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Burj Khalifa
 Com o petróleo em vias de acabar o oriente médio tinha de investir em algo que mantivesse a riqueza da região.
 Nunca um metro quadrado de areia custou tão caro.
 Em 15 anos, uma pequena vila se transformou na cidade que hoje mais cresce no planeta: Dubai.
 Um pedaço árido do deserto se transforma em 6 anos no edifício mais alto do mundo.
 Com 828 metros de altura, o Burj Khalifa é uma cidade no céu, um verdadeiro marco da engenharia moderna, seu sucesso se deve a 7 invenções fundamentais.
	 Para que o edifico pudesse existir foram necessários sete principais avanços na engenharia.
1º Desafio: Mobilidade
	 Tudo começou com o desafio de fazer as pessoas subirem mais alto.
	 O Equitable Life Building de apenas 7 andares já apresentava um desafio em relação as escadas. A solução era obvia, o elevador.
	 Mas como fazer isso com segurança? Em 1854 Elisha Graves Otis achou a resposta. 
Mobilidade no Burj Khalifa
	 Num prédio de mais de 160 andares, a tecnologia do elevador foi levada ao extremo.
	 Com 53 elevadores, os maiores levando até 46 pessoas, podendo chegar a pesar 50 toneladas, numa velocidade de 56km/h, são capazes de percorrerem 120 andares em menos de 50 segundos.
 Tudo isso é possível graças a invenção de Elisha Graves Otis, que através de um mecanismo mecânico impedia o elevador de simplesmente cair.
 Os elevadores do Burj Khalifa contam com freios mecânicos, que param os elevadores em poucos metros.
Mecanismo de freio 
dos elevadores.
2° Desafio: Materiais
 Para edifícios acima de 10 andares a alvenaria não era mais uma opção, isso ficou claro quando o edifício Monadnock Building em Chicago, necessitou que as paredes inferiores tivessem dois metros de espessura para aguentar o peso de seus 16 andares.
 O edifício era tão pesado que começou a afundar, por fim, meio metro de tijolos e argamassa sumiram no solo.
 Na construção do edifício Fuller Flatiron em Nova York, o terreno estreito obrigava o edifício de 22 andares a ter um formato triangular. Não havia espaço para fazer paredes de alvenaria, elas teriam de ser tão espessas que mal sobraria espaço no primeiro andar.
 Surgiu então o esqueleto de aço, onde a alvenaria é apena uma “cortina” usada para fechar o prédio. 
Materiais no Burj Khalifa
 As obras começaram com a maior parte da estrutura ainda no papel. O jeito mais rápido de se construir uma torre como o Burj é com concreto armado, utilizando um processo chamado forma deslizante. 
 Com esse sistema o edifício começa a crescer no ritmo de um andar por semana. 
 Essa estrutura de concreto reforçado é recoberto por paredes, cortina de vidro e aço.
3°Desafio: Calor
 O prédio da ONU em Nova York foi totalmente recoberto de vidro para que fosse o mais iluminado possível, mas isso faria dele uma estufa de 39 andares.
 Willis Carrier resolveu o problema, ele criou o ar condicionado.
Calor no Burj Khalifa
 No Burj o ar condicionado não era suficiente para aguentar os 44°C do deserto, para barrar a entrada de calor e radiação foi usado um vidro especial com duas faces.
 A face externa é revestida com uma fina camada de metal e a face interna com uma camada de prata.
 Antes de serem instalados os 30 mil painéis de vidro, foram feitos minuciosos testes, para garantir que eles aguentariam os fortes ventos do deserto, para esses testes foram utilizadas turbinas de avião que simulavam uma tempestade.
 Cada placa de vidro possui dois andares de altura.
Vista da fase de instalação 
dos vidros.
Corte do vidro 
usado na torre.
 4°Desafio: Velocidade
 Quanto mais alto o edifício, mais claro fica o verdadeiro problema: O Tempo.
 Para a construção do World Trade Center os guindastes normais já não satisfaziam as necessidades, por serem de difícil manejo causando assim atraso nas obras, foi na Austrália que eles acharam a solução: os Guindastes Canguru.
 Na construção desses edifícios foi usado concreto pré moldado.
 
