acentuadas. Além disso, a autora apresenta esses tipos de personalidades na forma "pura" ou seja, no dia-a-dia existe uma tendência ao equilíbrio, além disso acrescenta que esses perfis podem ser encontrados em outras funções, como engenheiros, médicos, advogados, etc. Desenvolvimento Interpessoal e Gestão de Mudança – Estilos de Atuação 9 Robbins (2008) adaptou um quadro a respeito da abordagem de Mintzberg: Fonte: (ROBBINS, 2008, p. 4) PAPÉIS DOS ADMINISTRADORES SEGUNDO MINTZBERG Papéis Descrição Interpessoais Símbolo É o símbolo da liderança; necessário para o desempenho de diversas atividades rotineiras de natureza legal ou social. Líder Responsável pela motivação e direção dos subordinados. Ligação Mantém uma rede externa de contatos que lhe fornece informações. Informacionais Monitor Recebe uma grande variedade de informações; funciona como o sistema nervoso central para as informações internas e externas da organização. Disseminador..............................Transmite as informações recebidas de fontes externas ou de subordinados para os demais membros da organização. Porta-voz.....................................Transmite externamente informações sobre os planos,políticas,.ações e resultados da organização; atua como um especialista no setor econômico ao qual pertence a organização. Decisórios........................... Empreendedor.............................Busca oportunidades no ambiente organizacional e de mudança. inicia projetos. Gerenciador de............................É responsável por ações corretivas quando a Turbulências organização enfrenta distúrbios sérios e inesperados. Alocador de recursos...................Toma decisões organizacionais significativas no que diz respeito à alocação de recursos organizacionais, ou dá apoio a elas. Negociador...................................Responsável por representar a organização em negociações importantes. Desenvolvimento Interpessoal e Gestão de Mudança – Estilos de Atuação 10 O autor tem uma abordagem generalista, ou seja, aborda a questão dos papéis de uma forma geral, sem o viés psicológico. De maneira objetiva, apresenta detalhadamente os papéis interpessoais, informacionais e decisórios. Não existe uma análise comportamental como a de Moscovici. No entanto, esses papéis são fundamentais e compõem as funções dos administradores, como ele próprio intitula. Robbins (2008) aborda as quatro atividades gerenciais, realizadas por 450 gestores numa pesquisa, são elas: Gestão Tradicional; Comunicação; Gestão de Recursos Humanos; e Network. Concluindo que, os gestores mais bem sucedidos dedicavam 48% do tempo ao Network e 28% à Comunicação, enquanto que, os que realmente produziam o esperado, dedicavam 44% à Comunicação e 26% à Gestão de Recursos Humanos. 48% 28% 13% 11% 11% 19% 26% 44% COMUNICAÇÃO GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS NETWORK GESTÃO TRADICIONAL ALOCAÇÃO DE TEMPO POR TIPO DE ATIVIDADE Gestores bem-sucedidos Gestores eficazes Fonte: (ROBBINS, 2008, p.6) Os gráficos acima deixam claro que a Comunicação e a Gestão de recursos humanos propiciam uma melhor produtividade, pois lidar com pessoas e possibilitar o desenvolvimento interpessoal eleva a estima e confiança dos subordinados. O Network (rede de contatos) e a Comunicação, são importantes, mas nesse caso o maior favorecido é o gestor. Cria-se uma imagem que vende competência e resultados, no entanto, a Gestão dos recursos humanos ocupa um espaço muito pequeno nessa gestão, se queremos resultados efetivos precisamos agregar, trazer as pessoas para perto e gerir de forma efetiva. EVELINE Highlight EVELINE Highlight Desenvolvimento Interpessoal e Gestão de Mudança – Estilos de Atuação 11 Existe um pano de fundo comum às diversas abordagens sobre funções, papéis, habilidades e atividades de administração: todas elas reconhecem a suprema importância da gestão de pessoas. Independentemente de serem chamadas "função de direção", "papéis interpessoais", "habilidades humanas" ou "gestão de recursos humanos, comunicação e networking", fica