Pré moldados utilizados no 
World Trade Center.
Velocidade no Burj Khalifa
 No Burj Khalifa o guindaste Canguru também foi uma das peças principais para a veloz construção da torre.
 No Burj a pré fabricação foi levada a outro nível, foi utilizado uma tecnologia chamada forma deslizante.
 Com esta tecnologia o edifício foi sendo moldado, uma camada após a outra como um bolo de casamento gigante, mas o envio do concreto ao topo da torre fica mais difícil a cada andar.
 
Formas deslizantes utilizadas na 
construção do Burj Khalifa.
 O trabalho de concretagem só pode ser feito a noite pois o calor diurno poderia super aquecer o concreto.
 As bombas precisaram ter 630 cavalos para suporta 25 toneladas de concreto em cada tubulação, alem disso, a cada andar, o material foi bombeado mais alto do que em qualquer outra obra do planeta, é um desafio sem igual para o sistema de bombeamento.
Guindastes Canguru utilizados nas obras do World Trade Center e no Burj Khalifa
22
5° Desafio: Vento
 No Burj Khalifa, sua elevada altura impedia o uso do exoesqueleto fixo, por isso, os arquitetos recorreram a aerodinâmica.
 Em alta velocidade o vento pode ser extremamente perigoso para um arranha-céu.
 O ar que circunda o prédio forma mini tornado chamados vortexes, essas áreas de baixa pressão sugam o prédio de lado, sendo assim, quanto mais alto o prédio, mais perigosos são os vortexes.
Vento no Burj Khalifa
 No Burj Khalifa, em vez de enfrentar o vento, os projetistas decidiram enganá-lo, o edifício não é liso e retangular, ao invés disso ele tem um formato mais imprevisível , cada uma das seções é projetada para desviar o vento numa direção diferente, isso reduz o poder dos vortexes e a força do vento sobre o prédio. 
Formação dos vortexes.
6º Desafio: Terremotos
 Para qualquer edifício terremotos são um grande problema, em um edifício de 160 andares o problema é ainda maior.
 O Burj Dubai é capaz de resistir a tremores de até 6 graus na escala Richter em virtude do enorme esqueleto de concreto reforçado, a construção de um edifício super alto na areia do deserto requer medidas especiais.
Burj Khalifa Fundação
 A rocha sob o Burj Khalifa é frágil e saturada pelo lençol freático, qualquer grande buraco desaba imediatamente, para evitar que isso acontecesse, os engenheiro preencheram o buraco com um polímero viscoso que impedia a entrada de água e fragmentos mantendo o buraco aberto.
 O polímero é mais denso que a água, mas mais leve que o concreto. 
 Para sustentar o prédio de 500 mil toneladas foram utilizados 200 pilares.
Escavação e introdução do polimero para 
construção dos pilares da fundação da torre.
7º Desafio: Evacuação
 Um dia sombrio em setembro de 2001, parecia anunciar o final do arranha-céu. Após os ataques de 11 de setembro, muitos acreditavam que edifícios super altos jamais seriam construídos novamente. 
Evacuação no Burj Khalifa
 O Burj Dubai possui 9 salas especiais que oferecem abrigo, as paredes são feitas com concreto reforçado e revestimento a prova de fogo e são capazes de suportar um incêndio durante 2 horas, cada sala recebe um suprimento de ar bombeado através de uma tubulação resistente ao fogo, portas a prova de fogo impedem a entrada de fumaça, os usuários do edifício podem se abrigar nas salas até que os serviços de emergência controlem o incêndio, há uma sala a cada 30 andares.
 Até mesmo o lugar mais seguro do mundo não tem utilidade se a rota de acesso for bloqueada pela fumaça. No Burj Khalifa existe um sistema de detecção de fumaça que funciona permanentemente, se o fogo ativar o detector de fumaça um sistema de calor liga um sprinkler e um ventilador de alta potencia é acionado, os ventiladores forçam a entrada de ar puro nos dutos de ventilação do edifício, o ar expulsa a fumaça das escadas e mantêm limpa as rotas de evacuação, é uma segurança contra incêndiosadequada a um arranha-céu do século XXI .
Salas de abigo.
Sistema de dissipação 
de fumaça.
 O Burj Khalifa é assim, a estrutura mais alta já erguida pelo homem na superfície do planeta, coroando a lista de maravilhas históricas da engenharia, o Burj Khalifa é de fato o maior dos arranha-céus, até alguém construir um edifício mais alto.

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