claro que o administrador precisa desenvolver suas habilidades humanas para ser eficaz e bem-sucedido. (ROBBINS, 2008, p. 7) 5.3 Uma reflexão necessária Não há como conceber gestão e subordinação sem pensar em hierarquia. No passado a relação subordinado/gestor era distante e autoritária, uma prática que levava às últimas consequências o significado de hierarquia. Hoje o gestor moderno busca minimizar essa distância, trabalha lado a lado, dialoga e não tem medo de preparar seus subordinados para um dia substituí-lo. No entanto, se pensarmos em estratégia, planejamentoe execução, chegamos à conclusão de que essa linha tênue existe e deve ser mantida. No desenho moderno Movimento Lean Startup, temos um bom exemplo de gestão "lado a lado", trata-se de empresas pequenas altamente rentáveis, enxutas, ou seja, com quadro reduzido onde o proprietário e seus subordinados trabalham juntos, todos participam e buscam soluções, uma empresa na qual a visão e missão podem mudar de acordo com a demanda do mercado, assim sendo, existe uma mobilidade e nada é definitivo. Esse é um bom exemplo do que pode ser feito sem que se perca as "rédeas da gestão". Do ponto de vista psicológico, os papéis desempenhados nas empresas em geral, representam o quanto os gestores precisam melhorar em relação aos seus subordinados. Nas empresas familiares encontramos Desenvolvimento Interpessoal e Gestão de Mudança – Estilos de Atuação 12 muitos "semideuses", gestores que assumem uma postura onipresente e arrogante, ameaçadores e intimidadores. Eles sempre têm razão, não aceitam sugestões e muitas vezes cometem assédio moral. Temos também os paternalistas, a figura do pai presente na organização, esse tipo de gestor tanto protege como toma medidas punitivas se necessário. Infelizmente quando são feitas as pesquisas de clima e diagnósticos nas empresas, os primeiros problemas detectados estão na gestão. Os gestores ainda não acordaram para o fato de que a performance de sua equipe depende do desenvolvimento interpessoal, do diálogo e feedback adequado. O despreparo e a ansiedade gerada pelo poder, transformam as pessoas, de forma a vermos as mais variadas formas de expressão: déspotas e indivíduos parciais, tudo pelo status que um cargo pode oferecer. Saiba Mais Saiba mais em: http://www.hbrbr.com.br/materia/por-que-o-movimento- lean-startup-muda-tudo 5.3 Life Orientations - Estilos LIFO Existem muitos testes que podem avaliar o estilo pessoal de cada um, PI Predictive Index, Método Quantum, e o Lifo. Nesses testes é possível ter uma ideia do estilo, das características pessoais e de como o profissional atua no ambiente profissional. Partindo do princípio de que uma característica não vem sozinha, ou seja, somos um universo de particularidades e nos expressamos de formas variadas, assim sendo, Atkins e Katcher (1967) criaram o LIFO, uma avaliação que verá como se processa nossa interação com os outros. (MOSCOVICI, 2011) Moscovici (2011, p. 114) apresenta os quatro estilos LIFO: 1. AP/CS - Apoio/Concessão; 2. LD/DM - Liderança/Dominação; 3. CV/AG - Conservação/Apego; 4. AD/NG - Adaptação/Negociação. Desenvolvimento Interpessoal e Gestão de Mudança – Estilos de Atuação 13 Cada um desses estilos possui características distintas, que irão indicar como um gestor normalmente "funciona". ESTILO CARACTERÍSTICAS Positivas/Negativas AP/CS Apoio/Concessão (+) Conselheiro, leal e dedicado aos colegas, confia nos outros e espera recompensas por merecimento. (−) Concede demais, é "um bom sujeito" por aceitar facilmente o ponto de vista alheio, falta firmeza e convicção de suas possibilidades, assume a culpa alheia e parece fraco. LD/DM Liderança/Dominação + Produz melhor quando comanda, gosta de traçar seus planos, conduz, ama desafios, e procura "fazer acontecer". (−) Adota o lema "ou vai ou racha", pelos seus direitos passa por cima de tudo, tende a adotar o (ganha-perde) mesmo que lhe custe a "guerra", pode ser considerado agressivo. CV/AG Conservação/Apego + Analítico, prático e lógico, poder de visão sobre um problema, extrai o máximo de algo antes de passar a diante. (−) Prende-se muito a fatos, superanalisa problemas com dados desnecessários, apega-se demais ao "velho". AD/NG Adaptação/Negociação + Usa o charme e sociabilidade para conseguir o que quer, adapta-se facilmente, é um negociador, gosta de ser apreciado, Desenvolvimento Interpessoal e Gestão de Mudança – Estilos de Atuação 14 popular e se dá bem com todos. (−) Tenta evitar conflitos, porém nega a real preocupação, busca aprovação e tende a apaziguar os problemas, deixando de enfrentá-los. Fonte: (MOSCOVICI, 2011, p. 114-117) A tabela acima demonstra que os extremos, tanto positivo como negativo, geram fraquezas e podem resultar em improdutividade. Esse tipo de teste pode ser aplicado em treinamentos, com o intuito de conscientizar e melhorar a performance no ambiente de trabalho. (MOSCOVICI, 2011). Abaixo uma tabela resumida sobre o uso produtivo e excessivo dos estilos: USO PRODUTIVO USO EXCESSIVO Apoio Idealista Modesto Receptivo Cooperador Concessão Não prático Autodepreciativo Influenciável Subserviente Liderança Autoconfiante Assume riscos Controlador Ativo Dominação Arrogante Impulsivo Dominador Impaciente Conservação Reservado Tenaz Metódico Factual Apego Inamistoso Teimoso, obstinado Complicado Preso aos dados Adaptação Flexível, adaptável Entusiasta Inspirador Experimental Negociação Inconsistente Infantil Melodramático Manipulativo Fonte: (MOSCOVICI, 2011, p. 119) EVELINE Highlight Desenvolvimento Interpessoal e Gestão de Mudança – Estilos de Atuação 15 Considerações Finais Nesse capítulo tivemos a oportunidade de compreender que, tanto gestores como subordinados, "funcionam" de forma diferente uns dos outros, ou seja, temos estilos e comportamentos diferenciados. Nesse aspecto, muito do que fazemos está intimamente ligado aos papéis desempenhados na própria sociedade. Os estilos de atuação são reproduzidos nas empresas e quanto mais nos conhecermos melhor nossa atuação, pois cada estilo tem pontos positivos e negativos, assim sendo, quanto mais pudermos explorar nossos pontos positivos melhor, tanto para os que convivem conosco, como para nós mesmos. Desenvolvimento Interpessoal e Gestão de Mudança – Estilos de Atuação 16 Bibliografia KANAANE, Roberto. Comportamento humano nas organizações. São Paulo: Atlas, 2009. MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento Interpessoal. 20ª Ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2011. ROBBINS, Stephen Paul. Comportamento organizacional/ Stephen P. Robbins, Timothy A. Judge, Filipe Sobral; [tradução Rita de Cássia Gomes]. 11. ed. São Paulo: Makron Books, 2008. Materiais Complementares BLANK, Steve. Por que o movimento lean startup muda tudo. Disponível em: http://www.hbrbr.com.br/materia/por-que-o-movimento-lean-startup-muda-tudo Acesso em: 13/08/2013 DICIONÁRIO MICHELIS. Disponível em: http://michaelis.uol.com.br/ Acesso em: 13/08/2013 OLIVEIRA, Rosane de Souza; PASSOS, Elisete Silva. O papel do gestor na motivação dos seus colaboradores. Disponível em: http://www.cairu.br/revista/arquivos/artigos/2013_1/03_PAPEL_GEST_MOT_COL_ 33_41.pdf Acesso em: 13/08/2013 Desenvolvimento Interpessoal e Gestão de Mudança – Estilos de Atuação 17 Glossário Afável - Acolhedor, educado. Belicoso - Guerreiro. De ânimo aguerrido. Habituado à guerra. Que incita à guerra. Disposto para a guerra. Factuais - Que se baseia em, ou relativo a fatos. Generalista - Geral. Pedante - Pretensioso ou vaidoso no falar, ou na maneira de se apresentar. Que revela pretensão ou vaidade. Piegas - Que, ou pessoa que se embaraça com pequenas coisas. Que, oupessoa que é ridiculamente sensível. Racionalização - Ato ou efeito de racionalizar. Psicol : Processo de justificar, pelo raciocínio, um comportamento qualquer depois de realizado, atribuindo- se-lhe outros motivos que não os reais. Subserviente - Qualidade daquele que presta serviço com demasiada submissão. Tenaz - Aferrado, pertinaz, teimoso, obstinado. Constante, firme, porfiado, vigoroso. Viés - Uma linha de pensamento.